Ela foi considerada como a árvore com maior folha do mundo pelo Guinnes Book em 1997 e ainda carrega no próprio nome o estigma do gigantismo. Trata-se da Cocoloba, cientificamente conhecida como Coccoloba gigantifolia, cujas folhas podem alcançar os 2,5m de comprimento e 1,40m de largura.
Recentemente ela perdeu o posto de maior folha do mundo para a nenúfar Victoria boliviana cuja envergadura pode chegar a incríveis 3,2m de diâmetro, mas não deixa de ser um “fenômeno da natureza” como declarou o botânico que ajudou a identifica-la, o falecido botânico brasileiro, Carlos Alberto Cid Ferreira, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia – INPA.
Da família Polygonacea, a espécie rara e ameaçada de extinção pelo desmatamento, a Cocoloba é encontrada na bacia do Rio Madeira nos Estados do Amazonas e Rondônia, centro e sudoeste da Amazônia brasileira.
Para perpetuar a espécie, mudas de Coccoloba foram plantadas em áreas públicas e instituições de pesquisa para fins de estudo. Quem visita a Reserva Particular de Patrimônio Natural Daisaku Ikeda (sede do Instituto Soka Amazônia) pode contemplar alguns exemplares plantados e as folhas gigantes doados pelo pesquisador do INPA, como forma de celebrar a amizade e a longa parceria entre as instituições.
O que a torna excepcional
Cid Ferreira considerava a Coccoloba como “um fenômeno da natureza”, por sua capacidade de transportar, por meio fino caule lenhoso, os nutrientes do solo necessários para o desenvolvimento das folhas de tamanha envergadura.
Outro fato curioso sobre a árvore: ela trabalha 24 horas por dia. Isso significa que a planta faz fotossíntese tanto de dia quanto de noite. Realmente um fenômeno da natureza!
Participe também da proteção da Amazônia
Com seu apoio as ações e programas do Instituto Soka Amazônia alcançam milhares de vidas, ampliando a consciência para a proteção do meio ambiente e da biodiversidade amazônica.
Uma série de fotografias do pacifista e fundador do Instituto Soka Amazônia, Daisaku Ikeda, ilustram o artigos da edição de dezembro da Revista da Carta da Terra.
As imagens, que podem ser conferidas ao longo de toda a publicação, fazem parte da exposição Diálogo com a Natureza, exibida pela primeira vez em 1982.
Com artigos de diversos especialistas, a publicação, disponível em inglês e espanhol, contribui para o propósito da Cátedra UNESCO em Educação para o Desenvolvimento Sustentável, que concentra seus esforços na intersecção entre sustentabilidade, valores e educação.
Para os editores da publicação, as fotografias de Ikeda simbolizam a sensibilidade do pacifista para com a beleza da natureza e o seu legado duradouro na promoção da paz global e da liderança ética.
Para acessar a publicação na íntegra, clique aqui.
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Liderado pelo Instituto Soka Amazônia e IPHAN-AM, mutirão recolheu 2,5 toneladas de resíduos no Sítio Arqueológico Ponta das Lajes, celebrando o Dia do Rio, com atividade de educação ambiental e preservação cultural
* colaboração especial :Talita de Oliveira
Na véspera do Dia do Rio, comemorado no dia 24 de novembro, o Sítio Arqueológico Ponta das Lajes, localizado em Manaus, foi palco de uma ação de mobilização ambiental que reuniu cerca de 300 voluntários.
O mutirão de limpeza, liderado pelo Instituto Soka Amazônia e Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN-AM), resultou na retirada de 2,5 toneladas de resíduos sólidos.
Além de preservar o ambiente e valorizar o sítio arqueológico, o evento promoveu a conscientização sobre a importância dos rios e do patrimônio cultural do Amazonas.
"Várias mãos e instituições estiveram conosco, cedendo um pouco do seu tempo para proteger ainda mais esse patrimônio que é de todos nós”,
“Estamos aqui, graças a muitos parceiros, fazendo uma das ações do plano, que tem como espaço de aprendizado e teste o Sítio Ponta das Lajes. Os sítios arqueológicos representam um processo de ocupação muito anterior ao processo de colonização que nós vivemos e por isso é preciso reconhecer a importância dos povos originários e das diversas etnias”, ressaltou.
