Jovem cientista em formação

Tais Tokusato
Tais Tiyoko Tokusato é uma colaboradora que atua com grande excelência em praticamente todas as frentes no Instituto Soka Amazônia

As Ciências Naturais envolvem campos de estudo que buscam compreender as características gerais e fundamentais da natureza, tais como o comportamento dos seres vivos, seus hábitos, tudo que os compõem. Trata-se de um ramo da Ciência bastante vasto e que requer muita disposição para o estudo. “Sempre gostei muito de estudar sobre as curiosidades do mundo natural. Por conta disso quis fazer Ciências Biológicas, mas descobri por um acaso este curso [Ciências Naturais] e acabei me apaixonando por ele”, contou Tais.

Tais é a caçula de três irmãos. Natural da zona norte da capital paulista, chegou a Manaus em 2016 para estudar na Universidade Federal do Amazonas (UFAM) e trabalhar no Instituto Soka Amazônia. Desde então se tornou componente indispensável da equipe, colaborando em muitas frentes para o bom funcionamento da instituição. Tal dedicação levou-a a cursar outra faculdade em paralelo: Tecnologia em Gestão Ambiental. O profissional dessa área investiga problemas ambientais e, ao detectá-los, elabora projetos para minimizar os danos, como a elaboração de planos para a recuperação de áreas degradadas; e também cria programas de educação ambiental, ajudando as populações a refletirem sobre as melhores formas de fazer uso sustentável dos recursos naturais.

“Senti a necessidade de obter um conhecimento maior sobre gestão, uma vez que o Instituto é gestor de uma reserva e acabei encontrando no formato EAD a alternativa para este aprofundamento”, explicou Tais sobre a decisão de cursar uma segunda graduação em conjunto com a primeira.

A jovem cientista é quem está à frente dos programas ambientais com foco nos projetos de educação ambiental. “Dentre todos os projetos que coordeno, o nosso principal – e o meu favorito – é a ‘Academia Ambiental’. Nela recebemos diversos alunos da rede pública e com eles aprendemos e ensinamos assuntos relacionados com o meio ambiente”, enfatizou. Devido à expertise obtida, Tais já proferiu diversas palestras sobre estas ações, tanto no Brasil como no exterior.

16ª Conferência sobre Educação Soka na Universidade Soka América Disponível em: https://institutosoka-amazonia.org.br/california-2020-2-dias-intensos-e-riquissimos-na-16a-conferencia-sobre-educacao-soka/

No momento, devido a pandemia, sua atuação, assim como a de boa parte da população brasileira, está sendo realizada remotamente. Mas esporadicamente ela ainda vai à sede do Instituto para algumas ações pontuais. “Nossos projetos de educação ambiental estão paralisados na forma presencial, mas estamos dando continuidade a eles no formato digital”, informou. Mesmo remotamente, Tais ressalta que a rotina inexiste. A única constante é o trabalho ininterrupto e abundante. “Participo de reuniões com parceiros e produzo o que for necessário para o Instituto”, acrescentou.

Planos futuros

O pai de Tais, Seiki Tokusato, hoje aposentado, mas quando na ativa era mecânico de máquinas pesadas, como caminhões utilizados na agricultura; e a mãe, Anita Mituco Hirano Tokusato, ainda hoje talentosa costureira, são budistas e integrantes da BSGI, assim como Tais e seus irmãos Celso e Joelma.

“Tive uma infância bem humilde, mas muito feliz na periferia da zona norte de São Paulo”. Foi lá que cresceu como pessoa e como budista, nos “jardins” da BSGI. Os valores que a direcionaram até o momento foram adquiridos desde aquele momento da vida. “Desde pequena sou muito sonhadora e foram estes sonhos que sempre me impulsionaram rumo aos objetivos. Almejava desbravar o mundo e contribuir para torná-lo melhor e mais harmônico. Foi quando fui informada sobre o propósito do Instituto Soka e comecei a cultivar a ideia de poder trabalhar lá. Foi isso que moveu minha vida a nunca desistir dos estudos e sempre buscar me qualificar cada vez mais!”, exclamou.

Para o futuro, Tais quer se manter nesse caminho de autoaprimoramento, tanto como autodidata como no ensino formal para poder contribuir com o máximo de excelência com os projetos do Instituto e, com isso, com a preservação ambiental da floresta Amazônica, um dos maiores patrimônios naturais do planeta. “Afinal, a obtenção de conhecimento não tem limites!”, finaliza a jovem cientista.

Jovem cientista em formação

Tais Tiyoko Tokusato é uma colaboradora que atua com grande excelência em praticamente todas as frentes no Instituto Soka Amazônia

As Ciências Naturais envolvem campos de estudo que buscam compreender as características gerais e fundamentais da natureza, tais como o comportamento dos seres vivos, seus hábitos, tudo que os compõem. Trata-se de um ramo da Ciência bastante vasto e que requer muita disposição para o estudo. “Sempre gostei muito de estudar sobre as curiosidades do mundo natural. Por conta disso quis fazer Ciências Biológicas, mas descobri por um acaso este curso [Ciências Naturais] e acabei me apaixonando por ele”, contou Tais.

