Expedição promovida pelo Instituto Soka Amazônia visita comunidades na região do Médio Rio Negro

A equipe do Instituto percorreu 100km ao longo dos rios Negro e Cuieiras, visitando comunidades e realizando o plantio de 110 mudas de espécies florestais nativas

por Talita Oliveira, em colaboração ao Instituto Soka Amazônia

Na última quinta-feira (27), o Instituto Soka Amazônia promoveu sua primeira expedição do ano. Com o objetivo de realizar ações de educação ambiental e contribuir para o desenvolvimento sustentável de comunidades indígenas e ribeirinhas, a equipe do Instituto percorreu mais de 100km de barco na região do Médio Rio Negro, ao longo dos rios Negro e Cuieiras, realizando diálogos e plantios, em ações que envolveram comunitários, professores e estudantes.

O primeiro destino da expedição foi a Comunidade Nova Esperança, do povo indígena Baré, distante cerca de três horas de barco a partir da sede do Instituto. A equipe foi recebida por Sandoval Moreno, professor e assessor pedagógico da Escola Indígena Municipal Puranga Pisasu

Junto a aproximadamente 40 crianças, o assessor e os professores assistiram ao vídeo institucional do Instituto e foram presenteados com exemplares do livro “Escolha a Vida” e  da Proposta de Paz, de autoria do fundador do Instituto, Dr. Daisaku Ikeda,  além de 200 caixas de giz de cera vindas diretamente do Japão e destinadas às crianças.

O vice-presidente do Instituto Soka Amazônia, Milton Fujiyoshi, explicou para a comunidade qual é o maior desejo do Instituto nessa primeira visita. “Hoje pudemos dar um pequeno passo avante para cumprirmos nossa missão de plantar no coração de cada pessoa a semente da reflexão e consciência de nosso importante papel para a proteção da Amazônia. O objetivo é fazer e aprender junto com todos vocês”, finalizou. 

Após o diálogo, foi hora da ação. Protagonizado pelos alunos e com o apoio técnico da equipe do Instituto, foi realizado o plantio de 100 mudas de espécies florestais nativas na área do entorno da escola. 

O professor e assessor pedagógico da escola indígena, Sandoval Moreno, explica que ações como essas trazem aprendizados que levam as crianças a terem um maior cuidado com a comunidade. “São coisas que incentivam, motivando as nossas crianças a saber cuidar do contexto onde elas estão vivendo. Para as crianças, é sempre uma alegria, uma diversão e ao mesmo tempo elas vão adquirindo novos conhecimentos”, reflete.

Educação indígena: vencendo barreiras e criando valores

Dando sequência ao roteiro da expedição, a equipe percorreu mais uma hora até chegar na Comunidade Três Unidos, do povo indígena Kambeba, onde o Instituto já desenvolveu outras ações. O professor e diretor da Escola Indígena Municipal Kanata T-ykua, Raimundo Kambeba, recebeu a equipe para um intenso e proveitoso diálogo, onde pôde compartilhar a sua trajetória enquanto educador indígena profundamente comprometido com seu povo e sua comunidade, o que inspirou a equipe do Instituto.

Formado em pedagogia intercultural indígena pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e especialista em gestão escolar, Raimundo conta que no início não foi fácil conciliar os estudos com a responsabilidade de ser professor na sua comunidade, função que exerce desde os 14 anos. “Foi uma luta muito grande, pois nunca deixei de estar aqui na comunidade dando aula, estudava na cidade e voltava para a comunidade”, relembra. 

Raimundo enfatiza a necessidade das escolas indígenas terem condições para produzir materiais próprios, que valorizem os conhecimentos tradicionais. “Precisamos de parcerias para que educadores indígenas em suas próprias comunidades possam criar materiais pedagógicos que possam ser trabalhados nas suas escolas, para que o conhecimento dos nossos mais velhos possa ficar registrado”, finaliza. 

Na oportunidade, a equipe identificou as espécies florestais que são de interesse da comunidade e que possam, futuramente, fornecer também matéria prima para os artesanatos do povo Kambeba, feitos com sementes das árvores. 

Plantar, educar e preservar

A última parada da expedição foi a Comunidade Santa Maria do Rio Negro, onde vivem indígenas e ribeirinhos. Ângelo Grijó, diretor da Escola Municipal Luiz Jorge da Silva, recebeu a equipe do Instituto e mostrou a estrutura da escola. Após um breve diálogo, os alunos, sob a supervisão da equipe do Instituto, realizaram o plantio de 10 mudas de espécies florestais nativas no entorno da escola, especialmente próximo às margens do rio, com a intenção de preservar os barrancos da comunidade.

“Estamos muito gratos pela visita do Instituto Soka Amazônia aqui na comunidade. A educação ambiental  faz com que as crianças percebam a importância do plantio e os efeitos desse plantio, que futuramente estará preservando os barrancos da comunidade”, explica o diretor. 

