O Instituto Soka Amazônia foi convidado a integrar a programação do 8º Congresso Internacional de Educação Ambiental dos Países e Comunidades de Língua Portuguesa que acontecerá entre os dias 21 e 25 de julho de 2025, na cidade de Manaus.
Com o tema “Educação ambiental e ação local: respostas à emergência climática, justiça ambiental, democracia e bem viver” esta edição fará parte rol e eventos paralelos e preparatórios para a COP 2030.
De acordo com o professor Joaquim Pinto, representante da Rede Lusófona de Educação Ambiental (Redeluso) e Associação Portuguesa de Educação Ambiental (ASPEA), o evento tem como propósito principal é estimular a troca de saberes, experiências e cooperação entre iniciativas e educadores de Portugal e Brasil e demais países da comunidade luso como Angola, Cabo Verde, Galícia, Guiné Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Timor Leste e São Tomé e Príncipe.
No último dia 20 de setembro, Joaquim Pinto esteve pessoalmente na sede Instituto Soka Amazônia para conhecer a dinâmica do programa Academia Ambiental que atende anualmente em média 3 mil estudantes das redes públicas de ensino.
Participaram da visita representantes da Redeluso, do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), do Ministério da Educação (MEC), da Secretaria de Estado da Educação (SEDUC-AM) e do Meio Ambiente (SEMA) e organização da sociedade civil.
O lançamento do 8º Congresso foi realizado em abril deste ano, em Brasília, ocasião em que a Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, destacou a i mportância da realização como espaço de preparação para a 30ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP-30). O Congresso contará com a organização do Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (INPA), Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) e a Secretaria de Estado de Educação e Desporto Escolar
Mais que doar, participe efetivamente da proteção da Amazônia
Com seu apoio as ações e programas do Instituto Soka Amazônia alcançam milhares de vidas, ampliando a consciência para a proteção do meio ambiente e da biodiversidade amazônica.
Localizado às margens do Rio Negro e em frente ao Encontro das Águas o Sítio Arqueológico Ponta das Lajes voltou a ficar visível devido à seca que afeta a região.
Este patrimônio geológico e arqueológico, frequentemente submerso, revela vestígios de civilizações que habitaram a área há milênios, incluindo as conhecidas “caretas” ou petróglifos (figuras humanas esculpidas na rocha) que chamaram a atenção durante a estiagem de 2023.
Para garantir a proteção desse importante patrimônio natural e cultural, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) na última segunda-feira (23), lançou Plano de Ações Integradas do Patrimônio Arqueológico do Amazonas, que contou com a participação do Instituto Soka e elaborado a partir das experiências das duas instituições no sítio durante a seca de 2023.
O plano foi apresentado a jornalistas, representantes das forças de segurança, pesquisadores e pesquisadores e lideranças comunitárias dos bairros do entorno e associações indígenas, que participaram de encontros informativos sobre o Sitio e os cuidados com a proteção de patrimônios culturais e arqueológicos.
Segundo Beatriz Calheiro, superintendente do IPHAN no Amazonas, o objetivo é orientar a proteção dos sítios arqueológicos no estado, especialmente durante o período de seca exacerbado pelas mudanças climáticas.
“Implementaremos medidas de segurança, socialização e boas práticas para a conservação desse patrimônio. Pedimos à comunidade que evitem o descarte de lixo no local, pois ele representa nossa identidade, nossa história e é um espaço sagrado para os povos indígenas, que merece respeito”, afirmou Calheiro.
A Reserva Particular de Patrimônio Natural Daisaku Ikeda, nutre uma relação muito especial com o Sítio Ponta das Lajes, como relembra Milton Fujiyoshi, vice-presidente do Instituto Soka. “Nossa equipe acompanhou os primeiros registros fotográficos das famosas gravuras rupestres durante a grande seca de 2010. Pelo Sítio Arqueológico Daisaku Ikeda, somos histórica e geograficamente conectados ao Sítio Ponta das Lajes”, relembrou.
O afloramento desse sítio revela agravamento das mudanças climáticas e deve ser motivo de reflexão, ressalta Fujiyoshi. “Estamos diante da necessidade de união de toda sociedade para proteção dos bens mais valiosos da Amazônia: nossas florestas, nossa biodiversidade, nossos rios, nossas populações e nossa história”.
A educação ambiental e patrimonial faz parte dos programas educativos e ações de sensibilização social promovidas pelo Instituto, como o mutirão de limpeza, realizado no ano passado, quando conseguiu-se recolher 1 tonelada de resíduo sólido do Sítio Ponta das Lajes. “Estaremos sempre disposto a colaborar, junto com pesquisadores e comunidade, proteção e disseminação de conhecimento sobre esse patrimônio que é de todos”, afirma Fujiyoshi.
Alertas importantes:
Bens arqueológicos pertencem à União, sendo vedado qualquer tipo de aproveitamento econômico dos artefatos, assim como sua destruição e mutilação.
Para realizar Pesquisas em sítios arqueológicos deve-se enviar projeto prévio ao Iphan, que emitirá a Portaria de Autorização. Pesquisa interventiva realizada sem autorização é ilegal e passível de punição nos termos da Lei.
Sítio Ponta das Lajes
Com cronologia estimada entre mil e dois mil anos atrás, o sítio Ponta das Lajes possui blocos rochosos nos quais há registros rupestres que representam figuras humanas.
