Painel sobre ética e fé na COP30 reúne Instituto Soka Amazônia e líderes internacionais

João Carlos, diretor ambiental do Instituto Soka participa de painel

A 30ª Conferência das Partes (COP30) começou oficialmente no dia 10 de novembro, em Belém (PA), reunindo líderes e organizações para discutir políticas que enfrentem as mudanças climáticas. Entre os participantes, marcam presença a SGI, a BSGI e o Instituto Soka Amazônia, reforçando seu compromisso com a construção de um futuro sustentável.

Antes da abertura, o seminário pré-COP30, realizado em 8 de novembro em Ananindeua, celebrou os 25 anos da Carta da Terra. O evento contou com a palestra de Nobuyuki Asai, diretor de Desenvolvimento Sustentável e Assuntos Humanitários da SGI, no painel “Democracia, Não-Violência e Paz”. Para saber mais, clique aqui.

Já na manhã de 11 de novembro, o Instituto Soka Amazônia participou do painel “Ética e fé na transformação da ação climática comunitária, nacional e global”, representado por João Carlos, diretor ambiental da instituição. O debate abordou como referenciais éticos podem impulsionar mudanças nos estilos de vida, enfrentar causas estruturais, garantir direitos humanos, viabilizar financiamento climático e promover solidariedade intergeracional — caminhos essenciais para soluções restauradoras e voltadas à paz.

Os convidados compartilharam ações concretas realizadas em diferentes regiões do mundo. Em sua fala, Keith Runyan, secretário-geral da Quaker Earthcare Witness, por exemplo, destacou: “Vivemos em um mundo escuro, mas agora é o momento de mudarmos com coragem, esperança e amor entre as pessoas. Podemos inspirar as pessoas com as nossas transformações.”

Representando o Instituto Soka Amazônia, João Carlos agradeceu a oportunidade de apresentar iniciativas e trocar experiências. Ele destacou a Academia Ambiental, programa que já beneficiou mais de 20 mil estudantes de escolas públicas de Manaus com aulas imersivas de educação ambiental na Reserva Particular do Patrimônio Natural Dr. Daisaku Ikeda.

Encerrando sua participação, João citou uma frase do fundador do Instituto Soka Amazônia, Dr. Daisaku Ikeda: “A floresta amazônica é a grande terra-mãe que ensina a paz, a harmonia e a coexistência ao homem.”

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Instituto Soka Amazônia na COP30

Leia mais:

Futuro sustentável é possível. Durante o seminário pré-COP 30, leia palestra de Nobuyuki Asai, diretor de Desenvolvimento Sustentável e Assuntos Humanitários da Soka Gakkai Internacional (SGI).

“Mobilizando a solidariedade global para enfrentar os desafios da crise climática”. Declaração da SGI focada nas questões globais.

Vídeo 360º do Instituto na pré Cop 30

Durante o seminário pré-COP#), realizado em 8 de novembro, os participantes puderam assistir a um vídeo em tecnologia 360º que apresentou as iniciativas do Instituto voltadas à educação ambiental, ao reflorestamento e à preservação da biodiversidade.

A missão do Instituto Soka Amazônia

Com sede em Manaus (AM), o Instituto Soka Amazônia se destaca por suas ações em defesa da floresta, com foco na educação ambiental e no engajamento comunitário.

Entre suas iniciativas estão projetos educativos com estudantes, que promovem o contato direto com a natureza por meio de trilhas ecológicas, oficinas e campanhas de sensibilização. A valorização da cultura amazônica também é central, integrando saberes tradicionais como ferramentas para a preservação ambiental.

O Instituto atua com a convicção de que conhecer a floresta é o primeiro passo para protegê-la, assim como orienta o fundador, Dr. Daisaku Ikeda

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Instituto Soka Amazônia em seminário pré-COP30

Seminário pré-COP30 em Ananindeua celebra 25 anos da Carta da Terra e reforça compromisso global com a paz e a democracia

Evento internacional reuniu lideranças e representantes da SGI para debater os valores da Carta da Terra e o papel da educação humanista na construção de um futuro sustentável.

Durante o seminário pré-COP30 em Ananindeua, líderes internacionais celebraram os 25 anos da Carta da Terra e defenderam a educação para a paz, a democracia e a sustentabilidade como bases de um novo pacto global, realizada neste sábado, 8 de novembro, no Teatro Municipal de Ananindeua (PA), o Seminário Internacional: 25 anos da Carta da Terra.

