Um novo ano, uma nova diretoria no Instituto Soka Amazônia

Em toda instituição, a diretoria tem a missão de liderar e supervisionar as atividades diárias de forma a garantir o pleno desenvolvimento da organização

Assegurar a perenidade da organização é a principal função de uma diretoria. A nova direção do Instituto Soka Amazônia assumiu em outubro com a missão de dar continuidade aos objetivos estratégicos, representar a instituição perante a sociedade, zelar pelos valores e promover a disseminação dos ideais Soka em relação à preservação ambiental e sustentabilidade. A nova diretoria é composta pelo diretor presidente Luciano Gonçalves do Nascimento; e seu vice Milton Massayuki Miyahara Fujiyoshi.

Segundo Luciano, a partir de 2023, o Instituto Soka quer consolidar as bases da gestão administrativa que foram instituídas em 2022.

“Estabelecer uma cultura organizacional de forma que as cinco Divisões recém-criadas (Proteção da Natureza, Educação Ambiental, Pesquisa e Produção Científica, Comunicação Social e Administrativo -Financeira) possam se desenvolver a fim de contribuir para o crescimento e plena consolidação do Instituto Soka Amazônia junto à sociedade amazonense e também à comunidade científica nacional”, enumerou.

Planos para 2023

A nova diretoria classificou assim as expectativas para 2023:

  1. Consolidação do planejamento estratégico do Instituto rumo a 2030;
  2. Capacitação dos funcionários visando o desenvolvimento profissional de cada um;
  3. Melhorias, reformas e adequações do prédio administrativo para melhor desenvolvimento dos funcionários;
  4. Estabelecer um calendário de eventos com base no planejamento estratégico;
  5. Renovação do projeto Sementes da Vida.

Os novos diretores enfatizaram que uma das preocupações é a manutenção da excelente reputação e credibilidade conquistada ao longo das décadas de atuação competente, sempre focada na valorização das parcerias e árduo trabalho.

“Atualmente o Instituto possui uma reputação muito positiva. Daqui para frente a expectativa é torná-lo um centro de referência para difusão dos ideais humanísticos do dr. Daisaku Ikeda, que fundou o Instituto para contribuir com a defesa do meio ambiente e a proteção da floresta Amazônica”, ressaltou Luciano.

Outro grande desafio para 2023 é a ampliação da base de doadores para viabilizar novos projetos e proporcionar maior estabilidade financeira para os projetos já em andamento. “Em 2022 foi possível estabelecer uma estrutura administrativa com a criação do conselho gestor. Isso permitiu criar um corpo gestor proativo que contribui com sugestões e principalmente participam das deliberações dos assuntos do Instituto”, explicou. Afinal, muitas mentes coesas e focadas pensam e contribuem com muito mais ideias e planos.

O momento é crucial para o Instituto que se vê prestes a ingressar no processo para estabelecer as bases administrativas para o futuro e, para tanto, pretende estimular cada Divisão criada de forma que cada uma tenha seu planejamento, metas e ações específicas, com vistas ao seu desenvolvimento como um todo. Afinal, cabe à diretoria: liderar, planejar, organizar e controlar as atividades das diversas áreas da organização, fixando políticas de gestão dos recursos financeiros, administrativos, estruturação, racionalização, e adequação dos serviços diversos, de forma a projetar, de forma exitosa, o Instituto às metas de curto, médio e longo prazo.

