ESG: essa ideia “pegou na veia”

Não se trata, apenas, de ter conquistado a preferência de jovens embalados pela ideia de “produtos amigos da natureza”.

Dê uma espiada no Google.

Selecione ESG – de Environmental, Social, Governance

Você encontrará uma enorme quantidade de alternativas de sites e textos sobre o assunto, pois ESG deixou de ser uma daquelas tendências passageiras que são comuns no mundo empresarial, para se tornar uma realidade palpável que faz grande diferença para empresas, seus executivos e funcionários e, o que mais chama a atenção, para consumidores finais, pessoas como você e cada um de nós.

A verdade é que, como se diz, a ideia “pegou na veia”.

Mais do que isso: não se trata, apenas, de ter conquistado a preferência de jovens embalados pela ideia de “produtos amigos da natureza”, para que prefiram esta ou aquela marca na hora de comprar uma barra de chocolate, uma raquete de tênis ou um chiclete de bola.

Diferencial de marketing cada vez mais valioso

Algumas das mais importantes consultorias de ESG têm clientes das áreas de construção naval, petróleo, siderurgia, papel e celulose, seguradoras e por aí vai. Empresas que se conscientizaram da necessidade de adotar práticas que representam, no fim, uma visão de mundo futuro, decisão tomada não apenas por idealismo ou consciência social, mas também pela certeza de que essa atitude representa um diferencial mercadológico cada vez mais valioso.

Projetos de ESG podem passar por aspectos tão díspares como carro elétrico, logística e manufatura reversa, gestão de resíduos, economia circular, biocompostagem e tantos outros que estão longe do dia a dia de pessoa s comuns. Isso não impede, no entanto, que uma consultoria como a Ambipar exiba em seu site, ao lado de outros complexos projetos, a criação de um sabonete sustentável rico em colágeno, desenvolvido a partir de resíduos de cápsulas de medicamentos, resíduos que antes iam parar num aterro sanitário.

Numa outra ponta, financeiras de grande prestígio perceberam o valor desse diferencial e têm tido grande aderência de aplicadores a fundos com papéis de empresas sustentáveis.

Em mensagem de página dupla na Imprensa e em outras mídias sobre um seminário com foco em ESG, o fundador e CEO da XP (Guilherme Benchimol) destaca que “As empresas do passado eram valorizadas apenas pela capacidade de gerar lucro. Isso acabou”.

Valor paralelo

O site da Fundação Estudar, criada em 1991 pelo empresário Jorge Paulo Lemann (Ambev) registra que “segundo uma pesquisa de 2016 da Cone Communications, 75% dos millennials estão dispostos a ter um corte no salário para trabalhar em uma empresa socialmente responsável. De acordo com outro estudo, da Nielsen, 73% dos millennials pagariam mais por produtos ou soluções sustentáveis.” Vale a pena lembrar, ainda, a pesquisa em que é apontado que 7 entre 9 novos profissionais contratados por grandes empresas foram preferidos justamente pela sua familiaridade e pela real adoção das práticas do ESG.

Uma organização “que planta árvores”

O Instituto Soka Amazônia, dito de uma forma simples, é uma organização “que planta árvores”.

Entenda-se plantar árvores, no entanto, num sentido muito mais amplo, compreendido desde a coleta de sementes, até a produção de mudas e a realização de projetos 100% alinhados com os propósitos de preservação do meio ambiente e de educação ambiental.

Tudo muito em linha com o E de enviroment, ambiente em inglês, com o S de social e o G de governance.

Mais de 3.000 alegres e ruidosos “donos” da Academia Ambiental

Mesmo em regime remoto continua a empolgação da moçada

Nesta época de pandemia  em que as regras de isolamento social são mandatórias, uma das mais alegres e estimulantes atividades que se desenvolvem regularmente no Instituto Soka Amazônia -a visita de grupos de estudantes- está sendo feita de forma remota, e por isso menos colorida, sem aquele clima descontraído que é próprio da moçada que vem passar algumas horas conosco para se familiarizar com as coisas do ambientalismo e sentir de perto todo o trabalho que é aqui realizado dia após dia, 365 dias do ano. Mas temos a certeza de que mesmo assim, o envolvimento das crianças com as questões ambientais continuam firmes.

