Da roça a Doutor pela Universidade Waseda do Japão

O engenheiro agrônomo, André Rodrigues dos Reis, é um dos pesquisadores voluntários de um dos novos projetos do Instituto Soka Amazônia

Nascido na pequena Sud Mennucci, norte do estado de São Paulo, André é antes de tudo um sobrevivente. Caçula de 7 e filho de lavradores humildes, viveu infância e adolescência na zona rural, seu primeiro aprendizado que mais tarde seria um grande diferencial quando se destacou de forma brilhante na vida acadêmica.

Aos 18 anos decidiu ganhar o mundo! Montou num cavalo e seguiu para onde seu coração o levou. Ele queria mais do que a pequena cidade poderia lhe oferecer. Vivenciou momentos dramáticos – fome, frio, desesperança – até chegar a uma cidade universitária e – enfim! – encontrar seu lugar no mundo. Lavando carros e trabalhando em restaurantes para obter o sustento, conheceu Fábio Matsui, jovem universitário que cursava engenharia civil na Unesp e que o levou a conhecer a filosofia humanística do budismo Nichiren da Soka Gakkai. “No começo eu não queria pois tinha crescido sob uma formação cristã. Mas após muita insistência, à qual eu agradeço imensamente até hoje, fui. E gostei muito”, conta André.

André se inscreveu para o curso pré-vestibular livre oferecido pela Unesp, no qual cursou por 2 anos até a aprovação na Unesp em Engenharia Agronômica. “Foi uma das primeiras conquistas obtidas a partir da prática budista”. Nem é preciso mencionar o quanto foi difícil conciliar estudos – bastante defasados devido a precariedade do ensino fundamental e médio concluídos na zona rural – e trabalho, mas a garra e a vontade de estudar era muito maior que qualquer percalço. Amigos universitários e Fábio que cursava engenharia ajudou-o a vencer a barreira dos cálculos e André conseguiu ingressar num dos mais concorridos vestibulares do país. Era só o início de uma carreira meteórica, marcada pelo talento e a determinação de não se deixar abater nunca.

Assim que ingressou no curso de Engenharia Agronômica, soube da existência de uma bolsa auxílio, vinculada ao trabalho nos laboratórios de pesquisa mantidos pela universidade. Em seu primeiro dia percebeu que encontrara o seu propósito no mundo: a Ciência. O conhecimento empírico adquirido na infância e adolescência, arando-semeado-colhendo, entendendo como as plantas interagem e se desenvolvem, algo que sempre o fascinou, foi enfim colocado em seu devido lugar e o garoto André se tornou o cientista André Rodrigues dos Reis.

Finda a graduação, seus olhos ainda ávidos por conhecimento voltaram-se para o mundo. “Eu almejei conhecer outros pesquisadores, outros lugares e percebi que o Brasil não me daria isso. No dia que devotei minhas orações para este objetivo recebi a mensagem que o Ministério da Educação japonês havia publicado um edital para jovens pesquisadores”. E lá se foi o cientista para além-mar, para o outro lado do mundo.

Um parêntese necessário: um dos critérios para a seleção era o conhecimento do idioma japonês. Mais uma vez a experiência vivida na pequena Sud Mennucci foi crucial. Viviam lá muitos descendentes de imigrantes japoneses que frequentavam a escola do idioma natal de seus antepassados. O curioso garoto André ajudava os amigos nas lições de casa – muitas vezes fazia todo o dever de casa para eles por gostar do idioma – e assim aprendeu a língua japonesa.

Findo o parêntese, se a graduação lhe trouxe a compreensão de seu lugar no mundo, foi o mestrado na ESALQ-USP e depois o doutorado na concorrida Universidade Waseda de Tóquio que lhe rendeu um universo de possibilidades. A excelência do trabalho apresentado alçou-o ao doutorado, cujo foco agora era a poluição aquática e os diversos meios de tratamento disponíveis. Foi à Tailândia ver como tratavam a água por lá e, após mais um tempo de estudo e pesquisas, concebeu seu próprio Sistema de Tratamento – eficiente e barato – que está em uso em muitos locais.

Foram 7 anos no Japão e muitos feitos impressionantes. Algo que bem poucos cientistas podem exibir em seus currículos. Em 2014, num programa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Brasil (CNPq) de atração de jovens talentos, André retornou à terra natal e à universidade que o acolheu e lhe deu todos os subsídios necessários para se tornar o grande cientista que é hoje. É pesquisador e docente da Unesp no campus de Tupã, e seu atual projeto é voltar-se para projetos de produção de alimentos enriquecidos para melhorar a nutrição humana, melhorando a eficiência do solo, dentre outros projetos não menos importantes.

E, em 2017, foi convidado pelo Instituto Soka Amazônia a compor o quadro de pesquisadores voluntários. André vem estudando com grande interesse a castanheira, uma importante árvore amazônica cujo fruto – a castanha do Brasil – é a maior fonte de selênio conhecida, assim como a produção de mudas de espécies Amazônicas visando reflorestamento de áreas degradadas.

