Reflexões sobre os Objetivos Sustentáveis

O evento virtual Pacto Global – Todos pelos Objetivos Sustentáveis buscou levar informações e exemplos para que pessoas e organizações possam refletir sobre possibilidades reais

Desenvolver com responsabilidade e eficiência. São as palavras de ordem das Objetivos Desenvolvimento Sustentável (ODS) e que são essenciais para que haja um futuro ao planeta e a todos os seres que nele habitam. O webinar Pacto Global – Todos pelos Objetivos Sustentáveis aconteceu na última quinta-feira, dia 25 de março e é uma iniciativa do Instituto Soka Amazônia e da Fundação Rede Amazônica. Cerca de 180 pessoas e organizações participaram ao vivo e muitas outras mais assistiram à gravação posteriormente pelo canal do Instituto no YouTube[1].

Victor Olszenski – mediador do Evento

Sob mediação do professor e diretor da Percepta Marketing, Victor Olszenski, o evento contou com a participação de Ana Carolina Paci, representante do Pacto Global[2] das Nações Unidas no Brasil. Também apresentaram suas iniciativas e perspectivas, Jonivaldo Miranda da empresa Tutiplast e Márcya Lira da Fundação Rede Amazônica.

“Há 36 anos a Rede Amazônica [maior grupo de comunicação da Região Norte do país], busca colorir, com suas câmeras, todas as facetas da floresta”, enfatizou Márcya. A Fundação é o braço institucional do grupo Rede Amazônica e tem como principal objetivo integrar e desenvolver a região, por meio da capacitação de seus colaboradores. Também articulando parcerias que contribuam para o desenvolvimento social, ambiental e científico-tecnológico, como a que mantém com o Instituto Soka Amazônia. “Hoje não existem mais fronteiras geográficas, só as digitais”, continuou. Tais fronteiras passam necessariamente pela constante inovação tecnológica, especialmente numa empresa voltada para a comunicação. Reafirmou ainda o compromisso de trabalhar pela proteção da floresta, incluindo as populações que precisam encontrar maneiras de viver de maneira sustentável.

A Tutiplast, empresa que atua há mais de 20 anos no mercado nacional provendo soluções em injeção plástica contou sua experiência com o tema do evento. Jonivaldo Miranda ressaltou muito sobre a preocupação da empresa quanto à questão ambiental e contou sobre a busca por parcerias que pudessem efetivamente desenvolver projetos que possibilitem a conscientização e a redução do impacto ambiental resultante das atividades da empresa. Foi assim que há 3 anos chegaram ao Instituto Soka Amazônia.

Tal parceria resultou em projetos que abrangem desde a educação ambiental até a produção de mudas para o reflorestamento. Jonivaldo conta que hoje há um consenso em toda a cadeia produtiva ligada à empresa, sobre a questão ambiental. Seus colaboradores veem como um “prêmio” serem selecionados para as constantes visitas à sede do Instituto Soka, tal o grau de envolvimento obtido a partir dos projetos de conscientização.

Pacto Global

Ana Carolina Paci iniciou sua apresentação destacando a atuação do Pacto Global no Brasil. Em 20 anos a Rede Brasil já é a terceira maior do mundo e já alcançou cerca de 1.100 membros, sendo que em 2015 eram menos de 500 participantes. Enfatizou a importância da sigla ESG (do inglês Environmental = Ambiental, Social e Governance = Governança) que tem ganhado grande visibilidade, graças a uma preocupação crescente do mercado sobre a sustentabilidade. As questões ambientais, sociais e de governança passaram a ser consideradas essenciais nas análises de riscos e nas tomadas de decisões de investimentos, colocando forte pressão sobre o setor empresarial.

As plataformas de ação da iniciativa em todo o mundo são: ação pelos direitos humanos, ação pelo clima, ação contra a corrupção, ação pelos ODS e ação para comunicar e engajar. Segundo Ana Carolina, há um envolvimento cada vez maior das empresas brasileiras em torno da sustentabilidade e uma maturidade crescente em relação ao tema. Há até bem pouco tempo, era quase um senso comum a ideia de que era suficiente apoiar um projeto no entorno para cumprir seu papel social.

