Superpopulação e complexos desafios para o planeta

Meio Ambiente

Em julho 2022, a Organização das Nações Unidas (ONU) trouxe a público um dado sem precedentes: no próximo dia 15 de novembro, o planeta deve atingir a marca de 8 bilhões de habitantes. Mesmo com uma redução de 1%, em média, nos índices de natalidade desde 1950, o mundo permanece em constante crescimento. Populacional e urbano.

Como chegar ao equilíbrio

Certamente quem mora em uma grande cidade já deve ter se questionado e observado novos bairros sendo construídos, para dar conta da demanda desse crescimento populacional. Pergunta-se: como equilibrar esse inevitável crescimento com um meio ambiente preservado e dignamente habitável para todos? Para a ONU, esse é um dos grandes desafios da comunidade global.

“A relação entre crescimento populacional e desenvolvimento sustentável é complexa e multidimensional”, diz o subsecretário geral da ONU para Assuntos Econômicos e Sociais, Liu Zhenmin.

Em 2010, já no dia 8 de agosto, a humanidade havia consumido os recursos naturais necessários para aquele ano inteiro. Em 2022, em 28 de julho já havíamos feito esse consumo.

Responsabilidade de todos

E por mais que isso possa parecer uma preocupação de nível governamental, cada um de nós tem a sua parcela de responsabilidade e contribuição para um planeta mais saudável. Um exemplo disso é um levantamento feito anualmente que mede o uso de recursos naturais que o planeta é capaz de regenerar de modo sustentável. Em 2010, já no dia 8 de agosto, a humanidade havia consumido os recursos naturais necessários para aquele ano inteiro. Em 2022, em 28 de julho já havíamos feito esse consumo.

Árvores e o Dia das Árvores

Mas, como a sociedade deve então redirecionar as ações para mudar esse quadro? Os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis são um guia de como governos e cidadãos devem seguir. A propósito, o dia 21 de setembro é marcado como o Dia da Árvore. Esse dia nos lembra a importância dessa riqueza natural que está presente em todos os recantos e tem um papel fundamental no equilíbrio do ecossistema.

Em 2010, já no dia 8 de agosto, a humanidade havia consumido os recursos naturais necessários para aquele ano inteiro. Em 2022, em 28 de julho já havíamos feito esse consumo.

17 Objetivos Desenvolvimento Sustentável

O plantio de árvores é uma das ferramentas mais eficazes para celebrar esse dia.

O Instituto Soka Amazônia ao longo dos anos vem trabalhando junto com parceiros para contribuir cada vez mais com o plantio de árvores e na educação ambiental, utilizando como sala de aula o maior laboratório a céu aberto do mundo, que é a floresta amazônica.

Superpopulação e complexos desafios para o planeta

Meio Ambiente

Em julho 2022, a Organização das Nações Unidas (ONU) trouxe a público um dado sem precedentes: no próximo dia 15 de novembro, o planeta deve atingir a marca de 8 bilhões de habitantes. Mesmo com uma redução de 1%, em média, nos índices de natalidade desde 1950, o mundo permanece em constante crescimento. Populacional e urbano.

Como chegar ao equilíbrio

Certamente quem mora em uma grande cidade já deve ter se questionado e observado novos bairros sendo construídos, para dar conta da demanda desse crescimento populacional. Pergunta-se: como equilibrar esse inevitável crescimento com um meio ambiente preservado e dignamente habitável para todos? Para a ONU, esse é um dos grandes desafios da comunidade global.

“A relação entre crescimento populacional e desenvolvimento sustentável é complexa e multidimensional”, diz o subsecretário geral da ONU para Assuntos Econômicos e Sociais, Liu Zhenmin.

Em 2010, já no dia 8 de agosto, a humanidade havia consumido os recursos naturais necessários para aquele ano inteiro. Em 2022, em 28 de julho já havíamos feito esse consumo.

Responsabilidade de todos

E por mais que isso possa parecer uma preocupação de nível governamental, cada um de nós tem a sua parcela de responsabilidade e contribuição para um planeta mais saudável. Um exemplo disso é um levantamento feito anualmente que mede o uso de recursos naturais que o planeta é capaz de regenerar de modo sustentável. Em 2010, já no dia 8 de agosto, a humanidade havia consumido os recursos naturais necessários para aquele ano inteiro. Em 2022, em 28 de julho já havíamos feito esse consumo.

Árvores e o Dia das Árvores

Mas, como a sociedade deve então redirecionar as ações para mudar esse quadro? Os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis são um guia de como governos e cidadãos devem seguir. A propósito, o dia 21 de setembro é marcado como o Dia da Árvore. Esse dia nos lembra a importância dessa riqueza natural que está presente em todos os recantos e tem um papel fundamental no equilíbrio do ecossistema.

Em 2010, já no dia 8 de agosto, a humanidade havia consumido os recursos naturais necessários para aquele ano inteiro. Em 2022, em 28 de julho já havíamos feito esse consumo.

17 Objetivos Desenvolvimento Sustentável

O plantio de árvores é uma das ferramentas mais eficazes para celebrar esse dia.

