Instituto Soka Amazônia unido à SGI no propósito de promoção da paz

Soka Gakkai Internacional
26 de janeiro é uma data especial para constelação de organizações filiadas à Soka Gakkai Internacional (SGI), entre as quais o Instituto Soka Amazônia. Nessa data se comemora a fundação da SGI, entidade que há 48 anos vem promovendo ações em defesa da paz, cultura e educação

Todos os anos, o dia 26 de janeiro é marcado pela entrega do documento Proposta de Paz à Organização das Nações Unidas (ONU) pelo líder da SGI e idealizador do Instituto Soka Amazônia, Dr. Daisaku Ikeda.

Em várias dessas propostas anuais, a preservação da Amazônia e do meio ambiente esteve no foco, assim como a crença no potencial do ser humano para transformação positiva da sociedade por meio da educação, cultura e promoção da paz.

O Instituto Soka Amazônia, em sua atuação de proteção da natureza, pesquisas científicas e educação ambiental, alinha-se inteiramente a esses propósitos da SGI, tendo como inspiração a filosofia dos seus fundadores.

O doutor Daisaku Ikeda descreve a importância de se defender a Amazônia como a “Casa da Vida” e harmonizando esse ato ao desenvolvimento sustentável.

Organizações filiadas à SGI

  • Instituto De Filosofia Oriental
  • Centro Ikeda para a Paz, Aprendizado e Diálogo
  • Instituto Toda para Paz
  • Sistema Educacional Soka
  • Associação de Concertos Min-On
  • Museu de Arte Fuji de Tokyo.

Para saber mais sobre essas instituições, clique aqui.

Para alcançar esse propósito, segundo ele, é necessário concentrar toda a sabedoria do homem e, inclusive, inspirar-se na cosmovisão dos povos originários. “Uma das formas dessa sabedoria é o conhecimento dos próprios nativos da Amazônia, com o qual podemos aprender muito. A sua herança nos ensina que o céu, a terra, os pássaros, os animais e o homem mantêm um perfeito inter-relacionamento e respiram igualmente como se fossem um único corpo. Eles nos ensinam a ver a Terra como uma única grande vida.”

Essa mesma visão foi defendida, cem anos atrás, pelo professor e geógrafo japonês Tsunessaburo Makiguti (1871-1944), um dos fundadores da Soka Kyoiku Gakkai (Sociedade Criadora de Valores para Educação), precursora da atual Soka Gakkai, em seu  livro Geografia da Vida Humana.

Descrevemos abaixo um excerto dessa obra, publicada no ano de 1903, que ainda ecoa como verdade e importante reflexão para os dias atuais.

Livro de Tsunessaburo Makiguti

Nascemos na Terra. Somos inspirados pela Terra e morremos na Terra. A Terra é nosso lar.

Lidar com a Terra pode ser um importante primeiro passo em nossos preparativos para aprender sobre o mundo que nos foi dado nascer, a Terra que nos nutre a cada dia que vivemos.

Então, como podemos observar e fazer contato com nosso ambiente? Em primeiro lugar, podemos dizer que há duas formas como interagimos com a Terra. Uma é física, a outra é espiritual.

Nosso contato direto e inicial com a Terra é físico, como com os outros animais e as plantas. Em outras palavras, todas as conexões que fazemos com a Terra são feitas através de nosso organismo.

Mas é por meio de nossa interação espiritual com a Terra que as características que pensamos como verdadeiramente humanas são despertadas e nutridas em nós.

Imagine-se em ambiente tranquilo cercado de campos verdes, água límpida, montanhas majestosas e rios dirigindo-se aos oceanos, o vento tocando suavemente nossas faces enquanto os raios de sol descem através das nuvens. Seu coração e espírito ficam arrebatados pela beleza, frescor e maravilha da experiência.

Esse estado inquiridor da mente é o ponto de partida para uma interação mais profunda com o nosso ambiente e um verdadeiro aprendizado. É como se o coração e a mente que estavam adormecidos são repentinamente despertos e estimulados para buscar uma comunhão intelectual com o ambiente.

Nossa curiosidade natural acelera e começamos a apreciar a maravilhosa diversidade da natureza, quem sabe nos tornando curiosos sobre a cultura e os costumes do local.

Esse estado inquiridor da mente é o ponto de partida para uma interação mais profunda com o nosso ambiente e um verdadeiro aprendizado.

Interação e crescimento. Inicialmente, nossa interação com o ambiente pode ser superficial. Você observa as montanhas e os rios, por exemplo, apenas em um nível muito superficial, como alguma coisa “lá”. Mas, à medida que desenvolve sua própria vida e seus interesses pessoais, não ficará satisfeito com essa superficialidade. Desejará ir além e experimentar formas mais profundas de associação.

