Uma organização global pela harmonia e simbiose social

Soka Gakkai Global
Há 46 anos nascia a Soka Gakkai Internacional para a promoção dos alicerces de um equilíbrio planetário

‘‘A Amazônia é o tesouro maior do mundo, é onde resplandece a luz da vida, onde ecoa a contínua canção da vida. Quando a Amazônia adoece, o planeta agoniza; quando a Amazônia chora, a Terra se desespera; e quando a Amazônia projetar suas asas livremente, a humanidade poderá voar altivamente.’’
Daisaku Ikeda

Consta nos objetivos da Soka Gakkai Internacional – SGI – desde a sua fundação: Promover, com base no ideal budista da simbiose, a proteção da natureza e do meio ambiente. Tem a ver com um dos mais importantes princípios da filosofia humanística do budismo de Nichiren Daishonin: a relação entre as ações humanas e o meio ambiente em que está inserido (em japonês = esho funi). Há 46 anos, a SGI é a materialização dessa relação, à medida que desde a sua fundação, é uma entidade global que promove a harmonização do ser humano com seu entorno. E o Instituto Soka Amazônia é um dos braços ativos da SGI que atua incansavelmente para edificar esse sonho de solidariedade e convivência humana com a natureza e os demais seres viventes do planeta, com ações práticas e permanentes para preservar a biodiversidade da Amazônia.

Cada ser vivo e seu ambiente são independentes, porém e ao mesmo tempo, interdependentes. Embora paradoxal, cada qual atua como um elo de uma corrente harmônica que subsistem em prol de um ciclo de coexistência.

Há quem olhe para os noticiários apocalípticos e só veja o lado sombrio da civilização humana. Esquecem-se do que a mídia não mostra, que está acontecendo neste exato momento em que leem este texto: bilhões de anônimos fora das notícias, que desafiam todos os dias suas limitações e vencem, dia após dia. E, dentre estes bilhões, 12 milhões são membros da SGI que fazem uso do esho funi para promover o bem, promovendo com base na filosofia budista a proteção do meio em que habitam, reverberando essa força e energia em todo o seu entorno.

Pois a SGI nasceu para congregar entidades locais – filiadas em países e territórios – organizando, orientando e protegendo. Sob a ótica do esho funi ninguém pode existir separadamente. A partir de sua fundação o planeta passou a contar com uma instituição mundial que atua efetivamente para compor um ambiente global a partir da transformação individual de cada um dos seus integrantes. E a arma mais poderosa dessa batalha diária pé a esperança!

É com esse sentimento que o Instituto Soka Amazônia vem empreendendo todas as suas ações em favor da convivência harmoniosa do Homem com a Natureza. Cada projeto visa preservar a maior floresta tropical do planeta, cuja importância para o futuro do planeta é reconhecida internacionalmente por toda a comunidade científica mundial.

Consta em um escrito budista: “Sem a vida, o meio ambiente não pode existir”. O dr. Daisaku Ikeda, fundador do Instituto Soka Amazônia e da SGI, proclamou: “Da guerra à paz! Do ódio à amizade! Do conflito à harmonia!”. Havia, nessas poderosas palavras, um claro clamor à uma coalisão de forças afins, dispostas a empregar seus esforços em prol de um planeta em que haja coexistência harmônica, solidária e fraterna entre todos os seres vivos. Pois a vida e seu ambiente são dois aspectos integrantes de uma mesma entidade. O ambiente, que abarca todo fenômeno universal, não pode existir exceto numa dinâmica relação com a atividade internamente gerada pela própria vida.

Parabéns SGI pelos seus 46 anos de existência!

Uma organização global pela harmonia e simbiose social

Soka Gakkai Global
Há 46 anos nascia a Soka Gakkai Internacional para a promoção dos alicerces de um equilíbrio planetário

‘‘A Amazônia é o tesouro maior do mundo, é onde resplandece a luz da vida, onde ecoa a contínua canção da vida. Quando a Amazônia adoece, o planeta agoniza; quando a Amazônia chora, a Terra se desespera; e quando a Amazônia projetar suas asas livremente, a humanidade poderá voar altivamente.’’
Daisaku Ikeda

Consta nos objetivos da Soka Gakkai Internacional – SGI – desde a sua fundação: Promover, com base no ideal budista da simbiose, a proteção da natureza e do meio ambiente. Tem a ver com um dos mais importantes princípios da filosofia humanística do budismo de Nichiren Daishonin: a relação entre as ações humanas e o meio ambiente em que está inserido (em japonês = esho funi). Há 46 anos, a SGI é a materialização dessa relação, à medida que desde a sua fundação, é uma entidade global que promove a harmonização do ser humano com seu entorno. E o Instituto Soka Amazônia é um dos braços ativos da SGI que atua incansavelmente para edificar esse sonho de solidariedade e convivência humana com a natureza e os demais seres viventes do planeta, com ações práticas e permanentes para preservar a biodiversidade da Amazônia.

Cada ser vivo e seu ambiente são independentes, porém e ao mesmo tempo, interdependentes. Embora paradoxal, cada qual atua como um elo de uma corrente harmônica que subsistem em prol de um ciclo de coexistência.