Em sala de aula, em meio ao verde e agora em casa

O programa “Academia Ambiental” existe formalmente desde 2017.

Antes disso as visitas desses grupos aconteciam com menor regularidade.

O saldo positivo é que já chega a mais de 3.00 alunos de escolas públicas da área de Manaus que já visitaram o Instituto, no programa que inclui tanto uma parte em sala de aula, como caminhadas pela Reserva Ecológica Daisaku Ikeda e pelo Sitio Arqueológico descoberto em 2001, quando são abordados de forma dinâmica os mais diferentes aspectos de ecologia, integração do ser humano com a natureza, meio ambiente e do célebre Encontro das Águas, fenômeno que apesar de extremamente familiar para quem vive em Manaus, acaba sempre empolgando os jovens estudantes.

Caminhadas dos grupos de alunos no Instituto Soka Amazônia

 Esse programa vem sendo cumprido de outra forma desde outubro de 2020 com a produção de materiais especiais -vídeos, em especial- que são remetidos às escolas para que os professores os utilizem dentro das aulas remotas, que passaram a ser rotina.

Apesar de toda a familiaridade com o Encontro das Águas de quem vive em Manaus, o fenômenos continua empolgando os jovens que participam do projeto Academia Ambiental

Um exemplo de que esse formato é um sucesso, apesar de ter seu dinamismo comprometido, é o da Escola Municipal Francisco Nunes. 40 alunos do 9º ano participaram e produziram vários trabalhos a partir da utilização do material remetido. Nesse caso específico foi importante a parceria com o organismo Ocas do Conhecimento Ambiental da Secretaria Municipal de Educação (Semed-Manaus).

Novidades em 2021

Para 2021 -e todos esperam que a pandemia tenha chegado ao fim- há várias inovações que estão sendo programadas pelo Instituto Soka Amazônia e com isso voltará a reinar, aqui, a descontração que é típica de encontros de jovens em programas como o da Academia Ambiental. 

Ação local, imPacto Global

ONU Pacto Global

Instituto Soka Amazônia é signatário desse grande movimento mundial!

Foi em 2000 que as Nações Unidas lançaram a semente que já era calcada em 10 princípios universais nas áreas mais sensíveis aos problemas comuns a todas as nações. Vinte anos se passaram e o Pacto Global é a maior iniciativa de sustentabilidade corporativa do planeta! E, no final de setembro, o Instituto Soka Amazônia é também parte desse movimento, junto a 14 mil membros em 70 redes locais, abrangendo 160 países. Ao se analisar esses números significativos, é válido afirmar que enfim o fenômeno da globalização está também integrando-se às questões que afetam diretamente à vida no planeta.

Há uma clara evidência de que o mundo busca soluções por meio de ações efetivas que alterem radicalmente o modo como nos relacionamos com os recursos naturais, bem como nas relações de trabalho ou nas esferas governamentais à medida que mais e mais vozes insurgem com ações práticas, efetivas, contra a corrupção, pelos direitos humanos, responsabilidade sócio ambiental, contra todas as formas de discriminação. Todas essas questões estão no topo das preocupações humanas atuais e é sobre esses aspectos que o Pacto Global busca agir.

Ação, aliás está no DNA do Instituto Soka Amazônia.

Na mensagem enviada informando sua inclusão nesse seleto grupo, o movimento expressou suas expectativas quanto à participação da instituição. Além do apoio e implementação dos dez princípios internamente, assume o compromisso de disseminá-los para além de seus domínios, incentivando outras organizações e empresas a fazerem parte. O Instituto também participará das atividades promovidas pelo movimento de acordo com a sua área de atuação.

