Instituto Soka e Educação Ambiental em Países de Língua Portuguesa

 

O Instituto Soka Amazônia foi convidado a integrar a programação do 8º Congresso Internacional de Educação Ambiental dos Países e Comunidades de Língua Portuguesa que acontecerá entre os dias 21 e 25 de julho de 2025, na cidade de Manaus.

Com o tema “Educação ambiental e ação local: respostas à emergência climática, justiça ambiental, democracia e bem viver” esta edição fará parte rol e eventos paralelos e preparatórios para a COP 2030.

De acordo com o professor Joaquim Pinto, representante da Rede Lusófona de Educação Ambiental (Redeluso) e Associação Portuguesa de Educação Ambiental (ASPEA), o evento tem como propósito principal é estimular a troca de saberes, experiências e cooperação entre iniciativas e educadores de Portugal e Brasil e demais países da comunidade luso como Angola, Cabo Verde, Galícia, Guiné Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Timor Leste e São Tomé e Príncipe.

No último dia 20 de setembro, Joaquim Pinto esteve pessoalmente na sede Instituto Soka Amazônia para conhecer a dinâmica do programa Academia Ambiental que atende anualmente em média 3 mil estudantes das redes públicas de ensino.

Participaram da visita representantes da Redeluso, do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), do Ministério da Educação (MEC), da Secretaria de Estado da Educação (SEDUC-AM) e do Meio Ambiente (SEMA) e organização da sociedade civil.

O lançamento do 8º Congresso foi realizado em abril deste ano, em Brasília, ocasião em que a Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, destacou  a i mportância da realização  como espaço de preparação para a 30ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP-30). O  Congresso contará com a organização do Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (INPA), Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) e a Secretaria de Estado de Educação e Desporto Escolar

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Com seu apoio as ações e programas do Instituto Soka Amazônia alcançam milhares de vidas, ampliando a consciência para a proteção do meio ambiente e da biodiversidade amazônica.

O impacto da fumaça das queimadas nas aves

Nos últimos meses, o Brasil tem registrado recordes de incidências queimadas em várias regiões provocando resultados catastróficos para vários biomas, especialmente à Amazônia.

Só no Estado do Amazonas houve aumento de 190% no número de focos de queimadas em relação ao ano anterior, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). E em agosto de 2024, a cidade de Manaus, ficou entre as cidades com o pior índice de qualidade do ar do mundo, devido à intensa fumaça vinda dos incêndios florestais.

A fumaça das queimadas pode provocar ou agrava vários problemas respiratórios como asma, sinusites, rinites e pode provocar irritação nos olhos e outros problemas oftalmológicas. Mas, se elaprejudica a saúde humana –- qual deve ser o impacto em animais diretamente expostos como as aves?

De acordo com o veterinário Hudson Lucas, entre os animais afetados pela fumaça das queimadas as aves estão entre os que sentem maior impacto, pois têm prejudicada a sua capacidade de voo e até a reprodução. 

“O sistema respiratório das aves é muito sensível e o acúmulo de resíduos nas penas dificulta a busca por alimentos e parceiros reprodutivos”, explica o veterinário.

Na Reserva Particular do Patrimônio Natural Dr. Daisaku Ikeda, gerida pelo Instituto Soka da Amazônia, tem sido possível observar alguns pássaros apresentando comportamento ofegante em dias mais quentes ou de intensa fumaça.

A alta temperatura e o ar carregado de poluentes dificulta a orientação e mobilidade em  voo dessas aves, mas também afetam sua respiração, fazendo com que demonstrem sinais de exaustão e desconforto.

Como ajudar os pássaros

Criar pontos de hidratação e alimentação para as aves é uma atitude sugerida a bióloga Bruna Silva, do programa Vem Passarinhar Manaus, para minimizar os impactos das temperaturas quentes e fumaça nas aves.

“Ofertar alimentos e água nesse momento crítico pode ajudar a reduzir os impactos imediatos sobre as aves e garantir sua sobrevivência”

Proteger as aves é proteger todo o ecossistema

As queimadas e as condições climáticas extremas tem ameaçado a sobrevivência de muitas espécies de animais. Em efeito cascata essa situação compromete o equilíbrio dos biomas e ecossistemas, uma vez que, muito desses animais, inclusive as aves, são importantes dispersores de sementes.  