 O tipo ou tipos particulares de interação que terá com o mundo ao redor em um momento de sua vida dependerá, em primeiro lugar, de quem ou o que você é, e em segundo, quando e como a interação ocorre.

 Algumas pessoas, assim que se tornam familiarizadas com seu ambiente, ficam curiosas para aprender mais sobre as rochas, árvores, qualidade da água, energia hidráulica etc. e começam a pensar como fazer uso delas. Podem imaginar e conhecer mais sobre alturas, extensão, formas, origens e meios pelos quais essas várias características fundamentais influenciam seu ambiente. Ou podem querer ver essas mesmas coisas com olhos artísticos e expressar essa experiência na poesia, literatura, pintura ou música.

 Por outro lado, podem perceber a montanha, o rio ou o rochedo diante delas como um campo de treinamento para sua resistência física ou bravura. Ou ainda podem perceber a união da natureza com o cosmo vendo a mesma montanha ou rio.

 Existem, portanto, diferentes níveis ou profundidades pelos quais uma pessoa pode interagir com o ambiente. É por meio da interação com esse mundo exterior que experimentamos um crescimento pessoal saudável e equilibrado.

Portanto, digo que esse mundo exterior, especialmente o ambiente natural, pode ser verdadeiramente um educador, nosso esclarecedor, líder e conselheiro. Nossa felicidade na vida está muito conectada com a natureza; ela depende da intimidade ou da profundidade de nosso relacionamento com a natureza. Quando indivíduos cujas características tornaram-se equilibradas e moralmente maduras por meio de profundas interações com o ambiente natural se reúnem, a sociedade que criam propiciará um ambiente social aberto e saudável, capaz de nutrir o crescimento individual.

Leia mais:

Um geógrafo a frente do seu tempo

A origem dos valores Soka

Conheça melhor o aniversariante do dia

Uma organização global pela harmonia e simbiose social

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Soka Gakkai Internacional
26 de janeiro é uma data especial para constelação de organizações filiadas à Soka Gakkai Internacional (SGI), entre as quais o Instituto Soka Amazônia. Nessa data se comemora a fundação da SGI, entidade que há 48 anos vem promovendo ações em defesa da paz, cultura e educação

Todos os anos, o dia 26 de janeiro é marcado pela entrega do documento Proposta de Paz à Organização das Nações Unidas (ONU) pelo líder da SGI e idealizador do Instituto Soka Amazônia, Dr. Daisaku Ikeda.

Em várias dessas propostas anuais, a preservação da Amazônia e do meio ambiente esteve no foco, assim como a crença no potencial do ser humano para transformação positiva da sociedade por meio da educação, cultura e promoção da paz.

O Instituto Soka Amazônia, em sua atuação de proteção da natureza, pesquisas científicas e educação ambiental, alinha-se inteiramente a esses propósitos da SGI, tendo como inspiração a filosofia dos seus fundadores.

O doutor Daisaku Ikeda descreve a importância de se defender a Amazônia como a “Casa da Vida” e harmonizando esse ato ao desenvolvimento sustentável.

Organizações filiadas à SGI

  • Instituto De Filosofia Oriental
  • Centro Ikeda para a Paz, Aprendizado e Diálogo
  • Instituto Toda para Paz
  • Sistema Educacional Soka
  • Associação de Concertos Min-On
  • Museu de Arte Fuji de Tokyo.

Para saber mais sobre essas instituições, clique aqui.

Para alcançar esse propósito, segundo ele, é necessário concentrar toda a sabedoria do homem e, inclusive, inspirar-se na cosmovisão dos povos originários. “Uma das formas dessa sabedoria é o conhecimento dos próprios nativos da Amazônia, com o qual podemos aprender muito. A sua herança nos ensina que o céu, a terra, os pássaros, os animais e o homem mantêm um perfeito inter-relacionamento e respiram igualmente como se fossem um único corpo. Eles nos ensinam a ver a Terra como uma única grande vida.”

Essa mesma visão foi defendida, cem anos atrás, pelo professor e geógrafo japonês Tsunessaburo Makiguti (1871-1944), um dos fundadores da Soka Kyoiku Gakkai (Sociedade Criadora de Valores para Educação), precursora da atual Soka Gakkai, em seu  livro Geografia da Vida Humana.

Descrevemos abaixo um excerto dessa obra, publicada no ano de 1903, que ainda ecoa como verdade e importante reflexão para os dias atuais.

Livro de Tsunessaburo Makiguti

Nascemos na Terra. Somos inspirados pela Terra e morremos na Terra. A Terra é nosso lar.

Lidar com a Terra pode ser um importante primeiro passo em nossos preparativos para aprender sobre o mundo que nos foi dado nascer, a Terra que nos nutre a cada dia que vivemos.

Então, como podemos observar e fazer contato com nosso ambiente? Em primeiro lugar, podemos dizer que há duas formas como interagimos com a Terra. Uma é física, a outra é espiritual.