A ideia principal, segundo o então secretário-geral das Nações Unidas, Kofi Annan, é disseminar as boas práticas empresariais, não como uma mera retórica, mas como um processo planejado visando uma mudança real, mesmo que a passos curtos, porém muito bem coordenados e de resultados efetivos. Os integrantes têm de se comprometer e se responsabilizar em contribuir para o alcance cada vez maior da agenda global de sustentabilidade planetária. Em 2015, os 193 países-membros das Nações Unidas aprovaram por consenso, a Agenda 2030, cujo pilar são os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, os ODS.

O Pacto Global advoga dez Princípios Universais, derivados da Declaração Universal de Direitos Humanos, da Declaração da Organização Internacional do Trabalho sobre Princípios e Direitos Fundamentais no Trabalho, da Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento e da Convenção das Nações Unidas Contra a Corrupção. As organizações que passam a fazer parte do Pacto Global comprometem-se a seguir esses princípios no dia a dia de suas operações. São quatro grandes áreas de interesse: Direitos Humanos, Trabalho, Meio Ambiente e Anti-Corrupção.

Pacto Global

No Brasil

Criada em 2003, a Rede Brasil do Pacto Global é a terceira maior do mundo, com mais de 950 membros. Em 2015, eram menos de 500 participantes, um crescimento de quase 100%. Os projetos conduzidos no país são desenvolvidos dentro das seguintes Plataformas de Ação: Água e Saneamento, Alimentos e Agricultura, Energia e Clima, Direitos Humanos e Trabalho, Anticorrupção, Engajamento e Comunicação e ODS (esta última para engajar as empresas em relação à Agenda 2030). Atualmente estão em andamento mais de 30 iniciativas nessas plataformas, que contam com o envolvimento de centenas de empresas, assim como agências da ONU e agências governamentais.

Ação local, imPacto Global

ONU Pacto Global

Instituto Soka Amazônia é signatário desse grande movimento mundial!

Foi em 2000 que as Nações Unidas lançaram a semente que já era calcada em 10 princípios universais nas áreas mais sensíveis aos problemas comuns a todas as nações. Vinte anos se passaram e o Pacto Global é a maior iniciativa de sustentabilidade corporativa do planeta! E, no final de setembro, o Instituto Soka Amazônia é também parte desse movimento, junto a 14 mil membros em 70 redes locais, abrangendo 160 países. Ao se analisar esses números significativos, é válido afirmar que enfim o fenômeno da globalização está também integrando-se às questões que afetam diretamente à vida no planeta.

Há uma clara evidência de que o mundo busca soluções por meio de ações efetivas que alterem radicalmente o modo como nos relacionamos com os recursos naturais, bem como nas relações de trabalho ou nas esferas governamentais à medida que mais e mais vozes insurgem com ações práticas, efetivas, contra a corrupção, pelos direitos humanos, responsabilidade sócio ambiental, contra todas as formas de discriminação. Todas essas questões estão no topo das preocupações humanas atuais e é sobre esses aspectos que o Pacto Global busca agir.

Ação, aliás está no DNA do Instituto Soka Amazônia.

Na mensagem enviada informando sua inclusão nesse seleto grupo, o movimento expressou suas expectativas quanto à participação da instituição. Além do apoio e implementação dos dez princípios internamente, assume o compromisso de disseminá-los para além de seus domínios, incentivando outras organizações e empresas a fazerem parte. O Instituto também participará das atividades promovidas pelo movimento de acordo com a sua área de atuação.

A ideia principal, segundo o então secretário-geral das Nações Unidas, Kofi Annan, é disseminar as boas práticas empresariais, não como uma mera retórica, mas como um processo planejado visando uma mudança real, mesmo que a passos curtos, porém muito bem coordenados e de resultados efetivos. Os integrantes têm de se comprometer e se responsabilizar em contribuir para o alcance cada vez maior da agenda global de sustentabilidade planetária. Em 2015, os 193 países-membros das Nações Unidas aprovaram por consenso, a Agenda 2030, cujo pilar são os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, os ODS.

