Práticas científicas sobre Solo, Água e Luz Solar no Instituto Soka Amazônia

Treze alunos dos cursos de Química e Biologia do Instituto Federal do Amazonas (IFAM) participaram, nos dias 7 e 8 de março, de aulas teóricas e práticas ministradas por professores da Universidade Soka – Japão, na sede do Instituto Soka Amazônia, dentro da programação do I Workshop de Ciências Práticas e Educação Ambiental na Amazônia.

O workshop – promovido pelo Instituto Soka Amazônia, Universidade Soka – Japão e IFAM – tem por objetivo promover intercâmbio de conhecimento entre as instituições e contribuir para o desenvolvimento de pesquisas em áreas de grande importância para a região amazônica, como Água, Solo e Luz Solar.

Na manhã da terça (7 de março),  os alunos selecionados para o programa assistiram a palestras dos professores Yoshiki Takayama, Victor Kuwahara​ e Shinjiro Sato, na Sede do Instituto Soka Amazônia.

O professor Yoshiki Takayama​, do Instituto de Plâncton Eco-Engenharia​ da Universidade Soka, fez sua exposição sobre Ciências Aquáticas, destacando, entre outros pontos, a dimensão da grande presença da água no Planeta Terra: 71% é coberto por água e há 1.4 bilhões de km3 de água no planeta.

E detalhou, ainda, o ciclo da água e sua importância na cadeia alimentar de vários ecossistemas aquáticos, como os plânctons, microorganismos aquáticos que ele estuda.

O professor Victor Kuwahara do Laboratório de Oceanografia Ótica da Universidade Soka, apresentou a palestra A Energia da Vida: Luz do Sol. Com dados e reflexões lúdicas, ele instigou nos alunos a reflexão sobre as razões para medição da luz solar.

Entre os pontos levantados pelo professor está o impacto dessa energia nas diferentes formas de vida na Terra, como no balanço energético do Planeta, a relação com a fotossíntese das plantas e na produção primária de diferentes ecossistemas, terrestres e oceânicos.

Na palestra Ciências do Solo o professor Shinjiro Sato expôs um panorama de como são formados os vários tipos de solos, sua localização no Brasil e no mundo e a relação dos nutrientes presentes no solo para o desenvolvimento das plantas. Finalizou a palestras explicando a metodologia de coleta de amostragem de solo a ser executada durante o Workshop.

A pedido dos alunos, Sato explicou sobre os cursos e programas de pós-graduação da Universidade Soka, os critérios para aplicação às vagas e as possibilidades para alunos estrangeiros.

O período da tarde foi dedicado à parte prática do programa, quando os alunos puderam fazer a coleta de dados ambientais em quatro pontos na RPPN Dr. Daisaku Ikeda, sede do Instituto Soka Amazônia. Divididos em quatro grupos, sob a orientação dos professores da Universidade Soka, os alunos coletaram quatro tipos de solo e fizeram a medição de luz solar.

Na quarta-feira (08 de março) foi a a vez da coleta de material de pesquisa para estudo da Água em expedição ao Encontro das Águas.

Todos os materiais coletados seguem para o condicionamento e análises no Laboratório do IFAM. Todos dados coletados e seus resultados farão parte das discussões entre professores e alunos no final do workshop.

Veja algumas imagens dos melhores momentos da parte prática do Workshop

I Workshop de Ciências Práticas e Educação Ambiental na Amazônia

Uma realização em parceria entre Universidade Soka, IFAM e Instituto Soka Amazônia

Aconteceu nesta segunda-feira, 6 de março, a cerimônia de abertura do primeiro Workshop de Ciências Práticas e Educação Ambiental na Amazônia. A iniciativa é resultado de uma ação conjunta entre o Instituto Federal do Amazonas (IFAM), o Instituto Soka Amazônia e a Universidade Soka do Japão.

O objetivo do workshop é promover o intercâmbio de conhecimento entre os alunos e professores de ambas as instituições, além de contribuir para o desenvolvimento de pesquisas em áreas de grande importância para a região amazônica, como água, solo e luz.