Há quem olhe para os noticiários apocalípticos e só veja o lado sombrio da civilização humana. Esquecem-se do que a mídia não mostra, que está acontecendo neste exato momento em que leem este texto: bilhões de anônimos fora das notícias, que desafiam todos os dias suas limitações e vencem, dia após dia. E, dentre estes bilhões, 12 milhões são membros da SGI que fazem uso do esho funi para promover o bem, promovendo com base na filosofia budista a proteção do meio em que habitam, reverberando essa força e energia em todo o seu entorno.

Pois a SGI nasceu para congregar entidades locais – filiadas em países e territórios – organizando, orientando e protegendo. Sob a ótica do esho funi ninguém pode existir separadamente. A partir de sua fundação o planeta passou a contar com uma instituição mundial que atua efetivamente para compor um ambiente global a partir da transformação individual de cada um dos seus integrantes. E a arma mais poderosa dessa batalha diária pé a esperança!

É com esse sentimento que o Instituto Soka Amazônia vem empreendendo todas as suas ações em favor da convivência harmoniosa do Homem com a Natureza. Cada projeto visa preservar a maior floresta tropical do planeta, cuja importância para o futuro do planeta é reconhecida internacionalmente por toda a comunidade científica mundial.

Consta em um escrito budista: “Sem a vida, o meio ambiente não pode existir”. O dr. Daisaku Ikeda, fundador do Instituto Soka Amazônia e da SGI, proclamou: “Da guerra à paz! Do ódio à amizade! Do conflito à harmonia!”. Havia, nessas poderosas palavras, um claro clamor à uma coalisão de forças afins, dispostas a empregar seus esforços em prol de um planeta em que haja coexistência harmônica, solidária e fraterna entre todos os seres vivos. Pois a vida e seu ambiente são dois aspectos integrantes de uma mesma entidade. O ambiente, que abarca todo fenômeno universal, não pode existir exceto numa dinâmica relação com a atividade internamente gerada pela própria vida.

Parabéns SGI pelos seus 46 anos de existência!

Por uma economia que priorize o desenvolvimento humano

A doutoranda em Economia Tamy Kobashikawa fala sobre sua vida e sua atuação como acadêmica na Universidade Soka, no Japão

Aos 12 anos Tamy decidiu que iria estudar na Universidade Soka, localizada em Hachioji, em Tóquio, Japão. Órfã de pai, criada pela zelosa mãe que a supriu de amor e de cuidados, somente aos 24 anos conseguiu fazer materializar-se sua determinação de criança. Prestes a concluir o doutorado pela instituição de ensino que a acolheu, incialmente para o mestrado e agora para o doutorado, Tamy quer se dedicar à tarefa de retribuir ao seu país e aos companheiros brasileiros por toda a boa sorte de que foi alvo, dedicando-se a projetos de desenvolvimento econômico que priorizem, antes de tudo, o ser humano.

Ela graduou-se em Ciências Sociais pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e em 2015 determinou que ingressaria no programa de mestrado da Universidade Soka. “Eu não tinha a menor ideia se conseguiria a bolsa de estudos. E muito menos de onde viria o dinheiro caso não conseguisse. Mas sabia que estaria lá”, conta. Em meio à correria de providenciar documentos para candidatar-se, foi surpreendida com uma inusitada mas providencial surpresa.

O pai de Tamy falecera em um acidente de carro em que ela própria estava envolvida, quando contava com poucos meses de vida. Em decorrência dessa tragédia, sua mãe foi seu sustentáculo, suprindo também o papel de pai de forma admirável. “Meus pais se conheceram dentro da BSGI, ambos foram atuantes do núcleo jovem. Se apaixonaram e casaram. E tiveram duas filhas”, explica. A irmã faleceu muito criança. “Como eu cresci sem pai não tinha a dimensão dessa presença. Foi somente quando estava me preparando para ingressar na Universidade Soka é que me dei conta de que a boa sorte que meu pai acumulara na juventude, atuando na BSGI iria surgir no momento crucial”, ressalta.

O pai havia comprado um terreno em Santana do Parnaíba ainda na juventude. Ficara intocado e esquecido. Uma pessoa passou por ele e se interessou, mesmo sem nem menos haver uma placa de vende-se. Buscou com afinco e chegou à mãe de Tamy. A oferta em dinheiro e à vista era a exata quantia necessária para custear o mestrado. “Foi a comprovação materializada do empenho de meu pai em vida!”, exclama.

O mestrado em Economia teve como objeto de estudo a cooperação agrícola entre três países: Moçambique, Brasil e Japão. Tamy esteve por algumas semanas em Moçambique para seu trabalho de campo que resultou em uma poderosa dissertação.

Para o doutorado decidiu voltar seu olhar sensível ao seu país e entender como a educação ambiental pode contribuir efetivamente para um desenvolvimento econômico sustentável. Para tanto, esteve em 2019 no Instituto Soka Amazônia para o trabalho de campo. “Compreender os projetos e a forma como eles impactam na comunidade foi fundamental para a minha tese”, enfatiza. Em fase de escrita da tese de doutorado, Tamy irá dedicar o ano de 2021 para esse fim.