André, no alto de seus 40 anos – um jovem ainda! – olha para sua trajetória sabe o quanto ainda tem a contribuir com o planeta, conhecedor de todas as ameaças a ele existentes. “Sou grato ao budismo, ao fundador do Instituto Soka, Dr. Daisaku Ikeda, sem os quais eu jamais teria conseguido vencer. Quero continuar a contribuir para a preservação da floresta e de sua riquíssima biodiversidade!”, finaliza.

O selênio é um mineral e serve, em especial, como um antioxidante poderoso no organismo. Que é capaz de prevenir doenças como Alzheimer, Parkinson e esclerose múltipla. A ação antioxidante deste mineral ainda serve para prevenir o envelhecimento precoce, doenças cardiovasculares e certos tipos de câncer.

Fonte:

https://www.tuasaude.com/selenio/

Sustentando toda vida da Terra

Instituído pela ONU em 2013, 3 de março celebra-se o Dia Mundial da Vida Selvagem

Segundo Mariana Napolitano, bióloga, PhD em Ecologia e coordenadora do Laboratório de Ciências do WWF-Brasil, “a existência de muitas espécies está sendo pressionada pelas ações humanas na direção de uma sexta extinção em massa”. Este alerta é, além de preocupante, um ponto que merece, no mínimo, uma reflexão. Nesse 3 de março denominado Dia Mundial da Vida Selvagem, o Instituto Soka Amazônia quer enfatizar a imensa relevância da defesa da biodiversidade para a manutenção de toda a vida do planeta.

Há várias décadas cientistas vêm alertando sobre essa questão apontada pela bióloga. Os números são estarrecedores: em média, a abundância das espécies de vertebrados diminuiu 68% desde 1970. Marco Lambertini, diretor-geral do WWF Internacional, ressalta que “o aumento da destruição da natureza pela humanidade está provocando impactos catastróficos, não apenas nas populações silvestres, mas também na saúde humana em todos os aspectos de nossas vidas”. São dados do relatório Planeta Vivo de 2020.

Os últimos 50 anos foram catastróficos para a Terra. A explosão do comércio global somado ao aumento populacional desenfreado e, consequentemente, do consumo exacerbado que chegou junto com o intenso processo de urbanização, ocasionou uma mudança radical de 75% da face do planeta. O que resta da vida selvagem vem sendo constantemente ameaçada e de forma cada vez mais predatória. O que o capitalismo teima em negar e pregar contra é que cada ser vivo – incluindo obviamente os humanos – têm suas vidas intrinsecamente ligadas em uma rede simbiótica de dependência.

E são as florestas tropicais as mais ameaçadas. Elas abrigam riquíssimos ecossistemas e perderam até agora 48,5% de sua cobertura original para se tornarem áreas de uso humano. Já o cerrado com sua imensa diversidade de vida selvagem é uma inestimável fonte de água e armazenamento de carbono que poderiam amenizar as mudanças climáticas. Com a perda acelerada desse bioma para o agronegócio, estamos literalmente reduzindo a longevidade de toda a espécie humana. E pior: a ineficiência da logística de distribuição de produtos leva à perda de cerca de um terço de todo o alimento produzido no mundo.

Onça pintada, rinocerontes, ursos polares, tigres são os exemplos mais visíveis dessa destruição. Mas insetos, plantas e muitas formas microscópicas de vida são também espécies ameaçadas de extinção. E a consequência da perda dessas espécies são imensuráveis e catastróficas: as plantas são cruciais para manter o ar que respiramos; os micro-organismos essenciais para a manutenção da fertilidade do solo, sem estes, nenhuma planta consegue se desenvolver; e insetos são fundamentais para a polinização dos espécimes vegetais que alimentam as populações humanas. Daí vem o título desse texto: a vida selvagem sustenta toda a vida na Terra. E o relatório aponta ainda que 1 em cada 5 plantas estão ameaçadas de extinção. A taxa de desaparecimento de plantas é duas vezes maior que a dos mamíferos, pássaros e anfíbios juntos.

O grande vilão dessa tragédia é a atividade humana não sustentável como a agricultura, pesca, mineração etc. Seus efeitos impactam diretamente na qualidade de vida urbana, com secas prolongadas, ou chuvas em demasia, bem como o ar cada vez mais insalubre. Hoje consumimos cerca de 50% além da capacidade regenerativa anual da Terra. A continuar nesse ritmo, em breve, extinguiremos não apenas a vida selvagem, mas a espécie humana.

Estudos recentes sugerem que os prováveis índices de extinção, atualmente, sejam de 100 à 1.000 extinções por 10.000 espécies em 100 anos, o que é muito elevado. Isso leva a crer que nós estamos mesmo à beira da sexta extinção em massa.