Em sua maior parte, as representações são de rostos, que a comunidade local chama popularmente de “caretas”, mas há também gravuras e uma área de oficina lítica com marcas de amoladores. O sítio Ponta das Lajes ainda possui bacias de polimento locais em que, há milhares de anos, povos originários confeccionavam suas ferramentas, como machadinhas.
Mais que doar, participe efetivamente da proteção da Amazônia
Com seu apoio as ações e programas do Instituto Soka Amazônia alcançam milhares de vidas, ampliando a consciência para a proteção do meio ambiente e da biodiversidade amazônica.
Para compartilhar experiências e aprofundar a discussão sobre o tema de educação ambiental e sua importância para o desenvolvimento sustentável a nível global, o Instituto Soka Amazônia promoveu a Mesa-Redonda “Educação para o desenvolvimento sustentável e cidadania global”, que aconteceu no dia 29 de julho, no Auditório Águas de Manaus.
O evento contou com a presença de pesquisadores da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), da Universidade Estadual do Amazonas (UEA), do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), do Instituto Federal do Amazonas (IFAM) e a presença internacional do reitor da Soka University of America (SUA), Edward M. Feasel. Os palestrantes compartilharam suas experiências bem sucedidas de educação ambiental implementadas em suas instituições e percepções sobre o reflexo dessas ações na sociedade.
Edward Feasel, reitor da Soka University of America (SUA), destacou o fato da Universidade e o Instituto terem em comum o mesmo fundador, o pacifista Daisaku Ikeda, e o nome Soka, termo de origem japonesa que significa ‘criação de valor’. “Como cidadãos globais nos desafiamos a criar valores na sociedade. Agimos em nossas nações, mas também somos parte de uma comunidade global e temos que ser responsáveis por essa comunidade”, disse o reitor.
Um dos eixos de atuação do Instituto Soka é a educação ambiental, promovida a partir do programa ‘Academia Ambiental’, que em sete anos de implementação já atendeu mais de 18 mil estudantes de escolas da rede municipal de ensino de Manaus. “Esperamos contribuir significativamente para potencializar todas as ações para a sustentabilidade e cidadania global a partir da sensibilização e transmissão de conhecimento vida a vida, reconhecendo o grande potencial que cada jovem estudante possui”, finalizou Luciano Nascimento, presidente do Instituto Soka Amazônia, que compôs a mesa redonda.
Mais que doar, participe efetivamente da proteção da Amazônia
Com apoio de amigos e de empresas e instituições parceiras, as ações e programas do Instituto Soka Amazônia alcançam milhares de vidas, ampliando a consciência para a proteção do meio ambiente, e contribuindo para a proteção da biodiversidade amazônica.
Evento integra as comemorações dos 10 anos do Instituto Soka Amazônia e conta com a participação da University Soka of America
Antevendo o que será debatido na COP-30 e dentro das preocupações mundiais sobre a Amazônia e as Mudanças Climáticas, no próximo dia 29 de julho, acontece a Mesa Redonda: Educação para o Desenvolvimento Sustentável e Cidadania Global.
Conectadas ao ODS 4 : Educação de Qualidade, as temáticas Educação para o Desenvolvimento Sustentável (EDS) e Cidadania Global são alvo da atenção em fóruns internacionais e da agência especializada da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) e consideradas por acadêmicos e especialistas do Terceiro Setor como estratégias vitais para o alcance dos ODS, especificamente na meta 4.7.1 que trata da necessidade de aumentar os esforços na educação para a cidadania global.
O evento conta com a participação internacional do PhD em Economia, Edward Feasel, reitor da Soka University of América (SUA), além de reitores e pró-reitores das universidades amazônicas, que compartilharão suas visões e experiências dentro da temática.
Então confirmados como debatedores: Denize Gutierrez, coordenadora de Tecnologia Social no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), Cristiana Cavalcanti Lima, professora ddo Instituto Federal do Amazonas e reitores e pró-reitores das Universidades Federal do Amazonas (UFAM) e do Estado do Amazonas (UEA).
O evento é voltado a estudantes, educadores, gestores de recursos humanos e sustentabilidade, terceiro setor e interessados na temática Educação (Inscrição pelo site)
A Mesa-Redonda integra programação do Amazônia: Casa da Vida, Tesouro da Humanidade – série de eventos comemorativos aos 10 anos do Instituto Soka Amazônia – e conta com o apoio institucional das universidades UFAM, UEA, IFAM, INPA e Soka University of America, além do apoio cultural da Águas de Manaus.
SOBRE O EVENTO:
Data: 29 de julho – Horário: 15 horas Local: Auditório da AEGEA- Águas de Manaus – Av. André Araujo, 1981 – Aleixo – Manaus-AM.
A mostra “SEMENTES DA ESPERANÇA E AÇÃO: Transformando os ODS em Realidade”, já vista por mais de 1,5 milhões de pessoas em vários países, será exibida na capital paraense a partir do Dia Mundial do Meio Ambiente
Em meio ao intenso debate sobre as mudanças climáticas, a capital paraense e sede da COP-30, recebe neste mês de junhoa exposição internacional Sementes da Esperança e Ação, que apresenta maneiras práticas para transformar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) em realidade.
