ODS 4.7 de Educação Ambiental:

Contato direto e prático de jovens com o futuro que lhes pertence

Erradicação da pobreza, fome zero, trabalho decente, redução da desigualdade, consumo e produção responsável, paz, justiça, redução da desigualdade, no total são 17 os ODS – Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, objetivos sem dúvida ambiciosos e interconectados, que abordam os principais desafios de desenvolvimento enfrentados por pessoas no Brasil e no mundo. Esses objetivos foram propostos pela ONU – Organização das Nações Unidas em 2015 e dali em diante vêm se tornando realidade.

A propósito, vale a pena conhecer histórias e casos expostos na internet aqui.

Educação ambiental

A meta número 4 aborda aspectos relativos a educação de qualidade e a meta 4.7 fala especificamente sobre a educação ambiental. Ela estabelece que:

“Até 2030, garantir que todos os alunos adquiram conhecimentos e habilidades necessárias para promover o desenvolvimento sustentável, inclusive, entre outros, por meio da educação para o desenvolvimento sustentável e estilos de vida sustentáveis, direitos humanos, igualdade de gênero, promoção de uma cultura de paz e não violência, cidadania global e valorização da diversidade cultural e da contribuição da cultura para o desenvolvimento sustentável.”

Fazer a diferença no futuro

Dentro desse tema e determinação, a Academia Ambiental é um projeto do Instituto Soka Amazonas.

Todos os meses dezenas de alunos de escolas municipais de Manaus visitam o Instituto, com sua permanente alegria e disposição, muita vontade de aprender coisas novas, preparando-se para no futuro fazer a diferença no cuidado e preservação do meio ambiente.

Os alunos vivenciam momentos práticos de contato direto com a natureza e seu comportamento, aprendem que o meio ambiente vai muito além de árvores, rios, animais. “Ambiente”, em verdade, é qualquer lugar em que estamos. Cada ação gera um impacto no lugar em que estamos. Na RPPN Dr. Daisaku Ikeda (Reserva Particular do Patrimônio Natural), acompanham, por exemplo, todos os passos de como as abelhas produzem o mel; de como se formam os cursos d’água; veem de perto o encontro das águas. Sem falar no contato direto com a Sumaúma, que é considerada a árvore gigante da Amazônia.

Ampliação do escopo

A Academia foi criada com a ideia de que suas atividades fossem destinadas exclusivamente a alunos da rede pública de Manaus, mas com o passar do tempo, outras instituições corporativas, educacionais e religiosas também passaram a fazer parte dessas instrutivas visitas.

ODS 4.7 de Educação Ambiental:

Contato direto e prático de jovens com o futuro que lhes pertence

Erradicação da pobreza, fome zero, trabalho decente, redução da desigualdade, consumo e produção responsável, paz, justiça, redução da desigualdade, no total são 17 os ODS – Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, objetivos sem dúvida ambiciosos e interconectados, que abordam os principais desafios de desenvolvimento enfrentados por pessoas no Brasil e no mundo. Esses objetivos foram propostos pela ONU – Organização das Nações Unidas em 2015 e dali em diante vêm se tornando realidade.

A propósito, vale a pena conhecer histórias e casos expostos na internet aqui.

Educação ambiental

A meta número 4 aborda aspectos relativos a educação de qualidade e a meta 4.7 fala especificamente sobre a educação ambiental. Ela estabelece que:

“Até 2030, garantir que todos os alunos adquiram conhecimentos e habilidades necessárias para promover o desenvolvimento sustentável, inclusive, entre outros, por meio da educação para o desenvolvimento sustentável e estilos de vida sustentáveis, direitos humanos, igualdade de gênero, promoção de uma cultura de paz e não violência, cidadania global e valorização da diversidade cultural e da contribuição da cultura para o desenvolvimento sustentável.”

Fazer a diferença no futuro

Dentro desse tema e determinação, a Academia Ambiental é um projeto do Instituto Soka Amazonas.

Todos os meses dezenas de alunos de escolas municipais de Manaus visitam o Instituto, com sua permanente alegria e disposição, muita vontade de aprender coisas novas, preparando-se para no futuro fazer a diferença no cuidado e preservação do meio ambiente.

Os alunos vivenciam momentos práticos de contato direto com a natureza e seu comportamento, aprendem que o meio ambiente vai muito além de árvores, rios, animais. “Ambiente”, em verdade, é qualquer lugar em que estamos. Cada ação gera um impacto no lugar em que estamos. Na RPPN Dr. Daisaku Ikeda (Reserva Particular do Patrimônio Natural), acompanham, por exemplo, todos os passos de como as abelhas produzem o mel; de como se formam os cursos d’água; veem de perto o encontro das águas. Sem falar no contato direto com a Sumaúma, que é considerada a árvore gigante da Amazônia.

Ampliação do escopo

A Academia foi criada com a ideia de que suas atividades fossem destinadas exclusivamente a alunos da rede pública de Manaus, mas com o passar do tempo, outras instituições corporativas, educacionais e religiosas também passaram a fazer parte dessas instrutivas visitas.

