Os seis primeiros meses do ano comemorativo ao 10º Aniversário do Instituto Soka Amazônia foram marcados pela renovação de esperanças diante dos grandes desafios que a Amazônia e todos os biomas brasileiros enfrentam.
Ciente de que a união de toda a sociedade é essencial para enfrentar as emergências climáticas que se intensificam, o Instituto continua sua atuação pela preservação de espécies nativas e conectando a vida de pessoas – em escolas, empresas e sociedade – à vida das árvores amazônicas e despertando consciência ambiental na juventude que garantirá um futuro mais sustentável para a Amazônia.
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Mais que doar, participe efetivamente da proteção da Amazônia
Com seu apoio as ações e programas do Instituto Soka Amazônia alcançam milhares de vidas, ampliando a consciência para a proteção do meio ambiente e da biodiversidade amazônica.
Comemorando os seus 10 anos de existência, o Instituto Soka Amazônia reafirmou as parcerias e acordos de cooperação com as principais universidades públicas locais – como Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Universidade do Estado do Amazonas (UEA), Instituto Federal do Amazonas (Ifam) e Instituto Nacional de Pesquisas da Amazonas (Inpa).
A entidade também oficializou, no último dia 30, parceria com a Soka University of América (SUA), com a presença do reitor Edward Feasel, que esteve em Manaus exclusivamente para participar das celebrações de aniversário do Instituto Soka e da Mesa Redonda Educação para Sustentabilidade e Cidadania, promovido com universidades locais. A universidade norte-americana, como o Instituto Soka Amazônia, foi fundada pelo pacifista Daisaku Ikeda.
No último dia 29, Dr. Feasel e comitiva liderada pelo Instituto Soka Amazônia visitaram a Universidade Federal do Amazonas (UFAM), sendo recebidos pela vice-reitora, Dra. Therezinha de Jesus Pinto Fraixe, pelo pró-reitor de Extensão, Prof. Almir Oliveira de Menezes, pela Assessora de Relações Internacionais e Interinstitucionais, Dra. Artemis de Araújo Soares e os diretores das Faculdades de Tecnologia, de Letras e de Artes, professores João Caldas do Lago Neto, Robert Langlady Lira Rosas e João Gustavo Kienen.
Além de estreitar relações entre as instituições, o encontro teve como objetivo promover troca de informações sobre os projetos e linhas de pesquisas desenvolvidas e avaliar possibilidades de parcerias e intercâmbios internacionais.
Dr. Feasel apresentou as áreas de estudo da SUA contemplam eixos temáticos como sustentabilidade, equidade e desenvolvimento social, paz e direitos humanos. A instituição já firmou parceria com Universidade Federal do Grande ABC (UFABC) de São Paulo e com o Instituto Soka Amazônia, por meio do qual vislumbra viabilizar a vinda de alunos da SUA à Manaus para conhecer a Amazônia. “Gostaríamos que eles pudessem também visitar à UFAM”, afirmou.
O pró-reitor de Extensão, professor Almir Oliveira, enalteceu as similaridades entre UFAM e SUA, que cria cidadãos globais por meio da cultura, sustentabilidade, inclusão e diversidade global e elogiou a visão do fundador do Instituto Soka Amazônia “Ikeda entendia de paz e via o ser humano como ponto fundamental”.
Assim como o Instituto Soka, o campus da Universidade está localizado em uma área de proteção ambiental, com forte sociobiodiversidade. “Na UFAM se encontra a epistemologia dos povos indígenas, onde se valoriza a cultura e a sensibilidade da natureza”, afirmou Almir, destacando a importância das condições, objetivas e subjetivas, democráticas e com transdisciplinaridade.
Para a vice-reitora, professora Therezinha Fraixe, ambas as universidades trabalham com hibridismo cultural, com alunos de várias partes do mundo. E ressaltou que a Universidade abraça a causa da pobreza e combate da miséria e fome com diversos programas para os estudantes brasileiros, indígenas e propõe o desenvolvimento de um programa para além da mobilidade acadêmica, contribua para mitigar a pobreza, fome e miséria no planeta, por meio de ações sistêmicas que une os ecossistemas globais.
Na tarde de segunda-feira (06/08), o reitor da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), Dr. Andre Zogahib, acompanhado de comitiva de professores, visitaram a sede do Instituto Soka Amazônia, na Reserva Particular de Patrimônio Natural Dr. Daisaku Ikeda.