Promovida pelo Instituto Soka Amazônia e a Secretaria de Estado de Educação do Pará (Seduc), Sementes da Esperança e Açãoé uma realização conjunta da Soka Gakkai Internacional e Carta da Terra Internacional e foi exibida durante a COP 26, em Glasgow na Escócia. A mostra já percorreu algumas cidades brasileiras (como Manaus e São Paulo) e diversos países como México, França, Japão, Índia, entre outros, euas edições anteriores estiveram nas Conferências Rio+10 e Rio+20.
A exposição integra os eventos oficiais da Secretaria da Estado de Educação do Pará (Seduc) em comemoração ao Dia do Meio Ambiente e teve sua abertura oficial na manhã do dia 5, na sede da Seduc, onde permanece até o dia 7 de junho, com entrada gratuita, priorizando os educadores e gestores escolares como multiplicadores do conhecimento. Dodia 10 a 16 de junhoestará aberta para visitação pública no Centro de Formação dos Profissionais da Educação Básica do Pará (Cefor) e nosdias 18 e 19será exibida no Encontro Youth (Y20), no Hangar Centro de Convenções da Amazônia.
A diretoria executiva da Carta da Terra Internacional, Mirian Vilela, em mensagem enviada especialmente para inauguração da mostra, destacou a importância dessa iniciativa chegar a capital da COP30 seguindo o compromisso de sensibilizar, inspirar e engajar a população para o alcance dos ODS, especialmente os jovens. E sugere: “que tal que esta seja a geração conhecida por ter tomado consciência e começado a cuidar do planeta?”
Estiverem presentes na abertura da exposição, o Secretário de Educação do Estado do Pará, Rossieli Soares, e o presidente e vice-presidente do Instituto Soka Amazônia, Luciano Gonçalves e Milton Fujiyoshi.
Consciência e Ação
O fio condutor da exposição passa pelos fundamentos da Agenda 21 – INSPIRAR, APRENDER, REFLETIR, EMPODERAR E AGIR/LIDERAR – destacando o potencial humano para transformação.
Com ênfase na AÇÃO, a mostra é um convite aos visitantes para uma reflexão enquanto membros de uma mesma família humana e planetária, apresentando a busca pela coexistência harmônica entre o ser humano e meio ambiente como caminho para o real desenvolvimento sustentável.
Ao retratar cidadãos de diferentes culturas, a exposição aborda o desafio de superar os conflitos decorrentes da discriminação. “Todos são diferentes – cada um de nós tem suas próprias ideias e soluções únicas que podem transformar uma sociedade inteira, a começar por nós mesmos, nossa família e amigos” é a mensagem de um dos painéis.
AGENDA Belém-PA
Dia 5 de junho, 8h30 – Entrada Gratuita – Abertura da Exposição Semente da Esperança e Ação
Local: Sede da Secretaria de Estado de Educação do Pará (SEDUC)
De 05 a 07 de junho, das 8h às 17h – Visitação por Educadores e Gestores Escolares
Local: Sede da Secretaria de Estado de Educação do Pará (SEDUC)
De 10 e 16 de junho, das 8h às 17h – Visitação Pública – Entrada Gratuita
Local: Centro de Formação dos Profissionais da Educação Básica do Estado do Pará.
Dias 18 e 19 de junho, horário a confirmar – Encontro Youth (Y20)
Local: Hangar Centro de Convenções da Amazônia
DADOS DA EXPOSIÇÃO
Foi traduzida para seis idiomas e visitada por mais de 1,5 milhão de pessoas em mais de 24 países e territórios.
É a versão atualizada da exposição Sementes da Esperança: Visões da Sustentabilidade, passos em direção à mudança, lançada em 2010, e exibida em 2012, na Conferência Rio+20, no Rio de Janeiro.
Teve exibições em importantes eventos e locais: Palácio de Haia, na Holanda; Centro para a Educação Ambiental da Índia; Conferência Anual da NGO do Departamento de Informações Públicas das Nações Unidas em Bonn; Olimpíada da Juventude, em Cingapura; na Rio+20, entre outros.
Sucede a mostra Sementes da Mudança: a Carta da Terra e o Potencial Humano (lançada na Conferência Mundial de Desenvolvimento Sustentável em 2002, em Johanesburgo, África do Sul) e que já teve exibições em Belém, Ananindeua, Santarém, Oriximiná e Juruti, no Estado do Pará.
No dia 5 de junho é comemorado o Dia Mundial do Meio Ambiente.
Ao longo do mês de junho, o Instituto Soka Amazônia promoverá e participará, com empresas e instituições parcerias, de uma série de ações e eventos alusivos a data, visando ampliar a conscientização e sensibilização para ações de proteção do meio ambiente.