Dicas úteis para um plantio eficaz

O Instituto Soka Amazônia realiza mensalmente plantios utilizando práticas simples, mas de resultados muito expressivos

Quer plantar uma árvore? Se a resposta for sim, este texto é para você. Embora seja, aparentemente, uma ação simples, alguns cuidados básicos são importantes para obter um bom resultado. O Instituto Soka Amazônia utiliza-se desses cuidados nos plantios, dando continuidade ao propósito de preservar a flora local.

Para iniciar o processo de plantio eficiente é preciso abrir um berço (nós preferimos usar essa expressão, berço, e não cova ou buraco) que deve ter uma medida adequada, com bom espaço para as raízes da nova árvore se desenvolverem. Antes de depositar a nova planta no solo, recomenda-se adicionar terra vegetal e/ou adubo orgânico. O bom uso desses insumos é feito conforme a necessidade e observadas as condições do solo em questão. 

Os solos da Amazônia, que é onde os plantios do Instituto são feitos, são muito diversificados, e tendem a ter mais a cor amarela e avermelhada. O principal fator de crescimento e desenvolvimento na região nem é o nutriente, e sim o pH do solo. Este é que determina o processo químico do solo para ficar disponível às plantas. Em solos muito ácidos, ainda que haja muito nutriente disponível, não há interação para absorção e/ou adsorção pelas plantas.  

É importante classificar os tipos de solos (classificação segundo a pedologia, estudo dos solos no seu ambiente natural) para plantios em larga escala. Em alguns casos, observando a rigidez à penetração, pode-se determinar melhor o tamanho da abertura dos berços. E, com análise laboratorial, determinam-se os nutrientes disponíveis e o pH, que influenciam se a planta terá os nutrientes à sua disposição.

Após forrar o fundo do berço com o insumo escolhido, retira-se delicadamente o plástico que envolve o torrão de terra da muda a fim de mantê-lo o mais intacto possível e minimizar o estresse da jovem planta. A seguir, ela deve ser depositada no centro, gentilmente. Preenche-se então as laterais com a terra vegetal, auxiliando com as pontas dos dedos para proporcionar uma boa acomodação, evitando a formação de bolsas de ar que prejudicam o enraizamento.

Com a terra retirada da escavação, faz-se um ‘ninho’ em volta, parecido com uma barreira. Isso vai ajudar na retenção de umidade da chuva ou da irrigação mecânica. Caso o local escolhido seja sujeito a ventos fortes, recomenda-se a colocação de um tutor (estaca) para que a planta se apoie e não balance demais, o que pode comprometer seu desenvolvimento. A amarração precisa ser frouxa para que haja espaço entre o caule e o tutor de forma a dar espaço para a planta crescer e engrossar sem o perigo de sofrer um estrangulamento. E, assim que a planta tiver tamanho e envergadura, deve-se retirar o tutor para que ela se desenvolva livremente.

A partir daí a recomendação é observar as especificidades de cada espécie; algumas necessitam de mais água, outras têm que ser adubadas com periodicidade menor e fora isso é preciso muita atenção às infestações. Há espécies muito visadas por pragas como pulgões e cochonilhas, que são verdadeiros exterminadores de plantas jovens.

Fontes:

https://casavogue.globo.com/Arquitetura/Paisagismo/noticia/2018/10/adubo-e-substrato-tudo-o-que-voce-precisa-saber.html

https://sabordefazenda.com.br/diferenca-terra-vegetal-e-substrato-organico/

Dicas úteis para um plantio eficaz

O Instituto Soka Amazônia realiza mensalmente plantios utilizando práticas simples, mas de resultados muito expressivos

Quer plantar uma árvore? Se a resposta for sim, este texto é para você. Embora seja, aparentemente, uma ação simples, alguns cuidados básicos são importantes para obter um bom resultado. O Instituto Soka Amazônia utiliza-se desses cuidados nos plantios, dando continuidade ao propósito de preservar a flora local.

Para iniciar o processo de plantio eficiente é preciso abrir um berço (nós preferimos usar essa expressão, berço, e não cova ou buraco) que deve ter uma medida adequada, com bom espaço para as raízes da nova árvore se desenvolverem. Antes de depositar a nova planta no solo, recomenda-se adicionar terra vegetal e/ou adubo orgânico. O bom uso desses insumos é feito conforme a necessidade e observadas as condições do solo em questão. 

Os solos da Amazônia, que é onde os plantios do Instituto são feitos, são muito diversificados, e tendem a ter mais a cor amarela e avermelhada. O principal fator de crescimento e desenvolvimento na região nem é o nutriente, e sim o pH do solo. Este é que determina o processo químico do solo para ficar disponível às plantas. Em solos muito ácidos, ainda que haja muito nutriente disponível, não há interação para absorção e/ou adsorção pelas plantas.  