A visita foi uma retribuição ao encontro realizado com o presidente do Instituto Soka, Luciano Nascimento, e o reitor da Universidade Soka da América, Dr. Edward Feasel, no último dia 30, com o objetivo de apresentar as instalações e projetos do Instituto Soka Amazônia e avaliar as possibilidades de intercâmbios e ações conjuntas.
Zogahib agradeceu a possibilidade de conhecer mais perto o trabalho do Instituto Soka e da Universidade Soka, ressaltando a convergência de propósito de ambas as entidades de formar cidadãos conscientes e que protegem o futuro da Amazônia. O reitor destacou o foco da Universidade no interior do Amazonas e que tem intenção de estabelecer parcerias internacionais, motivo pelo qual vê o Instituto Soka (e a Universidade Soka) como importante parceiros.
Na sede do Instituto Soka Amazônia, a comitiva da UEA visitou o Mirante voltado ao Encontro das Águas e o Laboratório de Sementes na Reserva Particular de Patrimônio Natural RPPN Dr. Daisaku Ikeda e pode conhecer detalhes do projeto educativo realizado pelo Instituto, com estudantes da rede pública de ensino, apresentado por Jean Dinelly Leão, coordenador da Divisão de Educação Ambiental.
Acompanharam a visita a chefe de gabinete, Dra. Patrícia Attademo, o pró-reitor de Planejamento, Dr. Isaque Sousa; pró-reitor de Ensino de Graduação, Dr. Fabio Carmo, o pró-reitor de Extensão e Assuntos Comunitários, Dr. Darlisom Ferreira, professor do curso de Tecnologia Pesqueira, Dr. Marcos Amorim, e o professor do Programa de Pós-Graduação de Mestrado e Doutorado em Direito Ambiental Dr. Adriano Fernandes.
A Universidade do Estado do Amazonas possui acordo de cooperação técnica com Instituto Soka e algumas iniciativas já vem sendo realizado na área de Extensão, como as passarinhadas do projeto Vem Passarinhar.
Durante a visita realizada no dia 30 na sede reitoria da UEA, o reitor da Soka University of America (SUA), Edward Feasel, esclareceu que a natureza da instituição é a formação de cidadãos globais e que metade dos seus alunos vem de diferentes regiões do mundo. Experiências internacionais, segundo Feasel, fazem parte da grade curricular da Universidade e que já se estuda a possibilidade de trazer um grupo de alunos para conhecer a Amazônia em um futuro breve.
“Será uma grande oportunidade de aprenderem sobre a biodiversidade da Amazônia e a cultura indígena. Seria interessante se os estudantes amazônidas também pudessem conhecer o campus da Universidade Soka da America”, afirmou Zogahib.
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Com apoio de amigos e de empresas e instituições parceiras, as ações e programas do Instituto Soka Amazônia alcançam milhares de vidas, ampliando a consciência para a proteção do meio ambiente, e contribuindo para a proteção da biodiversidade amazônica.
Comemorações e novos projetos marcam a celebração dos 10 anos de fundação do Instituto Soka Amazônia e homenageiam o fundador, Daisaku Ikeda
Talita Oliveira, colaboração especial para o Instituto Soka Amazônia
Sonhos cultivados em um coração distante a mais de 15 mil quilômetros do Amazonas. Esse foi o ponto de partida para a criação do Instituto Soka Amazônia, fundado em 26 de julho de 2014 pelo pacifista, filósofo e escritor japonês Daisaku Ikeda.
Para celebrar a data, entre os dias 27 e 30 de julho o Instituto promoveu uma série de eventos em Manaus, que também homenagearam o fundador, falecido em 2023, com um vídeo denominado “Amazônia, Casa da Vida, Tesouro da Humanidade”, que expressa o propósito de unir pessoas para a proteção da Amazônia e o meio ambiente em todo planeta. Assista ao final da notícia.
Com esse mesmo tema, os eventos reuniram pesquisadores, professores, gestores, artistas, empresários e representantes de diversos segmentos da sociedade civil, vindos de várias regiões do Brasil e de países como Japão e Estados Unidos. Junto com representantes das parcerias locais, refletiram sobre a trajetória do Instituto, a importância em apoiar iniciativas de conservação, além de assistirem ao anúncio dos novos projetos que serão implementados até 2030.
