Academia Ambiental Soka é certificada como Sala Verde pelo Ministério do Meio Ambiente

O programa Academia Ambiental do Instituto Soka Amazônia acaba de ter mais um reconhecimento como instrumento de construção de consciência e ação para proteção do meio ambiente: a certificação como Sala Verde do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima.

A iniciativa reconhece os centros de informação e formação ambiental selecionados que atendem às diretrizes prioritárias do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima. As Salas Verdes devem atender também os princípios da Política Nacional da Educação Ambiental (PNEA) que preconiza a compreensão integrada do meio ambiente em suas múltiplas e complexas relações.

Para Jean Dinelli Leão, coordenador da Divisão de Educação Ambiental do Instituto Soka, receber o certificado do programa Salas Verdes é um reconhecimento da trajetória de 10 anos do Instituto Soka Amazônia na promoção da Educação Ambiental na região amazônica.

“Essa certificação reforça nosso compromisso com a sustentabilidade, com os ODS e a Carta da Terra, ampliando o impacto das nossas ações junto a estudantes, comunidades e parceiros”.

Em operação há quase uma década, o programa Academia Ambiental vem colhendo resultados significativos com sua didática imersiva e humanista. Mais de 20 mil estudantes da rede publica de Manaus já passaram pelo programa.

Por meio de trilhas educativas na Reserva Particular de Patrimônio Natural Daisaku Ikeda, a Academia Ambiental permite que estudantes da rede pública de Manaus aprendem de maneira imersiva sobre ecologia, biodiversidade, rios e história da Amazônia de maneira imersiva.

O programa também estimula nos alunos a cidadania planetária baseada nos valores e princípios da Carta da Terra e na visão do fundador do Instituto, o pacifista Daisaku Ikeda, de coexistência harmônica entre ser humano e natureza.

A educação ambiental, de acordo com o PNEA, é componente essencial e permanente da educação do País, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não-formal.

Jean Dinelli Leão, coordenador da Divisão de Educação Ambiental do Instituto Soka Amazônia

INSTITUTO SOKA AMAZÕNIA – Qual a importância de receber o certificado do programa Salas Verdes?

JEAN DINELLI LEÃO Ser  Sala Verde reafirma nossa missão e amplia nossas possibilidades de cooperação para um futuro sustentável.

Ao longo da última década, temos promovido iniciativas transformadoras, como o programa Academia Ambiental e de visitação da RPPN Dr. Daisaku Ikeda para vários públicos, fortalecendo a conscientização socioambiental

INSTITUTO SOKA – Qual o diferencial educativo da Academia Ambiental?

JDL – Acredito que o grande diferencial da Academia Ambiental Soka está em sua experiência imersiva, que vai além da simples transmissão de conhecimento. O Instituto promove um ambiente harmonioso e inspirador, onde os participantes não apenas aprendem sobre o meio ambiente, mas interagem profundamente com a natureza, desenvolvendo uma conexão genuína com a Amazônia.

INSTITUTO SOKA – A prática acontece apenas na Reserva Ambiental?

JDL – Na verdade, a jornada com os alunos e professores começa antes mesmo da visita à RPPN Dr. Daisaku Ikeda, com uma palestra sobre sustentabilidade, preparando os alunos para uma vivência ainda mais significativa. No campo, a experiência se transforma em um processo de aprendizado, reflexão, empoderamento e ação, incentivando cada participante a se tornar um agente de mudança e liderança para o futuro da Amazônia.

INSTITUTO SOKA AMAZÕNIA – A mensagem da Academia Ambiental Soka alcança quais públicos?

JDL – Além dos alunos, impactamos também os educadores, pais e voluntários que participam dessa experiência transformadora. Muitos professores compartilham relatos inspiradores e demonstram o desejo de trazer seus próprios filhos e familiares para vivenciarem essa conexão com a natureza.

INSTITUTO SOKA – Como é o impacto em termos de aprendizado deste programa?

