LGPD e ESG: Digitalização como caminho para a sustentabilidade.

Nesta palestra, você saberá tudo sobre como a digitalização quando realizada de maneira responsável e garantindo a privacidade das pessoas envolvidas, pode ser uma forma de reduzir o desmatamento da região.

A palestra será proferida pelo Dr. Oscar K. N. Asakura, especialista em LGPD e digitalização. Ele é empresário na área de inteligência de dados, com foco de atuação nas 1500 Maiores e Melhores Empresas listadas pelo Jornal Estado de São Paulo e atende, além das multinacionais que atuam no Brasil, empresas públicas. É engenheiro formado pela escola politécnica da USP, com mestrado e doutorado nas áreas de Gestão de Dados e Vida Artificial. Iniciou sua carreira atuando como Analista de Sistemas, onde se interessou pelo poder que os Dados exerciam e exercem nas organizações, projetando, desenvolvendo e implementando diversos sistemas.

Data: 27/07/22 (Quarta-Feira)
Horário: 11h:00 (10:00 de Manaus)

Para partipar do evento, confirme sua presença no link abaixo. É Online, gratuito e aberto ao público

Online: link para inscrição para assistir online – clicar aqui

Conheça o programa Ambição 2030

Traçar metas não é suficiente: é preciso planejar, realizar, acompanhar

Ambição é uma palavra definida pelo dicionário da seguinte forma: “Desejo de atingir um objetivo específico; anseio, aspiração, determinação, pretensão.” É fato que quando se trata de meio-ambiente e de desafios para preservá-lo é difícil alcançar algo sem meta ou ambição. 

Com o foco voltado para o cumprimento desses objetivos, este ano foi lançado o programa “Ambição 2030” pela Rede Brasil do Pacto Global, que é um braço da Organização das Nações Unidas envolvendo o setor empresarial.

O Ambição 2030 trabalha com sete segmentos, que estão conectados aos principais desafios enfrentados atualmente no Brasil. São questões que estão interligadas entre si, mas, com possibilidades de serem superadas, se houver um esforço conjunto, ao qual o Instituto Soka Amazônia está inserido. O Instituto, aliás, é o hub desse movimento no Amazonas

O programa estabelece metas e prazos que estão interligadas aos ODS’s (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável). Cada segmento tem metas a serem colocadas em prática e sua realização é acompanhada de perto.

Este são os segmentos do Ambição 2030:

  • Elas Lideram 2030
  • + Água
  • Salário Digno
  • Raça é prioridade
  • Ambição Net Zero
  • Transparência 100%
  • Mente em Foco

Vale a pena conhecer um pouco esses segmentos:

Elas Lideram 2030

Segundo o IBGE, 51,7% da população brasileira é composta de mulheres. Mas esse dado não se reflete no mundo corporativo, especialmente quando falamos de cargos de liderança nas empresas. Por isso, dentro da ODS 5, o Ambição 2030 propõe como meta para as empresas que aderem ao programa ter até 2025 30% das mulheres ocupando cargos de liderança e 50% até 2030.

+ Água 

Cerca de 35 milhões de brasileiros não têm acesso a água potável e mais de 100 milhões não têm acesso a saneamento básico, conforme dados do Ministério do Desenvolvimento Regional. O movimento + Água está interligado à ODS 6, e entre suas metas propõe que até 2030 seja feita a conservação e reflorestamento de 50% de áreas críticas que auxiliam na produção natural de água.

Ambição Net Zero

Esse segmento traz propostas dentro da ODS 13, e está relacionado ao trabalho coletivo e local que consiga reduzir emissões de gases de efeito estufa. A meta traz a proposta de redução de 2 giga toneladas de CO2 e em emissões acumuladas.