Nosso contato direto e inicial com a Terra é físico, como com os outros animais e as plantas. Em outras palavras, todas as conexões que fazemos com a Terra são feitas através de nosso organismo.

Mas é por meio de nossa interação espiritual com a Terra que as características que pensamos como verdadeiramente humanas são despertadas e nutridas em nós.

Imagine-se em ambiente tranquilo cercado de campos verdes, água límpida, montanhas majestosas e rios dirigindo-se aos oceanos, o vento tocando suavemente nossas faces enquanto os raios de sol descem através das nuvens. Seu coração e espírito ficam arrebatados pela beleza, frescor e maravilha da experiência.

Esse estado inquiridor da mente é o ponto de partida para uma interação mais profunda com o nosso ambiente e um verdadeiro aprendizado. É como se o coração e a mente que estavam adormecidos são repentinamente despertos e estimulados para buscar uma comunhão intelectual com o ambiente.

Nossa curiosidade natural acelera e começamos a apreciar a maravilhosa diversidade da natureza, quem sabe nos tornando curiosos sobre a cultura e os costumes do local.

Esse estado inquiridor da mente é o ponto de partida para uma interação mais profunda com o nosso ambiente e um verdadeiro aprendizado.

Interação e crescimento. Inicialmente, nossa interação com o ambiente pode ser superficial. Você observa as montanhas e os rios, por exemplo, apenas em um nível muito superficial, como alguma coisa “lá”. Mas, à medida que desenvolve sua própria vida e seus interesses pessoais, não ficará satisfeito com essa superficialidade. Desejará ir além e experimentar formas mais profundas de associação.

 O tipo ou tipos particulares de interação que terá com o mundo ao redor em um momento de sua vida dependerá, em primeiro lugar, de quem ou o que você é, e em segundo, quando e como a interação ocorre.

 Algumas pessoas, assim que se tornam familiarizadas com seu ambiente, ficam curiosas para aprender mais sobre as rochas, árvores, qualidade da água, energia hidráulica etc. e começam a pensar como fazer uso delas. Podem imaginar e conhecer mais sobre alturas, extensão, formas, origens e meios pelos quais essas várias características fundamentais influenciam seu ambiente. Ou podem querer ver essas mesmas coisas com olhos artísticos e expressar essa experiência na poesia, literatura, pintura ou música.

 Por outro lado, podem perceber a montanha, o rio ou o rochedo diante delas como um campo de treinamento para sua resistência física ou bravura. Ou ainda podem perceber a união da natureza com o cosmo vendo a mesma montanha ou rio.

 Existem, portanto, diferentes níveis ou profundidades pelos quais uma pessoa pode interagir com o ambiente. É por meio da interação com esse mundo exterior que experimentamos um crescimento pessoal saudável e equilibrado.

Portanto, digo que esse mundo exterior, especialmente o ambiente natural, pode ser verdadeiramente um educador, nosso esclarecedor, líder e conselheiro. Nossa felicidade na vida está muito conectada com a natureza; ela depende da intimidade ou da profundidade de nosso relacionamento com a natureza. Quando indivíduos cujas características tornaram-se equilibradas e moralmente maduras por meio de profundas interações com o ambiente natural se reúnem, a sociedade que criam propiciará um ambiente social aberto e saudável, capaz de nutrir o crescimento individual.

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Um geógrafo a frente do seu tempo

A origem dos valores Soka

Conheça melhor o aniversariante do dia

Uma organização global pela harmonia e simbiose social

A paz é uma opção viável.

Há esperança mesmo diante de cenários devastadores
Cada indivíduo tem um papel essencial nesse processo de mudança radical de comportamento e atitude frente às mudanças climáticas

A busca pelo equilíbrio ambiental rumo à tão desejada paz global. Embora a grande mídia não retrate, há esforços positivos ocorrendo em todos os pontos do planeta por iniciativa de indivíduos e de grupos. A energia do bem é uma poderosa força que provê os sistemas a despeito dos efeitos negativos de ações nefastas. Em sua proposta de paz deste ano, Transformar a história humana com a luz da paz e da dignidade[i], o dr. Daisaku Ikeda enfatiza que o

“O espírito de solidariedade proverá a energia e a base para enfrentar o espectro amplo de nossos desafios, incluindo a crise climática. Estou certo de que ao enraizarmos nossas ações nesse espírito de solidariedade e ao avançarmos na construção de uma sociedade global que seja inabalável diante de quaisquer ameaças, deixaremos algo de imenso valor para as futuras gerações”.

Isso posto, vamos aos principais pontos relacionados às mudanças climáticas levantados por Ikeda nesse texto.