É importante classificar os tipos de solos (classificação segundo a pedologia, estudo dos solos no seu ambiente natural) para plantios em larga escala. Em alguns casos, observando a rigidez à penetração, pode-se determinar melhor o tamanho da abertura dos berços. E, com análise laboratorial, determinam-se os nutrientes disponíveis e o pH, que influenciam se a planta terá os nutrientes à sua disposição.

Após forrar o fundo do berço com o insumo escolhido, retira-se delicadamente o plástico que envolve o torrão de terra da muda a fim de mantê-lo o mais intacto possível e minimizar o estresse da jovem planta. A seguir, ela deve ser depositada no centro, gentilmente. Preenche-se então as laterais com a terra vegetal, auxiliando com as pontas dos dedos para proporcionar uma boa acomodação, evitando a formação de bolsas de ar que prejudicam o enraizamento.

Com a terra retirada da escavação, faz-se um ‘ninho’ em volta, parecido com uma barreira. Isso vai ajudar na retenção de umidade da chuva ou da irrigação mecânica. Caso o local escolhido seja sujeito a ventos fortes, recomenda-se a colocação de um tutor (estaca) para que a planta se apoie e não balance demais, o que pode comprometer seu desenvolvimento. A amarração precisa ser frouxa para que haja espaço entre o caule e o tutor de forma a dar espaço para a planta crescer e engrossar sem o perigo de sofrer um estrangulamento. E, assim que a planta tiver tamanho e envergadura, deve-se retirar o tutor para que ela se desenvolva livremente.

A partir daí a recomendação é observar as especificidades de cada espécie; algumas necessitam de mais água, outras têm que ser adubadas com periodicidade menor e fora isso é preciso muita atenção às infestações. Há espécies muito visadas por pragas como pulgões e cochonilhas, que são verdadeiros exterminadores de plantas jovens.

Fontes:

https://casavogue.globo.com/Arquitetura/Paisagismo/noticia/2018/10/adubo-e-substrato-tudo-o-que-voce-precisa-saber.html

https://sabordefazenda.com.br/diferenca-terra-vegetal-e-substrato-organico/

A Academia Ambiental e sua intensa atividade anual

Educação Ambiental
3 palestras e muito material de raciocínio para os jovens

Um dos projetos mais sólidos do Instituto Soka Amazônia é a Academia Ambiental, que inclui neste início de agosto (agosto 2022) três das diversas aulas-palestras de educação ambiental que estão programas e que ao serem ministradas percorrem diversos pontos da RPPN Dr. Daisaku Ikeda como a Baby Sumaúma, o Encontro das Águas, a Castanheira Centenária, as Ruínas das Olarias, o Meliponário, o Viveiro de Mudas, a trilha da terra-preta-de-índio. O roteiro das palestras é adaptado de acordo com o período do ano e das condições meteorológicas e continuará dentro de um calendário ao longo do ano. Compartilhamos aqui o conteúdo de três dessas palestras: 1) Encontro das Águas, 2) Ruínas das Olarias, e 3) Castanheira e os benefícios das árvores

1. Encontro das águas

No mirante do Instituto Soka é possível ter a visão de um dos principais pontos turísticos de Manaus, o “Encontro das águas”. É ali que os rios Negro e Solimões se encontram dando origem ao rio Amazonas, mas suas águas não se misturam por aproximadamente 7 quilômetros. Diante das explicações que são dadas, os alunos passam a conhecer as razões de águas não se misturarem e são levados a raciocinar sobre uma referência do fenômeno em relação aos seres humanos. 

Nas explicações, são lembrados os principais fatores que provocam o fenômeno: velocidade dos rios, temperatura, formação geológica, partículas em suspensão, e o diferente pH de cada um dos rios. Ao serem dadas as explicações, é feita uma reflexão sobre as características que nos tornam seres humanos diferentes uns dos outros, aproveitando o potencial de construir coisas grandiosas como o rio. Quem apresenta o tema aproveita para comparar a logomarca do Instituto com o Encontro das Águas.

Do mirante também é possível visualizar uma estação de captação de água que é um dos responsáveis pelo abastecimento da cidade de Manaus, feito através do rio Negro. Os alunos são instados, então, a refletir sobre a qualidade de água que chega às suas casas e a compreenderem a relação que há entre o processo de tratamento da água com o que aprenderam sobre as propriedades que levam as águas de cada rio a não se misturarem. 

Encontro das Águas em Manaus – Vista do Instituto Soka Amazônia

A cidade de Manaus é cortada por igarapés que deságuam no rio Negro. Um dos propósitos da palestra é que os alunos se conscientizem da importância de preservar os igarapés com a consciência do significado deles para o rio Negro, de onde se extraem muitos recursos, lembrando que suas águas são parte fundamental para criação do rio Amazonas, o maior rio de água doce do mundo, responsável por um alto porcentual da água doce despejada no oceano, com influência na vida marinha. 

2. Ruínas das olarias 

Nos anos de 1910, durante o auge do ciclo da borracha na cidade de Manaus, no local onde hoje funciona o Instituto, existia uma rede de olarias que forneciam material para construção do centro histórico da cidade de Manaus. Por conta dessas fábricas, uma grande área foi desmatada para se produzir lenha para os fornos de tijolos. Próximo ao rio, hoje, ainda é possível ver algumas estruturas dessas antigas fábricas e, principalmente, ver a retomada da floresta sobre as ruínas, uma vez que o local foi restaurado, possibilitando o surgimento de uma nova floresta.  

