Nesse resumo dos plantios de Maio, reunimos também 5 motivos indispensáveis para praticar a ação
Em maio foram plantadas 803 mudas de árvores nativas da Amazônia (37 espécies) referentes a dois projetos: Memorial Vida e Manaus te quero Verde. Os locais de plantio são: Escola Municipal Magnólia Frota, na zona norte e Escola Municipal Tereza Cordovil Guimarães, no bairro Tarumã.
É consenso geral de que o plantio de árvores é a forma mais simples e benéfica para a reversão dos efeitos nocivos da civilização humana no planeta. Alguns bons motivos para se plantar árvores:
1. Proteção – As árvores reduzem a velocidade dos ventos, a poluição sonora e visual, além de fornecer abrigo e alimento para fauna.
2. Estabilidade do solo – Elas protegem o solo, evitam o desgaste, a erosão e o deslizamento de terra.
3. Conforto térmico – Nem precisa ser especialista para perceber que sob o sol escaldante, não tem nada melhor para se refrescar que a sombra de uma árvore. Árvores nos dão sombra, contribuem para regular a temperatura e a umidade do nosso planeta.
4. Reduzem a poluição, purificando o ar – O plantio de árvores é uma das principais recomendações de especialistas para combater o aquecimento global. Elas absorvem gás carbônico e liberam oxigênio, melhorando a qualidade do ar. Por isso, em áreas arborizadas temos a sensação de respirar melhor.
5. Preservam os cursos d’água – Regiões desmatadas não conseguem absorver nem 10% da água da chuva, enquanto uma árvore adulta pode absorver até 250 litros de água, evitando que enchentes ocorram.
Nesse resumo dos plantios de Maio, reunimos também 5 motivos indispensáveis para praticar a ação
Em maio foram plantadas 803 mudas de árvores nativas da Amazônia (37 espécies) referentes a dois projetos: Memorial Vida e Manaus te quero Verde. Os locais de plantio são: Escola Municipal Magnólia Frota, na zona norte e Escola Municipal Tereza Cordovil Guimarães, no bairro Tarumã.
É consenso geral de que o plantio de árvores é a forma mais simples e benéfica para a reversão dos efeitos nocivos da civilização humana no planeta. Alguns bons motivos para se plantar árvores:
1. Proteção – As árvores reduzem a velocidade dos ventos, a poluição sonora e visual, além de fornecer abrigo e alimento para fauna.
2. Estabilidade do solo – Elas protegem o solo, evitam o desgaste, a erosão e o deslizamento de terra.
3. Conforto térmico – Nem precisa ser especialista para perceber que sob o sol escaldante, não tem nada melhor para se refrescar que a sombra de uma árvore. Árvores nos dão sombra, contribuem para regular a temperatura e a umidade do nosso planeta.
4. Reduzem a poluição, purificando o ar – O plantio de árvores é uma das principais recomendações de especialistas para combater o aquecimento global. Elas absorvem gás carbônico e liberam oxigênio, melhorando a qualidade do ar. Por isso, em áreas arborizadas temos a sensação de respirar melhor.
5. Preservam os cursos d’água – Regiões desmatadas não conseguem absorver nem 10% da água da chuva, enquanto uma árvore adulta pode absorver até 250 litros de água, evitando que enchentes ocorram.
Projeto Memorial Vida chega a 8 campi da UNIR em homenagem aos professores, funcionários e alunos vítimas da Covid-19
O amplo significado e o valor do Projeto Memorial Vida, que o Instituto Soka Amazônia lançou em 2021, durante a pandemia ficam patentes em momentos como este, em que a UNIR – Universidade Federal de Rondônia se junta a nós e cria espaços em seus 8 campi, para homenagear seus professores, funcionários e alunos que perderam a vida para a covid-19.
O dia 25 de abril de 2022 ficará marcado não só no coração daqueles que estiveram presentes, mas também, no solo da Universidade Federal de Rondônia (UNIR), que foi palco do estabelecimento, ali, do Memorial Vida. Baseado nos 17 Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável (ODS), Carta da Terra e Propostas de Paz escritas pelo Dr. Daisaku Ikeda, o objetivo do projeto é eternizar por meio do plantio de árvores, a vida das vítimas da Covid-19.
