O conhecimento sozinho não pode dar origem ao valor. É apenas quando o conhecimento é guiado pela sabedoria que o valor é criado. A fonte de sabedoria é encontrada nos seguintes elementos: um senso abrangente de propósito, um poderoso senso de responsabilidade e, finalmente, o desejo compassivo de contribuir para o bem-estar da humanidade. (Daisaku Ikeda)
A base de todas as ações do Instituto Soka Amazônia é a Educação. Em conjunto com seus parceiros – empresas e instituições de ensino e pesquisa – vem aprimorando seus projetos com o objetivo de ampliar o entendimento do meio em que habitamos e sua interconexão com todos os seres vivos do planeta. As aulas da Academia Ambiental, mesmo em meio à pandemia, têm cumprido um importante papel junto ao público escolar de Manaus. Mesmo online, centenas de estudantes da rede pública puderam acompanhar importantes conceitos abordados com grande interesse.
E, em setembro, foram retomadas as aulas presenciais na sede do Instituto, para grande alegria de alunos e professores que há muito aguardavam com ansiedade este momento. A equipe se esmerou em elaborar um conteúdo interessante e intuitivo para que todos pudessem vivenciar todo o potencial existente na Reserva Particular do Patrimônio Natural Dr. Daisaku Ikeda, local em que se situa o Instituto.
Foram criados protocolos, pontos de controle sanitário e um novo modelo de fornecimento de lanche a fim de garantir a segurança de todos os envolvidos nos eventos.
Mesmo com o retorno das aulas presenciais, o formato online será mantido pois o alcance obtido durante o período de isolamento precisa manter-se, já que agora o público ampliou-se exponencialmente.
A frase acima é um resumo do que encoraja e motiva a equipe. Com base no livro do fundador do Instituto, dr. Daisaku Ikeda,Educação Soka, o propósito de cada ação é a Educação, seja nos projetos de plantio, seja nas aulas da Academia Ambiental, seja na rotina cotidiana de manejo da coleta de sementes, cultivo e cuidado com a mata da Reserva. Em cada ato de cada colaborados está implícito o desejo de impulsionar a difusão do humanismo em toda a sociedade, abrindo caminhos que possibilitem ultrapassar os enormes desafios que se avizinham.
Sobre isso o dr. Ikeda enfatiza ainda que:
Nada é mais crucialmente importante hoje do que o tipo de educação humanística que permite às pessoas sentir a realidade da interconexão, apreciar o potencial infinito na vida de cada pessoa e cultivar esse potencial humano adormecido ao máximo.
Criança, a árvore merece a nossa estima sincera. Dá frutos no outono e flores na primavera. (Trecho do poema A Árvore, de Raul Aroeira Serrano)
Setembro de 2021, dia 16: retorno das atividades presenciais da Academia Ambiental, na sede do Instituto Soka Amazônia. Da parte dos visitantes, alunos e professores, havia uma grande expectativa para esse retorno. Idem para a equipe do Instituto. Embora as atividades da Academia não tenham parado ao longo da pandemia (salvo pequeno intervalo até que se reestruturassem para o formato online) e o necessário isolamento social, o contato presencial com o meio ambiente é importantíssimo para o processo de conscientização plena dos participantes. Cerca de 40 alunos e 3 professores participaram dessa primeira aula pós retorno.
O garoto Pedro Victor, de 12 anos, que já havia visitado anteriormente e se disse bastante impressionado com as mudanças percebidas. Gostou especialmente da aula sobre o Banco de Sementes. Já a jovem Luane, de 13 anos (aniversariante do dia), exclamou todo seu encantamento quanto ao que viu, ouviu e sentiu. “Foi uma experiência incrível que eu nunca senti na vida! O que gostei mais foi saber da junção das águas [dos rios] Solimões e Negro[i]”.
Para a professora Greice, em sua primeira vez no Instituto Soka Amazônia, foi um “momento muito prazeroso e gratificante. Estarmos aqui com os nossos alunos fazendo essa integração de teoria e prática, cobre a proposta da transversalidade do ensino”. Ela contou ainda que é um assunto muito atual e necessário, diante da atual crise em que o mundo se encontra. A vivência sensorial da aula presencial é o que faltava para completar a equação da conscientização coletiva dos alunos.
Greice disse também que tinha grande expectativa para conhecer o Instituto e que já havia se inscrito em outra oportunidade. Mas aí veio a pandemia e as aulas remotas. Embora ainda estejam no sistema semi-presencial, a aula da Academia Ambiental que presenciaram lhe trouxe um outro olhar e tem certeza de que essa foi também uma grande experiência a todos os seus alunos.