A cerimônia contou com a presença de diversas autoridades, como o reitor do IFAM, professor Jaime Cavalcante Alves, o pró-reitor de pesquisa, pós-graduação e inovação, professor Jucimar Brito de Souza, o diretor presidente do Instituto Soka Amazônia Luciano Nascimento, o representante da Universidade Soka do Japão, Shinjiro Sato, e o diretor geral do IFAM Campus Manaus Centro professor Edson Valente Chaves

Parceria para Educação e Preservação da Amazônia

Luciano Nascimento destacou a importância da parceria com o IFAM e ressaltou que a missão do Instituto é apoiar pesquisas científicas e as práticas de educação ambiental, sempre com o intuito de estimular uma relação mais harmônica do homem com a natureza. “Assim, contribuimos para a preservação da Amazônia, que é um dos sonhos do fundador do Instituto, Dr. Daisaku Ikeda”. E relembrou, emocionado, a concessão de título Doutor Honoris Causa, concedida pelo IFAM, ao Dr. Ikeda, em 2010.

Shinjiro Sato, da Universidade Soka,  expressou o desejo de que os alunos saiam do Workshop ampliando seu conhecimento de como a natureza funciona e o quanto precisamos preservá-la.

 “Desejamos que eles descubram o seu potencial e que tornem-se grandes cientistas e grandes líderes na sociedade para contribuir com a conservação do ecossistema amazônico”.

Para o reitor do IFAM, professor Jaime Cavalcante Alves, a iniciativa é muito importante para o IFAM, para o Instituto Soka e para a Universidade Soka, pois une o conhecimento acadêmico à prática científica. Os resultados obtidos com as práticas científicas, segundo ele,  servirão para que ações de preservação sejam mais eficazes, com isso quem ganha é a sociedade, os alunos, as instituições e a sociedade como um todo. “Nossa gestão apoiará toda ação nesse sentido pois isso não é gasto e sim investimento em educação e em preservação” disse.

O evento de abertura do I Workshop de Ciências Práticas e Educação Ambiental na Amazônia foi transmitido ao vivo pela TV IFAM.

Assista a seguir.

Inicia a temporada 2023 da Academia Ambiental do Instituto Soka Amazônia

O mês de março começou muito feliz no Instituto Soka Amazônia, com a primeira atividade da programa Academia Ambiental no ano.

Os animados alunos e professores da Escola Municipal Divino Pimenta Falheiros, participaram, neste 1º de março, do passeio educativo na Reserva Particular do Patrimônio Natural Dr. Daisaku Ikeda, sede do Instituto Soka Amazônia.

Em uma manhã ensolarada, meninos e meninas vivenciaram novos conhecimentos e descobertas  sobre ecologia e a importância de respeitar e preservar a natureza.

Antes do início da “aventura”, o vice-presidente do Instituto, Milton Fujiyoshi agradeceu a presença dos alunos que se sentissem, a partir de hoje, os protagonistas da relação com o meio ambiente. 

“Para nós do Instituto Soka Amazônia, poder fazer parte deste momento da vida de vocês, como meninos e meninas que, com certeza são o futuro da Amazônia e do Brasil, semeando no coração de cada um a semente da esperança através da Academia Ambiental, é um motivo de muito alegria para todos nós”.

Milton Fujiyoshi, Vice-Presidente do Instituto Soka Amazônia

No laboratório, os alunos conheceram, de olhos bem atentos, os vários tipos de sementes da floresta da Amazônia e aprenderam curiosidades de como elas  germinam ou dispersam na natureza.

Em uma aula ao ar livre, no meliponário, puderam saber mais sobre a vida das abelhas e a importância desses insetos polinizadores para a  natureza e para humanidade.

Mas o passeio teve ainda espaço para dois outros momentos emocionantes: chegar bem perto de uma das gigantes da Amazônia e a observar, direto do mirante do Instituto Soka Amazônia, o Encontro das Águas, o curioso encontro de águas claras e escuras – do Rio Solimões e Negro – que não se misturam.

A Academia Ambienta atende, anualmente, cerca de 2 mil alunos da rede pública de ensino de Manaus, proporcionando experiências enriquecedoras de educação em meio a natureza.  

O programa é realizado em parceria com a Ocas do Conhecimento Ambiental, iniciativa da Secretaria Municipal de Educação de Manaus que leva conscientização ambiental aos alunos da rede pública de ensino. Para viabilizar a Academia Ambiental, o Instituto Soka Amazônia conta com o apoio de empresas parceiras. Estiveram presentes no evento, Erika Amorim, coordenadora da Ocas do Conhecimento Ambiental, e Jonivaldo Miranda, head de Pessoas e Cultura da Indústria Tutiplast,  parceira do Instituto.

Meninas e Mulheres na Ciência: contribuições do Instituto Soka Amazônia

Dia 11 de fevereiro  foi comemorado o Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência, data instituída pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) com o objetivo de fortalecer o compromisso global com a igualdade de direitos entre homens e mulheres, principalmente do ponto de vista da educação.