Uma volta às aulas diferente
A cerimônia aconteceu no mesmo dia de retorno das aulas presenciais da universidade. Estavam presentes o corpo docente da UNIR, representantes do Instituto Soka Amazônia, liderados pelo diretor-presidente Edison Akira Sato, e familiares de professores e alunos da UNIR que faleceram em decorrência da pandemia.
Segurar as lágrimas foi uma tarefa difícil para os participantes da cerimônia. Emocionada, a reitora da UNIR, Profª Dra. Marcele Pereira contou que a ideia de levar o Memorial Vida para a Universidade surgiu após ela tomar conhecimento da ação realizada pelo Instituto.
“O momento de plantar uma árvore em homenagem à vida dessas pessoas que estão tão presentes entre nós”, afirma.
Parentes dos homenageados também puderam expressar o sentimento ao participar do momento. Francisco Cordeiro Júnior era professor do departamento de administração, e faleceu em abril de 2021. A irmã dele, Teodora Cordeiro, afirmou que a memória do irmão permanecerá sempre no coração.
“Não vamos esquecer os nossos entes queridos. Não só pelas árvores que plantamos, mas principalmente pelo amor que sentimos por eles.”
Espécies nativas
As mudas plantadas são de diversas espécies nativas da Amazônia, dentre as quais, estão ipê amarelo, mogno, paineira, açaí touceira e outras. Durante as semanas seguintes será a vez de plantios nos demais campi da UNIR.
Ao todo serão 8 bosques plantados com as mudas doadas pelo Instituto Soka Amazônia.
Em suas palavras, o presidente do Instituto, Edison Akira Sato, falou sobre a importância e o significado do Memorial Vida.
“A ideia é eternizar a memória e dar continuidade. Nós abrimos os berços e plantamos vida. Esse é o significado do projeto”.
Projeto Memorial Vida chega a 8 campi da UNIR em homenagem aos professores, funcionários e alunos vítimas da Covid-19
O amplo significado e o valor do Projeto Memorial Vida, que o Instituto Soka Amazônia lançou em 2021, durante a pandemia ficam patentes em momentos como este, em que a UNIR – Universidade Federal de Rondônia se junta a nós e cria espaços em seus 8 campi, para homenagear seus professores, funcionários e alunos que perderam a vida para a covid-19.
O dia 25 de abril de 2022 ficará marcado não só no coração daqueles que estiveram presentes, mas também, no solo da Universidade Federal de Rondônia (UNIR), que foi palco do estabelecimento, ali, do Memorial Vida. Baseado nos 17 Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável (ODS), Carta da Terra e Propostas de Paz escritas pelo Dr. Daisaku Ikeda, o objetivo do projeto é eternizar por meio do plantio de árvores, a vida das vítimas da Covid-19.
Uma volta às aulas diferente
A cerimônia aconteceu no mesmo dia de retorno das aulas presenciais da universidade. Estavam presentes o corpo docente da UNIR, representantes do Instituto Soka Amazônia, liderados pelo diretor-presidente Edison Akira Sato, e familiares de professores e alunos da UNIR que faleceram em decorrência da pandemia.
Segurar as lágrimas foi uma tarefa difícil para os participantes da cerimônia. Emocionada, a reitora da UNIR, Profª Dra. Marcele Pereira contou que a ideia de levar o Memorial Vida para a Universidade surgiu após ela tomar conhecimento da ação realizada pelo Instituto.
“O momento de plantar uma árvore em homenagem à vida dessas pessoas que estão tão presentes entre nós”, afirma.
Parentes dos homenageados também puderam expressar o sentimento ao participar do momento. Francisco Cordeiro Júnior era professor do departamento de administração, e faleceu em abril de 2021. A irmã dele, Teodora Cordeiro, afirmou que a memória do irmão permanecerá sempre no coração.
“Não vamos esquecer os nossos entes queridos. Não só pelas árvores que plantamos, mas principalmente pelo amor que sentimos por eles.”
Espécies nativas
As mudas plantadas são de diversas espécies nativas da Amazônia, dentre as quais, estão ipê amarelo, mogno, paineira, açaí touceira e outras. Durante as semanas seguintes será a vez de plantios nos demais campi da UNIR.
Ao todo serão 8 bosques plantados com as mudas doadas pelo Instituto Soka Amazônia.