O retorno da Academia Ambiental do Instituto Soka Amazônia foi todo remodelado para atender às necessárias medidas sanitárias devido à pandemia que ainda se encontra em curso. Semanalmente, novas turmas de alunos farão as aulas presenciais, dando continuidade ao projeto.
[i]O Encontro das Águas acontece na confluência do Rio Negro, de água preta e do Rio Solimões, de água barrenta, onde as águas dos dois rios correm lado a lado sem se misturar por uma extensão de aproximadamente 6 km.
“Segue o teu destino, Rega as tuas plantas, Ama as tuas rosas. O resto é a sombra De árvores alheias (Fernando Pessoa)
Plantar árvores é, simbolicamente, um ato de reverência e amor à humanidade. Segundo o psiquiatra suíço Carl Gustav Jung, “na história do símbolo, a árvore é descrita como o caminho e o crescimento para o imutável e eterno, gerada pela união dos opostos e possibilitando a mesma por meio do seu eterno já existir”, em outras palavras, representa a eternidade da vida. O projeto do Instituto Soka Amazônia, Memorial Vida – Uma árvore para cada vítima da Covid 19 no Brasil, em seu primeiro ano de existência, plantou milhares de árvores em locais diversos, sempre com a preocupação de garantir que cada muda plantada receberá o cuidado e o manejo necessário para sua sobrevivência.
Ao longo desse ano de tantas incertezas, a equipe do Instituto seguiu com o projeto, angariando parceiros, amigos e principalmente, esperança! Todas as ações são validadas pelo selo Consciência Limpa, da Fundação Rede Amazônica – FRAM, parceiro de longa data, e referendadas pelas demais empresas parceiras: Editora Brasil Seikyo, Tutiplast, CS2, Musashi, Gaia Eco, Programa Semear da Panasonic, JF Refeições, Sala VIP Harmony lounge, IDAAM, Amazoncert, DPC Empreendimentos, Mixcon, Flora da Néia – Floricultura, OCAS do Conhecimento, VEMA, INPA, FIEAM e ARPENAM.
Plantio Memorial Vida – Sesi Clube do Trabalhador – Manaus
Dessa forma, ipês-brancos, ipês pau-d’arco, açaís de touceira, araçás do igapó, andirobas cascudas, mungubas, orelhas de macaco, sumaúmas entre outras espécies amazônicas, ganharam novo lar com abertura de berços[i] com espaçamento ideal, de 3 metros entre cada muda. Em cada local, os gestores dos espaços, foram orientados a monitorar o desenvolvimento das plantas observando potenciais ataques de pragas como formigas e doenças. Tudo feito com responsabilidade e a certeza de que, a cada plantio, mais um pedacinho da floresta está sendo reconstituído,
Simbologia da árvore
Muito antes de a ciência sequer cogitar que as árvores, ao sentirem sua morte, transmitem o que lhes resta de energia a outras próximas e mais jovens, muitas civilizações já as tinham como símbolo de vida, eternidade, maturidade, renascimento. O filósofo e teólogo francês, Jean Chevalier em seu Dicionário dos Símbolos, disse que se alguém se dispusesse a analisar toda a importância da árvore na esfera simbólica, seria preciso um livro inteiro para isso.
Desde a semente, que guarda em si todo o potencial criador de uma espécie, algumas árvores chegam a viver centenas de anos. Durante toda a sua vida, a árvore realiza a fotossíntese, um processo essencial para a vida na Terra. Alimentando-se da luz solar e sais minerais extraídos do solo, ela devolve ao meio, o oxigênio; subsídio sem o qual nenhum de nós poderia sobreviver.
Assim, ao homenagear os entes queridos que se foram nessa pandemia, o projeto Memorial Vida vem se mostrando ainda, ser um movimento gerador de conscientização e reflexão quanto ao uso sustentável dos recursos naturais.
[i]‘Berço’ é a nova forma que o Instituto Soka Amazônia considera as aberturas no solo para as mudas serem plantadas.
“Segue o teu destino, Rega as tuas plantas, Ama as tuas rosas. O resto é a sombra De árvores alheias (Fernando Pessoa)
Plantar árvores é, simbolicamente, um ato de reverência e amor à humanidade. Segundo o psiquiatra suíço Carl Gustav Jung, “na história do símbolo, a árvore é descrita como o caminho e o crescimento para o imutável e eterno, gerada pela união dos opostos e possibilitando a mesma por meio do seu eterno já existir”, em outras palavras, representa a eternidade da vida. O projeto do Instituto Soka Amazônia, Memorial Vida – Uma árvore para cada vítima da Covid 19 no Brasil, em seu primeiro ano de existência, plantou milhares de árvores em locais diversos, sempre com a preocupação de garantir que cada muda plantada receberá o cuidado e o manejo necessário para sua sobrevivência.