Salário Digno

Atualmente, ¼ da população brasileira está abaixo da linha da pobreza, vivendo com menos de R$ 450 por mês. A transformação desse quadro está na ODS 8. O Ambição 2030 traz como proposta estabelecer 100% de salário digno para funcionários, incluindo operações, contratados, e/ou terceirizados, e promover e engajar toda a cadeia de suprimentos para desenvolver metas de salário digno.

Raça é prioridade

O racismo histórico é traduzido de forma prática em diversos campos sociais. Dentro das corporações brasileiras, apenas 4,7% dos cargos de alta liderança são ocupados por negros. Com o propósito de reverter esse quadro, baseado na ODS 10, o movimento Raça é Prioridade estabelece como meta ter 30% de pessoas negras, indígenas, quilombolas e demais grupos étnicos minoritários em posição de liderança até 2025; e 50% até 2030.

Transparência 100%

Quando se fala em erradicar a corrupção, é comum imaginar que as ações para tornar isso possível sejam exclusivas do Poder Público, quando na verdade, a solução está no esforço conjunto, que também passa pelas empresas. O Ambição 2030 traz algumas metas, entre elas: 100% de transparência das interações com a Administração Pública; 100% de transparência da estrutura de Compliance e Governança; 100% transparência sobre os canais de denúncias.

Mente em Foco

A Organização Mundial da Saúde (OMS) classifica o Brasil como o país mais ansioso do mundo. Parte considerável desse problema está relacionado ao trabalho. Ainda segundo a OMS, o Brasil está em segundo lugar quando o assunto é síndrome de Burnout, que é uma doença ocupacional. As metas propostas pelo Ambição 2030 para reduzir isso incluem profissionais de referência para aconselhamento e atendimento; oferta de orientação e manejo de crises, criação de um programa ante estigma, promoção de debates abertos e intervenções em grupo com assuntos que busquem reduzir o estigma relacionado ao sofrimento psíquico, inserindo-o como pauta permanente nas organizações.

Conheça o programa Ambição 2030

Traçar metas não é suficiente: é preciso planejar, realizar, acompanhar

Ambição é uma palavra definida pelo dicionário da seguinte forma: “Desejo de atingir um objetivo específico; anseio, aspiração, determinação, pretensão.” É fato que quando se trata de meio-ambiente e de desafios para preservá-lo é difícil alcançar algo sem meta ou ambição. 

Com o foco voltado para o cumprimento desses objetivos, este ano foi lançado o programa “Ambição 2030” pela Rede Brasil do Pacto Global, que é um braço da Organização das Nações Unidas envolvendo o setor empresarial.

O Ambição 2030 trabalha com sete segmentos, que estão conectados aos principais desafios enfrentados atualmente no Brasil. São questões que estão interligadas entre si, mas, com possibilidades de serem superadas, se houver um esforço conjunto, ao qual o Instituto Soka Amazônia está inserido. O Instituto, aliás, é o hub desse movimento no Amazonas

O programa estabelece metas e prazos que estão interligadas aos ODS’s (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável). Cada segmento tem metas a serem colocadas em prática e sua realização é acompanhada de perto.

Este são os segmentos do Ambição 2030:

  • Elas Lideram 2030
  • + Água
  • Salário Digno
  • Raça é prioridade
  • Ambição Net Zero
  • Transparência 100%
  • Mente em Foco

Vale a pena conhecer um pouco esses segmentos:

Elas Lideram 2030

Segundo o IBGE, 51,7% da população brasileira é composta de mulheres. Mas esse dado não se reflete no mundo corporativo, especialmente quando falamos de cargos de liderança nas empresas. Por isso, dentro da ODS 5, o Ambição 2030 propõe como meta para as empresas que aderem ao programa ter até 2025 30% das mulheres ocupando cargos de liderança e 50% até 2030.

+ Água 

Cerca de 35 milhões de brasileiros não têm acesso a água potável e mais de 100 milhões não têm acesso a saneamento básico, conforme dados do Ministério do Desenvolvimento Regional. O movimento + Água está interligado à ODS 6, e entre suas metas propõe que até 2030 seja feita a conservação e reflorestamento de 50% de áreas críticas que auxiliam na produção natural de água.