O Pacto Global advoga dez Princípios Universais, derivados da Declaração Universal de Direitos Humanos, da Declaração da Organização Internacional do Trabalho sobre Princípios e Direitos Fundamentais no Trabalho, da Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento e da Convenção das Nações Unidas Contra a Corrupção. As organizações que passam a fazer parte do Pacto Global comprometem-se a seguir esses princípios no dia a dia de suas operações. São quatro grandes áreas de interesse: Direitos Humanos, Trabalho, Meio Ambiente e Anti-Corrupção.

Pacto Global

No Brasil

Criada em 2003, a Rede Brasil do Pacto Global é a terceira maior do mundo, com mais de 950 membros. Em 2015, eram menos de 500 participantes, um crescimento de quase 100%. Os projetos conduzidos no país são desenvolvidos dentro das seguintes Plataformas de Ação: Água e Saneamento, Alimentos e Agricultura, Energia e Clima, Direitos Humanos e Trabalho, Anticorrupção, Engajamento e Comunicação e ODS (esta última para engajar as empresas em relação à Agenda 2030). Atualmente estão em andamento mais de 30 iniciativas nessas plataformas, que contam com o envolvimento de centenas de empresas, assim como agências da ONU e agências governamentais.

Empresa do futuro não pode estar isolada entre quatro paredes

Visão de Claudio Antonio Barrella, diretor da Tutiplast ao expor o programa aos colaboradores da empresa

Adriana Costa é mãe do jovem aprendiz Thiago Tavares da Costa, que se diz orgulhoso em trabalhar na Tutiplast. Na sala de chat da live no YouTube[i] do evento de abertura do projeto Meio Ambiente & Sustentabilidade, da empresa com o Instituto Soka Amazônia, Adriana registrou:

“Ótima iniciativa da empresa em querer preservar o meio ambiente e sustentabilidade por meio de boas práticas do dia a dia. Enquanto o Thiago está trabalhando, estou conhecendo um pouco mais a empresa  que ele tem orgulho de trabalhar. Live de suma importância para preservação”.

Os gestores da empresa visitaram a sede do Instituto Soka Amazônia, no lançamento do programa, previsto para se estender por 6 meses (quadro abaixo).

Cronograma do Projeto Tutiplast – Instituto Soka Amazônia

O principal objetivo desse primeiro momento do projeto foi apresentar aos gestores, o Instituto Soka e suas ações, e o cronograma do projeto. Contemplados nele há a apresentação da Carta da Terra[ii] por ser o documento norteador de todas as ações programadas; o início da Campanha de Redução do Consumo de Água e de Energia por parte da empresa; com base nos 17 ODSs (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável), a reutilização de bens inservíveis e coleta seletiva; plantio de mudas e semeadura no entorno da fábrica; e plantio de mudas em igarapé. Todas as ações são orientadas e monitoradas pelo Instituto, visando contribuir com a sustentabilidade do planeta.

Todo o projeto foi pensado para promover a conscientização dos colaboradores da Tutiplast sobre a importância de agir localmente pensando no bem global. A previsão é que esse conjunto de ações coordenadas se prolonguem por anos, não se findando com as atividades listadas nessa primeira fase.

Cláudio Antônio Barrella (foto) diretor presidente da Tutiplast citou a ideia que vem norteando as empresas mais progressistas há poucos anos: “a empresa do futuro tem que estar junto com a sociedade, não pode mais estar isolada, desvinculada, entre quatro paredes”. Barrella enfatizou sobre a necessidade de envolvimento das empresas nas questões relacionadas ao meio ambiente e a Amazônia – patrimônio natural da humanidade – é um bem que precisa ser protegido por todos e, para tanto, é fundamental promover a conscientização.

Já Mariana Reis Barrella, diretora da empresa, ressaltou sua constante preocupação em realizar ações efetivas que minimizem o impacto que sua empresa causa. “Finalmente encontramos o começo de um longo processo de aprendizado que certamente causará uma mudança significativa de comportamento”, declarou ela sobre seu sentimento quanto à parceria com o ISA. Para tanto ela conta com o contingente de mil colaboradores, suas famílias e seus grupos sociais para iniciar essa transformação na base da sociedade.