Há muitas décadas pesquisadores e autoridades vêm alertando sobre os perigos do ritmo acelerado das mudanças climáticas. Os efeitos dessa aceleração são visíveis em todas as partes do globo, numa escalada acentuada e preocupante. São muitos os efeitos dessas mudanças no clima: secas e incêndios frequentes em muitas partes do mundo; aumento crescente das temperaturas e da acidificação marítimas, resultando em deterioração da capacidade dos ecossistemas terrestres e aquáticos de absorver os gases de efeito estufa. E estes são somente alguns aspectos. Infelizmente há muito mais.

Porém, mesmo diante de um cenário tão devastador, há esperança. Ikeda aponta caminhos de superação dessa crise.]

“De acordo com relatório do Instituto de Recursos Mundiais, se os países do G20, responsáveis por 75% das emissões de gases estufa, lançarem o objetivo ambicioso de redução de emissões correspondente a 1,5 grau [Celsius] até 2030 e alcançarem a meta de zero emissões líquidas até 2050, o aumento da temperatura global pode ser limitado a 1,7 grau — abaixo apenas do objetivo de 2 graus do Acordo de Paris.”

Somado a isso, Ikeda sugere também o fortalecimento da estrutura de parcerias entre a ONU e a sociedade civil. Reconhecer que os recursos necessários à sobrevivência dos povos sejam considerados “bens comuns globais”. Nesse conjunto se incluem o clima e a biodiversidade. Ele propõe o estabelecimento de espaço dentro do sistema da ONU onde a sociedade civil, liderada pelos jovens, possa discutir livremente a proteção abrangente aos bens comuns globais.

EUA e China

Ikeda apontou ainda que para a plena execução das mudanças necessárias é fundamental a cooperação entre as duas maiores potências econômicas da atualidade: EUA e China. Embora tensas, as relações entre estas duas nações precisam chegar a um consenso em prol do bem global. Houve um avanço na COP26 e nessa COP27 [ii] realizada no Egito, em novembro último, as duas potências (e as mais poluidoras do mundo) retomaram as negociações formais pois sua cooperação é considerada crucial para evitar mais danos causados por possíveis mudanças climáticas radicais. Uma leitura oficial do posicionamento de ambos os países, reforçou que os líderes “concordaram em capacitar altos funcionários importantes para manter a comunicação e aprofundar os esforços construtivos sobre essas e outras questões”. É um avanço.

“Bens comuns globais”

Ikeda lembrou que 2022 marca os 30 anos da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, mais conhecida como Cúpula da Terra, realizada no Rio de Janeiro. Foi o marco do movimento pela coalisão mundial em prol da vida no planeta Terra. Ali foram estabelecidas as bases para a adoção de medidas fundamentais que até hoje se discutem.

ecretário-geral António Guterres (na tela) discursa na reunião sobre mudanças climáticas realizada em sede da ONU (Estados Unidos, set, 2021)

Em seu texto, Ikeda sugere fortemente a adoção de uma declaração para definir os passos e fortalecer uma abordagem abrangente para as questões ambientais, com a perspectiva de salvaguardar os bens comuns globais. Somam-se a isso decisões firmes na ONU sobre os problemas relacionados a tais bens comuns globais.

São eles (os jovens) os herdeiros deste mundo, portanto, nada mais justo que sejam também protagonistas da transformação que a cada dia se torna mais e mais necessária.

Guia de turismo das Nações Unidas da Alemanha fala a um grupo de jovens visitantes sobre as operações de manutenção da paz da ONU

Um dos possíveis caminhos que Ikeda vem levantando há décadas é a criação de meios para que a juventude se engaje com vigor nos comitês de apoio a serem criados em todos os países membros das Nações Unidas. Ele relembra a Youth4Climate: Driving Ambition (Juventude pelo Clima: Impulsionando Aspirações, em tradução livre), uma conferência pré-COP26, realizada em setembro de 2021, em Milão. Naquela oportunidade foi ofertada uma plataforma para que os jovens de todo o mundo se unissem e transmitissem suas preocupações para os que estão engajados em negociações intergovernamentais. Segundo ele, essa oportunidade evocou precisamente o tipo de conselho jovem das Nações Unidas por ele defendida: cerca de quatrocentos jovens de 186 países — quase todos os signatários do Acordo de Paris — incluindo um jovem membro da Soka Gakkai do Japão, participaram da conferência.

Academia Ambiental – Institituto Soka Amazônia

Um manifesto foi redigido a partir dessas interações e o principal ponto levantado foi o aumento de oportunidades para que a juventude mundial possa contribuir efetivamente. São eles os herdeiros deste mundo, portanto, nada mais justo que sejam também protagonistas da transformação que a cada dia se torna mais e mais necessária.  O que Ikeda deixa claro é que nada será capaz de mudar o que quer que seja sem a participação popular, principalmente dos jovens, que têm a força e o vigor necessários para a árdua batalha a ser travada, conforme o trecho adiante:


[i] Íntegra do texto da proposta de paz de 2022, de Daisaku Ikeda:  http://www.culturadepaz.org.br/media/propostas/proposta_paz2022.pdf

A paz é uma opção viável.