No mundo, apenas 30% dos cientistas são mulheres – e no Brasil, apenas 40% -, segundo levantamento da Unesco em 2020. E ainda que seja cada vez mais relevante a contribuição das mulheres em várias áreas da Ciência, muitas meninas enfrentam dificuldades de acesso à educação e para continuar os seus estudos.

Esse é um grande desafio que deve ser abraçado por toda a sociedade, segundo o secretário-geral da Organização das Nações Unidas António Guterres.

“Todos nós podemos fazer nossa parte para liberar o enorme talento inexplorado de nosso mundo – começando por encher salas de aula, laboratórios e salas de diretoria com mulheres cientistas”.

António guterres, secretário geral da onu

O fundador do Instituto Soka Amazônia, o pacifista Dr. Daisaku Ikeda, compartilha da mesma visão e afirmou, certa vez, que a “educação é um processo de estimular e despertar as pessoas desde o âmago de seu ser, capacitando-as a liberar e desenvolver o poder dentro delas para criar felicidade”.

O Instituto Soka Amazônia, por meio do programa Academia Ambiental, que atende estudantes da rede municipal de ensino de Manaus, motiva as novas gerações a se tornarem indivíduos que farão a diferença, defendendo a floresta e utilizando do conhecimento adquirido em busca da sustentabilidade.

As atividades práticas do programa despertam o interessse dos estudantes pela proteção à natureza, ao mesmo tempo que inspiram as meninas com o próprio exemplo das jovens cientistas que atuam no Instituto, entre elas, a bióloga Iris Andrade Cruz, Mestre em Ciências Biológicas com ênfase em Entomologia (estudo de insetos) pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA).

+ Saiba mais sobre o trabalho com abelhas nativas desenvolvido por Iris Andrade Cruz

Para coordenadora da área de Pesquisa Científica do Instituto Soka Amazônia, Tamy Kobashikawa, a educação ambiental pode ajudar a criar uma geração de cidadãos globais comprometidos com a paz e harmonia do planeta o que, segundo ela, contribui para o alcance da meta Educação para o Desenvolvimento Sustentável proposta no ODS 4 (Educação de Qualidade) da ONU.

A educação para o desenvolvimento sustentável deve capacitar alunos na tomada de decisões e ações com conhecimento e responsabilidade, formando cidadãos globais, o que constitui um dos pilares principais da abordagem de Criação de Valor (Soka, em japonês).

Um cidadão global não é o indivíduo que fala muitas línguas ou que viajou por vários países. Um cidadão global, segundo Daisaku Ikeda, tem desenvolvidas três qualidades:  sabedoria, coragem e compaixão.

A sabedoria para perceber a inter-relação de todos os tipos de vida e ambiente; a coragem de não temer ou negar as diferenças, pelo contrário, respeitar pessoas de diferentes culturas e se autodesenvolver pelo contato com elas; e a compaixão para cultivar uma empatia imaginativa que vai além do ambiente ao nosso redor e se estende a outras pessoas que sofrem em lugares distantes.

Dar mais acesso à uma educação comprometida com o desenvolvimento dos indivíduos – especialmente das meninas e mulheres que enfrentam mais desafios para continuidade dos estudos –  não é apenas importante para o mundo, mas diz respeito ao alcance da felicidade das pessoas, como destaca Daisaku Ikeda, em seu livro Educação Soka. Eleafirma que a experiência de uma vida de genuína humanidade – a felicidade verdadeira – só pode ser desfrutada nas interações positivas entre seres humanos.


Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência e os ODS 

Neste ano, a ONU se concentrará no papel das Mulheres e Meninas e da Ciência em relação aos seguintes ODS:

ODS 6 – água limpa e saneamento
ODS 7 – energia acessível e limpa
ODS 9 – indústria, inovação e infraestrutura
ODS 11 – cidades e comunidades sustentáveis
ODS 17 – meios de implementação 

Série da ONU

MULHERES CIENTISTAS NA VANGUARDA DA AÇÃO CLIMÁTICA clique aqui.


Referências:

KOBASHIKAWA, Tamy Y. Expansão de capacidades por meio da abordagem de criação de valor em Educação Ambiental. Tese de Doutorado da Faculdade de Economia da Universidade Soka, Tóquio, Japão, 2022.

IKEDA, Daisaku. 1996. Thoughts on Education for Global Citizenship. New York, NY

IKEDA, Daisaku. Educação Soka – por uma revolução na educação embasada na dignidade da vida. Editora Brasil Seikyo, São Paulo-SP, 2017.

