Oito curiosidades da Reserva Particular de Patrimônio Natural Daisaku Ikeda

Dia de janeiro 31 de janeiro é comemorado o Dia Nacional das Reservas Particulares do Patrimônio Natural, comumente conhecidas por RPPN.

A data foi instituída pela Lei Federal nº 13.544 de 2017, para celebrar e valorizar esse importante instrumento de conservação ambiental e ecológico.

Mas o que seria essa “sopa de letrinhas”?

Mas o que seria essa "sopinha de letras"?

RPPNs são propriedades particulares cujos donos voluntariamente decidiram destinar de maneira perpétua ara a conservação ambiental e que  obtiveram o  reconhecimento por parte do Ibama e ICMBio.

No Brasil, segundo dados da Confederação Nacional das Reservas Particulares do Patrimônio Natural existem  mais de 1850 RPPNs, que protegem juntas acima de  800 mil hectares, constituindo uma das maiores redes privadas de proteção ambiental do mundo.

As RPPNs desempenham papel importante na conservação ambiental pois:

  • Protegem a biodiversidade e ecossistemas ameaçados
  • Colaboram com a formação de corredores ecológicos
  • São instrumentos de educação ambiental, pesquisas científicas e turismo ecológico.

 

8 curiosidades da RPPN Daisaku Ikeda

01- Histórico reflorestamento
Boa parte dos 52 hectares da Reserva já foi área degradada. Atualmente a Reserva apresenta floresta recomposta por plantios de mais de 20 mil árvores nativas, que foram plantadas, ao longo dos últimos 30 anos, por pesquisadores e voluntários.
02 - Paisagem única
A Reserva está localizada em frente a exuberante paisagem do Encontro das Águas, afluência dos Rios Negros e Solimões, na cidade de Manaus, próximo aos municípios de Iranduba e Careiro da Várzea.
03 - Refúgio de Aves
Devido aos vários microclimas, compondo floresta, buritizal e mata de igapó (margem de rio) a Reserva é um refúgio da vida natural que atrai grande variedade de aves. Na plataforma e-Bird foram registradas mais de 100 espécies de aves, tornando-se um ponto de observadores de aves.
04 - Rica biodiversidade
A Reserva ajuda a compor corredor ecológico na região de Manaus e adjacências favorecendo o fluxo gênico entre as populações da fauna e flora.
05 - Espaço para a Ciência
A Reserva acolhe estudos, pesquisas científicas e práticas acadêmicas de diversas campos, como ecologia, botânica, geologia, educação, geografia, arqueologia, entre outros.
06 - Arqueologia
A área da Reserva é classificada como Sítio Arqueológico Daisaku Ikeda pelo Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional (IPHAN). O Sitio Arqueológico Daisaku Ikeda está circundado pelos Sítios Arqueológicos Lages, Ponta das Lajes e Porto Encontro das Águas.
07 - Sala Verde
A Reserva recebe turmas de escolas para a realização de trilhas educativas do programa Academia Ambiental. Outros programas e visitas de educação ambiental e ecológica são realizados na Reserva.
08 - O nome da Reserva
A Reserva recebeu o nome de RPPN Daisaku Ikeda, pelo ICMBio, em homenagem ao pacifista Daisaku Ikeda, fundador do Instituto Soka Amazônia. Anteriormente, a Reserva se chamava RPPN Nazaré das Lajes

Saiba mais sobre a RPPN Daisaku Ikeda no site do Instituto:

Universidade Soka do Japão renova parceria com Instituto Soka Amazônia

Nesta terça (28/01) o reitor da Universidade Soka do Japão, Masashi Suzuki, conheceu a sede do Instituto Soka e oficializou a renovação do Termo de Parceria com a entidade.

A visita contemplou principais pontos na Reserva Particular de Patrimônio Natural – RPPN Daisaku Ikeda, como o mirante e monumento Encontro das Águas, viveiro florestal e o Laboratório de Sementes Amazônicas. 

No laboratório, Suzuki conheceu os projetos em andamento no Instituto e curiosidades sobre os achados arqueológicos e espécies florestais nativas encontradas na Reserva.