Entretanto, hoje há mais conscientização. Tal evolução compreende o entendimento sobre os desafios da humanidade e o consequente papel das organizações dentro deste cenário. Já há departamentos nas empresas brasileiras voltados à sustentabilidade, cuja função passa pelo controle dos impactos ambientais da operação até a relação dos seus produtos e serviços com a sociedade e com o planeta. Ana Carolina ressaltou que a pandemia trouxe um ponto positivo: a quebra de paradigmas e o consequente aumento da reflexão. Já não se trata de uma voz solitária, pois muitas grandes empresas sinalizam sobre a importância de ações voltadas à sustentabilidade e que já não basta olhar somente para a maximização do lucro mas também voltar-se para o impacto de seu papel em todo o seu entorno. Grandes empresas nacionais que têm em seu DNA a perenidade e o desenvolvimento sustentável vêm, cada vez mais, implantando projetos maduros e conscientes que ultrapassam a linha da simples transferência de recursos financeiros como solução de problemas imediatos.

Sobre a Rede Brasil do Pacto Global: trata-se de uma plataforma que reúne o setor empresarial para atuar com impacto mensurável nos ODS, tanto na evolução dos modelos de negócios como na implementação de projetos em parceria. Tudo isso somado ao acesso às informações das diversas agências da ONU e ao envolvimento do poder público, instituições de ensino / pesquisa e sociedade civil. Isso significa que o engajamento na Rede é uma maneira de alavancar o potencial como agente transformador, garantindo a competitividade enquanto empresa, ao mesmo tempo que se torna parte da tomada de decisões globais de referência.


[1] https://www.youtube.com/watch?v=bIqUepsGgVA

[2] Lançado em 2000 pelo então secretário-geral das Nações Unidas, Kofi Annan, o Pacto Global é uma chamada para as empresas alinharem suas estratégias e operações a 10 princípios universais nas áreas de Direitos Humanos, Trabalho, Meio Ambiente e Anticorrupção e desenvolverem ações que contribuam para o enfrentamento dos desafios da sociedade, dando uma dimensão social à globalização. É hoje a maior iniciativa de sustentabilidade corporativa do mundo, com mais de 16 mil membros, entre empresas e organizações, distribuídos em 69 redes locais, que abrangem 160 países (https://www.pactoglobal.org.br/a-iniciativa).

Reflexões sobre os Objetivos Sustentáveis

O evento virtual Pacto Global – Todos pelos Objetivos Sustentáveis buscou levar informações e exemplos para que pessoas e organizações possam refletir sobre possibilidades reais

Desenvolver com responsabilidade e eficiência. São as palavras de ordem das Objetivos Desenvolvimento Sustentável (ODS) e que são essenciais para que haja um futuro ao planeta e a todos os seres que nele habitam. O webinar Pacto Global – Todos pelos Objetivos Sustentáveis aconteceu na última quinta-feira, dia 25 de março e é uma iniciativa do Instituto Soka Amazônia e da Fundação Rede Amazônica. Cerca de 180 pessoas e organizações participaram ao vivo e muitas outras mais assistiram à gravação posteriormente pelo canal do Instituto no YouTube[1].

Victor Olszenski – mediador do Evento

Sob mediação do professor e diretor da Percepta Marketing, Victor Olszenski, o evento contou com a participação de Ana Carolina Paci, representante do Pacto Global[2] das Nações Unidas no Brasil. Também apresentaram suas iniciativas e perspectivas, Jonivaldo Miranda da empresa Tutiplast e Márcya Lira da Fundação Rede Amazônica.

“Há 36 anos a Rede Amazônica [maior grupo de comunicação da Região Norte do país], busca colorir, com suas câmeras, todas as facetas da floresta”, enfatizou Márcya. A Fundação é o braço institucional do grupo Rede Amazônica e tem como principal objetivo integrar e desenvolver a região, por meio da capacitação de seus colaboradores. Também articulando parcerias que contribuam para o desenvolvimento social, ambiental e científico-tecnológico, como a que mantém com o Instituto Soka Amazônia. “Hoje não existem mais fronteiras geográficas, só as digitais”, continuou. Tais fronteiras passam necessariamente pela constante inovação tecnológica, especialmente numa empresa voltada para a comunicação. Reafirmou ainda o compromisso de trabalhar pela proteção da floresta, incluindo as populações que precisam encontrar maneiras de viver de maneira sustentável.

