Instituto Soka Amazônia promove Balanço Ético Global (BEG) em evento Pré -COP 30


Instituto Soka promove Balanço Ético Global (BEG) em evento Pré-Cop 30

 


Em 18 de setembro, o Instituto Soka Amazônia realizou uma edição do Balanço Ético Global (BEG) na Escola Municipal Francisca Góes. A atividade ocorreu reuniu 59 participantes, entre eles representantes de empresas de EcoGaia, Tutiplast, Super Terminais e Viston, além de alunos e funcionários da escola de ensino fundamental e médio, a equipe do Instituto Soka, voluntários, e representante do Instituto Sumaúma e a secretária de Meio Ambiente do Careiro da Várzea, Lúcia Costa. 

A programação foi aberta com a apresentação dos participantes e uma fala institucional sobre a importância do evento e da parceria com a escola. Após a introdução, foi explicado o funcionamento da atividade, organizada em cinco grupos de, em média, onze pessoas cada.

 Os grupos foram convidados a refletir e produzir materiais criativos a partir de cinco perguntas norteadoras baseadas na Carta da Terra: 

  1. Por que tantas vezes negamos ou ignoramos o que a ciência e os saberes tradicionais dizem sobre a crise climática, e compartilhamos ou compactuamos com a desinformação, mesmo sabendo que vidas estão em risco? 
  2. Por que continuamos com modelos de produção e consumo que prejudicam os mais vulneráveis e não estão alinhados à Missão 1.5°C? 
  3. O que podemos fazer para garantir que os países ricos, grandes produtores e consumidores de combustíveis fósseis, acelerem suas transições e contribuam com o financiamento dessas medidas nos países mais vulneráveis? 
  4. Que tradições, histórias ou práticas (culturais, espirituais) da sua comunidade nos ensinam a viver em maior equilíbrio com a natureza? 
  5. Considerando que precisamos garantir a diversidade no coletivo, como podemos mobilizar mais pessoas, lideranças, corporações, empresas e nações para apoiar mudanças justas e éticas no combate à crise climática? Que ideias e valores poderiam nos inspirar nessa missão? 

Durante a dinâmica, foram elaborados poesias, frases, áudios e desenhos, representando as vivências e perspectivas de cada grupo sobre os desafios e soluções relacionados à crise climática. Todo o material produzido será registrado na plataforma GOV, contribuindo para o levantamento de dados e fortalecimento das ações globais do BEG. 

 

O que é BEG?

BEG é uma iniciativa da @COP30noBrasil,que promove diálogos éticos em comunidades de todo o mundo. Nosso diálogo foi inspirado na Carta da Terra. Por meio de rodas de conversa, dinâmicas e produções criativas, os participantes compartilham ideias, experiências e soluções para uma sociedade mais justa, sustentável e em equilíbrio com a natureza.

A missão do Instituto Soka Amazônia

Com sede em Manaus (AM), o Instituto Soka Amazônia se destaca por suas ações em defesa da floresta, com foco na educação ambiental e no engajamento comunitário.

Entre suas iniciativas estão projetos educativos com estudantes, que promovem o contato direto com a natureza por meio de trilhas ecológicas, oficinas e campanhas de sensibilização. A valorização da cultura amazônica também é central, integrando saberes tradicionais como ferramentas para a preservação ambiental.

O Instituto atua com a convicção de que conhecer a floresta é o primeiro passo para protegê-la, assim como orienta o fundador, Dr. Daisaku Ikeda

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Oito curiosidades sobre as árvores da Amazônia


Oito curiosidades sobre as árvores da Amazônia

1 — O cupuaçu (Theobroma subincanum Mart.) nasceu do cupuí, fruto domesticado há mais de 8 mil anos pelos povos originários.

2 — Nas margens dos rios ocorre uma árvore com uma das maiores concentrações de vitamina C do mundo, superando a acerola e o limão.  A árvore de Camu-camu (Myrciaria dubia) que pode ficar submersa por vários meses durante a cheia.

3 — As árvores da Amazônia são uma farmácia natural, pois muitas espécies têm princípios ativos usados em remédios, como a andiroba (Carapa guianensis) que é anti-inflamatória e repelente e a copaíba (Copaifera langsdorffii) que é antibiótica natural.