Sociedade civil engajada
A preocupação com a preservação ambiental e com a biodiversidade também foi o foco da iniciativa, segundo Jean Dinelli Leão, coordenador de Educação Ambiental do Instituto Soka Amazônia, “É o segundo ano que realizamos essa atividade e, desta vez, conseguimos superar as expectativas com mais pessoas e a coleta de resíduos surpreendente de 2.5 toneladas de material que prejudica o ambiente aquático e espalha poluição no entorno, em especial no período de cheia dos rios que, em breve se inicia”.
A bacia hidrográfica amazônica é a segunda mais poluída do mundo e recebe cerca de 182 mil toneladas de plástico por ano, segundo José Eduardo Martinelli Filho, pesquisador e professor da Universidade Federal do Pará (UFPA). Vários estudos já demonstram o impacto desse tipo de material para a biodiversidade e para a saúde humana, com a presença de microplásticos identificada em diversos organismos aquáticos. Diante desse desafio, a união da sociedade é crucial.
"Metemos a mão na massa e encontramos muito lixo, é um impacto ambiental muito grande, mas conseguimos tirar bastante resíduo. É gratificante porque a gente percebe que está fazendo a diferença”
Representando 15 empresas japonesas, reunidas na Kaigisho – Câmara de Comércio e Indústria Nipo-Brasileira do Amazonas, Elen Carlen Cunha destacou a importância da reflexão gerada durante a ação.
“A atividade vem demonstrar claramente a importância da ação que precisamos fazer junto às comunidades. Cada vez mais precisamos fazer ações de educação ambiental na base”, afirmou.
"A atividade vem demonstrar claramente a importância da ação que precisamos fazer junto às comunidades"
O evento também incentivou a educação das novas gerações. A indústria Kawasaki, instalada próximo ao Sítio Arqueológico, participou da ação com 100 voluntários, entre colaboradores da empresa e familiares.
Foi um dia muito especial, pois muitos colaboradores puderam trazer seus filhos e suas famílias para poder trabalharmos juntos e passar o bom exemplo de dar importância ao meio ambiente.
A iniciativa reuniu voluntários de 18 empresas, incluindo parceiras do Instituto Soka Amazônia e integrantes da Câmara de Comércio e Indústria Nipo-Brasileira do Amazonas, servidores de órgãos públicos como Defesa Civil, Guarda Municipal, Polícia Militar, Batalhão de Policiamento Ambiental, Serviço Geológico do Brasil, Semmas-Clima, UFAM e UEA. Também participaram representantes da sociedade civil, como a Coordenação de Povos Indígenas de Manaus e Entorno (Copime), a Associação Brasil SGI, o Instituto Sumaúma e o Grupo Suçuarana.
Espaço sagrado
O Sítio Arqueológico Ponta das Lajes abriga registros rupestres milenares, como oficinas líticas e petróglifos (representações gravadas em rochas).
Nas bordas do rochedo, gravuras em forma de animais e rostos humanos, até então submersas, ficaram expostas devido ao nível do rio. A primeira vez que elas haviam sido visualizadas foi no ano de 2010, durante outra forte estiagem. Esses elementos testemunham a ocupação de povos originários há mais de 2.000 anos.
Na mesma região, encontram-se outros sítios arqueológicos como o Porto do Encontro das Águas, o Lages e o Sítio Arqueológico Daisaku Ikeda, que homenageia o fundador do Instituto Soka Amazônia, o filósofo e pacifista Dr. Daisaku Ikeda.
“O espaço do Instituto Soka e a área das Lajes são patrimônios naturais e arqueológicos. Não se trata apenas de um local de visita, como museu ou parque; mas também é um espaço sagrado. Independente dos nossos credos, é preciso entender que ao chegar no sítio não estamos apenas fazendo uma visita, estamos nos conectando com a história, a memória e a identidade da formação do nosso povo”, disse Beatriz Calheiros, superintendente do IPHAM-AM
"Não se trata apenas de um local de visita, como um museu ou parque; mas também é um espaço sagrado [..] ao chegar no sítio não estamos apenas fazendo uma visita, estamos nos conectando com a história, a memória e a identidade da formação do nosso povo".
Participe também da proteção da Amazônia
Com seu apoio as ações e programas do Instituto Soka Amazônia alcançam milhares de vidas, ampliando a consciência para a proteção do meio ambiente e da biodiversidade amazônica.
Entre os dias 18 e 20 de outubro, mais de cem jovens, universitários e pesquisadores da organização Brasil SGI, de diversas regiões do país, estiveram em Manaus para conhecer mais sobre a Amazônia e projetos do Instituto Soka e discutir soluções sobre os grandes desafios enfrentados pela humanidade, como as mudanças climáticas.