Em suas palavras, o presidente do Instituto, Edison Akira Sato, falou sobre a importância e o significado do Memorial Vida.
“A ideia é eternizar a memória e dar continuidade. Nós abrimos os berços e plantamos vida. Esse é o significado do projeto”.
“Segue o teu destino, Rega as tuas plantas, Ama as tuas rosas. O resto é a sombra De árvores alheias (Fernando Pessoa)
Plantar árvores é, simbolicamente, um ato de reverência e amor à humanidade. Segundo o psiquiatra suíço Carl Gustav Jung, “na história do símbolo, a árvore é descrita como o caminho e o crescimento para o imutável e eterno, gerada pela união dos opostos e possibilitando a mesma por meio do seu eterno já existir”, em outras palavras, representa a eternidade da vida. O projeto do Instituto Soka Amazônia, Memorial Vida – Uma árvore para cada vítima da Covid 19 no Brasil, em seu primeiro ano de existência, plantou milhares de árvores em locais diversos, sempre com a preocupação de garantir que cada muda plantada receberá o cuidado e o manejo necessário para sua sobrevivência.
Ao longo desse ano de tantas incertezas, a equipe do Instituto seguiu com o projeto, angariando parceiros, amigos e principalmente, esperança! Todas as ações são validadas pelo selo Consciência Limpa, da Fundação Rede Amazônica – FRAM, parceiro de longa data, e referendadas pelas demais empresas parceiras: Editora Brasil Seikyo, Tutiplast, CS2, Musashi, Gaia Eco, Programa Semear da Panasonic, JF Refeições, Sala VIP Harmony lounge, IDAAM, Amazoncert, DPC Empreendimentos, Mixcon, Flora da Néia – Floricultura, OCAS do Conhecimento, VEMA, INPA, FIEAM e ARPENAM.
Plantio Memorial Vida – Sesi Clube do Trabalhador – Manaus
Dessa forma, ipês-brancos, ipês pau-d’arco, açaís de touceira, araçás do igapó, andirobas cascudas, mungubas, orelhas de macaco, sumaúmas entre outras espécies amazônicas, ganharam novo lar com abertura de berços[i] com espaçamento ideal, de 3 metros entre cada muda. Em cada local, os gestores dos espaços, foram orientados a monitorar o desenvolvimento das plantas observando potenciais ataques de pragas como formigas e doenças. Tudo feito com responsabilidade e a certeza de que, a cada plantio, mais um pedacinho da floresta está sendo reconstituído,
Simbologia da árvore
Muito antes de a ciência sequer cogitar que as árvores, ao sentirem sua morte, transmitem o que lhes resta de energia a outras próximas e mais jovens, muitas civilizações já as tinham como símbolo de vida, eternidade, maturidade, renascimento. O filósofo e teólogo francês, Jean Chevalier em seu Dicionário dos Símbolos, disse que se alguém se dispusesse a analisar toda a importância da árvore na esfera simbólica, seria preciso um livro inteiro para isso.
Desde a semente, que guarda em si todo o potencial criador de uma espécie, algumas árvores chegam a viver centenas de anos. Durante toda a sua vida, a árvore realiza a fotossíntese, um processo essencial para a vida na Terra. Alimentando-se da luz solar e sais minerais extraídos do solo, ela devolve ao meio, o oxigênio; subsídio sem o qual nenhum de nós poderia sobreviver.
Assim, ao homenagear os entes queridos que se foram nessa pandemia, o projeto Memorial Vida vem se mostrando ainda, ser um movimento gerador de conscientização e reflexão quanto ao uso sustentável dos recursos naturais.
[i]‘Berço’ é a nova forma que o Instituto Soka Amazônia considera as aberturas no solo para as mudas serem plantadas.
“Segue o teu destino, Rega as tuas plantas, Ama as tuas rosas. O resto é a sombra De árvores alheias (Fernando Pessoa)
Plantar árvores é, simbolicamente, um ato de reverência e amor à humanidade. Segundo o psiquiatra suíço Carl Gustav Jung, “na história do símbolo, a árvore é descrita como o caminho e o crescimento para o imutável e eterno, gerada pela união dos opostos e possibilitando a mesma por meio do seu eterno já existir”, em outras palavras, representa a eternidade da vida. O projeto do Instituto Soka Amazônia, Memorial Vida – Uma árvore para cada vítima da Covid 19 no Brasil, em seu primeiro ano de existência, plantou milhares de árvores em locais diversos, sempre com a preocupação de garantir que cada muda plantada receberá o cuidado e o manejo necessário para sua sobrevivência.