Ao longo desse ano de tantas incertezas, a equipe do Instituto seguiu com o projeto, angariando parceiros, amigos e principalmente, esperança! Todas as ações são validadas pelo selo Consciência Limpa, da Fundação Rede Amazônica – FRAM, parceiro de longa data, e referendadas pelas demais empresas parceiras: Editora Brasil Seikyo, Tutiplast, CS2, Musashi, Gaia Eco, Programa Semear da Panasonic, JF Refeições, Sala VIP Harmony lounge, IDAAM, Amazoncert, DPC Empreendimentos, Mixcon, Flora da Néia – Floricultura, OCAS do Conhecimento, VEMA, INPA, FIEAM e ARPENAM.
Plantio Memorial Vida – Sesi Clube do Trabalhador – Manaus
Dessa forma, ipês-brancos, ipês pau-d’arco, açaís de touceira, araçás do igapó, andirobas cascudas, mungubas, orelhas de macaco, sumaúmas entre outras espécies amazônicas, ganharam novo lar com abertura de berços[i] com espaçamento ideal, de 3 metros entre cada muda. Em cada local, os gestores dos espaços, foram orientados a monitorar o desenvolvimento das plantas observando potenciais ataques de pragas como formigas e doenças. Tudo feito com responsabilidade e a certeza de que, a cada plantio, mais um pedacinho da floresta está sendo reconstituído,
Simbologia da árvore
Muito antes de a ciência sequer cogitar que as árvores, ao sentirem sua morte, transmitem o que lhes resta de energia a outras próximas e mais jovens, muitas civilizações já as tinham como símbolo de vida, eternidade, maturidade, renascimento. O filósofo e teólogo francês, Jean Chevalier em seu Dicionário dos Símbolos, disse que se alguém se dispusesse a analisar toda a importância da árvore na esfera simbólica, seria preciso um livro inteiro para isso.
Desde a semente, que guarda em si todo o potencial criador de uma espécie, algumas árvores chegam a viver centenas de anos. Durante toda a sua vida, a árvore realiza a fotossíntese, um processo essencial para a vida na Terra. Alimentando-se da luz solar e sais minerais extraídos do solo, ela devolve ao meio, o oxigênio; subsídio sem o qual nenhum de nós poderia sobreviver.
Assim, ao homenagear os entes queridos que se foram nessa pandemia, o projeto Memorial Vida vem se mostrando ainda, ser um movimento gerador de conscientização e reflexão quanto ao uso sustentável dos recursos naturais.
[i]‘Berço’ é a nova forma que o Instituto Soka Amazônia considera as aberturas no solo para as mudas serem plantadas.
Parte das celebrações da Semana da Amazônia a ação é fruto de parceria entre 10 instituições de Manaus
“Igarapé” é uma palavra de origem tupi que significa “caminho de canoa”. A importância dos igarapés para a biodiversidade da Amazônia vem sendo estudada há décadas por pesquisadores de variadas especialidades científicas. São “caminhos” entre a densa mata amazônica considerados como “veias” da floresta interligando ilhas fluviais entre si ou à terra firme. Abrindo a Semana da Amazônia, no dia 4 de setembro, um pool de instituições ambientais denominada Aliança pelo Gigante, vai realizar o plantio de 70 mudas de espécies nativas em dois pontos distintos e cruciais. E o Instituto Soka Amazônia integra esse movimento.
O Igarapé do Gigante cuja microbacia é parte da macrobacia do Tarumã, considerado uma bacia hidrográfica mista (parte dela se encontra na zona urbana e parte na zona rural). Deveria ser um importante aliado na melhoria da qualidade de vida das populações, porém, devido ao descaso das autoridades e falta de informação das comunidades quanto a sua importância, o Gigante vem sofrendo há décadas com as significativas alterações ambientais em todo o seu curso d’água.
parte do Igarapé do Gigante
Essenciais na dinâmica da biodiversidade, os igarapés atuam como corredores ecológicos que permitem o fluxo das espécies de animais e vegetais e, além disso, foram e são cruciais para o desenvolvimento da cidade de Manaus. Porém, ao longo do tempo, tem sido engolidos pelo crescimento desenfreado da malha urbana.
A importância do Igarapé do Gigante advém do fato de ser um dos últimos rios que nasce dentro de Manaus e ainda preserva parte de sua área isento da cobertura urbana. Ele atravessa favelas, bairros de classe média e alta. E, de cada ponto onde passa, recebe todo o esgoto e lixo desses locais. Tudo isso desemboca no Rio Negro, pouco antes deste desaguar no Rio Amazonas. Mesmo com toda essa degradação, animais terrestres e aquáticos, bem como aves continuam se aninhando no Gigante, porém vêm diminuindo gradativamente.