Intitulado Juventude Soka, o grupo reúne jovens associados à Brasil SGI, organização não-governamentalfiliada à Soka Gakkai Internacional que está presente em mais de 192 países com ações em prol da paz, cultura e educação baseada nos princípios filosóficos humanistas do budismo.
Durante a visita à Reserva Particular de Patrimônio Natural – RPPN Daisaku Ikeda, os participantes conheceram as instalações e projetos do Instituto Soka com enfoque na proteção da biodiversidade e educação ambientall, percorrendo laboratório de sementes, viveiro de espécies amazônicas, mirante para o Encontro das Águas e as trilhas ecológicas do Sítio Arqueológico Daisaku Ikeda.
Juventude brasileira e COP 30
Em 2030 – ano limite para as metas climáticas e alcance dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU) – os jovens que hoje tem idade entre 18 a 34 anos exercerão papeis relevantes no mercado de trabalho e sociedade. Parte dessa geração iniciou a fase adulta em plena Pandemia Covid 19.
BRASIL:57, 9 milhões de brasileiros (29% da população) tem entre 16 a 34 anos. Apenas 26% dos jovens entre 18 e 24 anos cursam Ensino Superior.
A participação juvenil nos fóruns mundiais ganha relevância, como no Youth20 (Y20), o fórum de engajamento jovem do G20 que, em julho deste ano, se reuniu em Belém/PA, contando coma participação de representantes do JUVENTUDE SOKA.
Milton Fujiyoshi, vice-presidente do Instituto Soka, destacou a importância de ouvir a voz dessa a nova geração que busca de soluções para os graves problemas que a sociedade e o Planeta enfrentam.
Anseios e soluções
Reunir jovens que vivem diferentes realidades para promover troca de experiencias e diálogos foi um dos objetivos do evento. Todos foram convidados a, em grupos, discutir desafios e soluções para problemas ambientais e sociais e relacioná-los aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU.
Para o advogado Fernando Mendonça,um dos organizadores do evento, a iniciativa conseguiu aproximar esses jovens estudantes e pesquisadores à realidade da Amazônia e ao legado ambiental do fundador do Instituto Soka, Dr. Daisaku Ikeda. “Foi um momento para resgate de esperança e inspiração para eles que são engajados com as temáticas ambientais, sociais e de direitos humanos”, afirmou Mendonça.
O coordenador da Divisão de Proteção da Natureza do Instituto Soka Amazônia, Rodrigo Izumi, apresentou os quatro passos para a conscientização ambiental – aprender, refletir, empoderar, agir e liderar – aplicado ao Projete Sementes da Vida do Instituto que associa um plantio de árvore a cada criança nascida na maior maternidade pública da cidade de Manaus.
O professor Valmir Oliveira, pró-reitor de Extensão da Universidade Federal do Amazonas, foi um dos palestrantes convidados do evento. Respondendo aos questionamentos dos participantes sobre negacionismo climático e desigualdades sociais, ele enfatizou a importância de mudanças de comportamentos e valores e do necessário combate a cultura “narcisista” que impera na Modernidade e que coloca em xeque a possibilidade de cooperação.
“Eu acredito que a solução está sempre na mudança de comportamento e diante de valores assentados na construção de um Planeta vivo, com lideranças com espírito público, ambiental e socialmente aceitos. Com esses elementos vamos alcançar um planeta mais equilibrado. Eu espero que seja com a geração de vocês”, afirmou Oliveira.
Diálogo internacional
O evento contou ainda com a participação virtual da diretora executiva da Carta da Terra Internacional, Mirian Vilela, e da professora da Universidade de Nova York e especialista em Educação Internacional, a PhD Namrata Sharma, que dialogaram com os jovens por videoconferência.
Doutora Mirian Vilela solicitou aos estudantes que tivesse a esperança e visão de futuro e não desacreditar que é possível reverter a situação atual. Segundo ela, a mudança global precisa da energia, potencial, criatividade dos jovens e do modo de trabalhar de maneira colaborativa para o vem comum. Finalizou destacando que a Carta da Terra, para o Brasil. é um convite para ampliar a consciência planetária e a visão de ética do cuidado.
Depoimentos
“Achei muito bacana como no Instituto se utiliza os elementos e recursos naturais locais para trabalhar a educação ambiental. Isso me inspirou a levar isso como modelo para as práticas na minha localidade”.