4 — Uma única árvore pode ser um grande ecossistema, pois é o abrigo para centenas de espécies como orquídeas, cipós, insetos, aves e até mamíferos, como a Castanheira (Bertholletia excelsa Bonpl.).

 

Castanheira,  árvore nativa da Floresta Amazônica. A “Rainha da Floresta”: É uma das maiores e mais longevas árvores da Amazônia, podendo atingir até 50 metros de altura (equivalente a um prédio de 16 andares) e viver por mais de 500 anos. Sua copa fica acima das demais árvores, o que a classifica como uma árvore dominante.

5 — Algumas árvores possuem a madeira tão densa que afundam na água, e por isso são chamadas de madeira de ferro, como a maçaranduba (Manilkara huberi).

 

 

Maçaranduba

6 — As árvores amazônicas produzem tanta umidade (vapor d’água) que formam os chamados “rios voadores”, levando chuva para outras regiões do Brasil, isso ocorre devido a evapotranspiração das árvores da floresta amazônica, que liberam grandes volumes de água na atmosfera.

7 — Apesar do solo pobre, a floresta cria sua própria fertilidade pela serrapilheira, que é vital porque funciona como a principal fonte de nutrientes para o solo, além de proteger o solo da erosão, reter a umidade e conservar a temperatura

8— Devido a biodiversidade de espécies, as árvores da Amazônia constituem uma fonte de superalimentos, ofertando naturalmente açaí, cupuaçu, castanha-da-Amazônia  e muitos outros frutos e sementes, riquíssimos em vitaminas, minerais, antioxidantes e gorduras saudáveis.

A missão do Instituto Soka Amazônia

Com sede em Manaus (AM), o Instituto Soka Amazônia se destaca por suas ações em defesa da floresta, com foco na educação ambiental e no engajamento comunitário.

Entre suas iniciativas estão projetos educativos com estudantes, que promovem o contato direto com a natureza por meio de trilhas ecológicas, oficinas e campanhas de sensibilização. A valorização da cultura amazônica também é central, integrando saberes tradicionais como ferramentas para a preservação ambiental.

O Instituto atua com a convicção de que conhecer a floresta é o primeiro passo para protegê-la, assim como orienta o fundador, Dr. Daisaku Ikeda

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Instituto Soka Amazônia promove ação em alusão ao Dia da Árvore

Instituto Soka Amazônia promove ação em alusão ao Dia da Árvore

No último dia 20 de setembro, o Instituto Soka Amazônia realizou uma atividade prática em sua área de reserva ambiental, em comemoração ao Dia da Árvore.

A iniciativa reuniu 15 participantes, entre funcionários do Instituto, integrantes do projeto de extensão da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) “Vem Passarinhar Manaus” e representantes das empresas Gaia e Superterminais.

A ação teve como foco a observação e o registro da biodiversidade local, por meio da catalogação de espécies da fauna e da flora. Para isso, foram utilizados os aplicativos iNaturalist e eBird, reconhecidos internacionalmente como ferramentas de ciência cidadã.

O iNaturalist permite o registro fotográfico de espécies — como plantas, animais, insetos e fungos — com identificação colaborativa feita pela comunidade científica.

A reserva do Instituto Soka conta com um projeto específico na plataforma, que concentra os registros feitos por visitantes e contribui para a construção de um inventário digital da biodiversidade local.

Já o eBird, desenvolvido pelo Laboratório de Ornitologia de Cornell (EUA), é voltado para a observação de aves. A plataforma reúne listas de espécies avistadas por observadores de todo o mundo, formando uma das maiores bases de dados sobre avifauna e auxiliando em pesquisas científicas e estratégias de conservação.

Durante a atividade, foram realizados 150 registros no iNaturalist, fortalecendo o banco de dados da reserva. No eBird, os participantes catalogaram 18 espécies de aves, contribuindo para o monitoramento da avifauna da região.

A iniciativa reforça o compromisso do Instituto Soka Amazônia com a educação ambiental, a ciência cidadã e a preservação da biodiversidade amazônica, promovendo experiências que integram tecnologia, pesquisa e participação comunitária.

A missão do Instituto Soka Amazônia

Com sede em Manaus (AM), o Instituto Soka Amazônia se destaca por suas ações em defesa da floresta, com foco na educação ambiental e no engajamento comunitário.