Semeadura

Semear uma árvore é um gesto simbólico de grande significado. Na última semana de agosto, – em 5 turnos –, todos os mil colaboradores da Tutiplast participaram da semeadura de mil novas árvores de Chuva de Ouro (denominação científica: acácia fistula) na própria fábrica. Após assistirem um vídeo sobre a Carta da Terra preparado pela equipe do Instituto, cada participante plantou uma semente. Estas foram colhidas pela equipe do ISA na cidade de Manaus, como parte de um dos projetos permanentes do Instituto. A Chuva de Ouro é uma árvore bastante comum na cidade e a previsão é de que em cerca de 6 a 7 meses será iniciado o plantio dessas mudas em escolas, creches, e demais locais públicos do município.

Houve ainda o anúncio de uma competição salutar entre os colaboradores: quem mais divulgar os eventos em suas mídias sociais receberá brindes. Outro anúncio que causou grande interesse entre os participantes: há algum tempo, como parte das ações de RH, foi colocada em votação “o local de Manaus que eu gostaria de conhecer”. O lugar vencedor foi o Instituto Soka Amazônia.

“Somos a primeira empresa local, 100% nacional a tomar uma iniciativa dessa natureza. É, portanto, uma responsabilidade muito grande (…) é preciso repensar o modelo de desenvolvimento atual para que possamos legar ao futuro um planeta viável (…) por meio de ações sustentáveis”, finalizou Maria Alice.

Tutiplast

Fundada em 1993, a empresa iniciou suas atividades com apenas 3 máquinas injetoras e 3 funcionários, num galpão de 150m2. Atualmente possui um parque fabril de 5,5 mil m2 e 83 máquinas e cerca de mil colaboradores em 3 turnos diários. Detém certificações importantes como a ISO 9001, ISO 14001 e a IATF 16949.

Tem como missão: “Gerar resultados sustentáveis utilizando tecnologias modernas na gestão, na fabricação de peças plásticas e prestação de serviços, aliando qualidade custo e flexibilidade sendo uma extensão de nossos clientes”.

Recentemente anunciou a fabricação de uma caixa d’água verde – em contraponto com as tradicionais azuis – cuja meta é plantar uma árvore a cada item vendido em parceria com o Instituto Soka (custeando todos os insumos e serviços advindos dessa ação).


[i] Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=YRgjZKljEWM

[ii] Carta da Terra é uma importante declaração de princípios éticos fundamentais para a construção de uma sociedade global justa e pacífica. Busca inspirar todos os povos a um novo sentido de interdependência global e responsabilidade compartilhada, voltado para o bem-estar de toda a família humana, da grande comunidade da vida e das futuras gerações. É uma visão de esperança e um chamado à ação. O documento é resultado de uma década de diálogo intercultural, em torno de objetivos comuns e valores compartilhados. O projeto começou como uma iniciativa das Nações Unidas, mas se desenvolveu e finalizou como uma iniciativa global da sociedade civil.

Empresa do futuro não pode estar isolada entre quatro paredes

Visão de Claudio Antonio Barrella, diretor da Tutiplast ao expor o programa aos colaboradores da empresa

Adriana Costa é mãe do jovem aprendiz Thiago Tavares da Costa, que se diz orgulhoso em trabalhar na Tutiplast. Na sala de chat da live no YouTube[i] do evento de abertura do projeto Meio Ambiente & Sustentabilidade, da empresa com o Instituto Soka Amazônia, Adriana registrou:

“Ótima iniciativa da empresa em querer preservar o meio ambiente e sustentabilidade por meio de boas práticas do dia a dia. Enquanto o Thiago está trabalhando, estou conhecendo um pouco mais a empresa  que ele tem orgulho de trabalhar. Live de suma importância para preservação”.

Os gestores da empresa visitaram a sede do Instituto Soka Amazônia, no lançamento do programa, previsto para se estender por 6 meses (quadro abaixo).

