Município com o terceiro maior PIB do Estado promove evento ambiental com participação do Instituto Soka Amazônia
Manacapuru é um município amazonense situado na Região Metropolitana da capital Manaus. No último dia 28, integrando a programação de três dias do evento de Educação Ambiental promovido pelo município, o Instituto Soka Amazônia realizou o plantio de 100 árvores dentro do projeto Memorial Vida.
O objetivo do evento é a conscientização da população em geral. Durante o verão amazônico, aumentam consideravelmente os incêndios florestais – em geral, ocorrem por ação humana.
Ao longo de seis quilômetros, a equipe do Instituto plantou uma centena de espécies em conjunto com a população e convidados da municipalidade. O projeto Memorial Vida visa homenagear as vítimas brasileiras da Covid-19 com o plantio de árvores amazônicas. Uma forma de celebrar a vida!
Município com o terceiro maior PIB do Estado promove evento ambiental com participação do Instituto Soka Amazônia
Manacapuru é um município amazonense situado na Região Metropolitana da capital Manaus. No último dia 28, integrando a programação de três dias do evento de Educação Ambiental promovido pelo município, o Instituto Soka Amazônia realizou o plantio de 100 árvores dentro do projeto Memorial Vida.
O objetivo do evento é a conscientização da população em geral. Durante o verão amazônico, aumentam consideravelmente os incêndios florestais – em geral, ocorrem por ação humana.
Ao longo de seis quilômetros, a equipe do Instituto plantou uma centena de espécies em conjunto com a população e convidados da municipalidade. O projeto Memorial Vida visa homenagear as vítimas brasileiras da Covid-19 com o plantio de árvores amazônicas. Uma forma de celebrar a vida!
Presente em muitos ecossistemas do país, a espécie vem sofrendo continuamente com a exploração comercial ao longo dos anos
Cedrela fissilis e Cedrela odorata são espécies de Cedro amplamente distribuídas em muitos pontos do Brasil. Exploradas por sua madeira, muito utilizada tanto pela indústria moveleira quanto para produção de óleos essenciais devido seu aroma único e altamente benéfico para a saúde. No sul e sudeste, a população selvagem praticamente foi extinta, devido a exploração indiscriminada ao longo de anos. Acredita-se que, nos últimos 50 anos, foi dizimado cerca de 30% de sua população.
O cedro-cheiroso, ou Cedrela odorata, é também conhecido pelos nomes populares de acaju, cedro-fêmea, cedro-rosa, cedro-espanhol, cedro-vermelho, cedro-mogno e cedro-brasileiro é uma árvore da família das meliáceas, com uma ampla distribuição natural, ocorrendo do México a Argentina. No Brasil ocorre na Floresta Atlântica, na Amazônia e até mesmo na Caatinga.
Características
Ambas as espécies podem chegar a atingir 30 metros de altura e 1,5m de diâmetro. Têm o caule rugoso e folhas compostas, ou seja, o limbo é formado por várias unidades (vários folíolos[i] de 8 a 14cm de comprimento) e contém, na base do pecíolo comum, gemas de crescimento, estípulas ou bainha. Suas folhas possuem formato de lâmina e 7 pares de folíolos e 11 folíolos opostos. Dimensões: 60 a 100cm de comprimento.
A floração, entre agosto e setembro, é composta de flores com coloração de brancas a amarelo pálido, que ocorre de janeiro a maio e seus frutos são capsulares deiscentes (que se abre para liberar sementes, os indeiscentes são aqueles em que as sementes permanecem no interior do fruto), e medem de 2,0 a 3,5 cm de comprimento. Amadurecem, em geral, de março a setembro, com a árvore quase que totalmente desfolhada, produzindo anualmente uma vasta quantidade de sementes viáveis. Seu sistema de reprodução se dá por meio do sistema sexual monóico e sua polinização é feita principalmente por mariposas e insetos.