Os estagiários e jovens aprendizes dos programas Geração T e Rocket 30 daindústria Tutiplastparticipam de uma Academia Especial na RPPN Dr. Daisaku Ikeda. A programação inclui palestras sobre sustentabilidade e trilhas educativas do programa Academia Ambiental
28 e 29 de maio
3 de junho
Palestra sobre ODS 6: Água e Saneamento para Todos (Breitener Energética)
Auditório UTE Tambaqui/Breitener Energética
O coordenador de Educação Ambiental do Instituto Soka Amazônia, Jean Dinelli Leão, ministrará palestra sobre o ODS 6 no evento promovido pela Breitener Energética alusiva ao Dia do Meio Ambiente. A palestra será transmitida online para colaboradores do grupo CEIBA Energy Brasil/Breitener/Jandaia Energia
3 de junho
04 de junho
Academia Ambiental para Samsung Eletrônica
Insituto Soka Amazônia/RPPN Dr. Daisaku Ikeda
Colaboradores da indústria Samsung participam de uma Academia Ambiental Especial na RPPN Dr. Daisaku Ikeda. A programação inclui palestras sobre sustentabilidade e trilhas educativas do programa Academia Ambiental
04 de junho
05 de junho
DIA DO MEIO AMBIENTE
1º Aniversário da Filiação do
Instituto Soka Amazônia à
Carta da Terra Internacional
Abertura da Exposição "Sementes da Esperança e Ação" Edifício-Sede da SEDUC-PA
Em celebração ao Dia do Meio Ambiente, mostra internacional é aberta em Belém/PA, a convite da Secretaria de Educação do Estado do Pará (Seduc-PA).
05 de junho
DIA DO MEIO AMBIENTE
1º Aniversário da Filiação do
Instituto Soka Amazônia à
Carta da Terra Internacional
05 de junho
DIA DO MEIO AMBIENTE
1º Aniversário da Filiação do
Instituto Soka Amazônia à
Carta da Terra Internacional
Academia Ambiental Especial Dia do Meio Ambiente Insituto Soka Amazônia/RPPN Dr. Daisaku Ikeda
Duas turmas de alunos da Escola Municipal Francisco Guedes assistem a palestras e percorrem trilhas educativas na RPPN Dr. Daisaku Ikeda
05 de junho
DIA DO MEIO AMBIENTE
1º Aniversário da Filiação do
Instituto Soka Amazônia à
Carta da Terra Internacional
05 a 07 de junho
Exposição Sementes da Esperança e Ação Edifício-Sede da SEDUC-PA
A mostra internacional Sementes da Esperança e Ação: Tornando os ODS uma Realidade será exibida na sede da SEDUC, em Belém/PA, exclusivamente para educadores e Gestores Escolares
05 a 07 de junho
05 a 07 de junho
3ª Mostra Sustentável Manaus Verde Centro de Convenções Plaza Shopping
Em seu stand o Instituto Soka apresentará seus principais projetos e ações e exibirá pequena mostra de sementes de algumas árvores nativas da Amazônia são cultivadas no Berçário Florestal. O evento é promovido pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas/Manaus)
05 a 07 de junho
06 de junho
Plantio de Árvore na Escola E.M. Dr. Olavo das Neves, Manaus-AM
Em comemoração ao Dia do Meio Ambiente, Instituto doa 8 mudas de árvores nativas à E.M. Dr. Olavo das Neves. O objetivo é contribuir com a conscientização do alunos e toda comunidade escolar sobre o benefício ecológico das árvores e a importância de escolas mais 'verdes'.
06 de junho
08 de junho
Participação no GOMI ZERO (Lixo Zero)
O Instituto Soka Amazônia doa 100 mudas de espécies nativas da Amazônia para celebrar o Dia do Meio Ambiente no Gomi Zero (Lixo Zero), evento promovido pela Câmara de Comércio e Indústria Nipo-Brasileira do Amazonas
08 de junho
10 a 16 de junho
Exposição Sementes da Esperança e Ação CEFOR - Rua Gama de Abreu, 256, bairro Campina. Belém/PA
Exposição será aberta ao público, das 8h às 17h, no Centro de Formação dos Profissionais da Educação Básica do Estado do Pará, na cidade de Belém/PA
10 a 16 de junho
13 de juno às 18h
Palestra Importância do ESG Senac-AM - Unidade Cidade Nova
O coordenador de Educação Ambiental do Instituo Soka Amazônia, Jean Dinelli Leão, é o convidada da programação do Senac para o mês do Meio Ambiente
13 de juno às 18h
18 a 19 de junho
Encontro Youth (Y20) Hangar Centro de Convenções. Belém/PA
Exposição Sementes da Esperança e Ação: Tornando os ODS em Realidade foi convidada a ser exibida nesse evento.
Durante muito tempo, o dia 19 de abril era celebrado como Dia do Índio. Mas, desde 2022, a data mudou de denominação para Dia dos Povos Indígenas.
A professora indígena, Sidneia Piratapuya, do povo Pira-tapuya, explica que a expressão “índio” sempre foi um grave equívoco criado dentro de uma visão estereotipada: “Somos vários povos. Foi uma luta de muitos anos para essa mudança. Essa data, o Dia dos Povos Indígenas, é uma conquista e soa muito reflexiva para que, principalmente, a sociedade não-indígena reconheça esses povos, sua existência e resistência”
A educadora alerta para o preconceito ainda existente em nossa sociedade, fruto da história colonizadora, que considera o indígena como selvagem, sem inteligência, sem alma, preguiçosos e incapazes. “É preciso ‘decolonizar’ esses pensamentos e mudar essa visão”, afirma.
A doutoranda em História e coordenadora do Movimento Estudantil Indígena do Amazonas, Isabel Munduruku, concorda. Para ela a mudança de nome da data faz jus a grande diversidade étnica e cultural dos povos originários no País. “Somos vários. Essa denominação diz respeito a uma reivindicação de existência que nós temos nesse país e da nossa própria ocupação”.