Tais é a caçula de três irmãos. Natural da zona norte da capital paulista, chegou a Manaus em 2016 para estudar na Universidade Federal do Amazonas (UFAM) e trabalhar no Instituto Soka Amazônia. Desde então se tornou componente indispensável da equipe, colaborando em muitas frentes para o bom funcionamento da instituição. Tal dedicação levou-a a cursar outra faculdade em paralelo: Tecnologia em Gestão Ambiental. O profissional dessa área investiga problemas ambientais e, ao detectá-los, elabora projetos para minimizar os danos, como a elaboração de planos para a recuperação de áreas degradadas; e também cria programas de educação ambiental, ajudando as populações a refletirem sobre as melhores formas de fazer uso sustentável dos recursos naturais.

“Senti a necessidade de obter um conhecimento maior sobre gestão, uma vez que o Instituto é gestor de uma reserva e acabei encontrando no formato EAD a alternativa para este aprofundamento”, explicou Tais sobre a decisão de cursar uma segunda graduação em conjunto com a primeira.

A jovem cientista é quem está à frente dos programas ambientais com foco nos projetos de educação ambiental. “Dentre todos os projetos que coordeno, o nosso principal – e o meu favorito – é a ‘Academia Ambiental’. Nela recebemos diversos alunos da rede pública e com eles aprendemos e ensinamos assuntos relacionados com o meio ambiente”, enfatizou. Devido à expertise obtida, Tais já proferiu diversas palestras sobre estas ações, tanto no Brasil como no exterior.

16ª Conferência sobre Educação Soka na Universidade Soka América Disponível em: https://institutosoka-amazonia.org.br/california-2020-2-dias-intensos-e-riquissimos-na-16a-conferencia-sobre-educacao-soka/

No momento, devido a pandemia, sua atuação, assim como a de boa parte da população brasileira, está sendo realizada remotamente. Mas esporadicamente ela ainda vai à sede do Instituto para algumas ações pontuais. “Nossos projetos de educação ambiental estão paralisados na forma presencial, mas estamos dando continuidade a eles no formato digital”, informou. Mesmo remotamente, Tais ressalta que a rotina inexiste. A única constante é o trabalho ininterrupto e abundante. “Participo de reuniões com parceiros e produzo o que for necessário para o Instituto”, acrescentou.

Planos futuros

O pai de Tais, Seiki Tokusato, hoje aposentado, mas quando na ativa era mecânico de máquinas pesadas, como caminhões utilizados na agricultura; e a mãe, Anita Mituco Hirano Tokusato, ainda hoje talentosa costureira, são budistas e integrantes da BSGI, assim como Tais e seus irmãos Celso e Joelma.

“Tive uma infância bem humilde, mas muito feliz na periferia da zona norte de São Paulo”. Foi lá que cresceu como pessoa e como budista, nos “jardins” da BSGI. Os valores que a direcionaram até o momento foram adquiridos desde aquele momento da vida. “Desde pequena sou muito sonhadora e foram estes sonhos que sempre me impulsionaram rumo aos objetivos. Almejava desbravar o mundo e contribuir para torná-lo melhor e mais harmônico. Foi quando fui informada sobre o propósito do Instituto Soka e comecei a cultivar a ideia de poder trabalhar lá. Foi isso que moveu minha vida a nunca desistir dos estudos e sempre buscar me qualificar cada vez mais!”, exclamou.

Para o futuro, Tais quer se manter nesse caminho de autoaprimoramento, tanto como autodidata como no ensino formal para poder contribuir com o máximo de excelência com os projetos do Instituto e, com isso, com a preservação ambiental da floresta Amazônica, um dos maiores patrimônios naturais do planeta. “Afinal, a obtenção de conhecimento não tem limites!”, finaliza a jovem cientista.

Da roça a Doutor pela Universidade Waseda do Japão

O engenheiro agrônomo, André Rodrigues dos Reis, é um dos pesquisadores voluntários de um dos novos projetos do Instituto Soka Amazônia

Nascido na pequena Sud Mennucci, norte do estado de São Paulo, André é antes de tudo um sobrevivente. Caçula de 7 e filho de lavradores humildes, viveu infância e adolescência na zona rural, seu primeiro aprendizado que mais tarde seria um grande diferencial quando se destacou de forma brilhante na vida acadêmica.

