No dia 26 de julho, o Instituto Soka Amazônia completa sua primeira década como organização dedicada à causa socioambiental e proteção da integridade ecológica da Amazônia. E para celebrar a data, a instituição promoverá uma série de eventos entre os dias 27 e 30 de julho.
A programação homenageia o fundador do Instituto Soka, Daisaku Ikeda, com o tema “Amazônia, Casa da Vida, Tesouro da Humanidade” – em alusão ao discurso de posse como membro da Academia Amazonense de Letras, no ano de 2000 – e celebra as três décadas de conservação ambiental na Reserva Particular de Patrimônio Natural Dr. Daisaku Ikeda, administrada pelo Instituto.
Cada evento apresentará a diferentes públicos iniciativas do Instituto que contribuem para o enfrentamento das mudanças climáticas, entre as quais as ações de proteção à biodiversidade e preservação de espécies nativas, apoio a pesquisas científicas e programas de educação ambiental com foco na Amazônia e cidadania global. A nova perspectiva de ações e projetos e parcerias da entidade visando o ano de 2030 também será apresentada no evento.
O evento será realizado no Auditório da Águas de Manaus com transmissão no canal do Youtube do Instituto Soka Amazônia. O certificado de participação será disponibilizado somente mediante a inscrição.
O Instituto Soka Amazônia é afiliado à organização Soka Global, Carta da Terra Internacional e é organização âncora do HUB ODS Amazonas, da Rede Pacto Global. Com atuação na área de educação ambiental, apoio a pesquisa e proteção da biodiversidade, o Instituto estabelece parcerias com a sociedade civil, setor produtivo, academia e comunidade escolar dentro de uma visão humanista da sustentabilidade em prol da proteção da Amazônia.
por Monica Kimura, em colaboração para o Instituto Soka Amazônia
O dia 12 de julho marca a oficialização da Reserva Particular de Patrimônio Natural, hoje denominada RPPN Dr. Daisaku Ikeda.
A Unidade de Conservação (UC), localizada em frente ao Encontro das Águas, em Manaus, chamou-se inicialmente Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Nazaré das Lajes, passando a receber o nome do fundador do Instituto Soka Amazônia, por uma homenagem do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
Como destacou, à época, o então diretor de Criação e Manejo e Unidades de Conservação do ICMBio, Luiz Felipe Lima de Souza, o nome da RPPN é um reconhecimento aos tenazes esforços do pacifista em prol do meio ambiente.
“Quando Ikeda falou da relação entre cultura de paz e meio ambiente no ano de 1995, sendo realmente um visionário, teve a grandeza de criar uma reserva natural em um dos biomas mais importantes do globo”.
O Instituto Soka Amazônia, criado por Ikeda, realiza a gestão da RPPN e promove a visão de relação mais harmônica entre ser humano e meio ambiente, em programas de conservação da biodiversidade, apoio à pesquisa científica e educação socioambiental.
A importância da RPPN Dr. Daisaku Ikeda para ecologia da região
Quando foi criada a RPPN, no início da década de 1990, a área de 52 hectares era um terreno totalmente degradado onde havia ruínas de a antiga olaria e vegetação rasteira e de pequeno porte, num solo precário, como relembra o biólogo e doutor em Ciência do Sistema Terrestre pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), Diego Oliveira Brandão.
“É surpreendente e singular conhecer as origens dessa RPPN, pois quem a visita hoje só enxerga uma densa e bela floresta regenerada que hoje compõe a Reserva”, conta.
Diego reitera sobre alguns pontos que tornam a RPPN Dr. Daisaku Ikeda ainda mais relevante dentro de um contexto macro. “A primeira é a presença na Amazônia, pois a Região Norte tem o menor número de RPPN do país, , conforme dados do ICMBio”, explicou.
Outro ponto é a sua localização em frente ao Encontro das Águas. Não somente pelo visual espetacular, mas pela biodiversidade que abriga. “Foi uma decisão inteligente e providencial do fundador do Instituto Soka quando, apesar da degradação aparente no momento da decisão, visualizou o potencial existente”, elucidou.
Hoje a cobertura vegetal da Reserva é de tal exuberância que dezenas de pesquisadores da vida natural já passaram por lá e relatam que é um ambiente propício para a realização de estudos científicos.