Muda de Cedro Fissilis
A cor avermelhada forte de seu cerne é o grande atrativo para a produção de mobiliário. Some-se a isso a excelente qualidade da madeira, o que a faz figurar na triste lista de espécies ameaçadas de extinção. Além de mobiliário, a madeira do cedro é bastante utilizada também na construção naval e aeronáutica.
Devido o aroma forte, agradável e benéfico, é muito apreciada para a produção de óleo essencial utilizado na indústria de perfumaria e produtos terapêuticos.
Árvore que restaura a mata
Também é uma ótima aliada para restauração de florestas, pois se dá muito bem em solo degradado, área aberta e mata ciliar. O cedro é uma espécie com alto potencial para reflorestamento, seja para restauração de ambientes degradados como já citado, sequestro de carbono, paisagismo ou plantios com finalidade econômica. O único cuidado que se deve ter é não realizar plantios homogêneos, pois esta espécie sofre bastante com o ataque da broca. Para evitar ou minimizar essa ameaça o plantio deve ser feito misturando-se o cedro com outras espécies, de preferência também nativas, dependendo da finalidade do plantio.
Muda de Cedro no Instituto Soka Amazônia
Benefícios do Óleo Essencial de Cedro
Possui propriedades expectorantes que ajudam no bom funcionamento do aparelho respiratório, combatendo como coadjuvante problemas como bronquite, tosse e acúmulo de catarro. O excesso de mucosidade é controlado pelo efeito “secante” do cedro.
Produz um efeito calmante e pode ser muito útil na meditação. Tem aroma prolongado, capaz de elevar e estimular o cérebro. Ajuda no combate à depressão e alivia a tensão ou o medo. É suave e levemente tranquilizante. Útil em casos de irritabilidade e insônia.
Alivia dores reumáticas e artrite crônica – aumenta a circulação sanguínea produzindo um efeito analgésico.
Suas propriedades adstringentes e antissépticas são muito benéficas à pele oleosa; pode ajudar a combater a acne. Em combinação com o óleo essencial é ótimo para tratamentos faciais em peles maduras e com rugas.
É um ótimo tônico capilar e pode ser eficaz no combate à seborreia do couro cabeludo, à caspa e queda de cabelo. Ajuda no fortalecimento capilar.
Observação: a utilização de todo e qualquer produto com finalidade medicinal deve ter recomendação, orientação e acompanhamento de um profissional de saúde.
Presente em muitos ecossistemas do país, a espécie vem sofrendo continuamente com a exploração comercial ao longo dos anos
Cedrela fissilis e Cedrela odorata são espécies de Cedro amplamente distribuídas em muitos pontos do Brasil. Exploradas por sua madeira, muito utilizada tanto pela indústria moveleira quanto para produção de óleos essenciais devido seu aroma único e altamente benéfico para a saúde. No sul e sudeste, a população selvagem praticamente foi extinta, devido a exploração indiscriminada ao longo de anos. Acredita-se que, nos últimos 50 anos, foi dizimado cerca de 30% de sua população.
O cedro-cheiroso, ou Cedrela odorata, é também conhecido pelos nomes populares de acaju, cedro-fêmea, cedro-rosa, cedro-espanhol, cedro-vermelho, cedro-mogno e cedro-brasileiro é uma árvore da família das meliáceas, com uma ampla distribuição natural, ocorrendo do México a Argentina. No Brasil ocorre na Floresta Atlântica, na Amazônia e até mesmo na Caatinga.
Características
Ambas as espécies podem chegar a atingir 30 metros de altura e 1,5m de diâmetro. Têm o caule rugoso e folhas compostas, ou seja, o limbo é formado por várias unidades (vários folíolos[i] de 8 a 14cm de comprimento) e contém, na base do pecíolo comum, gemas de crescimento, estípulas ou bainha. Suas folhas possuem formato de lâmina e 7 pares de folíolos e 11 folíolos opostos. Dimensões: 60 a 100cm de comprimento.