Aline Hitomi
professora de educação infantil e Mestranda de Educação Ambiental na UNESP, Santa Barbara D’Oeste/SP
"Aprendi nesse encontro a importância do diálogo com todos. Saí da Selva Amazônica para a Selva de Pedra. Meu sentimento é que Independente do lugar onde estivermos podemos abraçar essas sementes de esperança e a educação socioambiental e mostrar que podemos salvar a humanidade”
Everton Sampaio
advogado e professor universitário, nasceu de Santarém/PA e
mora em São Paulo
“Vim da região do Capão Redondo em São Paulo. Foi lindo conhecer o Instituto e o inspirador o programa educacional que realizam. Emocionante saber, por exemplo, que há pesquisas sobre as castanheiras e o Mal de Alzheimer. Ver esse futuro construído aqui com as crianças é muito lindo.”
Bárbara de Paula
jornalista, São Paulo/SP
Mais que doar, participe efetivamente da proteção da Amazônia
Com seu apoio as ações e programas do Instituto Soka Amazônia alcançam milhares de vidas, ampliando a consciência para a proteção do meio ambiente e da biodiversidade amazônica.
Era para ser apenas mais um Dia das Crianças, mas, para a comunidade ribeirinha Catalão, no município de Iranduba, foi dia de renovar esperança diante da seca que acomete a região trazendo, entre grandes desafios, a dificuldade de acesso a água potável.
Na manhã de sábado (12), a comunidade recebeu voluntários do Águas de Ajuri – ação solidária promovida pelo Instituto Soka Amazônia e empresas e organizações parceiras que visa apoiar a resiliência das comunidades ribeirinhas da região Encontro das Águas que sofrem as consequências da forte estiagem.
A iniciativa é um desdobramento da iniciativa realizada em 2023 que levou água e alimentos a duas comunidades ribeirinhas na região.
Neste ano, com o espírito de Ajuri (se unir para ajudar) outras empresas se somaram ao Instituto para levar uma solução mais permanente para as comunidades. Com esforço conjunto, foi possível destinar 62 filtros Água Camelo, que serão distribuídos às famílias das comunidades Catalão, Paraná do Xiborena e São Francisco.
De fácil manejo, essa tecnologia permitirá que as próprias famílias possam filtrar de forma segura e sem custos, a água que captam diretamente do rio, evitando doenças e contaminações.
Esta edição do Águas de Ajuri contou com a participação da associação Brasil SGI, Breitener Energética (Grupo Ceiba), Tutiplast, Plásticos Manaus, ADN Reciclagem, Plajetec, Super Terminais e EditoraBrasil Seikyo.
O espírito do Águas de Ajuri é solidariedade e união, sentimentos mais que necessários para enfrentamento da crise climática, afirma Milton Fujiyoshi, vice-presidente do Instituto Soka Amazônia. “Estamos unidos com essas comunidades pelos Rios Negro e Solimões. Como verdadeiros vizinhos e, juntos com nossos parceiros, desejamos que essa triste realidade não mais se repita no futuro””..
A emoção de ajudar
A coordenadora de Responsabilidade da Breitener e Grupo Ceiba, Danielle Viana, relembrou a quão árdua foi a entrega de doações no ano passado sob sol escaldante, mas que todo aquele esforço era pequeno diante das necessidades dessas comunidades.
Segundo ela, as emergências climáticas estão se agravando a cada ano e só poderemos reverter essa tendência se mudarmos o nosso modo de vida. “Estou feliz que estamos levando essa solução, que não vai resolver o problema da comunidade, mas dará melhores condições para que enfrentem com dignidade essa situação”, afirmou.
Maria Clara Pinheiro dos Santos, voluntária da Tutiplast, que participou pela primeira vez nesse tipo de voluntariado, veio de coração aberto para ação.
“É gratificante. Para nós é uma atividade de um dia, mas para eles é uma vida inteira. E essa união das empresas do polo industrial de Manaus que transborda para as comunidades é muito importante para ajudar o desenvolvimento da Amazônia de forma sustentável”.
Compartilhando os desafios e alegrias
A data escolhida para entrega dos primeiros filtros Água Camelo nas comunidades foi o Dia das Crianças, uma data simbólica para se renovar a esperança diante de tantos desafios.
A estiagem mudou completamente a paisagem da comunidade Catalão, conhecida por suas casas flutuantes. Com a seca, áreas que eram cobertas pelas águas do rio hoje estão ocupadas por vegetação rasteira, barro e terra batida. Casas flutuantes e embarcação ficam estacionadas no que seria leito do rio.