Em 2019, Tamy integrou o grupo de quatro estudantes da Universidade Soka para participar de um curso ministrado por laureados com o Prêmio Nobel da Paz, no México. Há cerca de 17 anos é oferecido esse treinamento para estudantes de algumas universidades do mundo. Em 2019, 30 laureados estiveram presentes. “Foram 5 dias de puro encantamento e aprendizado riquíssimo e inesquecível”, rejubila-se. Segundo ela, dos quatro integrantes da Universidade Soka do Japão, dois eram brasileiros. “Sinto que com tudo isso que me aconteceu, tenho conseguido honrar meu pai que mal conheci. E o mestre e fundador tanto do Instituto Soka Amazônia como da Universidade Soka, dr. Daisaku Ikeda”.

Ikeda delegou aos estudantes estrangeiros das duas Universidades Soka (Japão e EUA): “vocês são os embaixadores dos ideais Soka de paz, cultura e educação em seus respectivos países. Tornem-se verdadeiros valores fundamentais na sociedade em cada ramo de atuação”. Sem dúvida alguma, a jovem doutoranda Tamy Yukie Kobashikawa já é um grande valor que concretizará relevantes projetos para um real desenvolvimento que se volte para o ser humano.

Por uma economia que priorize o desenvolvimento humano

A doutoranda em Economia Tamy Kobashikawa fala sobre sua vida e sua atuação como acadêmica na Universidade Soka, no Japão

Aos 12 anos Tamy decidiu que iria estudar na Universidade Soka, localizada em Hachioji, em Tóquio, Japão. Órfã de pai, criada pela zelosa mãe que a supriu de amor e de cuidados, somente aos 24 anos conseguiu fazer materializar-se sua determinação de criança. Prestes a concluir o doutorado pela instituição de ensino que a acolheu, incialmente para o mestrado e agora para o doutorado, Tamy quer se dedicar à tarefa de retribuir ao seu país e aos companheiros brasileiros por toda a boa sorte de que foi alvo, dedicando-se a projetos de desenvolvimento econômico que priorizem, antes de tudo, o ser humano.

Ela graduou-se em Ciências Sociais pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e em 2015 determinou que ingressaria no programa de mestrado da Universidade Soka. “Eu não tinha a menor ideia se conseguiria a bolsa de estudos. E muito menos de onde viria o dinheiro caso não conseguisse. Mas sabia que estaria lá”, conta. Em meio à correria de providenciar documentos para candidatar-se, foi surpreendida com uma inusitada mas providencial surpresa.

O pai de Tamy falecera em um acidente de carro em que ela própria estava envolvida, quando contava com poucos meses de vida. Em decorrência dessa tragédia, sua mãe foi seu sustentáculo, suprindo também o papel de pai de forma admirável. “Meus pais se conheceram dentro da BSGI, ambos foram atuantes do núcleo jovem. Se apaixonaram e casaram. E tiveram duas filhas”, explica. A irmã faleceu muito criança. “Como eu cresci sem pai não tinha a dimensão dessa presença. Foi somente quando estava me preparando para ingressar na Universidade Soka é que me dei conta de que a boa sorte que meu pai acumulara na juventude, atuando na BSGI iria surgir no momento crucial”, ressalta.

O pai havia comprado um terreno em Santana do Parnaíba ainda na juventude. Ficara intocado e esquecido. Uma pessoa passou por ele e se interessou, mesmo sem nem menos haver uma placa de vende-se. Buscou com afinco e chegou à mãe de Tamy. A oferta em dinheiro e à vista era a exata quantia necessária para custear o mestrado. “Foi a comprovação materializada do empenho de meu pai em vida!”, exclama.

O mestrado em Economia teve como objeto de estudo a cooperação agrícola entre três países: Moçambique, Brasil e Japão. Tamy esteve por algumas semanas em Moçambique para seu trabalho de campo que resultou em uma poderosa dissertação.

Para o doutorado decidiu voltar seu olhar sensível ao seu país e entender como a educação ambiental pode contribuir efetivamente para um desenvolvimento econômico sustentável. Para tanto, esteve em 2019 no Instituto Soka Amazônia para o trabalho de campo. “Compreender os projetos e a forma como eles impactam na comunidade foi fundamental para a minha tese”, enfatiza. Em fase de escrita da tese de doutorado, Tamy irá dedicar o ano de 2021 para esse fim.

Em 2019, Tamy integrou o grupo de quatro estudantes da Universidade Soka para participar de um curso ministrado por laureados com o Prêmio Nobel da Paz, no México. Há cerca de 17 anos é oferecido esse treinamento para estudantes de algumas universidades do mundo. Em 2019, 30 laureados estiveram presentes. “Foram 5 dias de puro encantamento e aprendizado riquíssimo e inesquecível”, rejubila-se. Segundo ela, dos quatro integrantes da Universidade Soka do Japão, dois eram brasileiros. “Sinto que com tudo isso que me aconteceu, tenho conseguido honrar meu pai que mal conheci. E o mestre e fundador tanto do Instituto Soka Amazônia como da Universidade Soka, dr. Daisaku Ikeda”.