Entre os temas debatidos, o painel “Democracia, Não-Violência e Paz”, quarto princípio da Carta da Terra, contou com a presença de Nobuyuki Asai, diretor de Desenvolvimento Sustentável e Assuntos Humanitários da Soka Gakkai Internacional (SGI).

O encontro reforçou o legado desse documento que se tornou um marco ético e político global, orientando governos, empresas, escolas e comunidades a transformar consciência em ação — para que toda a vida na Terra possa prosperar. A Carta da Terra articula uma visão de interdependência planetária e responsabilidade compartilhada, oferecendo um chamado à esperança e à ação conjunta pela sustentabilidade.

Com leveza e carisma, Asai abriu sua fala brincando com o próprio nome: “Eu me chamo Asai e sou da Soka Gakkai Internacional. Meu sobrenome é parecido com a palavra ‘açaí’, que está muito popular no Japão e sempre que aparece na TV, me sinto muito bem”, disse, arrancando risos do público.

Em seguida, destacou que o Japão é hoje um dos países mais pacíficos do mundo, com baixo índice de violência armada. “Atualmente, mais pessoas perdem a vida para ursos do que para armas de fogo”, observou, com humor.

O palestrante explicou que o envelhecimento da população japonesa, cuja idade média é de 49,9 anos, também contribui para uma sociedade mais pacífica. “Mesmo tendo 49 anos, ainda sou considerado jovem no Japão”, disse, reforçando que uma população mais idosa tende naturalmente à calma e à redução da violência física.

Mas Asai lembrou que nem sempre o Japão foi símbolo de paz. Há apenas oito décadas, o país vivia sob um regime militarista, quando educação e recursos públicos serviam aos interesses do exército. Foi nesse contexto que o educador Tsunesaburo Makiguchi, fundador da Soka Gakkai, lançou uma ideia revolucionária: “A educação existe para a felicidade das crianças.”

Preso por se opor ao militarismo, Makiguchi morreu na prisão, deixando como legado uma filosofia humanista que inspirou gerações e transformou-se em um movimento global pela paz e pela dignidade da vida.

Asai também destacou a atuação de Daisaku Ikeda, terceiro presidente da Soka Gakkai e fundador do Instituto Soka Amazônia, que expandiu o movimento ao redor do mundo com base na valorização do ser humano e na promoção da educação humanista e, inspirada por essa filosofia, no Brasil o Instituto Soka Amazônia desenvolve programas de educação ambiental e formação de cidadãos globais, fortalecendo o vínculo entre valores humanos e sustentabilidade.

Encerrando sua fala, o diretor reafirmou o compromisso da SGI em cooperar com o povo brasileiro para expandir iniciativas que constroem as bases da paz e da democracia. “Estamos determinados a fortalecer nossas parcerias no Brasil e seguir promovendo a educação para a paz. Só com pessoas sábias e empáticas poderemos transformar a sociedade.”

Nobuyuki Asai, diretor de Desenvolvimento Sustentável e Assuntos Humanitários da Soka Gakkai Internacional.

De 2013 a 2019, atuou como presidente da Conferência de Paz da Juventude da Soka Gakkai Japão. É membro do Conselho de Líderes da Iniciativa Conjunta de Aprendizagem sobre Fé e Comunidades Locais (JLI-LFC) e um dos principais integrantes da Coalizão Japonesa de OSCs para Redução do Risco de Desastres.

Participou de diversas conferências da ONU, incluindo a Rio+20, a Conferência Mundial sobre Redução de Riscos de Desastres (2015) e as COPs.

Formado em Direito pela Universidade de Tóquio (1999), publicou em 2018 o artigo “Função do capital social embutido em comunidades religiosas em tempos de desastre” no Journal of Disaster Research.

Vídeo 360º do Instituto na pré Cop 30

Durante o evento, os participantes puderam assistir a um vídeo em tecnologia 360º que apresentou as iniciativas do Instituto voltadas à educação ambiental, ao reflorestamento e à preservação da biodiversidade.

A missão do Instituto Soka Amazônia

Com sede em Manaus (AM), o Instituto Soka Amazônia se destaca por suas ações em defesa da floresta, com foco na educação ambiental e no engajamento comunitário.

Entre suas iniciativas estão projetos educativos com estudantes, que promovem o contato direto com a natureza por meio de trilhas ecológicas, oficinas e campanhas de sensibilização. A valorização da cultura amazônica também é central, integrando saberes tradicionais como ferramentas para a preservação ambiental.

O Instituto atua com a convicção de que conhecer a floresta é o primeiro passo para protegê-la, assim como orienta o fundador, Dr. Daisaku Ikeda

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