Aos 18 anos decidiu ganhar o mundo! Montou num cavalo e seguiu para onde seu coração o levou. Ele queria mais do que a pequena cidade poderia lhe oferecer. Vivenciou momentos dramáticos – fome, frio, desesperança – até chegar a uma cidade universitária e – enfim! – encontrar seu lugar no mundo. Lavando carros e trabalhando em restaurantes para obter o sustento, conheceu Fábio Matsui, jovem universitário que cursava engenharia civil na Unesp e que o levou a conhecer a filosofia humanística do budismo Nichiren da Soka Gakkai. “No começo eu não queria pois tinha crescido sob uma formação cristã. Mas após muita insistência, à qual eu agradeço imensamente até hoje, fui. E gostei muito”, conta André.

André se inscreveu para o curso pré-vestibular livre oferecido pela Unesp, no qual cursou por 2 anos até a aprovação na Unesp em Engenharia Agronômica. “Foi uma das primeiras conquistas obtidas a partir da prática budista”. Nem é preciso mencionar o quanto foi difícil conciliar estudos – bastante defasados devido a precariedade do ensino fundamental e médio concluídos na zona rural – e trabalho, mas a garra e a vontade de estudar era muito maior que qualquer percalço. Amigos universitários e Fábio que cursava engenharia ajudou-o a vencer a barreira dos cálculos e André conseguiu ingressar num dos mais concorridos vestibulares do país. Era só o início de uma carreira meteórica, marcada pelo talento e a determinação de não se deixar abater nunca.

Assim que ingressou no curso de Engenharia Agronômica, soube da existência de uma bolsa auxílio, vinculada ao trabalho nos laboratórios de pesquisa mantidos pela universidade. Em seu primeiro dia percebeu que encontrara o seu propósito no mundo: a Ciência. O conhecimento empírico adquirido na infância e adolescência, arando-semeado-colhendo, entendendo como as plantas interagem e se desenvolvem, algo que sempre o fascinou, foi enfim colocado em seu devido lugar e o garoto André se tornou o cientista André Rodrigues dos Reis.

Finda a graduação, seus olhos ainda ávidos por conhecimento voltaram-se para o mundo. “Eu almejei conhecer outros pesquisadores, outros lugares e percebi que o Brasil não me daria isso. No dia que devotei minhas orações para este objetivo recebi a mensagem que o Ministério da Educação japonês havia publicado um edital para jovens pesquisadores”. E lá se foi o cientista para além-mar, para o outro lado do mundo.

Um parêntese necessário: um dos critérios para a seleção era o conhecimento do idioma japonês. Mais uma vez a experiência vivida na pequena Sud Mennucci foi crucial. Viviam lá muitos descendentes de imigrantes japoneses que frequentavam a escola do idioma natal de seus antepassados. O curioso garoto André ajudava os amigos nas lições de casa – muitas vezes fazia todo o dever de casa para eles por gostar do idioma – e assim aprendeu a língua japonesa.

Findo o parêntese, se a graduação lhe trouxe a compreensão de seu lugar no mundo, foi o mestrado na ESALQ-USP e depois o doutorado na concorrida Universidade Waseda de Tóquio que lhe rendeu um universo de possibilidades. A excelência do trabalho apresentado alçou-o ao doutorado, cujo foco agora era a poluição aquática e os diversos meios de tratamento disponíveis. Foi à Tailândia ver como tratavam a água por lá e, após mais um tempo de estudo e pesquisas, concebeu seu próprio Sistema de Tratamento – eficiente e barato – que está em uso em muitos locais.

Foram 7 anos no Japão e muitos feitos impressionantes. Algo que bem poucos cientistas podem exibir em seus currículos. Em 2014, num programa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Brasil (CNPq) de atração de jovens talentos, André retornou à terra natal e à universidade que o acolheu e lhe deu todos os subsídios necessários para se tornar o grande cientista que é hoje. É pesquisador e docente da Unesp no campus de Tupã, e seu atual projeto é voltar-se para projetos de produção de alimentos enriquecidos para melhorar a nutrição humana, melhorando a eficiência do solo, dentre outros projetos não menos importantes.

E, em 2017, foi convidado pelo Instituto Soka Amazônia a compor o quadro de pesquisadores voluntários. André vem estudando com grande interesse a castanheira, uma importante árvore amazônica cujo fruto – a castanha do Brasil – é a maior fonte de selênio conhecida, assim como a produção de mudas de espécies Amazônicas visando reflorestamento de áreas degradadas.

André, no alto de seus 40 anos – um jovem ainda! – olha para sua trajetória sabe o quanto ainda tem a contribuir com o planeta, conhecedor de todas as ameaças a ele existentes. “Sou grato ao budismo, ao fundador do Instituto Soka, Dr. Daisaku Ikeda, sem os quais eu jamais teria conseguido vencer. Quero continuar a contribuir para a preservação da floresta e de sua riquíssima biodiversidade!”, finaliza.

O selênio é um mineral e serve, em especial, como um antioxidante poderoso no organismo. Que é capaz de prevenir doenças como Alzheimer, Parkinson e esclerose múltipla. A ação antioxidante deste mineral ainda serve para prevenir o envelhecimento precoce, doenças cardiovasculares e certos tipos de câncer.