“A cada dia o mundo emite sinais claros de que a crise climática é uma realidade que já vivenciamos. Viemos, ao longo desses 10 anos, atuando em projetos e ações de proteção da biodiversidade amazônica e agora planejamos agir com mais dinamismo e amplitude”, explica Milton Fujiyoshi, vice-presidente do Instituto Soka Amazônia.
No ‘Encontro das Águas’, a união de objetivos em comum
A abertura do evento ocorreu na manhã do dia 27 de julho no auditório do Instituto Soka Amazônia, situado no ponto exato do encontro dos rios Negro e Solimões, oferecendo a vista exuberante de uma paisagem repleta de significados.
“A vasta fonte do rio Amazonas que se estende diante de nós começa com um pequeno pântano nas terras altas dos Andes. Para mim, a fonte do Amazonas e do Instituto Soka convergem em sua missão”, disse Motoharu Fujisaki, empresário do setor de Tecnologia, que veio do Japão para participar do evento.
Neste primeiro dia de celebração mais de 100 doadores do Instituto, vindo de diversas localidades, puderam vivenciar uma imersão em atividades e projetos desenvolvidos pela entidade, além de uma programação cultural e gastronômica regional. Os participantes realizaram trilhas ecológicas, plantaram mudas de sumaúmas, navegaram pelo encontro das águas e conheceram o laboratório de sementes, que atualmente conta com 70 espécies florestais amazônicas, local onde será instalado armazem de sementes e banco de germoplasma.
A engenheira florestal Emily Freitas e a viveirista Pricila Pinedo Macahuachi apresentaram o trabalho realizado na área de coleta das sementes, destacando o uso de tecnologias para mapeamento e monitoramento, detalhe que chamou a atenção das pessoas presentes. “É muito interessante ver como a tecnologia que está presente no nosso dia a dia é revertida para esse tipo de trabalho. Isso é sensacional”, comentou a professora Elizabeth Ferreira, de São Paulo, que visitou o Instituto pela primeira vez.
Os participantes do evento foram os primeiros doadores de um fundo específico para os projetos que o Instituto irá realizar até 2030. Motoharu Fujisaki e Satiko Fujisaki receberam o certificado representando os doadores internacionais, e Miguel Shiratori, presidente da Associação Brasil Soka Gakkai (BSGI), recebeu o em nome dos doadores nacionais. “Esse local é oficialmente o Encontro das Águas, a união de objetivos em comum, criando uma grande correnteza no Amazonas”, disse o presidente da BSGI.
Oitenta associados da Brasil SGI residentes na cidade de Manaus, entre os quais famílias que participaram desde o início da criação da Reserva e do Instituto, participaram de uma programação especial no dia 28 de julho. O encontro envolveu relatos, exibição de vídeos, homenagens e um caloroso abraço coletivo na imponente Sumaúma (ou Samaúma), árvore plantada pelos membros na ocasião da criação da RPPN.
“Para os associados da BSGI, são muito mais que 10 anos de história. Hoje nosso trabalho é honrar o legado do idealizador de tudo isso, o fundador do Instituto Soka, Dr. Daisaku Ikeda, tornando este local um ponto de partida para reflexão e soluções de questões ambientais para além do Amazonas”, disse Milton Fujiyoshi, vice-presidente do Instituto Soka.
A área de 53 hectares adquirida exclusivamente para proteção da biodiversidade amazônica, tornou-se uma unidade de conservação sustentável reconhecida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), em 12 de julho de 1995, como Reserva Particular de Patrimônio Natural, tendo garantida a perpetuidade dentro do propósito da preservação e educação ambiental.
Sucedendo as ações iniciais de recuperação e restauração e reflorestamento empreendidas pelo Centro de Pesquisas e Estudos da Amazônia (Cepeam-BSGI), oInstituto Soka Amazônia foi fundado, tornando-se responsável pela gestão da área e estabelecendo sua sede administrativa e atividades de educação ambiental no interior da reserva.
Educação para o desenvolvimento sustentável e cidadania global
Para compartilhar experiências e aprofundar a discussão sobre o tema de educação ambiental e sua importância para o desenvolvimento sustentável a nível global, o Instituto Soka Amazônia promoveu a mesa redonda “Educação para o desenvolvimento sustentável e cidadania global”, que aconteceu no dia 29 de julho, no Auditório Águas de Manaus.