A floração, entre agosto e setembro, é composta de flores com coloração de brancas a amarelo pálido, que ocorre de janeiro a maio e seus frutos são capsulares deiscentes (que se abre para liberar sementes, os indeiscentes são aqueles em que as sementes permanecem no interior do fruto), e medem de 2,0 a 3,5 cm de comprimento. Amadurecem, em geral, de março a setembro, com a árvore quase que totalmente desfolhada, produzindo anualmente uma vasta quantidade de sementes viáveis. Seu sistema de reprodução se dá por meio do sistema sexual monóico e sua polinização é feita principalmente por mariposas e insetos.
Muda de Cedro Fissilis
A cor avermelhada forte de seu cerne é o grande atrativo para a produção de mobiliário. Some-se a isso a excelente qualidade da madeira, o que a faz figurar na triste lista de espécies ameaçadas de extinção. Além de mobiliário, a madeira do cedro é bastante utilizada também na construção naval e aeronáutica.
Devido o aroma forte, agradável e benéfico, é muito apreciada para a produção de óleo essencial utilizado na indústria de perfumaria e produtos terapêuticos.
Árvore que restaura a mata
Também é uma ótima aliada para restauração de florestas, pois se dá muito bem em solo degradado, área aberta e mata ciliar. O cedro é uma espécie com alto potencial para reflorestamento, seja para restauração de ambientes degradados como já citado, sequestro de carbono, paisagismo ou plantios com finalidade econômica. O único cuidado que se deve ter é não realizar plantios homogêneos, pois esta espécie sofre bastante com o ataque da broca. Para evitar ou minimizar essa ameaça o plantio deve ser feito misturando-se o cedro com outras espécies, de preferência também nativas, dependendo da finalidade do plantio.
Muda de Cedro no Instituto Soka Amazônia
Benefícios do Óleo Essencial de Cedro
Possui propriedades expectorantes que ajudam no bom funcionamento do aparelho respiratório, combatendo como coadjuvante problemas como bronquite, tosse e acúmulo de catarro. O excesso de mucosidade é controlado pelo efeito “secante” do cedro.
Produz um efeito calmante e pode ser muito útil na meditação. Tem aroma prolongado, capaz de elevar e estimular o cérebro. Ajuda no combate à depressão e alivia a tensão ou o medo. É suave e levemente tranquilizante. Útil em casos de irritabilidade e insônia.
Alivia dores reumáticas e artrite crônica – aumenta a circulação sanguínea produzindo um efeito analgésico.
Suas propriedades adstringentes e antissépticas são muito benéficas à pele oleosa; pode ajudar a combater a acne. Em combinação com o óleo essencial é ótimo para tratamentos faciais em peles maduras e com rugas.
É um ótimo tônico capilar e pode ser eficaz no combate à seborreia do couro cabeludo, à caspa e queda de cabelo. Ajuda no fortalecimento capilar.
Observação: a utilização de todo e qualquer produto com finalidade medicinal deve ter recomendação, orientação e acompanhamento de um profissional de saúde.
Ambas as organizações têm como propósito edificar futuras gerações de cidadãos conscientes de suas responsabilidades para com o meio ambiente
Quando uma criança planta uma árvore e se torna responsável por seu bem estar e sua importância para a mata em que está inserida, ela se conscientiza de sua simbiose com a biodiversidade. As Ocas do Conhecimento Ambiental e o Instituto Soka Amazônia são parceiras, voltadas à Educação como forma de formar pessoas conscientes e responsáveis quanto a sua atuação como cidadãos plenos e potencialmente capazes de agir efetivamente para a proteção do meio ambiente.
São cinco espaços de educação ambiental não formal, disponibilizados pela Vara Especializada do Meio Ambiente à Secretaria Municipal de Educação (SEMED): Leste, Norte, Puraquequara e CIGS e também ECAM/Manauara Shopping. Seu início se deu em 2005, com a unidade na zona Leste e, devido à boa atuação as demais foram sendo implementadas ao longo dos anos. A atual coordenadora das Ocas, a manauara Érica Kelly Amorim[1], explica que em 2013 a Prefeitura unificou a coordenação desses espaços, o que lhes conferiu um caráter mais amplo e significativo, devido à gestão centralizada. Uma pessoa muito importante para esse processo foi a professora Gina Gama, que coordenou a iniciativa por 8 anos.