Fonte:

https://www.tuasaude.com/selenio/

Da roça a Doutor pela Universidade Waseda do Japão

O engenheiro agrônomo, André Rodrigues dos Reis, é um dos pesquisadores voluntários de um dos novos projetos do Instituto Soka Amazônia

Nascido na pequena Sud Mennucci, norte do estado de São Paulo, André é antes de tudo um sobrevivente. Caçula de 7 e filho de lavradores humildes, viveu infância e adolescência na zona rural, seu primeiro aprendizado que mais tarde seria um grande diferencial quando se destacou de forma brilhante na vida acadêmica.

Aos 18 anos decidiu ganhar o mundo! Montou num cavalo e seguiu para onde seu coração o levou. Ele queria mais do que a pequena cidade poderia lhe oferecer. Vivenciou momentos dramáticos – fome, frio, desesperança – até chegar a uma cidade universitária e – enfim! – encontrar seu lugar no mundo. Lavando carros e trabalhando em restaurantes para obter o sustento, conheceu Fábio Matsui, jovem universitário que cursava engenharia civil na Unesp e que o levou a conhecer a filosofia humanística do budismo Nichiren da Soka Gakkai. “No começo eu não queria pois tinha crescido sob uma formação cristã. Mas após muita insistência, à qual eu agradeço imensamente até hoje, fui. E gostei muito”, conta André.

André se inscreveu para o curso pré-vestibular livre oferecido pela Unesp, no qual cursou por 2 anos até a aprovação na Unesp em Engenharia Agronômica. “Foi uma das primeiras conquistas obtidas a partir da prática budista”. Nem é preciso mencionar o quanto foi difícil conciliar estudos – bastante defasados devido a precariedade do ensino fundamental e médio concluídos na zona rural – e trabalho, mas a garra e a vontade de estudar era muito maior que qualquer percalço. Amigos universitários e Fábio que cursava engenharia ajudou-o a vencer a barreira dos cálculos e André conseguiu ingressar num dos mais concorridos vestibulares do país. Era só o início de uma carreira meteórica, marcada pelo talento e a determinação de não se deixar abater nunca.

Assim que ingressou no curso de Engenharia Agronômica, soube da existência de uma bolsa auxílio, vinculada ao trabalho nos laboratórios de pesquisa mantidos pela universidade. Em seu primeiro dia percebeu que encontrara o seu propósito no mundo: a Ciência. O conhecimento empírico adquirido na infância e adolescência, arando-semeado-colhendo, entendendo como as plantas interagem e se desenvolvem, algo que sempre o fascinou, foi enfim colocado em seu devido lugar e o garoto André se tornou o cientista André Rodrigues dos Reis.

Finda a graduação, seus olhos ainda ávidos por conhecimento voltaram-se para o mundo. “Eu almejei conhecer outros pesquisadores, outros lugares e percebi que o Brasil não me daria isso. No dia que devotei minhas orações para este objetivo recebi a mensagem que o Ministério da Educação japonês havia publicado um edital para jovens pesquisadores”. E lá se foi o cientista para além-mar, para o outro lado do mundo.

Um parêntese necessário: um dos critérios para a seleção era o conhecimento do idioma japonês. Mais uma vez a experiência vivida na pequena Sud Mennucci foi crucial. Viviam lá muitos descendentes de imigrantes japoneses que frequentavam a escola do idioma natal de seus antepassados. O curioso garoto André ajudava os amigos nas lições de casa – muitas vezes fazia todo o dever de casa para eles por gostar do idioma – e assim aprendeu a língua japonesa.

Findo o parêntese, se a graduação lhe trouxe a compreensão de seu lugar no mundo, foi o mestrado na ESALQ-USP e depois o doutorado na concorrida Universidade Waseda de Tóquio que lhe rendeu um universo de possibilidades. A excelência do trabalho apresentado alçou-o ao doutorado, cujo foco agora era a poluição aquática e os diversos meios de tratamento disponíveis. Foi à Tailândia ver como tratavam a água por lá e, após mais um tempo de estudo e pesquisas, concebeu seu próprio Sistema de Tratamento – eficiente e barato – que está em uso em muitos locais.

Foram 7 anos no Japão e muitos feitos impressionantes. Algo que bem poucos cientistas podem exibir em seus currículos. Em 2014, num programa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Brasil (CNPq) de atração de jovens talentos, André retornou à terra natal e à universidade que o acolheu e lhe deu todos os subsídios necessários para se tornar o grande cientista que é hoje. É pesquisador e docente da Unesp no campus de Tupã, e seu atual projeto é voltar-se para projetos de produção de alimentos enriquecidos para melhorar a nutrição humana, melhorando a eficiência do solo, dentre outros projetos não menos importantes.

