Ela foi considerada como a árvore com maior folha do mundo pelo Guinnes Book em 1997 e ainda carrega no próprio nome o estigma do gigantismo. Trata-se da Cocoloba, cientificamente conhecida como Coccoloba gigantifolia, cujas folhas podem alcançar os 2,5m de comprimento e 1,40m de largura.
Recentemente ela perdeu o posto de maior folha do mundo para a nenúfar Victoria boliviana cuja envergadura pode chegar a incríveis 3,2m de diâmetro, mas não deixa de ser um “fenômeno da natureza” como declarou o botânico que ajudou a identifica-la, o falecido botânico brasileiro, Carlos Alberto Cid Ferreira, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia – INPA.
Da família Polygonacea, a espécie rara e ameaçada de extinção pelo desmatamento, a Cocoloba é encontrada na bacia do Rio Madeira nos Estados do Amazonas e Rondônia, centro e sudoeste da Amazônia brasileira.
Para perpetuar a espécie, mudas de Coccoloba foram plantadas em áreas públicas e instituições de pesquisa para fins de estudo. Quem visita a Reserva Particular de Patrimônio Natural Daisaku Ikeda (sede do Instituto Soka Amazônia) pode contemplar alguns exemplares plantados e as folhas gigantes doados pelo pesquisador do INPA, como forma de celebrar a amizade e a longa parceria entre as instituições.
O que a torna excepcional
Cid Ferreira considerava a Coccoloba como “um fenômeno da natureza”, por sua capacidade de transportar, por meio fino caule lenhoso, os nutrientes do solo necessários para o desenvolvimento das folhas de tamanha envergadura.
Outro fato curioso sobre a árvore: ela trabalha 24 horas por dia. Isso significa que a planta faz fotossíntese tanto de dia quanto de noite. Realmente um fenômeno da natureza!
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