Instituto Soka Amazônia celebra 10 anos de existência inaugurando nova fase rumo a 2030

No dia 26 de julho, o Instituto Soka Amazônia completa sua primeira década como organização dedicada à causa socioambiental e proteção da integridade ecológica da Amazônia. E para celebrar a data, a instituição promoverá uma série de eventos entre os dias 27 e 30 de julho.

A programação homenageia o fundador do Instituto Soka, Daisaku Ikeda, com o tema “Amazônia, Casa da Vida, Tesouro da Humanidade” – em alusão ao discurso de posse como membro da Academia Amazonense de Letras, no ano de 2000 – e celebra as três décadas de conservação ambiental na Reserva Particular de Patrimônio Natural Dr. Daisaku Ikeda, administrada pelo Instituto.

Cada evento apresentará a diferentes públicos iniciativas do Instituto que contribuem para o enfrentamento das mudanças climáticas, entre as quais as ações de proteção à biodiversidade e preservação de espécies nativas, apoio a pesquisas científicas e programas de educação ambiental com foco na Amazônia e cidadania global. A nova perspectiva de ações e projetos e parcerias da entidade visando o ano de 2030 também será apresentada no evento.

Mesa-redonda internacional com universidades

Reitor da Soka University of America, PhD Edward M. Feasel

A celebração dos 10 anos também contempla a realização da Mesa-redonda Internacional com o tema “Educação para o Desenvolvimento Sustentável e Cidadania Global” com a presença do reitor da Soka University of America, PhD Edward M. Feasel, e instituições locais, como Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Instituto Federal do Amazonas (IFAM), Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (INPA). 

O evento será realizado no Auditório da Águas de Manaus com transmissão no canal do Youtube do Instituto Soka Amazônia. O certificado de participação será disponibilizado somente mediante a inscrição.

O Instituto Soka Amazônia é afiliado à organização Soka Global, Carta da Terra Internacional e é organização âncora do HUB ODS Amazonas, da Rede Pacto Global. Com atuação na área de educação ambiental, apoio a pesquisa e proteção da biodiversidade, o Instituto estabelece parcerias com a sociedade civil, setor produtivo, academia e comunidade escolar dentro de uma visão humanista da sustentabilidade em prol da proteção da Amazônia.

Instituto Soka Amazônia apresenta resultados de seus programas em 2023 e dá início às comemorações dos 10 anos

O Instituto Soka Amazônia deu início às comemorações do 10º aniversário manifestando agradecimento a sua rede de apoiadores.

Com a mensagem Gratidão Amazônia, inspirada na  benevolência das árvores amazônicas, o Instituto Soka concluiu o ciclo de atividades de 2023 convidando seus doadores, colaboradores e parceiros a conhecerem mais sobre a biodiversidade da floresta que protege a vida e clima do Planeta e que merece todo o nosso cuidado.

A instituição, que completará 10 anos no mês de julho, também compartilhou os resultados de seus programas no ano 2023, em seu Relatório Anual.

Entre as realizações estiveram expedições para comunidades ribeirinhas, exposições e eventos de difusão científica e sensibilização social, plantios e mutirões de limpeza ecológica, ação solidária em prol das vítimas da seca história na Amazônia e a ampliação do alcance das ações de educação socioambiental para um público de mais de 4000 pessoas.

Como destaca o diretor presidente do Instituto Soka Amazônia, Luciano Nascimento, o ano de 2023 foi marcado por muitos desafios, aprendizados e também conquistas.

“Para o Instituto foi um ano de fortalecimento de suas bases. Tivemos a honra de celebrar nossa filiação à Carta da Terra Internacional e novas parcerias floresceram, mostrando resultados práticos de ações de sensibilização para os desafios impostos pelas mudanças climáticas”, ressaltou.

Todos os resultados dessas realizações podem ser conferidos no Relatório Anual, disponível para download no final da página.

Celebração dos 10 anos do Instituto

As sinergias e as conexões para a proteção da Amazônia serão o enfoque das comemorações dos 10 anos do Instituto.

Uma série de encontros com empresas e instituições parceiras vem sendo realizados desde o início do ano para troca de experiências e promoção de ações conjuntas.

A comemoração de aniversário está programada para o mês de julho, mas ao longo do ano vários eventos promovidos pelo Instituto farão alusão aos 10 anos.

A programação anual será divulgada em breve.

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Tributo em memória ao fundador do Instituto Soka Amazônia

Clamor pela paz, pela Amazônia e pela vida

Em 15 de novembro de 2023, aos 95 anos de idade, o filósofo, escritor, pacifista e fundador do Instituto Soka Amazônia, Daisaku Ikeda, encerrou sua existência  deixando um legado de ações em prol da paz, cultura, educação, direitos humanos e proteção ao meio ambiente. 