Há esperança mesmo diante de cenários devastadores
Cada indivíduo tem um papel essencial nesse processo de mudança radical de comportamento e atitude frente às mudanças climáticas

A busca pelo equilíbrio ambiental rumo à tão desejada paz global. Embora a grande mídia não retrate, há esforços positivos ocorrendo em todos os pontos do planeta por iniciativa de indivíduos e de grupos. A energia do bem é uma poderosa força que provê os sistemas a despeito dos efeitos negativos de ações nefastas. Em sua proposta de paz deste ano, Transformar a história humana com a luz da paz e da dignidade[i], o dr. Daisaku Ikeda enfatiza que o

“O espírito de solidariedade proverá a energia e a base para enfrentar o espectro amplo de nossos desafios, incluindo a crise climática. Estou certo de que ao enraizarmos nossas ações nesse espírito de solidariedade e ao avançarmos na construção de uma sociedade global que seja inabalável diante de quaisquer ameaças, deixaremos algo de imenso valor para as futuras gerações”.

Isso posto, vamos aos principais pontos relacionados às mudanças climáticas levantados por Ikeda nesse texto.

Há muitas décadas pesquisadores e autoridades vêm alertando sobre os perigos do ritmo acelerado das mudanças climáticas. Os efeitos dessa aceleração são visíveis em todas as partes do globo, numa escalada acentuada e preocupante. São muitos os efeitos dessas mudanças no clima: secas e incêndios frequentes em muitas partes do mundo; aumento crescente das temperaturas e da acidificação marítimas, resultando em deterioração da capacidade dos ecossistemas terrestres e aquáticos de absorver os gases de efeito estufa. E estes são somente alguns aspectos. Infelizmente há muito mais.

Porém, mesmo diante de um cenário tão devastador, há esperança. Ikeda aponta caminhos de superação dessa crise.]

“De acordo com relatório do Instituto de Recursos Mundiais, se os países do G20, responsáveis por 75% das emissões de gases estufa, lançarem o objetivo ambicioso de redução de emissões correspondente a 1,5 grau [Celsius] até 2030 e alcançarem a meta de zero emissões líquidas até 2050, o aumento da temperatura global pode ser limitado a 1,7 grau — abaixo apenas do objetivo de 2 graus do Acordo de Paris.”

Somado a isso, Ikeda sugere também o fortalecimento da estrutura de parcerias entre a ONU e a sociedade civil. Reconhecer que os recursos necessários à sobrevivência dos povos sejam considerados “bens comuns globais”. Nesse conjunto se incluem o clima e a biodiversidade. Ele propõe o estabelecimento de espaço dentro do sistema da ONU onde a sociedade civil, liderada pelos jovens, possa discutir livremente a proteção abrangente aos bens comuns globais.

EUA e China

Ikeda apontou ainda que para a plena execução das mudanças necessárias é fundamental a cooperação entre as duas maiores potências econômicas da atualidade: EUA e China. Embora tensas, as relações entre estas duas nações precisam chegar a um consenso em prol do bem global. Houve um avanço na COP26 e nessa COP27 [ii] realizada no Egito, em novembro último, as duas potências (e as mais poluidoras do mundo) retomaram as negociações formais pois sua cooperação é considerada crucial para evitar mais danos causados por possíveis mudanças climáticas radicais. Uma leitura oficial do posicionamento de ambos os países, reforçou que os líderes “concordaram em capacitar altos funcionários importantes para manter a comunicação e aprofundar os esforços construtivos sobre essas e outras questões”. É um avanço.

“Bens comuns globais”

Ikeda lembrou que 2022 marca os 30 anos da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, mais conhecida como Cúpula da Terra, realizada no Rio de Janeiro. Foi o marco do movimento pela coalisão mundial em prol da vida no planeta Terra. Ali foram estabelecidas as bases para a adoção de medidas fundamentais que até hoje se discutem.

ecretário-geral António Guterres (na tela) discursa na reunião sobre mudanças climáticas realizada em sede da ONU (Estados Unidos, set, 2021)

Em seu texto, Ikeda sugere fortemente a adoção de uma declaração para definir os passos e fortalecer uma abordagem abrangente para as questões ambientais, com a perspectiva de salvaguardar os bens comuns globais. Somam-se a isso decisões firmes na ONU sobre os problemas relacionados a tais bens comuns globais.

São eles (os jovens) os herdeiros deste mundo, portanto, nada mais justo que sejam também protagonistas da transformação que a cada dia se torna mais e mais necessária.