O evento contou com a presença de pesquisadores da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), da Universidade Estadual do Amazonas (UEA), do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), do Instituto Federal do Amazonas (IFAM) e a presença internacional do reitor da Soka University of America (SUA), Edward M. Feasel. Os palestrantes compartilharam suas experiências bem sucedidas de educação ambiental implementadas em suas instituições e percepções sobre o reflexo dessas ações na sociedade.
Edward Feasel, reitor da Soka University of America (SUA), destacou o fato da Universidade e o Instituto terem em comum o mesmo fundador, o pacifista Daisaku Ikeda, e o nome Soka, termo de origem japonesa que significa ‘criação de valor’. “Como cidadãos globais nos desafiamos a criar valores na sociedade. Agimos em nossas nações, mas também somos parte de uma comunidade global e temos que ser responsáveis por essa comunidade”, disse o reitor.
Um dos eixos de atuação do Instituto Soka é a educação ambiental, promovida a partir do programa ‘Academia Ambiental’, que em sete anos de implementação já atendeu mais de 18 mil estudantes de escolas da rede municipal de ensino de Manaus. “Esperamos contribuir significativamente para potencializar todas as ações para a sustentabilidade e cidadania global a partir da sensibilização e transmissão de conhecimento vida a vida, reconhecendo o grande potencial que cada jovem estudante possui”, finalizou Luciano Nascimento, presidente do Instituto Soka Amazônia, que compôs a mesa redonda.
“O Instituto Soka Amazônia é fruto da semente plantada pelo esforço conjunto entre nós. União é a força para se concretizar um grandioso empreendimento”, disse, emocionado, o presidente do Instituto Soka durante o evento que encerrou as comemorações de aniversário e que reuniu instituições, órgãos públicos e empresas parceiras. O encerramento aconteceu no dia 30 de julho, no auditório do Instituto Soka Amazônia, reunindo cerca de 70 pessoas e 30 organizações.
O Instituto Soka Amazônia prestou homenagem ao Consulado Geral do Japão em Manaus, representado no evento pela Cônsul-geral adjunta, sra. Reiko Nakamura, pelo importante apoio as ações em prol da proteção do meio ambiente e sustentabilidade na região.
O encontro também foi marcado por homenagens oferecidas aos parceiros do Instituto. Quinze organizações, entre empresas, órgãos de governo e universidades, foram presenteadas com uma placa comemorativa. Denise Gutierrez, coordenadora de tecnologia social do INPA, foi uma das homenageadas, representando a cooperação institucional de longa data. “Temos uma parceria já há 10 anos. Durante esse tempo, firmamos o termo de cooperação que nos possibilitou realizar diversas ações. A capilaridade do Instituto Soka nos permite difundir o conhecimento da preservação junto à sociedade”, contou.
Parceria entre Instituto Soka Amazônia e Soka University of America
Ainda no evento de encerramento, foi assinado um termo de parceria entre o Instituto Soka Amazônia e a Soka University of America, sediada nos Estados Unidos.
A expectativa é que as instituições possam colaborar mutuamente nos temas de educação e incentivo a pesquisas voltadas à sustentabilidade, com a previsão de intercâmbio entre estudantes dos dois países.
“Nós compartilhamos uma história similar, instituições fundadas por Daisaku Ikeda e que ele não conseguiu visitar. Trabalhamos para desenvolver valores globais e coexistência harmoniosa entre o ser humano e a natureza. Estou feliz que hoje o Instituto Soka e a Universidade Soka solidificam nossa cooperação mútua”, finaliza Edward.
Assista ao vídeo comemorativo aos 10 anos do Instituto Soka Amazônia
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Com apoio de amigos e de empresas e instituições parceiras, as ações e programas do Instituto Soka Amazônia alcançam milhares de vidas, ampliando a consciência para a proteção do meio ambiente, e contribuindo para a proteção da biodiversidade amazônica.
No evento de encerramento das celebrações dos 10 anos do Instituto Soka Amazônia, foi assinado um termo de parceria entre o Instituto e a Soka University of America, sediada nos Estados Unidos.
A expectativa é que as instituições possam colaborar mutuamente nos temas de educação e incentivo a pesquisas voltadas à sustentabilidade, com a previsão de intercâmbio entre estudantes dos dois países.