Isabel destaca a importância dos povos indígenas na preservação da própria floresta. “A gente tem afirmado que a Amazônia foi plantada pelos povos indígenas. E isso é uma coisa muito importante de se levar em consideração pois diz respeito da nossa relação com ela também”.
O fundador do Instituto Soka Amazônia, Daisaku Ikeda, em discurso durante a Conferência Internacional Amazônia no Terceiro Milênio: Atitudes Desejáveis, realizada em 1999, sinalizou a necessidade de harmonizar o desenvolvimento sustentável com a defesa da Amazônia como a Casa da Vida e considerando os saberes ancestrais dos povos nativos:
“A sua herança nos ensina que o céu, a terra, os pássaros, os animais e também o homem mantêm um perfeito inter-relacionamento e respiram igualmente como se fossem um único corpo. Eles nos ensinam a ver a Terra como uma única grande vida”, afirmou Ikeda.
Plantio de árvores nativas e atividades educativas promovidas pelo Instituto Soka Amazônia em comunidades indígenas
O Instituto Soka Amazônia, organização fundada por Ikeda, atua pela conservação e educação ambiental. Entre suas iniciativas estão plantios de espécues nativas acompanhado de troca de conhecimentos com comunidades indígenas e ribeirinhas.
Como organização filiada à Soka Gakkai e Carta da Terra Internacional atua dentro dos valores da Carta da Terra de cuidado com a Comunidade da Vida e pela Justiça Social e Econômica.
A proteção da Amazônia e de sua biodiversidade, é tratada pela instituição sob o necessário olhar de respeito à dignidade da vida.
Na semana comemorativa ao Dia dos Povos Indígenas, a coordenadora do Movimento Estudantil Indígena do Amazonas, Izabel Munduruku, e a educadora indígena Sidneia Piratapuya, representante do Fórum de Educação Escolar e Saúde Indígena do Amazonas, compartilharam suas vivências e visões sobre o real sentido da proteção da floresta para os seus povos e a importância e os desafios das novas gerações indígenas quanto à educação. Leia a seguir:
Isabel Munduruku, doutoranda em História pela UFAM e coordenadora do Movimento Estudantil Indígena do Amazonas
Como os jovens indígenas estão se engajando para a valorização da sua identidade ética e a cultura de seu povo?
No Movimento dos Estudantes Indígenas do Amazonas a gente tem reforçado muito isso e a importância de nossa presença nas universidades. Temos pautado o conhecimento tradicional dos povos indígenas junto com o conhecimento ocidental, de maneira intercultural.
E é uma interculturalidade crítica onde a gente, a partir do conhecimento ocidental, articula formas de aplicar esse conhecimento tradicional que a gente aprendeu desde criança nas comunidades. Esses conhecimento e culturalidade podem promover um bem viver coletivo, não só os povos indígenas, mas também para outros povos que habitam a Amazônia.
Como se dá esse resgate às origens por esses jovens e de que maneira contribuem para transmissão desse conhecimento?
Nossa presença dentro do espaço acadêmico é de profunda grandiosidade porque somos nós que estamos escrevendo e reescrevendo as nossas histórias e estamos reafirmando nossas identidades através desses escritos. Estamos, portanto, refazendo processos que, muitas vezes, nos colocam no apagamento.
A presença de estudantes indígenas nas Universidades, de uma certa maneira, está fazendo uma salvaguarda na proteção da memória dos povos indígenas. Temos escritos nossas teses sobre nossas culturas e as nossas tradições e como essas tradições também são tecnologias para proteção da qualidade de vida da Amazônia.
Como garantir a proteção da Amazônia na perspectiva dos povos indígenas ?
A proteção da Amazônia deve ser pensada de maneira articulada não enquanto uma responsabilidade que os povos indígenas tenham que garantir, mas entender a importância que os povos indígenas têm na proteção, tendo em vista que essa é uma missão e um dever de povos indígenas, dos povos ribeirinhos, de quilombolas, dos não-indígenas e da sociedade civil como um todo. Isso porque a Amazônia é garantia da nossa biodiversidade, do nosso território e da própria qualidade de vida das populações de todo o território brasileiro.
Como os povos indígenas compreendem a floresta e o território?
A nossa relação com o território é recíproca porque a gente não compreende o território enquanto um meio fora da gente. Nós somos o território e o território somos nós.
Desta maneira, no momento em que o território está sendo explorado ou maltratado nessa exploração dentro da lógica de capitalização – através da exploração do ouro, da extração ilegal de madeira e tantas outras formas de explorar o território – a gente entende como a exploração do nosso próprio corpo, enquanto corpos indígenas. Então a relação que temos com o território é uma relação de vida e de compreender enquanto parte do próprio ecossistema.
O que, na sua visão, tornaria mais efetivas as iniciativas de proteção ambiental?
A gente também tem uma visão muito crítica como se pensa muitas vezes a lógica da proteção ambiental como recurso natural. A gente não lida com o território ou com a Amazônia como recurso, pois quando se pensa em recurso automaticamente já está partindo para uma premissa de capitalização. E isso é muito problemático.
É preciso tratar a partir dessa relação recíproca, onde o território garante a vida e a gente também tem essa responsabilidade de garantir a vida do território.
Sidneia Piratapuya, do povo Pira-tapuya, falante da língua indígena Tukano. É professora da rede escolar pública e especialista em gestão escolar
Na visão indígena o que é proteger a Amazônia?