Foram mais de sete décadas à defesa da paz, da educação e direitos humanos, inspirando gerações para os propósitos de valorização da vida e do potencial do ser humano para transformação social.

 

Ikeda foi presidente da Soka Gakkai Internacional (SGI) e fundou organismos internacionais, como o Instituto de Filosofia Oriental  (Japão), Fundação Makiguchi para a Edudação, Centro Ikeda para Paz, Aprendizado e Diálogo (originalmente Centro de Pesquisa de Boston para o Século 21), Instituto Toda para Paz, Sistema Soka de Educação (Colégios e Universidades no Japão, Estados Unidos, Brasil, Coreia, Malásia e Cingapura), Associação de Concerto Min-On, Museu de Arte Fuji em Tokyo (Japão).

Relação especial com a Amazônia

Por ocasião da inauguração do Laboratório de Pesquisas Ecológicas Dr. Daisaku Ikeda, atual sede do Instituto Soka Amazônia, Ikeda relembrou em discurso sua forte ligação com a região:

O famoso naturalista inglês Charles Darwin, que elaborou a Teoria da Evolução das Espécies, ficou muito impressionado com a riqueza natural da floresta amazônica, o colorido verdejante das matas, os sons e o silêncio formando uma harmonia perfeita na sombra de suas árvores centenárias. E o escritor Stefan Zweig, quando esteve na Amazônia, disse que seu sonho de infância era ver a majestosa correnteza do Rio Amazonas.

 Eu também, quando criança, acalentei a esperança de um dia viajar pelo mundo para conhecer o grande Amazonas. Por isso, quando ouço sobre o Amazonas, ressurgem em meu coração essas lembranças de infância cheias de sonhos e fantasias e sinto-me como se os jubilosos braços da rica terra-mãe da vida envolvessem todo o meu ser. Neste momento, meu coração palpita ansioso por voar imediatamente para o Amazonas com um sentimento muito mais intenso do que o de Darwin e Zweig. 

Desse sentimento surgiu o desejo de estabelecer na região uma base para contribuir efetivamente para preservação da biodiversidade amazônica, culminando, no início da década de 1990, na criação de um centro de estudos e projetos de educação ambiental na Reserva Particular de Patrimônio Natural  RPPN Dr. Daisaku Ikeda, na região do icônico Encontro das Águas.

Por suas contribuições, Ikeda recebeu, em vida,  homenagens e títulos de diversas instituições e universidades brasileiras, como a Medalha de Mérito Social pelo Tribunal de Justiça do Amazonas (2018) e Medalha Nilo Peçanha do Instituto Federal do Amazonas (2019), títulos de Doutor Honoris Causa das Universidades Federais do Amazonas (2019), do Acre (2017) de Pernambuco (2021), de Rio de Janeiro (1997) e do Paraná (1993), entre outros títulos e condecorações. Em 1993,  foi eleito para a cadeira 14 de sócio correspondente da Academia Brasileira de Letras.

Defesa do meio ambiente e solidariedade global

Em suas diversas Propostas de Paz enviadas , anualmente à ONU desde 1983,  Ikeda apresentou reflexões e  proposituras para as questões  globais como meio meio e desarmamento nuclear. Em diversas delas, enfatizou a importância da educação ambiental humanística, de valorização da dignidade da vida e vinculada à paz e aos direitos humanos. 

Em 2020, na Proposta  intitulada Rumo ao nosso futuro compartilhado: construindo uma era de solidariedade humana, Ikeda iguala em gravidade a questão climática do Planeta à ameaça das armas nucleares e enfatiza a necessidade de solidariedade global na busca de uma solução:

 “As alterações climáticas são mais do que uma questão ambiental no sentido convencionalmente entendido: representam uma ameaça para todas as pessoas que vivem na Terra, tanto agora como nas gerações futuras. É, tal como as armas nucleares, um desafio fundamental do qual depende o destino da humanidade”, afirmou.

Para Ikeda, a sustentabilidade não deveria ser buscada simplesmente como uma questão de ajuste de políticas, a fim de encontrar um melhor equilíbrio entre os imperativos econômicos e ecológicos.  A sustentabilidade, segundo ele, dever ser o compromisso de todos os indivíduos E, em essência, “é o trabalho de construção de uma sociedade que dá a mais alta prioridade à dignidade da vida”, afirmou em sua Proposta de Paz enviada à Organização das Nações Unidas (ONU), em 2012. 

Ikeda sempre louvou os esforços de pessoas comuns em defesa da vida e do meio ambiente, entre as quais a ganhadora do Prêmio Nobel da Paz 2004, Wangari Maathai, por quem nutria profunda admiração.

“Ela concebeu seu Movimento Cinturão Verde com compaixão e preocupação com o futuro de seus filhos e sua terra natal, o Quênia. Ela aplaudia as nobres mulheres comuns de seu país que participam do movimento como ‘engenheiras florestais’, sem diplomas”, disse.