Cronograma do Projeto Tutiplast – Instituto Soka Amazônia

O principal objetivo desse primeiro momento do projeto foi apresentar aos gestores, o Instituto Soka e suas ações, e o cronograma do projeto. Contemplados nele há a apresentação da Carta da Terra[ii] por ser o documento norteador de todas as ações programadas; o início da Campanha de Redução do Consumo de Água e de Energia por parte da empresa; com base nos 17 ODSs (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável), a reutilização de bens inservíveis e coleta seletiva; plantio de mudas e semeadura no entorno da fábrica; e plantio de mudas em igarapé. Todas as ações são orientadas e monitoradas pelo Instituto, visando contribuir com a sustentabilidade do planeta.

Todo o projeto foi pensado para promover a conscientização dos colaboradores da Tutiplast sobre a importância de agir localmente pensando no bem global. A previsão é que esse conjunto de ações coordenadas se prolonguem por anos, não se findando com as atividades listadas nessa primeira fase.

Cláudio Antônio Barrella (foto) diretor presidente da Tutiplast citou a ideia que vem norteando as empresas mais progressistas há poucos anos: “a empresa do futuro tem que estar junto com a sociedade, não pode mais estar isolada, desvinculada, entre quatro paredes”. Barrella enfatizou sobre a necessidade de envolvimento das empresas nas questões relacionadas ao meio ambiente e a Amazônia – patrimônio natural da humanidade – é um bem que precisa ser protegido por todos e, para tanto, é fundamental promover a conscientização.

Já Mariana Reis Barrella, diretora da empresa, ressaltou sua constante preocupação em realizar ações efetivas que minimizem o impacto que sua empresa causa. “Finalmente encontramos o começo de um longo processo de aprendizado que certamente causará uma mudança significativa de comportamento”, declarou ela sobre seu sentimento quanto à parceria com o ISA. Para tanto ela conta com o contingente de mil colaboradores, suas famílias e seus grupos sociais para iniciar essa transformação na base da sociedade.

Semeadura

Semear uma árvore é um gesto simbólico de grande significado. Na última semana de agosto, – em 5 turnos –, todos os mil colaboradores da Tutiplast participaram da semeadura de mil novas árvores de Chuva de Ouro (denominação científica: acácia fistula) na própria fábrica. Após assistirem um vídeo sobre a Carta da Terra preparado pela equipe do Instituto, cada participante plantou uma semente. Estas foram colhidas pela equipe do ISA na cidade de Manaus, como parte de um dos projetos permanentes do Instituto. A Chuva de Ouro é uma árvore bastante comum na cidade e a previsão é de que em cerca de 6 a 7 meses será iniciado o plantio dessas mudas em escolas, creches, e demais locais públicos do município.

Houve ainda o anúncio de uma competição salutar entre os colaboradores: quem mais divulgar os eventos em suas mídias sociais receberá brindes. Outro anúncio que causou grande interesse entre os participantes: há algum tempo, como parte das ações de RH, foi colocada em votação “o local de Manaus que eu gostaria de conhecer”. O lugar vencedor foi o Instituto Soka Amazônia.

“Somos a primeira empresa local, 100% nacional a tomar uma iniciativa dessa natureza. É, portanto, uma responsabilidade muito grande (…) é preciso repensar o modelo de desenvolvimento atual para que possamos legar ao futuro um planeta viável (…) por meio de ações sustentáveis”, finalizou Maria Alice.

Tutiplast

Fundada em 1993, a empresa iniciou suas atividades com apenas 3 máquinas injetoras e 3 funcionários, num galpão de 150m2. Atualmente possui um parque fabril de 5,5 mil m2 e 83 máquinas e cerca de mil colaboradores em 3 turnos diários. Detém certificações importantes como a ISO 9001, ISO 14001 e a IATF 16949.

Tem como missão: “Gerar resultados sustentáveis utilizando tecnologias modernas na gestão, na fabricação de peças plásticas e prestação de serviços, aliando qualidade custo e flexibilidade sendo uma extensão de nossos clientes”.