A Tutiplast, empresa que atua há mais de 20 anos no mercado nacional provendo soluções em injeção plástica contou sua experiência com o tema do evento. Jonivaldo Miranda ressaltou muito sobre a preocupação da empresa quanto à questão ambiental e contou sobre a busca por parcerias que pudessem efetivamente desenvolver projetos que possibilitem a conscientização e a redução do impacto ambiental resultante das atividades da empresa. Foi assim que há 3 anos chegaram ao Instituto Soka Amazônia.

Tal parceria resultou em projetos que abrangem desde a educação ambiental até a produção de mudas para o reflorestamento. Jonivaldo conta que hoje há um consenso em toda a cadeia produtiva ligada à empresa, sobre a questão ambiental. Seus colaboradores veem como um “prêmio” serem selecionados para as constantes visitas à sede do Instituto Soka, tal o grau de envolvimento obtido a partir dos projetos de conscientização.

Pacto Global

Ana Carolina Paci iniciou sua apresentação destacando a atuação do Pacto Global no Brasil. Em 20 anos a Rede Brasil já é a terceira maior do mundo e já alcançou cerca de 1.100 membros, sendo que em 2015 eram menos de 500 participantes. Enfatizou a importância da sigla ESG (do inglês Environmental = Ambiental, Social e Governance = Governança) que tem ganhado grande visibilidade, graças a uma preocupação crescente do mercado sobre a sustentabilidade. As questões ambientais, sociais e de governança passaram a ser consideradas essenciais nas análises de riscos e nas tomadas de decisões de investimentos, colocando forte pressão sobre o setor empresarial.

As plataformas de ação da iniciativa em todo o mundo são: ação pelos direitos humanos, ação pelo clima, ação contra a corrupção, ação pelos ODS e ação para comunicar e engajar. Segundo Ana Carolina, há um envolvimento cada vez maior das empresas brasileiras em torno da sustentabilidade e uma maturidade crescente em relação ao tema. Há até bem pouco tempo, era quase um senso comum a ideia de que era suficiente apoiar um projeto no entorno para cumprir seu papel social.

Entretanto, hoje há mais conscientização. Tal evolução compreende o entendimento sobre os desafios da humanidade e o consequente papel das organizações dentro deste cenário. Já há departamentos nas empresas brasileiras voltados à sustentabilidade, cuja função passa pelo controle dos impactos ambientais da operação até a relação dos seus produtos e serviços com a sociedade e com o planeta. Ana Carolina ressaltou que a pandemia trouxe um ponto positivo: a quebra de paradigmas e o consequente aumento da reflexão. Já não se trata de uma voz solitária, pois muitas grandes empresas sinalizam sobre a importância de ações voltadas à sustentabilidade e que já não basta olhar somente para a maximização do lucro mas também voltar-se para o impacto de seu papel em todo o seu entorno. Grandes empresas nacionais que têm em seu DNA a perenidade e o desenvolvimento sustentável vêm, cada vez mais, implantando projetos maduros e conscientes que ultrapassam a linha da simples transferência de recursos financeiros como solução de problemas imediatos.

Sobre a Rede Brasil do Pacto Global: trata-se de uma plataforma que reúne o setor empresarial para atuar com impacto mensurável nos ODS, tanto na evolução dos modelos de negócios como na implementação de projetos em parceria. Tudo isso somado ao acesso às informações das diversas agências da ONU e ao envolvimento do poder público, instituições de ensino / pesquisa e sociedade civil. Isso significa que o engajamento na Rede é uma maneira de alavancar o potencial como agente transformador, garantindo a competitividade enquanto empresa, ao mesmo tempo que se torna parte da tomada de decisões globais de referência.