E, em 2017, foi convidado pelo Instituto Soka Amazônia a compor o quadro de pesquisadores voluntários. André vem estudando com grande interesse a castanheira, uma importante árvore amazônica cujo fruto – a castanha do Brasil – é a maior fonte de selênio conhecida, assim como a produção de mudas de espécies Amazônicas visando reflorestamento de áreas degradadas.

André, no alto de seus 40 anos – um jovem ainda! – olha para sua trajetória sabe o quanto ainda tem a contribuir com o planeta, conhecedor de todas as ameaças a ele existentes. “Sou grato ao budismo, ao fundador do Instituto Soka, Dr. Daisaku Ikeda, sem os quais eu jamais teria conseguido vencer. Quero continuar a contribuir para a preservação da floresta e de sua riquíssima biodiversidade!”, finaliza.

O selênio é um mineral e serve, em especial, como um antioxidante poderoso no organismo. Que é capaz de prevenir doenças como Alzheimer, Parkinson e esclerose múltipla. A ação antioxidante deste mineral ainda serve para prevenir o envelhecimento precoce, doenças cardiovasculares e certos tipos de câncer.

Fonte:

https://www.tuasaude.com/selenio/

Jatobá: uma árvore de muitos benefícios

Banco de Sementes Instituto
O jatobazeiro é considerado sagrado pelos povos indígenas, pois acreditavam que seus frutos possuíam propriedades mágicas e eram utilizadas em suas práticas meditativas

Pode elevar-se do solo até 40 metros! Uma gigante cujo crescimento lento faz com que a madeira de seu tronco e ramos seja de uma qualidade muito superior à das demais árvores. Comumente conhecida pelo nome do fruto – Jatobá (Hymenaea courbaril) em tupi, significa “árvore de frutos duros”. O indígena brasileiro conhece seus múltiplos benefícios medicinais e a considera sagrada, utilizando-a em seus rituais xamânicos. Também é conhecida como: jutaí, jutaí-açu, jutaí-bravo, jutaí-grande, jutaí-peba, jutaí-uba, jutaí-uva, jataíba, jataúba.

Ocorre em partes da América do Sul e Central, do México ao Paraguai. No Brasil é fácil encontrá-la em todas as regiões do país, principalmente nos domínios fitogeográficos da Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica e Pantanal, em áreas antrópicas[i], de cerrado (lato sensu[ii]), em floresta ciliar ou galera, floresta de terra firme, floresta ombrófila[iii] e na restinga. É mais frequente em solos pobres e argilosos. É uma árvore que comumente compõe a floresta secundária tardia e de clímax na dinâmica sucessional[iv].

O jatobazeiro tem o tronco reto, cilíndrico e de casca lisa, que é grossa e vermelho-escura. Suas folhas são lanceoladas e pontiagudas, com nervura principal bem aparente e as suas delicadas flores têm cores que variam de brancas a creme-alaranjado. O fruto é uma vagem lenhosa grande e robusta; verde quando imaturo, marrom-forte quando maduro e preto quando passado. É de fácil colheita pois as grandes vagens marrons se projetam espontaneamente ao solo e, na floresta, serve de alimento a muitos animais que depois dispersam as sementes por vastas áreas dando continuidade ao ciclo da vida. A polpa tem um aspecto de farinha, é comestível e adocicada, de cor amarelo-claro. As sementes são grandes, ovais e de cor marrom-avermelhada.

O tronco que pode chegar a um metro de diâmetro e fornece uma madeira resistente, de consistência sólida e por isso mesmo de grande longevidade. O jatobazeiro é uma árvore que não apodrece facilmente quando morre devido à sua natureza antifúngica, por isso é uma matéria prima bastante apreciada para a construção de alicerces, portas, tábuas e objetos de arte, daí a grande procura e, na mesma proporção, o grande risco de extinção. É considerada uma das madeiras mais valiosas do mundo.

Atributos medicinais do fruto

Já o fruto maduro (ocorre entre os meses de julho a setembro) é talvez seu mais importante atributo. De odor forte e marcante, possui casca dura e em média carrega duas sementes por fruto. Indicada para tratamento de anemia pelo alto teor de ferro. É ainda rica em fósforo, magnésio e vitamina C. Fornece mais potássio que a banana e mais cálcio que leite e é, portanto, considerado um energético natural.

O chá medicinal é benéfico no tratamento de diversas afecções: cicatrização de feridas em geral (tanto cutânea quanto interna), asma e outras doenças respiratórias, blenorragia, cistite, cólicas, verminose, prisão de ventre, coqueluche, disenteria, má digestão, fraqueza, problemas de próstata, tosse e laringite. Portanto, as propriedades do jatobá, sempre utilizado como coadjuvante, são: ação adstringente, antibacteriana, antiespasmódica, antifúngica, anti-inflamatória, antioxidante, balsâmica, descongestionante, diurética, estimulante, expectorante, fortificante, hepatoprotetora, laxante, tônica e vermífuga.