As RPPNs são Unidades de Conservação essenciais para a biodiversidade, porque servem de habitat para as espécies nativas conhecidas e ainda desconhecidas esperando para serem catalogadas. Toda RPPN é uma Unidade de Conservação privada de Uso Sustentável.
Diego explica que, embora as RPPNs representem ainda um número pouco expressivo (cerca de 1% de todo o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza, os outros 99% são outras formas de Unidades de Conservação de domínio público e alguns privados), sua relevância extrapola os números, “pois cada RPPN tem o objetivo de conservar a biodiversidade e sua existência garante a sobrevivência de muitas espécies, inclusive as ameaçadas de extinção”.
“Cada RPPN é um banco genético único. Funciona como uma provedora de alimentos e habitat às espécies nativas – fauna e flora silvestre – proporcionando serviços ecossistêmicos importantes, como frutos, polinização e proteção do solo”, explicou Diego.
Outro ponto levantado pelo biólogo é a relevância dessas UCs para o clima regional e global. O ciclo hidrológico de cada região Amazônica depende da reciclagem da água que a floresta executa. E atua também como estoque de carbono na superfície terrestre, como nas folhas, nos troncos, nas populações de fungos e raízes, por exemplo. “Em vez desse carbono estar solto na atmosfera como dióxido de carbono, que é um gás intensificador do efeito estufa que aquece o planeta”, completa Diego.
Apesar da relevante contribuição das RPPNs para a biodiversidade e o clima do planeta Terra, Diego faz um alerta: mesmo com todo poder de regeneração da natureza, estudos indicam que há um limite associado ao desmatamento e às mudanças climáticas globais.
“A combinação entre 25% de desmatamento e aquecimento global de 2,5°C pode mudar o clima da região permanentemente, com alta perda de biodiversidade.E estamos perto desse limite, pois o desmatamento está próximo de 20% e o aquecimento global já ultrapassou 1,15°C.”, disse com preocupação. Só para se ter uma ideia: de 2001 a 2018, a média de desmatamento foi de 17 mil km2 ao ano em toda Amazônia. “Para ficar claro uma comparação básica: a área do Distrito Federal é de 5,7 mil km2, portanto, foi desmatada anualmente mais de três vezes a área total do Distrito Federal”, finalizou o biólogo.
RPPNs m números
Infelizmente, embora abrigue a maior parte da maior floresta tropical biodiversa do planeta, a Região Norte brasileira é a que tem a menor quantidade de RPPNs. Por exemplo, o estado do Amazonas possui somente 14 reservas particulares atualmente.
Em todo território nacional há 1567 RPPNs que, juntas perfazem um total de 890 mil hectares. Os estados campeões são: Minas Gerais (350), Paraná (282) e Bahia (157); seguidos por Rio de Janeiro (152), São Paulo (99) e Santa Catarina (84). O bioma com mais unidades é a Mata Atlântica, seguido pelo Cerrado e pela Caatinga.
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Em 1995 a realidade dos nossos 52 hectares já era bem diferente da que imperava nos anos 1980, quando a área foi adquirida
Fez 27 anos agora que o IBAMA credenciou a área hoje pujante do Instituto Soka Amazônia como RPPN – Reserva Particular de Patrimônio Natural, um status especial que, segundo a Lei brasileira, é uma “unidade de conservação de domínio privado e perpétuo, com objetivo de conservação da biodiversidade, sem que haja desapropriação ou alteração dos direitos de uso da propriedade“
À época, 1995, a realidade dos nossos 52 hectares já era bem diferente da que imperava nos anos 1980, quando a área foi adquirida pela BSGI (Brasil Soka Gakkai). Em tempos passados tinham funcionado ali várias olarias e era lamentável o resultado dessa atividade. Pouco a pouco o espaço vinha sendo vitalizado.
Um pedaço relevante da história do local está narrado neste mesmo blog, numa matéria disponível aqui. Nessa matéria há um depoimento da sra. Ieda Vieira Carvalho, que mostrou o porquê de sua ligação emocional com este pedaço de terra onde está instalado o Instituto.
Da. Ieda é filha do sr. Petrônio Pinheiro, que era proprietário dos 52 hectares e vendeu a área nos anos 1980 para que mais adiante fosse concretizado o projeto do então presidente da Soka Gakkai, Daisaku Ikeda, que já naquela época visualizava tudo o que poderia ser feito nessas terras.
Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) é uma categoria de unidade de conservação criada pela vontade do proprietário rural, ou seja, sem desapropriação de terra. No momento que decide criar uma RPPN, o proprietário assume compromisso perpétuo com a conservação da natureza
Ela lembra uma das falas que ouviu dos pais às vésperas da negociação:
“A gente vai vender para um projeto que tem os valores que temos, de respeito à vida, ao meio ambiente, conservação. Nossa história vai estar sempre aqui”.
Criação formal em 2014
O Instituto Soka Amazônia, como pessoa jurídica de direito, só seria criado formalmente bem mais adiante, em 2014, mas o resultado de anos e anos de trabalho contínuo já estavam à vista de todos bem antes.
O sonho do idealizador, anos e anos lá atrás, é hoje uma concreta realidade, seja em seus aspectos físicos –muito verde, pássaros, fauna cada vez mais variada, trilhas, viveiros de mudas, laboratórios e muito mais– seja na importante obra social que vem sendo realizada ininterruptamente, sobretudo com atividades de Educação Ambiental.
Nas visitas que o Instituto recebe constantemente, as pessoas têm muito o que ver, sendo que é particularmente impressionante a variedade de pássaros e, nesta época do ano, início do verão, os ipês roxos que dão cores incríveis à floresta.
Os pássaros
Sobre pássaros, um detalhe de significado muito especial para o Instituto, um trabalho realizado na RPPN Dr. Daisaku Ikeda por um grupo de estudiosos da Universidade do Estado do Amazonas, o “Projeto Vem Passarinhar Manaus” com o objetivo de colocar em prática os conhecimentos adquiridos sobre a observação de aves, sua relação com a conservação das espécies e geração de dados para a chamada “ciência cidadã”.
O grupo coordenado pelo professor Katell Uguen e formado por uma bióloga e estudantes de ciências biológicas e medicina veterinária, envolvendo, ainda, os birdwatchers Odette Araújo e Stefano Avila, ambos pesquisadores do meio educacional-ambiental. Também foi convidada a egressa do curso de Licenciatura em Biologia – UEA Sandra Duque dos Santos.
O grupo percorreu diversas áreas de nossa Reserva com o propósito de observar pássaros como anu-preto, carrapateiro, saíra-de-bando, bem-te-vi, sanhaços, jaçanã e o arapaçu-de-bico-branco. E registrar em áudio o arapaçu-de-bico-branco, periquito e bem-te-vi que se abrigavam nas árvores.
Grupo participante dirigindo-se ao lago. Foto: Odette Araújo
Segundo o autor Sabino Pivatto, estudos como esse criam um novo aliado à conservação da biodiversidade nativa, bem como a constante atualização dos registros ornitológicos da cidade de Manaus, auxiliando em pesquisas da área, promovendo a ciência cidadã e a consciência ecológica dos praticantes, pois uma vez que pessoas observem aves em ambientes naturais, aprendem sobre o papel dos animais num determinado hábitat. No caso das aves, elas dispersam sementes, atuam no controle de pragas e populações de outros animais, e até na limpeza de matéria orgânica (no caso, aves carniceiras), proporcionando um conhecimento amplo sobre a ecologia local.
Leitura sobre RPPNs
Sobre RPPNs no Brasil, recomendamos a leitura do material contido em https://www.cooperacaobrasil-alemanha.com/APL/RPPNM.pdf. Trata-se de um estudo técnico original de José Luciano de Souza, Rosan Valter Fernandes e Mônica Fonseca que contém uma série de informações com os mais diferentes enfoques, desde experiências e boas práticas de boas gestão, até informações práticas sobre a implantação de RPPNs municipais e resumos sobre algumas das mais expressivas RPPNs do país, entre as quais a do Instituto Soka Amazônia.
Em 1995 a realidade dos nossos 52 hectares já era bem diferente da que imperava nos anos 1980, quando a área foi adquirida
Fez 27 anos agora que o IBAMA credenciou a área hoje pujante do Instituto Soka Amazônia como RPPN – Reserva Particular de Patrimônio Natural, um status especial que, segundo a Lei brasileira, é uma “unidade de conservação de domínio privado e perpétuo, com objetivo de conservação da biodiversidade, sem que haja desapropriação ou alteração dos direitos de uso da propriedade“
À época, 1995, a realidade dos nossos 52 hectares já era bem diferente da que imperava nos anos 1980, quando a área foi adquirida pela BSGI (Brasil Soka Gakkai). Em tempos passados tinham funcionado ali várias olarias e era lamentável o resultado dessa atividade. Pouco a pouco o espaço vinha sendo vitalizado.