Ambição Net Zero

Esse segmento traz propostas dentro da ODS 13, e está relacionado ao trabalho coletivo e local que consiga reduzir emissões de gases de efeito estufa. A meta traz a proposta de redução de 2 giga toneladas de CO2 e em emissões acumuladas.

Salário Digno

Atualmente, ¼ da população brasileira está abaixo da linha da pobreza, vivendo com menos de R$ 450 por mês. A transformação desse quadro está na ODS 8. O Ambição 2030 traz como proposta estabelecer 100% de salário digno para funcionários, incluindo operações, contratados, e/ou terceirizados, e promover e engajar toda a cadeia de suprimentos para desenvolver metas de salário digno.

Raça é prioridade

O racismo histórico é traduzido de forma prática em diversos campos sociais. Dentro das corporações brasileiras, apenas 4,7% dos cargos de alta liderança são ocupados por negros. Com o propósito de reverter esse quadro, baseado na ODS 10, o movimento Raça é Prioridade estabelece como meta ter 30% de pessoas negras, indígenas, quilombolas e demais grupos étnicos minoritários em posição de liderança até 2025; e 50% até 2030.

Transparência 100%

Quando se fala em erradicar a corrupção, é comum imaginar que as ações para tornar isso possível sejam exclusivas do Poder Público, quando na verdade, a solução está no esforço conjunto, que também passa pelas empresas. O Ambição 2030 traz algumas metas, entre elas: 100% de transparência das interações com a Administração Pública; 100% de transparência da estrutura de Compliance e Governança; 100% transparência sobre os canais de denúncias.

Mente em Foco

A Organização Mundial da Saúde (OMS) classifica o Brasil como o país mais ansioso do mundo. Parte considerável desse problema está relacionado ao trabalho. Ainda segundo a OMS, o Brasil está em segundo lugar quando o assunto é síndrome de Burnout, que é uma doença ocupacional. As metas propostas pelo Ambição 2030 para reduzir isso incluem profissionais de referência para aconselhamento e atendimento; oferta de orientação e manejo de crises, criação de um programa ante estigma, promoção de debates abertos e intervenções em grupo com assuntos que busquem reduzir o estigma relacionado ao sofrimento psíquico, inserindo-o como pauta permanente nas organizações.

Jovens empoderados com os ODS

ODS
Entrevista com Daniel Calarco

O jovem Daniel Calarco, 24, advogado e ativista de direitos humanos compartilha com o Instituto Soka Amazônia seu trabalho na disseminação dos ODS como presidente do Observatório Internacional da Juventude e embaixador da Geração 17, coordenado pelo Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas e a Samsung Global.

Daniel fala sobre a importância de empoderar os jovens e como podemos colocar em prática a agenda dos ODSs rumo a 2030.

Confira a entrevista do Daniel para a Academia Ambiental Virtual do Instituto Soka Amazônia

Entrevista Daniel Calarco

Jovens empoderados com os ODS

ODS
Entrevista com Daniel Calarco

O jovem Daniel Calarco, 24, advogado e ativista de direitos humanos compartilha com o Instituto Soka Amazônia seu trabalho na disseminação dos ODS como presidente do Observatório Internacional da Juventude e embaixador da Geração 17, coordenado pelo Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas e a Samsung Global.

Daniel fala sobre a importância de empoderar os jovens e como podemos colocar em prática a agenda dos ODSs rumo a 2030.