Até a seiva do jatobá possui propriedades medicinais. Obtida através da laceração ou perfuração do tronco, proporciona tratamento para os convalescentes, anêmicos e aos debilitados por afecções pulmonares, pois colabora para o fortalecimento do sistema imunológico.


Fontes:

Imagem Jatobá: Conrado, CC BY 3.0, via Wikimedia Commons

http://www.cerratinga.org.br/jatoba/

https://www.tuasaude.com/jatoba/#:~:text=Jatob%C3%A1%20%C3%A9%20uma%20%C3%A1rvore%20que,em%20lojas%20de%20produtos%20naturais

https://www.infoescola.com/plantas/jatoba/

[i] Áreas antrópicas são as ocupações humanas somadas às consequências da exploração dos recursos naturais, devido às necessidades e atividades das suas populações.

[ii] Quando falamos “cerrado stricto sensu” estamos nos referindo apenas às formações savânicas, já o termo “cerradolato sensu” abrange, as formações campestres até os cerradões, incluindo as savanas. https://biologo.com.br/bio/introducao-ao-cerrado/#:~:text=Quando%20falamos%20%E2%80%9Ccerrado%20stricto%20sensu,os%20cerrad%C3%B5es%2C%20incluindo%20as%20savanas

[iii] Floresta Ombrófila é a deniminação atual do ecossistema que já foi conhecido como floresta pluvial. https://www.institutopuruna.com.br/floresta-ombrofila-mista/?gclid=Cj0KCQiA0-6ABhDMARIsAFVdQv-pgG0SLrK_RVSDHnTnoZQTYsvO1iR33o5pG7h3-uRrPnfyZh4vAZsaAgAJEALw_wcB

[iv] A dinâmica sucessional em florestas pode ser caracterizada principalmente pelas mudanças na flora e na fauna decorrentes em determinado período. (…) As primeiras descrições sobre dinamismo florístico em formações florestais secundárias da Floresta Ombrófila Densa no Sul do Brasil foram abordadas por Klein (1980). https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-67622009000100011#:~:text=A%20din%C3%A2mica%20sucessional%20em%20florestas,fauna%20decorrentes%20em%20determinado%20per%C3%ADodo.&text=As%20primeiras%20descri%C3%A7%C3%B5es%20sobre%20dinamismo,abordadas%20por%20Klein%20(1980)

A origem dos valores Soka

Makiguchi
Tsunesaburo Makiguchi e sua revolução no sistema educacional

“Qual é o propósito da vida? Se fosse para expressar isso em apenas uma palavra teria que ser ‘felicidade’. O propósito da educação deve, portanto, estar de acordo com o propósito da vida.”

(Tsunesaburo Makiguchi)

Tsunesaburo Makiguchi (1871-1944) foi um educador japonês que criou a Educação Soka, cujos ensinamentos se mantêm atuais ano após ano, e são a parte fundamental das atividades de ensino do Instituto Soka Amazônia.

Makiguchi acreditava que a verdadeira felicidade se encontra na criação de valor, que é a capacidade de encontrar propósitos, aprimorar a própria existência e contribuir para o bem-estar das outras pessoas.

Makiguchi era professor de geografia e inspirado no local em que o estudante estava, ele lecionava considerando a comunidade como o mundo em miniatura.

De acordo com Makiguchi, a comunidade local é um lugar para observar, confirmar, aprender e colocar em prática princípios universais, bem como entender as relações históricas e complexas entre seres humanos e a natureza.

O objetivo da educação –enfatizava o educador– não é transferir conhecimento, mas orientar o processo de aprendizagem, equipar o estudante com toda a metodologia para a pesquisa, de forma a dar-lhe condições para que produza o seu próprio conhecimento!

Com base nos valores Soka e no humanismo Ikeda, o Instituto Soka Amazônia realiza programas de Educação Ambiental para jovens do ensino infantil ao universitário, com propósito de promover e realizar ações socioambientais para a construção de uma sociedade ambientalmente mais consciente com base na visão humanista do fundador Dr. Daisaku Ikeda, garantindo a integridade da natureza e dos seres que nela habitam.

O objetivo da educação –enfatizava o educador– não é transferir conhecimento, mas orientar o processo de aprendizagem de forma a dar-lhe condições para que produza o seu próprio conhecimento!

Leia o artigo que está em

http://www.bsgi.org.br/quemsomos/uma_vida_dedicada_a_educacao_plena para conhecer melhor a vida de Tsunesaburo Makiguchi

Para mais informações sobre a os ideais Soka desenvolvidos por Makiguchi, acesse o site:

https://www.tmakiguchi.org/ para encontrar uma série de artigos e material de referência em inglês.

A origem dos valores Soka

Makiguchi
Tsunesaburo Makiguchi e sua revolução no sistema educacional

“Qual é o propósito da vida? Se fosse para expressar isso em apenas uma palavra teria que ser ‘felicidade’. O propósito da educação deve, portanto, estar de acordo com o propósito da vida.”