Com a continuidade das altas temperaturas nos próximos meses, são cruciais ações preventivas para preservar a fauna amazônica e os ecossistemas que dependem delas. A conscientização e mobilização da população para evitar a ocorrência de novos focos de incêndios florestais. bem como denunciar as atividades ilegais de queimada às autoridades competentes.

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Rebeca Soares Braga

É bióloga e estudante de Jornalismo, integrante do coletivo Vem Passarinhar Manaus. Colabora como Educadora no programa Academia Ambiental do Instituto Soka Amazônia

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Sítio Arqueológico Ponta das Lajes recebe Plano de Ações para Preservação

Localizado às margens do Rio Negro e em frente ao Encontro das Águas o Sítio Arqueológico Ponta das Lajes voltou a ficar visível devido à seca que afeta a região.

Este patrimônio geológico e arqueológico, frequentemente submerso, revela vestígios de civilizações que habitaram a área há milênios, incluindo as conhecidas “caretas” ou petróglifos (figuras humanas esculpidas na rocha) que chamaram a atenção durante a estiagem de 2023.

Para garantir a proteção desse importante patrimônio natural e cultural, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) na última segunda-feira (23), lançou Plano de Ações Integradas do Patrimônio Arqueológico do Amazonas, que contou com a participação do Instituto Soka e elaborado a partir das experiências das duas instituições no sítio durante a seca de 2023.

O plano foi apresentado a jornalistas, representantes das forças de segurança, pesquisadores e pesquisadores e lideranças comunitárias dos bairros do entorno e associações indígenas, que participaram de encontros informativos sobre o Sitio e os cuidados com a proteção de patrimônios culturais e arqueológicos.

Segundo Beatriz Calheiro, superintendente do IPHAN no Amazonas, o objetivo é orientar a proteção dos sítios arqueológicos no estado, especialmente durante o período de seca exacerbado pelas mudanças climáticas.

“Implementaremos medidas de segurança, socialização e boas práticas para a conservação desse patrimônio. Pedimos à comunidade que evitem o descarte de lixo no local, pois ele representa nossa identidade, nossa história e é um espaço sagrado para os povos indígenas, que merece respeito”, afirmou Calheiro.

 

A Reserva Particular de Patrimônio Natural Daisaku Ikeda, nutre uma relação muito especial com o Sítio Ponta das Lajes, como relembra Milton Fujiyoshi, vice-presidente do Instituto Soka. “Nossa equipe acompanhou os primeiros registros fotográficos das famosas gravuras rupestres durante a grande seca de 2010. Pelo Sítio Arqueológico Daisaku Ikeda, somos histórica e geograficamente conectados ao Sítio Ponta das Lajes”, relembrou.

O afloramento desse sítio revela agravamento das mudanças climáticas e deve ser motivo de reflexão, ressalta Fujiyoshi. “Estamos diante da necessidade de união de toda sociedade para proteção dos bens mais valiosos da Amazônia: nossas florestas, nossa biodiversidade, nossos rios, nossas populações e nossa história”. 

A educação ambiental e patrimonial faz parte dos programas educativos e ações de sensibilização social promovidas pelo Instituto, como o mutirão de limpeza, realizado no ano passado, quando conseguiu-se recolher 1 tonelada de resíduo sólido do Sítio Ponta das Lajes. “Estaremos sempre disposto a colaborar, junto com pesquisadores e comunidade, proteção e disseminação de conhecimento sobre esse patrimônio que é de todos”, afirma Fujiyoshi.

  • Alertas importantes:
  • Bens arqueológicos pertencem à União, sendo vedado qualquer tipo de aproveitamento econômico dos artefatos, assim como sua destruição e mutilação.
  • Para realizar Pesquisas em sítios arqueológicos deve-se enviar projeto prévio ao Iphan, que emitirá a Portaria de Autorização. Pesquisa interventiva realizada sem autorização é ilegal e passível de punição nos termos da Lei.

 

Sítio Ponta das Lajes

Com cronologia estimada entre mil e dois mil anos atrás, o sítio Ponta das Lajes possui blocos rochosos nos quais há registros rupestres que representam figuras humanas. 

