Quem visita a sede do Instituto Soka Amazônia é presenteado pela exuberante beleza da biodiversidade da Reserva de Patrimônio Natural Dr. Daisaku Ikeda (RPPN Dr. Daisaku Ikeda).
Neste final de julho, é possivel avistar também uma grata presença na paisagem: a florada do ipê amarelo.
Considerada a flor oficial do Brasil, o ipê amarelo desabrocha em várias cidades brasileiras, podendo se assim chamada as árvores de diferentes gêneros (Handroanthus, Tabebuia e Tecoma) de uma mesma família botânica (Bignoniaceae).
Na Amazônia é comum a presença da espécie Tabebuia aurea que pode chegar a 12 e 20 metros. Sua florada ocorre, normalmente, entre julho e setembro, quando há menor incidência de chuva. Se o período chuvoso for curto, a florada se antecipa; se as chuvas se estenderem por mais tempo, a floração é retardada, como explica o professor Felipe Fajardo, doutor em botânica e docente na Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA).
Breve espetáculo em benefício da biodiversidade
O nome ipê é de origem tupi e significa “árvore cascuda”.
A beleza da flor é marcante pelo cor intensa, mas também efêmera, durando poucos dias. Seguindo o ciclo natural, após o período de floração, a árvore perde as folhas e frutifica. Neste momento as sementes “aladas” entram em ação e são carregadas pelo vento, especialmente no verão.
O curto tempo de florescimento é resultado de uma sabedoria natural da espécie. Para concretizar a sua propagação, a planta floresce rápido provocando a dispersão de sementes no período com menos chuvas. Ao fim do período da florada e frutificação, a planta encerra o ciclo e aguarda o período de chuvas, investindo em seu crescimento e manutenção.
O tom intenso de amarelo das flores atrai vários visitantes, como beija-flores, abelhas e outros polinizadores, essenciais na manutenção dos ecossistemas.
Fonte: site UFRA. É tempo de florada: Ipês colorem parques e avenidas
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