Iguais e diferentes superando as diferenças por um objetivo comum

Parcerias: mas pode chamar de trabalho em rede, em que vários atores colaboram dentro dos conceitos de sustentabilidade e interdependência

O elemento humano é peça chave tanto para o desenvolvimento sustentável quanto para o desenvolvimento não-sustentável. O resultado das interações humanas é a formação de redes que se tornam cada vez maiores e mais complexas até se tornarem sistemas.

Um sistema em que os participantes se reúnem com um propósito comum tem base em relações simbióticas, ou seja, associação de dois ou mais seres que, mesmo pertencendo a diferentes espécies, são definidos como um só organismo. Já um sistema em que os participantes não compartilham um propósito comum, tem bases na exploração uns dos outros. O que diferencia um extremo do outro é justamente o propósito ao se criar as interações humanas.

Vários povos, várias etnias

O reconhecimento da interdependência da vida faz parte da crença de muitas etnias e religiões e é fundamental que a humanidade considere tais sabedorias de vida. Por exemplo, os povos originários da tribo Dessana da Amazônia enfatizam que o homem não pode viver isolado e que ele só se desenvolve mantendo a convivência harmoniosa com a natureza. Os povos iroqueses da América do Norte nos encorajam a tomar todas as decisões considerando as gerações futuras (Ikeda, 2002).

O Relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) 2020 também enfatiza os povos indígenas como um modelo de percepção da interdependência da vida humana e do meio ambiente.

Rede da comunidade da vida

Todos os seres estão interligados diretamente em uma grande rede da comunidade da vida. As ações de um indivíduo, de uma escola, de uma empresa afetam a comunidade local e a comunidade da vida em âmbito planetário. Iluminar a consciência das pessoas sobre sua interdependência com a natureza e entre si pode transformar a sociedade atual em uma sociedade sustentável e ambientalmente harmoniosa. 

Projeto Manaus Te quero Verde
Educação para o Desenvolvimento Sustentável

015, os Estados membros da ONU estabeleceram os Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável (ODS), que se tornaram um ponto de inflexão no qual a Educação para o Desenvolvimento Sustentável atua em todos os campos e níveis educacionais, e desempenha um papel decisivo para a sustentabilidade. Os ODS evidenciaram a interdependência entre os fatores sociais, econômicos e ambientais, uma vez que esses três campos precisam estar em sinergia, equilibrados e integrados para atender às necessidades das pessoas para uma vida sustentável. Especificamente sobre parcerias, o ODS 17 visa fortalecer os meios de implementação e revitaliza a parceria global para o desenvolvimento sustentável (ONU, 2022).

Entendendo que todos os seres estão interligados, o Instituto Soka Amazônia contribui como ponte de diálogo entre diversos parceiros, com a missão de contribuir com a proteção da integridade ecológica da Amazônia, compartilhando a visão humanística do fundador, Dr. Daisaku Ikeda.

Através do engajamento ativo na transformação do indivíduo como protagonista de uma mudança positiva, o Instituto Soka desenvolve projetos e programas para melhorar o desenvolvimento socioambiental local e cria oportunidades para conectar indivíduos à natureza através de parcerias. Seus projetos estão divididos em três áreas focais principais: (1) desenvolvimento de um banco de sementes que apoia programas e projetos de produção de mudas; (2) educação ambiental voltada para uma ampla gama de idades, setores e públicos; e (3) apoio à pesquisa acadêmica através de parcerias com universidades públicas e privadas no Brasil e no exterior. 

Lançamento TRT Exposição Sementes da Esperança e Ação
Adesão ao HUB Amazonas – Pacto Global
Plantio Sodecia

Voluntariado

As parcerias ocorrem com pessoas físicas por meio de um trabalho voluntariado, doação e desenvolvimento de projetos ou pesquisas ou com pessoas jurídicas por meio de acordos de cooperação que resultam em programas e projetos.