“Nós compartilhamos uma história similar, instituições fundadas por Daisaku Ikeda e que ele não conseguiu visitar. Trabalhamos para desenvolver valores globais e coexistência harmoniosa entre o ser humano e a natureza. Estou feliz que hoje o Instituto Soka e a Universidade Soka solidificam nossa cooperação mútua”, finaliza Edward.
Assista ao vídeo comemorativo aos 10 anos do Instituto Soka Amazônia
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Para compartilhar experiências e aprofundar a discussão sobre o tema de educação ambiental e sua importância para o desenvolvimento sustentável a nível global, o Instituto Soka Amazônia promoveu a Mesa-Redonda “Educação para o desenvolvimento sustentável e cidadania global”, que aconteceu no dia 29 de julho, no Auditório Águas de Manaus.
O evento contou com a presença de pesquisadores da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), da Universidade Estadual do Amazonas (UEA), do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), do Instituto Federal do Amazonas (IFAM) e a presença internacional do reitor da Soka University of America (SUA), Edward M. Feasel. Os palestrantes compartilharam suas experiências bem sucedidas de educação ambiental implementadas em suas instituições e percepções sobre o reflexo dessas ações na sociedade.
Edward Feasel, reitor da Soka University of America (SUA), destacou o fato da Universidade e o Instituto terem em comum o mesmo fundador, o pacifista Daisaku Ikeda, e o nome Soka, termo de origem japonesa que significa ‘criação de valor’. “Como cidadãos globais nos desafiamos a criar valores na sociedade. Agimos em nossas nações, mas também somos parte de uma comunidade global e temos que ser responsáveis por essa comunidade”, disse o reitor.
Um dos eixos de atuação do Instituto Soka é a educação ambiental, promovida a partir do programa ‘Academia Ambiental’, que em sete anos de implementação já atendeu mais de 18 mil estudantes de escolas da rede municipal de ensino de Manaus. “Esperamos contribuir significativamente para potencializar todas as ações para a sustentabilidade e cidadania global a partir da sensibilização e transmissão de conhecimento vida a vida, reconhecendo o grande potencial que cada jovem estudante possui”, finalizou Luciano Nascimento, presidente do Instituto Soka Amazônia, que compôs a mesa redonda.
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No dia 26 de julho, o Instituto Soka Amazônia completa sua primeira década como organização dedicada à causa socioambiental e proteção da integridade ecológica da Amazônia. E para celebrar a data, a instituição promoverá uma série de eventos entre os dias 27 e 30 de julho.
A programação homenageia o fundador do Instituto Soka, Daisaku Ikeda, com o tema “Amazônia, Casa da Vida, Tesouro da Humanidade” – em alusão ao discurso de posse como membro da Academia Amazonense de Letras, no ano de 2000 – e celebra as três décadas de conservação ambiental na Reserva Particular de Patrimônio Natural Dr. Daisaku Ikeda, administrada pelo Instituto.
Cada evento apresentará a diferentes públicos iniciativas do Instituto que contribuem para o enfrentamento das mudanças climáticas, entre as quais as ações de proteção à biodiversidade e preservação de espécies nativas, apoio a pesquisas científicas e programas de educação ambiental com foco na Amazônia e cidadania global. A nova perspectiva de ações e projetos e parcerias da entidade visando o ano de 2030 também será apresentada no evento.
O evento será realizado no Auditório da Águas de Manaus com transmissão no canal do Youtube do Instituto Soka Amazônia. O certificado de participação será disponibilizado somente mediante a inscrição.
O Instituto Soka Amazônia é afiliado à organização Soka Global, Carta da Terra Internacional e é organização âncora do HUB ODS Amazonas, da Rede Pacto Global. Com atuação na área de educação ambiental, apoio a pesquisa e proteção da biodiversidade, o Instituto estabelece parcerias com a sociedade civil, setor produtivo, academia e comunidade escolar dentro de uma visão humanista da sustentabilidade em prol da proteção da Amazônia.
O Instituto Soka Amazônia deu início às comemorações do 10º aniversário manifestando agradecimento a sua rede de apoiadores.
Com a mensagem Gratidão Amazônia, inspirada na benevolência das árvores amazônicas, o Instituto Soka concluiu o ciclo de atividades de 2023 convidando seus doadores, colaboradores e parceiros a conhecerem mais sobre a biodiversidade da floresta que protege a vida e clima do Planeta e que merece todo o nosso cuidado.