Agenda 2023


Eventos promovidos pelo Instituto Soka Amazônia ou por seus parceiros. Datas sujeitas a alterações

* Datas comemorativas do calendário socioambiental

JANEIRO

02 – ANIVERSÁRIO DAISAKU IKEDA, FUNDADOR DO INSTITUTO SOKA AMAZÔNIA

31 – DIA DAS RPPNs RESERVAS PARTICULARES DE PROTEÇÃO NATURAL

26 – DIA MUNDIAL EDUCAÇÃO AMBIENTAL

FEVEREIRO

12 – DIA INTERNACIONAL DAS MENINAS E MULHERES NA CIÊNCIA

15 – HUB ODS Amazonas | Pacto Global – reunião para integrantes

21 – CARNAVAL

MARÇO

01 – Academia Ambiental – início das atividades de 2023

02 – Palestra Vara Espec. Meio Ambiente – TJ-AM

03 – Nova fase do Projeto Sementes da Vida (previsão)

03 – DIA MUNDIAL DA VIDA SELVAGEM

03 – Oca vai à Escola

6 a 10 – Workshop Intercâmbio Científico Soka University e IFAM

15 – Academia Ambiental

16 – DIA NACIONAL DA CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE MUDANÇAS CLIMÁTICAS

20 – Academia Ambiental DIA INTERNACIONAL DAS FLORESTAS e DIA MUNDIAL DA ÁGUA

21 – Academia Ambiental DIA INTERNACIONAL DAS FLORESTAS e DIA MUNDIAL DA ÁGUA

22 – DIA MUNDIAL DA ÁGUA – Evento HUB ODS Amazonas

29 – Academia Ambiental

31 – Oca vai à Escola


ABRIL

Apresentação do HUB ODS Amazonas | Pacto Global – novos integrantes

12 – Academia Ambiental

17 – DIA NACIONAL DA BOTÂNICA.

17 – DIA DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO

18 – DIA INTERNACIONAL MONUMENTOS E SITIOS (ARQUEOLOGIA)

19 – Academia Ambiental

22 – DIA DA TERRA

24 a 27 – Palestra Vara Esp. Meio Ambiente/TJ-AM

26 – Academia Ambiental

28 – Oca vai à Escola

* Pesquisadores do Vem passarinhar (Fechado)

MAIO

03 – Academia Ambiental

10 – Academia Ambiental

17 – Academia Ambiental

24 – Academia Ambiental

22 – DIA INTERNACIONAL DA BIODIVERSIDADE

26 – Oca vai à Escola

JUNHO

3 a 7 – SEMANA DO MEIO AMBIENTE – programação

Evento Portas Abertas Dia do Meio Ambiente

05 – DIA DO MEIO AMBIENTE

05 – Celebração com a Carta da Terra Internacional

6 – Onboarding HUB ODS Amazonas| Pacto Global

6 – Simpósio Internacional – Dia do Meio Ambiente

03 – DIA NACIONAL DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL

05 – DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE E ECOLOGIA

07 – Academia Ambiental

08 – DIA MUNDIAL DOS OCEANOS

16 – Oca vai à Escola

21 – Academia Ambiental

26 – INAUGURAÇÃO DA 1ª SEDE do CEPEAM

26 a 29 – Palestra Vara Esp. Meio Ambiente/TJ-AM

29 – DIA DO PESCADOR


JULHO

08 – Vem Passarinhar (Público Geral)

12 – Academia Ambiental

19 – Academia Ambiental

26 – Academia Ambiental

27 – HUB ODS Amazonas | Pacto Global – reunião para integrantes

28- Oca vai à Escola

AGOSTO

09 – DIA INTERNACIONAL DOS POVOS INDÍGENAS

09 – Academia Ambiental

14 – DIA INTERNACIONAL DA QUALIDADE DO AR

20 – DIA MUNDIAL DO MOSQUITO

21 – DIA MUNDIAL DO ARTESÃO

23 – Academia Ambiental

25 – Oca vai à Escola

27 – DIA MUNDIAL DA LIMPEZA URBANA

28 – DIA NACIONAL DO VOLUNTARIADO

28 – Evento para Voluntários do Instituo Soka

28 a 31 – Palestra Vara Esp. Meio Ambiente/TJ-AM

30 – Academia Ambiental

* Vem passarinhar (Fechado)

SETEMBRO

05 – DIA MUNDIAL DA AMAZÔNIA

13 – Academia Ambiental

15 a 30 – Exposição Sementes da Esperança e Ação (OCAS ECAM)