Ikeda delegou aos estudantes estrangeiros das duas Universidades Soka (Japão e EUA): “vocês são os embaixadores dos ideais Soka de paz, cultura e educação em seus respectivos países. Tornem-se verdadeiros valores fundamentais na sociedade em cada ramo de atuação”. Sem dúvida alguma, a jovem doutoranda Tamy Yukie Kobashikawa já é um grande valor que concretizará relevantes projetos para um real desenvolvimento que se volte para o ser humano.

Cumaru: Uma árvore medicinal

Cumaru

Os benefícios da árvore são impressionantes!

Ameaça: cobiça por sua madeira de altíssima qualidade

Todo habitante da floresta conhece suas propriedades medicinais. Há séculos a árvore Cumaru é usada em preparados que, todo mundo garante, são muito eficazes na cura de diferentes males. Desde a casca até os frutos, as folhas, todas as partes da Cumaru (Dipteryx odorata) são valiosas e muito apreciadas.

Monster46, CC BY-SA 3.0, via Wikimedia Commons https://commons.wikimedia.org/wiki/File:La-Sarrapia.JPG

Com indicação para enfermidades das vias respiratórias, são preparados xaropes e infusões produzidos a partir da extração da casca da árvore. Assegura-se que a semente tem propriedades analgésicas no tratamento de dor de ouvido com um preparado à base de álcool. O chá das folhas é um potente coadjuvante no tratamento de arritmias cardíacas. Já o óleo extraído também da semente é um potente anti-inflamatório, muito utilizado nos casos de reumatismo.

A partir do fruto, que possui uma fragrância inconfundível, produz-se um personalíssimo e muito agradável perfume. Como dizem os coletores extrativistas: “A gente colhe, seca e abre. O cheiro da semente pega e o perfume fica o dia todo nas mãos!”.

Tanto essas propriedades são reconhecidamente válidas, que grandes empresas vêm fomentando o plantio da árvore em enormes áreas na Amazônia. Esse plantio contribui para o reflorestamento e ao mesmo tempo incentiva a fixação do trabalhador rural na região. A semente do cumaru é conhecida como fava-tonka ou fava-tonca, e vem sendo utilizada pela perfumaria desde o século XIX. O princípio ativo responsável pelo seu perfume é a cumarina e a fragrância remete a uma fusão de aromas de baunilha e amêndoa.

Mas e a madeira?

Todos os benefícios listados são salutares tanto para floresta como para as comunidades, já que a extração dos insumos mantém a árvore em pé e proporciona renda aos povos que habitam a floresta. Porém, uma das características que assombram a manutenção dessa harmonia é a altíssima qualidade da madeira dessa árvore muito resistente ao ataque de cupins e de fungos que provocam apodrecimento. A indústria moveleira de luxo é a grande consumidora dessa matéria prima, o que acaba por ameaçar a continuidade de sua existência nos ambientes naturais.

Características físicas

Árvore de copa globosa, tronco ereto e cilíndrico, de 50-70 cm de diâmetro. Sua casca é lisa e amarela, pouco espessa, rugosa e descamante em placas irregulares. Suas flores pequenas em tons brancos com as pontas rosas; a fruta é carnosa (drupa) de cor amarela esverdeada com gosto meio amargo, e suas sementes são de coloração vinho, mas quando maduras escurecem e ficam pretas.

É uma árvore de porte grande que pode atingir 30 metros de altura em ambiente natural, mas quando cultivada não chega a esse patamar. Daí a indústria madeireira buscar seus insumos na floresta. Embora seja abundante na região amazônica, pode ser encontrada também desde o estado do Acre até o Maranhão.

O fruto da Cumaru é uma noz ovoide, de casca verde-amarelada, que envolve uma semente que possui uma amêndoa oleosa, de forma alongada. Essa amêndoa é rija e envolta por uma película fina de cor pardo-clara, com uma semente verde. Quando a amêndoa está seca, a semente adquire uma tonalidade vermelho-escura.

A floração árvore ocorre entre os meses de dezembro e abril e o amadurecimento dos frutos acontece, principalmente, entre maio e setembro.

Propriedades medicinais

Cardiotônica: atua como tonificante do coração

Antiespasmódica: melhora quadros de cólica uterina

Antiasmático: alivia os sintomas da asma

Emenagoga: facilita o fluxo da menstruação diminuindo a cólica menstrual

Diaforética: estimula a transpiração, contribuindo para a desintoxicação do organismo

Anti-inflamatória: trata e combate estados inflamatórios como feridas, aftas e úlceras e em caso de sinusite

Analgésica: minimiza estados de dor, como a do reumatismo e da cefaleia

Broncodilatadora: alivia congestionamento pulmonar, em casos de gripe, asmas e bronquites

Alerta: A cumarina (Cumaricanhydride), principal princípio ativo desta planta, é uma substância branca de sabor acre no começo e depois agradável, solúvel em água fervente, é responsável por grande parte das propriedades da árvore Cumaru. O extrato da cumarina tem efeito anestésico sobre o sistema nervoso central e, em altas doses pode resultar em morte.