Com a proximidade da chuva e do horário do pôr-do-sol, a equipe do Instituto finalizou a expedição, com a sensação de missão cumprida. “O Instituto Soka Amazônia vai continuar seguindo essa luta de conectar vidas. A partir da inseparabilidade da pessoa e seu ambiente, podemos dar uma grande contribuição aprendendo junto e realmente criando uma história nova na vida de todos nós”, avalia o vice-presidente do Instituto Soka Amazônia, Milton Fujiyoshi.

Sementes da Vida

Todas as mudas nativas plantadas nas comunidades são georreferenciadas e integram o projeto Sementes da Vida, idealizado pela Corregedoria-Geral de Justiça do Estado do Amazonas e coordenado pelo Instituto Soka Amazônia. Para cada criança que nasce na Maternidade Pública Moura Tapajós, na cidade de Manaus, é plantada uma árvore. Junto com a certidão de nascimento do bebê, os pais recebem um certificado de plantio, emitido com o nome da criança, identificando a espécie e sua geolocalização. 

Apoios

A expedição é uma iniciativa do Instituto Soka Amazônia em parceria com a Secretaria Municipal de Educação de Manaus (Semed), com a qual o Instituto desenvolve ações conjuntas de educação ambiental na rede municipal de ensino. Além da Semed, a expedição também teve o apoio do Centro de Projetos Rurais Sustentáveis da Amazônia (Prusa).

Essas e outras importantes ações empreendidas pelo Instituto Soka Amazônia só podem ser realizadas em razão da ampla rede de órgãos, instituições, empresas e pessoas que apoiam o Instituto, sejam através de doações ou demais parcerias.

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Valorização do Patrimônio Cultural no Sítio Arqueológico Daisaku Ikeda 

O dia 18 de abril –  Dia Internacional dos Monumentos e Sítios – é o marco da defesa do Patrimônio Cultural e foi instituído pelo Conselho Internacional de Monumentos e Sítios para estimular ações ao redor do mundo para a valorização e proteção de bens culturais.

O Instituto Soka Amazônia participa desse movimento de preservação do patrimônio histórico e cultural por meio da conservação e divulgação de conhecimento sobre o sítio arqueológico localizado na Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Dr. Daisaku Ikeda.

O Sitio Arqueológico Dr. Daisaku Ikeda foi oficializado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em 2001, a partir do registro de achados arqueológicos cerâmicos na área  da RPPN, como uma urna funerária e um alguidar (panelas utilizadas por povos indígenas da região amazônica). 

Pesquisadores apontam que os achados referem-se às fases Guarita, Cerâmica e Paredão, que têm cerca de 2.000 anos. As análises se baseiam em estudos multidisciplinares que buscam compreender como as vasilhas foram produzidas, utilizadas e descartadas. 

De acordo com o relatório do Museu Amazônico, na área da RPPN Dr Daisaku Ikeda existem três sítios arqueológicos – o sitio de gravuras rupestres Ponta das Lajes e os sítios cerâmicos Lajes e Daisaku Ikeda. Segundo estudos, a arqueologia local sugere uma ocupação que pode remontar milhares de anos atrás, como no caso do sítio rupestre Ponta das Lajes. Os sítios cerâmicos somam quase uma dezena e apontam para sequência de uma ocupação, aparentemente ininterrupta, desde o início da era cristã até o contato com o europeu e os dias atuais. O Sítio Arqueológico Daisaku Ikeda, área florestada m frente ao Encontro das Águas, aparenta ser contemporâneo ao Sitio Ponta das Lajes, e provavelmente ocupado pelos mesmos grupos indígenas no passado.

Fonte: Plano de Manejo da Reserva Particular de Patrimônio Natural Dr. Daisaku Ikda, 2017. CSNAM/UFAM/INSTITUTO SOKA AMAZÔNIA

Visitantes do Instituto Soka Amazônia, alunos e educadores que participam das aulas do programa Academia Ambiental podem apreciar uma amostra desses achados e também das ruínas da Olaria do Senhor Andresen, vestígio histórico datado do início da construção do centro histórico da cidade de Manaus. 

Outro patrimônio de importância histórica e cultural são as gravuras rupestres localizadas em rochas submersas no Encontro das Águas, em frente  à RPPN Dr. Daisaku Ikeda, que só podem ser visualizadas em períodos de seca e de baixíssima vazão dos rios Negro e Solimões, na  área conhecida como Ponta das Lages. 

São várias gravuras feitas na pedra com símbolos que se assemelham a faces humanas. Essas gravuras são um mistério que intriga especialistas e, segundo arqueólogos que estudam a região da Amazônia, podem ter sido feitas entre 2.000 e 5.000 anos atrás por índigenas que habitavam o local.

Conhecer e, principalmente, proteger esses achados de relevância cultural e histórica é dever de toda a sociedade. A partir da Constituição Federal de 1988, o patrimônio arqueológico é reconhecido como parte constituinte do Patrimônio Cultural brasileiro, impondo ao poder público, com a colaboração da comunidade, o dever de sua proteção.