Érica integra a equipe das Ocas desde 2015 quando assumiu o gerenciamento do projeto de Coleta Seletiva da instituição. A parceria com o Instituto Soka Amazônia se iniciou em 2018, com a implantação do projeto Academia Ambiental. “Durante 2018 e 2019, as escolas da rede municipal puderam visitar presencialmente a sede do Instituto graças a um patrocínio de uma empresa daquela região que forneceu o transporte dos escolares”, contou a atual coordenadora.
Prof. Érica Kelly Amorim – Coordenadora das Ocas do Conhecimento Ambiental
Em 2020, com a pandemia, o projeto teve de se reestruturar e migrar para o ambiente virtual. “Dessa forma foi possível levar a Academia Ambiental a escolas das demais regiões do município, atingindo muito mais alunos matriculados”, ressaltou Érica.
Este ano, em uma ação coordenada da SEMED e o Instituto Soka, em junho iniciaram o projeto Manaus, te quero verde, cujo objetivo é que cada criança matriculada na rede municipal plante 10 árvores. Portanto, até o final de 2022, o projeto prevê que serão plantados por volta de 3 milhões de árvores de espécies amazônicas.
No dia 24 de junho foi feito o plantio de 50 mudas na escola municipal Profa. Neusa dos Santos, localizada na zona rural. Cada plantio requer um planejamento detalhado. É preciso que a equipe do Instituto verifique o local, estude quais espécies terão mais condições de se desenvolver naquele solo e mapeie o lugar para sua georreferenciação. “Não usamos mais o termo ‘covas’ ao nos referirmos aos buracos no solo para o plantio, mas berços. Ressignificamos para que as crianças sintam que se trata de um nascimento de um ser que será, a partir daquele momento, cuidado por elas”, explicou a educadora ambiental.
Manaus, a capital do maior estado do Brasil, cercada pela mais exuberante floresta tropical do planeta, é também uma das capitais do país com a menor taxa de arborização por habitante. O projeto Manaus, te quero verde pretende mudar esse cenário.
Para o segundo semestre de 2021, a iniciativa Ocas do Conhecimento Ambiental pretende retomar gradualmente as atividades presenciais e programas importantes como o Oca vai à escola, que consiste em promover atividades de conscientização ambiental, por meio da ludicidade recreativa voltada aos alunos e aos pais. Tal ação é possível graças a parcerias com empresas de Manaus.
Há a previsão ainda de a Academia Ambiental em parceria com o Instituto Soka Amazônia ser retomada em seu formato presencial. Segundo Erica, a visitação presencial das crianças ao Instituto é um passeio educativo que marca a vida dos alunos. “Esperamos poder ampliar o alcance por meio de novas parcerias com o setor privado”, finaliza.
[1]Licenciada em Letras, língua Inglesa; especialista em Inglês / Literatura Anglo Americana e Educação Ambiental; e mestre em Letras pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM)
A Proposta de Paz 2021, do presidente da SGI, dr. Daisaku Ikeda traz reflexões profundas sobre as questões cruciais que afligem o mundo neste momento
Sem qualquer sombra de dúvida, 2020 ficará marcado na história como o ano em que o mundo parou. A Proposta de Paz de 2021 do dr. Daisaku Ikeda, fundador do Instituto Soka Amazônia, Criação de valor em tempos de crise, revisita os fatos que marcam a atual pandemia do coronavírus, analisando-os sob novos e reveladores olhares.