Os voluntários percorreram longo trajeto por terra batida até um lago represado pela comunidade e de onde foram transportados por canoas até o campo de futebol onde as famílias da comunidade se reuniram.
Além das cestas básicas, lanches, doces e brinquedos, os voluntários participaram de brincadeiras com as crianças tornando esse Dia das Crianças uma memória de alegria e esperança para todas essas famílias.
Autonomia, saúde e dignidade para as famílias ribeirinhas
Diante da escassez de água em toda a bacia Amazônia várias comunidades ribeirinhas são obrigadas a captar água direto do rio, devido à falta de poços e grande dificuldade para comprar água potável em regiões distantes.
A utilização do filtro Água Camelo pode atender mais de uma família, pois tem capacidade de filtrar 45 litros de água por hora e é capaz de filtrar água barrenta e poluída de bactérias, protozoários, partículas em suspensão e microplásticos.
Essa tecnologia desenvolvida pela startup brasileira de impacto social foi apresentada na Conferência da Água da ONU em 2023 e vem sendo utilizada em projetos voltados a comunidades com vulnerabilidade e escassez de água em várias regiões e países.
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O dia 21 de setembro – Dia da Árvore e Dia Internacional da Paz – foi marcado por um mutirão de plantio de árvores nativas da Amazônia em uma estação de tratamento de água na zona leste de Manaus.
Sob um sol escaldante, cerca de 80 voluntários do Instituto Soka e empresas e instituições parceiras, ajudaram a plantar as 120 primeiras das 300 árvores que irão recompor essa área de preservação, selando seu compromisso com o meio ambiente em meio ao grande desafio climático que a Amazônia e todos os biomas enfrentam.
Como explicou o vice-presidente do Instituto Soka Amazônia, Milton Fujiyoshi, a ação teve como objetivo conectar a vida de cada participante às árvores e ao ato de plantar, como um gesto de valorização da vida.
“Infelizmente, temos presenciado a insensatez e falta de consciência do ser humano em relação a natureza e meio ambiente, por isso, mais que celebrar a data, cada árvore que estamos plantando hoje é um ato simbólico diante do momento de emergência climática que a Amazônia vive”, afirmou.
A relação inseparável entre água e floresta, segundo Milton, justificativa escolha de uma estação de tratamento de água para essa ação.
“Agradecemos a Água de Manaus por ceder essa área e cuidar dessas árvores. Nossa intenção é também avançar na criação de um corredor ecológico, ajudar a preservar e potencializar esse corredor que também contribuirá para a saúde dos nossos rios e população".
O gerente de responsabilidade social da Água de Manaus, Semy Ferraz, comentou sobre importância do plantio de árvores diante da seca presenciada na região e a responsabilidade de todos em deixar um mundo melhor.
“Nós, da Água de Manaus, temos uma responsabilidade com nossos rios e igarapés, por isso agradecemos ao Instituto Soka e todos os parceiros, indústrias e escolas presentes, por essa oportunidade de estarmos juntos plantando árvores”.
“A nossa geração agrediu muito o meio ambiente. Então o que estamos fazendo hoje tem a força e um simbolismo muito grande pois demonstra o nosso compromisso de criar um mundo melhor e evitar o que estamos passando hoje, com a estiagem, seca e queimadas.”
Além da Água de Manaus, estiverem presentes familiares de colaboradores e voluntários das empresas DC Logistcs Brasil, Tutiplast, Gaia Eco, Visteon, Essilor Luxottica, Super Terminais, Samsung, Escola Japonesa de Manaus, Colégio Laviniense, Oca da Amazônia e o voluntariado do Instituto Soka Amazônia e Água de Manaus.
Geise Silva, gerente comercial da companhia DC Logistics Brasil, trouxe sua família fazer para também parte dessa ação:
“Estamos contribuindo para um futuro sustentável. A DC Logistics Brasil tem no seu planejamento estratégico a sustentabilidade socioambiental que faz parte do nosso dia a dia e em tudo que a gente faz”
Segundo a executiva, desde 2010, a empresa realiza o Plantio DC, uma ação socioambiental que propõe o plantio de uma árvore a cada carga fechada durante todo o mês de junho. A iniciativa faz parte do Programas de Responsabilidade Social da empresa, seguindo o compromisso com os Objetivos de Desenvolvimento sustentáveis da ONU e a ética de respeito a todas as formas de vida. Em 2024, a companhia alcançou o plantio de mais de 6 mil árvores em todo o território nacional.