Diálogos pela Paz e Carta da Terra

Ikeda empreendeu relevantes diálogos com líderes e personalidades mundiais, dando sua visão sobre temas como cidadania global, abolição das armas nucleares, proteção ao meio ambiente, direitos humanos e relação harmônica entre ser humano e natureza. Parte desses diálogos foram transformados em livros, deixando um legado de reflexões e conhecimento em diversas áreas.

No notável discurso  Era do Soft Power e da Filosofia da Motivação Interior, proferido na Universidade de Harvard, em 1991, Ikeda atribuiu ao conceito de soft power – exposto pelo teórico de relações internacionais Joseph Nye – , o significado da automotivação necessária para se criar uma sociedade pacífica e solidária, considerando a inseparabilidade do homem e seu meio ambiente.

“Tudo está ligado numa intrínseca rede de causa e conexão, e nada — seja no domínio das questões humanas, ou no dos fenômenos naturais — pode existir ou ocorrer de modo isolado. Sob esse ponto de vista, tem sido creditada importância maior às relações interdependentes entre os indivíduos do que ao indivíduo isolado.”

Ikeda foi também um grande incentivador da criação da Carta da Terra, a declaração universal de princípios éticos fundamentais para a construção, de uma sociedade global justa, sustentável e pacífica. O documento, considerado um importante guia para a transição para um futuro sustentável, foi resultado de uma década de diálogo intercultural, originada no âmbito das Nações Unidas, mas que se estendeu como uma iniciativa global da sociedade civil.

Por ocasião da filiação do Instituto Soka Amazônia à Carta da Terra Internacional, em 2023,  Mirian Vilela, diretora executiva da organização, homenageou Dr. Ikeda por seus esforços em prol da paz e meio ambiente. A exposição Sementes da Esperança e Ação – produzida pela Soka Gakkai, Carta da Terra Internacional com apoio do Instituto Soka Amazônia – teve o objetivo de inspirar o protagonismo das pessoas comuns na proteção do planeta Terra para as futuras gerações.

 

Legado literário

No campo literário, Ikeda deixou um legado como autor de poesias, romances, ensaios, artigos, histórias infantis. Mais de 250 obras suas foram traduzidas em mais de 50 idiomas.

De acordo com seu site oficial, o número de livros publicados ao redor do mundo chega a mais de 2.000. 

No ano de 1993, ele foi eleito para a cadeira 14 de sócio correspondente da Academia Brasileira de Letras.

Frases célebres de Ikeda sobre Amazônia e Sustentabilidade

 

A Amazônia é o tesouro maior do mundo, é onde resplandece a luz da vida, onde ecoa a contínua canção da vida. Quando a Amazônia adoece, o planeta agoniza; quando a Amazônia chora, a Terra se desespera; e quando a Amazônia bater suas asas, a humanidade poderá voar altivamente.

Daisaku Ikeda. Discurso para Conferência Internacional Amazônia do Terceiro Milênio: Atitudes Desejáveis. 1999

Creio que não devemos esquecer a ótica da convivência na busca de soluções para os problemas do meio ambiente. O desenvolvimento do meio ambiente requer o desenvolvimento do homem, e para promover o desenvolvimento do homem é indispensável unificar os seres humanos

Daisaku Ikeda. Para a Cúpula da Terra. Rio de Janeiro. 2001

Uma sociedade sustentável é aquela cujo futuro não seja prejudicado pelas necessidades momentâneas do presente, mas onde as melhores escolhas sejam determinadas pelos interesses dos nossos filhos e netos. A procura desses ideais não deve ser acompanhada pela obediência a regras impostas de fora nem como um fardo sufocante de responsabilidade. Pelo contrário, ela deve ser um desejo natural.

Daisaku Ikeda. Proposta de Paz à ONU: Segurança humana e sustentabilidade – Compartilhar o respeito pela dignidade da vida, 2012

As alterações climáticas são mais do que uma questão ambiental no sentido convencionalmente entendido: representam uma ameaça para todas as pessoas que vivem na Terra, tanto agora como nas gerações futuras. É, tal como as armas nucleares, um desafio fundamental do qual depende o destino da humanidade

Proposta de Paz à ONU: “Rumo ao nosso futuro compartilhado: construindo uma era de solidariedade humana”, 2020

Necessitamos do poder da ação conjunta e da solidariedade que transcende as fronteiras nacionais, em ação contra as entrelaçadas crises das mudanças climáticas e dos impactos econômicos relacionados à Covid-19

Daisaku Ikeda. Proposta de Paz à ONU:  “Criação de Valor em Tempos de Crise”, 2022

 

Arte pra nos reconectar à natureza

Dialogo com a Natureza por Daisaku Ikeda

Com sensibilidade criativa, traduziu em fotos e poesia a importância da relação mais harmônica do homem com a natureza. Na exposição  Diálogo com a Natureza, exibida pela primeira vez em 1982, Ikeda convida o público a ter um olhar atento a si mesmo e ao mundo ao redor: “A vida reage da maneira mais sensível a cada momento que nunca mais voltará”, afirmou.