Um pedaço relevante da história do local está narrado neste mesmo blog, numa matéria disponível aqui. Nessa matéria há um depoimento da sra. Ieda Vieira Carvalho, que mostrou o porquê de sua ligação emocional com este pedaço de terra onde está instalado o Instituto.
Da. Ieda é filha do sr. Petrônio Pinheiro, que era proprietário dos 52 hectares e vendeu a área nos anos 1980 para que mais adiante fosse concretizado o projeto do então presidente da Soka Gakkai, Daisaku Ikeda, que já naquela época visualizava tudo o que poderia ser feito nessas terras.
Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) é uma categoria de unidade de conservação criada pela vontade do proprietário rural, ou seja, sem desapropriação de terra. No momento que decide criar uma RPPN, o proprietário assume compromisso perpétuo com a conservação da natureza
Ela lembra uma das falas que ouviu dos pais às vésperas da negociação:
“A gente vai vender para um projeto que tem os valores que temos, de respeito à vida, ao meio ambiente, conservação. Nossa história vai estar sempre aqui”.
Criação formal em 2014
O Instituto Soka Amazônia, como pessoa jurídica de direito, só seria criado formalmente bem mais adiante, em 2014, mas o resultado de anos e anos de trabalho contínuo já estavam à vista de todos bem antes.
O sonho do idealizador, anos e anos lá atrás, é hoje uma concreta realidade, seja em seus aspectos físicos –muito verde, pássaros, fauna cada vez mais variada, trilhas, viveiros de mudas, laboratórios e muito mais– seja na importante obra social que vem sendo realizada ininterruptamente, sobretudo com atividades de Educação Ambiental.
Nas visitas que o Instituto recebe constantemente, as pessoas têm muito o que ver, sendo que é particularmente impressionante a variedade de pássaros e, nesta época do ano, início do verão, os ipês roxos que dão cores incríveis à floresta.
Os pássaros
Sobre pássaros, um detalhe de significado muito especial para o Instituto, um trabalho realizado na RPPN Dr. Daisaku Ikeda por um grupo de estudiosos da Universidade do Estado do Amazonas, o “Projeto Vem Passarinhar Manaus” com o objetivo de colocar em prática os conhecimentos adquiridos sobre a observação de aves, sua relação com a conservação das espécies e geração de dados para a chamada “ciência cidadã”.
O grupo coordenado pelo professor Katell Uguen e formado por uma bióloga e estudantes de ciências biológicas e medicina veterinária, envolvendo, ainda, os birdwatchers Odette Araújo e Stefano Avila, ambos pesquisadores do meio educacional-ambiental. Também foi convidada a egressa do curso de Licenciatura em Biologia – UEA Sandra Duque dos Santos.
O grupo percorreu diversas áreas de nossa Reserva com o propósito de observar pássaros como anu-preto, carrapateiro, saíra-de-bando, bem-te-vi, sanhaços, jaçanã e o arapaçu-de-bico-branco. E registrar em áudio o arapaçu-de-bico-branco, periquito e bem-te-vi que se abrigavam nas árvores.
Grupo participante dirigindo-se ao lago. Foto: Odette Araújo
Segundo o autor Sabino Pivatto, estudos como esse criam um novo aliado à conservação da biodiversidade nativa, bem como a constante atualização dos registros ornitológicos da cidade de Manaus, auxiliando em pesquisas da área, promovendo a ciência cidadã e a consciência ecológica dos praticantes, pois uma vez que pessoas observem aves em ambientes naturais, aprendem sobre o papel dos animais num determinado hábitat. No caso das aves, elas dispersam sementes, atuam no controle de pragas e populações de outros animais, e até na limpeza de matéria orgânica (no caso, aves carniceiras), proporcionando um conhecimento amplo sobre a ecologia local.
Leitura sobre RPPNs
Sobre RPPNs no Brasil, recomendamos a leitura do material contido em https://www.cooperacaobrasil-alemanha.com/APL/RPPNM.pdf. Trata-se de um estudo técnico original de José Luciano de Souza, Rosan Valter Fernandes e Mônica Fonseca que contém uma série de informações com os mais diferentes enfoques, desde experiências e boas práticas de boas gestão, até informações práticas sobre a implantação de RPPNs municipais e resumos sobre algumas das mais expressivas RPPNs do país, entre as quais a do Instituto Soka Amazônia.
