A celebração da vida e da esperança
Dias 4 e 5 de outubro de significados
Dia Mundial dos Animais e Dia da Natureza
O dia 4 de outubro é um marco no calendário global: nesta data são celebrados tanto o Dia Mundial dos Animais quanto o Dia da Natureza. Duas datas distintas, mas que se complementam em um único propósito: reforçar a necessidade de respeito, preservação e equilíbrio entre os seres humanos, os demais animais e o meio ambiente.
O Dia Mundial dos Animais foi instituído oficialmente em 1931, durante o International Protection Congress, em Florença, na Itália, atendendo a uma proposta do escritor e ativista alemão Heinrich Zimmermann, que já havia realizado a primeira celebração em Berlim, em 1925. A escolha do 4 de outubro não foi por acaso: a data coincide com o dia de São Francisco de Assis, padroeiro dos animais e da natureza na tradição cristã, figura que simboliza humildade e respeito a todas as formas de vida.
Já o Dia da Natureza, também celebrado neste mesmo dia, amplia essa reflexão para além da fauna, destacando a importância da conservação de ecossistemas inteiros e do uso sustentável dos recursos naturais. A data propõe uma consciência coletiva sobre os impactos das atividades humanas — como o desmatamento, a poluição e as mudanças climáticas — que comprometem tanto a vida selvagem quanto o próprio futuro da humanidade.
Atualmente, a mensagem dessas duas celebrações se entrelaça. Cuidar dos animais significa também cuidar do ambiente em que eles vivem. Isso implica rever padrões de consumo, reduzir resíduos, reutilizar recursos, preservar florestas e buscar alternativas sustentáveis que garantam equilíbrio entre desenvolvimento e conservação. Na Amazônia, por exemplo, um dos maiores refúgios de biodiversidade do planeta, a luta contra o tráfico de espécies e a destruição de habitats é central não apenas para a sobrevivência da fauna e da flora locais, mas para a regulação climática global.
Apesar da força simbólica da data, foi somente em 1978 que os direitos dos animais foram reconhecidos formalmente, com a aprovação da Declaração Universal dos Direitos dos Animais pela Organização das Nações Unidas (ONU). O documento estabelece princípios como o direito de todos os animais à vida, à liberdade, ao respeito e à proteção contra a exploração e a crueldade.
Assim, o dia 4 de outubro não é apenas uma data comemorativa. Ele representa um chamado universal para repensar a relação entre humanidade, animais e natureza. Em um cenário de crise climática, perda acelerada da biodiversidade e desequilíbrio ambiental, a mensagem é clara: preservar a vida em todas as suas formas é garantir a sobrevivência do planeta que nos abriga.
5 de outubro: Dia das Aves
O dia 5 de outubro é marcado pela celebração do Dia das Aves, uma data que busca conscientizar a sociedade sobre a importância da preservação dessas espécies fundamentais para o equilíbrio ecológico e cultural do país. A data foi instituída pelo Decreto nº 63.234, em 12 de setembro de 1968, durante o governo do presidente Artur da Costa e Silva. Posteriormente, em 2002, o Decreto nº 9.675, assinado pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso, manteve a data e oficializou o sabiá como o símbolo nacional do Dia das Aves.
O sabiá, conhecido pelo canto melodioso que embala manhãs e fins de tarde em diversas regiões do Brasil, foi escolhido não apenas por sua beleza, mas também por representar a ligação afetiva e cultural entre os brasileiros e sua avifauna.
No entanto, mais do que uma data simbólica, o Dia das Aves chama a atenção para as ameaças que esses animais enfrentam diariamente. A caça predatória, o tráfico de animais silvestres, a destruição de habitats naturais e a poluição estão entre os principais fatores que colocam em risco a sobrevivência de inúmeras espécies. Muitas aves, além de sua beleza e canto, desempenham papéis cruciais nos ecossistemas: são dispersoras de sementes, polinizadoras e importantes reguladoras de cadeias alimentares.
Para a educadora ambiental e ornitóloga Lídia Rabelo, o Dia das Aves está longe de ser apenas uma data simbólica. “O Dia das Aves não é apenas um dia, é um lembrete de que precisamos proteger e cuidar da avifauna. É recordar que nossas ações impactam diretamente a qualidade de vida das aves também”, destacou. Segundo ela, a perda ou a redução de populações inteiras representa uma ameaça que vai além da biodiversidade, colocando em risco serviços ambientais indispensáveis, como a regeneração das florestas e a manutenção dos ciclos naturais.
Preservar as aves exige compromisso coletivo. Isso envolve combater práticas de caça e comércio ilegais, promover a educação ambiental, incentivar a criação de áreas protegidas e estimular a convivência harmoniosa entre sociedade e natureza. O primeiro passo é compreender que a proteção das aves não é apenas uma questão ambiental, mas também cultural e ética.
Neste 5 de outubro, o convite é para que cada cidadão reflita sobre sua relação com a natureza e reconheça que as aves, com suas cores e cantos, são verdadeiras amigas da humanidade. Proteger o ambiente em que vivem é garantir que sua presença continue embelezando e equilibrando o mundo para as gerações futuras.
A missão do Instituto Soka Amazônia
Com sede em Manaus (AM), o Instituto Soka Amazônia se destaca por suas ações em defesa da floresta, com foco na educação ambiental e no engajamento comunitário.
Entre suas iniciativas estão projetos educativos com estudantes, que promovem o contato direto com a natureza por meio de trilhas ecológicas, oficinas e campanhas de sensibilização. A valorização da cultura amazônica também é central, integrando saberes tradicionais como ferramentas para a preservação ambiental.
O Instituto atua com a convicção de que conhecer a floresta é o primeiro passo para protegê-la, assim como orienta o fundador, Dr. Daisaku Ikeda
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