Em sua maior parte, as representações são de rostos, que a comunidade local chama popularmente de “caretas”, mas há também gravuras e uma área de oficina lítica com marcas de amoladores. O sítio Ponta das Lajes ainda possui bacias de polimento locais em que, há milhares de anos, povos originários confeccionavam suas ferramentas, como machadinhas.

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Dia da árvore: plantando esperança de um futuro melhor

O dia 21 de setembro – Dia da Árvore e Dia Internacional da Paz – foi marcado por um mutirão de plantio de árvores nativas da Amazônia em uma estação de tratamento de água na zona leste de Manaus. 

Sob um sol escaldante, cerca de 80 voluntários do Instituto Soka e empresas e instituições parceiras, ajudaram a plantar as 120 primeiras das 300 árvores que irão recompor essa área de preservação, selando seu compromisso com o meio ambiente em meio ao grande desafio climático que a Amazônia e todos os biomas enfrentam.  

Como explicou o vice-presidente do Instituto Soka Amazônia, Milton Fujiyoshi, a ação teve como objetivo conectar a vida de cada participante às árvores e ao ato de plantar, como um gesto de valorização da vida.

“Infelizmente, temos presenciado a insensatez e falta de consciência do ser humano em relação a natureza e meio ambiente, por isso, mais que celebrar a data, cada árvore que estamos plantando hoje é um ato simbólico diante do momento de emergência climática que a Amazônia vive”, afirmou.

A relação inseparável entre água e floresta, segundo Milton, justificativa escolha de uma estação de tratamento de água para essa ação.

Agradecemos a Água de Manaus por ceder essa área e cuidar dessas árvores. Nossa intenção é também avançar na criação de um corredor ecológico, ajudar a preservar e potencializar esse corredor que também contribuirá para a saúde dos nossos rios e população".

O gerente de responsabilidade social da Água de Manaus, Semy Ferraz, comentou sobre importância do plantio de árvores diante da seca presenciada na região e a responsabilidade de todos em deixar um mundo melhor.

 “Nós, da Água de Manaus, temos uma responsabilidade com nossos rios e igarapés, por isso agradecemos ao Instituto Soka e todos os parceiros, indústrias e escolas presentes, por essa oportunidade de estarmos juntos plantando árvores”.

 

“A nossa geração agrediu muito o meio ambiente. Então o que estamos fazendo hoje tem a força e um simbolismo muito grande pois demonstra o nosso compromisso de criar um mundo melhor e evitar o que estamos passando hoje, com a estiagem, seca e queimadas.”

Além da Água de Manaus, estiverem presentes familiares de colaboradores e voluntários das empresas DC Logistcs Brasil, Tutiplast, Gaia Eco, Visteon, Essilor Luxottica, Super Terminais, Samsung, Escola Japonesa de Manaus, Colégio Laviniense, Oca da Amazônia e o voluntariado do Instituto Soka Amazônia e Água de Manaus.  

Geise  Silva, gerente comercial da companhia DC Logistics Brasil, trouxe sua família fazer para também parte dessa ação:

“Estamos contribuindo para um futuro sustentável. A DC Logistics Brasil tem no seu planejamento estratégico a sustentabilidade socioambiental  que faz parte do nosso dia a dia e em tudo que a gente faz”  

Segundo a executiva, desde 2010, a empresa realiza o Plantio DC, uma ação socioambiental que propõe o plantio de uma árvore a cada carga fechada durante todo o mês de junho. A iniciativa faz parte do Programas de Responsabilidade Social da empresa, seguindo o compromisso com os Objetivos de Desenvolvimento sustentáveis da ONU e a ética de respeito a todas as formas de vida. Em 2024, a companhia alcançou o plantio de mais de 6 mil árvores em todo o território nacional.

A empresa Gaia Eco, parceira dos programas educativos do Instituto Soka com seus copos ecológicos, também marcou presença

“Somos felizes por essa parceria e por saber que nossos produtos contribuem para esses projetos dentro dessa filosofia de vida que se alinha ao perfeitamente ao propósito da nossa empresa de cuidar do meio ambiente e das pessoas”

Entre os filhos de colaboradores e voluntários, a pequena Isabela Sales, de 10 anos, emocionou a todos com seu recado sobre a importância de plantar: 

“Dentro dessa plantinha nasce uma semente e quando ela morre ela cai no chão e essa semente brota e nasce outra árvore. E os passarinhos ajudam a germinar essa semente para nascer outras”.