JDL – Os alunos criam um vínculo muito forte com o Instituto que fazem questão de repetir a visita, reforçando seu compromisso com a preservação ambiental. Para os pais, a transformação é visível.

Recebemos relatos de pais que, após a experiência, os filhos passaram a enxergar a natureza de uma nova forma, despertando interesses como fotografia ambiental, cursos na área e mudanças no estilo de vida.  É gratificante receber esse feedback de pais dos pais de crianças e adolescentes com necessidades especiais.

INSTITUTO SOKA – O programa conta com a participação de voluntários. Como é a experiência para eles?

JDL – Os voluntários descrevem um profundo sentimento de gratidão, por fazerem parte de um movimento que não apenas educa, mas também inspira e fortalece uma rede de pessoas comprometidas com o futuro da Amazônia.

 Esse impacto coletivo reforça o propósito da Academia: despertar a consciência socioambiental e transformar realidades através da educação.

Tecnologia Verde: Instituto Soka recebe pesquisadores do Japão para consolidação de novo curso

Instituto Soka Amazônia recebeu, nesta quarta-feira (12), comitiva de professores da Universidade Soka Japão com o intuito de avançar nas tratativas de novo projeto: a criação do curso de graduação Tecnologia Verde, a ser ofertado pela universidade japonesa a partir de 2026.  

Participaram do encontro os professores Shinjiro Sato, da Faculdade de Ciência e Tecnologia da Universidade Soka (Japão)Shinichi Akizuki, do Centro de Pesquisas de Engenharia Plâncton da universidade, e a vice-chefe de divisão de Assuntos Internacionais, Sra. Yuka Ueda.  

Para o  novo curso de graduação está prevista a oferta de treinamento de curta duração na Amazônia, com o apoio do Instituto Soka. A iniciativa foi anunciada pelo reitor da Universidade japonesa em visita recente ao Brasil.  

Professor Sato, que ministrou aulas de Ciências do Solo para alunos do Instituto Federal do Amazonas (Ifam) nas cidades de Manaus/AM e Presidente Figueiredo/AM nas duas edições do Workshop de Ciências Práticas e Educação Ambiental, explicou a importância dessa experiência e vivência da realidade da Amazônia para a formação dos alunos.  

Para o Pesquisador, o quadro de emergências climática global exige que se caminhe para construção de sociedades carbono neutras adotando-se principalmente eficiência energética e tecnologia sustentáveis  

“O curso Green Technology está sendo desenvolvido de maneira multidisciplinar para dar respostas a isso e estamos com grandes expectativas para essa parceria na realização”.    
PhD. Shinjiro Sato
professor de Ciências do Solo da Faculdade de Ciências e Engenharia da Universidade Soka - Japão

A vice-chefe de divisão de Assuntos Internacionais da Universidade Soka,  Yuka Ueda, expressou sua emoção em conhecer o Instituto Soka Amazônia, diante do espetacular Encontro das Águas.

“Creio que os alunos se sentirão revigorados e emocionados também de conhecer, do outro lado do mundo, o Instituto criado pelo senhor Ikeda, fundador da Universidade, e se sentirão inspirados e gratificados perante esses dois rios que formam o Rio Amazonas”.
Yuka Ueda
vice-chefe de divisão de Assuntos Internacionais da Universidade Soka -Japão

O curso contemplará como eixos de conhecimento: mudanças climáticas, processos de tecnologia de informação, reciclagem, segurança alimentar, inovações tecnológicas, negócios ambientais e cooperação técnica internacional. 

O Instituto Soka Amazônia tem como missão  contribuir para integridade ecológica da Amazônia por meio da convivência harmônica entre ser humano e natureza. 

No campo da Ciência firmou  Acordos  de Cooperação Técnica com universidades da região amazônica – Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Universidade Federal de Rondonia (UNIR), Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), Instituto Federal do Amazonas (IFAM) e Universidade do Estado do Amazonas (UEA) UEA, IFAM, UNIR e INPA – e instituições internacionais da rede Soka de ensino, como Soka University of America e Soka University (Japão).