O Instituto Soka Amazônia ao longo dos anos vem trabalhando junto com parceiros para contribuir cada vez mais com o plantio de árvores e na educação ambiental, utilizando como sala de aula o maior laboratório a céu aberto do mundo, que é a floresta amazônica.

Conheça o programa Ambição 2030

Traçar metas não é suficiente: é preciso planejar, realizar, acompanhar

Ambição é uma palavra definida pelo dicionário da seguinte forma: “Desejo de atingir um objetivo específico; anseio, aspiração, determinação, pretensão.” É fato que quando se trata de meio-ambiente e de desafios para preservá-lo é difícil alcançar algo sem meta ou ambição. 

Com o foco voltado para o cumprimento desses objetivos, este ano foi lançado o programa “Ambição 2030” pela Rede Brasil do Pacto Global, que é um braço da Organização das Nações Unidas envolvendo o setor empresarial.

O Ambição 2030 trabalha com sete segmentos, que estão conectados aos principais desafios enfrentados atualmente no Brasil. São questões que estão interligadas entre si, mas, com possibilidades de serem superadas, se houver um esforço conjunto, ao qual o Instituto Soka Amazônia está inserido. O Instituto, aliás, é o hub desse movimento no Amazonas

O programa estabelece metas e prazos que estão interligadas aos ODS’s (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável). Cada segmento tem metas a serem colocadas em prática e sua realização é acompanhada de perto.

Este são os segmentos do Ambição 2030:

  • Elas Lideram 2030
  • + Água
  • Salário Digno
  • Raça é prioridade
  • Ambição Net Zero
  • Transparência 100%
  • Mente em Foco

Vale a pena conhecer um pouco esses segmentos:

Elas Lideram 2030

Segundo o IBGE, 51,7% da população brasileira é composta de mulheres. Mas esse dado não se reflete no mundo corporativo, especialmente quando falamos de cargos de liderança nas empresas. Por isso, dentro da ODS 5, o Ambição 2030 propõe como meta para as empresas que aderem ao programa ter até 2025 30% das mulheres ocupando cargos de liderança e 50% até 2030.

+ Água 

Cerca de 35 milhões de brasileiros não têm acesso a água potável e mais de 100 milhões não têm acesso a saneamento básico, conforme dados do Ministério do Desenvolvimento Regional. O movimento + Água está interligado à ODS 6, e entre suas metas propõe que até 2030 seja feita a conservação e reflorestamento de 50% de áreas críticas que auxiliam na produção natural de água.

Ambição Net Zero

Esse segmento traz propostas dentro da ODS 13, e está relacionado ao trabalho coletivo e local que consiga reduzir emissões de gases de efeito estufa. A meta traz a proposta de redução de 2 giga toneladas de CO2 e em emissões acumuladas.

Salário Digno

Atualmente, ¼ da população brasileira está abaixo da linha da pobreza, vivendo com menos de R$ 450 por mês. A transformação desse quadro está na ODS 8. O Ambição 2030 traz como proposta estabelecer 100% de salário digno para funcionários, incluindo operações, contratados, e/ou terceirizados, e promover e engajar toda a cadeia de suprimentos para desenvolver metas de salário digno.

Raça é prioridade

O racismo histórico é traduzido de forma prática em diversos campos sociais. Dentro das corporações brasileiras, apenas 4,7% dos cargos de alta liderança são ocupados por negros. Com o propósito de reverter esse quadro, baseado na ODS 10, o movimento Raça é Prioridade estabelece como meta ter 30% de pessoas negras, indígenas, quilombolas e demais grupos étnicos minoritários em posição de liderança até 2025; e 50% até 2030.

Transparência 100%

Quando se fala em erradicar a corrupção, é comum imaginar que as ações para tornar isso possível sejam exclusivas do Poder Público, quando na verdade, a solução está no esforço conjunto, que também passa pelas empresas. O Ambição 2030 traz algumas metas, entre elas: 100% de transparência das interações com a Administração Pública; 100% de transparência da estrutura de Compliance e Governança; 100% transparência sobre os canais de denúncias.

Mente em Foco

A Organização Mundial da Saúde (OMS) classifica o Brasil como o país mais ansioso do mundo. Parte considerável desse problema está relacionado ao trabalho. Ainda segundo a OMS, o Brasil está em segundo lugar quando o assunto é síndrome de Burnout, que é uma doença ocupacional. As metas propostas pelo Ambição 2030 para reduzir isso incluem profissionais de referência para aconselhamento e atendimento; oferta de orientação e manejo de crises, criação de um programa ante estigma, promoção de debates abertos e intervenções em grupo com assuntos que busquem reduzir o estigma relacionado ao sofrimento psíquico, inserindo-o como pauta permanente nas organizações.

Conheça o programa Ambição 2030

Traçar metas não é suficiente: é preciso planejar, realizar, acompanhar

Ambição é uma palavra definida pelo dicionário da seguinte forma: “Desejo de atingir um objetivo específico; anseio, aspiração, determinação, pretensão.” É fato que quando se trata de meio-ambiente e de desafios para preservá-lo é difícil alcançar algo sem meta ou ambição. 