Os alunos realizam uma pequena trilha dentro das ruínas, ou no seu entorno, dependendo da vazante. Enquanto se conta a história dessa área, é feita uma reflexão sobre a importância de novas tecnologias para a preservação do meio ambiente e a importância de ambos estarem alinhados na construção de uma sociedade mais sustentável. 

Por estar à beira do rio e ser uma área de várzea sazonalmente alagada pela vazante do rio Negro, também é um local onde se acumula muito lixo trazido pela correnteza do rio. Os alunos são estimulados a refletir sobre o descarte correto do lixo e as possibilidades de reaproveitamento e reciclagem.

3. Castanheira e os benefícios das árvores

Ao pé de uma castanheira centenária, os alunos refletem sobre os principais benefícios que uma árvore e uma floresta podem trazer para as nossas vidas. 

O primeiro benefício discutido é o “sequestro de carbono” feito pelas árvores. Uma árvore é capaz de absorver 180 kg de CO2. A fase em que uma árvore mais absorve carbono é durante o crescimento, uma vez que o carbono é essencial para a constituição podendo representar até 80% da formação do tronco. Os alunos são estimulados a sempre plantar árvores para garantir que o processo seja mantido. 

O segundo benefício diz respeito à qualidade térmica nas cidades. A sombra de árvores e a diminuição da sensação térmica são alguns dos pontos expostos. Apesar de Manaus ser a capital da floresta Amazônica brasileira, no CENSO de 2010 feito pelo IBGE foi constatado que a cidade é uma das capitais com o pior índice de arborização urbana. Segundo o Centro de Monitoramento da UFAM, Manaus conta com apenas 22% de cobertura vegetal.  Nesse ponto, os alunos refletem sobre a necessidade de preservação da vegetação dentro da cidade. 

O terceiro ponto é o processo conhecido como “rios voadores”, massa de ar carregada de gotículas de água que é levada pelos ventos no céu para boa parte do sudeste e centro-oeste do Brasil, regiões do país em que se produz a maior parte dos alimentos. 

Enfim, dessa forma, os alunos conhecem o ciclo da água e a interligação de todo o país e o quanto o impacto da preservação da floresta amazônica influencia não só a economia local, como a qualidade de vida de todo o Brasil bem como de outros países.

A Academia Ambiental e sua intensa atividade anual

Educação Ambiental
3 palestras e muito material de raciocínio para os jovens

Um dos projetos mais sólidos do Instituto Soka Amazônia é a Academia Ambiental, que inclui neste início de agosto (agosto 2022) três das diversas aulas-palestras de educação ambiental que estão programas e que ao serem ministradas percorrem diversos pontos da RPPN Dr. Daisaku Ikeda como a Baby Sumaúma, o Encontro das Águas, a Castanheira Centenária, as Ruínas das Olarias, o Meliponário, o Viveiro de Mudas, a trilha da terra-preta-de-índio. O roteiro das palestras é adaptado de acordo com o período do ano e das condições meteorológicas e continuará dentro de um calendário ao longo do ano. Compartilhamos aqui o conteúdo de três dessas palestras: 1) Encontro das Águas, 2) Ruínas das Olarias, e 3) Castanheira e os benefícios das árvores

1. Encontro das águas

No mirante do Instituto Soka é possível ter a visão de um dos principais pontos turísticos de Manaus, o “Encontro das águas”. É ali que os rios Negro e Solimões se encontram dando origem ao rio Amazonas, mas suas águas não se misturam por aproximadamente 7 quilômetros. Diante das explicações que são dadas, os alunos passam a conhecer as razões de águas não se misturarem e são levados a raciocinar sobre uma referência do fenômeno em relação aos seres humanos. 

Nas explicações, são lembrados os principais fatores que provocam o fenômeno: velocidade dos rios, temperatura, formação geológica, partículas em suspensão, e o diferente pH de cada um dos rios. Ao serem dadas as explicações, é feita uma reflexão sobre as características que nos tornam seres humanos diferentes uns dos outros, aproveitando o potencial de construir coisas grandiosas como o rio. Quem apresenta o tema aproveita para comparar a logomarca do Instituto com o Encontro das Águas.

Do mirante também é possível visualizar uma estação de captação de água que é um dos responsáveis pelo abastecimento da cidade de Manaus, feito através do rio Negro. Os alunos são instados, então, a refletir sobre a qualidade de água que chega às suas casas e a compreenderem a relação que há entre o processo de tratamento da água com o que aprenderam sobre as propriedades que levam as águas de cada rio a não se misturarem. 