Para nós indígenas e, para mim como Pira-tapuya, proteger a Amazônia é proteger nossa terra. E não só a nossa terra, mas todas as vidas e natureza que estão dentro do território chamado Amazônia. Para nós defender é amar essa Amazônia; é conservar e manter o Rio Amazonas e todos os afluentes principais, o rio Solimões, o Rio Madeira, o Rio Negro, o Rio Japurá.
Todos esses afluentes importantes que, na nossa visão, estão sendo contaminados pela exploração de minérios trazidos por grandes empresas que vão destruindo e contaminando não só a água que bebemos, mas também a terra e as pessoas que têm essa ligação com essa terra e com essa água.
Por isso nossa defesa pela Amazônia. Mas, defender não é só pelas pessoas que vivem na Amazônia, é sim pelos que vivem no Brasil e no mundo todo, porque precisa desse ar. Porque em outros países não tem mais uma floresta original e intacta. Então defendemos por tudo isso, por todas essas vidas do mundo todo.
Pela sua experiência, como professora e aluna indígena, qual deve ser o diferencial da educação indígena?
A política de educação escolar indígena é muito importante e o Estado brasileiro precisa entender sua importância. Porque nós indígenas não precisamos só conhecer as coisas da sociedade branca, precisamos fortalecer nossa cultura e os nossos conhecimentos tradicionais e fortalecê-los e também dominar esses conhecimentos da sociedade não-indígena e, assim, nos interagir com a sociedade.
Como a educação pode ajudar na valorização da identidade indígena?
Se o jovem se apegar só aos conhecimentos da sociedade não-indígena, enfraquece nossa gente e perde nossa língua e nossa cultura. Daí a importância que a educação escolar indígena seja implementada nas comunidades evitando que esses grupos étnicos saiam de suas aldeias e não voltem.
Nos deparamos com estudantes que saem das aldeias para fazer faculdade em outras localidades e criam problemáticas, porque eles saíram dos seus territórios para se deparar com outras realidades que não a sua. Essa também foi minha realidade. É nesse sentido que a educação diferenciada e de qualidade é importante para nós.
Ajude a preservar o futuro da Amazônia.
Junte-se a nós!
Seja um doador, voluntário ou parceiro dos projetos do Instituto Soka Amazônia
Sem floresta, não há água. E sem água, não há vida.
E no mes de março esses dois elementos indissociáveis e essenciais para a sobrevivência de todas as formas de vida do planeta tem datas alusivas: o Dia Internacional das Florestas (21) e Dia Mundial da Água (22).
Proteger e preservar as florestas não é apenas uma questão de conservação da natureza,como destaca o presidente do Instituto Soka Amazônia, Luciano Nascimento. “É fundamental para garantir o acesso a conservação da água limpa para as gerações presentes e futuras”.
Os efeitos das mudanças climáticas, com as altas temperaturas, as ondas de calor e as fortes chuvas no Brasil e no mundo, já são sentidos em várias partes do globo. E na Amazônia, que possui uma das maiores bacias hidrográficas, esses impactos já são percebidos, como a seca extrema nos principais rios da região, que teve seu auge nos período de outubro a dezembro de 2023.
As principais vítimas de eventos extremos como esses na região são as populações ribeirinhas e a biodiversidade. “Presenciamos isso de perto nas comunidades próximas da RPPN Dr. Daisaku Ikeda, na região do Encontro das Águas, em Manaus”, afirmou Milton Fujiyoshi, vice-presidente da entidade.
O executivo relembrou que no início de outubro de 2023, com os primeiros relatos da seca no Rio Negro, o Instituto Soka e empresas parceiras se uniram em uma ação de solidariedade, levando água potável, alimentos e filtros de água à comunidade Catalão, no município de Iranduba.
O desequilíbrio climático também afetou os esforços do Instituto de preservação de espécies nativas, obrigando o adiamento de ações de plantios programadas para o final daquele ano.
Neste mês de março, em comemoração aos dias Nacional de Conscientização sobre Mudanças Climáticas (16), Internacional das Florestas (21) e Mundial da Água (22) , o Instituto Soka retomou sua programação de plantios e conscientização de preservação de espécies nativas.
Foram plantadas 2.500 árvores na comunidade ribeirinha São José, no município de Careiro da Varzea, próximo à RPPN, com objetivo de ajudar a recomposição da floresta com estratégias de sistema agroflorestal.
A iniciativa associou plantios, preservação de espécies nativas e conscientização sobre as possibilidades e benefícios de se manter a floresta em pé, explica o coordenador da Divisão de Proteção da Natureza, Rodrigo Izumi.
“Sabemos que a floresta é uma das grandes aliadas para revertermos os efeitos do desequilíbrio climático por isso o contato com quem mora próximo da floresta é fundamental”, avalia
A relação com as comunidades é fundamental para o trabalho de proteção da floresta, ressalta Jean Dinelli Leão, coordenador de educação socioambiental do Instituto.
“A expectativa é compartilhar conhecimento e aprender com eles, respeitando suas realidades e, principalmente, trazendo esperança para as futuras gerações.Nós do Instituto Soka Amazônia, acreditamos que a mudança da consciência de cada pessoa, faz a diferença na proteção do meio ambiente e do planeta”.
Ajude a preservar o futuro da Amazônia.