Guia de turismo das Nações Unidas da Alemanha fala a um grupo de jovens visitantes sobre as operações de manutenção da paz da ONU

Um dos possíveis caminhos que Ikeda vem levantando há décadas é a criação de meios para que a juventude se engaje com vigor nos comitês de apoio a serem criados em todos os países membros das Nações Unidas. Ele relembra a Youth4Climate: Driving Ambition (Juventude pelo Clima: Impulsionando Aspirações, em tradução livre), uma conferência pré-COP26, realizada em setembro de 2021, em Milão. Naquela oportunidade foi ofertada uma plataforma para que os jovens de todo o mundo se unissem e transmitissem suas preocupações para os que estão engajados em negociações intergovernamentais. Segundo ele, essa oportunidade evocou precisamente o tipo de conselho jovem das Nações Unidas por ele defendida: cerca de quatrocentos jovens de 186 países — quase todos os signatários do Acordo de Paris — incluindo um jovem membro da Soka Gakkai do Japão, participaram da conferência.

Academia Ambiental – Institituto Soka Amazônia

Um manifesto foi redigido a partir dessas interações e o principal ponto levantado foi o aumento de oportunidades para que a juventude mundial possa contribuir efetivamente. São eles os herdeiros deste mundo, portanto, nada mais justo que sejam também protagonistas da transformação que a cada dia se torna mais e mais necessária.  O que Ikeda deixa claro é que nada será capaz de mudar o que quer que seja sem a participação popular, principalmente dos jovens, que têm a força e o vigor necessários para a árdua batalha a ser travada, conforme o trecho adiante:


[i] Íntegra do texto da proposta de paz de 2022, de Daisaku Ikeda:  http://www.culturadepaz.org.br/media/propostas/proposta_paz2022.pdf

Tempos de crise exigem mudanças criativas

Plantio Instituto Soka Amazonia
A Proposta de Paz 2021, do presidente da SGI, dr. Daisaku Ikeda traz reflexões profundas sobre as questões cruciais que afligem o mundo neste momento

Sem qualquer sombra de dúvida, 2020 ficará marcado na história como o ano em que o mundo parou. A Proposta de Paz de 2021 do dr. Daisaku Ikeda, fundador do Instituto Soka Amazônia, Criação de valor em tempos de crise, revisita os fatos que marcam a atual pandemia do coronavírus, analisando-os sob novos e reveladores olhares.

No texto, o dr. Ikeda clama por cooperação global contínua para melhor enfrentamento das questões-chave da época atual, como: a pandemia da Covid-19, a crise climática e a necessidade de livrar o mundo das armas nucleares. São impasses que não se limitam às fronteiras nacionais e, devido a isso, não têm como se resolver por um ou outro país ou organização. Ikeda ressalta que “nossos esforços compartilhados para responder à pandemia podem servir como alicerces para gerar consciência global sobre o papel essencial da solidariedade humana em transformar crises”.

Ratifica ainda que, no cerne de toda essa questão, membros da SGI em todo o mundo, “continuam a oferecer sinceras orações para a completa erradicação da Covid-19 o mais rápido possível e pelo repouso dos falecidos. E, no curso de nossas atividades, tomamos medidas de precaução rigorosas para evitar que a disseminação do vírus se amplie”.

Unindo esses esforços à proteção do meio ambiente com ações efetivas de combate à crise climática, o pacifista ressalta que: “Desde setembro do ano passado, o Instituto Soka Amazônia, que me empenhei para fundar, vem plantando uma árvore para cada vítima da Covid-19 no Brasil como parte do projeto Memorial Vida. A iniciativa pretende honrar e reconhecer, com cada árvore plantada, aqueles com os quais compartilhamos a vida na grande terra brasileira — perpetuando sua memória e, ao mesmo tempo, contribuindo para o reflorestamento e a proteção da integridade ecológica da região amazônica”.

O projeto Memorial Vida é uma forma de honrar as vidas perdidas e, ao mesmo tempo, eternizar o legado dessas preciosas pessoas. O valor de cada indivíduo é único e inestimável e jamais devemos deixar que seja reduzido a uma mera estatística. É dessa forma que o Instituto Soka Amazônia vem realizando esses plantios: com o máximo respeito à dignidade da vida.

Exatamente por isso, o autor faz uma importante reflexão quanto à efetiva implementação dos ODS[i] por entender que devem ser um guia para todos os países, instituições e empresas para obter um planeta realmente harmonioso. O mundo vem lidando com inúmeras crises de todos os níveis e motivações, cada qual possui suas particularidades e, portanto, somente o esforço conjunto será capaz de um enfrentamento efetivo. Conforme o trecho a seguir: “A escala sem precedentes dessa crise significa que não é um desafio de curto prazo, mas requer esforços políticos contínuos pelos próximos meses e, provavelmente, anos. Faz-se necessária uma consideração cuidadosa sobre como programas de auxílio podem se tornar efetivos e o mais sustentável possível (…) A fim de recuperar economias e a vida das pessoas no mundo pós-Covid, devemos priorizar a expansão do piso de proteção social e construir uma resiliência multidimensional. Países devem trabalhar juntos para criar uma sociedade global na qual cada pessoa possa viver em segurança e em paz de espírito”.