Encontro das Águas em Manaus – Vista do Instituto Soka Amazônia

A cidade de Manaus é cortada por igarapés que deságuam no rio Negro. Um dos propósitos da palestra é que os alunos se conscientizem da importância de preservar os igarapés com a consciência do significado deles para o rio Negro, de onde se extraem muitos recursos, lembrando que suas águas são parte fundamental para criação do rio Amazonas, o maior rio de água doce do mundo, responsável por um alto porcentual da água doce despejada no oceano, com influência na vida marinha. 

2. Ruínas das olarias 

Nos anos de 1910, durante o auge do ciclo da borracha na cidade de Manaus, no local onde hoje funciona o Instituto, existia uma rede de olarias que forneciam material para construção do centro histórico da cidade de Manaus. Por conta dessas fábricas, uma grande área foi desmatada para se produzir lenha para os fornos de tijolos. Próximo ao rio, hoje, ainda é possível ver algumas estruturas dessas antigas fábricas e, principalmente, ver a retomada da floresta sobre as ruínas, uma vez que o local foi restaurado, possibilitando o surgimento de uma nova floresta.  

Os alunos realizam uma pequena trilha dentro das ruínas, ou no seu entorno, dependendo da vazante. Enquanto se conta a história dessa área, é feita uma reflexão sobre a importância de novas tecnologias para a preservação do meio ambiente e a importância de ambos estarem alinhados na construção de uma sociedade mais sustentável. 

Por estar à beira do rio e ser uma área de várzea sazonalmente alagada pela vazante do rio Negro, também é um local onde se acumula muito lixo trazido pela correnteza do rio. Os alunos são estimulados a refletir sobre o descarte correto do lixo e as possibilidades de reaproveitamento e reciclagem.

3. Castanheira e os benefícios das árvores

Ao pé de uma castanheira centenária, os alunos refletem sobre os principais benefícios que uma árvore e uma floresta podem trazer para as nossas vidas. 

O primeiro benefício discutido é o “sequestro de carbono” feito pelas árvores. Uma árvore é capaz de absorver 180 kg de CO2. A fase em que uma árvore mais absorve carbono é durante o crescimento, uma vez que o carbono é essencial para a constituição podendo representar até 80% da formação do tronco. Os alunos são estimulados a sempre plantar árvores para garantir que o processo seja mantido. 

O segundo benefício diz respeito à qualidade térmica nas cidades. A sombra de árvores e a diminuição da sensação térmica são alguns dos pontos expostos. Apesar de Manaus ser a capital da floresta Amazônica brasileira, no CENSO de 2010 feito pelo IBGE foi constatado que a cidade é uma das capitais com o pior índice de arborização urbana. Segundo o Centro de Monitoramento da UFAM, Manaus conta com apenas 22% de cobertura vegetal.  Nesse ponto, os alunos refletem sobre a necessidade de preservação da vegetação dentro da cidade. 

O terceiro ponto é o processo conhecido como “rios voadores”, massa de ar carregada de gotículas de água que é levada pelos ventos no céu para boa parte do sudeste e centro-oeste do Brasil, regiões do país em que se produz a maior parte dos alimentos. 

de todo o país e o quanto o impacto da preservação da floresta amazônica influencia não só a economia local, como a qualidade de vida de todo o Brasil bem como de outros países.

Instituto Soka sedia encontro e debate sobre LGPD e ESG dentro das corporações

Num mundo que ainda tem alto consumo de papel, especialista prega: “Digitalizem os documentos para preservar o meio ambiente

Na manhã da última quarta-feira (27.9.2022), mais de 200 participantes, de forma presencial e virtual, se reuniram com o objetivo de debater a sustentabilidade e a proteção de dados no ambiente corporativo. O evento, denominado “LGPD e ESG: Digitalização como caminho para a sustentabilidade”, foi realizado pela Rede Brasil do Pacto Global da ONU e pelo Instituto Soka Amazônia. O Instituto é o hub das ODS no estado do Amazonas, e foi o palco presencial da conferência. O encontro reuniu especialistas nos temas abordados e representantes de empresas sediadas no Amazonas. 

Apresentação do Dr. Oscar Kenjiro Asakura

A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) foi promulgada no Brasil em 2018, exigindo mudanças e adaptações em empresas dos mais variados setores. Ela visa tratar sobre a proteção dos dados pessoais, e a garantir o direito fundamental de liberdade e de privacidade. Engenheiro formado pela Politécnica da USP, com mestrado e doutorado nas áreas de Gestão de Dados e Vida Artificial, o Dr. Oscar Kenjiro Asakura foi um dos palestrantes.

Logo na abertura, ele deu explicações claras sobre a LGPD, ressaltando que apesar da sanção ter sido um avanço para o Brasil, a lei não é algo recente no mundo, pois já é aplicada em outros países há anos. O Dr. Oscar lembrou, ainda, que a lei não trata apenas de dados digitais, mas, também de dados físicos, como em papel. E que cada empresa precisa ter um setor de dados, para manusear da forma correta dados de funcionários, clientes, fornecedores e demais públicos com que se relaciona sem ferir os princípios estabelecidos em lei.