O renomado escritor e critico de arte francês, René Huygue,  classificou suas  fotografias como poesias e afirmou: “Lutando  pela verdade na vida, ele capta a pulsação de cada expressão da vida e torna a eternidade da vida visível e palpável

Nota oficial do IPHAN sobre o Sitio Arqueológico Ponta das Lajes

Devido a relevância do tema, reproduzimos na íntegra a Nota oficial do Instituto do Patrimônio Histório e Artístico Nacional (IPHAN) sobre o Sítio Arqueológico Ponta das Lajes, onde recentemente aflorou grande número de gravuras rupestres por conta da seca no Rio Negro. O Sítio Arqueológico Ponta das Lajes é vizinho ao Sítio Arqueológico Daisaku Ikeda (veja o mapa ao final).

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) informa que vem realizando fiscalizações regularmente na área do sítio arqueológico Ponta das Lajes, com apoio do Instituto Soka Amazônia, em Manaus (AM).

O Iphan procurou os órgãos competentes para evitar possíveis danos aos bens arqueológicos, especialmente a Polícia Federal, o Batalhão de Polícia Ambiental e a Secretaria Municipal de Segurança Pública. Esta, por sua vez, deverá realizar patrulhas de modo a impedir qualquer dano ao Patrimônio Cultural brasileiro. 

Outras providências estão sendo organizadas em um Plano Emergencial devido à estiagem, incluindo a instalação de um grupo de trabalho para gestão compartilhada do sítio, envolvendo diversos órgãos.

Importante destacar que todos os bens arqueológicos pertencem à União, sendo que a legislação veda qualquer tipo de aproveitamento econômico de artefatos arqueológicos, assim como sua destruição e mutilação. Além disso, para realização de pesquisas de campo e escavações, é preciso o envio prévio de projeto arqueológico ao Iphan, que avaliará e, só então, editará portaria de autorização. Assim, qualquer pesquisa interventiva realizada sem autorização do Iphan é ilegal e passível de punição nos temos da lei.

Atualmente, está em execução um Plano de Ação cujo objetivo é pesquisar e cadastrar sítios arqueológicos no estado do Amazonas. Com isso, pretende-se produzir conhecimento sobre o Patrimônio Arqueológico da região amazônica, promovendo, ao mesmo tempo, ações educativas que, também, são uma forma de prevenir futuros prejuízos a esses bens.

Assessoria de Comunicação Iphan 

Localização dos Sítios Arqueológicos da região

Colaboração: Roger Biondani

NOTA OFICIAL: Dia Mundial da Natureza e informe sobre seca e calor extremo na Amazônia

Diante da grave estiagem e seca na bacia dos rios da região amazônica nos últimos dias, o  Dia Mundial da Natureza (3 de outubro) e Dia Mundial dos Animais (4 de outubro) ganham contornos de emergência climática.

Acometida por dois fenômenos climáticos simultâneos, a região enfrenta, nos últimos dias, situação dramática do ponto de vista ecológico e social, com perdas significativas para a biodiversidade e para população ribeirinha cuja sobrevivência está diretamente relacionada aos rios e a floresta. 

O Instituto Soka Amazônia manifesta seu profundo pesar pelas vítimas da comunidade do Arumã, em Beruri, no interior do Amazonas, e demais comunidades ribeirinhas que sofrem os efeitos desse evento climático extremo. Manifesta também solidariedade e apoio às equipes de técnicos do Instituto Chico Mendes (ICMBIo) e do Instituto Mamirauá pelo trabalho de monitoramento da água e resgate de botos da região de Tefé/AM. 

Diante da previsão de estiagem prolongada, vale o alerta para aumento na incidência de queimadas e incêndios florestais. Tais ocorrências não só agravam a situação do clima, como tem ameaçado espécies, algumas em risco de extinção, e provocado sérios problemas de saúde à população.

O Rio Negro tem registrado uma acentuada e acelerada queda em seu volume – maior que o índice registrado na seca histórica de 2010, segundo Agência Nacional das Águas (vide gráfico). E as previsões é que o período seco se estenda até o início de 2024.

AÇÕES NA SEDE DO INSTITUTO – RPPN DR. DAISAKU IKEDA

ATIVIDADE DA ACADEMIA AMBIENTAL:
Em virtude da previsão de altas temperaturas para essa quarta-feira (4), e por recomendação da Secretaria Municipal de Educação, foi suspensa a atividade programada para a Academia Ambiental nesta semana.