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No último dia 20 de janeiro, 24 estudantes do curso de Pedagogia da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) estiveram na Reserva Particular do Patrimônio Natural Dr. Daisaku Ikeda (RPPN), sede do Instituto Soka Amazônia, para participar de uma aula muito especial.
A visita, organizada pela professora de Geografia, Vilma Terezinha de Araujo Lima, teve intuito de apresentar aos futuros educadores uma vivência educativa dentro de uma Unidade de Conservação de Uso Sustentável.
A iniciativa antecedeu duas datas importantíssimas para alunos e educadores: o Dia Mundial da Educação (24/01) e o Dia Mundial da Educação Ambiental (26/01), instituídos pela Organização das Nações Unidas (ONU).
Profesora Vilma Terezinha, da UEA, levam alunos para aula na RPPN Daisaku Ikeda e Sitio Ponta das Lajes. Foto: Dulce Moraes
De acordo professora Vilma, que pesquisa Unidades de Conservação há mais de 20 anos.a escolha da RPPN Daisaku Ikeda como local de trabalho permitiu aos alunos conhecer as práticas de educação ambiental adotadas no Instituto e que são voltadas para escolas e sociedade. “Para um educador ambiental, os espaços conservados representam um tesouro inestimável, uma vez que podemos compará-los com áreas não protegidas que necessitam de cuidado“, ressalta professora Vilma.
Estudantes da UEA participam de aula de campo na sede do Instituto Soka Amazônia. Foto: Dulce Moraes
De acordo com a especialista, a RPPN Daisaku Ikeda, tem grande valor para a cidade de Manaus, principalmente porque a metrópole oferece poucas áreas verdes aos seus habitantes. “O trabalho de educação ambiental desenvolvido pelos funcionários, o atendimento às escolas e universidades são motivadores para as práticas de ensino; e, além disso, o local está estrategicamente localizado em frente ao Encontro das Águas, um ponto turístico icônico de Manaus, e vizinho a um sítio arqueológico Ponta das Lajes”, afirma.
Alunos da UEA conhecem detalhes da criação da RPPN Daisaku Ikeda em Auditório do Instituto Soka Amazônia. Foto: Dulce Moraes
Para maioria dos alunos foi a primeira visita à unidade de Conservação em Manaus. Na RPPN Daisaku Ikeda, eles tiveram a oportunidade de percorrer o mesmo roteiro de aulas do programa Academia Ambiental praticado com estudantes da rede pública de ensino e absorver e discutir participativamente dos conhecimentos sobre a flora e fauna da Amazônia e sua inter-relação com a geologia, história, biologia, arqueologia, nutrição, geografia, linguagem, artes, entre outros.
A singularidade da natureza engloba humanos, fauna, flora e o meio físico-natural em toda a sua rica biodiversidade e geodiversidade. Depender dela é incontestável, tornando crucial que a tratemos com maior cuidado e responsabilidade.
Vilma Terezinha de Araújo Lima, Professora do Curso de Geografia/PPGED/UEA
Para Lara Figueiredo de Oliveira, Marcela Coutinho Mendonça, Silmara Mendonça dos Santos e Tiago Henrique Azevedo Rodrigues – alunos da disciplina Geografia na Educacão Infantil e nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, que participaram de aula de campo na RPPN Daisaku Ikeda, em 2023, – a visualização de paisagens diversas permite refletir sobre a riqueza de conceitos que podem ser construídos na experiência individual de cada sujeito. “Essas experiências nos ajudam a ‘romper com as práticas tradicionais’ no ensino da Geografia nos dando autonomia para ler as paisagens e ressignificá-las”, concluem.
Estudantes da UEA em aula no Laboratorio do Instituto Soka Amazônia. Foto: Dulce Moraes
Shelda Helena Batista Ferreira, aluna do 6º período de Pedagogia,comentou que conhecer o Instituto Soka a fez pensar em como trabalhar a educação ambiental com crianças e como despertar o interesse em atividades em prol da preservação do meio ambiente.
Um dos pontos da visitação mais marcantes para ela foi a trilha da Terra Preta de Índio (TPI), que a fez lembrar de sua irmã que participou de um curso sobre o tema: ela chegava em casa e falava sobre as experiências dela; também me lembrou o sítio do meu tio que ficava no meio do mato e que tinha trilhas assim”.
Estudantes da UEA em trilha educativa da Academia Ambiental do Instituto Soka Amazônia. Foto: Dulce Moraes
Mathias Bernard Lira de Almeida, também aluno do 6° período de Pedagogia, descreve a experiência educativa na RPPN como um revigorante momento de contemplação. “A beleza do rio e ouvir os banzeiros que se chocam com as pedras me trouxe um importantíssimo momento de paz. Observar as paisagens, conhecer a história do local e conhecer os pedacinhos daquela vastidão de biodiversidade renovou as minhas forças e me inspirou para momentos futuros trabalhando como pedagogo”, ressaltou.
Trilhas Educativas da Academia Ambiental
O roteiro educativo desenvolvido para essa aula de campo iniciou-se com a contemplação de um exemplar de Sumaúma e do monumento dedicado à nascente do Rio Amazonas.
Estudantes da UEA em trilha educativa da Academia Ambiental do Instituto Soka Amazônia. Foto: Dulce Moraes
Conduzidos pelas explicações do coordenador de Educação Ambiental, Jean Dinelli Leão, os alunos visitaram o Mirante – por onde puderam contemplar o Encontro das Águas e e saber mais sobre os rios – o Laboratório do Instituto – onde puderam conhecer o trabalho desenvolvido para preservação de árvores nativas amazônicas e a amostra do acervo arqueológico da região.