Fonte:

https://www.embrapa.br/agrossilvipastoril/sitio-tecnologico/trilha-ecologica/especies/cumaru

https://www.youtube.com/watch?v=8RZnUTl9fqwhttps://www.greenmebrasil.com/usos-beneficios/6617-cumaru-beneficios-como-usar/

Décadas de vida dedicadas à Amazônia

Equipe Instituto Soka Amazônia

Jomber Chota Inuma é talvez uma das pessoas no mundo que mais compreendem a floresta e sua biodiversidade.

Cidade Tamshiyacu

Ele nasceu na vila Tamshiyacu, povoado que tem hoje uma população de cerca de 8 mil habitantes e se dedica à pesca e à pequena agricultura familiar. Situa-se às margem direita do rio Amazonas, 30 km acima da cidade de Iquitos, na região Loreto-Peru. O turista que vai à Tamshiyacu busca conhecer a beleza e o encanto da floresta, ainda pouco explorada pelo agronegócio. Foi nesse lugar paradisíaco e quase intocado que surgiu o hoje pesquisador residente do Instituto Soka Amazônia, Jomber Chota Inuma.

Indigena da Amazônia peruana

Como um descendente dos povos tradicionais da floresta, indígena da Amazônia peruana, filho de pais humildes que lidavam com extrativismo, caça de subsistência e agricultura, chegou a se doutorar no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia? Ele próprio se faz essa pergunta e sua resposta não deixa dúvida de que suas raízes ancestrais de amor à floresta são o principal componente dessa equação inimaginavelmente possível.

Jomber nasceu em lar humilde e pobre, mas não pobre de herança genética, algo que ciência alguma é capaz de explicar, embora seja ele próprio um cientista. Aluno aplicado e brilhante, sua postura não passou despercebida pelos professores que enxergaram um promissor talento e, assim que terminou a graduação, foi convidado a lecionar. Foram 11 anos na docência superior, na mesma instituição em que se graduou: a Universidade Nacional de la Amazonía Peruana-UNAP, Iquitos.

A engenharia florestal era pouco

A engenharia florestal ainda era pouco para esse homem com sede de saber.

Ao longo dos anos vividos na docência, estabeleceu muitos contatos importantes, dentre os quais pesquisadores da Universidade de Colúmbia de Nova York e do Jardím Botânico de Nova Iorque (EUA). Daí o convite: fazer parte da equipe de implantação da primeira Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Brasil, reserva Mamirauá, em Tefé, situada a 523 km de Manaus. Foi assim que Jomber, em 2 de janeiro de 1994, desembarcou em solo brasileiro. Acostumado à mata, destacou-se e sua paixão pela floresta aprofundou-se. Aí veio o desejo de mergulhar ainda mais no universo acadêmico e optou pelo mestrado.

Uma fala foi decisiva em sua decisão.

Em 1995 uma pesquisadora do INPA chegou à reserva e lhe disse: “você tem que fazer mestrado, ou não passará de um mero coletor de dados”. Assim, munido da paixão e da decisão de ir além, tornou-se mestre em Ciências de Florestas Tropicais, na sétima turma desse curso que formou pelo menos 11 grandes mestres. Entre estes estava um jovem japonês recém graduado em Economia pela Universidade Soka do Japão, Akira Tanaka.

Chegada ao Instituto Soka

Outro apaixonado pela floresta, Tanaka veio ao Brasil especificamente para contribuir com o Instituto Soka Amazônia. Assim que conheceu Jomber, ambos se tornaram grandes amigos. Foi Akira quem levou o colega de mestrado ao Instituto, onde permaneceu até agora. Tornou-se um voluntário, conheceu a filosofia humanística do budismo Nichiren que norteia todas as ações da instituição e igualmente encantou-se. Tornou-se budista também. E, pouco tempo depois, se tornou o pesquisador residente do Instituto Soka.

O doutorado também pelo INPA se deu em 2005. “Queria e quero mostrar a Amazônia para os amazonenses e ao mundo. A verdadeira Amazônia, suas espécies, sua gente, sua fauna”, conta. A RPPN (Reserva Particular de Patrimônio Natural) Dr. Daisaku Ikeda é um dos muitos legados que ajudou a edificar. Quem caminha pela densa mata da reserva não imagina que há 30 anos toda aquela área não passava de uma área devastada. Jomber conhece cada árvore ali plantada, suas características e seus benefícios. Dezenas de milhares de árvores vicejam altivas e esplendorosas graças aos esforços desse filho da floresta, caçula de 7 filhos, 2ª geração de indígenas da etnia Jeberos que fala o idioma Shiwilo, natural da pequena Tamshiyacu, pai de 7 filhos, dois dos quais são também engenheiros florestais.

Aposentado, sim. Inativo, não

Este texto tem como propósito: prestar uma justa homenagem a esse grandioso ser HUMANO que se aposenta em 2021, mas vai continuar em Manaus, ajudando o Instituto Soka, dando consultorias tanto no Brasil como em outros países a empresas e instituições e, principalmente, vai continuar a zelar pela floresta que o concebeu e a quem dedicou toda a sua vida!