16 – DIA INT. PRESERVAÇÃO DA CAMADA DE OZÔNIO

20 – Apresentação do HUB ODS Amazonas | Pacto Global – novos integrantes

21 – DIA MUNDIAL DA ÁRVORE

22 – DIA MUNDIAL DA FAUNA

23 a 25 – Festival Jungle Matsuri (data a confirmar)

27 – Academia Ambiental

29 – Oca vai à Escola

* Evento SIPAT (BSGI)


OUTUBRO

03 – DIA NACIONAL DAS ABELHAS

04 –Academia Ambiental

05 – DIA MUNDIAL DO HABITAT

13 – DIA MUNDIAL PARA PREVENÇÃO DE RISCOS DE DESASTRES

15 – DIA DO CONSUMO CONSCIENTE

16 a 20 – Semana de C&T (INPA)

16 a 19 – Palestra Vara Esp. Meio Ambiente/TJ-AM

16 – Painel de Líderes Hub ODS na Semana C&T

18 – Academia Ambiental

27 – Oca vai à Escola

24 – DIA INTERNACIONAL DOS BOTOS

25 –Academia Ambiental

* Feira do Livro – SESC (data a confirmar)

NOVEMBRO

01 – Academia Ambiental

09 – HUB ODS Amazonas | Pacto Global – reunião para integrantes

22 – DIA DA RECICLAGEM DE LIXO

22 – Academia Ambiental

24 – Oca vai à Escola

24 – DIA DO RIO

25 – INAUGURAÇÃO DO LABORATÓRIO DO CEPEAM

29 – Academia Ambiental

* Vem passarinhar (Fechado)

DEZEMBRO

05 – DIA MUNDIAL DO VOLUNTARIADO

05 – DIA MUNDIAL DO MACACO


Instituto Soka Amazônia e Secretaria do Meio Ambiente sinalizam novas parcerias

Milton Fujiyoshi, vice-presidente do Instituto Soka, e Antônio Stroski, secretário do Meio Ambiente de Manaus

No último dia 03 de fevereiro, o Instituto Soka Amazônia recebeu a ilustre visita de Antônio Ademir Stroski, Secretário do Meio Ambiente e Sustentabilidade de Manaus (Semmas), acompanhado da diretora de Mudanças Climáticas e Áreas Protegidas, Keines Vieira, e do diretor de Arborização e Sustentabilidade do município, Deyvison Braga.

O vice-presidente do Instituto, Milton Fujiyoshi, agradeceu a parceria e apoio recebido da Semmas nos últimos ano e enfatizou que todas ações e projetos desenvolidos pela entidade têm por objetivo inspirar, de maneira perene, a conexão das pessoas com a natureza e, a partir dessa consciência, garantir a proteção da Amazônia.  

O Secretário Antônio Stroski afirmou ser uma grata oportunidade conhecer a Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Dr. Daisaku Ikeda (sede do Instituto) e sentir a forte convergência com a missão da gestão ambiental do município no que tange à arborização e qualidade de vida da população.

Nos últimos anos, o Instituto vem realizando uma série de atividades em parceria com a Prefeitura de Manaus e outras Secretarias Municipais, como as aulas de educação ambiental e sustentabilidade para alunos da rede pública de ensino, dentro do programa Academia Ambiental, e as atividades Ocas do Conhecimento Ambiental, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação.

Estamos felizes de estar aqui e queremos  ter uma parceria de forma permanente com o Instituto, com troca de  idéias e também conduzirmos um processo de evolução naquilo que vamos observando dos resultados”.

Antônio Stroski

Novas Parcerias

Entre as possibilidades que serão estudadas nos próximos dias está a colaboração da Semmas no programa Sementes da Vida – que prevê o plantio de uma árvore nativa para cada criança nascida em maternidade pública na cidade de Manaus – auxiliando na definição de locais e na execução dos serviços de plantios das mudas de espécies nativas, cultivadas no Instituto.

O secretário e comitiva puderam visitar também a praia de Pontas da Lajes, a qual margeia a RPPN Doutor Daisaku Ikeda (sede do Instituto Soka Amazônia).


INTERVIEW: How simple, everyday attitudes can change the planet?

Interview with Dr Namrata Sharma, international education consultant

Protecting nature, caring for the environment, helping to achieve the famous UN-SDGs, and embracing the principles of the Earth Charter are widely addressed themes in the environmental education programs of the Soka Amazon Institute, such as the Environmental Academy for public school students and employees of partner enterprises, and exhibitions such as Seeds of Hope and Action.

But, afterall, in what way can each individual, in their daily lives, impact and protect the planet and the living beings that inhabit it?