Recentemente anunciou a fabricação de uma caixa d’água verde – em contraponto com as tradicionais azuis – cuja meta é plantar uma árvore a cada item vendido em parceria com o Instituto Soka (custeando todos os insumos e serviços advindos dessa ação).


[i] Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=YRgjZKljEWM

[ii] Carta da Terra é uma importante declaração de princípios éticos fundamentais para a construção de uma sociedade global justa e pacífica. Busca inspirar todos os povos a um novo sentido de interdependência global e responsabilidade compartilhada, voltado para o bem-estar de toda a família humana, da grande comunidade da vida e das futuras gerações. É uma visão de esperança e um chamado à ação. O documento é resultado de uma década de diálogo intercultural, em torno de objetivos comuns e valores compartilhados. O projeto começou como uma iniciativa das Nações Unidas, mas se desenvolveu e finalizou como uma iniciativa global da sociedade civil.

Pioneiro na defesa do Meio Ambiente no Brasil

O jornalista Washington Novaes faleceu esta semana aos 86 anos

Premiado internacionalmente, referência em jornalismo ambiental, Washington Luís Rodrigues Novaes faleceu esta semana, aos 86 anos, em Aparecida de Goiânia. Os temas que o consagraram foram pautados pela defesa do meio ambiente e das culturas tradicionais indígenas entre outras.

Nascido em Vargem Grande do Sul-SP, desde o início de sua carreira destacou-se por se dedicar incansavelmente a questões ambientais e indígenas, produzindo documentários e livros sobre os temas. Recebeu diversos prêmios, com destaque para o Esso Especial de Ecologia e Meio Ambiente (1992) e o Professor Azevedo Netto (2004).

Crédito: Novaes2-TV Anhanguera

Entre os documentários por ele dirigidos, Amazonas, a pátria da água, ganhou a medalha de prata no Festival de Cinema e Televisão de Nova York, EUA, em 1982. Como parte de sua jornada, mergulhou em profundidade no rico e diverso universo dos povos tradicionais do Xingu. Dessa experiência resultou a séria não ficcional Xingu, a Terra Mágica e também o diário Xingu, uma flecha no coração. “Chegar perto do índio, da cultura do índio, exige uma mudança radical de perspectiva, como se o olho passasse a ver pelo lado oposto, no sonho, no inconsciente. Entender o índio, entender a sua cultura e respeitá-lo, implica despirmo-nos desta nossa civilização. Porque o encontro com o índio é um mergulho em outro espaço, em outro tempo”, ressaltou Novaes sobre esse projeto.

Mais de duas décadas se passariam até que Novaes lançasse Xingu, a Terra Ameaçada, onde ele compara os dois momentos, destacando principalmente a tensão envolvida na pressão pelo desenvolvimento econômico a qualquer custo. Ambas as obras foram premiadas internacionalmente.

Recentemente, era colunista dos jornais O Estado de S. Paulo e O Popular, bem como consultor de jornalismo da TV Cultura.

Em tempo: O Instituto Soka Amazônia (ISA) presta esta justa homenagem a um dos maiores defensores dessa que é fonte de vida a todo o planeta: a Amazônia. Sobre ela, o fundador do ISA escreveu: ”Quando a Amazônia mostra seu sorriso, a Humanidade sente-se aliviada. Quando a Amazônia adoece, a humanidade também padece (…) A Amazônia é o ‘Tesouro da Terra’ que vem executando a exuberante sinfonia de convivência e harmonia entre a natureza e o homem desde o mais remoto passado”.

Crédito das Imagens: Novaes1-ClaudioTavares-ISA(InstitutoSocioAmbiental) e Novaes2-TV Anhanguera

Pioneiro na defesa do Meio Ambiente no Brasil

O jornalista Washington Novaes faleceu esta semana aos 86 anos

Premiado internacionalmente, referência em jornalismo ambiental, Washington Luís Rodrigues Novaes faleceu esta semana, aos 86 anos, em Aparecida de Goiânia. Os temas que o consagraram foram pautados pela defesa do meio ambiente e das culturas tradicionais indígenas entre outras.