Ao conhecer a folha da Cocoloba (Coccoloba gigantifolia) – que já foi considerada a maior do arbórea do mundo – Suzuki traçou um paralelo entre o desafio de sobrevivência dessa espécie com os esforços dos pesquisadores que se dedicaram à sua identificação e do Instituto Soka Amazônia, em prol da proteção da biodiversidade amazônica.

 “Esta folha representa a grandiosidade dos desafios e do esforço de vocês”, parabenizou. 

No diálogo entre o reitor e a equipe do Instituto, Luciano Nascimento, diretor presidente do Instituto, agradeceu a visita e relembrou que a Universidade Soka do Japão fez parte do trabalho de restauração florestal iniciado, há mais de 30 anos, na Reserva Particular de Patrimônio Natural – RPPN Daisaku Ikeda.

Suzuki afirmou estar gratificado por conhecer pessoalmente o Instituto e manifestou expectativa de que os futuros alunos do curso de Tecnologias Verdes, que será lançado nos próximos meses, conhecer também a Amazônia e o Instituto Soka. “Vamos trabalhar para que isso aconteça”, afirmou.

A visita foi concluída com o plantio de um exemplar da árvore Pau-Rosa (Aniba rosaeodora Ducke – Lauraceae) – espécie amazônica classificada como em perigo de extinção na lista vermelha da IUCN e pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA).

O plantio simbólico pela renovação da parceria também foi uma contribuição efetiva ao enriquecimento florestal da RPPN Daisaku Ikeda.

O Instituto Soka tem Acordo de Cooperação Técnica com cinco relevantes universidades da região amazônica – Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Universidade Federal de Rondonia (UNIR), Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), Instituto Federal do Amazonas (IFAM) e Universidade do Estado do Amazonas (UEA) UEA, IFAM, UNIR e INPA – e com as universidades internacionais Soka University of America e Soka University (Japão).

Parcerias para Difusão do Conhecimento sobre a Amazônia

Educação Ambiental: debate necessário na Conferência do Clima (COP-30)

Há 50 anos foi criado o Dia Mundial da Educação Ambiental. A data comemorada foi estabelecia no mesmo período que foi assinada a Carta de Belgrado –documento estabeleceu os princípios básicos para a Educação Ambiental – como resultado da primeira conferência promovida pela Organização das Nações Unidas (ONU) sobre Meio Ambiente e Ação Humana, em Estocolmo.

Desde então, várias iniciativas se somaram ao redor do mundo para tornar a educação ambiental prioritária e a reconhecendo como instrumento de formação de cidadãos para o desenvolvimento sustentável.  

A educação ambiental é um instrumento de justiça climática e pode permear os debates em torno da Cúpula do Clima (COP-30), que acontece em novembro em Belém/PA. 

Emergências climáticas impactam o acesso à educação em comunidades ribeirinhas. Foto na comunidade Catalão durante a estiagem de 2024

O fundador do Instituto Soka Amazônia, Daisaku Ikeda, em  proposta enviada à ONU, em 2020, fez um apelo à comunidade internacional para que recursos fossem destinados para assegurar a educação durante as emergências. 

Essa providência constituirá grande contribuição para criar uma sociedade global sustentável na qual todos poderão viver com dignidade e segurança.

Ação solidária e educativa organizada pelo Instituto Soka na comunidade ribeirinha Catalão durante a estiagem de 2024

Educação ambiental do Instituto Soka

Durante o Congresso Internacional de Educação Ambiental dos Países e Comunidades de Língua Portuguesa, que será realizado em julho em Manaus,  programa Academia Ambiental Soka compartilhará suas experiências e práticas educativas. O Congresso é um evento preparatório para COP-30 e traz como tema “Educação ambiental e ação local: respostas à emergência climática, justiça ambiental, democracia e bem viver”.

O que é Academia Ambiental Soka

Metodologia

Trilhas educativas na Reserva Particular de Patrimônio Natural Daisaku Ikeda. Transmissão de conhecimentos sobre a ecologia, biodiversidade, rios e arqueologia amazônica, Carta da Terra e ODS, conectados à  realidade dos estudantes.

Alcance

Ja atendeu mais de 20 mil estudantes, prioritariamente, da rede pública de ensino na cidade de Manaus. Também recebeu Turmas de alunos de necessidades especiais, escolas particulares.