Para conhecer mais sobre as ações do Instituto Soka e se tornar parceiro ao se voluntariar e/ou doar, acesse aqui 

Plantio Musashi

Fonte:

Ikeda, Daisaku (2002). O Desafio do desenvolvimento global: educação para um futuro sustentável. Terceira Civilização – Edição 410 – 01/10/2002 – pág. 1 – Especial

ONU, 2022. Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável. https://brasil.un.org/pt-br/sdgs

Mais motivos para plantar árvores

Árvores plantadas em Maio
Nesse resumo dos plantios de Maio, reunimos também 5 motivos indispensáveis para praticar a ação

Em maio foram plantadas 803 mudas de árvores nativas da Amazônia (37 espécies) referentes a dois projetos: Memorial Vida e Manaus te quero Verde. Os locais de plantio são: Escola Municipal Magnólia Frota, na zona norte e Escola Municipal Tereza Cordovil Guimarães, no bairro Tarumã.

É consenso geral de que o plantio de árvores é a forma mais simples e benéfica para a reversão dos efeitos nocivos da civilização humana no planeta. Alguns bons motivos para se plantar árvores:

Colégio Magnólia Frota

1. Proteção – As árvores reduzem a velocidade dos ventos, a poluição sonora e visual, além de fornecer abrigo e alimento para fauna. 

2. Estabilidade do solo – Elas protegem o solo, evitam o desgaste, a erosão e o deslizamento de terra.

3. Conforto térmico – Nem precisa ser especialista para perceber que sob o sol escaldante, não tem nada melhor para se refrescar que a sombra de uma árvore. Árvores nos dão sombra, contribuem para regular a temperatura e a umidade do nosso planeta.

4. Reduzem a poluição, purificando o ar – O plantio de árvores é uma das principais recomendações de especialistas para combater o aquecimento global. Elas absorvem gás carbônico e liberam oxigênio, melhorando a qualidade do ar.  Por isso, em áreas arborizadas temos a sensação de respirar melhor.

5. Preservam os cursos d’água – Regiões desmatadas não conseguem absorver nem 10% da água da chuva, enquanto uma árvore adulta pode absorver até 250 litros de água, evitando que enchentes ocorram. 

Colégio Magnólia Frota
Colégio Tereza Clodovil
Colégio Tereza Clodovil

Semana do Meio Ambiente do Instituto Soka Amazônia

Ação e conscientização marcam os múltiplos eventos promovidos pela instituição

Mais de 10 eventos e centenas de vidas impactadas com ações e vivências ímpares. Esse foi o saldo mais positivo da Semana do Meio Ambiente 2022 do Instituto Soka Amazônia que aconteceu em diferentes locais, entre os dias 30 de maio a 6 de junho. Nos semblantes de quem esteve nesses eventos, o sorriso largo e o olhar pujante de quem se orgulha de ali estar. À equipe do Instituto fica a certeza de que cada ação é mais um tijolinho na construção de um futuro mais promissor à gigantesca e inestimável biodiversidade brasileira. 

Ao longo da Semana aconteceram palestras, oficinas, plantios, vivências. Cada evento contemplou um público; cada qual saiu da experiência tocado e emocionado de formas diferentes, mas não menos intensas. 

Palestras

No primeiro dia, 30 de maio, a programação foi aberta pela palestra sobre Sustentabilidade no Tribunal Regional do Trabalho da 11a. Região, em Manaus. No dia 3 de junho, nova palestra sobre Sustentabilidade e Carta da Terra foi realizada na empresa parceira Caloi, para funcionários. Participaram online colaboradores de todo o Brasil e mais 110 pessoas presencialmente. E, no dia 6 de junho, a pesquisadora do Instituto Soka, Iris Andrade, no Centro de Instrução de Guerra na Selva – CIGS, discorreu sobre a Importância das Abelhas Nativas Sem Ferrão para a manutenção da vida no planeta para 300 estudantes da rede pública de Manaus. Os alunos ficaram encantados com as abelhas, seus formatos, tamanhos, funções. A Secretaria Municipal de Educação – Semed, proporcionou uma contação de histórias com uma personagem chamada Abelinda e, ao final, todos puderam visitar as instalações da CIGS.