A empresa Gaia Eco, parceira dos programas educativos do Instituto Soka com seus copos ecológicos, também marcou presença
“Somos felizes por essa parceria e por saber que nossos produtos contribuem para esses projetos dentro dessa filosofia de vida que se alinha ao perfeitamente ao propósito da nossa empresa de cuidar do meio ambiente e das pessoas”
Entre os filhos de colaboradores e voluntários, a pequena Isabela Sales, de 10 anos, emocionou a todos com seu recado sobre a importância de plantar:
“Dentro dessa plantinha nasce uma semente e quando ela morre ela cai no chão e essa semente brota e nasce outra árvore. E os passarinhos ajudam a germinar essa semente para nascer outras”.
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No evento de encerramento das celebrações dos 10 anos do Instituto Soka Amazônia, foi assinado um termo de parceria entre o Instituto e a Soka University of America, sediada nos Estados Unidos.
A expectativa é que as instituições possam colaborar mutuamente nos temas de educação e incentivo a pesquisas voltadas à sustentabilidade, com a previsão de intercâmbio entre estudantes dos dois países.
“Nós compartilhamos uma história similar, instituições fundadas por Daisaku Ikeda e que ele não conseguiu visitar. Trabalhamos para desenvolver valores globais e coexistência harmoniosa entre o ser humano e a natureza. Estou feliz que hoje o Instituto Soka e a Universidade Soka solidificam nossa cooperação mútua”, finaliza Edward.
Assista ao vídeo comemorativo aos 10 anos do Instituto Soka Amazônia
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Como parte dos esforços de fortalecer intercâmbios culturais e acadêmicos entre universidades amazônicas e Universidade Soka, foi realizado nos dias 27 e 28 de março, a segunda edição do Workshop de Ciências Práticas e Educação Ambiental, uma promoção cojunta do Instituto Soka Amazônia, Instituto Federal do Amazonas (IFAM) e Universidade Soka do Japão.
Cerca de cem alunos de graduação dos cursos de agroecologia, medicina veterinária, engenharia em aquicultura, administração e direito participaram da intensa e dinâmica programação com atividades na sede do Instituto Soka e em dois campi do IFAM: o da zona leste de Manaus e de Presidente Figueiredo.
A abertura do evento contou com a participação do reitor da Universidade Soka, professor doutor Masashi Suzuki, que, direto do Japão, apresentou palestra sobre as iniciativas e projetos da Universidade com foco o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Organização das Nações Unidas.
O presidente do Instituto Soka Amazônia, Luciano Nascimento, agradeceu ao reitor Suzuki e aos professores da Universidade Soka e IFAM pelos esforços na realização do evento.
Dirigindo-se aos estudantes, o presidente do Instituto Soka manifestou seu desejo que desfrutassem a visita à sede do Instituto – a Reserva Particular de Patrimônio Natural Daisaku Ikeda – e que levassem grandes aprendizados desse local.
Como inspiração para os futuros profissionais e pesquisadores compartilhou quatro conselhos proferidos pela diretora executiva da Carta da Terra Internacional, Dra Mirian Vilela, aos formandos da Universidade Soka: “que jamais deixem de estimular o livre pensamento; que mantenham a dignidade e modo de vida baseado na ética; que não deixem-se abalar por coisas insignificantes; e que mantenham o entusiasmo e a paixão”.
Representando o reitor, Dr. Jaime Cavalcante, o diretor de Pesquisa e Inovação Tecnológica do IFAM, Prof. Dr. Paulo Aride, ressaltou a importância da parceria das instituições para os estudantes.
“A atividade que desenvolvemos com o Instituto Soka e Universidade Soka tem possibilitado aos nossos alunos, professores e corpo acadêmico desenvolverem habilidades que vão muito além da parte acadêmica. Uma prova disso foi a atividade do primeiro workshop (no ano passado) que, de forma prática, culminou na publicação de um artigo que foi muito importante para a vida acadêmica dos nossos discentes”, afirmou.
Nesta mesma semana, em encontro entre representantes da Universidade Soka e reitores e pró-reitores da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) e Instituto Federal do Amazonas (IFAM) foi estabelecido acordo que dará oportunidade de alunos dessas instituições participem de programas de estudos no Japão a partir de 2025.