Entre suas iniciativas estão projetos educativos com estudantes, que promovem o contato direto com a natureza por meio de trilhas ecológicas, oficinas e campanhas de sensibilização. A valorização da cultura amazônica também é central, integrando saberes tradicionais como ferramentas para a preservação ambiental.

O Instituto atua com a convicção de que conhecer a floresta é o primeiro passo para protegê-la, assim como orienta o fundador, Dr. Daisaku Ikeda

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Instituto recebe alunos da Universidade Soka da América

O Instituto Soka Amazônia e a Universidade Soka da América (SUA) realizaram o “Soka Amazon Sustainability Study Tour”, programa de imersão com foco na sustentabilidade e biodiversidade.

Treze alunos de nove nacionalidades e um professor da Universidade participaram do programa. Os países são: Brasil, Japão, Estados Unidos, Nepal, Indonésia, França, Venezuela, Chile e Nicarágua.  Entre os dias 25 e 30 de agosto, os alunos vivenciaram a Amazônia com profundo respeito e aprendizado.

Entretanto, essa história teve início nas comemorações pelos dez anos de atuação do Instituto Soka Amazônia, em 2024, o reitor da Universidade Soka da América (SUA), Prof. Dr. Edward M. Feasel, fez a seguinte declaração: “Nós compartilhamos de uma história similar, instituições fundadas por Dr. Daisaku Ikeda, que ele não conseguiu visitar. Trabalhamos para desenvolver valores globais e coexistência harmoniosa entre o ser humano e a natureza.”

Um ano após esse encontro, o Instituto Soka Amazônia recebeu os alunos com uma programação rica em conhecimento.

No dia 26, abertura oficial do evento, os alunos foram recepcionados no Instituto por Luciano Nascimento, diretor-presidente, e João Carlos, diretor ambiental, que deram as boas-vindas e apresentaram a missão e os principais projetos da instituição.

Com uma programação ampla, os alunos da SUA vivenciaram diversas experiências, como a palestra sobre o Encontro das Águas, ministrada por Fábio Alexandre, que abordou a relevância ecológica e cultural desse fenômeno natural.

Os estudantes também visitaram o laboratório e os sítios arqueológicos do Instituto. Lá, Jean Dinelly conduziu uma palestra detalhada sobre os achados arqueológicos da região, com foco nas cerâmicas indígenas e na formação da “terra preta de índio”, um solo fértil de origem antrópica que comprova a presença histórica de comunidades na área.

Em outro momento, os alunos participaram da oficina “Sementes da Paz: Cultivando a Conexão Soka na Amazônia”, os alunos aprenderam sobre a repicagem de mudas: processo de transplante de plantas jovens para locais definitivos ou recipientes maiores. A prática foi realizada com mudas de andiroba, e os participantes puderam observar de perto os resíduos e o lixo trazidos pela cheia do rio, compreendendo o impacto ambiental na região.

Durante o minicurso da semente da paz, a primeira atividade foi uma trilha interativa, onde os alunos formaram duplas e um deles estava vendado, possibilitando assim, sentir a floresta com outros sentidos do corpo. Foi um ponto chave que todos os alunos se encantaram.

Outro destaque foi a visita à comunidade indígena Kambeba. Os alunos foram recebidos pelo líder da comunidade, o Tuxaua, e tiveram a oportunidade de conhecer as danças e músicas tradicionais do povo Kambeba. O Tuxaua enfatizou a importância de preservar a cultura indígena, especialmente entre os jovens.

Palestras sobre tecnologia social e biodiversidade ofereceram aos participantes uma visão acadêmica e prática sobre temas essenciais para a região amazônica. A programação também incluiu uma visita ao Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA).

Encerrando o Study Tour, os alunos visitaram a Comunidade Flutuante Catalão. A visita foi guiada pela líder comunitária Raimunda, que explicou as principais dificuldades enfrentadas pelos moradores e como os ciclos de cheia e vazante dos rios afetam diretamente suas vidas. Apesar de viverem sobre a água, Raimunda ressaltou que o acesso à água potável e tratada é um dos principais desafios. Os alunos também acompanharam o processo de produção da farinha de mandioca, atividade fundamental para a economia e subsistência da comunidade.