Considerando toda essa trajetória e nosso papel central de fazer uma mudança para modos sustentáveis e resilientes de produção e consumo, temos motivo para ter esperança. No entanto, essa transição deve ser urgente. Uma série de mudanças significativas precisam acontecer no sistema econômico global para promover a perspectiva de que nosso planeta possui recursos finitos. Precisamos reconhecer o valor e as necessidade de nosso planeta Terra, cada vez mais frágil, e gerar consciência de que as agendas social, econômica e ambiental devem caminhar juntas. É imprescindível que protejamos a vida selvagem.

A data de hoje foi criada em 2013 pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) a fim de reafirmar o valor essencial das espécies selvagem. E o Brasil, País que possui a maior biodiversidade do planeta, precisa agir agora e tomar ações decisivas para que mecanismos sejam criados para promover o melhor aproveitamento do solo; que os serviços ambientais providos pelas florestas, por exemplo, a regulação climática e a segurança hídrica, sejam valorizados; além de incentivar o melhor ordenamento e gestão territorial; a consolidação e criação de áreas protegidas levando em conta uma paisagem mais ampla, a promoção de cadeias produtivas, entre outras ações cotidianas que podem garantir uma efetiva redução na pressão sobre os recursos naturais e a vida selvagem ao redor do mundo.

Fontes:

https://www.wwf.org.br/informacoes/noticias_meio_ambiente_e_natureza/?56342

https://livingplanet.panda.org/pt-br/insects-soil-plants https://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/terra-da-gente/noticia/2020/03/03/3-de-marco-dia-mundial-da-vida-selvagem.ghtml

Jatobá: uma árvore de muitos benefícios

Banco de Sementes Instituto
O jatobazeiro é considerado sagrado pelos povos indígenas, pois acreditavam que seus frutos possuíam propriedades mágicas e eram utilizadas em suas práticas meditativas

Pode elevar-se do solo até 40 metros! Uma gigante cujo crescimento lento faz com que a madeira de seu tronco e ramos seja de uma qualidade muito superior à das demais árvores. Comumente conhecida pelo nome do fruto – Jatobá (Hymenaea courbaril) em tupi, significa “árvore de frutos duros”. O indígena brasileiro conhece seus múltiplos benefícios medicinais e a considera sagrada, utilizando-a em seus rituais xamânicos. Também é conhecida como: jutaí, jutaí-açu, jutaí-bravo, jutaí-grande, jutaí-peba, jutaí-uba, jutaí-uva, jataíba, jataúba.

Ocorre em partes da América do Sul e Central, do México ao Paraguai. No Brasil é fácil encontrá-la em todas as regiões do país, principalmente nos domínios fitogeográficos da Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica e Pantanal, em áreas antrópicas[i], de cerrado (lato sensu[ii]), em floresta ciliar ou galera, floresta de terra firme, floresta ombrófila[iii] e na restinga. É mais frequente em solos pobres e argilosos. É uma árvore que comumente compõe a floresta secundária tardia e de clímax na dinâmica sucessional[iv].

O jatobazeiro tem o tronco reto, cilíndrico e de casca lisa, que é grossa e vermelho-escura. Suas folhas são lanceoladas e pontiagudas, com nervura principal bem aparente e as suas delicadas flores têm cores que variam de brancas a creme-alaranjado. O fruto é uma vagem lenhosa grande e robusta; verde quando imaturo, marrom-forte quando maduro e preto quando passado. É de fácil colheita pois as grandes vagens marrons se projetam espontaneamente ao solo e, na floresta, serve de alimento a muitos animais que depois dispersam as sementes por vastas áreas dando continuidade ao ciclo da vida. A polpa tem um aspecto de farinha, é comestível e adocicada, de cor amarelo-claro. As sementes são grandes, ovais e de cor marrom-avermelhada.

O tronco que pode chegar a um metro de diâmetro e fornece uma madeira resistente, de consistência sólida e por isso mesmo de grande longevidade. O jatobazeiro é uma árvore que não apodrece facilmente quando morre devido à sua natureza antifúngica, por isso é uma matéria prima bastante apreciada para a construção de alicerces, portas, tábuas e objetos de arte, daí a grande procura e, na mesma proporção, o grande risco de extinção. É considerada uma das madeiras mais valiosas do mundo.

Atributos medicinais do fruto

Já o fruto maduro (ocorre entre os meses de julho a setembro) é talvez seu mais importante atributo. De odor forte e marcante, possui casca dura e em média carrega duas sementes por fruto. Indicada para tratamento de anemia pelo alto teor de ferro. É ainda rica em fósforo, magnésio e vitamina C. Fornece mais potássio que a banana e mais cálcio que leite e é, portanto, considerado um energético natural.

O chá medicinal é benéfico no tratamento de diversas afecções: cicatrização de feridas em geral (tanto cutânea quanto interna), asma e outras doenças respiratórias, blenorragia, cistite, cólicas, verminose, prisão de ventre, coqueluche, disenteria, má digestão, fraqueza, problemas de próstata, tosse e laringite. Portanto, as propriedades do jatobá, sempre utilizado como coadjuvante, são: ação adstringente, antibacteriana, antiespasmódica, antifúngica, anti-inflamatória, antioxidante, balsâmica, descongestionante, diurética, estimulante, expectorante, fortificante, hepatoprotetora, laxante, tônica e vermífuga.