A Aliança pretende mobilizar cada vez mais ativistas e coletivos de cidadãos do entorno com o propósito de preservar o que resta e recuperar o que foi degradado pela ação humana.
Origens do Gigante
Uma nascente cristalina em meio à floresta nativa que cerca as imediações do Aeroporto Internacional de Manaus: é onde tudo se inicia. Saindo da mata, ele cruza a comunidade da Redenção e depois os bairros: Planalto, Parque Mosaico, Lírio do Vale e Ponta Negra, até desaguar no rio Tarumã-Açú tributário do Rio Negro. São cerca de 7km desde a nascente até a foz do Igarapé do Gigante carregando consigo uma miríade de desafios a serem suplantados.
A Aliança pelo Gigante surgiu como uma força crescente que visa despoluir e preservar, unindo coletivos e instituições. Na ação que abre a Semana da Amazônia, 10 entidades já são parte desse movimento: Águas de Manaus; Associação Parque Mosaico Amazônia; Comitê da Bacia Hidrográfica do Tarumã-Açú; Fundação Amazônia Sustentável (FAS); Fundação Rede Amazônica (FRAM); Grupo TransformAÇÃO; Instituto Soka Amazônia; ORÉ Inovação em Impacto Social; Praça das Flores; Projeto Remada Ambiental.
O propósito do plantio desses 70 mudas – produzidas pelo Instituto Soka Amazônia – é dar mais qualidade de vida hoje, amanhã e sempre para todos os cidadãos de Manaus com a recuperação desse igarapé de importância crucial. Essa é a luta do movimento Aliança pelo Gigante.
Parte das celebrações da Semana da Amazônia a ação é fruto de parceria entre 10 instituições de Manaus
“Igarapé” é uma palavra de origem tupi que significa “caminho de canoa”. A importância dos igarapés para a biodiversidade da Amazônia vem sendo estudada há décadas por pesquisadores de variadas especialidades científicas. São “caminhos” entre a densa mata amazônica considerados como “veias” da floresta interligando ilhas fluviais entre si ou à terra firme. Abrindo a Semana da Amazônia, no dia 4 de setembro, um pool de instituições ambientais denominada Aliança pelo Gigante, vai realizar o plantio de 70 mudas de espécies nativas em dois pontos distintos e cruciais. E o Instituto Soka Amazônia integra esse movimento.
O Igarapé do Gigante cuja microbacia é parte da macrobacia do Tarumã, considerado uma bacia hidrográfica mista (parte dela se encontra na zona urbana e parte na zona rural). Deveria ser um importante aliado na melhoria da qualidade de vida das populações, porém, devido ao descaso das autoridades e falta de informação das comunidades quanto a sua importância, o Gigante vem sofrendo há décadas com as significativas alterações ambientais em todo o seu curso d’água.
parte do Igarapé do Gigante
Essenciais na dinâmica da biodiversidade, os igarapés atuam como corredores ecológicos que permitem o fluxo das espécies de animais e vegetais e, além disso, foram e são cruciais para o desenvolvimento da cidade de Manaus. Porém, ao longo do tempo, tem sido engolidos pelo crescimento desenfreado da malha urbana.
A importância do Igarapé do Gigante advém do fato de ser um dos últimos rios que nasce dentro de Manaus e ainda preserva parte de sua área isento da cobertura urbana. Ele atravessa favelas, bairros de classe média e alta. E, de cada ponto onde passa, recebe todo o esgoto e lixo desses locais. Tudo isso desemboca no Rio Negro, pouco antes deste desaguar no Rio Amazonas. Mesmo com toda essa degradação, animais terrestres e aquáticos, bem como aves continuam se aninhando no Gigante, porém vêm diminuindo gradativamente.
A Aliança pretende mobilizar cada vez mais ativistas e coletivos de cidadãos do entorno com o propósito de preservar o que resta e recuperar o que foi degradado pela ação humana.
Origens do Gigante
Uma nascente cristalina em meio à floresta nativa que cerca as imediações do Aeroporto Internacional de Manaus: é onde tudo se inicia. Saindo da mata, ele cruza a comunidade da Redenção e depois os bairros: Planalto, Parque Mosaico, Lírio do Vale e Ponta Negra, até desaguar no rio Tarumã-Açú tributário do Rio Negro. São cerca de 7km desde a nascente até a foz do Igarapé do Gigante carregando consigo uma miríade de desafios a serem suplantados.