Reconhecimentos

Resultados apresentados na Conferência Internacional da Rede Acadêmica de Educação e Aprendizagem Global da UNESCO, em Paris; e na Conferência Global sobre Educação Ecológica, promovida pela Carta da Terra Internacional (Flórida, EUA). Credenciado como Sala Verde do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima.

O programa do Instituto é inspirado na visão do fundador de que a educação é capaz de fazer as pessoas considerarem os problemas ambientais como questão pessoal e, assim, conduzirem esforços em prol de um futuro comum.

Na proposta enviada para Cúpula Mundial sobre o Desenvolvimento Sustentável (Rio+10), Ikeda enfatizou a importância da educação ambiental nos primeiros anos do currículo escolar:

Nesse estágio de crescimento a sensibilidade, a imaginação e a criatividade das crianças são mais aguçadas e sua vontade de aprender e absorver tudo é maior ... Cultivar no coração das crianças o desejo de prezar a natureza e proteger a Terra é um passo importante para garantir seu futuro

Para a pesquisadora e Mestranda de Direito Ambiental da Universidade do Estado do Amazonas, Ana Maria Pinheiro, a educação ambiental tem importância vital diante dos desafios climáticos e sociais atuais. 

“Acompanhei as atividades do programa Academia Ambiental e reconheço que Instituto Soka pratica a educação ambiental voltada para sustentabilidade e cidadania global. Percorri as trilhas interpretativas com os alunos das escolas municipais aqui de Manaus, e pude constatar que, por meio da educação ambiental, os alunos conseguem construir valores, transformar hábitos diários, com vista com a preocupação com a sustentabilidade”.

Educação ambiental para todos

O Instituto Soka promove a educação ambiental por meio de palestras e oficinas para empresas e por meio de ações socioambientais.

Também realiza palestras de reeducação ambiental em parceria com da Vara Especializada do Meio Ambiente do Amazonas do Tribunal de Justiça do Amazonas.

Educação Ambiental : momentos históricos

1972

Conferência de Estocolmo, que introduziu a questão ambiental no cenário global.

1975

Carta de Belgrado, considerada o marco inicial da Educação Ambiental mundial.

1988

No Brasil, a Constituição Federal estabeleceu no Artigo 225, que a educação ambiental deve ser promovida em todos os níveis de ensino e pela conscientização pública

1992

Conferência Eco-92 (Rio de Janeiro), onde a Educação Ambiental foi reafirmada como estratégia para alcançar o desenvolvimento sustentável.

1999

Política Nacional de Educação Ambiental (Lei nº 9.795/1999) é regulamentada no Brasil.

2024

Lei 14.926 entra em vigor a diretriz que determina que temas como mudanças do clima e proteção da biodiversidade entre na grade curricular das escolas brasileiras

Chuvas e tempestades amazônicas: expedições científicas desvendam mecanismos

“O que acontece na Amazônia não fica na Amazônia”. Essa frase dita por ambientalistas e pesquisadores se aplica perfeitamente aos complexo sistema de chuvas da região.  

A umidade produzida pela floresta é dispersada pelos rios voadores a outras regiões do País afetando o quadro meteorológico e influi no equilíbrio do clima global.  Toda essa dinâmica é possível devido uma rede de outros fenômenos que estão atraindo o interesse de pesquisadores expedições científicas na região

Da dir. para esq. Dr. Osmar, o jornalista Ernesto Paglia e a cineasta Iara Cardoso: equipe em cena no Instituto Soka Amazônia (Crédito Foto: Aline Branca/Divulgação Grupo Storm)

Uma das expedições mais recentes, que contou com o apoio do Instituto Soka Amazônia, buscou registrar os super raios na região e foi documentada na série Caça Tempestades – Amazônia, exibida no programa Fantástico da rede Globo de Televisão, nos dias 5 e 12 de janeiro.

A pesquisa contou com a participação de um dos maiores especialistas sobre tempestades no mundo, Dr. Osmar Pinto Junior, pesquisador sênior do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. 