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Fique sabendo:

Sítios arqueológicos: São locais onde foram localizados vestígios resultantes de atividades humanas antigas ou recentes e que podem ser localizados na superfície terrestre, rochas, subsolos ou submersos em corpos d’água.

Achados arqueológicos: são  gravuras e pinturas rupestres, sambaquis, geoglifos, objetos de naufrágios, estruturas históricas e casas subterrâneas, dentre outros.

Sítios arqueológicos no Braisl: há mais de 34 mil sítios arqueológicos registrados no SICG (sistema do Iphan onde estão integrados os dados sobre o Patrimônio Cultural e possibilita o reconhecimento de cada um dos bens enquanto sítio arqueológico). Esse número aumenta a cada dia.

Obrigatoriede de informa achado e proteger:

Ao encontrar vestígios arqueológicos em sua propriedade, cidadão deve-se comunicar os órgãos de Patrimônio Histórico de sua região. Mais detalhes no site do Iphan.

De acordo com a Constituição Federal, os sítios arqueológicos são bens da União, sendo competência comum da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios fomentar medidas de preservação, bem como impedir sua destruição e mutilação. O cadastro de um bem enquanto sítio arqueológico ocorre a partir do atendimento aos critérios estipulados na Portaria Iphan nº 316/2019 e após a sua inserção no sistema SICG, do Iphan.

São proibidos o aproveitamento econômico, a destruição ou a mutilação dos sítios arqueológicos, antes de serem pesquisados por arqueólogas e arqueólogos (Lei 13.653/2018), com a devida autorização do Iphan.


Parabéns ao Bosque da Ciência do INPA por 28 anos de promoção da Ciência e Ecologia

O Instituto Soka Amazônia participou das celebrações de 28 anos do Bosque da Ciência do INPA, um importante espaço educativo e cultural da cidade de Manaus, aberto à população para atividades de lazer com educação e conscientização ambiental.

Para celebrar a data, o Instituto Soka fez um oferecimento de 150 mudas selecionadas de espécies nativas – abiu, açaí-de-touceira, bacuri-liso, cacau, cupuaçu, graviola e sapotilha – que ajudarão no enriquecimento florestal do Bosque e também foram doadas aos participantes.

O Bosque é um dos núcleos educativos do Instituto de Nacional de Pesquisas da Amazônia – INPA, com o qual o Instituto Soka Amazônia tem acordo de cooperação técnica, desde 2015.

E foi nesse espaço que se deu inicio às ações conjuntas entre as duas instituições, como relembra Jean Dinelly Leão, coordenador de Educação Ambiental do Instituto Soka. “Já nesse ano começamos a participar de edições do projeto Circuito da Ciência”.

O Circuito da Ciência, realizado no Bosque, é um projeto voltado a estudantes do Ensino Fundamental e Médio de Manaus com enfoque na sensibilização ambiental e popularização da Ciência.

Os participantes fazem uma imersão no universo científico e, por algumas horas, se sentem parte de uma grande estrutura que é o meio ambiente natural amazônico, graças à rica fauna e flora existente na área do Bosque.

Parceria e sinergia em prol da proteção da Amazônia

Para Jean Dinelly Leão há muita sinergia entre as iniciativas de proteção à natureza e educação ambiental do Instituto Soka Amazônia e as atividades do Bosque da Ciência do INPA e que se reflete nas ações conjuntas.

“Desde o plantio periódico de mudas frutíferas, que servem de alimento à fauna composta basicamente de primatas e roedores, até ao apoio às ações educativas. No ano de  2022, por exemplo, na Semana do Meio Ambiente, o Instituto levou mais de 100 voluntários que ajudaram a revitalizar o Bosque que se encontrava fechado ao público, devido à pandemia”.

Jean Dinelly Leão, coordenador de Educação Ambiental do Instituto Soka Amazônia

Desde a assinatura do acordo de cooperação,  o Instituto Soka e o INPA vêm também promovendo diversos eventos conjuntos, como o Seminário Águas da Amazônia, Semana do Meio Ambiente. 

Na avaliação de Tamy Kobashikawa, coordenadora da Divisão de Pesquisas Científicas do Instituto Soka Amazônia, a trajetória de  quase três décadas do Bosque da Ciência tem muitos motivos para ser celebrada e destaca a relevante contribuição dada à cidade de Manau s quanto à preservação ecológica e conscientização ambiental. 

“O Bosque da Ciência é uma iniciativa que temos muito orgulho de colaborar, inclusive com os plantios para enriquecimento florestal, e por ser um espaço que proporciona à população desfrutar esse verdadeiro tesouro natural em meio à cidade. E o INPA é um dos parceiros de longa data do Instituto Soka e desejamos que esses laços sejam mais fortes e frutíferos no futuro. Imensas felicitações e continuem contando com os amigos Soka!”