A Aliança pelo Gigante surgiu como uma força crescente que visa despoluir e preservar, unindo coletivos e instituições. Na ação que abre a Semana da Amazônia, 10 entidades já são parte desse movimento: Águas de Manaus; Associação Parque Mosaico Amazônia; Comitê da Bacia Hidrográfica do Tarumã-Açú; Fundação Amazônia Sustentável (FAS); Fundação Rede Amazônica (FRAM); Grupo TransformAÇÃO; Instituto Soka Amazônia; ORÉ Inovação em Impacto Social; Praça das Flores; Projeto Remada Ambiental.
O propósito do plantio desses 70 mudas – produzidas pelo Instituto Soka Amazônia – é dar mais qualidade de vida hoje, amanhã e sempre para todos os cidadãos de Manaus com a recuperação desse igarapé de importância crucial. Essa é a luta do movimento Aliança pelo Gigante.
Tornar-se voluntário em alguma ação social é um ato de amor à humanidade e a si mesmo
O programa de voluntariado do Instituto Soka Amazônia tem como foco os ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável), parte da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU).
Com a pandemia houve uma interrupção no Programa, mas em breve serão reabertas as inscrições para participar. Assim, estudantes e pesquisadores da fauna e flora da Amazônia terão a oportunidade de se integrar ao bioma mais diverso do planeta e realizar um trabalho de grande valor para a humanidade. Aguardem!
Enquanto aguardamos, compartilhamos abaixo as principais benesses ao voluntário advindas das ações genuinamente altruísticas.
Fazer o bem faz bem
Há muito já se sabe que o ato de fazer o bem é benéfico não só para quem recebe, mas principalmente para quem se doa. Mas como ocorre isso? A psiquiatra Tatiana Mourão do Departamento de Saúde Mental da Universidade Federal de Minas Gerais, ressalta que pessoas verdadeiramente altruísticas se beneficiam muito dessa condição devido à descarga dos hormônios promotores do bem-estar: serotonina, endorfina, dopamina e ocitocina, reduzindo assim, os níveis de cortisol, hormônio que causa o estresse.
Há muitos estudos que comprovam essa informação, relacionando o trabalho voluntário com a redução significativa dos sintomas de depressão, melhora na saúde mental e física, menos limitações funcionais e maior longevidade.
Foi o que concluíram pesquisadores das Universidades de Michigan e Cornell, nos EUA. Durante um longo período, dedicaram-se a estudos ligados ao voluntariado e constataram uma longevidade muito maior do grupo de voluntariado diferindo significativamente daqueles que nunca participaram de qualquer ação desse tipo. A explicação para isso é a melhor qualidade de vida do voluntário. Outro estudo acompanhou um grupo de voluntárias ao longo de 30 anos e constataram que estas mantiveram um índice muito superior na manutenção de suas habilidades e aptidões físicas e mentais.
Os seja: os voluntários vivem mais, têm mais qualidade de vida e confirmam que o altruísmo faz bem à saúde!
Cerca de 2 a 3 horas por semana, ou 100 horas ao ano, são suficientes para promover todos esses benefícios.
Mais um estudo
Outro estudo muito celebrado foi o da doutora em Psicologia, Nicole Anderson. Trabalhando em conjunto com cientistas de centros acadêmicos canadenses e estadunidenses, realizou a análise de 73 pesquisas publicadas nos últimos 45 anos envolvendo adultos com idades de 50 anos ou mais que atuavam em funções formais de voluntariado.
A inclusão dos estudos para essa revisão foi criteriosa. Foram analisados critérios como a medição dos resultados psicossociais, físicos e/ou cognitivos associados com o voluntariado – como felicidade, saúde física, depressão, funcionamento cognitivo, sentimentos de apoio social, satisfação com a vida etc.
“Nós descobrimos uma série de tendências nos resultados que pintam um retrato convincente do voluntariado como um componente do estilo de vida importante para manter a saúde e o bem-estar nos anos seguintes”, ressaltou a pesquisadora.
Assim, seguem as conclusões mais relevantes:
O voluntariado está associado com redução nos sintomas de depressão, melhor saúde geral, menos limitações funcionais e maior longevidade.
Os benefícios à saúde dependem de um nível moderado de voluntariado. Parece haver um ponto de inflexão, após o qual não se agregam maiores benefícios – esse ponto situa-se ao redor de 100 horas anuais (2-3 horas por semana).
Idosos mais vulneráveis, ou seja, aqueles com condições crônicas de saúde, podem se beneficiar mais do voluntariado do que idosos sem problemas de saúde.
Sentir-se valorizado ou necessário como voluntário parece amplificar a relação entre o voluntariado e o bem-estar psicossocial.
“Tomados em conjunto, estes resultados sugerem que o voluntariado está associado com a melhoria da saúde e um aumento da atividade física – alteração que, como esperado, oferece proteção contra uma variedade de condições de saúde”, disse a dra. Anderson.