Confira a entrevista do Daniel para a Academia Ambiental Virtual do Instituto Soka Amazônia

Entrevista Daniel Calarco

Empresa do futuro não pode estar isolada entre quatro paredes

Visão de Claudio Antonio Barrella, diretor da Tutiplast ao expor o programa aos colaboradores da empresa

Adriana Costa é mãe do jovem aprendiz Thiago Tavares da Costa, que se diz orgulhoso em trabalhar na Tutiplast. Na sala de chat da live no YouTube[i] do evento de abertura do projeto Meio Ambiente & Sustentabilidade, da empresa com o Instituto Soka Amazônia, Adriana registrou:

“Ótima iniciativa da empresa em querer preservar o meio ambiente e sustentabilidade por meio de boas práticas do dia a dia. Enquanto o Thiago está trabalhando, estou conhecendo um pouco mais a empresa  que ele tem orgulho de trabalhar. Live de suma importância para preservação”.

Os gestores da empresa visitaram a sede do Instituto Soka Amazônia, no lançamento do programa, previsto para se estender por 6 meses (quadro abaixo).

Cronograma do Projeto Tutiplast – Instituto Soka Amazônia

O principal objetivo desse primeiro momento do projeto foi apresentar aos gestores, o Instituto Soka e suas ações, e o cronograma do projeto. Contemplados nele há a apresentação da Carta da Terra[ii] por ser o documento norteador de todas as ações programadas; o início da Campanha de Redução do Consumo de Água e de Energia por parte da empresa; com base nos 17 ODSs (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável), a reutilização de bens inservíveis e coleta seletiva; plantio de mudas e semeadura no entorno da fábrica; e plantio de mudas em igarapé. Todas as ações são orientadas e monitoradas pelo Instituto, visando contribuir com a sustentabilidade do planeta.

Todo o projeto foi pensado para promover a conscientização dos colaboradores da Tutiplast sobre a importância de agir localmente pensando no bem global. A previsão é que esse conjunto de ações coordenadas se prolonguem por anos, não se findando com as atividades listadas nessa primeira fase.

Cláudio Antônio Barrella (foto) diretor presidente da Tutiplast citou a ideia que vem norteando as empresas mais progressistas há poucos anos: “a empresa do futuro tem que estar junto com a sociedade, não pode mais estar isolada, desvinculada, entre quatro paredes”. Barrella enfatizou sobre a necessidade de envolvimento das empresas nas questões relacionadas ao meio ambiente e a Amazônia – patrimônio natural da humanidade – é um bem que precisa ser protegido por todos e, para tanto, é fundamental promover a conscientização.

Já Mariana Reis Barrella, diretora da empresa, ressaltou sua constante preocupação em realizar ações efetivas que minimizem o impacto que sua empresa causa. “Finalmente encontramos o começo de um longo processo de aprendizado que certamente causará uma mudança significativa de comportamento”, declarou ela sobre seu sentimento quanto à parceria com o ISA. Para tanto ela conta com o contingente de mil colaboradores, suas famílias e seus grupos sociais para iniciar essa transformação na base da sociedade.

Semeadura

Semear uma árvore é um gesto simbólico de grande significado. Na última semana de agosto, – em 5 turnos –, todos os mil colaboradores da Tutiplast participaram da semeadura de mil novas árvores de Chuva de Ouro (denominação científica: acácia fistula) na própria fábrica. Após assistirem um vídeo sobre a Carta da Terra preparado pela equipe do Instituto, cada participante plantou uma semente. Estas foram colhidas pela equipe do ISA na cidade de Manaus, como parte de um dos projetos permanentes do Instituto. A Chuva de Ouro é uma árvore bastante comum na cidade e a previsão é de que em cerca de 6 a 7 meses será iniciado o plantio dessas mudas em escolas, creches, e demais locais públicos do município.

Houve ainda o anúncio de uma competição salutar entre os colaboradores: quem mais divulgar os eventos em suas mídias sociais receberá brindes. Outro anúncio que causou grande interesse entre os participantes: há algum tempo, como parte das ações de RH, foi colocada em votação “o local de Manaus que eu gostaria de conhecer”. O lugar vencedor foi o Instituto Soka Amazônia.