Com o foco voltado para o cumprimento desses objetivos, este ano foi lançado o programa “Ambição 2030” pela Rede Brasil do Pacto Global, que é um braço da Organização das Nações Unidas envolvendo o setor empresarial.

O Ambição 2030 trabalha com sete segmentos, que estão conectados aos principais desafios enfrentados atualmente no Brasil. São questões que estão interligadas entre si, mas, com possibilidades de serem superadas, se houver um esforço conjunto, ao qual o Instituto Soka Amazônia está inserido. O Instituto, aliás, é o hub desse movimento no Amazonas

O programa estabelece metas e prazos que estão interligadas aos ODS’s (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável). Cada segmento tem metas a serem colocadas em prática e sua realização é acompanhada de perto.

Este são os segmentos do Ambição 2030:

  • Elas Lideram 2030
  • + Água
  • Salário Digno
  • Raça é prioridade
  • Ambição Net Zero
  • Transparência 100%
  • Mente em Foco

Vale a pena conhecer um pouco esses segmentos:

Elas Lideram 2030

Segundo o IBGE, 51,7% da população brasileira é composta de mulheres. Mas esse dado não se reflete no mundo corporativo, especialmente quando falamos de cargos de liderança nas empresas. Por isso, dentro da ODS 5, o Ambição 2030 propõe como meta para as empresas que aderem ao programa ter até 2025 30% das mulheres ocupando cargos de liderança e 50% até 2030.

+ Água 

Cerca de 35 milhões de brasileiros não têm acesso a água potável e mais de 100 milhões não têm acesso a saneamento básico, conforme dados do Ministério do Desenvolvimento Regional. O movimento + Água está interligado à ODS 6, e entre suas metas propõe que até 2030 seja feita a conservação e reflorestamento de 50% de áreas críticas que auxiliam na produção natural de água.

Ambição Net Zero

Esse segmento traz propostas dentro da ODS 13, e está relacionado ao trabalho coletivo e local que consiga reduzir emissões de gases de efeito estufa. A meta traz a proposta de redução de 2 giga toneladas de CO2 e em emissões acumuladas.

Salário Digno

Atualmente, ¼ da população brasileira está abaixo da linha da pobreza, vivendo com menos de R$ 450 por mês. A transformação desse quadro está na ODS 8. O Ambição 2030 traz como proposta estabelecer 100% de salário digno para funcionários, incluindo operações, contratados, e/ou terceirizados, e promover e engajar toda a cadeia de suprimentos para desenvolver metas de salário digno.

Raça é prioridade

O racismo histórico é traduzido de forma prática em diversos campos sociais. Dentro das corporações brasileiras, apenas 4,7% dos cargos de alta liderança são ocupados por negros. Com o propósito de reverter esse quadro, baseado na ODS 10, o movimento Raça é Prioridade estabelece como meta ter 30% de pessoas negras, indígenas, quilombolas e demais grupos étnicos minoritários em posição de liderança até 2025; e 50% até 2030.

Transparência 100%

Quando se fala em erradicar a corrupção, é comum imaginar que as ações para tornar isso possível sejam exclusivas do Poder Público, quando na verdade, a solução está no esforço conjunto, que também passa pelas empresas. O Ambição 2030 traz algumas metas, entre elas: 100% de transparência das interações com a Administração Pública; 100% de transparência da estrutura de Compliance e Governança; 100% transparência sobre os canais de denúncias.

Mente em Foco

A Organização Mundial da Saúde (OMS) classifica o Brasil como o país mais ansioso do mundo. Parte considerável desse problema está relacionado ao trabalho. Ainda segundo a OMS, o Brasil está em segundo lugar quando o assunto é síndrome de Burnout, que é uma doença ocupacional. As metas propostas pelo Ambição 2030 para reduzir isso incluem profissionais de referência para aconselhamento e atendimento; oferta de orientação e manejo de crises, criação de um programa ante estigma, promoção de debates abertos e intervenções em grupo com assuntos que busquem reduzir o estigma relacionado ao sofrimento psíquico, inserindo-o como pauta permanente nas organizações.

Plantar a semente de uma nova consciência no coração das pessoas

Um dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU (ODS) propõe educação de qualidade para assegurar a educação inclusiva, equitativa, de qualidade, e proporcionar oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos. Esse é um dos propósitos da atuação do Instituto Soka Amazônia

Baseado nos valores humanistas do fundador, Dr. Daisaku Ikeda, o Instituto Soka Amazônia é uma organização não governamental que trabalha em prol da integridade ecológica da Amazônia, que cria oportunidades para seus visitantes e parceiros se conectarem com a natureza em uma perspectiva baseada em valores. 