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Relatório de Atividades – Primeiro Semestre de 2024

Os  seis primeiros meses do ano comemorativo ao 10º Aniversário do Instituto Soka Amazônia foram marcados pela renovação de esperanças diante dos grandes desafios que a Amazônia e todos os biomas brasileiros enfrentam.

 

Ciente de que a união de toda a sociedade é essencial para enfrentar as emergências climáticas que se intensificam, o Instituto continua sua atuação pela preservação de espécies nativas e conectando a vida de pessoas – em escolas, empresas e sociedade – à vida das árvores amazônicas e despertando consciência ambiental na juventude que garantirá um futuro mais sustentável para a Amazônia.

 

Clique na seta para navegar pelo Relatório :

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Nosso abraço à Amazônia

Dia 5 de setembro comemoramos o Dia da Amazônia, um momento crucial para refletirmos sobre a grande importância desta majestosa floresta tropical que não é apenas uma vasta extensão de verde, mas o coração pulsante do nosso planeta. 

Com sua imensa biodiversidade e complexidade, a floresta amazônica desempenha um papel insubstituível no equilíbrio ecológico global e no bem-estar da humanidade. A sábia e benevolente “mãe Amazônia” atua como um gigantesco regulador climático.

Por meio de suas gigantes árvores ela cria os efeitos dos rios voadores que garantem as chuvas que sustentam grande parte da América do Sul e ajudam a mitigar o aquecimento global e as mudanças climáticas. Em seu seio, a Amazônia nos oferece uma lição profunda sobre a coexistência harmônica e a manutenção da vida, abrigando uma rica tapeçaria de espécies de fauna e flora e é um mosaico de culturas e povos que vivem em perfeita sintonia com a floresta.

O saudoso fundador do Instituto Soka Amazônia se referia à Amazônia como Casa da Vida, Tesouro da Humanidade. Ele também afirmou que “quando a Amazônia adoece, o planeta agoniza; quando a Amazônia chora, a Terra se desespera”.

Essas palavras ressoam profundamente quando vemos o que está acontecendo agora na Amazônia e em outros biomas brasileiros. Incêndios florestais devastadores e a seca histórica que acomete os principais rios da região estão provocando graves consequências à economia, à biodiversidade, à saúde humana e afetando, diretamente, as comunidades cujas vidas dependem dos rios.

Cada vez mais, a união de toda a sociedade é essencial para enfrentar as emergências climáticas que se intensificam.

Neste Dia da Amazônia, o Instituto Soka Amazônia convida a todos a se unirem em um abraço de cuidado à nossa generosa e sábia floresta-mãe. 

Esse abraço pode ser manifestado por cada um de nós com atitudes simples: adotando hábitos de consumo sustentáveis, plantando árvores nativas e protegendo a biodiversidade, evitando incêndios florestais, apoiando instituições sérias e comprometidas com a proteção da floresta e de suas comunidades e dando eco ao clamor por políticas públicas que garantam a proteção e o equilíbrio sustentável da Amazônia.


Nós, do
Instituto Soka, continuaremos a nos dedicar à melhoria do clima e à preservação da biodiversidade por meio de contínuo trabalho de preservação de espécies nativas e conectando a vida de pessoas – em escolas, empresas e sociedade – à vida das árvores amazônicas. Por meio das ações educativas e de apoio à pesquisa científica continuaremos a despertar a consciência ambiental para a juventude que garantirá um futuro mais sustentável para a Amazônia.

Cada pequena ação é como uma gota que se junta para formar um grande rio de esperança e transformação, assim como o Rio Amazonas. 

Juntos, podemos fazer a diferença e garantir um futuro mais promissor para a Amazônia e para o Planeta.

 

 

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“Juventude pode liderar o mundo em sustentabilidade” afirma o economista Edward Fiesel

Em visita ao Brasil, no mês de julho, o economista e reitor da Soka University of America (SUA), Edward Fiesel, expressou grande expectativa em relação a juventude brasileira em relação aos novos rumos da sustentabilidade.