Ao longo desse ano de tantas incertezas, a equipe do Instituto seguiu com o projeto, angariando parceiros, amigos e principalmente, esperança! Todas as ações são validadas pelo selo Consciência Limpa, da Fundação Rede Amazônica – FRAM, parceiro de longa data, e referendadas pelas demais empresas parceiras: Editora Brasil Seikyo, Tutiplast, CS2, Musashi, Gaia Eco, Programa Semear da Panasonic, JF Refeições, Sala VIP Harmony lounge, IDAAM, Amazoncert, DPC Empreendimentos, Mixcon, Flora da Néia – Floricultura, OCAS do Conhecimento, VEMA, INPA, FIEAM e ARPENAM.
Plantio Memorial Vida – Sesi Clube do Trabalhador – Manaus
Dessa forma, ipês-brancos, ipês pau-d’arco, açaís de touceira, araçás do igapó, andirobas cascudas, mungubas, orelhas de macaco, sumaúmas entre outras espécies amazônicas, ganharam novo lar com abertura de berços[i] com espaçamento ideal, de 3 metros entre cada muda. Em cada local, os gestores dos espaços, foram orientados a monitorar o desenvolvimento das plantas observando potenciais ataques de pragas como formigas e doenças. Tudo feito com responsabilidade e a certeza de que, a cada plantio, mais um pedacinho da floresta está sendo reconstituído,
Simbologia da árvore
Muito antes de a ciência sequer cogitar que as árvores, ao sentirem sua morte, transmitem o que lhes resta de energia a outras próximas e mais jovens, muitas civilizações já as tinham como símbolo de vida, eternidade, maturidade, renascimento. O filósofo e teólogo francês, Jean Chevalier em seu Dicionário dos Símbolos, disse que se alguém se dispusesse a analisar toda a importância da árvore na esfera simbólica, seria preciso um livro inteiro para isso.
Desde a semente, que guarda em si todo o potencial criador de uma espécie, algumas árvores chegam a viver centenas de anos. Durante toda a sua vida, a árvore realiza a fotossíntese, um processo essencial para a vida na Terra. Alimentando-se da luz solar e sais minerais extraídos do solo, ela devolve ao meio, o oxigênio; subsídio sem o qual nenhum de nós poderia sobreviver.
Assim, ao homenagear os entes queridos que se foram nessa pandemia, o projeto Memorial Vida vem se mostrando ainda, ser um movimento gerador de conscientização e reflexão quanto ao uso sustentável dos recursos naturais.
[i]‘Berço’ é a nova forma que o Instituto Soka Amazônia considera as aberturas no solo para as mudas serem plantadas.
Município com o terceiro maior PIB do Estado promove evento ambiental com participação do Instituto Soka Amazônia
Manacapuru é um município amazonense situado na Região Metropolitana da capital Manaus. No último dia 28, integrando a programação de três dias do evento de Educação Ambiental promovido pelo município, o Instituto Soka Amazônia realizou o plantio de 100 árvores dentro do projeto Memorial Vida.
O objetivo do evento é a conscientização da população em geral. Durante o verão amazônico, aumentam consideravelmente os incêndios florestais – em geral, ocorrem por ação humana.
Ao longo de seis quilômetros, a equipe do Instituto plantou uma centena de espécies em conjunto com a população e convidados da municipalidade. O projeto Memorial Vida visa homenagear as vítimas brasileiras da Covid-19 com o plantio de árvores amazônicas. Uma forma de celebrar a vida!
Município com o terceiro maior PIB do Estado promove evento ambiental com participação do Instituto Soka Amazônia
Manacapuru é um município amazonense situado na Região Metropolitana da capital Manaus. No último dia 28, integrando a programação de três dias do evento de Educação Ambiental promovido pelo município, o Instituto Soka Amazônia realizou o plantio de 100 árvores dentro do projeto Memorial Vida.
O objetivo do evento é a conscientização da população em geral. Durante o verão amazônico, aumentam consideravelmente os incêndios florestais – em geral, ocorrem por ação humana.