A iniciativa contou com a parceria do Instituto Soka Amazônia, dentro do seu eixo de apoio a pesquisas científicas. A sede do Instituto, na Reserva Particular de Patrimônio Natural Daisaku Ikeda, localizada diante do Encontro das Águas, em Manaus, foi um dos locais escolhidos para captação de registros dos raios, devido a alta incidência dessas ocorrências em períodos mais chuvosos.

Parcerias para Difusão do Conhecimento sobre a Amazônia

Tempestades elétricas

O Brasil é campeão na ocorrência de raios no mundo, mas a Amazônia,  maior floresta tropical e berço da maior biodiversidade do planeta, concentra grande incidência de tempestades e altíssimas descargas elétricas.

São 500 mil tempestades por ano, com raios cuja temperatura pode chegar a 10 vezes a da superfície do Sol.  

O que explica a grande atração de descargas elétricas, na região é a própria floresta que funciona como um grande “oceano verde”, como explica o professor  Osmar Pinto Jr.

“O ambiente de floresta lembra a superfície plana do oceano e, assim como no oceano há alta umidade devido a água do mar, na floresta também elevada umidade devido as árvores”.

Como se formam as chuvas na Amazônia

Outra expedição científica internacional, revelou o mecanismo físico-químico completo que gera a formação chuvas na Amazônia.

Publicado da revista Nature no mês de dezembro, o estudo demonstrou detalhes inéditos sobre a geração de aerossóis produtores de nuvens, como fato de isoprenos gerados pelas árvores conseguirem alcançara camadas superiores da atmosfera.

A grande novidade revelada pela pesquisa é o registro do mecanismo físico-químico completo. Até então não se sabia que o isopreno poderia chegar as camadas superiores da atmosfera.

O conhecimento  gerado pelo estudo será incorporado aos modelos climáticos, melhorando a previsão de chuvas, especialmente em regiões tropicais, e fazendo simulações para compreender o funcionamento presente e futuro do planeta.

Mecanismo noite e dia

Nanopartículas de aerossóis combinadas com descargas elétricas e reações químicas em altitudes elevadas, durante à noite e durante o dia, fazem com que o complexo sistema das chuvas amazônicas funcione.

O estudo conclui que o gás isopreno (liberado pela vegetação por meio de seu metabolismo) consegue chegar a camada da atmosfera acima da superfície terrestre próxima da tropopausa durante tempestades noturnas. Uma série de reações químicas desencadeadas com a radiação solar dá origem a uma grande quantidade de aerossóis que acabam por formar as nuvens. Esta produção de partícula é acelerada por reações com óxidos de nitrogênio produzidos por descargas elétricas na alta atmosfera, em nuvens dominadas por cristais de gelo.

Floresta em pé necessária para o clima

Para autores brasileiros do estudo a pesquisa demonstrou como a floresta amazônica tem grande influência no equilíbrio dos ecossistemas. Luiz Augusto Toledo Machado, pesquisador do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (IF-USP) fez um alerta: “alterações como as provocadas pelas mudanças climáticas ou pelo desflorestamento podem gerar efeitos inesperados e não estudados ainda”.

O professor Paulo Artaxo, coordenador do Centro de Estudos Amazônia Sustentável (Ceas) da USP, e também autor do estudo, ressaltou a importância de se combater o desmatamento. “As emissões de isopreno dependem da floresta em pé. Elas não ocorrem se a vegetação nativa for substituída por pastagem ou cultura de soja. Com o desmatamento, esse mecanismo de produção de partículas é destruído”.

Artigo científico publicado na revista Nature: Isoprene nitrates drive new particle formation in Amazon’s upper troposphere 

Perigo no Ninho: ameaça da poluição plástica para as aves

Nos primeiros meses do ano, a confecção de ninhos por diferentes espécies de aves é um espetáculo comum.

Mas uma cena flagrada na sede do Instituto Soka Amazônia – na Reserva Particular de Patrimônio Natural Daisaku Ikeda, às margens do Rio Negro, em frente ao Encontro das Águas, em Manaus – chamou a atenção de pesquisadores e visitantes.

Entre as tramas dos ninhos de Japu ou Japiim (Psarocolius decumanus) foi notada forte presença de fios sintéticos, evidenciando a crescente interferência humana nos ecossistemas naturais. 