(Tsunesaburo Makiguchi)

Tsunesaburo Makiguchi (1871-1944) foi um educador japonês que criou a Educação Soka, cujos ensinamentos se mantêm atuais ano após ano, e são a parte fundamental das atividades de ensino do Instituto Soka Amazônia.

Makiguchi acreditava que a verdadeira felicidade se encontra na criação de valor, que é a capacidade de encontrar propósitos, aprimorar a própria existência e contribuir para o bem-estar das outras pessoas.

Makiguchi era professor de geografia e inspirado no local em que o estudante estava, ele lecionava considerando a comunidade como o mundo em miniatura.

De acordo com Makiguchi, a comunidade local é um lugar para observar, confirmar, aprender e colocar em prática princípios universais, bem como entender as relações históricas e complexas entre seres humanos e a natureza.

O objetivo da educação –enfatizava o educador– não é transferir conhecimento, mas orientar o processo de aprendizagem, equipar o estudante com toda a metodologia para a pesquisa, de forma a dar-lhe condições para que produza o seu próprio conhecimento!

Com base nos valores Soka e no humanismo Ikeda, o Instituto Soka Amazônia realiza programas de Educação Ambiental para jovens do ensino infantil ao universitário, com propósito de promover e realizar ações socioambientais para a construção de uma sociedade ambientalmente mais consciente com base na visão humanista do fundador Dr. Daisaku Ikeda, garantindo a integridade da natureza e dos seres que nela habitam.

O objetivo da educação –enfatizava o educador– não é transferir conhecimento, mas orientar o processo de aprendizagem de forma a dar-lhe condições para que produza o seu próprio conhecimento!

Leia o artigo que está em

http://www.bsgi.org.br/quemsomos/uma_vida_dedicada_a_educacao_plena para conhecer melhor a vida de Tsunesaburo Makiguchi

Para mais informações sobre a os ideais Soka desenvolvidos por Makiguchi, acesse o site:

https://www.tmakiguchi.org/ para encontrar uma série de artigos e material de referência em inglês.

Desembargador Aristóteles Thury falece vítima de covid-19

Homenagem do Instituto Soka Amazônia ao grande parceiro e amigo do meio ambiente e dos Direitos Humanos

A lembrança que ficará em todos os que o conheceram é a da figura humana, o magistrado que sempre defendeu o direito à vida por meio de sua atuação ilibada em todas as ações que se propôs a abarcar. No último domingo,14 de fevereiro, o universo jurídico brasileiro perdeu um de seus mais ilustres integrantes, vítima da covid-19. O legado do Desembargador e Presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas, Aristóteles Lima Thury, ficará marcado na história do estado pelos mais de 40 anos dedicados incansavelmente à magistratura.

O Desembargador Thury era um defensor da floresta e, devido a isso, interessou-se pelos projetos ambientais do Instituto Soka Amazônia. Um dos projetos que acolheu, incentivou e defendeu foi o Sementes da Vida, ação de plantio de árvore para cada recém-nascido, em parceria com maternidades de Manaus.

Desembargador Aristóteles Thury e o inicio do plantio do projeto Sementes da Vida do Instituto Soka Amazônia

Thury presidia o TER-AM desde maio, empossado para o biênio 2020-2022, e era ainda, professor titular de Direito Penal. Magistrado de carreira, seu ingresso na magistratura aconteceu em 1980 em comarcas do interior do estado e em 1991 assumiu um posto como juiz na capital.

Seu profundo interesse pela defesa dos Direitos Humanos levou-o a participar como membro do órgão colegiado do Programa de Proteção às Vítimas e Testemunhas Ameaçadas – PROVITA/AM.

Condolências

O Presidente do Supremo Tribunal Federal e do Conselho Nacional de Justiça, ministro Luiz Fux emitiu nota de pesar, lamentando profundamente a morte do Desembargador Thury e que em nome do judiciário brasileiro, externava todo o seu pesar à família. O presidente do Supremo Tribunal Eleitoral, Luiz Alberto Barroso, ressaltou em nota que o Desembargador Thury serviu à Justiça Brasileira com honra e dedicação e que, em 2020, conduziu de modo impecável as eleições municipais no Estado.

Fonte:https://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2021/02/14/presidente-do-tre-aristoteles-thury-morre-vitima-de-covid-19.ghtml

Desembargador Aristóteles Thury falece vítima de covid-19

Homenagem do Instituto Soka Amazônia ao grande parceiro e amigo do meio ambiente e dos Direitos Humanos

A lembrança que ficará em todos os que o conheceram é a da figura humana, o magistrado que sempre defendeu o direito à vida por meio de sua atuação ilibada em todas as ações que se propôs a abarcar. No último domingo,14 de fevereiro, o universo jurídico brasileiro perdeu um de seus mais ilustres integrantes, vítima da covid-19. O legado do Desembargador e Presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas, Aristóteles Lima Thury, ficará marcado na história do estado pelos mais de 40 anos dedicados incansavelmente à magistratura.