Suas ações estão diretamente relacionadas com os 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) propostos pela Organização das Nações Unidas (ONU) e nesta coluna apresentaremos a contribuição do Instituto com o ODS 4 – Educação de qualidade, cujo objetivo é “assegurar a educação inclusiva, equitativa, de qualidade para proporcionar oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos” (ONU, 2022). Dentre as diversas metas no Objetivo 4 da Agenda 2030, a meta 4.7 inclui a temática de educação ambiental: “Até 2030, garantir que todos os alunos adquiram conhecimentos e habilidades necessárias para promover o desenvolvimento sustentável, inclusive, entre outros, por meio da educação para o desenvolvimento sustentável e estilos de vida sustentáveis, direitos humanos, igualdade de gênero, promoção de cultura de paz e não violência, cidadania global e valorização da diversidade cultural e da contribuição da cultura para o desenvolvimento sustentável” (ONU, 2022).

Até 2030, garantir que todos os alunos adquiram conhecimentos e habilidades necessárias para promover o desenvolvimento sustentável

Educação não é exclusividade de determinado grupo

No Instituto Soka, a educação ambiental não é exclusividade para um determinado público; todos que entram em contato têm chance de aprender sobre educação ambiental. Assim, criam-se oportunidades para os indivíduos se conectarem com o meio ambiente de diversas formas: numa aula ou palestra, numa simples visita à nossa Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) ou até numa expedição na floresta onde é possível colaborar com ribeirinhos, plantar uma muda. Uma das ações mais regulares do Instituto é a conscientização e o engajamento ambiental por meio do envolvimento dos parceiros em processos do plantio. O ato de plantar uma árvore é uma experiência inesquecível, que cria um laço entre o ser e o meio ambiente. Projetos de plantio têm sido realizados em associação com escolas, instituições religiosas, empresas privadas e públicas.

Plantio Escola Indigena Katana T_ykua
Educação Ambiental não é sinônimo de ecologia

O propósito Abordagem de Criação de Valor significa fazer com que cada pessoa (alunos em especial) encontre a felicidade e transforme a sociedade. O ponto de partida para aplicar tal abordagem na educação ambiental é o respeito à dignidade da vida, na qual todos os seres humanos são iguais em essência e todas as formas de vida merecem ser igualmente respeitadas. 

O ambiente é qualquer lugar onde uma pessoa se encontre, uma casa, uma escola, uma empresa, uma cidade, qualquer lugar é considerado um ambiente.

É importante ressaltar que educação ambiental não é sinônimo de ecologia. Educação Ambiental não é o estudo da natureza. O ambiente é qualquer lugar onde uma pessoa se encontre, portanto, uma casa, uma escola, uma empresa, uma cidade, qualquer lugar é considerado um ambiente. Além disso, o estudo da educação ambiental não se limita exclusivamente à educação formal; ela inclui o aprendizado formal e não-formal, ou seja, qualquer faixa etária e qualquer lugar são apropriados para aplicar os ensinamentos da educação ambiental.  

Especificamente sobre a Abordagem de Criação de Valor na educação ambiental, o idealizador do Instituto propôs “Quatro Passos para a Conscientização”: (1) aprendizagem, (2) reflexão, (3) empoderamento e (4) liderança.

Aprender é essencial para adquirir uma compreensão e uma consciência mais profunda. É importante não apenas compreender as causas e a estrutura social que impulsionam a destruição ambiental, mas também aprender sobre a realidade daqueles que sofrem, ter compaixão por eles e estar atento à nossa interconexão. 

Reflexão significa esclarecer os valores éticos de uma pessoa. A educação deve estimular a compreensão de como as questões ambientais estão relacionadas a nós e deve inspirar-nos a assumir a responsabilidade por nossas ações em nível global (Ikeda, 2002). O primeiro passo, aprendizagem, é fundamental para dar as ferramentas necessárias para o estudante fazer as escolhas livremente, com pensamento crítico através do exercício de reflexão.

Visita ao Instituto E.M Jorge de Resende

Dessa forma, a pessoa se empodera. Empoderar significa agir com coragem e esperança, é um profundo comprometimento com o meio ambiente. O empoderamento não é um modo de vida passivo e dependente, no qual a vida de alguém está à mercê de mudanças das circunstâncias; é uma forma de vida contributiva, baseada na consciência da natureza interdependente de nossas vidas com o meio ambiente, na qual nos esforçamos ativamente para alcançar a felicidade, tanto para nós mesmos quanto para os outros (Ikeda, 2002). 

Transformação real na sociedade

O empoderamento exerce liderança e gera transformação real na sociedade (Ikeda, 2012), porque um estudante empoderado inspira outros a agir, causa engajamento social e cria uma rede de colaboração. Assim, o aluno impacta sua comunidade, sua nação e o planeta, tornando-se um cidadão global.

O constante exercício dos quatro passos para conscientização ilumina as capacidades do ser humano, o faz aprimorar novas habilidades, aprender e repensar valores e crenças, e ter a liberdade de fazer escolhas conscientes. Quando os alunos vivem uma vida de auto realização, eles transformam a sociedade, o meio ambiente e, no final, os alunos encontram a própria felicidade.