No texto, o dr. Ikeda clama por cooperação global contínua para melhor enfrentamento das questões-chave da época atual, como: a pandemia da Covid-19, a crise climática e a necessidade de livrar o mundo das armas nucleares. São impasses que não se limitam às fronteiras nacionais e, devido a isso, não têm como se resolver por um ou outro país ou organização. Ikeda ressalta que “nossos esforços compartilhados para responder à pandemia podem servir como alicerces para gerar consciência global sobre o papel essencial da solidariedade humana em transformar crises”.
Ratifica ainda que, no cerne de toda essa questão, membros da SGI em todo o mundo, “continuam a oferecer sinceras orações para a completa erradicação da Covid-19 o mais rápido possível e pelo repouso dos falecidos. E, no curso de nossas atividades, tomamos medidas de precaução rigorosas para evitar que a disseminação do vírus se amplie”.
Unindo esses esforços à proteção do meio ambiente com ações efetivas de combate à crise climática, o pacifista ressalta que: “Desde setembro do ano passado, o Instituto Soka Amazônia, que me empenhei para fundar, vem plantando uma árvore para cada vítima da Covid-19 no Brasil como parte do projeto Memorial Vida. A iniciativa pretende honrar e reconhecer, com cada árvore plantada, aqueles com os quais compartilhamos a vida na grande terra brasileira — perpetuando sua memória e, ao mesmo tempo, contribuindo para o reflorestamento e a proteção da integridade ecológica da região amazônica”.
O projeto Memorial Vida é uma forma de honrar as vidas perdidas e, ao mesmo tempo, eternizar o legado dessas preciosas pessoas. O valor de cada indivíduo é único e inestimável e jamais devemos deixar que seja reduzido a uma mera estatística. É dessa forma que o Instituto Soka Amazônia vem realizando esses plantios: com o máximo respeito à dignidade da vida.
Exatamente por isso, o autor faz uma importante reflexão quanto à efetiva implementação dos ODS[i] por entender que devem ser um guia para todos os países, instituições e empresas para obter um planeta realmente harmonioso. O mundo vem lidando com inúmeras crises de todos os níveis e motivações, cada qual possui suas particularidades e, portanto, somente o esforço conjunto será capaz de um enfrentamento efetivo. Conforme o trecho a seguir: “A escala sem precedentes dessa crise significa que não é um desafio de curto prazo, mas requer esforços políticos contínuos pelos próximos meses e, provavelmente, anos. Faz-se necessária uma consideração cuidadosa sobre como programas de auxílio podem se tornar efetivos e o mais sustentável possível (…) A fim de recuperar economias e a vida das pessoas no mundo pós-Covid, devemos priorizar a expansão do piso de proteção social e construir uma resiliência multidimensional. Países devem trabalhar juntos para criar uma sociedade global na qual cada pessoa possa viver em segurança e em paz de espírito”.
Ele faz um apelo à adoção de uma abordagem de múltiplos riscos de forma a lidar com as espirais de causas e consequências negativas, transformando-os em equivalentes positivos. Como exemplo ele cita a implementação de medidas para mitigar as mudanças climáticas que podem aprimorar as medidas de prevenção contra doenças infecciosas emergentes que, por sua vez, potencializam a resiliência aos desastres. Assim, fortalecendo medidas de prevenção de desastres e de redução de riscos, em conjunto com a conservação ecológica, são ações que farão grande diferença no enfrentamento dos desafios impostos pelas mudanças climáticas. “Em vez de abordar cada situação de determinada crise de forma isolada, adotar abordagem abrangente que ofereça uma plataforma compartilhada torna possível desenvolver amplas possibilidade”, afirmou Ikeda.
Ele cita na sequência prioridades apontadas pelo secretário-geral da ONU, António Guterres, na Cúpula da Diversidade, em setembro de 2020: “Primeiro, soluções baseadas na natureza devem ser integradas à recuperação da Covid-19 e em planos de desenvolvimento mais amplos. A preservação da biodiversidade no mundo pode gerar os empregos e o crescimento econômico que precisamos hoje. O Fórum Econômico Mundial sinaliza que oportunidades de negócios emergentes relacionados à natureza podem criar 191 milhões de empregos em 2030. A Grande Muralha Verde, da África, criou, sozinha, 335 mil empregos”.
