Voluntariado: cidadania ativa e contributiva

Voluntários Instituto Soka Amazônia
Desde 1985 celebra-se o Dia Nacional do Voluntariado em 28 de agosto e desde então o termo vem ganhando significado cada vez maior frente às inúmeras questões que afligem o planeta

Contribuir ativamente para o bem comum de forma a ser parte da solução, não um mero espectador é a representação do trabalho voluntário. o Secretário Geral das Nações Unidas, António Guterres, declarou que “o voluntariado é um mecanismo poderoso para envolver as pessoas, especialmente as que são deixadas mais para trás no alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável”. Para celebrar a data, trouxemos depoimentos de algumas voluntárias do Instituto Soka Amazônia.

A veterinária Beatriz Nobuco Enomoto Drosdeck, conheceu o trabalho do Instituto Soka por meio de notícia lida no Seikyo Shimbun, jornal diário da Soka Gakkai do Japão. Segundo ela, seu interesse pelo meio ambiente sempre foi grande e buscou aperfeiçoar-se nisso ao cursar a faculdade de Veterinária. Sua área de maior interesse são os animais e por isso foi até o Paraguai receber treinamento num zoológico, “para poder fazer algo para manter e proteger o meio ambiente, dentro e fora da organização de Soka Gakkai”. Mas disse também que gosta muito da atividade de preparação da terra para receber as mudas: “gosto de plantas, plantar uma árvore significa plantar a vida para futura geração”.

A voluntária Talita Oliveira conheceu o trabalho do Instituto por meio dos companheiros da BSGI. “Meus colegas budistas me falaram sobre o importante trabalho desenvolvido pelo Instituto em prol do meio ambiente. No início de 2022, tive a oportunidade de conhecer pessoalmente e fiquei emocionada, pois lá vi a grandiosidade do trabalho que é desenvolvido”, contou. A partir desse sentimento, surgiu em Talita o desejo de contribuir efetivamente de alguma maneira. Disse ter gostado muito de participar da Semana do Meio Ambiente, pois a programação diversa e interessante ensinou e cativou bastante o público e a ela, “além disso foi lindo ver a equipe do instituto e os voluntários trabalhando coletivamente e recebendo tantas pessoas!”.

Natália Leão conheceu o Instituto por intermédio de sua amiga budista. “Quis me voluntariar pela experiência de participar e conhecer as ações que o Instituto promove”, explicou. O evento que mais gostou foi no Bosque da Ciência, ocorrido no primeiro dia da Semana do Meio Ambiente, onde pôde apreciar a ação e conhecer pessoas maravilhosas.

Mais sobre o trabalho voluntário:

“Voluntário é o cidadão que, motivado pelos valores de participação e solidariedade, doa seu tempo, trabalho e talento, de maneira espontânea e não remunerada, para causas de interesse social e comunitário”.(Comunidade Solidária, Comunitas)

“Voluntário é o jovem ou o adulto que, devido a seu interesse pessoal e espírito cívico, dedica parte do seu tempo, sem remuneração alguma, a diversas formas de atividades, organizadas ou não, de bem-estar social ou outros campos” (Organização das Nações Unidas – ONU).

O trabalho voluntário gera uma realização pessoal, um bem-estar interior originado do prazer de servir a quem precisa. É um sentimento de solidariedade e amor ao próximo aliado à importância de se sentir socialmente útil. No voluntariado, todos ganham: o voluntário, aquele com quem o voluntário trabalha e a comunidade.

Voluntariado: cidadania ativa e contributiva

Voluntários Instituto Soka Amazônia
Desde 1985 celebra-se o Dia Nacional do Voluntariado em 28 de agosto e desde então o termo vem ganhando significado cada vez maior frente às inúmeras questões que afligem o planeta

Contribuir ativamente para o bem comum de forma a ser parte da solução, não um mero espectador é a representação do trabalho voluntário. o Secretário Geral das Nações Unidas, António Guterres, declarou que “o voluntariado é um mecanismo poderoso para envolver as pessoas, especialmente as que são deixadas mais para trás no alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável”. Para celebrar a data, trouxemos depoimentos de algumas voluntárias do Instituto Soka Amazônia.