Por fim, fez uma conexão de como o consumo de dados também afeta o meio ambiente, pois, mesmo em um mundo tratado como digital, ainda há um alto e crescente consumo de papel. “Tratem seriamente sobre isso. LGPD tem tudo a ver com o ambiental. Façam um projeto de LGPD nas empresas, digitalizem os documentos para preservar o meio ambiente” disse o Engenheiro Oscar.

Quem também palestrou sobre o tema foi a Isabella Becker, advogada formada pela FGV-SP e Data Protection Officer (DPO) do Grupo O Boticário. Isabella é especialista na área de segurança cibernética, após experiência internacional em threat intelligence e monitoramento ativo de dados vazados em ambientes de deep web e surface.

Isabella Becker – Grupo O Boticário

A facilitadora, termo usado para denominar a sua atividade, falou sobre o conceito de ESG, que é uma expressão em inglês que corresponde às práticas ambientais, sociais e de governança de uma organização. O termo está totalmente integrado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) estabelecidos pela ONU. Vai até além da preservação da natureza, tratando sobre o ambiente de convivência corporativa e social. “A digitalização invoca também a governança. Então precisamos entender onde começa o dado e onde ele termina” afirmou, Isabella.

Isabella expôs, ainda, como fazer o mapeamento e organizar o setor de tratamento de dados em uma corporação. E lembrou as políticas de respeito à dignidade de vida e não-discriminação de qualquer natureza. 

O Diretor-Presidente do Instituto Soka Amazônia, Edison Akira Sato, falou sobre a satisfação do Instituto em ser o palco do importante encontro. “Como sede do Hub ODS Amazonas, entendemos que a missão do Pacto Global é estabelecer um ambiente sustentável e saudável para a humanidade. Preservando os direitos do cidadão e da natureza”.

Edison Akira Sato – Diretor-Presidente Instituto Soka Amazônia

Já a Cecilia Galli, Gerente de Adesão e Engajamento do Pacto Global da ONU no Brasil, lembrou a importância de discutir o tema dentro das empresas. E que elas não fiquem sem se atualizar e aprofundar a compreensão e aplicação tanto do que determina a LGPD como o conceito ESG. “Trata-se de tema que aborda questões éticas. Por isso trouxemos dois especialistas no assunto, para fazermos um rico debate”, disse Cecília.

Cecília Galli – Gerente de Adesão e Engajamento do Pacto Global da ONU

A transmissão do encontro está disponível no canal da Rede Brasil do Pacto Global, no YouTube, e pode ser acessado pelo link

Instituto Soka sedia encontro e debate sobre LGPD e ESG dentro das corporações

Num mundo que ainda tem alto consumo de papel, especialista prega: “Digitalizem os documentos para preservar o meio ambiente

Na manhã da última quarta-feira (27.9.2022), mais de 200 participantes, de forma presencial e virtual, se reuniram com o objetivo de debater a sustentabilidade e a proteção de dados no ambiente corporativo. O evento, denominado “LGPD e ESG: Digitalização como caminho para a sustentabilidade”, foi realizado pela Rede Brasil do Pacto Global da ONU e pelo Instituto Soka Amazônia. O Instituto é o hub das ODS no estado do Amazonas, e foi o palco presencial da conferência. O encontro reuniu especialistas nos temas abordados e representantes de empresas sediadas no Amazonas. 

Apresentação do Dr. Oscar Kenjiro Asakura

A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) foi promulgada no Brasil em 2018, exigindo mudanças e adaptações em empresas dos mais variados setores. Ela visa tratar sobre a proteção dos dados pessoais, e a garantir o direito fundamental de liberdade e de privacidade. Engenheiro formado pela Politécnica da USP, com mestrado e doutorado nas áreas de Gestão de Dados e Vida Artificial, o Dr. Oscar Kenjiro Asakura foi um dos palestrantes.

Logo na abertura, ele deu explicações claras sobre a LGPD, ressaltando que apesar da sanção ter sido um avanço para o Brasil, a lei não é algo recente no mundo, pois já é aplicada em outros países há anos. O Dr. Oscar lembrou, ainda, que a lei não trata apenas de dados digitais, mas, também de dados físicos, como em papel. E que cada empresa precisa ter um setor de dados, para manusear da forma correta dados de funcionários, clientes, fornecedores e demais públicos com que se relaciona sem ferir os princípios estabelecidos em lei.

Por fim, fez uma conexão de como o consumo de dados também afeta o meio ambiente, pois, mesmo em um mundo tratado como digital, ainda há um alto e crescente consumo de papel. “Tratem seriamente sobre isso. LGPD tem tudo a ver com o ambiental. Façam um projeto de LGPD nas empresas, digitalizem os documentos para preservar o meio ambiente” disse o Engenheiro Oscar.

Quem também palestrou sobre o tema foi a Isabella Becker, advogada formada pela FGV-SP e Data Protection Officer (DPO) do Grupo O Boticário. Isabella é especialista na área de segurança cibernética, após experiência internacional em threat intelligence e monitoramento ativo de dados vazados em ambientes de deep web e surface.