The answer might be in the exercise of a global perspective citizenship through education.

In an interview, the inspiring professor Dr. Namrata Sharma explain show she approaches Global Citizenship Education around the world.

Namrata Sharma is an Economist, MSc and PhD in Education, Associate Professor at the State University of New York, and international education consultant. Her research focuses on Asia (India and Japan), Europe (United Kingdom) and America (United States).

According to her, global citizenship can be exercised in several ways. But some simple, everyday attitudes and choices already identify this practice, such as, for example, preferring products – including clothes we wear – produced in a sustainable way and the separation of domestic garbage, which means organic and recycled.

These actions, apparently isolated, have the power to have a global impact in a web of connections between people, from various places, and the natural resources of the planet. Ultimately, these are signs of an active citizenship, with a focus on planetary life and human rights, which consequently support the achievement of the SDGs.

In the opinion of Dr. Sharma global citizenship education is about locating ourselves in the world. She lists individual attitudes to be taken in the journey of necessary changes in the world:

* Making a difference in our immediate environment.  (e.g., in our homes and communities).

* Learning about global human rights issues and identifying and tackling human rights abuses linked to our daily lives.

* To engage in dialogue in order to overcome prejudices and combat intolerance.

*  To consume information based on self-reflection and critical thinking.

Dr. Sharma states that the action of connecting with the lives of people from all over the world is a learning process that can (and should) be transmitted to children in their early years.

As a daughter and granddaughter of refugees, she says she is inspired by her family:

"When my father was around 8 years old, he and his family became refugees during the partition of India in 1947. My father studied under streetlights, often stuffing his school textbooks into his shirt while commuting on a bicycle to his local school in the cold winter and yet he managed to create happy memories of his childhood. Their family of 6 had regular visitors in their tiny basement room as the community supported each other to get out of poverty. 

During this one day my grandfather brought home a globe, probably having skipped a few meals to buy it, and showed this globe to his children to give them a sense, I suppose, of the wider world. I think we can agree that the sense of connection to other people and living beings is a prerequisite to being and becoming a global citizen."

To conclude, Dr. Sharma stresses the need to convey to children and to all people a sense of interdependence of things, of common humanity, and of a global perspective.

All education must be based on raising awareness of “planetary citizens” who are concerned and committed to effective action to combat the causes and effects of climate change and other natural and humanitarian crises.

To read the full interview with Dr. Namrata Sharma, click here.

ENTREVISTA: Como atitudes simples e cotidianas podem mudar o planeta?

Entrevista com Dra Namrata Sharma, consultora de educação internacional

Proteger a natureza, cuidar do meio ambiente, ajudar a alcançar os famosos ODS da ONU e seguir os princípios da Carta da Terra, são temas amplamente abordados nos projetos de educação ambiental do Instituto Soka Amazônia, como as oficinas da Academia Ambiental, para estudantes da rede pública de ensino e colaboradores de empresas parceiras, e exposições como a Sementes da Esperança e Ação.

Mas, afinal, como cada individuo pode, no seu dia a dia, impactar e proteger o Planeta e os seres vivos que nele habitam?

A resposta pode estar no exercício da cidadania com visão global, por meio da educação.

A inspiradora professora doutora Namrata Sharma elucida, em entrevista, como aborda o tema Educação para Cidadania Global em várias partes do mundo.

Namrata Sharma é Economista, Mestre e PhD em Educação, professora adjunta da Universidade Estadual de Nova York e consultora em educação internacional. Suas pesquisas enfocam países de três continentes (como Índia e Japão), Europa (Reino Unido) e América (Estados Unidos).

Para ela, a cidadania global pode ser exercida de diversos modos e em atitudes e escolhas simples e cotidianas, como, por exemplo: preferir produtos – inclusive as roupas que vestimos – feitos de maneira sustententável e a separação do lixo doméstico, isto é, o orgânico do reciclável.

Essas ações, aparentemente isoladas, têm o poder de impactar globalmente, em uma teia de conexões entre pessoas, de diversas localidades, e os recursos naturais do Planeta. Em última análise, são indícios de uma cidadania ativa, com foco na vida planetária e nos direitos humanos, e que ajudam no alcance dos ODS.

Na opinião de dra. Sharma, a educação para cidadnia global é sobre nos localizarmos no mundo E ela elenca atitudes individuais a serem tomadas na jornada de mudanças necessárias no mundo:

* Fazer a diferença no local e ambiente imediato em que se encontra (por exemplo, em nossas casas e comunidades).

* Aprender sobre questões globais relacionadas aos direitos humanos e identificar e combater abusos de direitos humanos ligados ao nosso cotidiano.