O Desembargador Thury era um defensor da floresta e, devido a isso, interessou-se pelos projetos ambientais do Instituto Soka Amazônia. Um dos projetos que acolheu, incentivou e defendeu foi o Sementes da Vida, ação de plantio de árvore para cada recém-nascido, em parceria com maternidades de Manaus.

Desembargador Aristóteles Thury e o inicio do plantio do projeto Sementes da Vida do Instituto Soka Amazônia

Thury presidia o TER-AM desde maio, empossado para o biênio 2020-2022, e era ainda, professor titular de Direito Penal. Magistrado de carreira, seu ingresso na magistratura aconteceu em 1980 em comarcas do interior do estado e em 1991 assumiu um posto como juiz na capital.

Seu profundo interesse pela defesa dos Direitos Humanos levou-o a participar como membro do órgão colegiado do Programa de Proteção às Vítimas e Testemunhas Ameaçadas – PROVITA/AM.

Condolências

O Presidente do Supremo Tribunal Federal e do Conselho Nacional de Justiça, ministro Luiz Fux emitiu nota de pesar, lamentando profundamente a morte do Desembargador Thury e que em nome do judiciário brasileiro, externava todo o seu pesar à família. O presidente do Supremo Tribunal Eleitoral, Luiz Alberto Barroso, ressaltou em nota que o Desembargador Thury serviu à Justiça Brasileira com honra e dedicação e que, em 2020, conduziu de modo impecável as eleições municipais no Estado.

Fonte:https://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2021/02/14/presidente-do-tre-aristoteles-thury-morre-vitima-de-covid-19.ghtml

Empresas e RPPNs num jogo de flagrante ganha-ganha

Já não basta fazer discursos e dizer em anúncios que a empresa é verde: o mercado exige ações práticas e responde com preferência pela marca

“O Decreto Federal 1992/1996 definiu a RPPN como ‘uma área privada gravada com perpetuidade, com o objetivo de conservar a diversidade biológica’”

Flavio Ojidos em seu livro “Conservação em Ciclo Contínuo”

Este artigo é sobre RPPNs – Reservas Particulares do Patrimônio Natural, mas é preciso lembrar o momento atual em que as empresas e as pessoas vivem.

Simples assim: foi-se o tempo em que uma empresa podia ignorar os riscos do aquecimento global, a importância da responsabilidade de todos pelo equilíbrio ecológico, a preservação do meio ambiente e o valor, para seus negócios, da sigla ESG, (em inglês).

E de Environment

S de Social

G de Governance

Esse assunto ganha cada vez mais relevância.

É crescente a pressão exercida por consumidores (não apenas consumidores finais, mas também os compradores institucionais no chamado mercado business-to-business) para que as empresas assumam atitudes práticas e ativas nas questões ambientais e não se limitem a fazer discursos vazios e falar em seus anúncios que são verdes ou zelam pela sustentabilidade do planeta, mas façam, no entanto, muito pouco de prático e efetivo.

Cresce, por isso mesmo, o número de empresas de todas as áreas, que demonstram real atuação e usem, como devem ser usados, os preceitos do ESG para ganhar pontos efetivos na preferência por suas marcas.

Dentro desse quadro há um papel de relevo que as RPPNs passaram a desempenhar.

De certa forma é uma conta muito simples de soma e subtração.

Todas as ações do homem acabam por gerar dióxido de carbono, o CO2, que é responsável pelo aquecimento global, sendo a queima de combustíveis fósseis a grande vilã. Queima não apenas por parte de veículos nas ruas e estradas, mas sobretudo pela fumaça que sai de chaminés e de complexos processos industriais.

A soma é isso: as ações humanas gerando quantidade enorme de CO2.

A subtração de que falamos, em significativa parte, vem das árvores, que eliminam da atmosfera grandes quantidades de CO2 e contribuem, com isso, para redução do efeito estufa.

Há, em decorrência dessa conta simples, um ponto em que se casam os interesses das empresas poluidoras e das RPPNs.

As empresas não têm vocação ou competência para executar projetos de reflorestamento, mas as RPPNs, ao contrário, têm nisso — plantar, manter vivas as florestas, gerenciá-las– sua razão de existir.

Dentro de normas legais estabelecidas (que pretendemos abordar neste espaço em novos textos) é válido em muitos casos um casamento de interesses, tipicamente ganha/ganha, em que ganham o meio ambiente, as empresas, as florestas, as populações, e podem ganhar as RPPNs.

Vale lembrar que, por Lei, uma RPPN é caracterizada como “área privada, gravada com perpetuidade, com objetivo de conservar a diversidade biológica”. Para quem acompanha assuntos relacionados ao meio ambiente e à economia do meio ambiente, há muito o que ser analisado e discutido.

Voltaremos ao assunto.