NIVEL DO RIO NEGRO
A equipe do Instituto Soka tem monitorado diariamente o trecho do Rio Negro que margeia a RPPN Daisaku IKeda e está alerta a comunicar ocorrências às autoridades competentes.  

IMPACTO NA VEGETAÇÃO DA RESERVA
Medidas tem sido realizadas na área florestal para minimizar os impactos da seca sobre a vegetação e na produção de mudas de espécies nativas da RPPN. Plantios que estavam programados para setembro/outubro estão sendo adiados para o período com condições climáticas mais adequadas.

IMAGENS REGISTRADAS NO ÚLTIMO DIA 03 DE NOVEMBRO NA RRPN DR. DAISAKU IKEDA

O Instituto Soka Amazônia agradece o contínuo apoio recebido de doadores e parceiros, o que permite dar continuidade ao trabalho de proteção, educação ambiental e apoio a pesquisa científica, visando a proteção da biodiversidade amazônica.

Dia da Árvore: uma vivência especial no Instituto Soka Amazônia

Todos os anos, milhares de estudantes celebram o Dia da Árvore com o tradicional plantio simbólico.

O Instituto Soka Amazônia decidiu envolver nessa celebração o público adulto de uma maneira especial: sensibilizá-los por meio de vivências de resgate às relações com a natureza e de ampliação do conhecimento sobre a importância das árvores amazônicas.

Na manhã escaldante do dia 21 de setembro, em Manaus, foi realizado um encontro na sede do Instituto Soka Amazônia, na Reserva Particular de Proteção Natural – RPPN Daisaku Ikeda, com objetivo de proporcionar uma experiência imersiva a colaboradores e voluntários de empresas que apoiam os projetos de educação ambiental, conservação da natureza e pesquisa científica do Instituto.

Participaram colaboradores das empresas Aegea/Águas de Manaus, Breitener Energética, Tutiplast, Musashi e Gaia Eco, todas com operações na cidade de Manaus, e professores e alunos da Universidade do Estado do Amazonas, uma das instituições de ensino parceiras do Instituto.

A árvore é um símbolo universal da vida e, não a toa, é representada na logomarca do Instituto Soka, como destacou o vice-presidente do Instituto Soka, Milton Fujiyoshi. As raízes dessa árvore representam os valores humanistas do fundador, Dr. Daisaku Ikeda, e os princípios da Carta da Terra, ao passo que o tronco são pessoas e parcerias, e as folhas são as ações e projetos realizados em conjunto, segundo ele. “Mas o que garante a perenidade dessa árvore e da floresta, são as sementes que representam a conscientização e a transmissão do conhecimento, que o Instituto deseja expandir em prol da proteção da Amazônia e do meio ambiente”, ressaltou

Os benefícios do maior contato com a natureza para a saúde física e mental foram mencionados pela coordenadora de Comunicação do Instituto Soka Amazônia, Dulce Moraes, que é pesquisadora com Mestrado em Urbanismo Biofílico. Ela pontuou evidências de que experiências biofílicas – como observar paisagens naturais, ouvir os sons de aves podem melhoram a concentração, criatividade e diminuir o estresse. A pratica diária de “banho de floresta” – que consiste em permanecer em ambiente com árvores por alguns minutos – mostrou-se como fator de melhora no sistema imunológico, saúde cardiovascular e em quadros de ansiedade, segundo alguns estudos.

Os convidados tiveram momentos de contemplação da paisagem natural e do Encontro das Águas no Mirante do Instituto, onde puderam compartilhar em grupo suas memórias e significados individuais sobre as árvores. Mel Farias, colaboradora da empresa Água de Manaus, relembrou o significado ancestral das árvores para o povo Mura, da qual é descendente. As árvores para o povo Mura e outros etnias indígenas podem representar a presença de um ente falecidos e antepassados.

No Laboratório do Instituto, o s participantes realizaram a quebra de dormência das sementes da árvore paricá (Schizolobium amazonicum) e assistiram a uma aula sobre a riqueza da biodiversidade amazônica e suas sementes, com coordenador de proteção da natureza, Rodrigo Izumi.

Durante o percurso em uma trilha, sob orientação da professora da UEA e Mestre em Ecologia, Katel Uguen, os participantes experienciaram na prática o processo de identificação botânica e conheceram as características ecológicas e culturais de algumas espécies da Reserva, como sumauma (Ceiba pentranda), castanheira (Bertholletia excesea), ipê-amarelo (Androanthus serratifolia), orelha-de-macaco (Enterolobium schomgburkii), buriti (Mauritia flexuosa), louro-do-igapó (Nectandra amazonum), paricarana (Albizia subdimidiata) e caripé (Couepia paraensis).