[1] https://www.youtube.com/watch?v=bIqUepsGgVA

[2] Lançado em 2000 pelo então secretário-geral das Nações Unidas, Kofi Annan, o Pacto Global é uma chamada para as empresas alinharem suas estratégias e operações a 10 princípios universais nas áreas de Direitos Humanos, Trabalho, Meio Ambiente e Anticorrupção e desenvolverem ações que contribuam para o enfrentamento dos desafios da sociedade, dando uma dimensão social à globalização. É hoje a maior iniciativa de sustentabilidade corporativa do mundo, com mais de 16 mil membros, entre empresas e organizações, distribuídos em 69 redes locais, que abrangem 160 países (https://www.pactoglobal.org.br/a-iniciativa).

Empresa do futuro não pode estar isolada entre quatro paredes

Visão de Claudio Antonio Barrella, diretor da Tutiplast ao expor o programa aos colaboradores da empresa

Adriana Costa é mãe do jovem aprendiz Thiago Tavares da Costa, que se diz orgulhoso em trabalhar na Tutiplast. Na sala de chat da live no YouTube[i] do evento de abertura do projeto Meio Ambiente & Sustentabilidade, da empresa com o Instituto Soka Amazônia, Adriana registrou:

“Ótima iniciativa da empresa em querer preservar o meio ambiente e sustentabilidade por meio de boas práticas do dia a dia. Enquanto o Thiago está trabalhando, estou conhecendo um pouco mais a empresa  que ele tem orgulho de trabalhar. Live de suma importância para preservação”.

Os gestores da empresa visitaram a sede do Instituto Soka Amazônia, no lançamento do programa, previsto para se estender por 6 meses (quadro abaixo).

Cronograma do Projeto Tutiplast – Instituto Soka Amazônia

O principal objetivo desse primeiro momento do projeto foi apresentar aos gestores, o Instituto Soka e suas ações, e o cronograma do projeto. Contemplados nele há a apresentação da Carta da Terra[ii] por ser o documento norteador de todas as ações programadas; o início da Campanha de Redução do Consumo de Água e de Energia por parte da empresa; com base nos 17 ODSs (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável), a reutilização de bens inservíveis e coleta seletiva; plantio de mudas e semeadura no entorno da fábrica; e plantio de mudas em igarapé. Todas as ações são orientadas e monitoradas pelo Instituto, visando contribuir com a sustentabilidade do planeta.

Todo o projeto foi pensado para promover a conscientização dos colaboradores da Tutiplast sobre a importância de agir localmente pensando no bem global. A previsão é que esse conjunto de ações coordenadas se prolonguem por anos, não se findando com as atividades listadas nessa primeira fase.

Cláudio Antônio Barrella (foto) diretor presidente da Tutiplast citou a ideia que vem norteando as empresas mais progressistas há poucos anos: “a empresa do futuro tem que estar junto com a sociedade, não pode mais estar isolada, desvinculada, entre quatro paredes”. Barrella enfatizou sobre a necessidade de envolvimento das empresas nas questões relacionadas ao meio ambiente e a Amazônia – patrimônio natural da humanidade – é um bem que precisa ser protegido por todos e, para tanto, é fundamental promover a conscientização.

Já Mariana Reis Barrella, diretora da empresa, ressaltou sua constante preocupação em realizar ações efetivas que minimizem o impacto que sua empresa causa. “Finalmente encontramos o começo de um longo processo de aprendizado que certamente causará uma mudança significativa de comportamento”, declarou ela sobre seu sentimento quanto à parceria com o ISA. Para tanto ela conta com o contingente de mil colaboradores, suas famílias e seus grupos sociais para iniciar essa transformação na base da sociedade.

Semeadura

Semear uma árvore é um gesto simbólico de grande significado. Na última semana de agosto, – em 5 turnos –, todos os mil colaboradores da Tutiplast participaram da semeadura de mil novas árvores de Chuva de Ouro (denominação científica: acácia fistula) na própria fábrica. Após assistirem um vídeo sobre a Carta da Terra preparado pela equipe do Instituto, cada participante plantou uma semente. Estas foram colhidas pela equipe do ISA na cidade de Manaus, como parte de um dos projetos permanentes do Instituto. A Chuva de Ouro é uma árvore bastante comum na cidade e a previsão é de que em cerca de 6 a 7 meses será iniciado o plantio dessas mudas em escolas, creches, e demais locais públicos do município.