Equipe Insituto Soka Amazônia e Jomber
Equipe Instituto Soka Amazônia com Jomber

Décadas de vida dedicadas à Amazônia

Equipe Instituto Soka Amazônia

Jomber Chota Inuma é talvez uma das pessoas no mundo que mais compreendem a floresta e sua biodiversidade.

Cidade Tamshiyacu

Ele nasceu na vila Tamshiyacu, povoado que tem hoje uma população de cerca de 8 mil habitantes e se dedica à pesca e à pequena agricultura familiar. Situa-se às margem direita do rio Amazonas, 30 km acima da cidade de Iquitos, na região Loreto-Peru. O turista que vai à Tamshiyacu busca conhecer a beleza e o encanto da floresta, ainda pouco explorada pelo agronegócio. Foi nesse lugar paradisíaco e quase intocado que surgiu o hoje pesquisador residente do Instituto Soka Amazônia, Jomber Chota Inuma.

Indigena da Amazônia peruana

Como um descendente dos povos tradicionais da floresta, indígena da Amazônia peruana, filho de pais humildes que lidavam com extrativismo, caça de subsistência e agricultura, chegou a se doutorar no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia? Ele próprio se faz essa pergunta e sua resposta não deixa dúvida de que suas raízes ancestrais de amor à floresta são o principal componente dessa equação inimaginavelmente possível.

Jomber nasceu em lar humilde e pobre, mas não pobre de herança genética, algo que ciência alguma é capaz de explicar, embora seja ele próprio um cientista. Aluno aplicado e brilhante, sua postura não passou despercebida pelos professores que enxergaram um promissor talento e, assim que terminou a graduação, foi convidado a lecionar. Foram 11 anos na docência superior, na mesma instituição em que se graduou: a Universidade Nacional de la Amazonía Peruana-UNAP, Iquitos.

A engenharia florestal era pouco

A engenharia florestal ainda era pouco para esse homem com sede de saber.

Ao longo dos anos vividos na docência, estabeleceu muitos contatos importantes, dentre os quais pesquisadores da Universidade de Colúmbia de Nova York e do Jardím Botânico de Nova Iorque (EUA). Daí o convite: fazer parte da equipe de implantação da primeira Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Brasil, reserva Mamirauá, em Tefé, situada a 523 km de Manaus. Foi assim que Jomber, em 2 de janeiro de 1994, desembarcou em solo brasileiro. Acostumado à mata, destacou-se e sua paixão pela floresta aprofundou-se. Aí veio o desejo de mergulhar ainda mais no universo acadêmico e optou pelo mestrado.

Uma fala foi decisiva em sua decisão.

Em 1995 uma pesquisadora do INPA chegou à reserva e lhe disse: “você tem que fazer mestrado, ou não passará de um mero coletor de dados”. Assim, munido da paixão e da decisão de ir além, tornou-se mestre em Ciências de Florestas Tropicais, na sétima turma desse curso que formou pelo menos 11 grandes mestres. Entre estes estava um jovem japonês recém graduado em Economia pela Universidade Soka do Japão, Akira Tanaka.

Chegada ao Instituto Soka

Outro apaixonado pela floresta, Tanaka veio ao Brasil especificamente para contribuir com o Instituto Soka Amazônia. Assim que conheceu Jomber, ambos se tornaram grandes amigos. Foi Akira quem levou o colega de mestrado ao Instituto, onde permaneceu até agora. Tornou-se um voluntário, conheceu a filosofia humanística do budismo Nichiren que norteia todas as ações da instituição e igualmente encantou-se. Tornou-se budista também. E, pouco tempo depois, se tornou o pesquisador residente do Instituto Soka.

O doutorado também pelo INPA se deu em 2005. “Queria e quero mostrar a Amazônia para os amazonenses e ao mundo. A verdadeira Amazônia, suas espécies, sua gente, sua fauna”, conta. A RPPN (Reserva Particular de Patrimônio Natural) Dr. Daisaku Ikeda é um dos muitos legados que ajudou a edificar. Quem caminha pela densa mata da reserva não imagina que há 30 anos toda aquela área não passava de uma área devastada. Jomber conhece cada árvore ali plantada, suas características e seus benefícios. Dezenas de milhares de árvores vicejam altivas e esplendorosas graças aos esforços desse filho da floresta, caçula de 7 filhos, 2ª geração de indígenas da etnia Jeberos que fala o idioma Shiwilo, natural da pequena Tamshiyacu, pai de 7 filhos, dois dos quais são também engenheiros florestais.

Aposentado, sim. Inativo, não

Este texto tem como propósito: prestar uma justa homenagem a esse grandioso ser HUMANO que se aposenta em 2021, mas vai continuar em Manaus, ajudando o Instituto Soka, dando consultorias tanto no Brasil como em outros países a empresas e instituições e, principalmente, vai continuar a zelar pela floresta que o concebeu e a quem dedicou toda a sua vida!