Em entrevista exclusiva no Instituto Soka Amazônia, ele explicou como a SUA aplica o conceito de cidadania global entre os estudantes de graduação. Além da troca intercultural já inerente pelas várias origens dos alunos, o currículo da garante a experiência de um semestre de vivência em outra localidade ao redor do mundo para conhecer a cultura, a realidade e os desafios locais.

Além de desenvolver empatia e senso de responsabilidade social, essa prática, segundo Fiesel, vai ao encontro do propósito do fundador da Universidade e do Instituto Soka Amazônia, Dr. Daisaku Ikeda, de “promover um fluxo constante de cidadãos globais comprometidos a viver uma vida de contribuição”, afirmou Fiesel.

O economista também comentou sobre a criação de um Instituto na Universidade dedicado a estudar os desafios que a humanidade enfrenta na atualidade nas áreas da sustentabilidade, desigualdade, paz, desenvolvimento, direitos humanos e paz.

Veja a entrevista na íntegra.

 

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Instituto Soka promove diálogo entre universidades amazônicas e Universidade Soka da América

Comemorando os seus 10 anos de existência, o Instituto Soka Amazônia reafirmou as parcerias e acordos de cooperação com as principais universidades públicas locais – como Universidade Federal do Amazonas  (Ufam), Universidade do Estado do Amazonas  (UEA), Instituto Federal do Amazonas (Ifam) e Instituto Nacional de Pesquisas da Amazonas (Inpa). 

A entidade também oficializou, no último dia 30, parceria com a Soka University of América (SUA), com a presença do reitor Edward Feaselque esteve em Manaus exclusivamente para participar das celebrações de aniversário do Instituto Soka e da Mesa Redonda Educação para Sustentabilidade e Cidadania, promovido com universidades locais.  A universidade norte-americana, como o Instituto Soka Amazônia,  foi fundada pelo pacifista Daisaku Ikeda.

No último dia 29,  Dr. Feasel  e comitiva liderada pelo Instituto Soka Amazônia visitaram a Universidade Federal do Amazonas (UFAM), sendo recebidos pela vice-reitora, Dra. Therezinha de Jesus Pinto Fraixe, pelo pró-reitor de Extensão,  Prof. Almir Oliveira de Menezes, pela Assessora de Relações Internacionais e Interinstitucionais, Dra. Artemis de Araújo Soares e os diretores das Faculdades de Tecnologia, de Letras e de Artes, professores João Caldas do Lago Neto, Robert Langlady Lira Rosas e João Gustavo Kienen.

Além de estreitar relações entre as instituições, o encontro teve como objetivo promover troca de informações sobre os projetos e linhas de pesquisas desenvolvidas e avaliar possibilidades de parcerias e intercâmbios internacionais.  

Dr. Feasel apresentou as áreas de estudo da SUA contemplam eixos temáticos como sustentabilidade, equidade e desenvolvimento social, paz e direitos humanos. A instituição já firmou parceria com Universidade Federal do Grande ABC (UFABC) de São Paulo e com o Instituto Soka Amazônia, por meio do qual vislumbra viabilizar a vinda de alunos da SUA à Manaus para conhecer a Amazônia. “Gostaríamos que eles pudessem também visitar à UFAM”, afirmou.  

O pró-reitor de Extensão, professor Almir Oliveira, enalteceu as similaridades entre UFAM e SUA, que cria cidadãos globais por meio da cultura, sustentabilidade, inclusão e diversidade global e elogiou a visão do fundador do Instituto Soka Amazônia “Ikeda entendia de paz e via o ser humano como ponto fundamental”.

Assim como o Instituto Soka, o campus da Universidade está localizado em uma área de proteção ambiental, com forte sociobiodiversidade. “Na UFAM se encontra a epistemologia dos povos indígenas, onde se valoriza a cultura e a sensibilidade da natureza”, afirmou Almir, destacando a importância das condições, objetivas e subjetivas, democráticas e com transdisciplinaridade.