Palestras e Mesa Redonda
Ainda pela manhã, na sede do Instituto Soka Amazônia, foram proferidas as palestras internacionais dos professores Tatsuki Toda e Shinjiro Sato, da Universidade Soka (Japão) e palestra do professor Dr. Jean Dalmo Oliveira, do IFAM.
Professor Dr. Tatsuki Toda apresentou as parcerias estratégicas interdisciplinares realizadas pela Faculdade de Engenharia da Universidade Soka, entre as quais os projetos de Pesquisa Científica e Tecnológica para o Desenvolvimento Sustentável, com enfoque na construção de uma sociedade orientada para a reciclagem.
Professor Shinjiro Sato, que foi um dos idealizadores do Workshop, apresentou os resultados e relatórios do Primeito Workshop para Ciências Práticas na Amazônia Brasileira realizado em 2023.
O professor Jean Dalmo Oliveira, do Programa de Pós-Graduação do Ensino Tecnológico do IFAM-AM, apresentou palestra “Utilização de Recursos Naturais Amazônicos no Ensino e Aprendizado”, exemplificando o trabalho desenvolvido por aluna do IFAM que tornou-se instrumento de educação ambiental as trilhas interpretativas na RPPN Dr. Daisaku Ikeda.
Visita ao IFAM Zona Leste
No período da tarde, a programação se estendeu com visita técnica ao Centro de Referência em Agroecologia no Campus Zona Leste do IFAM e plantio comemorativo com a participação dos professores e alunos das duas instituições em torno do lago.
As espécies plantadas foram capitari ( Tabebuia barbata ) e seringa (Hevea brasiliensis). De acordo com Rodrigo Izumi, coordenador de Divisão de Proteção da Natureza do Instituto Soka, seguiu-se o critério de serem nativas da amazônia, desenvolverem-se em áreas de várzea e terem o potencial de contribuição para biodiversidade. Os frutos dessas espécies são nutritivos e apreciados pela avifauna e peixes do lago.
Workshop na terra das cachoeiras
Na quinta-feira (28), a programação do evento foi desenvolvida na cidade de Presidente Figueiredo há 134 quilômetros de Manaus. As atividades foram divididas no campus do IFAM e na Reserva Particular de Patrimônio Natural Cachoeira da Onça.
O diretor do IFAM Campus Figueiredo, professor Dr. Jackson Lima, avaliou o reflexo da realização de evento para ampliar as perspectivas dos alunos.
“Essa ação de internacionalização do IFAM com a Universidade Soka do Japão é muito importante, pois nos permite interagir com pesquisadores renomados na área de aquicultura, ecologia, sistemas aquáticas e nossos estudantes tem a oportunidade de ver tecnologias que estão sendo desenvolvidas lá fora e que podem ser desenvolvidas aqui”.
O professor Dr. Shinjiro Sato, especialista em Ciências do Solo, apresentou os resultados do projeto de pesquisa desenvolvido na Etiópia para produção de biocarvão a partir da planta aquática Eichhornnia Crassipes, conhecida como aguapé e considerada invasora. Esse biocarvão tem aplicação na produção de energia e tratamento do solo.
A professora Railma Moraes, apresentou a gestão de pesquisa ambiental e os projetos realizados por alunos do IFAM Campus Presidente Figueiredo
O Workshop foi finalizado com uma agradável caminhada por trilha na Reserva Particular de Patrimônio Natural Cachoeira da Onça, uma das unidades de conservação de propriedade do Grupo Rede Amazônica.
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Treze alunos dos cursos de Química e Biologia do Instituto Federal do Amazonas (IFAM) participaram, nos dias 7 e 8 de março, de aulas teóricas e práticas ministradas por professores da Universidade Soka – Japão, na sede do Instituto Soka Amazônia, dentro da programação do I Workshop de Ciências Práticas e Educação Ambiental na Amazônia.
O workshop – promovido pelo Instituto Soka Amazônia, Universidade Soka – Japão e IFAM – tem por objetivo promover intercâmbio de conhecimento entre as instituições e contribuir para o desenvolvimento de pesquisas em áreas de grande importância para a região amazônica, como Água, Solo e Luz Solar.
Na manhã da terça (7 de março), os alunos selecionados para o programa assistiram a palestras dos professores Yoshiki Takayama, Victor Kuwahara e Shinjiro Sato, na Sede do Instituto Soka Amazônia.