Até a seiva do jatobá possui propriedades medicinais. Obtida através da laceração ou perfuração do tronco, proporciona tratamento para os convalescentes, anêmicos e aos debilitados por afecções pulmonares, pois colabora para o fortalecimento do sistema imunológico.


Fontes:

Imagem Jatobá: Conrado, CC BY 3.0, via Wikimedia Commons

http://www.cerratinga.org.br/jatoba/

https://www.tuasaude.com/jatoba/#:~:text=Jatob%C3%A1%20%C3%A9%20uma%20%C3%A1rvore%20que,em%20lojas%20de%20produtos%20naturais

https://www.infoescola.com/plantas/jatoba/

[i] Áreas antrópicas são as ocupações humanas somadas às consequências da exploração dos recursos naturais, devido às necessidades e atividades das suas populações.

[ii] Quando falamos “cerrado stricto sensu” estamos nos referindo apenas às formações savânicas, já o termo “cerradolato sensu” abrange, as formações campestres até os cerradões, incluindo as savanas. https://biologo.com.br/bio/introducao-ao-cerrado/#:~:text=Quando%20falamos%20%E2%80%9Ccerrado%20stricto%20sensu,os%20cerrad%C3%B5es%2C%20incluindo%20as%20savanas

[iii] Floresta Ombrófila é a deniminação atual do ecossistema que já foi conhecido como floresta pluvial. https://www.institutopuruna.com.br/floresta-ombrofila-mista/?gclid=Cj0KCQiA0-6ABhDMARIsAFVdQv-pgG0SLrK_RVSDHnTnoZQTYsvO1iR33o5pG7h3-uRrPnfyZh4vAZsaAgAJEALw_wcB

[iv] A dinâmica sucessional em florestas pode ser caracterizada principalmente pelas mudanças na flora e na fauna decorrentes em determinado período. (…) As primeiras descrições sobre dinamismo florístico em formações florestais secundárias da Floresta Ombrófila Densa no Sul do Brasil foram abordadas por Klein (1980). https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-67622009000100011#:~:text=A%20din%C3%A2mica%20sucessional%20em%20florestas,fauna%20decorrentes%20em%20determinado%20per%C3%ADodo.&text=As%20primeiras%20descri%C3%A7%C3%B5es%20sobre%20dinamismo,abordadas%20por%20Klein%20(1980)

A origem dos valores Soka

Makiguchi
Tsunesaburo Makiguchi e sua revolução no sistema educacional

“Qual é o propósito da vida? Se fosse para expressar isso em apenas uma palavra teria que ser ‘felicidade’. O propósito da educação deve, portanto, estar de acordo com o propósito da vida.”

(Tsunesaburo Makiguchi)

Tsunesaburo Makiguchi (1871-1944) foi um educador japonês que criou a Educação Soka, cujos ensinamentos se mantêm atuais ano após ano, e são a parte fundamental das atividades de ensino do Instituto Soka Amazônia.

Makiguchi acreditava que a verdadeira felicidade se encontra na criação de valor, que é a capacidade de encontrar propósitos, aprimorar a própria existência e contribuir para o bem-estar das outras pessoas.

Makiguchi era professor de geografia e inspirado no local em que o estudante estava, ele lecionava considerando a comunidade como o mundo em miniatura.

De acordo com Makiguchi, a comunidade local é um lugar para observar, confirmar, aprender e colocar em prática princípios universais, bem como entender as relações históricas e complexas entre seres humanos e a natureza.

O objetivo da educação –enfatizava o educador– não é transferir conhecimento, mas orientar o processo de aprendizagem, equipar o estudante com toda a metodologia para a pesquisa, de forma a dar-lhe condições para que produza o seu próprio conhecimento!

Com base nos valores Soka e no humanismo Ikeda, o Instituto Soka Amazônia realiza programas de Educação Ambiental para jovens do ensino infantil ao universitário, com propósito de promover e realizar ações socioambientais para a construção de uma sociedade ambientalmente mais consciente com base na visão humanista do fundador Dr. Daisaku Ikeda, garantindo a integridade da natureza e dos seres que nela habitam.

O objetivo da educação –enfatizava o educador– não é transferir conhecimento, mas orientar o processo de aprendizagem de forma a dar-lhe condições para que produza o seu próprio conhecimento!

Leia o artigo que está em

http://www.bsgi.org.br/quemsomos/uma_vida_dedicada_a_educacao_plena para conhecer melhor a vida de Tsunesaburo Makiguchi

Para mais informações sobre a os ideais Soka desenvolvidos por Makiguchi, acesse o site:

https://www.tmakiguchi.org/ para encontrar uma série de artigos e material de referência em inglês.