Ao longo de seis quilômetros, a equipe do Instituto plantou uma centena de espécies em conjunto com a população e convidados da municipalidade. O projeto Memorial Vida visa homenagear as vítimas brasileiras da Covid-19 com o plantio de árvores amazônicas. Uma forma de celebrar a vida!
A Proposta de Paz 2021, do presidente da SGI, dr. Daisaku Ikeda traz reflexões profundas sobre as questões cruciais que afligem o mundo neste momento
Sem qualquer sombra de dúvida, 2020 ficará marcado na história como o ano em que o mundo parou. A Proposta de Paz de 2021 do dr. Daisaku Ikeda, fundador do Instituto Soka Amazônia, Criação de valor em tempos de crise, revisita os fatos que marcam a atual pandemia do coronavírus, analisando-os sob novos e reveladores olhares.
No texto, o dr. Ikeda clama por cooperação global contínua para melhor enfrentamento das questões-chave da época atual, como: a pandemia da Covid-19, a crise climática e a necessidade de livrar o mundo das armas nucleares. São impasses que não se limitam às fronteiras nacionais e, devido a isso, não têm como se resolver por um ou outro país ou organização. Ikeda ressalta que “nossos esforços compartilhados para responder à pandemia podem servir como alicerces para gerar consciência global sobre o papel essencial da solidariedade humana em transformar crises”.
Ratifica ainda que, no cerne de toda essa questão, membros da SGI em todo o mundo, “continuam a oferecer sinceras orações para a completa erradicação da Covid-19 o mais rápido possível e pelo repouso dos falecidos. E, no curso de nossas atividades, tomamos medidas de precaução rigorosas para evitar que a disseminação do vírus se amplie”.
Unindo esses esforços à proteção do meio ambiente com ações efetivas de combate à crise climática, o pacifista ressalta que: “Desde setembro do ano passado, o Instituto Soka Amazônia, que me empenhei para fundar, vem plantando uma árvore para cada vítima da Covid-19 no Brasil como parte do projeto Memorial Vida. A iniciativa pretende honrar e reconhecer, com cada árvore plantada, aqueles com os quais compartilhamos a vida na grande terra brasileira — perpetuando sua memória e, ao mesmo tempo, contribuindo para o reflorestamento e a proteção da integridade ecológica da região amazônica”.
O projeto Memorial Vida é uma forma de honrar as vidas perdidas e, ao mesmo tempo, eternizar o legado dessas preciosas pessoas. O valor de cada indivíduo é único e inestimável e jamais devemos deixar que seja reduzido a uma mera estatística. É dessa forma que o Instituto Soka Amazônia vem realizando esses plantios: com o máximo respeito à dignidade da vida.
Exatamente por isso, o autor faz uma importante reflexão quanto à efetiva implementação dos ODS[i] por entender que devem ser um guia para todos os países, instituições e empresas para obter um planeta realmente harmonioso. O mundo vem lidando com inúmeras crises de todos os níveis e motivações, cada qual possui suas particularidades e, portanto, somente o esforço conjunto será capaz de um enfrentamento efetivo. Conforme o trecho a seguir: “A escala sem precedentes dessa crise significa que não é um desafio de curto prazo, mas requer esforços políticos contínuos pelos próximos meses e, provavelmente, anos. Faz-se necessária uma consideração cuidadosa sobre como programas de auxílio podem se tornar efetivos e o mais sustentável possível (…) A fim de recuperar economias e a vida das pessoas no mundo pós-Covid, devemos priorizar a expansão do piso de proteção social e construir uma resiliência multidimensional. Países devem trabalhar juntos para criar uma sociedade global na qual cada pessoa possa viver em segurança e em paz de espírito”.
Ele faz um apelo à adoção de uma abordagem de múltiplos riscos de forma a lidar com as espirais de causas e consequências negativas, transformando-os em equivalentes positivos. Como exemplo ele cita a implementação de medidas para mitigar as mudanças climáticas que podem aprimorar as medidas de prevenção contra doenças infecciosas emergentes que, por sua vez, potencializam a resiliência aos desastres. Assim, fortalecendo medidas de prevenção de desastres e de redução de riscos, em conjunto com a conservação ecológica, são ações que farão grande diferença no enfrentamento dos desafios impostos pelas mudanças climáticas. “Em vez de abordar cada situação de determinada crise de forma isolada, adotar abordagem abrangente que ofereça uma plataforma compartilhada torna possível desenvolver amplas possibilidade”, afirmou Ikeda.
