Reconhecimento e recursos sempre bem-vindos

Cada contribuição é aplicada na execução de projetos que apoiam este pedaço de mundo tão especial e tão ameaçado.

É muito bom para o Instituto ter tido sempre demonstrações claras de reconhecimento da integridade com que conduz a administração e aplica os recursos que recebe, seja na forma de contribuições de Pessoas Físicas tanto do Brasil como de várias partes do mundo, seja na forma de parcerias com empresas que tornam possíveis os muitos plantios que são feitos sem parar.

A verdade é que os crescentes custos operacionais –diferentes formas de mão de obra própria ou terceirizada, manutenção de viveiros, deslocamentos de equipes tanto na coleta de sementes como nas operações de plantio e cuidados posteriores, todas as despesas, enfim, para manter vivo e operacional um espaço como a nossa RPPN Dr. Daisaku Ikeda— não param de crescer e dependem, sim, das contribuições recebidas seja de empresas como de membros da nossa Organização e de pessoas que reconhecem o valor dos trabalhos que realizamos.

Outra forma de reconhecimento não tem ligação com recursos materiais e sim com a forma como nos chegam manifestações de integração ao nosso trabalho. Tem sido cada vez mais constante, ativa e espontânea participação da alta administração e dos funcionários das várias das empresas parceiras, no apoio aos plantios e nos programas de educação ambiental que realizamos.

Plantio Instituto Soka Amazonia

Fica, de forma explícita, o nosso agradecimento a todos os nossos apoiadores.

E o incentivo para que mais pessoas venham nos conhecer ou acompanhem mesmo à distância o trabalho diuturno de realizamos e se assim se sentirem encorajados a dar sua colaboração, entrem em contato conosco, pessoalmente ou de forma remota, através dos canais disponíveis.

Fica o formal compromisso que vem sendo seguido inflexivelmente: cada contribuição terá sempre aplicação na execução de projetos que representam apoio a este pedaço de mundo tão especial e tão ameaçado.

Reconhecimento e recursos sempre bem-vindos

Cada contribuição é aplicada na execução de projetos que apoiam este pedaço de mundo tão especial e tão ameaçado.

É muito bom para o Instituto ter tido sempre demonstrações claras de reconhecimento da integridade com que conduz a administração e aplica os recursos que recebe, seja na forma de contribuições de Pessoas Físicas tanto do Brasil como de várias partes do mundo, seja na forma de parcerias com empresas que tornam possíveis os muitos plantios que são feitos sem parar.

A verdade é que os crescentes custos operacionais –diferentes formas de mão de obra própria ou terceirizada, manutenção de viveiros, deslocamentos de equipes tanto na coleta de sementes como nas operações de plantio e cuidados posteriores, todas as despesas, enfim, para manter vivo e operacional um espaço como a nossa RPPN Dr. Daisaku Ikeda— não param de crescer e dependem, sim, das contribuições recebidas seja de empresas como de membros da nossa Organização e de pessoas que reconhecem o valor dos trabalhos que realizamos.

Outra forma de reconhecimento não tem ligação com recursos materiais e sim com a forma como nos chegam manifestações de integração ao nosso trabalho. Tem sido cada vez mais constante, ativa e espontânea participação da alta administração e dos funcionários das várias das empresas parceiras, no apoio aos plantios e nos programas de educação ambiental que realizamos.

Plantio Instituto Soka Amazonia

Fica, de forma explícita, o nosso agradecimento a todos os nossos apoiadores.

E o incentivo para que mais pessoas venham nos conhecer ou acompanhem mesmo à distância o trabalho diuturno de realizamos e se assim se sentirem encorajados a dar sua colaboração, entrem em contato conosco, pessoalmente ou de forma remota, através dos canais disponíveis.

Fica o formal compromisso que vem sendo seguido inflexivelmente: cada contribuição terá sempre aplicação na execução de projetos que representam apoio a este pedaço de mundo tão especial e tão ameaçado.

Inclusão e educação ambiental

Emoções e mais emoções em cada momento de um dia especial na vida de estudantes com necessidades especiais

2 de abril é, tradicionalmente, o Dia Mundial de Conscientização do Autismo. No Instituto Soka da Amazônia (ISA) neste ano a data foi celebrada no dia 30 de março com a ação da nossa “Academia Ambiental” voltada para alunos de educação especial da Escola Municipal André Vidal, em Manaus.