* Promover diálogos para dirimir preconceitos e combater intolerância.

* Ter um consumo de informações baseado em uma autorreflexão e senso crítico.

Doutora Sharma afirma que ação de nos conectar com a vida de pessoas de todo o mundo é um aprendizado que pode (e deve) ser transmitido às crianças ainda nos primeiros anos de vida.

Filha e neta de refugiados, ela afirma que inspira-se no exemplo de sua própria família:

Quando meu pai tinha cerca de 8 anos, ele e sua família se tornaram refugiados durante a partição da Índia em 1947. Meu pai, muitas vezes, estudava sob a iluminação pública, enfiava os livros escolares na camisa enquanto se deslocava de bicicleta para a escola no rigoroso inverno e, ainda assim , conseguia criar memórias felizes de sua infância. Sua família de 6 pessoas recebia visitantes regulares em seu minúsculo quarto no porão, enquanto a comunidade se apoiava para sair da pobreza. 

Um dia, meu avô trouxe para casa um globo terrestre. Provavelmente, deve ter deixado de comer algumas refeições para conseguir comprá-lo. Eu considero que esse gesto – comprar um globo para dar àquelas crianças pobres uma visão de conexão com o amplo mundo, – um exemplo claro de educação para a cidadania global. Podemos concordar que o senso de conexão com outras pessoas e com outros seres vivos é o pré-requisito para se tornar um cidadão global.

Para concluir, doutora Sharma destaca a necessidade de transmitir, às crianças e a todas as pessoas, o senso de interdependência das coisas, de humanidade comum e de uma perspectiva global.

Toda educação deve estar baseada na sensibilização de “cidadãos planetários”, preocupados e comprometidos em ações efetivas para combater causas e efeitos das mudanças climáticas e outras crises naturais e humanitárias.

Para ler a entrevista completa com a Dra. Namrata Sharma, clique aqui.


Instituto Soka Amazônia informa como ajudar o povo Yanomami

Acompanhando a intensa cobertura jornalística sobre a tragédia humanitária e emergência de saúde pública na Terra Indígena Yanomami, o Instituto Soka Amazônia expressa solidariedade e desejo de que toda ajuda humanitária necessária chegue a esse território e que mais ações sejam empreendidas para real e perene proteção dos povos originários da Amazônia.

O Instituto é defensor do valor de Justiça Ecológica e, inspirado na visão humanística do seu fundador o pacifista, Dr. Daisaku Ikeda, enstá comprometido com proteção da integridade ecológica da Amazônia, atuando nas frentes de educação ambiental, proteção da natureza e pesquisas científicas. Entre suas ações realiza parcerias e apoio a comunidades indígenas circunscritas, por enquanto, à região de Manaus, embora tenha a consciência da proporção gigantesca do território amazônico*, que se estende por vários estados brasileiros.

Atendendo a solicitação de alguns doadores e parceiros, o Instituto esclarece que não está em operação no território Yanomami, que fica localizado em uma região remota no oeste do estado de Roraima.

Informamos aos interessados em realizar doações ou outras ações de apoio ao povo Yanomami os seguintes canais:

Como ajudar

Associações de apoio aos Yanomami em solo

Associações que trabalham in loco em Roraima, ajudando com o envio de alimentos e também com ferramentas para a criação de roças locais:

  • Hutukara Associação Yanomami – Pix via CNPJ: 07.615.695/0001-65
  • Associação Ypasali Sanuma – Banco do Brasil – Ag.: 0250 – c/c: 125.892-3
    Pix via CNPJ: 34.141.441/0001-25
  • Urihi Associação Yanomami – Banco do Brasil – Ag.: 2617-4 – c/c: 59027-4
    Pix: conselhodaf@gmail.com   | Pix via CNPJ: 34.807.578/0001-76
  • Conselho Indígena de Roraima também criou campanha para ajudar na compra de alimentos e remédios. Mais informações, pelo site: http://cir.org.br

VOLUNTÁRIOS DA ÁREA DA SAÚDE

  • Força Nacional do SUS cadastra voluntários médicos, enfermeiros e nutricionistas que queiram apoiar voluntariamente. Para reforçar as equipes no território Yanomami, os voluntários prestarão atendimento direto aos pacientes localizados na Casa de Saúde Indígena (Casai) Yanomami e no hospital de campanha do Exército. Os interessados devem se inscrever no site oficial, clique aqui
  • Associação Médicos da Floresta: presta assistência junto a comunidades indígenas e tem operação no Território Yanomani. Saiba mais no site da Associação
  • Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade: divulga informações sobre chamada de médicos voluntários. Mais informações, acesse o site.