Tamy Kobashikawa, coordenadora da Divisão de Pesquisas Científicas do Instituto Soka Amazônia

A coordenadora de Tecnologia Social do INPA, professora doutora Denise Guttierrez, também exalta a parceria com o Instituto Soka e destaca que os objetivos de ambas instituições são confluentes na defesa do patrimônio natural de uso coletivo que é a floresta e tudo que envolve sua sobrevivência.

“Valorizamos a floresta  em pé! Valorizamos os recursos da Amazônia! Valorizamos e amamos a Ciência, o conhecimento e todos os valores que ela pode aportar e, nesse sentido, temos muita confluência com o Instituto Soka”, concluiu.

Professora doutora Denise Guttierrez, coordenadora de Tecnologia Social do INPA, ,


HUB ODS Amazonas discute a importância dos recursos hídricos no Dia Mundial da Água

Primeiro evento presencial do HUB ODS Amazonas debateu a importância da água através de uma série de palestras sobre o tema.

*por Talita Oliveira, em colaboração ao Instituto Soka Amazônia. Fotos: Juan Pablo Cariňa/Instituto Soka Amazônia

Nesta quarta-feira (22), no auditório da companhia Águas de Manaus, o HUB ODS Amazonas promoveu evento ‘Cuidando da vida, cuidando do Planeta’ em comemoração ao Dia Mundial da Água. 

O evento reuniu representantes de empresas, secretarias municipais, organizações não governamentais e movimentos populares para discutir diversos aspectos relacionados aos recursos hídricos.

O diretor-presidente do Instituto Soka, Luciano Nascimento, apresentou o trabalho realizado pelo Instituto para o alcance das metas estabelecidas nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, entre eles a coleta de sementes nativas, os plantios na cidade, a Academia Ambiental e ações de conservação dentro da Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Dr. Daisaku Ikeda que contribuem para a proteção e recuperação do meio ambiente, impactando também na conservação das águas. 

O evento foi compartilhado na íntegra no canal da Rede Pacto Global Brasil no youtube.

Alexander Borges Rose, gerente de Meio Ambiente do Pacto Global da ONU no Brasil, destacou que o saneamento é uma tema crucial para vida e um grande desafio”.

Ele apresentou o trabalho realizado pela organização, como o Movimento +Água, que envolve 23 grandes empresas com o objetivo de acelerar a universalização do saneamento e segurança hídrica do Brasil.

O saneamento também foi tema da apresentação de Diego Dalmagro, diretor-presidente da companhia Águas de Manaus. “Levar o esgoto para uma estação de tratamento é tirar os vetores que geram doenças, por isso o acesso à água potável garante a estabilidade da saúde das pessoas. Está vinculada a saúde preventiva, o que consequentemente melhora o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) das cidades e reflete no bem estar da população. Além disso, o esgoto tratado vira uma recarga hídrica para o meio ambiente e não mais uma contaminação”, finalizou. 

O impacto da falta de saneamento básico na vida de crianças e adolescente foi abordado na fala de Paulo Diógenes, especialista em Água, Saneamento & Higiene e Impacto Social do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

Alertas importantes sobre saúde e saneamento foram apresentados pelo doutor Sérgio Luis Bessa Luz, pesquisador titular do – Instituto Leônidas e Maria Deane/Fundação Oswaldo Cruz Amazônia.

O evento contou ainda com palestras apresentadas pela empresa Moto Honda Amazônia, Secretaria Municipal de Educação (Semed), Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas da Secretária de Saúde de Manaus.

O papel das empresas na conservação do meio ambiente

Com o objetivo de aprimorar as ações ambientais e seguir as boas práticas recomendadas nos ODS da ONU, Thayane Lima, supervisora de Recursos Humanos da Super Terminais, conta que a empresa aderiu ao HUB ODS Amazonas após uma visita ao Instituto Soka e compartilha a empolgação em participar do primeiro evento.

“Nós estivemos na sede do Instituto em janeiro deste ano, fomos apresentados ao HUB e resolvemos aderir. Foi muito gratificante estar aqui hoje e conhecer outras experiências, saber o que outras organizações estão fazendo pela sociedade e pelo meio ambiente! Foi algo muito bom, é uma ação que contribuiu para todos que estavam aqui”, conclui. 

Ação das Organizações da Sociedade Civil

A ambientalista e estudante de Ciências Econômicas, Viviana Garrido, coordenadora do movimento Igarapés Limpos, chamou a atenção para o potencial de alcance das iniciativas lideradas pelo setor empresarial e elogiou a articulação do HUB ODS Amazonas. O movimento Igarapés Limpos é uma ação social criada por cidadãos voluntários, de diversas áreas de atuação, com o foco em conscientizar e ajudar a reverter a poluição dos rios e igarapés da cidade de Manaus.

“Sabemos que nossas ações individuais promovem impactos positivos, mas as empresas que se engajam têm a possibilidade de alcançar muito mais pessoas. O HUB ODS Amazonas tem essa proposta de inovar e impulsionar as empresas a se lançarem no futuro de maneira mais harmoniosa e moderna”, ressalta. 