A instituição, que completará 10 anos no mês de julho, também compartilhou os resultados de seus programas no ano 2023, em seu Relatório Anual.
Entre as realizações estiveram expedições para comunidades ribeirinhas, exposições e eventos de difusão científica e sensibilização social, plantios e mutirões de limpeza ecológica, ação solidária em prol das vítimas da seca história na Amazônia e a ampliação do alcance das ações de educação socioambiental para um público de mais de 4000 pessoas.
Como destaca o diretor presidente do Instituto Soka Amazônia, Luciano Nascimento, o ano de 2023 foi marcado por muitos desafios, aprendizados e também conquistas.
“Para o Instituto foi um ano de fortalecimento de suas bases. Tivemos a honra de celebrar nossa filiação à Carta da Terra Internacional e novas parcerias floresceram, mostrando resultados práticos de ações de sensibilização para os desafios impostos pelas mudanças climáticas”, ressaltou.
Todos os resultados dessas realizações podem ser conferidos noRelatório Anual, disponível para download no final da página.
Celebração dos 10 anos do Instituto
As sinergias e as conexões para a proteção da Amazônia serão o enfoque das comemorações dos 10 anos do Instituto.
Uma série de encontros com empresas e instituições parceiras vem sendo realizados desde o início do ano para troca de experiências e promoção de ações conjuntas.
A comemoração de aniversário está programada para o mês de julho, mas ao longo do ano vários eventos promovidos pelo Instituto farão alusão aos 10 anos.
Em 15 de novembro de 2023, aos 95 anos de idade, o filósofo, escritor, pacifista e fundador do Instituto Soka Amazônia, Daisaku Ikeda, encerrou sua existência deixando um legado de ações em prol da paz, cultura, educação, direitos humanos e proteção ao meio ambiente.
Foram mais de sete décadas à defesa da paz, da educação e direitos humanos, inspirando gerações para os propósitos de valorização da vida e do potencial do ser humano para transformação social.
Ikeda foi presidente da Soka Gakkai Internacional (SGI) e fundou organismos internacionais, como o Instituto de Filosofia Oriental (Japão), Fundação Makiguchi para a Edudação, Centro Ikeda para Paz, Aprendizado e Diálogo (originalmente Centro de Pesquisa de Boston para o Século 21), Instituto Toda para Paz, Sistema Soka de Educação (Colégios e Universidades no Japão, Estados Unidos, Brasil, Coreia, Malásia e Cingapura), Associação de Concerto Min-On, Museu de Arte Fuji em Tokyo (Japão).
Relação especial com a Amazônia
Por ocasião da inauguração do Laboratório de Pesquisas Ecológicas Dr. Daisaku Ikeda, atual sede do Instituto Soka Amazônia, Ikeda relembrou em discurso sua forte ligação com a região:
O famoso naturalista inglês Charles Darwin, que elaborou a Teoria da Evolução das Espécies, ficou muito impressionado com a riqueza natural da floresta amazônica, o colorido verdejante das matas, os sons e o silêncio formando uma harmonia perfeita na sombra de suas árvores centenárias. E o escritor Stefan Zweig, quando esteve na Amazônia, disse que seu sonho de infância era ver a majestosa correnteza do Rio Amazonas.
Eu também, quando criança, acalentei a esperança de um dia viajar pelo mundo para conhecer o grande Amazonas. Por isso, quando ouço sobre o Amazonas, ressurgem em meu coração essas lembranças de infância cheias de sonhos e fantasias e sinto-me como se os jubilosos braços da rica terra-mãe da vida envolvessem todo o meu ser. Neste momento, meu coração palpita ansioso por voar imediatamente para o Amazonas com um sentimento muito mais intenso do que o de Darwin e Zweig.
Desse sentimento surgiu o desejo de estabelecer na região uma base para contribuir efetivamente para preservação da biodiversidade amazônica, culminando, no início da década de 1990, na criação de um centro de estudos e projetos de educação ambiental na Reserva Particular de Patrimônio Natural RPPN Dr. Daisaku Ikeda, na região do icônico Encontro das Águas.