A veterinária Beatriz Nobuco Enomoto Drosdeck, conheceu o trabalho do Instituto Soka por meio de notícia lida no Seikyo Shimbun, jornal diário da Soka Gakkai do Japão. Segundo ela, seu interesse pelo meio ambiente sempre foi grande e buscou aperfeiçoar-se nisso ao cursar a faculdade de Veterinária. Sua área de maior interesse são os animais e por isso foi até o Paraguai receber treinamento num zoológico, “para poder fazer algo para manter e proteger o meio ambiente, dentro e fora da organização de Soka Gakkai”. Mas disse também que gosta muito da atividade de preparação da terra para receber as mudas: “gosto de plantas, plantar uma árvore significa plantar a vida para futura geração”.

A voluntária Talita Oliveira conheceu o trabalho do Instituto por meio dos companheiros da BSGI. “Meus colegas budistas me falaram sobre o importante trabalho desenvolvido pelo Instituto em prol do meio ambiente. No início de 2022, tive a oportunidade de conhecer pessoalmente e fiquei emocionada, pois lá vi a grandiosidade do trabalho que é desenvolvido”, contou. A partir desse sentimento, surgiu em Talita o desejo de contribuir efetivamente de alguma maneira. Disse ter gostado muito de participar da Semana do Meio Ambiente, pois a programação diversa e interessante ensinou e cativou bastante o público e a ela, “além disso foi lindo ver a equipe do instituto e os voluntários trabalhando coletivamente e recebendo tantas pessoas!”.

Natália Leão conheceu o Instituto por intermédio de sua amiga budista. “Quis me voluntariar pela experiência de participar e conhecer as ações que o Instituto promove”, explicou. O evento que mais gostou foi no Bosque da Ciência, ocorrido no primeiro dia da Semana do Meio Ambiente, onde pôde apreciar a ação e conhecer pessoas maravilhosas.

Mais sobre o trabalho voluntário:

“Voluntário é o cidadão que, motivado pelos valores de participação e solidariedade, doa seu tempo, trabalho e talento, de maneira espontânea e não remunerada, para causas de interesse social e comunitário”.(Comunidade Solidária, Comunitas)

“Voluntário é o jovem ou o adulto que, devido a seu interesse pessoal e espírito cívico, dedica parte do seu tempo, sem remuneração alguma, a diversas formas de atividades, organizadas ou não, de bem-estar social ou outros campos” (Organização das Nações Unidas – ONU).

O trabalho voluntário gera uma realização pessoal, um bem-estar interior originado do prazer de servir a quem precisa. É um sentimento de solidariedade e amor ao próximo aliado à importância de se sentir socialmente útil. No voluntariado, todos ganham: o voluntário, aquele com quem o voluntário trabalha e a comunidade.

Voluntariado: promoção de bem-estar físico e mental

Tornar-se voluntário em alguma ação social é um ato de amor à humanidade e a si mesmo

O programa de voluntariado do Instituto Soka Amazônia tem como foco os ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável), parte da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU).

Com a pandemia houve uma interrupção no Programa, mas em breve serão reabertas as inscrições para participar. Assim, estudantes e pesquisadores da fauna e flora da Amazônia terão a oportunidade de se integrar ao bioma mais diverso do planeta e realizar um trabalho de grande valor para a humanidade. Aguardem!

Enquanto aguardamos, compartilhamos abaixo as principais benesses ao voluntário advindas das ações genuinamente altruísticas.

Fazer o bem faz bem

Há muito já se sabe que o ato de fazer o bem é benéfico não só para quem recebe, mas principalmente para quem se doa. Mas como ocorre isso? A psiquiatra Tatiana Mourão do Departamento de Saúde Mental da Universidade Federal de Minas Gerais, ressalta que pessoas verdadeiramente altruísticas se beneficiam muito dessa condição devido à descarga dos hormônios promotores do bem-estar: serotonina, endorfina, dopamina e ocitocina, reduzindo assim, os níveis de cortisol, hormônio que causa o estresse.