Estudantes da UEA em aula no Laboratorio do Instituto Soka Amazônia. Foto: Dulce Moraes
Finalizaram a experiência percorrendo a trilha da Terra Preta e acessando parte do Sítio Arqueológico Ponta das Lages, hoje quase totalmente coberto pelas águas do Rio Negro, após meses de seca extrema.
Estudantes da UEA em Sitio Ponta das Lajes com Instituto Soka Amazônia. Foto: Dulce Moraes
O Instituto Soka Amazônia com essa iniciativa apoia o alcance dos OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL (ODS) DA ONU:
ODS 4 – Educação de Qualidade;
ODS 14 – Vida na Água;
ODS 15 – Vida Terrestre;
ODS 17 – Parcerias para Implementação
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Por conta da seca no Rio Negro no Amazonas, o sítio arqueológico Ponta das Lajes atraiu, no mês de outubro, a atenção de especialistas, da imprensa mundial e de muitos curiosos no início de outubro.
Nessa área de aproximadamente 150.000 m², que comporta uma praia coberta de lajes de pedra, existem petróglifos (gravuras rupestres) com incisões e oficinas de amoladores pré-coloniais. A estimativa é de que tenham cerca 2.000 anos.
Nas bordas desse rochedo, gravuras em forma de animais e rostos humanos, até então, submersas, ficaram expostas devida a baixo do nível do rio. A primeira vez elas haviam sido visualizadas foi no ano de 2010, durante outra forte estiagem.
Fotos de Juan Pablo Cariña/Instituto Soka Amazônia
Segundo o professor e pesquisador Carlos Augusto da Silva, Universidade Federal da Amazônia (UFAM), as gravuras são, na verdade, símbolos históricos antigos em que os povos utilizavam as rochas para registrar seus comportamentos sociais.
“Elas também podem representar um comportamento socioambiental humanizado, em que a água, a terra e a floresta seriam como irmãos. Havia zelo pela vida”, comenta.
Fotos de Juan Pablo Cariña/Instituto Soka Amazônia
Helena Pinto Lima, doutora em arqueologia pela USP e pesquisadora do Museu Paraense Emílio Goeldi, destaca a importância de todos os Sítios Arqueológicos da região e dessas gravuras. “Elas são uma expressão fortíssima de como esses povos viram e representaram elementos importantes de suas culturas.”
“Esse complexo arqueológico se situa justo à frente do Encontro das Águas, lugar de muita potência em diversos sentidos, desde os tempos antigos até hoje em dia”. Segundo ela, não à toa, o Sítio Lages (com G) foi o primeiro sítio arqueológico registrado em Manaus, ainda na década de 1960.
Convivência e cuidado
Embora sejam surpreendentes para maioria das pessoas, para os moradores da região as gravuras fazem parte da memória. Dona Onedia Nascimento dos Santos (83 anos), que frequenta a região para banho de sol e pesca individual, afirma que desde a infância via essas marcas nas pedras. “Lembro de muitas outras figuras, algumas parecidas com objetos de mesa”, relata.
O
Outras marcas em forma de riscos ou afundamentos delgados e cilindricos, presentes em grandes extensões das lajes, são sinais da chamadas oficinas líticas, ou seja, atividades cotidianas de polimento de rochas resultado do processo de feitura de objetos do cotidiano .
Embora inspire curiosidade e fascínio, as gravuras reveladas pela seca do rio Negro também atraíram, infelizmente, desrespeito e depredação e outros atos criminosos. Como informado em Nota Oficial do IPHAN: “todos os bens arqueológicos pertencem à União, sendo que a legislação veda qualquer tipo de aproveitamento econômico de artefatos arqueológicos, assim como sua destruição e mutilação.”
O órgão federal alerta que, para realização de pesquisas de campo e escavações, é preciso o envio prévio de projeto arqueológico ao Iphan, que avaliará e, só então, editará portaria de autorização. “Assim, qualquer pesquisa interventiva realizada sem autorização do Iphan é ilegal e passível de punição nos temos da lei”. Clique aqui para ler a Nota na íntegra.
Por esse motivo, o mutirão de limpeza organizado pelo Instituto Soka Amazônia e IPHAN, contou com a presença da Polícia Federal e da Secretaria Municipal de Segurança Pública e Defesa Social, e foi oportunidade de educação e sensibilização.
Técnicos do IPHAN e de outros órgãos orientaram a população sobre como visitar os sítios e se apropriar do conhecimento sobre esses locais, sem causar qualquer dano. Por exemplo, registros fotográficos são permitidos desde que não se faça intervenções ou coleta de objetos.
O arqueólogo Jaime Oliveira orienta que, em situações de descoberta de material arqueológico deve-se comunicar, primeiramente, ao Iphan.
No caso do Amazonas, ao email e telefone da Superintendência do IPHAN Amazonas. “Orientamos que as pessoas não coletem materiais no local do sítio, bem como não realizem escavações, pinturas ou outras atividades que impliquem em intervenção no local. Para essas situações, basta fazer um registro fotográfico e anotar a localização, se possível, com a coordenada geográfica e o meio de acesso.”
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