Essa ação de educação inclusiva foi baseada no quarto Objetivo de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas (ODS), “Educação de Qualidade”, que propõe medidas práticas a serem adotadas para proporcionar melhores condições de vida a todos os jovens, entre eles, os que de alguma forma, tenham necessidade de cuidados especiais.

Estudantes em visita ao Instituto Soka Amazônia

Os alunos presentes estavam dentro do espectro autista ou com deficiência intelectual. Ao todo estiveram presentes 26 pessoas, entre estudantes, professores, tutores e pais que puderam conhecer cada canto da RPPN Dr. Daisaku Ikeda e vivenciar momentos de muita interação com a natureza.

A primeira atividade feita após a apresentação do Instituto foi conhecer a Sumaúma Baby, árvore típica da floresta amazônica que tem peculiaridades muito especiais. Outro destaque da RPPN (Reserva Particular de Patrimônio Natural) e que é esperado ansiosamente pelos visitantes é o Encontro das Águas. Além da beleza, foi posta em evidência a décima quarta ODS, que fala sobre a conservação e uso sustentável das águas. Uma fonte instalada no mirante retrata de forma mais próxima do público o show da natureza.

A emoção dos jovens era visível no olhar e também nas palavras. O Bruno, que tem 16 anos, disse que esse foi o momento favorito dele. Mas conta que aprendeu também que atitudes simples fazem a diferença na preservação do meio ambiente e na garantia de um bem-estar para todos “Não pode jogar lixo no chão”, disse Bruno, traduzindo em miúdos o que prega, justamente, a ODS 3 – Saúde e Bem-Estar.

“Voa voa abelhinha…” Foi com esse canto lúdico que os colaboradores do ISA ensinaram os estudantes sobre o processo de fabricação do mel pelas abelhas, no meliponário. O momento interativo e ver de perto a fabricação do mel impressionou a todos.

Estudantes e o processo de fabricação de mel
Caixa do Meliponiário no Instituto Soka Amazônia

Os estudantes participaram ativamente do passeio, não só ouvindo as explicações, mas também fazendo perguntas, que foram respondidas pelos colaboradores do instituto de forma simples e acessível.

É preciso reconhecer que a preservação da Amazônia também passa pela educação ambiental inclusiva, de forma que a décima quinta ODS “Vida Terrestre”possa ser colocada em execução pelos próprios estudantes, que vão contribuir nas suas comunidades com proteção e recuperação sustentável do ecossistema.

A Academia Ambiental conta com a parceria de empresas e instituições comprometidas com a proteção do meio ambiente:

Fundação Rede Amazônica

Gaia Eco

JF Refeições

Musashi da Amazônia

OCA- SEMED

Secretaria Municipal de Educação – SEMED

Sodecia

Inclusão e educação ambiental

Emoções e mais emoções em cada momento de um dia especial na vida de estudantes com necessidades especiais

2 de abril é, tradicionalmente, o Dia Mundial de Conscientização do Autismo. No Instituto Soka da Amazônia (ISA) neste ano a data foi celebrada no dia 30 de março com a ação da nossa “Academia Ambiental” voltada para alunos de educação especial da Escola Municipal André Vidal, em Manaus.

Essa ação de educação inclusiva foi baseada no quarto Objetivo de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas (ODS), “Educação de Qualidade”, que propõe medidas práticas a serem adotadas para proporcionar melhores condições de vida a todos os jovens, entre eles, os que de alguma forma, tenham necessidade de cuidados especiais.

Estudantes em visita ao Instituto Soka Amazônia

Os alunos presentes estavam dentro do espectro autista ou com deficiência intelectual. Ao todo estiveram presentes 26 pessoas, entre estudantes, professores, tutores e pais que puderam conhecer cada canto da RPPN Dr. Daisaku Ikeda e vivenciar momentos de muita interação com a natureza.

A primeira atividade feita após a apresentação do Instituto foi conhecer a Sumaúma Baby, árvore típica da floresta amazônica que tem peculiaridades muito especiais. Outro destaque da RPPN (Reserva Particular de Patrimônio Natural) e que é esperado ansiosamente pelos visitantes é o Encontro das Águas. Além da beleza, foi posta em evidência a décima quarta ODS, que fala sobre a conservação e uso sustentável das águas. Uma fonte instalada no mirante retrata de forma mais próxima do público o show da natureza.