Bibliografia:

Ikeda, Daisaku (2002). Education for Sustainable Development Proposal, disponível em https://www.daisakuikeda.org/main/educator/education-proposal/edu-proposal-2002.html

Ikeda, Daisaku (2012). For a Sustainable Global Society: Learning for Empowerment and Leadership, disponível em https://www.sgi.org/content/files/about-us/president-ikedas-proposals/environmentproposal2012.pdf

ONU (2022). Objetivos do Desenvolvimento Sustentável. https://brasil.un.org/pt-br/sdgs/4

Seminário internacional apresenta o Instituto Soka Amazônia ao mundo!

A iniciativa foi do Núcleo Jovem japonês da Soka Gakkai Internacional

Como parte de uma série de iniciativas que o Núcleo Jovem da Soka Gakkai Internacional (SGI) vem realizando com vistas à conscientização de todos os associados até 2030 – data instituída pela ONU para a consolidação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) –  no último dia 28 de janeiro foi realizado um seminário online – live – para apresentar o Instituto Soka Amazônia. A iniciativa da realização contou com a participação de cerca de 500 líderes de diferentes partes do mundo.

“Com o mesmo propósito, o Núcleo de Jovens do Japão promoverá diversas atividades de mãos dadas com os participantes de hoje”,

enfatizou a responsável pelo Comitê Feminino para a Paz da Soka Gakkai, Noriko Komatsu.
Membros Instituto Soka Amazônia em conferência com SGI – Divisão Jovens
Confiança de parceiros, doadores e do fundador

O diretor presidente do Instituto Soka Amazônia, Akira Sato, abriu os trabalhos agradecendo aos promotores do evento pela iniciativa. “Todas as nossas ações, projetos e programas são desenvolvidos com o sentimento de poder contribuir com o desenvolvimento sustentável da nossa região. E um ponto importante é poder corresponder a toda a confiança depositada em nós tanto pelos nossos parceiros como pelos nossos doadores do mundo inteiro e principalmente do nosso fundador que acreditam e apoiam os nossos trabalhos”, explicou. Akira ressaltou sobre a busca constante da equipe em atuar em conjunto com a sociedade manauara para estabelecer formas concretas de atuação para o bem da floresta, dos povos que nela habitam e a todo o país.

Mudança climática, preocupação mundial

O diretor presidente enfatizou ainda que “as mudanças climáticas são amplamente discutidas e vêm preocupando o mundo todo. O Relatório especial do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas de 2018 mostra os principais impactos do aquecimento global”. Segundo ele, cada projeto do Instituto, mesmo que aparentemente de proporções limitadas, vem contribuindo para a edificação de um mundo melhor e ecologicamente mais justo, com o propósito de efetivamente se somar para o objetivo de redução dos gases de efeito estufa e assim garantir que o aumento da temperatura da terra fique limitado a até 1,5ºC acima dos níveis pré-industriais.

A seguir, cada membro da equipe explicou aos participantes da live sua função e os projetos sob sua responsabilidade.

Interação e definições

O gestor ambiental, Jean Dinelly Leão é o responsável técnico pela Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Dr. Daisaku Ikeda. É ele quem avalia o nível de interação que o Instituto pode ter com seus parceiros e define os campos de trabalho, embasamento do propósito filosófico face à legislação e/ou termo de cooperação. Faz parte de seu trabalho, também, a definição da melhor forma de comunicação para cada nível de interação que o Instituto possui com doadores, colaboradores, parceiros institucionais e demais públicos. E vai adiante, no agendamento, avaliação e participação de atividades com Universidades, empresas, profissionais liberais e demais parceiros do Instituto. Passam pela sua avaliação intervenções de caráter humano e fisiológico na RPPN, bem como o seu grau de impacto e suas formas de mitigação propostas no Plano de Manejo. Por fim, elaboração de relatórios pertinentes à gestão da RPPN junto ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio

“As nossas ações estão alicerçadas em Educação ambiental, apoio à pesquisa, à consolidação permanente de programas e projetos socioambientais que o Instituto promove junto à sociedade”, explicou.

Em conjunto com as universidades locais e seus centros de pesquisa, Jean coordena também os estudos acadêmicos para conservação da Amazônia, recebendo e incentivando alunos de mestrado e doutorado.

Também junto com as universidades estamos consolidando o único e maior banco de sementes nativas da Amazônia”, enumera o gestor. Trata-se de uma ferramenta ímpar para auxiliar na restauração e conservação da Amazônia, garantindo que espécies em risco de extinção possam ser protegidas e devolvidas à natureza.

Programas híbridos

A futura formanda em Ciências Naturais Tais Tokusato é a responsável pela Academia Ambiental, programa iniciado em 2017 e que tem como objetivo vivenciar aulas a céu aberto em meio à floresta da RPPN. “Nosso maior objetivo com esse programa é poder mostrar a inter-relação do ser humano com o meio ambiente”, explicou Tais.

Até o ano de 2019 o programa pôde atender mais de 3 mil alunos da rede pública de Manaus, 26 escolas diferentes, principalmente da região periférica da cidade. Embora pareça paradoxal, a capital do estado que abriga uma imensa parcela da maior floresta tropical do planeta, possui uma das menores coberturas verdes dentre as cidades brasileiras de mesmo porte. A conscientização da população também é limitada, pois há uma ideia equivocada e muito disseminada, de que progresso é sinônimo de derrubada de mata.