“Somos a primeira empresa local, 100% nacional a tomar uma iniciativa dessa natureza. É, portanto, uma responsabilidade muito grande (…) é preciso repensar o modelo de desenvolvimento atual para que possamos legar ao futuro um planeta viável (…) por meio de ações sustentáveis”, finalizou Maria Alice.

Tutiplast

Fundada em 1993, a empresa iniciou suas atividades com apenas 3 máquinas injetoras e 3 funcionários, num galpão de 150m2. Atualmente possui um parque fabril de 5,5 mil m2 e 83 máquinas e cerca de mil colaboradores em 3 turnos diários. Detém certificações importantes como a ISO 9001, ISO 14001 e a IATF 16949.

Tem como missão: “Gerar resultados sustentáveis utilizando tecnologias modernas na gestão, na fabricação de peças plásticas e prestação de serviços, aliando qualidade custo e flexibilidade sendo uma extensão de nossos clientes”.

Recentemente anunciou a fabricação de uma caixa d’água verde – em contraponto com as tradicionais azuis – cuja meta é plantar uma árvore a cada item vendido em parceria com o Instituto Soka (custeando todos os insumos e serviços advindos dessa ação).


[i] Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=YRgjZKljEWM

[ii] Carta da Terra é uma importante declaração de princípios éticos fundamentais para a construção de uma sociedade global justa e pacífica. Busca inspirar todos os povos a um novo sentido de interdependência global e responsabilidade compartilhada, voltado para o bem-estar de toda a família humana, da grande comunidade da vida e das futuras gerações. É uma visão de esperança e um chamado à ação. O documento é resultado de uma década de diálogo intercultural, em torno de objetivos comuns e valores compartilhados. O projeto começou como uma iniciativa das Nações Unidas, mas se desenvolveu e finalizou como uma iniciativa global da sociedade civil.

Empresa do futuro não pode estar isolada entre quatro paredes

Visão de Claudio Antonio Barrella, diretor da Tutiplast ao expor o programa aos colaboradores da empresa

Adriana Costa é mãe do jovem aprendiz Thiago Tavares da Costa, que se diz orgulhoso em trabalhar na Tutiplast. Na sala de chat da live no YouTube[i] do evento de abertura do projeto Meio Ambiente & Sustentabilidade, da empresa com o Instituto Soka Amazônia, Adriana registrou:

“Ótima iniciativa da empresa em querer preservar o meio ambiente e sustentabilidade por meio de boas práticas do dia a dia. Enquanto o Thiago está trabalhando, estou conhecendo um pouco mais a empresa  que ele tem orgulho de trabalhar. Live de suma importância para preservação”.

Os gestores da empresa visitaram a sede do Instituto Soka Amazônia, no lançamento do programa, previsto para se estender por 6 meses (quadro abaixo).

Cronograma do Projeto Tutiplast – Instituto Soka Amazônia

O principal objetivo desse primeiro momento do projeto foi apresentar aos gestores, o Instituto Soka e suas ações, e o cronograma do projeto. Contemplados nele há a apresentação da Carta da Terra[ii] por ser o documento norteador de todas as ações programadas; o início da Campanha de Redução do Consumo de Água e de Energia por parte da empresa; com base nos 17 ODSs (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável), a reutilização de bens inservíveis e coleta seletiva; plantio de mudas e semeadura no entorno da fábrica; e plantio de mudas em igarapé. Todas as ações são orientadas e monitoradas pelo Instituto, visando contribuir com a sustentabilidade do planeta.

Todo o projeto foi pensado para promover a conscientização dos colaboradores da Tutiplast sobre a importância de agir localmente pensando no bem global. A previsão é que esse conjunto de ações coordenadas se prolonguem por anos, não se findando com as atividades listadas nessa primeira fase.