Ele faz um apelo à adoção de uma abordagem de múltiplos riscos de forma a lidar com as espirais de causas e consequências negativas, transformando-os em equivalentes positivos. Como exemplo ele cita a implementação de medidas para mitigar as mudanças climáticas que podem aprimorar as medidas de prevenção contra doenças infecciosas emergentes que, por sua vez, potencializam a resiliência aos desastres. Assim, fortalecendo medidas de prevenção de desastres e de redução de riscos, em conjunto com a conservação ecológica, são ações que farão grande diferença no enfrentamento dos desafios impostos pelas mudanças climáticas. “Em vez de abordar cada situação de determinada crise de forma isolada, adotar abordagem abrangente que ofereça uma plataforma compartilhada torna possível desenvolver amplas possibilidade”, afirmou Ikeda.

Ele cita na sequência prioridades apontadas pelo secretário-geral da ONU, António Guterres, na Cúpula da Diversidade, em setembro de 2020: “Primeiro, soluções baseadas na natureza devem ser integradas à recuperação da Covid-19 e em planos de desenvolvimento mais amplos. A preservação da biodiversidade no mundo pode gerar os empregos e o crescimento econômico que precisamos hoje. O Fórum Econômico Mundial sinaliza que oportunidades de negócios emergentes relacionados à natureza podem criar 191 milhões de empregos em 2030. A Grande Muralha Verde, da África, criou, sozinha, 335 mil empregos”.

Enfim, entre as propostas listadas nesse texto, o líder budista sugeriu a realização de um fórum para discutir a relação entre as armas nucleares e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU durante a primeira reunião dos Estados-membro do TPAN. Ele defende ainda que seja feita uma discussão sobre o verdadeiro significado de segurança à luz das crises, como a emergência climática e a pandemia, na Conferência de Revisão do Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP), marcada para agosto de 2021. O dr. Ikeda também solicita que o documento final da Conferência de Revisão inclua um compromisso em prol do não uso de armas nucleares e do congelamento no desenvolvimento todos os armamentos dessa natureza até 2025.


[i] Em 2012, a Organização das Nações Unidas (ONU) instituiu 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável para superar os maiores desafios do nosso tempo, cuidar do planeta e melhorar a vida de todos. Seguem os 17 ODS: 1. Erradicação da pobreza; 2. Fome zero e agricultura sustentável; 3. Saúde e bem estar; 4. Educação de qualidade; 5. Igualdade de gênero; 6. Água limpa e saneamento; 7. Energia limpa e sustentável; 8. Trabalho decente e crescimento econômico; 9. Indústria, inovação e infraestrutura; 10. Redução das desigualdades; 11. Cidades e comunidades sustentáveis; 12. Consumo e produção sustentáveis; 13. Ação contra a mudança global do clima; 14. Vida na água; 15. Vida terrestre; 16. Paz, justiça e instituições eficazes; 17. Parcerias e meios de implementação.

Tempos de crise exigem mudanças criativas

Plantio Instituto Soka Amazonia
A Proposta de Paz 2021, do presidente da SGI, dr. Daisaku Ikeda traz reflexões profundas sobre as questões cruciais que afligem o mundo neste momento

Sem qualquer sombra de dúvida, 2020 ficará marcado na história como o ano em que o mundo parou. A Proposta de Paz de 2021 do dr. Daisaku Ikeda, fundador do Instituto Soka Amazônia, Criação de valor em tempos de crise, revisita os fatos que marcam a atual pandemia do coronavírus, analisando-os sob novos e reveladores olhares.

No texto, o dr. Ikeda clama por cooperação global contínua para melhor enfrentamento das questões-chave da época atual, como: a pandemia da Covid-19, a crise climática e a necessidade de livrar o mundo das armas nucleares. São impasses que não se limitam às fronteiras nacionais e, devido a isso, não têm como se resolver por um ou outro país ou organização. Ikeda ressalta que “nossos esforços compartilhados para responder à pandemia podem servir como alicerces para gerar consciência global sobre o papel essencial da solidariedade humana em transformar crises”.

Ratifica ainda que, no cerne de toda essa questão, membros da SGI em todo o mundo, “continuam a oferecer sinceras orações para a completa erradicação da Covid-19 o mais rápido possível e pelo repouso dos falecidos. E, no curso de nossas atividades, tomamos medidas de precaução rigorosas para evitar que a disseminação do vírus se amplie”.