Os convidados também tiveram a oportunidade de semear mudas de paricá e plantar algumas espécies para a recomposição da mata de igapó dentro da RPPN Dr. Daisaku Ikeda.

Com essa vivência biofílica e de educação ambiental, o Instituto Soka Amazônia envolveu empresas parceiras do Distrito Industrial de Manaus, destacando a importância vital das árvores amazônicas e fortalecendo os laços entre a comunidade e o meio ambiente.

Essa ação se alinhada aos seguintes Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU:

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Instituto Soka comemora queda do desmatamento na Amazônia e apresenta relatório de atividades do primeiro semestre

Entidade celebra as consquistas dos primeiros meses do ano e anuncia novo ciclo visando comemorar seus 10 anos

Uma excelente notícia foi anunciada para finalizar o primeiro semestre de 2023.

Levantamento do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) apontou queda de 33% das áreas sob alerta de desmatamento na Amazônia, nos primeiros seis meses do ano. Um grande conquista após cinco anos consecutivos de altas. No mês de junho, considerado o mais crítico devido o clima seco, a redução chegou a 41%, comparada ao mesmo período do ano passado.

Mesmo ciente do muito a ser feito para o alcance da total proteção da floresta e das vidas que dela dependem, o Instituto Soka Amazônia comemora a notícia e, com entusiamo, divulga seu Relatório de Atividades do primeiro semestre de 2023.

O documento reporta as atividades desenvolvidas e que se somam aos esforços de outras instituições sérias e dedicadas à proteção do meio ambiente e do bioma amazônico.

Proteger a Amazônia de forma sustentável exige ações efetivas e permanentes por parte dos vários atores da sociedade. Com essa visão, o Instituto deu ênfase na valorização do potencial criativo e transformador do ser humano em seus programas e atividades.

Novas ações são esperadas pela entidade no novo ciclo que se inicia. Acompanhe a seguir.

Alcance no Primeiro Semestre

+ 27 mil pessoas foram impactadas pela mensagem do Instituto, em ações educativas, plantios com sensibilização social, troca de conhecimentos científicos e divulgação nas redes sociais.

Quase mil alunos participaram de aulas dos programas Academia Ambiental e Oca vai Escola

270 árvores nativas foram plantadas em ações de conscientização ecológica

+ 1000 pessoas assistiram aos eventos promovidos pelo Instituto, como palestras, seminários, exposições e outras ações educativas.

Rumo aos 10 anos do Instituto

A divulgação do relatório celebra também o dia 26 de julho, data de fundação do Instituto Soka Amazônia como organização responsável por perpetuar o trabalho de pesquisa, conservação ecológica e educação ambiental realizado, desde a década de 1990, na Reserva Particular de Patrimônio  Natural Dr. Daisaku Ikeda.

Dando início ao segundo semestre, o Instituto abre novo ciclo visando a celebração dos 10 anos da entidade em 2024.

Os próximos meses, de acordo com a diretoria da entidade, serão dedicados a novos projetos e iniciativas que contribuirão para mudanças efetivas e sustentáveis para Amazônia.

O objetivo é continuar a fortalecer as parcerias nas áreas da educação ambiental, proteção à natureza e  pesquisas científicas, iniciativas essas viabilizadas pelo apoio de pesquisadores, doadores, voluntários, empresas e instituições parcerias.

Destaques do Primeiro Semestre |2023

Dia do Meio Ambiente com Carta da Terra

Um grande destaque foi a Semana do Meio Ambiente foi a celebração do Dia do Meio Ambiente , com a filiação do Instituto Soka Amazônia à Carta da Terra Internacional. Na ocasião, o fundador do Instituto, Dr. Daisaku Ikeda, expressou sua expectativa de que a parceria possa  fortalecer uma educação ambiental que expanda “a coexistência da natureza e do ser humano, a coexistência humana e a alegria em viver com magnânimo coração”.

Semana do Meio Ambiente

Com o tema “Consciência e Ação: Reconectar vidas, Proteger o Planeta” a Semana do Meio Ambiente foi marcada por eventos educativos para diferentes públicos. Foram realizados seminário com pesquisadores de universidades, exposições, plantios, oficinas, palestras, ações de voluntariado, trilhas ecológicas e atividades de reconexão com a natureza.

Intercâmbio Internacional

No mês de março foi promovido o I Workshop de Ciências Práticas e Educação Ambiental da Amazônia. De maneira inédita, foi realizado, durante três dias, um intercâmbio entre professores e alunos da Universidade Soka (Japão) e Instituto Federal do Amazonas (IFAM)

Dia Mundial da Água e os ODS

Também no mês de março, foi comemorado o Dia Mundial da Água, com o primeiro encontro presencial do Hub ODS Amazonas. Na ocasião, especialistas e representantes da sociedade civil se reuniram para um relevante debate sobre desafios e necessidades para melhor gerir esse fundamental recurso natural.