Enfim, entre as propostas listadas nesse texto, o líder budista sugeriu a realização de um fórum para discutir a relação entre as armas nucleares e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU durante a primeira reunião dos Estados-membro do TPAN. Ele defende ainda que seja feita uma discussão sobre o verdadeiro significado de segurança à luz das crises, como a emergência climática e a pandemia, na Conferência de Revisão do Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP), marcada para agosto de 2021. O dr. Ikeda também solicita que o documento final da Conferência de Revisão inclua um compromisso em prol do não uso de armas nucleares e do congelamento no desenvolvimento todos os armamentos dessa natureza até 2025.
[i]Em 2012, a Organização das Nações Unidas (ONU) instituiu 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável para superar os maiores desafios do nosso tempo, cuidar do planeta e melhorar a vida de todos. Seguem os 17 ODS: 1. Erradicação da pobreza; 2. Fome zero e agricultura sustentável; 3. Saúde e bem estar; 4. Educação de qualidade; 5. Igualdade de gênero; 6. Água limpa e saneamento; 7. Energia limpa e sustentável; 8. Trabalho decente e crescimento econômico; 9. Indústria, inovação e infraestrutura; 10. Redução das desigualdades; 11. Cidades e comunidades sustentáveis; 12. Consumo e produção sustentáveis; 13. Ação contra a mudança global do clima; 14. Vida na água; 15. Vida terrestre; 16. Paz, justiça e instituições eficazes; 17. Parcerias e meios de implementação.
A Proposta de Paz 2021, do presidente da SGI, dr. Daisaku Ikeda traz reflexões profundas sobre as questões cruciais que afligem o mundo neste momento
Sem qualquer sombra de dúvida, 2020 ficará marcado na história como o ano em que o mundo parou. A Proposta de Paz de 2021 do dr. Daisaku Ikeda, fundador do Instituto Soka Amazônia, Criação de valor em tempos de crise, revisita os fatos que marcam a atual pandemia do coronavírus, analisando-os sob novos e reveladores olhares.
No texto, o dr. Ikeda clama por cooperação global contínua para melhor enfrentamento das questões-chave da época atual, como: a pandemia da Covid-19, a crise climática e a necessidade de livrar o mundo das armas nucleares. São impasses que não se limitam às fronteiras nacionais e, devido a isso, não têm como se resolver por um ou outro país ou organização. Ikeda ressalta que “nossos esforços compartilhados para responder à pandemia podem servir como alicerces para gerar consciência global sobre o papel essencial da solidariedade humana em transformar crises”.
Ratifica ainda que, no cerne de toda essa questão, membros da SGI em todo o mundo, “continuam a oferecer sinceras orações para a completa erradicação da Covid-19 o mais rápido possível e pelo repouso dos falecidos. E, no curso de nossas atividades, tomamos medidas de precaução rigorosas para evitar que a disseminação do vírus se amplie”.
Unindo esses esforços à proteção do meio ambiente com ações efetivas de combate à crise climática, o pacifista ressalta que: “Desde setembro do ano passado, o Instituto Soka Amazônia, que me empenhei para fundar, vem plantando uma árvore para cada vítima da Covid-19 no Brasil como parte do projeto Memorial Vida. A iniciativa pretende honrar e reconhecer, com cada árvore plantada, aqueles com os quais compartilhamos a vida na grande terra brasileira — perpetuando sua memória e, ao mesmo tempo, contribuindo para o reflorestamento e a proteção da integridade ecológica da região amazônica”.
O projeto Memorial Vida é uma forma de honrar as vidas perdidas e, ao mesmo tempo, eternizar o legado dessas preciosas pessoas. O valor de cada indivíduo é único e inestimável e jamais devemos deixar que seja reduzido a uma mera estatística. É dessa forma que o Instituto Soka Amazônia vem realizando esses plantios: com o máximo respeito à dignidade da vida.