Palestra do Instituto Soka Amazônia – Jean Dinelli
Oficinas e Vivências

No segundo dia da Semana, dia 31 de maio, aconteceu a Ação Voluntária de Paisagismo, no Bosque da Ciência do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), com a participação de 85 voluntários de empresas parceiras do Instituto, como a Ambev, Agea e outras. 

Dia 1º de junho, aconteceu o evento Portas Abertas RPPN Dr. Daisaku Ikeda, na sede do Instituto, com a participação de 160 pessoas. O público teve a oportunidade de conhecer as instalações, os viveiros de mudas, o laboratório de sementes, o sítio arqueológico da Olaria Andersen e muito mais.

No dia 2, aconteceram as Oficinas: de Observação de Pássaros com o auxílio da plataforma Ebird; e de Observação de Espécies, tanto da fauna como da fauna do Instituto. Participaram 65 pessoas. O objetivo é promover a conscientização ambiental a partir de um olhar diferenciado e mais apurado para a biodiversidade.

Também no dia 2 foi realizada a Oficina de Produção de Mudas com a equipe do Instituto. Os 45 participantes puderam conhecer tudo o que envolve o trabalho do Instituto na produção de mudas.

Plantios

A manhã do dia 3 de junho na empresa Copag, se iniciou intensa com o plantio de 20 mudas por participante na área externa da fábrica. Os 35 colaboradores se declararam orgulhosos e felizes pela oportunidade de contribuir para a melhoria da qualidade do ar no entorno da empresa em que trabalham, por meio do plantio de árvores.

No mesmo dia, à tarde, foi realizado um plantio comemorativo ao Dia do Meio Ambiente na empresa parceira Caloi. Cinquenta pessoas compareceram ao evento onde foram plantadas 81 mudas e 50 outras foram doadas. No dia seguinte pela manhã, aconteceu mais um plantio que envolveu voluntários de diversas instituições: Águas de Manaus, Ambev, Tutiplast. Cerca de 78 voluntários realizaram os plantios com grande empenho.

Conferência sobre Emergência Climática e Justiça Climática 

O evento foi uma iniciativa do Poder Judiciário de São Paulo com a participação do Instituto Soka Amazônia e foi realizado no Fórum Ruy Barbosa do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, em São Paulo, no dia 6 de junho. Para disseminar ao público em geral sobre a importância do tema dessa 1ª Conferência, foi inaugurada a versão física da exposição “Sementes da Esperança e Ação – Transformando os ODS em Realidade, e ficará em exibição no local até o dia 23 de junho. O Instituto Soka foi representado por seu diretor-presidente, Akira Sato e o gestor da Reserva Particular do Patrimônio Natural Dr. Daisaku Ikeda, Jean Dinelly.

A chefe da seção de Gestão Socioambiental do TRT-11, Paula Sauer Dichl, enfatizou que “a sustentabilidade permeia todos os aspectos de nossas vidas, tem suas dimensões social, econômica e ambiental, e é muito importante tratarmos deste assunto em um evento que foca no papel do Poder Judiciário para o enfrentamento das questões relacionadas à Emergência Climática”. 

O diretor-presidente do Instituto Soka Amazônia, Akira Sato, discorreu sobre a meta de construir mais e mais pontes de colaboração e confiança por meio de parcerias entre os diferentes setores da sociedade. Congratulou os esforços do TRT-2 e seu plano de Logística Sustentável, visando a agenda 2030. “O Instituto Soka Amazônia tem como missão contribuir com a proteção da integridade ecológica da Amazônia (…)No ato de plantar uma árvore ou apreciar esta exposição, criamos uma conscientização ambiental, no qual a mudança de uma única pessoa contribui para a transformação social do presente e do futuro”, explicou.

Serviço:

Exposição Sementes da Esperança e Ação

De 6 a 23 de junho, de 2ª a 6ª feira, das 8h às 18h

Fórum Ruy Barbosa do TRT2 — Térreo

Rua Marquês de São Vicente, 235 – Barra Funda, São Paulo, SP

A versão digital da exposição, lançada em março de 2021, pode ser acessada em:

https://sementesdaesperancaeacao.com.br