Houve ainda o anúncio de uma competição salutar entre os colaboradores: quem mais divulgar os eventos em suas mídias sociais receberá brindes. Outro anúncio que causou grande interesse entre os participantes: há algum tempo, como parte das ações de RH, foi colocada em votação “o local de Manaus que eu gostaria de conhecer”. O lugar vencedor foi o Instituto Soka Amazônia.

“Somos a primeira empresa local, 100% nacional a tomar uma iniciativa dessa natureza. É, portanto, uma responsabilidade muito grande (…) é preciso repensar o modelo de desenvolvimento atual para que possamos legar ao futuro um planeta viável (…) por meio de ações sustentáveis”, finalizou Maria Alice.

Tutiplast

Fundada em 1993, a empresa iniciou suas atividades com apenas 3 máquinas injetoras e 3 funcionários, num galpão de 150m2. Atualmente possui um parque fabril de 5,5 mil m2 e 83 máquinas e cerca de mil colaboradores em 3 turnos diários. Detém certificações importantes como a ISO 9001, ISO 14001 e a IATF 16949.

Tem como missão: “Gerar resultados sustentáveis utilizando tecnologias modernas na gestão, na fabricação de peças plásticas e prestação de serviços, aliando qualidade custo e flexibilidade sendo uma extensão de nossos clientes”.

Recentemente anunciou a fabricação de uma caixa d’água verde – em contraponto com as tradicionais azuis – cuja meta é plantar uma árvore a cada item vendido em parceria com o Instituto Soka (custeando todos os insumos e serviços advindos dessa ação).


[i] Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=YRgjZKljEWM

[ii] Carta da Terra é uma importante declaração de princípios éticos fundamentais para a construção de uma sociedade global justa e pacífica. Busca inspirar todos os povos a um novo sentido de interdependência global e responsabilidade compartilhada, voltado para o bem-estar de toda a família humana, da grande comunidade da vida e das futuras gerações. É uma visão de esperança e um chamado à ação. O documento é resultado de uma década de diálogo intercultural, em torno de objetivos comuns e valores compartilhados. O projeto começou como uma iniciativa das Nações Unidas, mas se desenvolveu e finalizou como uma iniciativa global da sociedade civil.

Empresa do futuro não pode estar isolada entre quatro paredes

Visão de Claudio Antonio Barrella, diretor da Tutiplast ao expor o programa aos colaboradores da empresa

Adriana Costa é mãe do jovem aprendiz Thiago Tavares da Costa, que se diz orgulhoso em trabalhar na Tutiplast. Na sala de chat da live no YouTube[i] do evento de abertura do projeto Meio Ambiente & Sustentabilidade, da empresa com o Instituto Soka Amazônia, Adriana registrou:

“Ótima iniciativa da empresa em querer preservar o meio ambiente e sustentabilidade por meio de boas práticas do dia a dia. Enquanto o Thiago está trabalhando, estou conhecendo um pouco mais a empresa  que ele tem orgulho de trabalhar. Live de suma importância para preservação”.

Os gestores da empresa visitaram a sede do Instituto Soka Amazônia, no lançamento do programa, previsto para se estender por 6 meses (quadro abaixo).

Cronograma do Projeto Tutiplast – Instituto Soka Amazônia

O principal objetivo desse primeiro momento do projeto foi apresentar aos gestores, o Instituto Soka e suas ações, e o cronograma do projeto. Contemplados nele há a apresentação da Carta da Terra[ii] por ser o documento norteador de todas as ações programadas; o início da Campanha de Redução do Consumo de Água e de Energia por parte da empresa; com base nos 17 ODSs (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável), a reutilização de bens inservíveis e coleta seletiva; plantio de mudas e semeadura no entorno da fábrica; e plantio de mudas em igarapé. Todas as ações são orientadas e monitoradas pelo Instituto, visando contribuir com a sustentabilidade do planeta.