Para a vice-reitora, professora Therezinha Fraixe, ambas as universidades trabalham com hibridismo cultural, com alunos de várias partes do mundo. E ressaltou que a Universidade abraça a causa da pobreza e combate da miséria e fome com diversos programas para os estudantes brasileiros, indígenas e propõe o desenvolvimento de um programa para além da mobilidade acadêmica, contribua para mitigar a pobreza, fome e miséria no planeta, por meio de ações sistêmicas que une os ecossistemas globais.

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UEA e Instituto Soka fortalecem parceria

Na tarde de segunda-feira (06/08), o reitor da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), Dr. Andre Zogahib, acompanhado de comitiva de professores, visitaram a sede do Instituto Soka Amazônia, na Reserva Particular de Patrimônio Natural Dr. Daisaku Ikeda.

A visita foi uma retribuição ao encontro realizado com o presidente do Instituto Soka, Luciano Nascimento, e o reitor da Universidade Soka da América, Dr. Edward Feasel, no último dia 30, com o objetivo de apresentar as instalações e projetos do Instituto Soka Amazônia e avaliar as possibilidades de intercâmbios e ações conjuntas.

Zogahib agradeceu a possibilidade de conhecer mais perto o trabalho do Instituto Soka e da Universidade Soka, ressaltando a convergência de propósito de ambas as entidades de formar cidadãos conscientes e que protegem o futuro da Amazônia. O reitor destacou o foco da Universidade no interior do Amazonas e que tem intenção de estabelecer parcerias internacionais, motivo pelo qual vê o Instituto Soka (e a Universidade Soka) como importante parceiros.

Na sede do Instituto Soka Amazônia, a comitiva da UEA visitou o Mirante voltado ao Encontro das Águas e o Laboratório de Sementes na Reserva Particular de Patrimônio Natural RPPN Dr. Daisaku Ikeda e pode conhecer detalhes do projeto educativo realizado pelo Instituto, com estudantes da rede pública de ensino, apresentado por Jean Dinelly Leão, coordenador da Divisão de Educação Ambiental.

Acompanharam a visita a chefe de gabinete, Dra. Patrícia Attademo, o pró-reitor de Planejamento, Dr. Isaque Sousa; pró-reitor de Ensino de Graduação, Dr. Fabio Carmo, o pró-reitor de Extensão e Assuntos Comunitários, Dr. Darlisom Ferreira, professor do curso de Tecnologia Pesqueira, Dr. Marcos Amorim, e o professor do Programa de Pós-Graduação de Mestrado e Doutorado em Direito Ambiental Dr. Adriano Fernandes.

A Universidade do Estado do Amazonas possui acordo de cooperação técnica com Instituto Soka e algumas iniciativas já vem sendo realizado na área de Extensão, como as passarinhadas do projeto Vem Passarinhar. 

Durante a visita realizada no dia 30 na sede reitoria da UEA, o reitor da Soka University of America (SUA), Edward Feasel, esclareceu que a natureza da instituição é a formação de cidadãos globais e que metade dos seus alunos vem de diferentes regiões do mundo. Experiências internacionais, segundo Feasel, fazem parte da grade curricular da Universidade e que já se estuda a possibilidade de trazer um grupo de alunos para conhecer a Amazônia em um futuro breve.

 “Será uma grande oportunidade de aprenderem sobre a biodiversidade da Amazônia e a cultura indígena. Seria interessante se os estudantes amazônidas também pudessem conhecer o campus da Universidade Soka da America”, afirmou Zogahib.  

 

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Instituto Soka Amazônia firma parceria com Soka University of America

No evento de encerramento das celebrações dos 10 anos do Instituto Soka Amazônia,  foi assinado um termo de parceria entre o Instituto e a Soka University of America, sediada nos Estados Unidos. 

A expectativa é que as instituições possam colaborar mutuamente nos temas de educação e incentivo a pesquisas voltadas à sustentabilidade, com a previsão de intercâmbio entre estudantes dos dois países.

“Nós compartilhamos uma história similar, instituições fundadas por Daisaku Ikeda e que ele não conseguiu visitar. Trabalhamos para desenvolver valores globais e coexistência harmoniosa entre o ser humano e a natureza. Estou feliz que hoje o Instituto Soka e a Universidade Soka solidificam nossa cooperação mútua”, finaliza Edward.

 

Assista ao vídeo comemorativo aos 10 anos do Instituto Soka Amazônia  

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