Nascido em Vargem Grande do Sul-SP, desde o início de sua carreira destacou-se por se dedicar incansavelmente a questões ambientais e indígenas, produzindo documentários e livros sobre os temas. Recebeu diversos prêmios, com destaque para o Esso Especial de Ecologia e Meio Ambiente (1992) e o Professor Azevedo Netto (2004).

Crédito: Novaes2-TV Anhanguera

Entre os documentários por ele dirigidos, Amazonas, a pátria da água, ganhou a medalha de prata no Festival de Cinema e Televisão de Nova York, EUA, em 1982. Como parte de sua jornada, mergulhou em profundidade no rico e diverso universo dos povos tradicionais do Xingu. Dessa experiência resultou a séria não ficcional Xingu, a Terra Mágica e também o diário Xingu, uma flecha no coração. “Chegar perto do índio, da cultura do índio, exige uma mudança radical de perspectiva, como se o olho passasse a ver pelo lado oposto, no sonho, no inconsciente. Entender o índio, entender a sua cultura e respeitá-lo, implica despirmo-nos desta nossa civilização. Porque o encontro com o índio é um mergulho em outro espaço, em outro tempo”, ressaltou Novaes sobre esse projeto.

Mais de duas décadas se passariam até que Novaes lançasse Xingu, a Terra Ameaçada, onde ele compara os dois momentos, destacando principalmente a tensão envolvida na pressão pelo desenvolvimento econômico a qualquer custo. Ambas as obras foram premiadas internacionalmente.

Recentemente, era colunista dos jornais O Estado de S. Paulo e O Popular, bem como consultor de jornalismo da TV Cultura.

Em tempo: O Instituto Soka Amazônia (ISA) presta esta justa homenagem a um dos maiores defensores dessa que é fonte de vida a todo o planeta: a Amazônia. Sobre ela, o fundador do ISA escreveu: ”Quando a Amazônia mostra seu sorriso, a Humanidade sente-se aliviada. Quando a Amazônia adoece, a humanidade também padece (…) A Amazônia é o ‘Tesouro da Terra’ que vem executando a exuberante sinfonia de convivência e harmonia entre a natureza e o homem desde o mais remoto passado”.

Crédito das Imagens: Novaes1-ClaudioTavares-ISA(InstitutoSocioAmbiental) e Novaes2-TV Anhanguera

Nos dias de pandemia

Pandemia Amazonia

Durante o período de pandemia (Covid 19), os serviços de manutenção da Reserva, coleta, beneficiamento e repicagem continuaram sendo executados com os cuidados recomendados para essa atividade.

Pandemia Amazonia

Devido às restrições de mobilidade, todas as sementes coletadas nesse período foram coletadas na própria RPPN. Novas sementes foram catalogadas, proporcionando maior capacidade de diversidade biológica.

Pelo menos 3.000 mudas – algumas incluídas entre as que fazem parte da lista de estado de vulnerabilidade (IUCN) – foram plantadas em novo espaço com capacidade ampliada e maior diversificação de espécies. 

A implementação de medidas no controle dos resíduos florestais garantiu uma produção sustentável de matéria orgânica tão necessária à produção de mudas.

Nos dias de pandemia

Pandemia Amazonia

Durante o período de pandemia (Covid 19), os serviços de manutenção da Reserva, coleta, beneficiamento e repicagem continuaram sendo executados com os cuidados recomendados para essa atividade.

Pandemia Amazonia

Devido às restrições de mobilidade, todas as sementes coletadas nesse período foram coletadas na própria RPPN. Novas sementes foram catalogadas, proporcionando maior capacidade de diversidade biológica.

Pelo menos 3.000 mudas – algumas incluídas entre as que fazem parte da lista de estado de vulnerabilidade (IUCN) – foram plantadas em novo espaço com capacidade ampliada e maior diversificação de espécies. 

A implementação de medidas no controle dos resíduos florestais garantiu uma produção sustentável de matéria orgânica tão necessária à produção de mudas.