Por suas contribuições, Ikeda recebeu, em vida, homenagens e títulos de diversas instituições e universidades brasileiras, como a Medalha de Mérito Social pelo Tribunal de Justiça do Amazonas (2018) e Medalha Nilo Peçanha do Instituto Federal do Amazonas (2019), títulos de Doutor Honoris Causa das Universidades Federais do Amazonas (2019), do Acre (2017) de Pernambuco (2021), de Rio de Janeiro (1997) e do Paraná (1993), entre outros títulos e condecorações. Em 1993, foi eleito para a cadeira 14 de sócio correspondente da Academia Brasileira de Letras.
Defesa do meio ambiente e solidariedade global
Para Ikeda, a sustentabilidade não deveria ser buscada simplesmente como uma questão de ajuste de políticas, a fim de encontrar um melhor equilíbrio entre os imperativos econômicos e ecológicos. A sustentabilidade, segundo ele, dever ser o compromisso de todos os indivíduos E, em essência, “é o trabalho de construção de uma sociedade que dá a mais alta prioridade à dignidade da vida”, afirmou em sua Proposta de Paz enviada à Organização das Nações Unidas (ONU), em 2012.
Ikeda sempre louvou os esforços de pessoas comuns em defesa da vida e do meio ambiente, entre as quais a ganhadora do Prêmio Nobel da Paz 2004, Wangari Maathai, por quem nutria profunda admiração.
“Ela concebeu seu Movimento Cinturão Verde com compaixão e preocupação com o futuro de seus filhos e sua terra natal, o Quênia. Ela aplaudia as nobres mulheres comuns de seu país que participam do movimento como ‘engenheiras florestais’, sem diplomas”, disse.
Diálogos pela Paz e Carta da Terra
Ikeda empreendeu relevantes diálogos com líderes e personalidades mundiais, dando sua visão sobre temas como cidadania global, abolição das armas nucleares, proteção ao meio ambiente, direitos humanos e relação harmônica entre ser humano e natureza. Parte desses diálogos foram transformados em livros, deixando um legado de reflexões e conhecimento em diversas áreas.
No notável discurso Era do Soft Power e da Filosofia da Motivação Interior, proferido na Universidade de Harvard, em 1991, Ikeda atribuiu ao conceito de soft power – exposto pelo teórico de relações internacionais Joseph Nye – , o significado da automotivação necessária para se criar uma sociedade pacífica e solidária, considerando a inseparabilidade do homem e seu meio ambiente.
“Tudo está ligado numa intrínseca rede de causa e conexão, e nada — seja no domínio das questões humanas, ou no dos fenômenos naturais — pode existir ou ocorrer de modo isolado. Sob esse ponto de vista, tem sido creditada importância maior às relações interdependentes entre os indivíduos do que ao indivíduo isolado.”
Ikeda foi também um grande incentivador da criação da Carta da Terra, a declaração universal de princípios éticos fundamentais para a construção, de uma sociedade global justa, sustentável e pacífica. O documento, considerado um importante guia para a transição para um futuro sustentável, foi resultado de uma década de diálogo intercultural, originada no âmbito das Nações Unidas, mas que se estendeu como uma iniciativa global da sociedade civil.
Por ocasião da filiação do Instituto Soka Amazônia à Carta da Terra Internacional, em 2023, Mirian Vilela, diretora executiva da organização, homenageou Dr. Ikeda por seus esforços em prol da paz e meio ambiente. A exposição Sementes da Esperança e Ação – produzida pela Soka Gakkai, Carta da Terra Internacional com apoio do Instituto Soka Amazônia – teve o objetivo de inspirar o protagonismo das pessoas comuns na proteção do planeta Terra para as futuras gerações.
Legado literário
No campo literário, Ikeda deixou um legado como autor de poesias, romances, ensaios, artigos, histórias infantis. Mais de 250 obras suas foram traduzidas em mais de 50 idiomas.
De acordo com seu site oficial, o número de livros publicados ao redor do mundo chega a mais de 2.000.
No ano de 1993, ele foi eleito para a cadeira 14 de sócio correspondente da Academia Brasileira de Letras.