A origem dos valores Soka

Makiguchi
Tsunesaburo Makiguchi e sua revolução no sistema educacional

“Qual é o propósito da vida? Se fosse para expressar isso em apenas uma palavra teria que ser ‘felicidade’. O propósito da educação deve, portanto, estar de acordo com o propósito da vida.”

(Tsunesaburo Makiguchi)

Tsunesaburo Makiguchi (1871-1944) foi um educador japonês que criou a Educação Soka, cujos ensinamentos se mantêm atuais ano após ano, e são a parte fundamental das atividades de ensino do Instituto Soka Amazônia.

Makiguchi acreditava que a verdadeira felicidade se encontra na criação de valor, que é a capacidade de encontrar propósitos, aprimorar a própria existência e contribuir para o bem-estar das outras pessoas.

Makiguchi era professor de geografia e inspirado no local em que o estudante estava, ele lecionava considerando a comunidade como o mundo em miniatura.

De acordo com Makiguchi, a comunidade local é um lugar para observar, confirmar, aprender e colocar em prática princípios universais, bem como entender as relações históricas e complexas entre seres humanos e a natureza.

O objetivo da educação –enfatizava o educador– não é transferir conhecimento, mas orientar o processo de aprendizagem, equipar o estudante com toda a metodologia para a pesquisa, de forma a dar-lhe condições para que produza o seu próprio conhecimento!

Com base nos valores Soka e no humanismo Ikeda, o Instituto Soka Amazônia realiza programas de Educação Ambiental para jovens do ensino infantil ao universitário, com propósito de promover e realizar ações socioambientais para a construção de uma sociedade ambientalmente mais consciente com base na visão humanista do fundador Dr. Daisaku Ikeda, garantindo a integridade da natureza e dos seres que nela habitam.

O objetivo da educação –enfatizava o educador– não é transferir conhecimento, mas orientar o processo de aprendizagem de forma a dar-lhe condições para que produza o seu próprio conhecimento!

Leia o artigo que está em

http://www.bsgi.org.br/quemsomos/uma_vida_dedicada_a_educacao_plena para conhecer melhor a vida de Tsunesaburo Makiguchi

Para mais informações sobre a os ideais Soka desenvolvidos por Makiguchi, acesse o site:

https://www.tmakiguchi.org/ para encontrar uma série de artigos e material de referência em inglês.

Desembargador Aristóteles Thury falece vítima de covid-19

Homenagem do Instituto Soka Amazônia ao grande parceiro e amigo do meio ambiente e dos Direitos Humanos

A lembrança que ficará em todos os que o conheceram é a da figura humana, o magistrado que sempre defendeu o direito à vida por meio de sua atuação ilibada em todas as ações que se propôs a abarcar. No último domingo,14 de fevereiro, o universo jurídico brasileiro perdeu um de seus mais ilustres integrantes, vítima da covid-19. O legado do Desembargador e Presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas, Aristóteles Lima Thury, ficará marcado na história do estado pelos mais de 40 anos dedicados incansavelmente à magistratura.

O Desembargador Thury era um defensor da floresta e, devido a isso, interessou-se pelos projetos ambientais do Instituto Soka Amazônia. Um dos projetos que acolheu, incentivou e defendeu foi o Sementes da Vida, ação de plantio de árvore para cada recém-nascido, em parceria com maternidades de Manaus.

Desembargador Aristóteles Thury e o inicio do plantio do projeto Sementes da Vida do Instituto Soka Amazônia

Thury presidia o TER-AM desde maio, empossado para o biênio 2020-2022, e era ainda, professor titular de Direito Penal. Magistrado de carreira, seu ingresso na magistratura aconteceu em 1980 em comarcas do interior do estado e em 1991 assumiu um posto como juiz na capital.

Seu profundo interesse pela defesa dos Direitos Humanos levou-o a participar como membro do órgão colegiado do Programa de Proteção às Vítimas e Testemunhas Ameaçadas – PROVITA/AM.

Condolências

O Presidente do Supremo Tribunal Federal e do Conselho Nacional de Justiça, ministro Luiz Fux emitiu nota de pesar, lamentando profundamente a morte do Desembargador Thury e que em nome do judiciário brasileiro, externava todo o seu pesar à família. O presidente do Supremo Tribunal Eleitoral, Luiz Alberto Barroso, ressaltou em nota que o Desembargador Thury serviu à Justiça Brasileira com honra e dedicação e que, em 2020, conduziu de modo impecável as eleições municipais no Estado.

Fonte:https://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2021/02/14/presidente-do-tre-aristoteles-thury-morre-vitima-de-covid-19.ghtml

Desembargador Aristóteles Thury falece vítima de covid-19

Homenagem do Instituto Soka Amazônia ao grande parceiro e amigo do meio ambiente e dos Direitos Humanos

A lembrança que ficará em todos os que o conheceram é a da figura humana, o magistrado que sempre defendeu o direito à vida por meio de sua atuação ilibada em todas as ações que se propôs a abarcar. No último domingo,14 de fevereiro, o universo jurídico brasileiro perdeu um de seus mais ilustres integrantes, vítima da covid-19. O legado do Desembargador e Presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas, Aristóteles Lima Thury, ficará marcado na história do estado pelos mais de 40 anos dedicados incansavelmente à magistratura.