Isabella Becker – Grupo O Boticário

A facilitadora, termo usado para denominar a sua atividade, falou sobre o conceito de ESG, que é uma expressão em inglês que corresponde às práticas ambientais, sociais e de governança de uma organização. O termo está totalmente integrado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) estabelecidos pela ONU. Vai até além da preservação da natureza, tratando sobre o ambiente de convivência corporativa e social. “A digitalização invoca também a governança. Então precisamos entender onde começa o dado e onde ele termina” afirmou, Isabella.

Isabella expôs, ainda, como fazer o mapeamento e organizar o setor de tratamento de dados em uma corporação. E lembrou as políticas de respeito à dignidade de vida e não-discriminação de qualquer natureza. 

O Diretor-Presidente do Instituto Soka Amazônia, Edison Akira Sato, falou sobre a satisfação do Instituto em ser o palco do importante encontro. “Como sede do Hub ODS Amazonas, entendemos que a missão do Pacto Global é estabelecer um ambiente sustentável e saudável para a humanidade. Preservando os direitos do cidadão e da natureza”.

Edison Akira Sato – Diretor-Presidente Instituto Soka Amazônia

Já a Cecilia Galli, Gerente de Adesão e Engajamento do Pacto Global da ONU no Brasil, lembrou a importância de discutir o tema dentro das empresas. E que elas não fiquem sem se atualizar e aprofundar a compreensão e aplicação tanto do que determina a LGPD como o conceito ESG. “Trata-se de tema que aborda questões éticas. Por isso trouxemos dois especialistas no assunto, para fazermos um rico debate”, disse Cecília.

Cecília Galli – Gerente de Adesão e Engajamento do Pacto Global da ONU

A transmissão do encontro está disponível no canal da Rede Brasil do Pacto Global, no YouTube, e pode ser acessado pelo link

Se afetar as abelhas, irá também nos afetar

por Iris Andrade da Cruz (*)

Quando pensamos na proteção da fauna (os animais) tendemos a olhar o todo, se observarmos intimamente uma floresta, veremos que desde minúsculos até grandes animais vivem ali. Várias ações humanas ao longo de muitos anos, tem afetado diretamente a fauna, dentre essas ações estão o desmatamento e as queimadas. Os animais muito mais vulneráveis diante disso são os insetos, e entre esses encontram-se as abelhas. 

Espécies Catalogadas

O fogo e a derrubada de árvores causam destruição do habitat, danificam e destroem populações inteiras de abelhas. Muitas espécies de abelhas têm alcances de voo curtos e a escala e a velocidade de incêndios podem facilmente dominá-las. No caso das abelhas sociais, a colônia não migra, o que as torna suscetíveis. Ainda, a grande maioria das abelhas precisam das árvores para sua moradia.

As interferências humanas nos habitats podem favorecer espécies de abelhas mais que outras, e afetar diretamente na polinização. A polinização é a transferência de grãos de pólen entre órgãos masculinos e femininos das flores, uma atividade importantíssima que as abelhas exercem para que as plantas nativas e cultivadas possam se reproduzir e gerar frutos e sementes. De acordo com Relatório Temático sobre Polinização, Polinizadores e Produção de Alimentos no Brasil, dos cultivos de plantas estudadas (114) a maioria são polinizadas por abelhas (78,9%). Cultivos com alto valor econômico são polinizados por abelhas como soja, café, maçã, cebola, erva-mate, melão, tomate e feijão. 

Se as abelhas forem extintas, a produção de alimentos vai enfrentar dificuldades drásticas. Einstein citou uma vez que se as abelhas desaparecerem não haverá polinização, não haverá reprodução das plantas, sem as plantas não haverá animais, sem animais não haverá os seres humanos. Algumas coisas dependem de apoio de políticas públicas, no entanto, nós no lugar onde vivemos, podemos contribuir para a conservação das abelhas com atitudes práticas simples. Um dos lemas de René Dubos era “Pensar globalmente, agir localmente” (formulação de autoria do sociólogo alemão Ulrich Beck), ou seja, a pessoa fazer o máximo que puder no local onde vive para estimular a ação de lidar com problemas.

Dica: cultivar plantas com flores (jardins), pois as abelhas precisam do néctar e pólen para sua alimentação, as flores propiciam esses recursos para elas; e plantar árvores, pois muitas abelhas fazem suas casas em ocos de árvores, e elas também trazem benefícios para nós. No local onde nos encontramos, vamos juntos proteger as abelhas!!!

Apresentação do Meliponário em Academia Ambiental no Instituto Soka Amazônia

(*) Iris Andrade da Cruz, mestre em Ciências Biológicas (Entomologia) pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia – INPA. Licenciada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Amazonas – UEA. Tem experiência com levantamento de espécies vegetais, com estudos de abelhas sem ferrão e com a atividade de meliponicultura. Atualmente atua como monitora e palestrante no programa de Educação Ambiental do Instituto Soka Amazônia, além de dar palestras sobre a importância das abelhas, representando o Instituto Soka Amazônia, na ação de educação ambiental ‘OCA vai à escola’, da Secretaria Municipal de Educação de Manaus – SEMED.