Há muitos estudos que comprovam essa informação, relacionando o trabalho voluntário com a redução significativa dos sintomas de depressão, melhora na saúde mental e física, menos limitações funcionais e maior longevidade.

Foi o que concluíram pesquisadores das Universidades de Michigan e Cornell, nos EUA. Durante um longo período, dedicaram-se a estudos ligados ao voluntariado e constataram uma longevidade muito maior do grupo de voluntariado diferindo significativamente daqueles que nunca participaram de qualquer ação desse tipo. A explicação para isso é a melhor qualidade de vida do voluntário. Outro estudo acompanhou um grupo de voluntárias ao longo de 30 anos e constataram que estas mantiveram um índice muito superior na manutenção de suas habilidades e aptidões físicas e mentais.

Os seja: os voluntários vivem mais, têm mais qualidade de vida e confirmam que o altruísmo faz bem à saúde!

Cerca de 2 a 3 horas por semana, ou 100 horas ao ano, são suficientes para promover todos esses benefícios.

Mais um estudo

Outro estudo muito celebrado foi o da doutora em Psicologia, Nicole Anderson. Trabalhando em conjunto com cientistas de centros acadêmicos canadenses e estadunidenses, realizou a análise de 73 pesquisas publicadas nos últimos 45 anos envolvendo adultos com idades de 50 anos ou mais que atuavam em funções formais de voluntariado.

A inclusão dos estudos para essa revisão foi criteriosa. Foram analisados critérios como a medição dos resultados psicossociais, físicos e/ou cognitivos associados com o voluntariado – como felicidade, saúde física, depressão, funcionamento cognitivo, sentimentos de apoio social, satisfação com a vida etc.

“Nós descobrimos uma série de tendências nos resultados que pintam um retrato convincente do voluntariado como um componente do estilo de vida importante para manter a saúde e o bem-estar nos anos seguintes”, ressaltou a pesquisadora.

Assim, seguem as conclusões mais relevantes:

  • O voluntariado está associado com redução nos sintomas de depressão, melhor saúde geral, menos limitações funcionais e maior longevidade.
  • Os benefícios à saúde dependem de um nível moderado de voluntariado. Parece haver um ponto de inflexão, após o qual não se agregam maiores benefícios – esse ponto situa-se ao redor de 100 horas anuais (2-3 horas por semana).
  • Idosos mais vulneráveis, ou seja, aqueles com condições crônicas de saúde, podem se beneficiar mais do voluntariado do que idosos sem problemas de saúde.
  • Sentir-se valorizado ou necessário como voluntário parece amplificar a relação entre o voluntariado e o bem-estar psicossocial.
  • “Tomados em conjunto, estes resultados sugerem que o voluntariado está associado com a melhoria da saúde e um aumento da atividade física – alteração que, como esperado, oferece proteção contra uma variedade de condições de saúde”, disse a dra. Anderson.
  • Voluntário altruísta vive mais, voluntário egoísta não

Fontes:

https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=voluntariado-moderado-traz-saude-bem-estar&id=10006

https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/182466/001076750.pdf?sequence=1 https://www.unodc.org/lpo-brazil/pt/vacancies/seja-um-voluntario-da-onu.html

Voluntariado: promoção de bem-estar físico e mental

Tornar-se voluntário em alguma ação social é um ato de amor à humanidade e a si mesmo

O programa de voluntariado do Instituto Soka Amazônia tem como foco os ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável), parte da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU).

Com a pandemia houve uma interrupção no Programa, mas em breve serão reabertas as inscrições para participar. Assim, estudantes e pesquisadores da fauna e flora da Amazônia terão a oportunidade de se integrar ao bioma mais diverso do planeta e realizar um trabalho de grande valor para a humanidade. Aguardem!