O Desembargador Thury era um defensor da floresta e, devido a isso, interessou-se pelos projetos ambientais do Instituto Soka Amazônia. Um dos projetos que acolheu, incentivou e defendeu foi o Sementes da Vida, ação de plantio de árvore para cada recém-nascido, em parceria com maternidades de Manaus.

Desembargador Aristóteles Thury e o inicio do plantio do projeto Sementes da Vida do Instituto Soka Amazônia

Thury presidia o TER-AM desde maio, empossado para o biênio 2020-2022, e era ainda, professor titular de Direito Penal. Magistrado de carreira, seu ingresso na magistratura aconteceu em 1980 em comarcas do interior do estado e em 1991 assumiu um posto como juiz na capital.

Seu profundo interesse pela defesa dos Direitos Humanos levou-o a participar como membro do órgão colegiado do Programa de Proteção às Vítimas e Testemunhas Ameaçadas – PROVITA/AM.

Condolências

O Presidente do Supremo Tribunal Federal e do Conselho Nacional de Justiça, ministro Luiz Fux emitiu nota de pesar, lamentando profundamente a morte do Desembargador Thury e que em nome do judiciário brasileiro, externava todo o seu pesar à família. O presidente do Supremo Tribunal Eleitoral, Luiz Alberto Barroso, ressaltou em nota que o Desembargador Thury serviu à Justiça Brasileira com honra e dedicação e que, em 2020, conduziu de modo impecável as eleições municipais no Estado.

Fonte:https://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2021/02/14/presidente-do-tre-aristoteles-thury-morre-vitima-de-covid-19.ghtml

Empresas e RPPNs num jogo de flagrante ganha-ganha

Já não basta fazer discursos e dizer em anúncios que a empresa é verde: o mercado exige ações práticas e responde com preferência pela marca

“O Decreto Federal 1992/1996 definiu a RPPN como ‘uma área privada gravada com perpetuidade, com o objetivo de conservar a diversidade biológica’”

Flavio Ojidos em seu livro “Conservação em Ciclo Contínuo”

Este artigo é sobre RPPNs – Reservas Particulares do Patrimônio Natural, mas é preciso lembrar o momento atual em que as empresas e as pessoas vivem.

Simples assim: foi-se o tempo em que uma empresa podia ignorar os riscos do aquecimento global, a importância da responsabilidade de todos pelo equilíbrio ecológico, a preservação do meio ambiente e o valor, para seus negócios, da sigla ESG, (em inglês).

E de Environment

S de Social

G de Governance

Esse assunto ganha cada vez mais relevância.

É crescente a pressão exercida por consumidores (não apenas consumidores finais, mas também os compradores institucionais no chamado mercado business-to-business) para que as empresas assumam atitudes práticas e ativas nas questões ambientais e não se limitem a fazer discursos vazios e falar em seus anúncios que são verdes ou zelam pela sustentabilidade do planeta, mas façam, no entanto, muito pouco de prático e efetivo.

Cresce, por isso mesmo, o número de empresas de todas as áreas, que demonstram real atuação e usem, como devem ser usados, os preceitos do ESG para ganhar pontos efetivos na preferência por suas marcas.

Dentro desse quadro há um papel de relevo que as RPPNs passaram a desempenhar.

De certa forma é uma conta muito simples de soma e subtração.

Todas as ações do homem acabam por gerar dióxido de carbono, o CO2, que é responsável pelo aquecimento global, sendo a queima de combustíveis fósseis a grande vilã. Queima não apenas por parte de veículos nas ruas e estradas, mas sobretudo pela fumaça que sai de chaminés e de complexos processos industriais.

A soma é isso: as ações humanas gerando quantidade enorme de CO2.

A subtração de que falamos, em significativa parte, vem das árvores, que eliminam da atmosfera grandes quantidades de CO2 e contribuem, com isso, para redução do efeito estufa.

Há, em decorrência dessa conta simples, um ponto em que se casam os interesses das empresas poluidoras e das RPPNs.

As empresas não têm vocação ou competência para executar projetos de reflorestamento, mas as RPPNs, ao contrário, têm nisso — plantar, manter vivas as florestas, gerenciá-las– sua razão de existir.

Dentro de normas legais estabelecidas (que pretendemos abordar neste espaço em novos textos) é válido em muitos casos um casamento de interesses, tipicamente ganha/ganha, em que ganham o meio ambiente, as empresas, as florestas, as populações, e podem ganhar as RPPNs.