Cláudio Antônio Barrella (foto) diretor presidente da Tutiplast citou a ideia que vem norteando as empresas mais progressistas há poucos anos: “a empresa do futuro tem que estar junto com a sociedade, não pode mais estar isolada, desvinculada, entre quatro paredes”. Barrella enfatizou sobre a necessidade de envolvimento das empresas nas questões relacionadas ao meio ambiente e a Amazônia – patrimônio natural da humanidade – é um bem que precisa ser protegido por todos e, para tanto, é fundamental promover a conscientização.

Já Mariana Reis Barrella, diretora da empresa, ressaltou sua constante preocupação em realizar ações efetivas que minimizem o impacto que sua empresa causa. “Finalmente encontramos o começo de um longo processo de aprendizado que certamente causará uma mudança significativa de comportamento”, declarou ela sobre seu sentimento quanto à parceria com o ISA. Para tanto ela conta com o contingente de mil colaboradores, suas famílias e seus grupos sociais para iniciar essa transformação na base da sociedade.

Semeadura

Semear uma árvore é um gesto simbólico de grande significado. Na última semana de agosto, – em 5 turnos –, todos os mil colaboradores da Tutiplast participaram da semeadura de mil novas árvores de Chuva de Ouro (denominação científica: acácia fistula) na própria fábrica. Após assistirem um vídeo sobre a Carta da Terra preparado pela equipe do Instituto, cada participante plantou uma semente. Estas foram colhidas pela equipe do ISA na cidade de Manaus, como parte de um dos projetos permanentes do Instituto. A Chuva de Ouro é uma árvore bastante comum na cidade e a previsão é de que em cerca de 6 a 7 meses será iniciado o plantio dessas mudas em escolas, creches, e demais locais públicos do município.

Houve ainda o anúncio de uma competição salutar entre os colaboradores: quem mais divulgar os eventos em suas mídias sociais receberá brindes. Outro anúncio que causou grande interesse entre os participantes: há algum tempo, como parte das ações de RH, foi colocada em votação “o local de Manaus que eu gostaria de conhecer”. O lugar vencedor foi o Instituto Soka Amazônia.

“Somos a primeira empresa local, 100% nacional a tomar uma iniciativa dessa natureza. É, portanto, uma responsabilidade muito grande (…) é preciso repensar o modelo de desenvolvimento atual para que possamos legar ao futuro um planeta viável (…) por meio de ações sustentáveis”, finalizou Maria Alice.

Tutiplast

Fundada em 1993, a empresa iniciou suas atividades com apenas 3 máquinas injetoras e 3 funcionários, num galpão de 150m2. Atualmente possui um parque fabril de 5,5 mil m2 e 83 máquinas e cerca de mil colaboradores em 3 turnos diários. Detém certificações importantes como a ISO 9001, ISO 14001 e a IATF 16949.

Tem como missão: “Gerar resultados sustentáveis utilizando tecnologias modernas na gestão, na fabricação de peças plásticas e prestação de serviços, aliando qualidade custo e flexibilidade sendo uma extensão de nossos clientes”.

Recentemente anunciou a fabricação de uma caixa d’água verde – em contraponto com as tradicionais azuis – cuja meta é plantar uma árvore a cada item vendido em parceria com o Instituto Soka (custeando todos os insumos e serviços advindos dessa ação).


[i] Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=YRgjZKljEWM

[ii] Carta da Terra é uma importante declaração de princípios éticos fundamentais para a construção de uma sociedade global justa e pacífica. Busca inspirar todos os povos a um novo sentido de interdependência global e responsabilidade compartilhada, voltado para o bem-estar de toda a família humana, da grande comunidade da vida e das futuras gerações. É uma visão de esperança e um chamado à ação. O documento é resultado de uma década de diálogo intercultural, em torno de objetivos comuns e valores compartilhados. O projeto começou como uma iniciativa das Nações Unidas, mas se desenvolveu e finalizou como uma iniciativa global da sociedade civil.