Voluntário altruísta vive mais, voluntário egoísta não
Tornar-se voluntário em alguma ação social é um ato de amor à humanidade e a si mesmo
O programa de voluntariado do Instituto Soka Amazônia tem como foco os ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável), parte da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU).
Com a pandemia houve uma interrupção no Programa, mas em breve serão reabertas as inscrições para participar. Assim, estudantes e pesquisadores da fauna e flora da Amazônia terão a oportunidade de se integrar ao bioma mais diverso do planeta e realizar um trabalho de grande valor para a humanidade. Aguardem!
Enquanto aguardamos, compartilhamos abaixo as principais benesses ao voluntário advindas das ações genuinamente altruísticas.
Fazer o bem faz bem
Há muito já se sabe que o ato de fazer o bem é benéfico não só para quem recebe, mas principalmente para quem se doa. Mas como ocorre isso? A psiquiatra Tatiana Mourão do Departamento de Saúde Mental da Universidade Federal de Minas Gerais, ressalta que pessoas verdadeiramente altruísticas se beneficiam muito dessa condição devido à descarga dos hormônios promotores do bem-estar: serotonina, endorfina, dopamina e ocitocina, reduzindo assim, os níveis de cortisol, hormônio que causa o estresse.
Há muitos estudos que comprovam essa informação, relacionando o trabalho voluntário com a redução significativa dos sintomas de depressão, melhora na saúde mental e física, menos limitações funcionais e maior longevidade.
Foi o que concluíram pesquisadores das Universidades de Michigan e Cornell, nos EUA. Durante um longo período, dedicaram-se a estudos ligados ao voluntariado e constataram uma longevidade muito maior do grupo de voluntariado diferindo significativamente daqueles que nunca participaram de qualquer ação desse tipo. A explicação para isso é a melhor qualidade de vida do voluntário. Outro estudo acompanhou um grupo de voluntárias ao longo de 30 anos e constataram que estas mantiveram um índice muito superior na manutenção de suas habilidades e aptidões físicas e mentais.
Os seja: os voluntários vivem mais, têm mais qualidade de vida e confirmam que o altruísmo faz bem à saúde!
Cerca de 2 a 3 horas por semana, ou 100 horas ao ano, são suficientes para promover todos esses benefícios.
Mais um estudo
Outro estudo muito celebrado foi o da doutora em Psicologia, Nicole Anderson. Trabalhando em conjunto com cientistas de centros acadêmicos canadenses e estadunidenses, realizou a análise de 73 pesquisas publicadas nos últimos 45 anos envolvendo adultos com idades de 50 anos ou mais que atuavam em funções formais de voluntariado.
A inclusão dos estudos para essa revisão foi criteriosa. Foram analisados critérios como a medição dos resultados psicossociais, físicos e/ou cognitivos associados com o voluntariado – como felicidade, saúde física, depressão, funcionamento cognitivo, sentimentos de apoio social, satisfação com a vida etc.
“Nós descobrimos uma série de tendências nos resultados que pintam um retrato convincente do voluntariado como um componente do estilo de vida importante para manter a saúde e o bem-estar nos anos seguintes”, ressaltou a pesquisadora.
Assim, seguem as conclusões mais relevantes:
O voluntariado está associado com redução nos sintomas de depressão, melhor saúde geral, menos limitações funcionais e maior longevidade.
Os benefícios à saúde dependem de um nível moderado de voluntariado. Parece haver um ponto de inflexão, após o qual não se agregam maiores benefícios – esse ponto situa-se ao redor de 100 horas anuais (2-3 horas por semana).
Idosos mais vulneráveis, ou seja, aqueles com condições crônicas de saúde, podem se beneficiar mais do voluntariado do que idosos sem problemas de saúde.
Sentir-se valorizado ou necessário como voluntário parece amplificar a relação entre o voluntariado e o bem-estar psicossocial.
“Tomados em conjunto, estes resultados sugerem que o voluntariado está associado com a melhoria da saúde e um aumento da atividade física – alteração que, como esperado, oferece proteção contra uma variedade de condições de saúde”, disse a dra. Anderson.
Voluntário altruísta vive mais, voluntário egoísta não
A Academia Ambiental é um projeto que possibilita a alunos e professores de Manaus-AM reflexão, conscientização e aprendizado
Desde que foi criada, a Academia Ambiental vem encantando professores e alunos devido à sua metodologia centrada nos princípios da Abordagem de Criação de Valor do educador japonês Tsunesaburo Makiguchi. Desenvolver a consciência e promover a reflexão são os objetivos básicos, tendo como uma das diretrizes principais a preservação da maior floresta tropical do planeta.