O Study Tour foi concluído com os agradecimentos de Luciano Nascimento, diretor-presidente do Instituto Soka Amazônia. Em suas palavras, Luciano destacou a importância do intercâmbio e enfatizou: “A partir de hoje, todos vocês são embaixadores do Instituto”.

No Instagram do Instituto Soka Amazônia,  veja depoimentos dos alunos participantes e veja mais fotos do Study Tour.

 

Assista

No canal do Youtube do Instituto, entrevista realizada com  o reitor da Universidade Soka da América, Prof. Dr. Edward M. Feasel, realizada em 2024 durante as comemorações dos dez anos do Instituto Soka Amazônia

 

 

A missão do Instituto Soka Amazônia

Com sede em Manaus (AM), o Instituto Soka Amazônia se destaca por suas ações em defesa da floresta, com foco na educação ambiental e no engajamento comunitário.

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Dia da Amazônia: a força da vida, da cultura e da preservação

Dia da Amazônia: a força da vida, da cultura e da preservação 

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O dia 05 de setembro marca o Dia da Amazônia, uma data que nos convida a reconhecer a grandiosidade da maior floresta tropical do planeta e a refletir sobre os desafios urgentes para sua preservação. 

No Brasil, o Dia da Amazônia foi instituído pela Lei nº 11.621, em 2007. A data não é aleatória, pois o dia 5 de setembro faz referência à criação da Província do Amazonas, ocorrida em 1850, durante o governo do imperador Dom Pedro II, conforme registrado pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima. 

A Amazônia abriga uma das maiores biodiversidades do mundo. São milhões de espécies de animais, plantas, fungos e microrganismos que desempenham funções vitais para o equilíbrio do planeta. Além de regular o clima, gerar chuvas e armazenar carbono, a floresta é fonte de conhecimento científico e de possibilidades sustentáveis que ainda estão sendo descobertas. Mas a riqueza da Amazônia não está apenas em sua fauna e flora. Ela também se manifesta na diversidade cultural de seus povos nativos. Povos indígenas, ribeirinhos e comunidades tradicionais carregam consigo modos de vida, saberes ancestrais e uma relação profunda de respeito e equilíbrio com a natureza. Suas histórias e práticas são parte indissociável da identidade amazônica. 

É nesse contexto que se destacam as vozes que alertam e se dedicam a preservar a nossa floresta. Como afirma a graduanda em Biologia e Veterinária, Maria Teresa Gomes: 

“A ciência tem se consolidado, de forma progressiva, como uma ferramenta essencial para a preservação da Amazônia, abrangendo não apenas a conservação da fauna e da flora, mas também a salvaguarda dos aspectos culturais associados à floresta. O aprofundamento contínuo dos estudos científicos desempenha um papel estratégico na compreensão e valorização desse patrimônio natural e sociocultural, evidenciando que preservar a floresta é uma questão não apenas ambiental, mas de sobrevivência coletiva.” 

Do mesmo modo, a visão dos povos originários ecoa com força. Para Raimundo Kambeba, da comunidade Três Irmãos: 

“A floresta precisa ser mantida em pé, porque dela vem a nossa vida, nossa força e nossa cultura. Preservar significa também manter vivas as tradições do nosso povo, que estão ligadas à natureza desde sempre.” 

O Instituto Soka Amazônia, através de seus projetos de educação ambiental, pesquisa e conservação, atua diariamente para proteger esse patrimônio natural e cultural. Seja recuperando áreas degradadas — com destaque para os plantios realizados ao longo dos últimos dez anos, que já resultaram em mais de 30 mil mudas plantadas tanto em Manaus quanto em municípios do interior —, promovendo atividades de conscientização ou apoiando comunidades, o trabalho do Instituto busca unir ciência, sociedade e saberes tradicionais em prol de um futuro sustentável. 

Neste Dia da Amazônia, o convite é: preservar a floresta é preservar a vida. É reconhecer que nossa existência está profundamente ligada a esse espaço, e que cada ação, por menor que pareça, pode fazer diferença na defesa do maior tesouro natural do planeta. 

A missão do Instituto Soka Amazônia

Com sede em Manaus (AM), o Instituto Soka Amazônia se destaca por suas ações em defesa da floresta, com foco na educação ambiental e no engajamento comunitário.

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