O professor Yoshiki Takayama, do Instituto de Plâncton Eco-Engenharia da Universidade Soka, fez sua exposição sobre Ciências Aquáticas, destacando, entre outros pontos, a dimensão da grande presença da água no Planeta Terra: 71% é coberto por água e há 1.4 bilhões de km3 de água no planeta.
E detalhou, ainda, o ciclo da água e sua importância na cadeia alimentar de vários ecossistemas aquáticos, como os plânctons, microorganismos aquáticos que ele estuda.
O professor Victor Kuwahara do Laboratório de Oceanografia Ótica da Universidade Soka, apresentou a palestra A Energia da Vida: Luz do Sol. Com dados e reflexões lúdicas, ele instigou nos alunos a reflexão sobre as razões para medição da luz solar.
Entre os pontos levantados pelo professor está o impacto dessa energia nas diferentes formas de vida na Terra, como no balanço energético do Planeta, a relação com a fotossíntese das plantas e na produção primária de diferentes ecossistemas, terrestres e oceânicos.
Na palestra Ciências do Solo o professor Shinjiro Sato expôs um panorama de como são formados os vários tipos de solos, sua localização no Brasil e no mundo e a relação dos nutrientes presentes no solo para o desenvolvimento das plantas. Finalizou a palestras explicando a metodologia de coleta de amostragem de solo a ser executada durante o Workshop.
A pedido dos alunos, Sato explicou sobre os cursos e programas de pós-graduação da Universidade Soka, os critérios para aplicação às vagas e as possibilidades para alunos estrangeiros.
O período da tarde foi dedicado à parte prática do programa, quando os alunos puderam fazer a coleta de dados ambientais em quatro pontos na RPPN Dr. Daisaku Ikeda, sede do Instituto Soka Amazônia. Divididos em quatro grupos, sob a orientação dos professores da Universidade Soka, os alunos coletaram quatro tipos de solo e fizeram a medição de luz solar.
Na quarta-feira (08 de março) foi a a vez da coleta de material de pesquisa para estudo da Água em expedição ao Encontro das Águas.
Todos os materiais coletados seguem para o condicionamento e análises no Laboratório do IFAM. Todos dados coletados e seus resultados farão parte das discussões entre professores e alunos no final do workshop.
Veja algumas imagens dos melhores momentos da parte prática do Workshop
Milton Fujiyoshi, vice-presidente do Instituto Soka, e Antônio Stroski, secretário do Meio Ambiente de Manaus
No último dia 03 de fevereiro, o Instituto Soka Amazônia recebeu a ilustre visita de Antônio Ademir Stroski, Secretário do Meio Ambiente e Sustentabilidade de Manaus (Semmas), acompanhado da diretora de Mudanças Climáticas e Áreas Protegidas, Keines Vieira, e do diretor de Arborização e Sustentabilidade do município, Deyvison Braga.
O vice-presidente do Instituto, Milton Fujiyoshi, agradeceu a parceria e apoio recebido da Semmas nos últimos ano e enfatizou que todas ações e projetos desenvolidos pela entidade têm por objetivo inspirar, de maneira perene, a conexão das pessoas com a natureza e, a partir dessa consciência, garantir a proteção da Amazônia.
O Secretário Antônio Stroski afirmou ser uma grata oportunidade conhecer a Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Dr. Daisaku Ikeda(sede do Instituto) e sentir a forte convergência com a missão da gestão ambiental do município no que tange à arborização e qualidade de vida da população.
Nos últimos anos, o Instituto vem realizando uma série de atividades em parceria com a Prefeitura de Manaus e outras Secretarias Municipais, como as aulas de educação ambiental e sustentabilidade para alunos da rede pública de ensino, dentro do programaAcademia Ambiental, e as atividades Ocas do Conhecimento Ambiental, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação.
“Estamos felizes de estar aqui e queremos ter uma parceria de forma permanente com o Instituto, com troca de idéias e também conduzirmos um processo de evolução naquilo que vamos observando dos resultados”.
Antônio Stroski
Novas Parcerias
Entre as possibilidades que serão estudadas nos próximos dias está a colaboração da Semmas no programa Sementes da Vida – que prevê o plantio de uma árvore nativa para cada criança nascida em maternidade pública na cidade de Manaus – auxiliando na definição de locais e na execução dos serviços de plantios das mudas de espécies nativas, cultivadas no Instituto.
O secretário e comitiva puderam visitar também a praia de Pontas da Lajes, a qual margeia a RPPN Doutor Daisaku Ikeda (sede do Instituto Soka Amazônia).
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