Expedição às comunidades indígenas e ribeirinhas

Em abril foi a vez da primeira Expedição do Instituto pelos rios Negro e Cuieiras. Percorrendo 100 km de barco na região do Médio Rio Negro, a equipe do Instituto visitou escolas de comunidades indígenas e ribeirinhas para diálogos, troca de aprendizados e plantios de espécies nativas.​

Destaque em Conferência da Unesco

Finalizando o semestre, as práticas educativas do Instituto Soka Amazônia foram apresentadas, no mês de junho, em Conferência Internacional da Rede Acadêmica de Educação e Aprendizagem Global (Angel) na Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), em Paris.

Ajude a preservar o futuro da Amazônia.

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Instituto Soka Amazônia celebra o Dia do Meio Ambiente com os princípios da Carta da Terra

Semana do Meio Ambiente terá programação diversificada e com atividades educativas e de conexão com a natureza e solenidade  de filiação do Instituto à Carta da Terra Internacional


Diante dos enormes desafios ambientais das mudanças climáticas e dos esforços necessários para proteção da biodiversidade da Amazônia e para o combate à poluição ambiental em todos os níveis, o Instituto Soka Amazônia propõe uma Semana de reflexões, debates e ações para mudança de rumos, com base nos princípios da Carta da Terra.

E por que Carta da Terra?

O documento Carta da Terra está diretamente ligado a proteção do meio ambiente e é uma declaração global para um futuro sustentável.

Com uma visão sistêmica, reúne quatro princípios fundamentais que são indissociáveis: 1) cuidar da comunidade; 2) integridade ecológica; 3) ambiente de paz, democracia, não-violência; e 4) justiça social e econômica.

Para o diretor presidente do Instituto Soka Amazônia, Luciano Nascimento,  a Carta da Terra mostra a responsabilidade e potencial de cada pessoa para transformar o destino o Planeta e de protegê-lo como cidadãos globais e planetários.

“É um documento que nos empodera e nos dá esperança para as urgentes e necessárias mudanças a serem feitas para o bem das futuras gerações”, afirma.

Nascimento ressalta que o pacifista e fundador do Instituto, Dr. Daisaku Ikeda, referiu-se ao documento em várias de suas Propostas de Paz enviadas à Organização das Nações Unidas (ONU) e que a mostra Sementes da Esperança e Ação, recentemente exibida em Manaus, também apresentou os princípios da Carta.

Sob o tema Consciência e Ação: Reconectar à vida, Cuidar do Planeta a Semana do Meio Ambiente traz uma programação dedicada à reflexão e ações de cada indivíduo. Confira:

Programação da Semana

No dia 3 de junho (sábado), o Instituto abre as portas de sua Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) para o público geral participar de diversas atividades educativas de experimentação e práticas de proteção da natureza. Para participar no evento é preciso se inscrever no site abaixo.

Na segunda-feira, 05, o Dia do Meio Ambiente terá participação especial de Mirian Vilela, diretora executiva da organização Carta da Terra Internacional, que oficializará a filiação do Instituto Soka como primeira organização na região amazônica difusora oficial da Carta da Terra.

No dia 06 acontece o Seminário Consciência e Ação: Reconectar à vida, Cuidar do Planeta,  com painéis de especialistas do Instituto Soka Amazônia, do Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (INPA) e da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) e uma mesa redonda com Mirian Vilela advisors da Carta da Terra Internacional, Cristina Moreno, Waverli Neuberger e Rose Inojosa. O Seminário acontece na Sede do Instituto e também será transmitido pelo youtube. Inscrições pelo site do evento. 

E, finalizando a Semana do Meio Ambiente, no dia 07, o Instituto recebe alunos e professores da Escola Municipal Jorge Rezende Sobrinho – Escola especial, para mais uma Academia Ambiental, projeto feito em parceria com a Secretaria Municipal de Educação de Manaus e Ocas do Conhecimento Ambiental.

A exemplo da Declaração Universal dos Direitos Humanos, a Carta da Terra é uma declaração global que estabelece os valores e princípios para um futuro sustentável. A idealização do documento foi iniciada no Earth Summit em 1992, mas o documento foi desenvolvido ao longo de quase uma década, com a contribuição de cinco mil pessoas de todos os continente,

A Carta da Terra é seguida por organizações como a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), World Conservation Union (IUCN), entre outras.  que, nos moldes da Declaração Universal dos Direitos Humanos, é declaração global que estabelece os valores e princípios para um futuro sustentável.

Valorização do Patrimônio Cultural no Sítio Arqueológico Daisaku Ikeda 

O dia 18 de abril –  Dia Internacional dos Monumentos e Sítios – é o marco da defesa do Patrimônio Cultural e foi instituído pelo Conselho Internacional de Monumentos e Sítios para estimular ações ao redor do mundo para a valorização e proteção de bens culturais.