O HUB ODS Amazonas foi o 3º criado no Brasil e agrega hoje 66 empresas com sede no Amazonas. O Instituto Soka Amazônia é a entidade âncora que lidera a iniciativa no estado, apoiando estrategicamente a implementação das ações. O vice-presidente do Instituto Soka Amazônia, Milton Fujiyoshi, avalia o evento, que é o primeiro no formato presencial.

“Estamos muito felizes, pois é o primeiro evento presencial do HUB ODS Amazonas que o Instituto Soka Amazônia promove como entidade âncora. Ter tantos participantes conosco, empresas, órgãos públicos e sociedade, para essa grande reflexão sobre a importância da água está sendo um motivo de grande alegria para nós”, finaliza.

As empresas interessadas em participar da iniciativa podem obter mais informações e se inscrever gratuitamente clicando aqui.

Assista o evento na íntegra


Academia Ambiental celebra Dia Mundial da Água e das Florestas

O Dia Mundial da Água (22 de março) e o Dia Internacional das Florestas (21 de março) foram celebrados de forma muito especial por alunos da rede pública de Manaus, que frequentam três unidades da Ocas do Conhecimento Ambiental da Secretaria Municipal de Educação.

Eles participaram, nos dias 20 e 21, da Academia Ambiental do Instituto Soka Amazônia, com uma programação dedicada e aulas ao ar livre na Reserva Particular de Proteção Natural (RPPN) Dr. Daisaku Ikeda.

Aos alunos foi proposto o desafio de desvendar alguns mistérios da Amazônia e aprender mais sobre a conexão entre as árvores, rios e animais.

Após aprenderem sobre folhas e sementes amazônicas no laboratório do Instituto, os alunos participaram da trilha educativa, com pontos de parada no lago, no mirante – de onde é possível ver o Encontro das Águas -, assistiram a aula sobre abelhas nativas e conheceram a gigante castanheira e as ruínas da antiga olaria, onde foram fabricados os primeiros tijolos para construção da cidade de Manaus.

O ponto alto da aventura foi o encontro com a Rainha da Floresta, sua majestade Sumaúna.

Conhecida pela surpreendente capacidade de absorver água do solo, a Sumaúma ou Samaúma (Ceiba pentranda), é considerada uma das maiores árvores da Amazônia, que pode alcançar 70 metros de altura e 3 metros de diâmetro de tronco.

A Sumaúma também é conhecida como a  “mãe-das-árvores” pois em sua copa alta se abrigam uma variedade de insetos, pássaros e outros animais.

A generosidade materna dessa árvore também é atribuída ao mecanismo natural de absorver em suas raízes grande quantidade de água do solo e a distribuir para outras  espécies do entorno.

Durante a Academia Ambiental, os alunos aprendem a interação entre água, plantas e animais observando a paisagem.

Foi o caso da participação surpresa de uma “aluna” especial: uma jiboia, serpente da família Boidae, que secava-se nos galhos altos da árvore, há uma distância segura dos alunos.

A Academia Ambiental do Instituto Soka Amazônia, realizada em parceira com a Ocas do Conhecimento Ambiental, proporciona aos estudantes de escolas públicas de Manaus, a oportunidade de conhecer o icônico Encontro das Águas, entre os Rios Negros e Solimões, cujas águas escuras e claras não se misturam, e que pode ser observado  diretamente da sede da  RPPN Dr. Daisaku Ikeda.

Principais momentos da Academia Ambiental – Especial Dia Mundial da Água e Florestas

Scientific Practices on Soil, Water and Sunlight at the Soka Amazon Institute

Thirteen students of Chemistry and Biology of the Federal Instituteof Amazonas (IFAM) have attended, on March 7and 8, theoretical and practical classes conducted by professorsof Soka University – Japan, at the headquarters of the Soka Amazon Institute, as part of the Workshop of Practical Sciences and Environmental Education in the Amazon.

The workshop – hosted by the Soka Amazon Institute, Soka University and IFAM – aims to stimulate the exchange of knowledge among the institutions and contribute to the development of research in areas of great importance to the Amazon region, such as Water, Soil and Sunlight.

Na manhã da terça (7 de março),  os alunos selecionados para o programa assistiram a palestras dos professores Yoshiki Takayama, Victor Kuwahara​ e Shinjiro Sato, na Sede do Instituto Soka Amazônia.

On Tuesday morning (March 7), the students enrolled in the program attended lectures by professors Yoshiki Takayama, Victor Kuwahara and Shinjiro Sato at the headquarters of the Soka Amazon Institute.

Professor Yoshiki Takayama, of the Soka University’s Institute of Plankton Eco-Engineering, gave his presentation on Aquatic Sciences, highlighting, among other aspects, the magnitude of the great presence of water on Planet Earth: 71% is covered by water and there are 1.4 billion km3 of water on the planet.

He also explained in detail the water cycle and its importance in the food chain of various aquatic ecosystems, such as plankton, aquatic microorganisms that he studies.