Equipe Insituto Soka Amazônia e Jomber
Equipe Instituto Soka Amazônia com Jomber

Mundo acadêmico em luto: morre Antonio Venâncio, reitor do IFAM

Reitores: Yoshihisa Baba, da Universidade Soka do Japão e Antônio Venâncio Castelo Branco, em encontro ocorrido em agosto de 2019

O Instituto Soka Amazônia presta sua homenagem a um grande educador e parceiro

Reitores: Yoshihisa Baba, da Universidade Soka do Japão e Antônio Venâncio Castelo Branco, em encontro ocorrido em agosto de 2019

Dedicar-se à Educação é um ato de amor à humanidade. Por meio dela é possível transformar comunidades inteiras, munindo-as de conhecimento por meio da qual se acende a chama da paixão pela descoberta, iluminando um horizonte muito mais amplo e promissor. Esse foi o grande legado do educador e parceiro do Instituto Soka Amazônia Antônio Venâncio Castelo Branco, magnífico reitor do IFAM (Instituto Federal do Amazonas). Na noite do dia 11 de janeiro último, vítima de complicações decorrentes da covid-19, faleceu o professor Venâncio. O mundo acadêmico em luto promoveu um cortejo fúnebre em sua honra na tarde do dia 12.

Carreira brilhante

Graduou-se em Engenharia Civil, mas sua maior obra foi mesmo à frente dos bancos escolares, ora lecionando, ora comandando com muita competência instituições de ensino. Atuou na Escola Técnica Federal do Amazonas, no Centro Federal de Educação Tecnológica do Amazonas (CEFET-AM) e no Instituto Federal do Amazonas. Foi Gerente Educacional na Escola Técnica Federal do Amazonas (Etfam), Diretor de ensino, Vice-Diretor Geral do CEFET-AM. Na alta gestão, exerceu o posto de Pró-Reitor de Ensino e de Desenvolvimento Institucional, tendo sido eleito Reitor do IFAM em 2015 e reeleito em 2018.

Sua grande conquista e marco de sua trajetória acadêmica: a interiorização da educação profissionalizante do Estado do Amazonas à frente do IFAM que hoje possui 3 campi em Manaus e mais 14 espalhados pelo interior, com mais de 20 mil alunos e cerca de 2,5 mil docentes.

O site do IFAM publicou nota de pesar descrevendo-o como “um ser humano íntegro, que honrou a comunidade acadêmica com seu trabalho incansável, dedicado e humano com todos nós. Deixa um grande legado para a educação do Estado do Amazonas”.

Parcerias acadêmicas

Em agosto de 2019, aconteceu a visita de uma comitiva da Universidade Soka do Japão a Manaus e o reitor Venâncio, em nome do IFAM, assinou o protocolo de intenções para o desenvolvimento de projetos de ensino, pesquisa e extensão entre as duas instituições. Na ocasião, o reitor da universidade japonesa, Yoshihisa Baba parabenizou o sincero comprometimento e a dedicação dos professores e jovens com a Amazônia e disse esperar que a parceria “construa uma nova página da amizade entre os dois países e que seja uma contribuição efetiva para a felicidade da humanidade e o desenvolvimento da educação”. O reitor do IFAM, emocionou-se manifestando apreço e respeito em relação ao trabalho desenvolvido pelo fundador do Instituto Soka, dr. Ikeda, em prol da paz mundial e “principalmente pelo desenvolvimento de cada pessoa”.

Assinatura do protocolo de intenções para o desenvolvimento de projetos de ensino, pesquisa e extensão entre as duas instituições
Foto comemorativa do encontro com integrantes da BSGI-AM que celebrou a visita da comitiva da Universidade Soka ao Brasil, em especial, à Amazônia

E o seu entusiasmo pela causa ambiental se refletiu na postura de apoio aos projetos de preservação, como os promovidos pelo Instituto Soka Amazônia. Em dezembro de 2019, IFAM e Instituto Soka firmaram uma carta proposta de intercâmbio com validade de 60 meses e que inclui diversas ações.

Mundo acadêmico em luto: morre Antonio Venâncio, reitor do IFAM

Reitores: Yoshihisa Baba, da Universidade Soka do Japão e Antônio Venâncio Castelo Branco, em encontro ocorrido em agosto de 2019

O Instituto Soka Amazônia presta sua homenagem a um grande educador e parceiro

Reitores: Yoshihisa Baba, da Universidade Soka do Japão e Antônio Venâncio Castelo Branco, em encontro ocorrido em agosto de 2019

Dedicar-se à Educação é um ato de amor à humanidade. Por meio dela é possível transformar comunidades inteiras, munindo-as de conhecimento por meio da qual se acende a chama da paixão pela descoberta, iluminando um horizonte muito mais amplo e promissor. Esse foi o grande legado do educador Antônio Venâncio Castelo Branco, magnífico reitor do IFAM (Instituto Federal do Amazonas). Na noite do dia 11 de janeiro último, vítima de complicações decorrentes da covid-19, faleceu o professor Venâncio. O mundo acadêmico em luto promoveu um cortejo fúnebre em sua honra na tarde do dia 12.

Carreira brilhante

Graduou-se em Engenharia Civil, mas sua maior obra foi mesmo à frente dos bancos escolares, ora lecionando, ora comandando com muita competência instituições de ensino. Atuou na Escola Técnica Federal do Amazonas, no Centro Federal de Educação Tecnológica do Amazonas (CEFET-AM) e no Instituto Federal do Amazonas. Foi Gerente Educacional na Escola Técnica Federal do Amazonas (Etfam), Diretor de ensino, Vice-Diretor Geral do CEFET-AM. Na alta gestão, exerceu o posto de Pró-Reitor de Ensino e de Desenvolvimento Institucional, tendo sido eleito Reitor do IFAM em 2015 e reeleito em 2018.