Ele cita na sequência prioridades apontadas pelo secretário-geral da ONU, António Guterres, na Cúpula da Diversidade, em setembro de 2020: “Primeiro, soluções baseadas na natureza devem ser integradas à recuperação da Covid-19 e em planos de desenvolvimento mais amplos. A preservação da biodiversidade no mundo pode gerar os empregos e o crescimento econômico que precisamos hoje. O Fórum Econômico Mundial sinaliza que oportunidades de negócios emergentes relacionados à natureza podem criar 191 milhões de empregos em 2030. A Grande Muralha Verde, da África, criou, sozinha, 335 mil empregos”.
Enfim, entre as propostas listadas nesse texto, o líder budista sugeriu a realização de um fórum para discutir a relação entre as armas nucleares e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU durante a primeira reunião dos Estados-membro do TPAN. Ele defende ainda que seja feita uma discussão sobre o verdadeiro significado de segurança à luz das crises, como a emergência climática e a pandemia, na Conferência de Revisão do Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP), marcada para agosto de 2021. O dr. Ikeda também solicita que o documento final da Conferência de Revisão inclua um compromisso em prol do não uso de armas nucleares e do congelamento no desenvolvimento todos os armamentos dessa natureza até 2025.
[i]Em 2012, a Organização das Nações Unidas (ONU) instituiu 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável para superar os maiores desafios do nosso tempo, cuidar do planeta e melhorar a vida de todos. Seguem os 17 ODS: 1. Erradicação da pobreza; 2. Fome zero e agricultura sustentável; 3. Saúde e bem estar; 4. Educação de qualidade; 5. Igualdade de gênero; 6. Água limpa e saneamento; 7. Energia limpa e sustentável; 8. Trabalho decente e crescimento econômico; 9. Indústria, inovação e infraestrutura; 10. Redução das desigualdades; 11. Cidades e comunidades sustentáveis; 12. Consumo e produção sustentáveis; 13. Ação contra a mudança global do clima; 14. Vida na água; 15. Vida terrestre; 16. Paz, justiça e instituições eficazes; 17. Parcerias e meios de implementação.
A Proposta de Paz 2021, do presidente da SGI, dr. Daisaku Ikeda traz reflexões profundas sobre as questões cruciais que afligem o mundo neste momento
Sem qualquer sombra de dúvida, 2020 ficará marcado na história como o ano em que o mundo parou. A Proposta de Paz de 2021 do dr. Daisaku Ikeda, fundador do Instituto Soka Amazônia, Criação de valor em tempos de crise, revisita os fatos que marcam a atual pandemia do coronavírus, analisando-os sob novos e reveladores olhares.
No texto, o dr. Ikeda clama por cooperação global contínua para melhor enfrentamento das questões-chave da época atual, como: a pandemia da Covid-19, a crise climática e a necessidade de livrar o mundo das armas nucleares. São impasses que não se limitam às fronteiras nacionais e, devido a isso, não têm como se resolver por um ou outro país ou organização. Ikeda ressalta que “nossos esforços compartilhados para responder à pandemia podem servir como alicerces para gerar consciência global sobre o papel essencial da solidariedade humana em transformar crises”.
Ratifica ainda que, no cerne de toda essa questão, membros da SGI em todo o mundo, “continuam a oferecer sinceras orações para a completa erradicação da Covid-19 o mais rápido possível e pelo repouso dos falecidos. E, no curso de nossas atividades, tomamos medidas de precaução rigorosas para evitar que a disseminação do vírus se amplie”.
Unindo esses esforços à proteção do meio ambiente com ações efetivas de combate à crise climática, o pacifista ressalta que: “Desde setembro do ano passado, o Instituto Soka Amazônia, que me empenhei para fundar, vem plantando uma árvore para cada vítima da Covid-19 no Brasil como parte do projeto Memorial Vida. A iniciativa pretende honrar e reconhecer, com cada árvore plantada, aqueles com os quais compartilhamos a vida na grande terra brasileira — perpetuando sua memória e, ao mesmo tempo, contribuindo para o reflorestamento e a proteção da integridade ecológica da região amazônica”.