A emoção dos jovens era visível no olhar e também nas palavras. O Bruno, que tem 16 anos, disse que esse foi o momento favorito dele. Mas conta que aprendeu também que atitudes simples fazem a diferença na preservação do meio ambiente e na garantia de um bem-estar para todos “Não pode jogar lixo no chão”, disse Bruno, traduzindo em miúdos o que prega, justamente, a ODS 3 – Saúde e Bem-Estar.

“Voa voa abelhinha…” Foi com esse canto lúdico que os colaboradores do ISA ensinaram os estudantes sobre o processo de fabricação do mel pelas abelhas, no meliponário. O momento interativo e ver de perto a fabricação do mel impressionou a todos.

Estudantes e o processo de fabricação de mel
Caixa do Meliponiário no Instituto Soka Amazônia

Os estudantes participaram ativamente do passeio, não só ouvindo as explicações, mas também fazendo perguntas, que foram respondidas pelos colaboradores do instituto de forma simples e acessível.

É preciso reconhecer que a preservação da Amazônia também passa pela educação ambiental inclusiva, de forma que a décima quinta ODS “Vida Terrestre”possa ser colocada em execução pelos próprios estudantes, que vão contribuir nas suas comunidades com proteção e recuperação sustentável do ecossistema.

A Academia Ambiental conta com a parceria de empresas e instituições comprometidas com a proteção do meio ambiente:

Fundação Rede Amazônica

Gaia Eco

JF Refeições

Musashi da Amazônia

OCA- SEMED

Secretaria Municipal de Educação – SEMED

Sodecia

Março 2022: mais 2.144 árvores

Além da recuperação do verde perdido, objetivos como Saúde e Bem-Estar, Ação contra a Mudança Global do Clima, Vida na Água, Vida Terrestre e Parcerias e Meios de Implementação

O Instituto Soka Amazônia fechou o mês de março com o significativo volume de 2.144 novas mudas plantadas, pondo em destaque a diversificação dos projetos realizados, uma vez que o primeiro plantio foi de apenas 30 árvores na Escola Municipal katana T_ Ykua comunidade indígena kambeba e os demais em terras da Águas de Manaus, mais de 2.100 árvores, onde foi concluída a construção de uma nova estação de tratamento de águas e o local ficou visivelmente necessitado de restauração após as obras.

Mais do que plantar árvores

Tanto o Instituto Soka Amazonas como seus diversos parceiros que viabilizam esses plantios, têm clara compreensão do alcance dessas atividades. A parte mais visível e mais facilmente compreendida por todos, é o valor do reflorestamento em si.

Vale a pena ressaltar a esse respeito, por exemplo, um conteúdo que está aqui, “Uma conversa sobre como as árvores absorvem carbono com Ronnie Drever, cientista sênior de conservação da Nature United, em que numa das respostas básicas é lembrado que “através da magia da fotossíntese, as árvores retiram dióxido de carbono do ar, misturam-no com água e produzem açúcares e oxigênio. Os açúcares que são criados por este processo são distribuídos por toda a planta. O carbono nesses açúcares é armazenado em toda a árvore, da raiz ao broto”.

O alcance dos plantios vai muito além e têm sempre como base um ou mais dos 17 ODS – Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. As árvores plantadas, de uma forma ou de outra, direta ou indiretamente, contribuirão para pelo menos cinco desses objetivos: número 3 (Saúde e Bem-Estar), número 13 (Ação contra a Mudança Global do Clima), número 14 (Vida na Água) número (15 Vida Terrestre), número 17 (Parcerias e Meios de Implementação)

O alcance dos plantios e os 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável.

Agradecimento do tuxaua 

O Tuxaua Valdemir, líder da comunidade kambeba, agradeceu pelo plantio e expressou sua alegria por estar recebendo mudas de Paricá. Segundo ele, essa árvore é considerada guardiã da floresta e dos pajés, pois conduz tanto para os céus, como para o lado da escuridão.

Tuxaua Valdemir, líder da comunidade kambeba

Parceiros

O Instituto Soka Amazônia registra com seu agradecimento a parceria em seus  plantios, de empresas como Águas de Manaus, Musashi, Tutiplast, Sodecia, JF Refeições, Faculdades IDAAM, Caloi, Yamaha, Fundação Rede Amazônica, TRT, Prefeitura de Manaus, Secretaria Municipal de Educação – SEMED, VS Academy.

