Em julho 2022, a Organização das Nações Unidas (ONU) trouxe a público um dado sem precedentes: no próximo dia 15 de novembro, o planeta deve atingir a marca de 8 bilhões de habitantes. Mesmo com uma redução de 1%, em média, nos índices de natalidade desde 1950, o mundo permanece em constante crescimento. Populacional e urbano.
Como chegar ao equilíbrio
Certamente quem mora em uma grande cidade já deve ter se questionado e observado novos bairros sendo construídos, para dar conta da demanda desse crescimento populacional. Pergunta-se: como equilibrar esse inevitável crescimento com um meio ambiente preservado e dignamente habitável para todos? Para a ONU, esse é um dos grandes desafios da comunidade global.
“A relação entre crescimento populacional e desenvolvimento sustentável é complexa e multidimensional”, diz o subsecretário geral da ONU para Assuntos Econômicos e Sociais, Liu Zhenmin.
Em 2010, já no dia 8 de agosto, a humanidade havia consumido os recursos naturais necessários para aquele ano inteiro. Em 2022, em 28 de julho já havíamos feito esse consumo.
Responsabilidade de todos
E por mais que isso possa parecer uma preocupação de nível governamental, cada um de nós tem a sua parcela de responsabilidade e contribuição para um planeta mais saudável. Um exemplo disso é um levantamento feito anualmente que mede o uso de recursos naturais que o planeta é capaz de regenerar de modo sustentável. Em 2010, já no dia 8 de agosto, a humanidade havia consumido os recursos naturais necessários para aquele ano inteiro. Em 2022, em 28 de julho já havíamos feito esse consumo.
Árvores e o Dia das Árvores
Mas, como a sociedade deve então redirecionar as ações para mudar esse quadro? Os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis são um guia de como governos e cidadãos devem seguir. A propósito, o dia 21 de setembro é marcado como o Dia da Árvore. Esse dia nos lembra a importância dessa riqueza natural que está presente em todos os recantos e tem um papel fundamental no equilíbrio do ecossistema.
Em 2010, já no dia 8 de agosto, a humanidade havia consumido os recursos naturais necessários para aquele ano inteiro. Em 2022, em 28 de julho já havíamos feito esse consumo.
O plantio de árvores é uma das ferramentas mais eficazes para celebrar esse dia.
O Instituto Soka Amazônia ao longo dos anos vem trabalhando junto com parceiros para contribuir cada vez mais com o plantio de árvores e na educação ambiental, utilizando como sala de aula o maior laboratório a céu aberto do mundo, que é a floresta amazônica.
Aceite o nosso convite – assista à exposição.Adote uma atitude pessoal diante de problemas que são de todos.
Um convite.
Uma proposta.
O convite é para que dê um clique e mergulhe no conteúdo da exposição que está no seu celular ou no seu computador: https://sementesdaesperancaeacao.com.br/ iniciativa conjunta da Soka Gakkai Internacional (SGI), da Carta da Terra Internacional e do Instituto Soka Amazônia.
A proposta é para que ponha em prática o que está ali, ideias sobre o que cada pessoa pode fazer agora, contribuindo para proteger o planeta e transformar o mundo para as futuras gerações.
Uma grande parte das pessoas acredita que não pode fazer nada ou que assuntos como esses são responsabilidade exclusiva do Poder Público. Há, no entanto, coisas simples, pequenas ações (sementes) no dia a dia de cada um, capazes de fazer enorme diferença.
E o melhor: no íntimo, essa forma de agir proporciona sempre muita satisfação pessoal.
A principal mensagem de “Sementes da Esperança e Ação” talvez seja a de conscientização sobre a importância de se repensar a relação entre os seres humanos para superar os conflitos decorrentes da discriminação – intolerância étnico-religiosa, social, política e econômica.
Uma longa história
A exposição tem uma longa história.