O projeto Memorial Vida é uma forma de honrar as vidas perdidas e, ao mesmo tempo, eternizar o legado dessas preciosas pessoas. O valor de cada indivíduo é único e inestimável e jamais devemos deixar que seja reduzido a uma mera estatística. É dessa forma que o Instituto Soka Amazônia vem realizando esses plantios: com o máximo respeito à dignidade da vida.
Exatamente por isso, o autor faz uma importante reflexão quanto à efetiva implementação dos ODS[i] por entender que devem ser um guia para todos os países, instituições e empresas para obter um planeta realmente harmonioso. O mundo vem lidando com inúmeras crises de todos os níveis e motivações, cada qual possui suas particularidades e, portanto, somente o esforço conjunto será capaz de um enfrentamento efetivo. Conforme o trecho a seguir: “A escala sem precedentes dessa crise significa que não é um desafio de curto prazo, mas requer esforços políticos contínuos pelos próximos meses e, provavelmente, anos. Faz-se necessária uma consideração cuidadosa sobre como programas de auxílio podem se tornar efetivos e o mais sustentável possível (…) A fim de recuperar economias e a vida das pessoas no mundo pós-Covid, devemos priorizar a expansão do piso de proteção social e construir uma resiliência multidimensional. Países devem trabalhar juntos para criar uma sociedade global na qual cada pessoa possa viver em segurança e em paz de espírito”.
Ele faz um apelo à adoção de uma abordagem de múltiplos riscos de forma a lidar com as espirais de causas e consequências negativas, transformando-os em equivalentes positivos. Como exemplo ele cita a implementação de medidas para mitigar as mudanças climáticas que podem aprimorar as medidas de prevenção contra doenças infecciosas emergentes que, por sua vez, potencializam a resiliência aos desastres. Assim, fortalecendo medidas de prevenção de desastres e de redução de riscos, em conjunto com a conservação ecológica, são ações que farão grande diferença no enfrentamento dos desafios impostos pelas mudanças climáticas. “Em vez de abordar cada situação de determinada crise de forma isolada, adotar abordagem abrangente que ofereça uma plataforma compartilhada torna possível desenvolver amplas possibilidade”, afirmou Ikeda.
Ele cita na sequência prioridades apontadas pelo secretário-geral da ONU, António Guterres, na Cúpula da Diversidade, em setembro de 2020: “Primeiro, soluções baseadas na natureza devem ser integradas à recuperação da Covid-19 e em planos de desenvolvimento mais amplos. A preservação da biodiversidade no mundo pode gerar os empregos e o crescimento econômico que precisamos hoje. O Fórum Econômico Mundial sinaliza que oportunidades de negócios emergentes relacionados à natureza podem criar 191 milhões de empregos em 2030. A Grande Muralha Verde, da África, criou, sozinha, 335 mil empregos”.
Enfim, entre as propostas listadas nesse texto, o líder budista sugeriu a realização de um fórum para discutir a relação entre as armas nucleares e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU durante a primeira reunião dos Estados-membro do TPAN. Ele defende ainda que seja feita uma discussão sobre o verdadeiro significado de segurança à luz das crises, como a emergência climática e a pandemia, na Conferência de Revisão do Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP), marcada para agosto de 2021. O dr. Ikeda também solicita que o documento final da Conferência de Revisão inclua um compromisso em prol do não uso de armas nucleares e do congelamento no desenvolvimento todos os armamentos dessa natureza até 2025.
[i]Em 2012, a Organização das Nações Unidas (ONU) instituiu 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável para superar os maiores desafios do nosso tempo, cuidar do planeta e melhorar a vida de todos. Seguem os 17 ODS: 1. Erradicação da pobreza; 2. Fome zero e agricultura sustentável; 3. Saúde e bem estar; 4. Educação de qualidade; 5. Igualdade de gênero; 6. Água limpa e saneamento; 7. Energia limpa e sustentável; 8. Trabalho decente e crescimento econômico; 9. Indústria, inovação e infraestrutura; 10. Redução das desigualdades; 11. Cidades e comunidades sustentáveis; 12. Consumo e produção sustentáveis; 13. Ação contra a mudança global do clima; 14. Vida na água; 15. Vida terrestre; 16. Paz, justiça e instituições eficazes; 17. Parcerias e meios de implementação.
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