Março 2022: mais 2.144 árvores

Além da recuperação do verde perdido, objetivos como Saúde e Bem-Estar, Ação contra a Mudança Global do Clima, Vida na Água, Vida Terrestre e Parcerias e Meios de Implementação

O Instituto Soka Amazônia fechou o mês de março com o significativo volume de 2.144 novas mudas plantadas, pondo em destaque a diversificação dos projetos realizados, uma vez que o primeiro plantio foi de apenas 30 árvores na Escola Municipal katana T_ Ykua comunidade indígena kambeba e os demais em terras da Águas de Manaus, mais de 2.100 árvores, onde foi concluída a construção de uma nova estação de tratamento de águas e o local ficou visivelmente necessitado de restauração após as obras.

Mais do que plantar árvores

Tanto o Instituto Soka Amazonas como seus diversos parceiros que viabilizam esses plantios, têm clara compreensão do alcance dessas atividades. A parte mais visível e mais facilmente compreendida por todos, é o valor do reflorestamento em si.

Vale a pena ressaltar a esse respeito, por exemplo, um conteúdo que está aqui, “Uma conversa sobre como as árvores absorvem carbono com Ronnie Drever, cientista sênior de conservação da Nature United, em que numa das respostas básicas é lembrado que “através da magia da fotossíntese, as árvores retiram dióxido de carbono do ar, misturam-no com água e produzem açúcares e oxigênio. Os açúcares que são criados por este processo são distribuídos por toda a planta. O carbono nesses açúcares é armazenado em toda a árvore, da raiz ao broto”.

O alcance dos plantios vai muito além e têm sempre como base um ou mais dos 17 ODS – Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. As árvores plantadas, de uma forma ou de outra, direta ou indiretamente, contribuirão para pelo menos cinco desses objetivos: número 3 (Saúde e Bem-Estar), número 13 (Ação contra a Mudança Global do Clima), número 14 (Vida na Água) número (15 Vida Terrestre), número 17 (Parcerias e Meios de Implementação)

O alcance dos plantios e os 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável.

Agradecimento do tuxaua 

O Tuxaua Valdemir, líder da comunidade kambeba, agradeceu pelo plantio e expressou sua alegria por estar recebendo mudas de Paricá. Segundo ele, essa árvore é considerada guardiã da floresta e dos pajés, pois conduz tanto para os céus, como para o lado da escuridão.

Tuxaua Valdemir, líder da comunidade kambeba

Parceiros

O Instituto Soka Amazônia registra com seu agradecimento a parceria em seus  plantios, de empresas como Águas de Manaus, Musashi, Tutiplast, Sodecia, JF Refeições, Faculdades IDAAM, Caloi, Yamaha, Fundação Rede Amazônica, TRT, Prefeitura de Manaus, Secretaria Municipal de Educação – SEMED, VS Academy.

RPPNs – movimento voluntário e crescente de conservação da natureza

Existe um movimento social, voluntário e crescente que a cada ano vem ampliando as áreas de conservação da natureza. Estamos falando do movimento de criação de reservas particulares ou, melhor dizendo, Reservas Particulares do Patrimônio Natural – RPPN´S, como são conhecidas.

As RPPN´S foram instituídas na década de 90 e passaram a ser consideradas de uso sustentável em 2000, quando incorporadas ao Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC). Esse formato de unidade de conservação se distingue das demais unidades, por serem criadas de forma espontânea por seus proprietários, sejam eles pessoas físicas ou jurídicas.

812 mil hectares

As RPPN`S formam hoje o maior movimento civil em prol da conservação da natureza, somando, segundo dados da Confederação Nacional das RPPN`S cerca de 812.027 hectares, protegidas por seus proprietários e mantenedores. Atualmente há 1.748 RPPN´S em todos os biomas do Brasil, proporcionando a conservação da biodiversidade (fonte: CNRPPN).

Nós do Instituto Soka Amazônia, temos a grata missão de gerir uma dessas unidades de conservação no Amazonas, a RPPN Dr. Daisaku Ikeda, uma unidade com 52 hectares que leva o nome do fundador da Organização. A RPPN Dr. Daisaku Ikeda está situada na zona leste de Manaus com vista para o magnifico Encontro das Águas do Rio Negro e Solimões. Nosso trabalho consiste em promover o acesso de alunos, acadêmicos e pesquisadores à rica diversidade de fauna, flora e sítios arqueológico e histórico.