“Para este ano, como estamos em um momento muito delicado de pandemia sobretudo aqui no Amazonas, a Academia Ambiental continuará virtual, mas já estamos prevendo que mesmo após esse momento difícil, o formato híbrido será mantido. A Academia contará com uma série de vídeos com temas preparatórios para a visita ao Instituto Soka onde poderemos atualizar vários assuntos de acordo com a realidade atual. Em 2021 temos o objetivo de alcançar mais de 30 mil alunos com esse novo formato”, contou Tais.

Banco de sementes

O engenheiro ambiental, Rodrigo Yuiti Izumi explanou sobre o processo de produção e plantio de mudas florestais, ressaltando duas etapas: produção e plantio. Cada qual requer cuidados específicos e fundamentais para o sucesso de todo o processo. Segundo ele, no processo de produção, destaca-se a etapa chamada sementes que basicamente constitui-se de coleta, beneficiamento, armazenamento e expedição.

Já no processo de plantio, cada muda está planejada para ser plantada de acordo com os projetos promovidos pelo Instituto Soka Amazônia. Portanto, antes de chegar ao “Dia de Plantio” é necessária a realização de um conjunto de procedimentos para garantir a continuidade duradoura de cada muda plantada. “Isto inclui as explicações às entidades recebedoras do plantio, os estudos prévios de local e toda especialização da própria equipe de plantio para atender às demandas extras que surgem em cada dia de plantio”, contou Rodrigo.

Então, como as sementes chegam aqui ao Instituto? Por meio de expedições com a finalidade de coletá-las, em diferentes áreas, de acordo com a época de dispersão. Algumas são coletadas dentro da própria RPPN. “Outras vezes coletamos sementes dentro da cidade de Manaus e, muitas vezes, as sementes são vêm do meio da floresta”, esclarece o engenheiro ambiental.

SGI, ODS, COP26

Toda a Soka Gakkai Internacional (SGI) vem se empenhando em projetos voltados à disseminação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), com vistas a realização de iniciativas de combate às mudanças climáticas, visando a COP26, (26th UN Climate Change Conference of the Parties) prevista para ocorrer em Glasgow, Reino Unido, em novembro deste ano. Reino Unido e Itália, por exemplo, estão realizando atividades de conscientização por meio de exposições abertas para pequenos grupos.

“Ouvir sobre suas preciosas atividades se tornou uma oportunidade para aprofundar nosso interesse e compreensão em relação aos problemas ambientais. Fiquei emocionada ouvindo sobre o poder da natureza de revivescer a esperança no coração das pessoas”, finalizou a responsável pelo Comitê Feminino para a Paz da Soka Gakkai, Noriko Komatsu.

Seminário internacional apresenta o Instituto Soka Amazônia ao mundo!

A iniciativa foi do Núcleo Jovem japonês da Soka Gakkai Internacional

Como parte de uma série de iniciativas que o Núcleo Jovem da Soka Gakkai Internacional (SGI) vem realizando com vistas à conscientização de todos os associados até 2030 – data instituída pela ONU para a consolidação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) –  no último dia 28 de janeiro foi realizado um seminário online – live – para apresentar o Instituto Soka Amazônia. A iniciativa da realização contou com a participação de cerca de 500 líderes de diferentes partes do mundo.

“Com o mesmo propósito, o Núcleo de Jovens do Japão promoverá diversas atividades de mãos dadas com os participantes de hoje”,

enfatizou a responsável pelo Comitê Feminino para a Paz da Soka Gakkai, Noriko Komatsu.
Membros Instituto Soka Amazônia em conferência com SGI – Divisão Jovens
Confiança de parceiros, doadores e do fundador

O diretor presidente do Instituto Soka Amazônia, Akira Sato, abriu os trabalhos agradecendo aos promotores do evento pela iniciativa. “Todas as nossas ações, projetos e programas são desenvolvidos com o sentimento de poder contribuir com o desenvolvimento sustentável da nossa região. E um ponto importante é poder corresponder a toda a confiança depositada em nós tanto pelos nossos parceiros como pelos nossos doadores do mundo inteiro e principalmente do nosso fundador que acreditam e apoiam os nossos trabalhos”, explicou. Akira ressaltou sobre a busca constante da equipe em atuar em conjunto com a sociedade manauara para estabelecer formas concretas de atuação para o bem da floresta, dos povos que nela habitam e a todo o país.

Mudança climática, preocupação mundial

O diretor presidente enfatizou ainda que “as mudanças climáticas são amplamente discutidas e vêm preocupando o mundo todo. O Relatório especial do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas de 2018 mostra os principais impactos do aquecimento global”. Segundo ele, cada projeto do Instituto, mesmo que aparentemente de proporções limitadas, vem contribuindo para a edificação de um mundo melhor e ecologicamente mais justo, com o propósito de efetivamente se somar para o objetivo de redução dos gases de efeito estufa e assim garantir que o aumento da temperatura da terra fique limitado a até 1,5ºC acima dos níveis pré-industriais.