O Instituto Soka Amazônia participa desse movimento de preservação do patrimônio histórico e cultural por meio da conservação e divulgação de conhecimento sobre o sítio arqueológico localizado na Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Dr. Daisaku Ikeda.

O Sitio Arqueológico Dr. Daisaku Ikeda foi oficializado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em 2001, a partir do registro de achados arqueológicos cerâmicos na área  da RPPN, como uma urna funerária e um alguidar (panelas utilizadas por povos indígenas da região amazônica). 

Pesquisadores apontam que os achados referem-se às fases Guarita, Cerâmica e Paredão, que têm cerca de 2.000 anos. As análises se baseiam em estudos multidisciplinares que buscam compreender como as vasilhas foram produzidas, utilizadas e descartadas. 

De acordo com o relatório do Museu Amazônico, na área da RPPN Dr Daisaku Ikeda existem três sítios arqueológicos – o sitio de gravuras rupestres Ponta das Lajes e os sítios cerâmicos Lajes e Daisaku Ikeda. Segundo estudos, a arqueologia local sugere uma ocupação que pode remontar milhares de anos atrás, como no caso do sítio rupestre Ponta das Lajes. Os sítios cerâmicos somam quase uma dezena e apontam para sequência de uma ocupação, aparentemente ininterrupta, desde o início da era cristã até o contato com o europeu e os dias atuais. O Sítio Arqueológico Daisaku Ikeda, área florestada m frente ao Encontro das Águas, aparenta ser contemporâneo ao Sitio Ponta das Lajes, e provavelmente ocupado pelos mesmos grupos indígenas no passado.

Fonte: Plano de Manejo da Reserva Particular de Patrimônio Natural Dr. Daisaku Ikda, 2017. CSNAM/UFAM/INSTITUTO SOKA AMAZÔNIA

Visitantes do Instituto Soka Amazônia, alunos e educadores que participam das aulas do programa Academia Ambiental podem apreciar uma amostra desses achados e também das ruínas da Olaria do Senhor Andresen, vestígio histórico datado do início da construção do centro histórico da cidade de Manaus. 

Outro patrimônio de importância histórica e cultural são as gravuras rupestres localizadas em rochas submersas no Encontro das Águas, em frente  à RPPN Dr. Daisaku Ikeda, que só podem ser visualizadas em períodos de seca e de baixíssima vazão dos rios Negro e Solimões, na  área conhecida como Ponta das Lages. 

São várias gravuras feitas na pedra com símbolos que se assemelham a faces humanas. Essas gravuras são um mistério que intriga especialistas e, segundo arqueólogos que estudam a região da Amazônia, podem ter sido feitas entre 2.000 e 5.000 anos atrás por índigenas que habitavam o local.

Conhecer e, principalmente, proteger esses achados de relevância cultural e histórica é dever de toda a sociedade. A partir da Constituição Federal de 1988, o patrimônio arqueológico é reconhecido como parte constituinte do Patrimônio Cultural brasileiro, impondo ao poder público, com a colaboração da comunidade, o dever de sua proteção.

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Fique sabendo:

Sítios arqueológicos: São locais onde foram localizados vestígios resultantes de atividades humanas antigas ou recentes e que podem ser localizados na superfície terrestre, rochas, subsolos ou submersos em corpos d’água.

Achados arqueológicos: são  gravuras e pinturas rupestres, sambaquis, geoglifos, objetos de naufrágios, estruturas históricas e casas subterrâneas, dentre outros.

Sítios arqueológicos no Braisl: há mais de 34 mil sítios arqueológicos registrados no SICG (sistema do Iphan onde estão integrados os dados sobre o Patrimônio Cultural e possibilita o reconhecimento de cada um dos bens enquanto sítio arqueológico). Esse número aumenta a cada dia.

Obrigatoriede de informa achado e proteger:

Ao encontrar vestígios arqueológicos em sua propriedade, cidadão deve-se comunicar os órgãos de Patrimônio Histórico de sua região. Mais detalhes no site do Iphan.

De acordo com a Constituição Federal, os sítios arqueológicos são bens da União, sendo competência comum da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios fomentar medidas de preservação, bem como impedir sua destruição e mutilação. O cadastro de um bem enquanto sítio arqueológico ocorre a partir do atendimento aos critérios estipulados na Portaria Iphan nº 316/2019 e após a sua inserção no sistema SICG, do Iphan.

São proibidos o aproveitamento econômico, a destruição ou a mutilação dos sítios arqueológicos, antes de serem pesquisados por arqueólogas e arqueólogos (Lei 13.653/2018), com a devida autorização do Iphan.