Aproximação com outras organizações

Esse trabalho consistente teve como ponto de partida seu plano de manejo, aprovado em 2017 pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio, e também permitiu que nos aproximássemos de outras instituições que promovem a conservação da natureza e que atuam no mesmo segmento socioambiental. Fruto desses riquíssimos encontros, hoje o Instituto Soka e a Fundação Rede Amazônica, promovem ações socioambientais e de conservação na Amazônia através de suas unidades de defesa do meio ambiente.

De um lado o Instituto Soka, com a RPPN Dr. Daisaku Ikeda (Manaus/Am) e de outro a Fundação Rede Amazônica com a RPPN Cachoeira da Onça (Presidente Figueiredo/Am). A história de nossas RPPN´S se confundem pela trajetória de seus fundadores, Dr. Daisaku Ikeda e Dr. Phelippe Daou. Suas ações em prol da conservação têm impactado inúmeras pessoas em nossa região. As duas instituições promovem juntas a conservação de mais de 119 hectares no Bioma Amazônico.

A parceria avançou bastante e nos próximos anos irá beneficiar milhares de pessoas nos dois municípios onde as unidades de conservação se encontram.

Acreditamos que as atividades realizadas influenciarão positivamente pessoas e instituições para aumentar ainda mais as áreas de conservação, constituindo novas RPPN´S e indo além, dando a essas áreas o sentido real da conservação, permitindo o acesso responsável que a educação ambiental e pesquisa podem oferecer.

Texto originalmente publicado em: https://portalamazonia.com/echos-da-amazonia/mais-que-um-lugar-bonito-uma-rppn

RPPNs – movimento voluntário e crescente de conservação da natureza

Existe um movimento social, voluntário e crescente que a cada ano vem ampliando as áreas de conservação da natureza. Estamos falando do movimento de criação de reservas particulares ou, melhor dizendo, Reservas Particulares do Patrimônio Natural – RPPN´S, como são conhecidas.

As RPPN´S foram instituídas na década de 90 e passaram a ser consideradas de uso sustentável em 2000, quando incorporadas ao Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC). Esse formato de unidade de conservação se distingue das demais unidades, por serem criadas de forma espontânea por seus proprietários, sejam eles pessoas físicas ou jurídicas.

812 mil hectares

As RPPN`S formam hoje o maior movimento civil em prol da conservação da natureza, somando, segundo dados da Confederação Nacional das RPPN`S cerca de 812.027 hectares, protegidas por seus proprietários e mantenedores. Atualmente há 1.748 RPPN´S em todos os biomas do Brasil, proporcionando a conservação da biodiversidade (fonte: CNRPPN).

Nós do Instituto Soka Amazônia, temos a grata missão de gerir uma dessas unidades de conservação no Amazonas, a RPPN Dr. Daisaku Ikeda, uma unidade com 52 hectares que leva o nome do fundador da Organização. A RPPN Dr. Daisaku Ikeda está situada na zona leste de Manaus com vista para o magnifico Encontro das Águas do Rio Negro e Solimões. Nosso trabalho consiste em promover o acesso de alunos, acadêmicos e pesquisadores à rica diversidade de fauna, flora e sítios arqueológico e histórico.

Aproximação com outras organizações

Esse trabalho consistente teve como ponto de partida seu plano de manejo, aprovado em 2017 pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio, e também permitiu que nos aproximássemos de outras instituições que promovem a conservação da natureza e que atuam no mesmo segmento socioambiental. Fruto desses riquíssimos encontros, hoje o Instituto Soka e a Fundação Rede Amazônica, promovem ações socioambientais e de conservação na Amazônia através de suas unidades de defesa do meio ambiente.

De um lado o Instituto Soka, com a RPPN Dr. Daisaku Ikeda (Manaus/Am) e de outro a Fundação Rede Amazônica com a RPPN Cachoeira da Onça (Presidente Figueiredo/Am). A história de nossas RPPN´S se confundem pela trajetória de seus fundadores, Dr. Daisaku Ikeda e Dr. Phelippe Daou. Suas ações em prol da conservação têm impactado inúmeras pessoas em nossa região. As duas instituições promovem juntas a conservação de mais de 119 hectares no Bioma Amazônico.