A seguir, cada membro da equipe explicou aos participantes da live sua função e os projetos sob sua responsabilidade.

Interação e definições

O gestor ambiental, Jean Dinelly Leão é o responsável técnico pela Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Dr. Daisaku Ikeda. É ele quem avalia o nível de interação que o Instituto pode ter com seus parceiros e define os campos de trabalho, embasamento do propósito filosófico face à legislação e/ou termo de cooperação. Faz parte de seu trabalho, também, a definição da melhor forma de comunicação para cada nível de interação que o Instituto possui com doadores, colaboradores, parceiros institucionais e demais públicos. E vai adiante, no agendamento, avaliação e participação de atividades com Universidades, empresas, profissionais liberais e demais parceiros do Instituto. Passam pela sua avaliação intervenções de caráter humano e fisiológico na RPPN, bem como o seu grau de impacto e suas formas de mitigação propostas no Plano de Manejo. Por fim, elaboração de relatórios pertinentes à gestão da RPPN junto ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio

“As nossas ações estão alicerçadas em Educação ambiental, apoio à pesquisa, à consolidação permanente de programas e projetos socioambientais que o Instituto promove junto à sociedade”, explicou.

Em conjunto com as universidades locais e seus centros de pesquisa, Jean coordena também os estudos acadêmicos para conservação da Amazônia, recebendo e incentivando alunos de mestrado e doutorado.

Também junto com as universidades estamos consolidando o único e maior banco de sementes nativas da Amazônia”, enumera o gestor. Trata-se de uma ferramenta ímpar para auxiliar na restauração e conservação da Amazônia, garantindo que espécies em risco de extinção possam ser protegidas e devolvidas à natureza.

Programas híbridos

A futura formanda em Ciências Naturais Tais Tokusato é a responsável pela Academia Ambiental, programa iniciado em 2017 e que tem como objetivo vivenciar aulas a céu aberto em meio à floresta da RPPN. “Nosso maior objetivo com esse programa é poder mostrar a inter-relação do ser humano com o meio ambiente”, explicou Tais.

Até o ano de 2019 o programa pôde atender mais de 3 mil alunos da rede pública de Manaus, 26 escolas diferentes, principalmente da região periférica da cidade. Embora pareça paradoxal, a capital do estado que abriga uma imensa parcela da maior floresta tropical do planeta, possui uma das menores coberturas verdes dentre as cidades brasileiras de mesmo porte. A conscientização da população também é limitada, pois há uma ideia equivocada e muito disseminada, de que progresso é sinônimo de derrubada de mata.

“Para este ano, como estamos em um momento muito delicado de pandemia sobretudo aqui no Amazonas, a Academia Ambiental continuará virtual, mas já estamos prevendo que mesmo após esse momento difícil, o formato híbrido será mantido. A Academia contará com uma série de vídeos com temas preparatórios para a visita ao Instituto Soka onde poderemos atualizar vários assuntos de acordo com a realidade atual. Em 2021 temos o objetivo de alcançar mais de 30 mil alunos com esse novo formato”, contou Tais.

Banco de sementes

O engenheiro ambiental, Rodrigo Yuiti Izumi explanou sobre o processo de produção e plantio de mudas florestais, ressaltando duas etapas: produção e plantio. Cada qual requer cuidados específicos e fundamentais para o sucesso de todo o processo. Segundo ele, no processo de produção, destaca-se a etapa chamada sementes que basicamente constitui-se de coleta, beneficiamento, armazenamento e expedição.

Já no processo de plantio, cada muda está planejada para ser plantada de acordo com os projetos promovidos pelo Instituto Soka Amazônia. Portanto, antes de chegar ao “Dia de Plantio” é necessária a realização de um conjunto de procedimentos para garantir a continuidade duradoura de cada muda plantada. “Isto inclui as explicações às entidades recebedoras do plantio, os estudos prévios de local e toda especialização da própria equipe de plantio para atender às demandas extras que surgem em cada dia de plantio”, contou Rodrigo.

Então, como as sementes chegam aqui ao Instituto? Por meio de expedições com a finalidade de coletá-las, em diferentes áreas, de acordo com a época de dispersão. Algumas são coletadas dentro da própria RPPN. “Outras vezes coletamos sementes dentro da cidade de Manaus e, muitas vezes, as sementes são vêm do meio da floresta”, esclarece o engenheiro ambiental.

SGI, ODS, COP26

Toda a Soka Gakkai Internacional (SGI) vem se empenhando em projetos voltados à disseminação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), com vistas a realização de iniciativas de combate às mudanças climáticas, visando a COP26, (26th UN Climate Change Conference of the Parties) prevista para ocorrer em Glasgow, Reino Unido, em novembro deste ano. Reino Unido e Itália, por exemplo, estão realizando atividades de conscientização por meio de exposições abertas para pequenos grupos.

“Ouvir sobre suas preciosas atividades se tornou uma oportunidade para aprofundar nosso interesse e compreensão em relação aos problemas ambientais. Fiquei emocionada ouvindo sobre o poder da natureza de revivescer a esperança no coração das pessoas”, finalizou a responsável pelo Comitê Feminino para a Paz da Soka Gakkai, Noriko Komatsu.