Fios de nylon em ninhos de japu na RPPN Daisaku Ikeda

Além de fios de nylon provenientes da pesca, outros materiais indevidamente descartados no ambiente vêm sendo utilizados na construção dos ninhos por aves de diversas espécies.

Este comportamento anormal já  foi  registrado em  artigo científico publicado na revista Philosophical Transactions of the Royal Society B.  O estudo intitulado “Formato de bico e uso de materiais em ninhos de aves” revelou que aves em ambientes antrópicos vem utilizando diversos materiais na elaboração de seus abrigos, desde fragmentos de redes de pesca, bitucas de cigarro e até sacolas plásticas.

Pesquisas realizadas no litoral do Amapá apontou que aves marinhas também têm construído ninhos com lixo marinho, especialmente plástico. No estado do Pará, um estudo identificou que 67% dos ninhos de Japu, na região costeira amazônica, contêm plásticos.

Ameaça à biodiversidade

Poluição plástica representa grave ameaça a biodiversidade e preocupa cientistas.  

Ao ficarem presos aos fios, os animais podem ter sua mobilidade comprometida, e a ingestão de fragmentos e microplásticos pode causar ferimentos internos e obstruções fatais no sistema digestivo das aves adultas e filhotes.

Para a graduanda em Medicina Veterinária, Cristina Santos, e Hudson Lucas, veterinário especializado em animais silvestres, infelizmente, a população desconhece como o descarte de materiais plásticos têm impactos severos na sobrevivência das aves.

Japu ou japó (Psarocolius decumanus) avistado na RPPN Daisaku Ikeda

A ingestão de fragmentos plásticos pode provocar lesões no trato gastrointestinal e a sensação de plenitude e desnutrição, levando à morte dos animais por anemia, explica Cristina Santos.

 “As lesões causadas pelo plástico tornam-se úlceras e, na tentativa de cicatrização, ocorre a fibrose do tecido, comprometendo o bem-estar geral do animal”, detalhou.

Hudson destaca que o contato com esses materiais pode causar obstruções intestinais, intoxicações e, em casos graves, perda de membros ou morte de filhotes, antes mesmo da eclosão dos ovos.

Combate à Poluição Plástica

A ocorrência observada nos ninhos de Japu na RPPN Daisaku Ikeda pode estar associada ao descarte indevido de redes de nylon de pesca e outros materiais na região da praia Ponta das Lajes.

Diante dessa situação alarmante, é urgente implementar medidas eficazes de gestão de resíduos e promover a conscientização pública. Combater a poluição plástica é essencial para garantir a segurança das aves e preservar o equilíbrio ambiental.

Em novembro, o Instituto Soka Amazônia realizou ação de sensibilização e mutirão de limpeza na região de Ponta das Lajes. Na ocasião, duas toneladas e meia de resíduos foram retiradas do Sitio Ponta das Lajes e margens.

O apelo é claro: o cuidado com os resíduos não é apenas uma responsabilidade individual, mas também uma necessidade coletiva para proteger a biodiversidade. Afinal, cada pequeno gesto pode fazer uma grande diferença na vida das espécies que compartilham o planeta conosco.

Fonte: Beak shape and nest material use in Birds https://royalsocietypublishing.org/doi/10.1098/rstb.2022.0147

Foto de Rebeca Soares Braga

Rebeca Soares Braga

É bióloga e estudante de Jornalismo, integrante do coletivo Vem Passarinhar Manaus. Colabora como Educadora no programa Academia Ambiental do Instituto Soka Amazônia

Instituto divulga relatório de atividades anual

2024, o ano em que o Instituto Soka Amazônia completou 10 anos de existência, foi também o mais desafiador para os biomas brasileiros que sofrem fortemente os efeitos das mudanças climáticas.
 Inspirado na célebre frase de seu fundador, “Amazônia é a Casa da Vida e Tesouro da Humanidade”, o Instituto Soka promoveu iniciativas que motivaram reflexões sobre o papel de cada indivíduo na construção de um futuro mais sustentável para o planeta, coexistindo harmonicamente com a natureza.
Confira a seguir os principais momentos e resultados.

Ações em Números

Proteção à Natureza e Biodiversidade

Educação Ambiental

Apoio à Pesquisa Científica

Ação Social e Voluntariado

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