Vale lembrar que, por Lei, uma RPPN é caracterizada como “área privada, gravada com perpetuidade, com objetivo de conservar a diversidade biológica”. Para quem acompanha assuntos relacionados ao meio ambiente e à economia do meio ambiente, há muito o que ser analisado e discutido.

Voltaremos ao assunto.

Empresas e RPPNs num jogo de flagrante ganha-ganha

Já não basta fazer discursos e dizer em anúncios que a empresa é verde: o mercado exige ações práticas e responde com preferência pela marca

“O Decreto Federal 1992/1996 definiu a RPPN como ‘uma área privada gravada com perpetuidade, com o objetivo de conservar a diversidade biológica’”

Flavio Ojidos em seu livro “Conservação em Ciclo Contínuo”

Este artigo é sobre RPPNs – Reservas Particulares do Patrimônio Natural, mas é preciso lembrar o momento atual em que as empresas e as pessoas vivem.

Simples assim: foi-se o tempo em que uma empresa podia ignorar os riscos do aquecimento global, a importância da responsabilidade de todos pelo equilíbrio ecológico, a preservação do meio ambiente e o valor, para seus negócios, da sigla ESG, (em inglês).

E de Environment

S de Social

G de Governance

Esse assunto ganha cada vez mais relevância.

É crescente a pressão exercida por consumidores (não apenas consumidores finais, mas também os compradores institucionais no chamado mercado business-to-business) para que as empresas assumam atitudes práticas e ativas nas questões ambientais e não se limitem a fazer discursos vazios e falar em seus anúncios que são verdes ou zelam pela sustentabilidade do planeta, mas façam, no entanto, muito pouco de prático e efetivo.

Cresce, por isso mesmo, o número de empresas de todas as áreas, que demonstram real atuação e usem, como devem ser usados, os preceitos do ESG para ganhar pontos efetivos na preferência por suas marcas.

Dentro desse quadro há um papel de relevo que as RPPNs passaram a desempenhar.

De certa forma é uma conta muito simples de soma e subtração.

Todas as ações do homem acabam por gerar dióxido de carbono, o CO2, que é responsável pelo aquecimento global, sendo a queima de combustíveis fósseis a grande vilã. Queima não apenas por parte de veículos nas ruas e estradas, mas sobretudo pela fumaça que sai de chaminés e de complexos processos industriais.

A soma é isso: as ações humanas gerando quantidade enorme de CO2.

A subtração de que falamos, em significativa parte, vem das árvores, que eliminam da atmosfera grandes quantidades de CO2 e contribuem, com isso, para redução do efeito estufa.

Há, em decorrência dessa conta simples, um ponto em que se casam os interesses das empresas poluidoras e das RPPNs.

As empresas não têm vocação ou competência para executar projetos de reflorestamento, mas as RPPNs, ao contrário, têm nisso — plantar, manter vivas as florestas, gerenciá-las– sua razão de existir.

Dentro de normas legais estabelecidas (que pretendemos abordar neste espaço em novos textos) é válido em muitos casos um casamento de interesses, tipicamente ganha/ganha, em que ganham o meio ambiente, as empresas, as florestas, as populações, e podem ganhar as RPPNs.

Vale lembrar que, por Lei, uma RPPN é caracterizada como “área privada, gravada com perpetuidade, com objetivo de conservar a diversidade biológica”. Para quem acompanha assuntos relacionados ao meio ambiente e à economia do meio ambiente, há muito o que ser analisado e discutido.

Voltaremos ao assunto.

Em defesa das abelhas nativas

Apaixonada pelas polinizadoras brazucas, Iris Andrade da Cruz vai desenvolver estudo sobre elas no Instituto Soka Amazônia

Chegam a somar centenas de espécies e possuem particularidades únicas e preciosas. A simbiose perfeita entre as abelhas nativas sem ferrão (tribo Meliponini) e a nossa flora é crucial para a sustentabilidade da imensa e rica biodiversidade brasileira. A pesquisadora Iris Andrade da Cruz nasceu em Belém, mas ainda bebê foi para Manaus e lá fincou sólidas raízes. “Me considero manauara já”, reafirma. Nesta semana em que se comemora o Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência, instituído pela ONU, o Instituto Soka Amazônia homenageia todas as cientistas com este breve perfil de uma jovem pesquisadora humanista.

Espécie de abelha sem ferrão. Melipona seminigra coletando nectar em flor de Antigonon leptopus. Foto do acervo do Grupo de Pesquisa em Abelhas
Carreira “mais rentável” por quê?

Budista desde o nascimento, a criança Iris interessou-se desde cedo pelas Ciências Biológicas. Na fase pré vestibular, porém, chegou a prestar Administração, influenciada pelas vozes contrárias que a aconselhavam a buscar uma carreira mais “rentável”.

Porém, acaso ou não, foi reprovada na seletiva. Voltou-se então para a paixão e prestou a prova para a Universidade Estadual do Amazonas (UEA) com sucesso. “Foi a vocação!”, exclama.