Década para a Recuperação dos Ecossistemas

Wallpapers (protetores de tela) em comemoração ao tema.

A ONU declara que 2021-2030 será a Década para a Recuperação dos Ecossistemas”.  Neste sentido, na Proposta de Paz 2020, o Dr. Daisaku Ikeda, nosso fundador, discute temas atuais com foco nas mudanças climáticas e seus impactos no ambiente, na sociedade e na economia global. 

Selecionamos algumas frases extraídas da Proposta da Paz 2020 e imagens que refletem o Instituto Soka Amazônia para produção dos protetores de tela (wallpapers) para que nossos parceiros e amigos possam estar mais perto de nós e juntos possamos dar partida para esta nova Década na busca de soluções para restaurar os ecossistemas degradados.

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Década para a Recuperação dos Ecossistemas

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A ONU declara que 2021-2030 será a Década para a Recuperação dos Ecossistemas”.  Neste sentido, na Proposta de Paz 2020, o Dr. Daisaku Ikeda, nosso fundador, discute temas atuais com foco nas mudanças climáticas e seus impactos no ambiente, na sociedade e na economia global. 

Selecionamos algumas frases extraídas da Proposta da Paz 2020 e imagens que refletem o Instituto Soka Amazônia para produção dos protetores de tela (wallpapers) para que nossos parceiros e amigos possam estar mais perto de nós e juntos possamos dar partida para esta nova Década na busca de soluções para restaurar os ecossistemas degradados.

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Ação local, imPacto Global

ONU Pacto Global

Instituto Soka Amazônia é signatário desse grande movimento mundial!

Foi em 2000 que as Nações Unidas lançaram a semente que já era calcada em 10 princípios universais nas áreas mais sensíveis aos problemas comuns a todas as nações. Vinte anos se passaram e o Pacto Global é a maior iniciativa de sustentabilidade corporativa do planeta! E, no final de setembro, o Instituto Soka Amazônia é também parte desse movimento, junto a 14 mil membros em 70 redes locais, abrangendo 160 países. Ao se analisar esses números significativos, é válido afirmar que enfim o fenômeno da globalização está também integrando-se às questões que afetam diretamente à vida no planeta.

Há uma clara evidência de que o mundo busca soluções por meio de ações efetivas que alterem radicalmente o modo como nos relacionamos com os recursos naturais, bem como nas relações de trabalho ou nas esferas governamentais à medida que mais e mais vozes insurgem com ações práticas, efetivas, contra a corrupção, pelos direitos humanos, responsabilidade sócio ambiental, contra todas as formas de discriminação. Todas essas questões estão no topo das preocupações humanas atuais e é sobre esses aspectos que o Pacto Global busca agir.

Ação, aliás está no DNA do Instituto Soka Amazônia.

Na mensagem enviada informando sua inclusão nesse seleto grupo, o movimento expressou suas expectativas quanto à participação da instituição. Além do apoio e implementação dos dez princípios internamente, assume o compromisso de disseminá-los para além de seus domínios, incentivando outras organizações e empresas a fazerem parte. O Instituto também participará das atividades promovidas pelo movimento de acordo com a sua área de atuação.

A ideia principal, segundo o então secretário-geral das Nações Unidas, Kofi Annan, é disseminar as boas práticas empresariais, não como uma mera retórica, mas como um processo planejado visando uma mudança real, mesmo que a passos curtos, porém muito bem coordenados e de resultados efetivos. Os integrantes têm de se comprometer e se responsabilizar em contribuir para o alcance cada vez maior da agenda global de sustentabilidade planetária. Em 2015, os 193 países-membros das Nações Unidas aprovaram por consenso, a Agenda 2030, cujo pilar são os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, os ODS.

O Pacto Global advoga dez Princípios Universais, derivados da Declaração Universal de Direitos Humanos, da Declaração da Organização Internacional do Trabalho sobre Princípios e Direitos Fundamentais no Trabalho, da Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento e da Convenção das Nações Unidas Contra a Corrupção. As organizações que passam a fazer parte do Pacto Global comprometem-se a seguir esses princípios no dia a dia de suas operações. São quatro grandes áreas de interesse: Direitos Humanos, Trabalho, Meio Ambiente e Anti-Corrupção.

Pacto Global

No Brasil

Criada em 2003, a Rede Brasil do Pacto Global é a terceira maior do mundo, com mais de 950 membros. Em 2015, eram menos de 500 participantes, um crescimento de quase 100%. Os projetos conduzidos no país são desenvolvidos dentro das seguintes Plataformas de Ação: Água e Saneamento, Alimentos e Agricultura, Energia e Clima, Direitos Humanos e Trabalho, Anticorrupção, Engajamento e Comunicação e ODS (esta última para engajar as empresas em relação à Agenda 2030). Atualmente estão em andamento mais de 30 iniciativas nessas plataformas, que contam com o envolvimento de centenas de empresas, assim como agências da ONU e agências governamentais.