Cada contribuição é aplicada na execução de projetos que apoiam este pedaço de mundo tão especial e tão ameaçado.
É muito bom para o Instituto ter tido sempre demonstrações claras de reconhecimento da integridade com que conduz a administração e aplica os recursos que recebe, seja na forma de contribuições de Pessoas Físicas tanto do Brasil como de várias partes do mundo, seja na forma de parcerias com empresas que tornam possíveis os muitos plantios que são feitos sem parar.
A verdade é que os crescentes custos operacionais –diferentes formas de mão de obra própria ou terceirizada, manutenção de viveiros, deslocamentos de equipes tanto na coleta de sementes como nas operações de plantio e cuidados posteriores, todas as despesas, enfim, para manter vivo e operacional um espaço como a nossa RPPN Dr. Daisaku Ikeda— não param de crescer e dependem, sim, das contribuições recebidas seja de empresas como de membros da nossa Organização e de pessoas que reconhecem o valor dos trabalhos que realizamos.
Outra forma de reconhecimento não tem ligação com recursos materiais e sim com a forma como nos chegam manifestações de integração ao nosso trabalho. Tem sido cada vez mais constante, ativa e espontânea participação da alta administração e dos funcionários das várias das empresas parceiras, no apoio aos plantios e nos programas de educação ambiental que realizamos.
Fica, de forma explícita, o nosso agradecimento a todos os nossos apoiadores.
E o incentivo para que mais pessoas venham nos conhecer ou acompanhem mesmo à distância o trabalho diuturno de realizamos e se assim se sentirem encorajados a dar sua colaboração, entrem em contato conosco, pessoalmente ou de forma remota, através dos canais disponíveis.
Fica o formal compromisso que vem sendo seguido inflexivelmente: cada contribuição terá sempre aplicação na execução de projetos que representam apoio a este pedaço de mundo tão especial e tão ameaçado.
Cada contribuição é aplicada na execução de projetos que apoiam este pedaço de mundo tão especial e tão ameaçado.
É muito bom para o Instituto ter tido sempre demonstrações claras de reconhecimento da integridade com que conduz a administração e aplica os recursos que recebe, seja na forma de contribuições de Pessoas Físicas tanto do Brasil como de várias partes do mundo, seja na forma de parcerias com empresas que tornam possíveis os muitos plantios que são feitos sem parar.
A verdade é que os crescentes custos operacionais –diferentes formas de mão de obra própria ou terceirizada, manutenção de viveiros, deslocamentos de equipes tanto na coleta de sementes como nas operações de plantio e cuidados posteriores, todas as despesas, enfim, para manter vivo e operacional um espaço como a nossa RPPN Dr. Daisaku Ikeda— não param de crescer e dependem, sim, das contribuições recebidas seja de empresas como de membros da nossa Organização e de pessoas que reconhecem o valor dos trabalhos que realizamos.
Outra forma de reconhecimento não tem ligação com recursos materiais e sim com a forma como nos chegam manifestações de integração ao nosso trabalho. Tem sido cada vez mais constante, ativa e espontânea participação da alta administração e dos funcionários das várias das empresas parceiras, no apoio aos plantios e nos programas de educação ambiental que realizamos.
Fica, de forma explícita, o nosso agradecimento a todos os nossos apoiadores.
E o incentivo para que mais pessoas venham nos conhecer ou acompanhem mesmo à distância o trabalho diuturno de realizamos e se assim se sentirem encorajados a dar sua colaboração, entrem em contato conosco, pessoalmente ou de forma remota, através dos canais disponíveis.
Fica o formal compromisso que vem sendo seguido inflexivelmente: cada contribuição terá sempre aplicação na execução de projetos que representam apoio a este pedaço de mundo tão especial e tão ameaçado.
Existe um movimento social, voluntário e crescente que a cada ano vem ampliando as áreas de conservação da natureza. Estamos falando do movimento de criação de reservas particulares ou, melhor dizendo, Reservas Particulares do Patrimônio Natural – RPPN´S, como são conhecidas.
As RPPN´S foram instituídas na década de 90 e passaram a ser consideradas de uso sustentável em 2000, quando incorporadas ao Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC). Esse formato de unidade de conservação se distingue das demais unidades, por serem criadas de forma espontânea por seus proprietários, sejam eles pessoas físicas ou jurídicas.