A parceria avançou bastante e nos próximos anos irá beneficiar milhares de pessoas nos dois municípios onde as unidades de conservação se encontram.

Acreditamos que as atividades realizadas influenciarão positivamente pessoas e instituições para aumentar ainda mais as áreas de conservação, constituindo novas RPPN´S e indo além, dando a essas áreas o sentido real da conservação, permitindo o acesso responsável que a educação ambiental e pesquisa podem oferecer.

Texto originalmente publicado em: https://portalamazonia.com/echos-da-amazonia/mais-que-um-lugar-bonito-uma-rppn

Como as condições ambientais impactam nas chuvas

É óbvio que todos já devem ter pensado nessa relação. Um artigo da prestigiosa revista científica Nature deixa bem claro que a relação é mais estreita do que se pensava

São imensas as quantidades de compostos orgânicos voláteis (COV), ou “sementes de chuva”, emitidos para a atmosfera pela vegetação terrestre. Por oxidação são produzidos aerossóis orgânicos secundários (SOA), estas importantes concentrações atuam como núcleos de condensação de nuvens (CCN), ou seja, influenciam na formação de chuvas e equilibram o clima.

Em dias mais quentes, mudanças ambientais podem estressar a vegetação e induzir alterações nas emissões de sementes de chuva. Desmatamento, queimadas são fatores que facilmente estressam o meio e, consequentemente, as plantas. O artigo da Nature relata como a infestação de insetos como pulgões, causa emissões adicionais de COV modificados em tamanho e composição das partículas dos SOA e da capacidade de absorção de água, o que afeta a condensação de nuvens, pois, mais absorção terrestre, menos nuvens e, consequentemente, menos chuva.

Portanto, a relação calor excessivo e emissão de COV é estreita. Em queimadas recorrentes é ainda mais crucial. Além do calor natural da época do ano, soma-se o fogo e a destruição. Além daquela floresta extinta pela ação da queimada, o calor devastador leva as plantas – as sobreviventes – a se protegerem, absorvendo mais umidade do que o normal e emitindo menos sementes de chuva para a atmosfera.

Este ciclo terrível vem se repetindo anualmente com consequências nefastas às populações de todo o país. Calor intenso nas cidades, estiagem prolongada e, quando finalmente desabam as chuvas, vêm as tempestades torrenciais que arrasam tudo, derrubam postes, prédios, arrastam veículos e causam ferimentos e até morte.

Fonte:

https://www.nature.com/articles/ncomms14067

Como as condições ambientais impactam nas chuvas

É óbvio que todos já devem ter pensado nessa relação. Um artigo da prestigiosa revista científica Nature deixa bem claro que a relação é mais estreita do que se pensava

São imensas as quantidades de compostos orgânicos voláteis (COV), ou “sementes de chuva”, emitidos para a atmosfera pela vegetação terrestre. Por oxidação são produzidos aerossóis orgânicos secundários (SOA), estas importantes concentrações atuam como núcleos de condensação de nuvens (CCN), ou seja, influenciam na formação de chuvas e equilibram o clima.

Em dias mais quentes, mudanças ambientais podem estressar a vegetação e induzir alterações nas emissões de sementes de chuva. Desmatamento, queimadas são fatores que facilmente estressam o meio e, consequentemente, as plantas. O artigo da Nature relata como a infestação de insetos como pulgões, causa emissões adicionais de COV modificados em tamanho e composição das partículas dos SOA e da capacidade de absorção de água, o que afeta a condensação de nuvens, pois, mais absorção terrestre, menos nuvens e, consequentemente, menos chuva.

Portanto, a relação calor excessivo e emissão de COV é estreita. Em queimadas recorrentes é ainda mais crucial. Além do calor natural da época do ano, soma-se o fogo e a destruição. Além daquela floresta extinta pela ação da queimada, o calor devastador leva as plantas – as sobreviventes – a se protegerem, absorvendo mais umidade do que o normal e emitindo menos sementes de chuva para a atmosfera.

Este ciclo terrível vem se repetindo anualmente com consequências nefastas às populações de todo o país. Calor intenso nas cidades, estiagem prolongada e, quando finalmente desabam as chuvas, vêm as tempestades torrenciais que arrasam tudo, derrubam postes, prédios, arrastam veículos e causam ferimentos e até morte.

Fonte:

https://www.nature.com/articles/ncomms14067