Breve resumè dos novos diretores:

Luciano é casado com Sayuri Karina Komesu e pai de Karen e Enzo; Milton também é casado, sua esposa é Sueli Himeno Fujiyoshi e é pai de Sophie. O novo diretor presidente é graduado em Ciências Econômicas, com pós em Comunicação Social e Relações Públicas. Já seu vice é arquiteto e mestre em Engenharia, com ênfase em Planejamento Urbano

Instituto Soka sedia encontro e debate sobre LGPD e ESG dentro das corporações

Num mundo que ainda tem alto consumo de papel, especialista prega: “Digitalizem os documentos para preservar o meio ambiente

Na manhã da última quarta-feira (27.9.2022), mais de 200 participantes, de forma presencial e virtual, se reuniram com o objetivo de debater a sustentabilidade e a proteção de dados no ambiente corporativo. O evento, denominado “LGPD e ESG: Digitalização como caminho para a sustentabilidade”, foi realizado pela Rede Brasil do Pacto Global da ONU e pelo Instituto Soka Amazônia. O Instituto é o hub das ODS no estado do Amazonas, e foi o palco presencial da conferência. O encontro reuniu especialistas nos temas abordados e representantes de empresas sediadas no Amazonas. 

Apresentação do Dr. Oscar Kenjiro Asakura

A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) foi promulgada no Brasil em 2018, exigindo mudanças e adaptações em empresas dos mais variados setores. Ela visa tratar sobre a proteção dos dados pessoais, e a garantir o direito fundamental de liberdade e de privacidade. Engenheiro formado pela Politécnica da USP, com mestrado e doutorado nas áreas de Gestão de Dados e Vida Artificial, o Dr. Oscar Kenjiro Asakura foi um dos palestrantes.

Logo na abertura, ele deu explicações claras sobre a LGPD, ressaltando que apesar da sanção ter sido um avanço para o Brasil, a lei não é algo recente no mundo, pois já é aplicada em outros países há anos. O Dr. Oscar lembrou, ainda, que a lei não trata apenas de dados digitais, mas, também de dados físicos, como em papel. E que cada empresa precisa ter um setor de dados, para manusear da forma correta dados de funcionários, clientes, fornecedores e demais públicos com que se relaciona sem ferir os princípios estabelecidos em lei.

Por fim, fez uma conexão de como o consumo de dados também afeta o meio ambiente, pois, mesmo em um mundo tratado como digital, ainda há um alto e crescente consumo de papel. “Tratem seriamente sobre isso. LGPD tem tudo a ver com o ambiental. Façam um projeto de LGPD nas empresas, digitalizem os documentos para preservar o meio ambiente” disse o Engenheiro Oscar.

Quem também palestrou sobre o tema foi a Isabella Becker, advogada formada pela FGV-SP e Data Protection Officer (DPO) do Grupo O Boticário. Isabella é especialista na área de segurança cibernética, após experiência internacional em threat intelligence e monitoramento ativo de dados vazados em ambientes de deep web e surface.

Isabella Becker – Grupo O Boticário

A facilitadora, termo usado para denominar a sua atividade, falou sobre o conceito de ESG, que é uma expressão em inglês que corresponde às práticas ambientais, sociais e de governança de uma organização. O termo está totalmente integrado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) estabelecidos pela ONU. Vai até além da preservação da natureza, tratando sobre o ambiente de convivência corporativa e social. “A digitalização invoca também a governança. Então precisamos entender onde começa o dado e onde ele termina” afirmou, Isabella.

Isabella expôs, ainda, como fazer o mapeamento e organizar o setor de tratamento de dados em uma corporação. E lembrou as políticas de respeito à dignidade de vida e não-discriminação de qualquer natureza. 

O Diretor-Presidente do Instituto Soka Amazônia, Edison Akira Sato, falou sobre a satisfação do Instituto em ser o palco do importante encontro. “Como sede do Hub ODS Amazonas, entendemos que a missão do Pacto Global é estabelecer um ambiente sustentável e saudável para a humanidade. Preservando os direitos do cidadão e da natureza”.

Edison Akira Sato – Diretor-Presidente Instituto Soka Amazônia

Já a Cecilia Galli, Gerente de Adesão e Engajamento do Pacto Global da ONU no Brasil, lembrou a importância de discutir o tema dentro das empresas. E que elas não fiquem sem se atualizar e aprofundar a compreensão e aplicação tanto do que determina a LGPD como o conceito ESG. “Trata-se de tema que aborda questões éticas. Por isso trouxemos dois especialistas no assunto, para fazermos um rico debate”, disse Cecília.