Por meio da Academia, o Instituto Soka Amazônia proporciona aos estudantes subsídios para incrementar a grade curricular e ampliar seu conhecimento por meio de atividades práticas. E, aos professores, oferece uma experiência única e profunda sobre diversos temas.
Os depoimentos que adiante foram coletados junto a alunos e professores em visita ao Instituto Soka Amazônia ao longo de 2018. A partir da pandemia da Covid-19, os encontros da Academia Ambiental passaram a ser online, com conteúdos previamente gravados.
Walace, professor de Matemática da Escola Paulo Pinto Neri, ficou maravilhado com o ambiente da Reserva do Instituto e com a equipe muito receptiva e calorosa. “Instrutores muito bem-preparados ensinando os nossos jovens a cultivar e cuidar do meio ambiente, falando ainda sobre arqueologia, paleontologia e expondo as suas ideias de um futuro melhor para a nossa Amazônia”.
O jovem David disse que, “antes de fazer essa excursão eu não me importava muito com o meio ambiente. Na verdade, sempre que eu ouvia sobre isso achava ‘lá vem essa chatice de plantar árvore’. Mas a discussão que tivemos fez com que eu mudasse de ideia. Vi que vai muito além das simples palavras ‘meio ambiente’, percebi os verdadeiros objetivos e confesso que não sabia nem a metade do que explicaram… E gostei muito!”.
A pedagoga Leila foi enfática ao dizer que gostou de tudo. Ela não conhecia o local e nem as ações, se diz grata pela experiência que vai levar para a vida.
A pequena Anne do 4º ano se encantou com as árvores. “As árvores dão muito boas esperanças pro mundo!”, exclamou.
Lucas, do 9º ano ressaltou que “estavam encerrando um dia de muito aprendizado. A gente precisa disso!”. Disse ainda que é importante conhecer, não apenas na teoria, “mas na vivência mesmo, como a Amazônia é. Aprendemos hoje na prática um pouco de história e a ciência por trás de cada árvore”. Ao final de seu depoimento, Lucas agradeceu ao fundador do Instituto Soka Amazônia, dr. Daisaku Ikeda, por tudo o que vem realizando e por ter criado o local para que mais e mais estudantes possam aprender com o espaço.
“Sou a professora Vanessa e é com muita satisfação que venho trazendo nossos alunos, ou melhor, o nosso futuro, para aprender mais, por meio de uma aula diferente sobre fotossíntese, arqueologia, e outros conhecimentos importantes”, contou. Ela enfatizou que é somente por meio de iniciativas como essas que o futuro da floresta será garantido, pois gera reflexão e, a partir daí, a conscientização sobre a importância de se preservar o meio ambiente.
Volta da Academia presencial
A partir de setembro o Instituto Soka Amazônia volta a receber as escolas da rede pública de Manaus para as aulas presenciais da Academia Ambiental. Mantendo todas as diretrizes de biossegurança, a equipe está se preparando para esse retorno visando a segurança dos participantes. Escolas interessadas em agendar uma aula devem contatar o e-mail agendamentos@institutosoka-amazonia.org.br
As peculiaridades das estações do ano na Amazônia, que são só duas, verão e inverno, nada de primavera e outono; de que forma o verão e o inverno afetam o dia a dia de toda a população do Amazonas e, em particular, das pessoas que mantêm vivo e ativo o nosso Instituto Soka durante os 12 meses do ano; as belezas que a natureza revela nos meses “secos” (ou com redução na quantidade de chuvas), belezas com milhões de anos que aparecem menos ou aparecem mais, dependendo de como tenha sido o inverno e da quantidade de água que caia do céu durante os meses pouco ou quase nada chuvosos do verão.
Não é segredo: no Amazonas são só duas estações por ano: verão, de maio/junho até meados de novembro e inverno de novembro/dezembro, quando as chuvas começam a vir com mais força, até que o tempo mude outra vez e volte a chover menos em meados do maio seguinte.
Tempo realmente seco não chega a haver – a umidade é constante.
Temperaturas baixas, ou seja, alguma coisa de 19 a 21 graus, são coisa rara.
A diferença entre uma estação e outra
A diferença entre uma estação e outra é, basicamente, a quantidade de chuvas.
As temperaturas e a umidade relativa do ar não chegam a ter variações tão significativas, mas seja como for, em alguns dias do verão de 2021 supostamente a época mais seca, onde estamos quando este artigo está sendo redigido, choveu muito, a ponto de haver vários pontos de alagamento nas ruas da Capital. Em 2 de agosto, por exemplo, quando normalmente os termômetros estariam lá em cima, nos 38 ou 39 graus eles não passaram dos 28 graus, talvez como simples reflexo da onda de frio que castigou boa parte mais ao sul e até o centro do país, ou uma prova concreta de que as variações climáticas de que tanto se fala estejam se mostrando ao mundo como indesejável realidade.