Professor Victor Kuwahara of Soka University’s Laboratory of Optical Oceanography presented the lecture The Energy of Life: Sunlight. With data and playful reflections, he instigated in the students a reflection on the reasons for measuring sunlight.

Among the aspects raised by the professor is the impact of this energy on the different forms of life on Earth, such as the planet’s energy balance, the relationship with plant photosynthesis, and the primary production of different ecosystems, terrestrial and oceanic.

In the Soil Science lecture, Professor Shinjiro Sato gave an overview of how the various types of soils are formed, their location in Brazil and in the world, and the relationship between the nutrients present in the soil for the growth of plants. He ended the lecture by explaining the methodology for soil sampling to be performed during the Workshop.

Because of students’ asked for, Sato explained about Soka University’s courses and graduate programs, admission’s requirements, and possibilities for international students to be enrolled.

The afternoon was dedicated to the practical part of the program, when the students were able to collect environmental data at four sites in the Dr. Daisaku Ikeda private reserve, headquarters of the Soka Amazon Institute. Divided into four groups, under the guidance of Soka University professors, the students collected four types of soil and measured sunlight.

On Wednesday (March 8) it was the time for sample collection for the study of Water in an expedition to the Encounter of Waters.

All collected data will be sent to the IFAM Laboratory for processing and analysis. All data collected and its results will be part of the discussions between teachers and students at the end of the workshop.

Here are some images of the special moments of the practical part of the Workshop

Práticas científicas sobre Solo, Água e Luz Solar no Instituto Soka Amazônia

Treze alunos dos cursos de Química e Biologia do Instituto Federal do Amazonas (IFAM) participaram, nos dias 7 e 8 de março, de aulas teóricas e práticas ministradas por professores da Universidade Soka – Japão, na sede do Instituto Soka Amazônia, dentro da programação do I Workshop de Ciências Práticas e Educação Ambiental na Amazônia.

O workshop – promovido pelo Instituto Soka Amazônia, Universidade Soka – Japão e IFAM – tem por objetivo promover intercâmbio de conhecimento entre as instituições e contribuir para o desenvolvimento de pesquisas em áreas de grande importância para a região amazônica, como Água, Solo e Luz Solar.

Na manhã da terça (7 de março),  os alunos selecionados para o programa assistiram a palestras dos professores Yoshiki Takayama, Victor Kuwahara​ e Shinjiro Sato, na Sede do Instituto Soka Amazônia.

O professor Yoshiki Takayama​, do Instituto de Plâncton Eco-Engenharia​ da Universidade Soka, fez sua exposição sobre Ciências Aquáticas, destacando, entre outros pontos, a dimensão da grande presença da água no Planeta Terra: 71% é coberto por água e há 1.4 bilhões de km3 de água no planeta.

E detalhou, ainda, o ciclo da água e sua importância na cadeia alimentar de vários ecossistemas aquáticos, como os plânctons, microorganismos aquáticos que ele estuda.

O professor Victor Kuwahara do Laboratório de Oceanografia Ótica da Universidade Soka, apresentou a palestra A Energia da Vida: Luz do Sol. Com dados e reflexões lúdicas, ele instigou nos alunos a reflexão sobre as razões para medição da luz solar.

Entre os pontos levantados pelo professor está o impacto dessa energia nas diferentes formas de vida na Terra, como no balanço energético do Planeta, a relação com a fotossíntese das plantas e na produção primária de diferentes ecossistemas, terrestres e oceânicos.

Na palestra Ciências do Solo o professor Shinjiro Sato expôs um panorama de como são formados os vários tipos de solos, sua localização no Brasil e no mundo e a relação dos nutrientes presentes no solo para o desenvolvimento das plantas. Finalizou a palestras explicando a metodologia de coleta de amostragem de solo a ser executada durante o Workshop.

A pedido dos alunos, Sato explicou sobre os cursos e programas de pós-graduação da Universidade Soka, os critérios para aplicação às vagas e as possibilidades para alunos estrangeiros.

O período da tarde foi dedicado à parte prática do programa, quando os alunos puderam fazer a coleta de dados ambientais em quatro pontos na RPPN Dr. Daisaku Ikeda, sede do Instituto Soka Amazônia. Divididos em quatro grupos, sob a orientação dos professores da Universidade Soka, os alunos coletaram quatro tipos de solo e fizeram a medição de luz solar.

Na quarta-feira (08 de março) foi a a vez da coleta de material de pesquisa para estudo da Água em expedição ao Encontro das Águas.

Todos os materiais coletados seguem para o condicionamento e análises no Laboratório do IFAM. Todos dados coletados e seus resultados farão parte das discussões entre professores e alunos no final do workshop.

Veja algumas imagens dos melhores momentos da parte prática do Workshop

I Workshop de Ciências Práticas e Educação Ambiental na Amazônia

Uma realização em parceria entre Universidade Soka, IFAM e Instituto Soka Amazônia

Aconteceu nesta segunda-feira, 6 de março, a cerimônia de abertura do primeiro Workshop de Ciências Práticas e Educação Ambiental na Amazônia. A iniciativa é resultado de uma ação conjunta entre o Instituto Federal do Amazonas (IFAM), o Instituto Soka Amazônia e a Universidade Soka do Japão.