Cecília Galli – Gerente de Adesão e Engajamento do Pacto Global da ONU

A transmissão do encontro está disponível no canal da Rede Brasil do Pacto Global, no YouTube, e pode ser acessado pelo link

Em Junho, 1 ano de “MANAUS TE QUERO VERDE”: plantar árvores é apenas um dos objetivos.

Crianças crescem com o sentimento de estar participando de uma revolução humana em pleno curso

O objetivo central e explícito do projeto “Manaus Te Quero Verde” é evidente, mas o alcance da ideia é muito mais amplo. Ao envolver as novas gerações para conscientizá-las da importância das árvores para a capital amazonense, toda a população, de uma forma ou de outra, acaba participando das atividades.

Faz um ano agora em junho

Proposta ambiciosa

A proposta ambiciosa é deixar para traz a imagem de uma cidade que, apesar de estar no numa região como a Amazônia, é extremamente carente de verde, resultado de um rápido e talvez desordenado crescimento urbano.

Esse objetivo  –dar mais verde à cidade– acaba sendo não o objetivo, mas um dos objetivos.

A cada plantio realizado com a ativa participação de jovens em idade escolar, são feitas exposições fáceis e acessíveis sobre o valor das árvores, sua importância para a qualidade de vida dos habitantes, para a neutralização das emissões de carbono, com resultados a médio e longo prazo. São ensinamentos que ficam para sempre, que mudam hábitos, que influenciam os familiares e têm, com isso, valor educacional que acaba atingindo a sociedade como um todo. Uma eficiente forma de despertar nos estudantes o sentimento de proteção ao meio ambiente e ao patrimônio público,

Plantio realizado na Escola Agrícola Rainha dos Apóstolos

O Instituto Soka Amazônia tem muito orgulho de participar desse projeto, ao lado da Prefeitura Municipal de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Educação – SEMED, em parceria com a Fundação Rede Amazônica.

Prof. Érica Amorim – Coordenadora das OCAS do Conhecimento Ambiental

ODS em um visão e ações práticas

Ao aderir à iniciativa o Instituto Soka Amazônia fez questão de salientar a visão prática que tem em relação aos chamados ODS, Objetivos de Desenvolvimento Sustentável propostos pela ONU, com 17 focos que se complementam. Pode ficar, talvez, o sentimento de que são objetivos muito meritórios, mas de difícil compreensão e execução.

O que um projeto como o Manaus Te Quero Verde faz, é pôr em prática de forma simples o que propõem os ODS e dar a todos a certeza de que são muito mais do que palavras bonitas, escritas no ar condicionado de um edifício em Nova Iorque.

Conscientização com o olhar no futuro

Árvores plantadas, da forma como isso está sendo feito, com a alegre mas profunda conscientização de jovens, proporcionam resultados práticos que mudam a vida das pessoas.

Coisas como saúde e bem estar (ODS no. 3) educação de qualidade (ODS no. 4), cidades e comunidades sustentáveis (ODS no. 11), ação contra a mudança global do clima (ODS no. 13), parcerias e meios de implementação (ODS no. 17)  –cinco dos ODS, que podem parecer metas abstratas e talvez inalcançáveis–  ganham forma e passam a ser compreendidas e vividas por crianças que vão crescer com o sentimento de estarem participando de uma revolução humana em pleno curso.

Este primeiro ano do Manaus Te Quero Verde foi vivido intensamente.

As árvores plantadas em 56 escolas de Manaus –o número de árvores em si não é o aspecto mais importante– crescerão, melhorarão as condições de vida da capital do Amazonas e serão para sempre parte fundamental da educação de novas gerações.

Como foi dito, ao analisar projetos como esse, o Instituto Soka Amazônia dá-se por feliz ao ver que a finalidade de sua existência está sendo compreendida e transformada em realidade.