Unindo esses esforços à proteção do meio ambiente com ações efetivas de combate à crise climática, o pacifista ressalta que: “Desde setembro do ano passado, o Instituto Soka Amazônia, que me empenhei para fundar, vem plantando uma árvore para cada vítima da Covid-19 no Brasil como parte do projeto Memorial Vida. A iniciativa pretende honrar e reconhecer, com cada árvore plantada, aqueles com os quais compartilhamos a vida na grande terra brasileira — perpetuando sua memória e, ao mesmo tempo, contribuindo para o reflorestamento e a proteção da integridade ecológica da região amazônica”.

O projeto Memorial Vida é uma forma de honrar as vidas perdidas e, ao mesmo tempo, eternizar o legado dessas preciosas pessoas. O valor de cada indivíduo é único e inestimável e jamais devemos deixar que seja reduzido a uma mera estatística. É dessa forma que o Instituto Soka Amazônia vem realizando esses plantios: com o máximo respeito à dignidade da vida.

Exatamente por isso, o autor faz uma importante reflexão quanto à efetiva implementação dos ODS[i] por entender que devem ser um guia para todos os países, instituições e empresas para obter um planeta realmente harmonioso. O mundo vem lidando com inúmeras crises de todos os níveis e motivações, cada qual possui suas particularidades e, portanto, somente o esforço conjunto será capaz de um enfrentamento efetivo. Conforme o trecho a seguir: “A escala sem precedentes dessa crise significa que não é um desafio de curto prazo, mas requer esforços políticos contínuos pelos próximos meses e, provavelmente, anos. Faz-se necessária uma consideração cuidadosa sobre como programas de auxílio podem se tornar efetivos e o mais sustentável possível (…) A fim de recuperar economias e a vida das pessoas no mundo pós-Covid, devemos priorizar a expansão do piso de proteção social e construir uma resiliência multidimensional. Países devem trabalhar juntos para criar uma sociedade global na qual cada pessoa possa viver em segurança e em paz de espírito”.

Ele faz um apelo à adoção de uma abordagem de múltiplos riscos de forma a lidar com as espirais de causas e consequências negativas, transformando-os em equivalentes positivos. Como exemplo ele cita a implementação de medidas para mitigar as mudanças climáticas que podem aprimorar as medidas de prevenção contra doenças infecciosas emergentes que, por sua vez, potencializam a resiliência aos desastres. Assim, fortalecendo medidas de prevenção de desastres e de redução de riscos, em conjunto com a conservação ecológica, são ações que farão grande diferença no enfrentamento dos desafios impostos pelas mudanças climáticas. “Em vez de abordar cada situação de determinada crise de forma isolada, adotar abordagem abrangente que ofereça uma plataforma compartilhada torna possível desenvolver amplas possibilidade”, afirmou Ikeda.

Ele cita na sequência prioridades apontadas pelo secretário-geral da ONU, António Guterres, na Cúpula da Diversidade, em setembro de 2020: “Primeiro, soluções baseadas na natureza devem ser integradas à recuperação da Covid-19 e em planos de desenvolvimento mais amplos. A preservação da biodiversidade no mundo pode gerar os empregos e o crescimento econômico que precisamos hoje. O Fórum Econômico Mundial sinaliza que oportunidades de negócios emergentes relacionados à natureza podem criar 191 milhões de empregos em 2030. A Grande Muralha Verde, da África, criou, sozinha, 335 mil empregos”.

Enfim, entre as propostas listadas nesse texto, o líder budista sugeriu a realização de um fórum para discutir a relação entre as armas nucleares e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU durante a primeira reunião dos Estados-membro do TPAN. Ele defende ainda que seja feita uma discussão sobre o verdadeiro significado de segurança à luz das crises, como a emergência climática e a pandemia, na Conferência de Revisão do Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP), marcada para agosto de 2021. O dr. Ikeda também solicita que o documento final da Conferência de Revisão inclua um compromisso em prol do não uso de armas nucleares e do congelamento no desenvolvimento todos os armamentos dessa natureza até 2025.


[i] Em 2012, a Organização das Nações Unidas (ONU) instituiu 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável para superar os maiores desafios do nosso tempo, cuidar do planeta e melhorar a vida de todos. Seguem os 17 ODS: 1. Erradicação da pobreza; 2. Fome zero e agricultura sustentável; 3. Saúde e bem estar; 4. Educação de qualidade; 5. Igualdade de gênero; 6. Água limpa e saneamento; 7. Energia limpa e sustentável; 8. Trabalho decente e crescimento econômico; 9. Indústria, inovação e infraestrutura; 10. Redução das desigualdades; 11. Cidades e comunidades sustentáveis; 12. Consumo e produção sustentáveis; 13. Ação contra a mudança global do clima; 14. Vida na água; 15. Vida terrestre; 16. Paz, justiça e instituições eficazes; 17. Parcerias e meios de implementação.