Antes das abelhas, formigas

Seu primeiro interesse foram as formigas. Ao longo do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, seu plano era estudar esses insetos, todavia, não teve a oportunidade. Mas ao buscar o mestrado em Entomologia no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) voltou-se para as abelhas, em especial, as nativas sem ferrão.

“Há muito queria conhecer sobre as nossas abelhas e sobre as suas propriedades únicas”, explica. Uma delas é a importância que têm na preservação de determinadas espécies da flora amazônica polinizadas somente por elas.”

Abelha sem ferrao, Melipona interrupta. Foto do acervo do Grupo de Pesquisa em Abelhas – GPA – INPA

Outras propriedades – O mel das abelhas nativas sem ferrão possui ainda uma alta atividade antibacteriana e é tradicionalmente usado para combater doenças pulmonares, resfriados, gripes, fraqueza e infecção nos olhos em diversas partes do país. Os povos tradicionais conhecem e utilizam seu mel para tratar ferimentos e outras afecções cutâneas pela ação cicatrizante e antioxidante.

Além disso, o mel das abelhas sem ferrão é considerado o mais saboroso que existe. Além de ser variado, é diferenciado por sua consistência, aroma, coloração. No entanto, quase todas as características físico-químicas desse mel não atendem aos padrões exigidos pela legislação brasileira. Há necessidade de uma legislação específica para os méis dessas abelhas pois as normas são pautadas pelo mel produzido pelas abelhas africanizadas que é o que predomina no mercado nacional. Uma das principais vantagens do mel das abelhas nativas é o seu baixo teor de açúcar, que pode chegar a 70% menos que o mel produzido pelas abelhas africanizadas (Apis mellifera).

Mais adiante, o doutorado

“Foi a melhor escolha que fiz!”, conta Iris. Quanto mais estudava maior se tornava sua paixão. Tanto que pretende fazer o doutorado com o mesmo grupo de estudo, as abelhas sem ferrão, sob a orientação da profa. dra. Gislene Almeida Carvalho-Zilse, uma das grandes especialistas do assunto no país, no que se refere às abelhas nativas.

Um meliponário

Iris foi convidada pelo Instituto Soka Amazônia para montar um meliponário[i] dentro da Reserva Particular do Patrimônio Natural Dr. Daisaku Ikeda (RPPN). Além de contribuir para um maior conhecimento sobre esses animais preciosos, o projeto terá também uma importante finalidade educativa já que as abelhas sem ferrão são seguras e podem ser apresentadas sem receio aos milhares de escolares que visitam o Instituto todos os anos. “Quando as atividades normais forem retomadas, quero ajudar as novas gerações a conhecerem essas abelhas e compreenderem a sua importância para a preservação das nossas matas”, ressalta.

Há ainda muito o que se descobrir. A primeira tarefa de Iris será construir o meliponário. Para tanto vem se dedicando à captura das espécies de forma segura. Um desses métodos foi o tema de sua dissertação de mestrado que estudou a eficiência dos ninhos-isca para a obtenção de enxames de abelhas sem ferrão, feitos utilizando garrafas pet.

Desafio: as abelhas estão desaparecendo

Uma das questões mais desafiadoras deste século é o crescente desaparecimento das abelhas em escala global. Mais do que simples produtoras de mel, as abelhas são responsáveis pela polinização de uma imensa parcela de plantas utilizadas na alimentação. Os especialistas são unânimes em afirmar que, com a contínua extinção desses animais, a segurança alimentar do planeta está ameaçada. Ou seja: delas dependem a sobrevivência humana. Cerca de 70% de todo alimento produzido no mundo depende de serem polinizadas pelas abelhas.

As abelhas, as queimadas e uma peculiaridade

E as abelhas nativas têm mais um grave fator a ameaçá-las. Diferente das africanizadas, as abelhas nativas sem ferrão não abandonam suas colmeias quando ocorrem incêndios ou desmatamentos. Elas dependem da preservação da mata em que estão. Hoje são cerca de 500 espécies conhecidas, cada qual com sua caraterística e peculiaridades. O projeto que Iris vai realizar no Instituto Soka Amazônia trará grandes benefícios a todo ciclo de vida da maior floresta do planeta, além de ajudar a conscientizar novas gerações de brasileiros quanto à importância da preservação desses animais fantásticos.


Fontes:

https://ecoa.org.br/6-tipos-de-abelhas-nativas-do-brasil-para-voce-conhecer/?gclid=Cj0KCQiAjKqABhDLARIsABbJrGmjoMg7G4IdkzE1h85iOg_F-zd68DkhZcgFeCWjXZhqaGtamqZFYg8aAvxYEALw_wcB

MELO, G.A.R. Stingless Bees (Meliponini). In: STARR, C. (Ed.) Encyclopedia of Social Insects. Springer, Cham, 2020. p. 1-17. Disponível em: https://doi.org/10.1007/978-3-319-90306-4_117-1

[i] Meliponário (coleção de colmeias de abelhas nativas sem ferrão)