Sua grande conquista e marco de sua trajetória acadêmica: a interiorização da educação profissionalizante do Estado do Amazonas à frente do IFAM que hoje possui 3 campi em Manaus e mais 14 espalhados pelo interior, com mais de 20 mil alunos e cerca de 2,5 mil docentes.

O site do IFAM publicou nota de pesar descrevendo-o como “um ser humano íntegro, que honrou a comunidade acadêmica com seu trabalho incansável, dedicado e humano com todos nós. Deixa um grande legado para a educação do Estado do Amazonas”.

Parcerias acadêmicas

Em agosto de 2019, aconteceu a visita de uma comitiva da Universidade Soka do Japão a Manaus e o reitor Venâncio, em nome do IFAM, assinou o protocolo de intenções para o desenvolvimento de projetos de ensino, pesquisa e extensão entre as duas instituições. Na ocasião, o reitor da universidade japonesa, Yoshihisa Baba parabenizou o sincero comprometimento e a dedicação dos professores e jovens com a Amazônia e disse esperar que a parceria “construa uma nova página da amizade entre os dois países e que seja uma contribuição efetiva para a felicidade da humanidade e o desenvolvimento da educação”. O reitor do IFAM, emocionou-se manifestando apreço e respeito em relação ao trabalho desenvolvido pelo fundador do Instituto Soka, dr. Ikeda, em prol da paz mundial e “principalmente pelo desenvolvimento de cada pessoa”.

Assinatura do protocolo de intenções para o desenvolvimento de projetos de ensino, pesquisa e extensão entre as duas instituições
Foto comemorativa do encontro com integrantes da BSGI-AM que celebrou a visita da comitiva da Universidade Soka ao Brasil, em especial, à Amazônia

E o seu entusiasmo pela causa ambiental se refletiu na postura de apoio aos projetos de preservação, como os promovidos pelo Instituto Soka Amazônia. Em dezembro de 2019, IFAM e Instituto Soka firmaram uma carta proposta de intercâmbio com validade de 60 meses e que inclui diversas ações.

Instituto Soka Amazônia em 2021

Metas para 2021

Metas, planos e projetos. O novo ano traz desafios e grandes oportunidades

Aos que se incomodam com as grandes incertezas que o novo ano traz, em especial, devido à pandemia que ora se encontra em um novo estágio de contaminação, o Instituto Soka Amazônia olha para as mais de 4 mil árvores plantadas em apenas dois meses – desde o lançamento do projeto Memorial Vida – e sorri com esperança diante dos desafios que 2021 traz consigo.

Aprendizado na pandemia

Desde 2014 em Manaus, Akira Sato, diretor presidente do Instituto Soka Amazônia enfatiza que “aprendemos muito em meio à pandemia, por isso elevamos ainda mais nossas expectativas para 2021. Ao mesmo tempo, continuaremos a atuar firmemente em educação ambiental, apoiando ainda mais as pesquisas e fortalecendo os instrumentos necessários para a consolidação do banco sementes”. Ele ressalta que estão previstos, ainda, intercâmbios internacionais e, em conjunto com os parceiros, ampliação das ações na Amazônia.

Os imprevistos de 2020

Diante das incertezas de um ano tão atípico, foi preciso suspender as atividades previstas e houve necessidade de rever e realocar os recursos tanto humanos como técnicos. “Foi muito difícil, pois o Instituto Soka tem seu reconhecimento justamente pela entrega das ações com as quais se compromete”, explicou Akira. Porém com espírito de união e determinação a equipe avançou e se concentrou no que era possível realizar e os resultados foram surgindo. Há uma breve retrospectiva do Instituto Soka disponível em: https://www.instagram.com/p/CJbZquwABYN/ ).

Logo no início da pandemia foram suspensas todas as atividades de visitação à Reserva e ao Instituto; plantios foram também suspensos; toda a equipe foi alocada para trabalhos em home office com o pessoal de campo se deslocando à sede somente para a manutenção dos viveiros e demais espécies da Reserva, mas tomando todos os cuidados necessários para evitar o contato entre eles. A capital do estado do Amazonas tem sido uma das cidades mais duramente atingidas pela pandemia do covid-19 e – felizmente! – nenhum dos membros da equipe de Instituto teve qualquer manifestação da doença.

Medidas de flexibilização

A partir daí o foco foi em projetos, ações de coleta de sementes e planejamento para o plantio. Assim que as medidas de flexibilização puderam ser adotadas elas se mostraram eficazes e tornaram possíveis as conquistas de 2020.

“Tudo isso surtiu um efeito muito positivo até mesmo no ânimo das equipes. Trabalhando em condições muitas vezes precárias e até à distância, conseguimos excelentes resultados.”, afirma Akira Sato

Conheça um pouco do que foi realizado em 2020 pelo Instituto Soka Amazônia

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