Enquanto aguardamos, compartilhamos abaixo as principais benesses ao voluntário advindas das ações genuinamente altruísticas.

Fazer o bem faz bem

Há muito já se sabe que o ato de fazer o bem é benéfico não só para quem recebe, mas principalmente para quem se doa. Mas como ocorre isso? A psiquiatra Tatiana Mourão do Departamento de Saúde Mental da Universidade Federal de Minas Gerais, ressalta que pessoas verdadeiramente altruísticas se beneficiam muito dessa condição devido à descarga dos hormônios promotores do bem-estar: serotonina, endorfina, dopamina e ocitocina, reduzindo assim, os níveis de cortisol, hormônio que causa o estresse.

Há muitos estudos que comprovam essa informação, relacionando o trabalho voluntário com a redução significativa dos sintomas de depressão, melhora na saúde mental e física, menos limitações funcionais e maior longevidade.

Foi o que concluíram pesquisadores das Universidades de Michigan e Cornell, nos EUA. Durante um longo período, dedicaram-se a estudos ligados ao voluntariado e constataram uma longevidade muito maior do grupo de voluntariado diferindo significativamente daqueles que nunca participaram de qualquer ação desse tipo. A explicação para isso é a melhor qualidade de vida do voluntário. Outro estudo acompanhou um grupo de voluntárias ao longo de 30 anos e constataram que estas mantiveram um índice muito superior na manutenção de suas habilidades e aptidões físicas e mentais.

Os seja: os voluntários vivem mais, têm mais qualidade de vida e confirmam que o altruísmo faz bem à saúde!

Cerca de 2 a 3 horas por semana, ou 100 horas ao ano, são suficientes para promover todos esses benefícios.

Mais um estudo

Outro estudo muito celebrado foi o da doutora em Psicologia, Nicole Anderson. Trabalhando em conjunto com cientistas de centros acadêmicos canadenses e estadunidenses, realizou a análise de 73 pesquisas publicadas nos últimos 45 anos envolvendo adultos com idades de 50 anos ou mais que atuavam em funções formais de voluntariado.

A inclusão dos estudos para essa revisão foi criteriosa. Foram analisados critérios como a medição dos resultados psicossociais, físicos e/ou cognitivos associados com o voluntariado – como felicidade, saúde física, depressão, funcionamento cognitivo, sentimentos de apoio social, satisfação com a vida etc.

“Nós descobrimos uma série de tendências nos resultados que pintam um retrato convincente do voluntariado como um componente do estilo de vida importante para manter a saúde e o bem-estar nos anos seguintes”, ressaltou a pesquisadora.

Assim, seguem as conclusões mais relevantes:

  • O voluntariado está associado com redução nos sintomas de depressão, melhor saúde geral, menos limitações funcionais e maior longevidade.
  • Os benefícios à saúde dependem de um nível moderado de voluntariado. Parece haver um ponto de inflexão, após o qual não se agregam maiores benefícios – esse ponto situa-se ao redor de 100 horas anuais (2-3 horas por semana).
  • Idosos mais vulneráveis, ou seja, aqueles com condições crônicas de saúde, podem se beneficiar mais do voluntariado do que idosos sem problemas de saúde.
  • Sentir-se valorizado ou necessário como voluntário parece amplificar a relação entre o voluntariado e o bem-estar psicossocial.
  • “Tomados em conjunto, estes resultados sugerem que o voluntariado está associado com a melhoria da saúde e um aumento da atividade física – alteração que, como esperado, oferece proteção contra uma variedade de condições de saúde”, disse a dra. Anderson.
  • Voluntário altruísta vive mais, voluntário egoísta não

Fontes:

https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=voluntariado-moderado-traz-saude-bem-estar&id=10006

https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/182466/001076750.pdf?sequence=1 https://www.unodc.org/lpo-brazil/pt/vacancies/seja-um-voluntario-da-onu.html