OUTRAS FORMAS DE AJUDAR:

  • Ação da Cidadania: campanha dedicada a levar alimento para a população da região, em coordenação com o Ministério do Desenvolvimento Social, Funai e entidades locais. Acesse o site da campanha.
  • Central Única das Favelas (CUFA): recebe doação de alimentos não perecíveis e doações em dinheiro. Os alimentos serão transportados até Roraima com apoio logístico da Favela Log, e as ações de separação e distribuição podem ser acompanhadas na página da Cufa no Twitter.
  • Editora Companhia das Letras está doando todo o lucro obtido com a venda do livro “O espírito da floresta”, de Davi Kopenawa e Bruce Albert, para o fundo emergencial de apoio aos Yanomami. A Campanha é valida até 15/02.   Para adquirir o livro, acesse aqui.

* SAIBA MAIS SOBRE A AMAZÔNIA:

Instituto Soka Amazônia informa como ajudar o povo Yanomami

Acompanhando a intensa cobertura jornalística sobre a tragédia humanitária e emergência de saúde pública na Terra Indígena Yanomami, o Instituto Soka Amazônia expressa solidariedade e desejo de que toda ajuda humanitária necessária chegue a esse território e que mais ações sejam empreendidas para real e perene proteção dos povos originários da Amazônia.

O Instituto é defensor do valor de Justiça Ecológica e, inspirado na visão humanística do seu fundador o pacifista, Dr. Daisaku Ikeda, enstá comprometido com proteção da integridade ecológica da Amazônia, atuando nas frentes de educação ambiental, proteção da natureza e pesquisas científicas. Entre suas ações realiza parcerias e apoio a comunidades indígenas circunscritas, por enquanto, à região de Manaus, embora tenha a consciência da proporção gigantesca do território amazônico*, que se estende por vários estados brasileiros.

Atendendo a solicitação de alguns doadores e parceiros, o Instituto esclarece que não está em operação no território Yanomami, que fica localizado em uma região remota no oeste do estado de Roraima.

Informamos aos interessados em realizar doações ou outras ações de apoio ao povo Yanomami os seguintes canais:

Como ajudar

Associações de apoio aos Yanomami em solo

Associações que trabalham in loco em Roraima, ajudando com o envio de alimentos e também com ferramentas para a criação de roças locais:

  • Hutukara Associação Yanomami – Pix via CNPJ: 07.615.695/0001-65
  • Associação Ypasali Sanuma – Banco do Brasil – Ag.: 0250 – c/c: 125.892-3
    Pix via CNPJ: 34.141.441/0001-25
  • Urihi Associação Yanomami – Banco do Brasil – Ag.: 2617-4 – c/c: 59027-4
    Pix: conselhodaf@gmail.com   | Pix via CNPJ: 34.807.578/0001-76
  • Conselho Indígena de Roraima também criou campanha para ajudar na compra de alimentos e remédios. Mais informações, pelo site: http://cir.org.br

VOLUNTÁRIOS DA ÁREA DA SAÚDE

  • Força Nacional do SUS cadastra voluntários médicos, enfermeiros e nutricionistas que queiram apoiar voluntariamente. Para reforçar as equipes no território Yanomami, os voluntários prestarão atendimento direto aos pacientes localizados na Casa de Saúde Indígena (Casai) Yanomami e no hospital de campanha do Exército. Os interessados devem se inscrever no site oficial, clique aqui
  • Associação Médicos da Floresta: presta assistência junto a comunidades indígenas e tem operação no Território Yanomani. Saiba mais no site da Associação
  • Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade: divulga informações sobre chamada de médicos voluntários. Mais informações, acesse o site.

OUTRAS FORMAS DE AJUDAR:

  • Ação da Cidadania: campanha dedicada a levar alimento para a população da região, em coordenação com o Ministério do Desenvolvimento Social, Funai e entidades locais. Acesse o site da campanha.
  • Central Única das Favelas (CUFA): recebe doação de alimentos não perecíveis e doações em dinheiro. Os alimentos serão transportados até Roraima com apoio logístico da Favela Log, e as ações de separação e distribuição podem ser acompanhadas na página da Cufa no Twitter.
  • Editora Companhia das Letras está doando todo o lucro obtido com a venda do livro “O espírito da floresta”, de Davi Kopenawa e Bruce Albert, para o fundo emergencial de apoio aos Yanomami. A Campanha é valida até 15/02.   Para adquirir o livro, acesse aqui.

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