812 mil hectares
As RPPN`S formam hoje o maior movimento civil em prol da conservação da natureza, somando, segundo dados da Confederação Nacional das RPPN`S cerca de 812.027 hectares, protegidas por seus proprietários e mantenedores. Atualmente há 1.748 RPPN´S em todos os biomas do Brasil, proporcionando a conservação da biodiversidade (fonte: CNRPPN).
Nós do Instituto Soka Amazônia, temos a grata missão de gerir uma dessas unidades de conservação no Amazonas, a RPPN Dr. Daisaku Ikeda, uma unidade com 52 hectares que leva o nome do fundador da Organização. A RPPN Dr. Daisaku Ikeda está situada na zona leste de Manaus com vista para o magnifico Encontro das Águas do Rio Negro e Solimões. Nosso trabalho consiste em promover o acesso de alunos, acadêmicos e pesquisadores à rica diversidade de fauna, flora e sítios arqueológico e histórico.
Aproximação com outras organizações
Esse trabalho consistente teve como ponto de partida seu plano de manejo, aprovado em 2017 pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio, e também permitiu que nos aproximássemos de outras instituições que promovem a conservação da natureza e que atuam no mesmo segmento socioambiental. Fruto desses riquíssimos encontros, hoje o Instituto Soka e a Fundação Rede Amazônica, promovem ações socioambientais e de conservação na Amazônia através de suas unidades de defesa do meio ambiente.
De um lado o Instituto Soka, com a RPPN Dr. Daisaku Ikeda (Manaus/Am) e de outro a Fundação Rede Amazônica com a RPPN Cachoeira da Onça (Presidente Figueiredo/Am). A história de nossas RPPN´S se confundem pela trajetória de seus fundadores, Dr. Daisaku Ikeda e Dr. Phelippe Daou. Suas ações em prol da conservação têm impactado inúmeras pessoas em nossa região. As duas instituições promovem juntas a conservação de mais de 119 hectares no Bioma Amazônico.
A parceria avançou bastante e nos próximos anos irá beneficiar milhares de pessoas nos dois municípios onde as unidades de conservação se encontram.
Acreditamos que as atividades realizadas influenciarão positivamente pessoas e instituições para aumentar ainda mais as áreas de conservação, constituindo novas RPPN´S e indo além, dando a essas áreas o sentido real da conservação, permitindo o acesso responsável que a educação ambiental e pesquisa podem oferecer.
Existe um movimento social, voluntário e crescente que a cada ano vem ampliando as áreas de conservação da natureza. Estamos falando do movimento de criação de reservas particulares ou, melhor dizendo, Reservas Particulares do Patrimônio Natural – RPPN´S, como são conhecidas.
As RPPN´S foram instituídas na década de 90 e passaram a ser consideradas de uso sustentável em 2000, quando incorporadas ao Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC). Esse formato de unidade de conservação se distingue das demais unidades, por serem criadas de forma espontânea por seus proprietários, sejam eles pessoas físicas ou jurídicas.
812 mil hectares
As RPPN`S formam hoje o maior movimento civil em prol da conservação da natureza, somando, segundo dados da Confederação Nacional das RPPN`S cerca de 812.027 hectares, protegidas por seus proprietários e mantenedores. Atualmente há 1.748 RPPN´S em todos os biomas do Brasil, proporcionando a conservação da biodiversidade (fonte: CNRPPN).
Nós do Instituto Soka Amazônia, temos a grata missão de gerir uma dessas unidades de conservação no Amazonas, a RPPN Dr. Daisaku Ikeda, uma unidade com 52 hectares que leva o nome do fundador da Organização. A RPPN Dr. Daisaku Ikeda está situada na zona leste de Manaus com vista para o magnifico Encontro das Águas do Rio Negro e Solimões. Nosso trabalho consiste em promover o acesso de alunos, acadêmicos e pesquisadores à rica diversidade de fauna, flora e sítios arqueológico e histórico.
Aproximação com outras organizações
Esse trabalho consistente teve como ponto de partida seu plano de manejo, aprovado em 2017 pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio, e também permitiu que nos aproximássemos de outras instituições que promovem a conservação da natureza e que atuam no mesmo segmento socioambiental. Fruto desses riquíssimos encontros, hoje o Instituto Soka e a Fundação Rede Amazônica, promovem ações socioambientais e de conservação na Amazônia através de suas unidades de defesa do meio ambiente.