Exatamente por isso, o autor faz uma importante reflexão quanto à efetiva implementação dos ODS[i] por entender que devem ser um guia para todos os países, instituições e empresas para obter um planeta realmente harmonioso. O mundo vem lidando com inúmeras crises de todos os níveis e motivações, cada qual possui suas particularidades e, portanto, somente o esforço conjunto será capaz de um enfrentamento efetivo. Conforme o trecho a seguir: “A escala sem precedentes dessa crise significa que não é um desafio de curto prazo, mas requer esforços políticos contínuos pelos próximos meses e, provavelmente, anos. Faz-se necessária uma consideração cuidadosa sobre como programas de auxílio podem se tornar efetivos e o mais sustentável possível (…) A fim de recuperar economias e a vida das pessoas no mundo pós-Covid, devemos priorizar a expansão do piso de proteção social e construir uma resiliência multidimensional. Países devem trabalhar juntos para criar uma sociedade global na qual cada pessoa possa viver em segurança e em paz de espírito”.
Ele faz um apelo à adoção de uma abordagem de múltiplos riscos de forma a lidar com as espirais de causas e consequências negativas, transformando-os em equivalentes positivos. Como exemplo ele cita a implementação de medidas para mitigar as mudanças climáticas que podem aprimorar as medidas de prevenção contra doenças infecciosas emergentes que, por sua vez, potencializam a resiliência aos desastres. Assim, fortalecendo medidas de prevenção de desastres e de redução de riscos, em conjunto com a conservação ecológica, são ações que farão grande diferença no enfrentamento dos desafios impostos pelas mudanças climáticas. “Em vez de abordar cada situação de determinada crise de forma isolada, adotar abordagem abrangente que ofereça uma plataforma compartilhada torna possível desenvolver amplas possibilidade”, afirmou Ikeda.
Ele cita na sequência prioridades apontadas pelo secretário-geral da ONU, António Guterres, na Cúpula da Diversidade, em setembro de 2020: “Primeiro, soluções baseadas na natureza devem ser integradas à recuperação da Covid-19 e em planos de desenvolvimento mais amplos. A preservação da biodiversidade no mundo pode gerar os empregos e o crescimento econômico que precisamos hoje. O Fórum Econômico Mundial sinaliza que oportunidades de negócios emergentes relacionados à natureza podem criar 191 milhões de empregos em 2030. A Grande Muralha Verde, da África, criou, sozinha, 335 mil empregos”.
Enfim, entre as propostas listadas nesse texto, o líder budista sugeriu a realização de um fórum para discutir a relação entre as armas nucleares e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU durante a primeira reunião dos Estados-membro do TPAN. Ele defende ainda que seja feita uma discussão sobre o verdadeiro significado de segurança à luz das crises, como a emergência climática e a pandemia, na Conferência de Revisão do Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP), marcada para agosto de 2021. O dr. Ikeda também solicita que o documento final da Conferência de Revisão inclua um compromisso em prol do não uso de armas nucleares e do congelamento no desenvolvimento todos os armamentos dessa natureza até 2025.
[i]Em 2012, a Organização das Nações Unidas (ONU) instituiu 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável para superar os maiores desafios do nosso tempo, cuidar do planeta e melhorar a vida de todos. Seguem os 17 ODS: 1. Erradicação da pobreza; 2. Fome zero e agricultura sustentável; 3. Saúde e bem estar; 4. Educação de qualidade; 5. Igualdade de gênero; 6. Água limpa e saneamento; 7. Energia limpa e sustentável; 8. Trabalho decente e crescimento econômico; 9. Indústria, inovação e infraestrutura; 10. Redução das desigualdades; 11. Cidades e comunidades sustentáveis; 12. Consumo e produção sustentáveis; 13. Ação contra a mudança global do clima; 14. Vida na água; 15. Vida terrestre; 16. Paz, justiça e instituições eficazes; 17. Parcerias e meios de implementação.
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