REFERÊNCIA

Foto abelha em destaque: do acervo do Grupo de Pesquisas em Abelhas – GPA – INPA

https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/gcb.14872

https://www.xerces.org/blog/forests-fires-and-insects

https://onlinelibrary.wiley.com/doi/abs/10.1046/j.1461-0248.2003.00394.x

https://doi.org/10.1016/j.agee.2021.107777

Wolowski, M., Agostini, K., Rech, A. R., Varassin, I. G., Maués, M., Freitas, L., … & SILVA, C. D. (2019). Relatório temático sobre polinização, polinizadores e produção de alimentos no Brasil. Editora Cubo, São Carlos.

https://amazoniareal.com.br/abelhas-gafanhotos-sapos-e-tatus-foram-os-mais-atingidos-pelos-incendios-na-amazonia/

Se afetar as abelhas, irá também nos afetar

por Iris Andrade da Cruz (*)

Quando pensamos na proteção da fauna (os animais) tendemos a olhar o todo, se observarmos intimamente uma floresta, veremos que desde minúsculos até grandes animais vivem ali. Várias ações humanas ao longo de muitos anos, tem afetado diretamente a fauna, dentre essas ações estão o desmatamento e as queimadas. Os animais muito mais vulneráveis diante disso são os insetos, e entre esses encontram-se as abelhas. 

Espécies Catalogadas

O fogo e a derrubada de árvores causam destruição do habitat, danificam e destroem populações inteiras de abelhas. Muitas espécies de abelhas têm alcances de voo curtos e a escala e a velocidade de incêndios podem facilmente dominá-las. No caso das abelhas sociais, a colônia não migra, o que as torna suscetíveis. Ainda, a grande maioria das abelhas precisam das árvores para sua moradia.

As interferências humanas nos habitats podem favorecer espécies de abelhas mais que outras, e afetar diretamente na polinização. A polinização é a transferência de grãos de pólen entre órgãos masculinos e femininos das flores, uma atividade importantíssima que as abelhas exercem para que as plantas nativas e cultivadas possam se reproduzir e gerar frutos e sementes. De acordo com Relatório Temático sobre Polinização, Polinizadores e Produção de Alimentos no Brasil, dos cultivos de plantas estudadas (114) a maioria são polinizadas por abelhas (78,9%). Cultivos com alto valor econômico são polinizados por abelhas como soja, café, maçã, cebola, erva-mate, melão, tomate e feijão. 

Se as abelhas forem extintas, a produção de alimentos vai enfrentar dificuldades drásticas. Einstein citou uma vez que se as abelhas desaparecerem não haverá polinização, não haverá reprodução das plantas, sem as plantas não haverá animais, sem animais não haverá os seres humanos. Algumas coisas dependem de apoio de políticas públicas, no entanto, nós no lugar onde vivemos, podemos contribuir para a conservação das abelhas com atitudes práticas simples. Um dos lemas de René Dubos era “Pensar globalmente, agir localmente” (formulação de autoria do sociólogo alemão Ulrich Beck), ou seja, a pessoa fazer o máximo que puder no local onde vive para estimular a ação de lidar com problemas.

Dica: cultivar plantas com flores (jardins), pois as abelhas precisam do néctar e pólen para sua alimentação, as flores propiciam esses recursos para elas; e plantar árvores, pois muitas abelhas fazem suas casas em ocos de árvores, e elas também trazem benefícios para nós. No local onde nos encontramos, vamos juntos proteger as abelhas!!!

Apresentação do Meliponário em Academia Ambiental no Instituto Soka Amazônia

(*) Iris Andrade da Cruz, mestre em Ciências Biológicas (Entomologia) pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia – INPA. Licenciada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Amazonas – UEA. Tem experiência com levantamento de espécies vegetais, com estudos de abelhas sem ferrão e com a atividade de meliponicultura. Atualmente atua como monitora e palestrante no programa de Educação Ambiental do Instituto Soka Amazônia, além de dar palestras sobre a importância das abelhas, representando o Instituto Soka Amazônia, na ação de educação ambiental ‘OCA vai à escola’, da Secretaria Municipal de Educação de Manaus – SEMED.

REFERÊNCIA

Foto abelha em destaque: do acervo do Grupo de Pesquisas em Abelhas – GPA – INPA

https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/gcb.14872

https://www.xerces.org/blog/forests-fires-and-insects

https://onlinelibrary.wiley.com/doi/abs/10.1046/j.1461-0248.2003.00394.x

https://doi.org/10.1016/j.agee.2021.107777

Wolowski, M., Agostini, K., Rech, A. R., Varassin, I. G., Maués, M., Freitas, L., … & SILVA, C. D. (2019). Relatório temático sobre polinização, polinizadores e produção de alimentos no Brasil. Editora Cubo, São Carlos.

https://amazoniareal.com.br/abelhas-gafanhotos-sapos-e-tatus-foram-os-mais-atingidos-pelos-incendios-na-amazonia/