Todo o projeto foi pensado para promover a conscientização dos colaboradores da Tutiplast sobre a importância de agir localmente pensando no bem global. A previsão é que esse conjunto de ações coordenadas se prolonguem por anos, não se findando com as atividades listadas nessa primeira fase.

Cláudio Antônio Barrella (foto) diretor presidente da Tutiplast citou a ideia que vem norteando as empresas mais progressistas há poucos anos: “a empresa do futuro tem que estar junto com a sociedade, não pode mais estar isolada, desvinculada, entre quatro paredes”. Barrella enfatizou sobre a necessidade de envolvimento das empresas nas questões relacionadas ao meio ambiente e a Amazônia – patrimônio natural da humanidade – é um bem que precisa ser protegido por todos e, para tanto, é fundamental promover a conscientização.

Já Mariana Reis Barrella, diretora da empresa, ressaltou sua constante preocupação em realizar ações efetivas que minimizem o impacto que sua empresa causa. “Finalmente encontramos o começo de um longo processo de aprendizado que certamente causará uma mudança significativa de comportamento”, declarou ela sobre seu sentimento quanto à parceria com o ISA. Para tanto ela conta com o contingente de mil colaboradores, suas famílias e seus grupos sociais para iniciar essa transformação na base da sociedade.

Semeadura

Semear uma árvore é um gesto simbólico de grande significado. Na última semana de agosto, – em 5 turnos –, todos os mil colaboradores da Tutiplast participaram da semeadura de mil novas árvores de Chuva de Ouro (denominação científica: acácia fistula) na própria fábrica. Após assistirem um vídeo sobre a Carta da Terra preparado pela equipe do Instituto, cada participante plantou uma semente. Estas foram colhidas pela equipe do ISA na cidade de Manaus, como parte de um dos projetos permanentes do Instituto. A Chuva de Ouro é uma árvore bastante comum na cidade e a previsão é de que em cerca de 6 a 7 meses será iniciado o plantio dessas mudas em escolas, creches, e demais locais públicos do município.

Houve ainda o anúncio de uma competição salutar entre os colaboradores: quem mais divulgar os eventos em suas mídias sociais receberá brindes. Outro anúncio que causou grande interesse entre os participantes: há algum tempo, como parte das ações de RH, foi colocada em votação “o local de Manaus que eu gostaria de conhecer”. O lugar vencedor foi o Instituto Soka Amazônia.

“Somos a primeira empresa local, 100% nacional a tomar uma iniciativa dessa natureza. É, portanto, uma responsabilidade muito grande (…) é preciso repensar o modelo de desenvolvimento atual para que possamos legar ao futuro um planeta viável (…) por meio de ações sustentáveis”, finalizou Maria Alice.

Tutiplast

Fundada em 1993, a empresa iniciou suas atividades com apenas 3 máquinas injetoras e 3 funcionários, num galpão de 150m2. Atualmente possui um parque fabril de 5,5 mil m2 e 83 máquinas e cerca de mil colaboradores em 3 turnos diários. Detém certificações importantes como a ISO 9001, ISO 14001 e a IATF 16949.

Tem como missão: “Gerar resultados sustentáveis utilizando tecnologias modernas na gestão, na fabricação de peças plásticas e prestação de serviços, aliando qualidade custo e flexibilidade sendo uma extensão de nossos clientes”.

Recentemente anunciou a fabricação de uma caixa d’água verde – em contraponto com as tradicionais azuis – cuja meta é plantar uma árvore a cada item vendido em parceria com o Instituto Soka (custeando todos os insumos e serviços advindos dessa ação).


[i] Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=YRgjZKljEWM

[ii] Carta da Terra é uma importante declaração de princípios éticos fundamentais para a construção de uma sociedade global justa e pacífica. Busca inspirar todos os povos a um novo sentido de interdependência global e responsabilidade compartilhada, voltado para o bem-estar de toda a família humana, da grande comunidade da vida e das futuras gerações. É uma visão de esperança e um chamado à ação. O documento é resultado de uma década de diálogo intercultural, em torno de objetivos comuns e valores compartilhados. O projeto começou como uma iniciativa das Nações Unidas, mas se desenvolveu e finalizou como uma iniciativa global da sociedade civil.