Frases célebres de Ikeda sobre Amazônia e Sustentabilidade
“A Amazônia é o tesouro maior do mundo, é onde resplandece a luz da vida, onde ecoa a contínua canção da vida. Quando a Amazônia adoece, o planeta agoniza; quando a Amazônia chora, a Terra se desespera; e quando a Amazônia bater suas asas, a humanidade poderá voar altivamente.“
Daisaku Ikeda. Discurso para Conferência Internacional Amazônia do Terceiro Milênio: Atitudes Desejáveis. 1999
“Creio que não devemos esquecer a ótica da convivência na busca de soluções para os problemas do meio ambiente. O desenvolvimento do meio ambiente requer o desenvolvimento do homem, e para promover o desenvolvimento do homem é indispensável unificar os seres humanos“
Daisaku Ikeda. Para a Cúpula da Terra. Rio de Janeiro. 2001
“Uma sociedade sustentável é aquela cujo futuro não seja prejudicado pelas necessidades momentâneas do presente, mas onde as melhores escolhas sejam determinadas pelos interesses dos nossos filhos e netos. A procura desses ideais não deve ser acompanhada pela obediência a regras impostas de fora nem como um fardo sufocante de responsabilidade. Pelo contrário, ela deve ser um desejo natural.“
Daisaku Ikeda. Proposta de Paz à ONU: Segurança humana e sustentabilidade – Compartilhar o respeito pela dignidade da vida, 2012
“As alterações climáticas são mais do que uma questão ambiental no sentido convencionalmente entendido: representam uma ameaça para todas as pessoas que vivem na Terra, tanto agora como nas gerações futuras. É, tal como as armas nucleares, um desafio fundamental do qual depende o destino da humanidade“
Proposta de Paz à ONU: “Rumo ao nosso futuro compartilhado: construindo uma era de solidariedade humana”, 2020
“Necessitamos do poder da ação conjunta e da solidariedade que transcende as fronteiras nacionais, em ação contra as entrelaçadas crises das mudanças climáticas e dos impactos econômicos relacionados à Covid-19”
Daisaku Ikeda. Proposta de Paz à ONU: “Criação de Valor em Tempos de Crise”, 2022
Arte pra nos reconectar à natureza
Com sensibilidade criativa, traduziu em fotos e poesia a importância da relação mais harmônica do homem com a natureza. Na exposição Diálogo com a Natureza, exibida pela primeira vez em 1982, Ikeda convida o público a ter um olhar atento a si mesmo e ao mundo ao redor: “A vida reage da maneira mais sensível a cada momento que nunca mais voltará”, afirmou.
O renomado escritor e critico de arte francês, René Huygue, classificou suas fotografias como poesias e afirmou: “Lutando pela verdade na vida, ele capta a pulsação de cada expressão da vida e torna a eternidade da vida visível e palpável“
Devido a relevância do tema, reproduzimos na íntegra a Nota oficial do Instituto do Patrimônio Histório e Artístico Nacional (IPHAN) sobre o Sítio Arqueológico Ponta das Lajes, onde recentemente aflorou grande número de gravuras rupestres por conta da seca no Rio Negro. O Sítio Arqueológico Ponta das Lajes é vizinho ao Sítio Arqueológico Daisaku Ikeda (veja o mapa ao final).
O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) informa que vem realizando fiscalizações regularmente na área do sítio arqueológico Ponta das Lajes, com apoio do Instituto Soka Amazônia, em Manaus (AM).
O Iphan procurou os órgãos competentes para evitar possíveis danos aos bens arqueológicos, especialmente a Polícia Federal, o Batalhão de Polícia Ambiental e a Secretaria Municipal de Segurança Pública. Esta, por sua vez, deverá realizar patrulhas de modo a impedir qualquer dano ao Patrimônio Cultural brasileiro.
Outras providências estão sendo organizadas em um Plano Emergencial devido à estiagem, incluindo a instalação de um grupo de trabalho para gestão compartilhada do sítio, envolvendo diversos órgãos.
Importante destacar que todos os bens arqueológicos pertencem à União, sendo que a legislação veda qualquer tipo de aproveitamento econômico de artefatos arqueológicos, assim como sua destruição e mutilação. Além disso, para realização de pesquisas de campo e escavações, é preciso o envio prévio de projeto arqueológico ao Iphan, que avaliará e, só então, editará portaria de autorização. Assim, qualquer pesquisa interventiva realizada sem autorização do Iphan é ilegal e passível de punição nos temos da lei.
Atualmente, está em execução um Plano de Ação cujo objetivo é pesquisar e cadastrar sítios arqueológicos no estado do Amazonas. Com isso, pretende-se produzir conhecimento sobre o Patrimônio Arqueológico da região amazônica, promovendo, ao mesmo tempo, ações educativas que, também, são uma forma de prevenir futuros prejuízos a esses bens.
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