Em 2002, durante a Conferência Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável realizada na África do Sul, a Soka Gakkai Internacional (SGI), em parceria com a Earth Charter Initiative (ECI), apresentou pela primeira vez, a montagem Sementes da Mudança – a Carta da Terra e o Potencial Humano.
De lá para cá a exposição já foi vista por quase 2 milhões de pessoas em mais de 24 países e territórios, como o Palácio de Haia, na Holanda; Centro para a Educação Ambiental da Índia; Conferência Anual da NGO do Departamento de Informações Públicas das Nações Unidas, em Bonn; Olimpíada da Juventude, em Cingapura.
No Brasil, em seu formato original, com o uso de painéis fixos, teve pelo menos 10 montagens anteriores em locais como a Rio+20 e o Conjunto Nacional, na Avenida Paulista, em 2021.
Agora, pela primeira vez, a mostra é apresentada em formato digital.
Ruan Matheus Lopes Pereira, 26 anos, carioca de Madureira é um Embaixador Sementes da Esperança e Ação (ver quadro) e “descobriu” a exposição durante a leitura de uma mensagem. De pronto se interessou. “Achei fantástico. Vivemos num mundo de contrastes com pessoas conscientes e outras que não fazem a mínima ideia do impacto que estão causando ao nosso mundo. Vi a exposição e foi como se me dissessem: Você também tem oportunidade, chegou o momento de dar esse passo. Pelo simples fato de ver a exposição, comecei a fazer por assim dizer, micro revoluções”.
5 temas
São 5 temas básicos —pesquisar, aprender, refletir, empoderar, agir & liderar— que se traduzem em ações práticas para tornar realidade os 17 ODS – Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, que têm por objetivo acabar com a pobreza, proteger o planeta e assegurar a paz e prosperidade para todos.
Embaixadoras eembaixadores Qualquer pessoa que percorra a exposição poderá responder a algumas perguntas bem simples (a partir de pequenos pontos pulsantes facilmente notados) e se tornar “embaixadora” ou “embaixador” da Sementes da Esperança. Esses embaixadores chamam para si uma missão muito especial: divulgar a exposição e os seus temas tanto diretamente como através de seus contatos regulares nas mídias sociais.
Já no início é lembrada a frase de Anne Frank,
“Que maravilhoso é ninguém ter que esperar um único momento para começar a melhorar o mundo”
e em seguida, através de textos e vídeos as pessoas vão se dando conta de medidas fáceis de serem adotadas e tornadas até rotineiras, mas capazes de proporcionar flagrantes resultados.
Outra embaixadora
Gabrielle Maia, (tem foto) em sua atuação na área de ensino profissional em Sergipe é outra embaixadora que não se cansa de divulgar a exposição. “Tomei conhecimento dela através de um grupo de WhatsApp e logo logo me identifiquei com o conteúdo, seus temas atuais, com os hiperlinks que levam a depoimentos e outras matérias. Abordei o assunto em aula e o interesse foi muito grande. Como participo do Programa Academia Magia da Leitura, que envolve uma gama muito ampla de pessoas, do pós letramento ao pós doutorado, ali também fiz a divulgação e por certo serão inscritos ali novos embaixadores”.
A urgência
Há um sentido de urgência que não pode ser ignorado e números que falam por si: 85% dos pântanos já foram perdidos; 25% dos mamíferos, 41% dos anfíbios e 33% dos recifes de coral estão ameaçados de extinção; 32 milhões de hectares de floresta primária ou em recuperação nas regiões tropicais foram perdidos entre 2010 e 2015. A concentração de riqueza é flagrante: em 2018, 45% da riqueza mundial pertencia a apenas 4% das pessoas. Os gastos militares, por outro lado, cresceram 76% desde 1998.
Reservas inexploradas de sabedoria
Fica a pergunta: o que eu posso fazer?
Em verdade, todos nós possuímos reservas inexploradas de sabedoria, coragem e esperança. Somos todos diferentes uns dos outros, mas cada um tem suas próprias ideias e soluções únicas que podem transformar uma sociedade inteira, a começar por nós mesmos, nossa família e amigos.
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