O objetivo do workshop é promover o intercâmbio de conhecimento entre os alunos e professores de ambas as instituições, além de contribuir para o desenvolvimento de pesquisas em áreas de grande importância para a região amazônica, como água, solo e luz.

A cerimônia contou com a presença de diversas autoridades, como o reitor do IFAM, professor Jaime Cavalcante Alves, o pró-reitor de pesquisa, pós-graduação e inovação, professor Jucimar Brito de Souza, o diretor presidente do Instituto Soka Amazônia Luciano Nascimento, o representante da Universidade Soka do Japão, Shinjiro Sato, e o diretor geral do IFAM Campus Manaus Centro professor Edson Valente Chaves

Parceria para Educação e Preservação da Amazônia

Luciano Nascimento destacou a importância da parceria com o IFAM e ressaltou que a missão do Instituto é apoiar pesquisas científicas e as práticas de educação ambiental, sempre com o intuito de estimular uma relação mais harmônica do homem com a natureza. “Assim, contribuimos para a preservação da Amazônia, que é um dos sonhos do fundador do Instituto, Dr. Daisaku Ikeda”. E relembrou, emocionado, a concessão de título Doutor Honoris Causa, concedida pelo IFAM, ao Dr. Ikeda, em 2010.

Shinjiro Sato, da Universidade Soka,  expressou o desejo de que os alunos saiam do Workshop ampliando seu conhecimento de como a natureza funciona e o quanto precisamos preservá-la.

 “Desejamos que eles descubram o seu potencial e que tornem-se grandes cientistas e grandes líderes na sociedade para contribuir com a conservação do ecossistema amazônico”.

Para o reitor do IFAM, professor Jaime Cavalcante Alves, a iniciativa é muito importante para o IFAM, para o Instituto Soka e para a Universidade Soka, pois une o conhecimento acadêmico à prática científica. Os resultados obtidos com as práticas científicas, segundo ele,  servirão para que ações de preservação sejam mais eficazes, com isso quem ganha é a sociedade, os alunos, as instituições e a sociedade como um todo. “Nossa gestão apoiará toda ação nesse sentido pois isso não é gasto e sim investimento em educação e em preservação” disse.

O evento de abertura do I Workshop de Ciências Práticas e Educação Ambiental na Amazônia foi transmitido ao vivo pela TV IFAM.

Assista a seguir.

Inicia a temporada 2023 da Academia Ambiental do Instituto Soka Amazônia

O mês de março começou muito feliz no Instituto Soka Amazônia, com a primeira atividade da programa Academia Ambiental no ano.

Os animados alunos e professores da Escola Municipal Divino Pimenta Falheiros, participaram, neste 1º de março, do passeio educativo na Reserva Particular do Patrimônio Natural Dr. Daisaku Ikeda, sede do Instituto Soka Amazônia.

Em uma manhã ensolarada, meninos e meninas vivenciaram novos conhecimentos e descobertas  sobre ecologia e a importância de respeitar e preservar a natureza.

Antes do início da “aventura”, o vice-presidente do Instituto, Milton Fujiyoshi agradeceu a presença dos alunos que se sentissem, a partir de hoje, os protagonistas da relação com o meio ambiente. 

“Para nós do Instituto Soka Amazônia, poder fazer parte deste momento da vida de vocês, como meninos e meninas que, com certeza são o futuro da Amazônia e do Brasil, semeando no coração de cada um a semente da esperança através da Academia Ambiental, é um motivo de muito alegria para todos nós”.

Milton Fujiyoshi, Vice-Presidente do Instituto Soka Amazônia

No laboratório, os alunos conheceram, de olhos bem atentos, os vários tipos de sementes da floresta da Amazônia e aprenderam curiosidades de como elas  germinam ou dispersam na natureza.

Em uma aula ao ar livre, no meliponário, puderam saber mais sobre a vida das abelhas e a importância desses insetos polinizadores para a  natureza e para humanidade.

Mas o passeio teve ainda espaço para dois outros momentos emocionantes: chegar bem perto de uma das gigantes da Amazônia e a observar, direto do mirante do Instituto Soka Amazônia, o Encontro das Águas, o curioso encontro de águas claras e escuras – do Rio Solimões e Negro – que não se misturam.

A Academia Ambienta atende, anualmente, cerca de 2 mil alunos da rede pública de ensino de Manaus, proporcionando experiências enriquecedoras de educação em meio a natureza.  

O programa é realizado em parceria com a Ocas do Conhecimento Ambiental, iniciativa da Secretaria Municipal de Educação de Manaus que leva conscientização ambiental aos alunos da rede pública de ensino. Para viabilizar a Academia Ambiental, o Instituto Soka Amazônia conta com o apoio de empresas parceiras. Estiveram presentes no evento, Erika Amorim, coordenadora da Ocas do Conhecimento Ambiental, e Jonivaldo Miranda, head de Pessoas e Cultura da Indústria Tutiplast,  parceira do Instituto.