O portal G1 lembrou em seu espaço digital que apesar de ser um fenômeno da natureza, o verão amazônico também recebe influências da ação do homem. Registrou, ainda, palavras do meteorologista do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), Renato Senna, que explicou que o aumento da temperatura pode ser mais intenso, dependendo de algumas condições. “O homem altera o ambiente substituindo áreas anteriormente cobertas por vegetação com asfalto, concreto e vidro, elementos que intensificam as condições de elevação da temperatura e redução da umidade, criando as conhecidas “ilhas de calor” nos grandes centros urbanos”, disse.
Inverno
O inverno, com suas chuvas fortes e a bem dizer diárias, é a época ideal para o plantio, já que as mudas criadas durante a estação anterior precisam de água para germinar e se desenvolver em toda plenitude.
O que não falta são muitas áreas que devem receber novas árvores, assim como há muita muda preparada na estação anterior.
Tanto quanto em qualquer outra época do ano, há uma trabalheira sem fim para as equipes técnicas do Instituto Soka Amazônia em suas múltiplas atividades adequadas a cada estação.
Uma curiosidade que merece registro à parte: não chega ser surpresa quando se encontram em Manaus árvores de outras regiões do Brasil, em especial da Mata Atlântica, vicejando sobretudo em áreas públicas da Capital. O ipê do sul cresce muito bem no norte brasileiro. Da mesma forma, sabe-se que espécies do norte brasileiro podem ser encontradas nos estados mais ao sul. Até o Ipê Amazônico, uma versão nortista dessa espécie, pode ser encontrada forte e muito viva em cidades do sudeste, centro oeste e até no sul do Brasil.
Verão
O verão é tempo de intensa atividade na manutenção dos viveiros, produção de novas mudas que precisam estar prontas mais adiante. Época de coleta e tratamento de sementes, árvores florindo, uma cena encantadora proporcionada pela mãe natureza. Tempo de desbaste de árvores, poda. Em tempos normais, sem pandemia, é a melhor fase dos programas de visitas de colegiais ao Instituto.
Milhões de anos
Nesse período mais seco, o visual da margem do Rio Negro transfigura-se e deixa à mostra os desenhos e inscrições gravados na rocha escura daquele paredão que se estende por pelo menos 500 metros. Há várias estimativas feitas por diferentes arqueólogos sobre a idade dessas gravuras rupestres, variando de 2 mil a 7 mil anos. Ficam em frente ao Encontro das Águas, no leste de Manaus.
Em reportagem muito interessante, o jornal A Crítica de Manaus publicou recentemente reportagem sobre esse assunto, matéria que pode ser vista na internetaqui
Em certo trecho dessa matéria, há uma frase muito feliz do educador e fotógrafo amador Valter Calheiros: “A beleza das lajes nos presenteia com sua magia e beleza”
Quanto mais baixas forem as águas do rio, maior a quantidade de inscrições que pode ser admirada.
Fotos do Educador e Fotógrafo Amador Valter Calheiros
2021, aliás, está sendo um ano muito propício para contemplar esses desenhos.
Os desenhos milenares
Outra publicação que vale a pena visitar é a que se encontra aqui. Assinala-se ali que entre os desenhos está uma série de rostos humanos gravados nas pedras localizadas à beira do rio. Também é possível identificar figuras geométricas, espirais e desenhos sinuosos em forma de cobra.
Com a subida do rio Negro, os desenhos começam a ser cobertos pela água.
2010: o ano recorde
2010 talvez tenha sido o ano recorde, pois nessa época aconteceu uma seca acima do normal, a ponto de haver peixes morrendo e o paredão mostrou-se praticamente por inteiro, revelando novos desenhos e chegou a atrair a atenção de uma equipe não-brasileira, provavelmente da BBC de Londres e a Lage acabou sendo assunto de uma reportagem internacional.
Material riquíssimo para estudos tanto de história, como de geologia, arqueologia, paleontologia, ecologia e, dentro da ecologia, a fenologia, ou “fenomenologia”, ramo que estuda os fenômenos periódicos dos seres vivos e suas relações com as condições do ambiente, tais como temperatura, luz e umidade.
Mais atrações
A bem da verdade, deve-se lembrar que nem só por essa atração há tantas visitações ao local: o lugar é excelente para pescarias e há um cuidado muito especial que as equipes do Instituto têm que dispensar para evitar que curiosos entrem na sua área e possam provocar danos às espécies ali existentes. Intervenções muito cordiais e discretas têm sido suficientes para evitar problemas.
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