De um lado o Instituto Soka, com a RPPN Dr. Daisaku Ikeda (Manaus/Am) e de outro a Fundação Rede Amazônica com a RPPN Cachoeira da Onça (Presidente Figueiredo/Am). A história de nossas RPPN´S se confundem pela trajetória de seus fundadores, Dr. Daisaku Ikeda e Dr. Phelippe Daou. Suas ações em prol da conservação têm impactado inúmeras pessoas em nossa região. As duas instituições promovem juntas a conservação de mais de 119 hectares no Bioma Amazônico.
A parceria avançou bastante e nos próximos anos irá beneficiar milhares de pessoas nos dois municípios onde as unidades de conservação se encontram.
Acreditamos que as atividades realizadas influenciarão positivamente pessoas e instituições para aumentar ainda mais as áreas de conservação, constituindo novas RPPN´S e indo além, dando a essas áreas o sentido real da conservação, permitindo o acesso responsável que a educação ambiental e pesquisa podem oferecer.
Todos os protocolos de higiene foram seguidos pelos estudantes e professores
As máscaras no rosto não escondiam a animação e a expectativa que estavam estampadas no rosto dos alunos logo na chegada à RPPN Dr. Daisaku Ikeda. Ao todo, na quarta-feira, 09 de março, 70 alunos da escola Cimei Josefina Rosa de Mattos Pereira de Castro, divididos em dois turnos, participaram do retorno da Academia Ambiental do Instituto Soka da Amazônia.
Devido à pandemia da Covid-19, todos os protocolos de higiene foram seguidos pelos estudantes e professores. As primeiras palestras serviram para introduzir os alunos sobre o ISA. Tudo detalhado por técnicos que explicaram para a turma sobre como funciona uma Reserva Particular de Proteção Natural (RPPN) e deram uma prévia do que viria pelas próximas duas horas de visitação.
Encontro das Águas
Um dos momentos mais esperados pela garotada era ver o encontro das águas. Mas, além de enxergar com os próprios olhos a grandiosidade desse momento, os alunos puderam aprender o que leva as águas de diferentes rios causar tamanho impacto de beleza. Lógico, que eles não perderam a oportunidade de registrar tudo com as câmeras dos celulares.
A Sumaúma
Após observarem o encontro das águas, chegou a vez dos estudantes conhecerem a Sumaúma, a gigante da Amazônia. A árvore que é sagrada para os povos tradicionais da floresta pode chegar a 70 metros de altura. O Instituto Soka da Amazônia expôs duas Sumaúmas. Uma com apenas 3 anos, não mais do que 3 metros de altura, cheia de espinhos, e outra com 25 anos de idade, que tem 30 metros de altura. Os espinhos da árvore bebê são um recurso da mãe natureza para dificultar o trabalho de predadores -insetos em especial- que dificultam o desenvolvimento da muda. Além disso, os alunos ainda puderam aprender sobre a importância das árvores para a natureza e para a sociedade.
Sítio histórico
No sítio histórico, o contato com cada uma das cerâmicas expostas trazia a reflexão para os pequenos de que as pegadas que hoje nós deixamos, causará um impacto para o futuro.
Com esse pensamento na mente, os estudantes da escola Cimei Josefina Rosa de Mattos Pereira de Castro saíram mais capacitados à fazer a diferença no local onde vivem e a repassar todo o conhecimento adquirido na academia ambiental para os familiares e amigos, como deixa claro, por exemplo, a Mirela, que é aluna do 9°A “Isso pode nos ajudar a conhecer como pessoa, a como preservar a natureza e como cuidar dela” disse.
A Academia Ambiental continuará levando outras turmas durante todo 2022. Para este ano está prevista a visitação de 25 escolas ao Instituto Soka Amazônia.
Agradecemos aos nossos parceiros todo o apoio para que este e muitos outros projetos do Instituto Soka Amazonas se viabilizem:
O jovem Daniel Calarco, 24, advogado e ativista de direitos humanos compartilha com o Instituto Soka Amazônia seu trabalho na disseminação dos ODS como presidente do Observatório Internacional da Juventude e embaixador da Geração 17, coordenado pelo Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas e a Samsung Global.
Daniel fala sobre a importância de empoderar os jovens e como podemos colocar em prática a agenda dos ODSs rumo a 2030.
Confira a entrevista do Daniel para a Academia Ambiental Virtual do Instituto Soka Amazônia
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