Meninas e Mulheres na Ciência: contribuições do Instituto Soka Amazônia

Dia 11 de fevereiro  foi comemorado o Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência, data instituída pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) com o objetivo de fortalecer o compromisso global com a igualdade de direitos entre homens e mulheres, principalmente do ponto de vista da educação.

No mundo, apenas 30% dos cientistas são mulheres – e no Brasil, apenas 40% -, segundo levantamento da Unesco em 2020. E ainda que seja cada vez mais relevante a contribuição das mulheres em várias áreas da Ciência, muitas meninas enfrentam dificuldades de acesso à educação e para continuar os seus estudos.

Esse é um grande desafio que deve ser abraçado por toda a sociedade, segundo o secretário-geral da Organização das Nações Unidas António Guterres.

“Todos nós podemos fazer nossa parte para liberar o enorme talento inexplorado de nosso mundo – começando por encher salas de aula, laboratórios e salas de diretoria com mulheres cientistas”.

António guterres, secretário geral da onu

O fundador do Instituto Soka Amazônia, o pacifista Dr. Daisaku Ikeda, compartilha da mesma visão e afirmou, certa vez, que a “educação é um processo de estimular e despertar as pessoas desde o âmago de seu ser, capacitando-as a liberar e desenvolver o poder dentro delas para criar felicidade”.

O Instituto Soka Amazônia, por meio do programa Academia Ambiental, que atende estudantes da rede municipal de ensino de Manaus, motiva as novas gerações a se tornarem indivíduos que farão a diferença, defendendo a floresta e utilizando do conhecimento adquirido em busca da sustentabilidade.

As atividades práticas do programa despertam o interessse dos estudantes pela proteção à natureza, ao mesmo tempo que inspiram as meninas com o próprio exemplo das jovens cientistas que atuam no Instituto, entre elas, a bióloga Iris Andrade Cruz, Mestre em Ciências Biológicas com ênfase em Entomologia (estudo de insetos) pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA).

+ Saiba mais sobre o trabalho com abelhas nativas desenvolvido por Iris Andrade Cruz

Para coordenadora da área de Pesquisa Científica do Instituto Soka Amazônia, Tamy Kobashikawa, a educação ambiental pode ajudar a criar uma geração de cidadãos globais comprometidos com a paz e harmonia do planeta o que, segundo ela, contribui para o alcance da meta Educação para o Desenvolvimento Sustentável proposta no ODS 4 (Educação de Qualidade) da ONU.

A educação para o desenvolvimento sustentável deve capacitar alunos na tomada de decisões e ações com conhecimento e responsabilidade, formando cidadãos globais, o que constitui um dos pilares principais da abordagem de Criação de Valor (Soka, em japonês).

Um cidadão global não é o indivíduo que fala muitas línguas ou que viajou por vários países. Um cidadão global, segundo Daisaku Ikeda, tem desenvolvidas três qualidades:  sabedoria, coragem e compaixão.

A sabedoria para perceber a inter-relação de todos os tipos de vida e ambiente; a coragem de não temer ou negar as diferenças, pelo contrário, respeitar pessoas de diferentes culturas e se autodesenvolver pelo contato com elas; e a compaixão para cultivar uma empatia imaginativa que vai além do ambiente ao nosso redor e se estende a outras pessoas que sofrem em lugares distantes.

Dar mais acesso à uma educação comprometida com o desenvolvimento dos indivíduos – especialmente das meninas e mulheres que enfrentam mais desafios para continuidade dos estudos –  não é apenas importante para o mundo, mas diz respeito ao alcance da felicidade das pessoas, como destaca Daisaku Ikeda, em seu livro Educação Soka. Eleafirma que a experiência de uma vida de genuína humanidade – a felicidade verdadeira – só pode ser desfrutada nas interações positivas entre seres humanos.


Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência e os ODS 

Neste ano, a ONU se concentrará no papel das Mulheres e Meninas e da Ciência em relação aos seguintes ODS:

ODS 6 – água limpa e saneamento
ODS 7 – energia acessível e limpa
ODS 9 – indústria, inovação e infraestrutura
ODS 11 – cidades e comunidades sustentáveis
ODS 17 – meios de implementação 

Série da ONU

MULHERES CIENTISTAS NA VANGUARDA DA AÇÃO CLIMÁTICA clique aqui.


Referências:

KOBASHIKAWA, Tamy Y. Expansão de capacidades por meio da abordagem de criação de valor em Educação Ambiental. Tese de Doutorado da Faculdade de Economia da Universidade Soka, Tóquio, Japão, 2022.

IKEDA, Daisaku. 1996. Thoughts on Education for Global Citizenship. New York, NY

IKEDA, Daisaku. Educação Soka – por uma revolução na educação embasada na dignidade da vida. Editora Brasil Seikyo, São Paulo-SP, 2017.