por Dulce Moraes, Instituto Soka Amazônia
Sem floresta, não há água. E sem água, não há vida.
E no mes de março esses dois elementos indissociáveis e essenciais para a sobrevivência de todas as formas de vida do planeta tem datas alusivas: o Dia Internacional das Florestas (21) e Dia Mundial da Água (22).
Proteger e preservar as florestas não é apenas uma questão de conservação da natureza,como destaca o presidente do Instituto Soka Amazônia, Luciano Nascimento. “É fundamental para garantir o acesso a conservação da água limpa para as gerações presentes e futuras”.
Os efeitos das mudanças climáticas, com as altas temperaturas, as ondas de calor e as fortes chuvas no Brasil e no mundo, já são sentidos em várias partes do globo. E na Amazônia, que possui uma das maiores bacias hidrográficas, esses impactos já são percebidos, como a seca extrema nos principais rios da região, que teve seu auge nos período de outubro a dezembro de 2023.
As principais vítimas de eventos extremos como esses na região são as populações ribeirinhas e a biodiversidade. “Presenciamos isso de perto nas comunidades próximas da RPPN Dr. Daisaku Ikeda, na região do Encontro das Águas, em Manaus”, afirmou Milton Fujiyoshi, vice-presidente da entidade.
O executivo relembrou que no início de outubro de 2023, com os primeiros relatos da seca no Rio Negro, o Instituto Soka e empresas parceiras se uniram em uma ação de solidariedade, levando água potável, alimentos e filtros de água à comunidade Catalão, no município de Iranduba.
O desequilíbrio climático também afetou os esforços do Instituto de preservação de espécies nativas, obrigando o adiamento de ações de plantios programadas para o final daquele ano.
Neste mês de março, em comemoração aos dias Nacional de Conscientização sobre Mudanças Climáticas (16), Internacional das Florestas (21) e Mundial da Água (22) , o Instituto Soka retomou sua programação de plantios e conscientização de preservação de espécies nativas.
Foram plantadas 2.500 árvores na comunidade ribeirinha São José, no município de Careiro da Varzea, próximo à RPPN, com objetivo de ajudar a recomposição da floresta com estratégias de sistema agroflorestal.
A iniciativa associou plantios, preservação de espécies nativas e conscientização sobre as possibilidades e benefícios de se manter a floresta em pé, explica o coordenador da Divisão de Proteção da Natureza, Rodrigo Izumi.
“Sabemos que a floresta é uma das grandes aliadas para revertermos os efeitos do desequilíbrio climático por isso o contato com quem mora próximo da floresta é fundamental”, avalia
A relação com as comunidades é fundamental para o trabalho de proteção da floresta, ressalta Jean Dinelli Leão, coordenador de educação socioambiental do Instituto.
“A expectativa é compartilhar conhecimento e aprender com eles, respeitando suas realidades e, principalmente, trazendo esperança para as futuras gerações. Nós do Instituto Soka Amazônia, acreditamos que a mudança da consciência de cada pessoa, faz a diferença na proteção do meio ambiente e do planeta”.
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