Instituto Soka Amazônia unido à SGI no propósito de promoção da paz

Soka Gakkai Internacional
26 de janeiro é uma data especial para constelação de organizações filiadas à Soka Gakkai Internacional (SGI), entre as quais o Instituto Soka Amazônia. Nessa data se comemora a fundação da SGI, entidade que há 48 anos vem promovendo ações em defesa da paz, cultura e educação

Todos os anos, o dia 26 de janeiro é marcado pela entrega do documento Proposta de Paz à Organização das Nações Unidas (ONU) pelo líder da SGI e idealizador do Instituto Soka Amazônia, Dr. Daisaku Ikeda.

Em várias dessas propostas anuais, a preservação da Amazônia e do meio ambiente esteve no foco, assim como a crença no potencial do ser humano para transformação positiva da sociedade por meio da educação, cultura e promoção da paz.

O Instituto Soka Amazônia, em sua atuação de proteção da natureza, pesquisas científicas e educação ambiental, alinha-se inteiramente a esses propósitos da SGI, tendo como inspiração a filosofia dos seus fundadores.

O doutor Daisaku Ikeda descreve a importância de se defender a Amazônia como a “Casa da Vida” e harmonizando esse ato ao desenvolvimento sustentável.

Organizações filiadas à SGI

  • Instituto De Filosofia Oriental
  • Centro Ikeda para a Paz, Aprendizado e Diálogo
  • Instituto Toda para Paz
  • Sistema Educacional Soka
  • Associação de Concertos Min-On
  • Museu de Arte Fuji de Tokyo.

Para saber mais sobre essas instituições, clique aqui.

Para alcançar esse propósito, segundo ele, é necessário concentrar toda a sabedoria do homem e, inclusive, inspirar-se na cosmovisão dos povos originários. “Uma das formas dessa sabedoria é o conhecimento dos próprios nativos da Amazônia, com o qual podemos aprender muito. A sua herança nos ensina que o céu, a terra, os pássaros, os animais e o homem mantêm um perfeito inter-relacionamento e respiram igualmente como se fossem um único corpo. Eles nos ensinam a ver a Terra como uma única grande vida.”

Essa mesma visão foi defendida, cem anos atrás, pelo professor e geógrafo japonês Tsunessaburo Makiguti (1871-1944), um dos fundadores da Soka Kyoiku Gakkai (Sociedade Criadora de Valores para Educação), precursora da atual Soka Gakkai, em seu  livro Geografia da Vida Humana.

Descrevemos abaixo um excerto dessa obra, publicada no ano de 1903, que ainda ecoa como verdade e importante reflexão para os dias atuais.

Livro de Tsunessaburo Makiguti

Nascemos na Terra. Somos inspirados pela Terra e morremos na Terra. A Terra é nosso lar.

Lidar com a Terra pode ser um importante primeiro passo em nossos preparativos para aprender sobre o mundo que nos foi dado nascer, a Terra que nos nutre a cada dia que vivemos.

Então, como podemos observar e fazer contato com nosso ambiente? Em primeiro lugar, podemos dizer que há duas formas como interagimos com a Terra. Uma é física, a outra é espiritual.

Nosso contato direto e inicial com a Terra é físico, como com os outros animais e as plantas. Em outras palavras, todas as conexões que fazemos com a Terra são feitas através de nosso organismo.

Mas é por meio de nossa interação espiritual com a Terra que as características que pensamos como verdadeiramente humanas são despertadas e nutridas em nós.

Imagine-se em ambiente tranquilo cercado de campos verdes, água límpida, montanhas majestosas e rios dirigindo-se aos oceanos, o vento tocando suavemente nossas faces enquanto os raios de sol descem através das nuvens. Seu coração e espírito ficam arrebatados pela beleza, frescor e maravilha da experiência.

Esse estado inquiridor da mente é o ponto de partida para uma interação mais profunda com o nosso ambiente e um verdadeiro aprendizado. É como se o coração e a mente que estavam adormecidos são repentinamente despertos e estimulados para buscar uma comunhão intelectual com o ambiente.

Nossa curiosidade natural acelera e começamos a apreciar a maravilhosa diversidade da natureza, quem sabe nos tornando curiosos sobre a cultura e os costumes do local.

Esse estado inquiridor da mente é o ponto de partida para uma interação mais profunda com o nosso ambiente e um verdadeiro aprendizado.

Interação e crescimento. Inicialmente, nossa interação com o ambiente pode ser superficial. Você observa as montanhas e os rios, por exemplo, apenas em um nível muito superficial, como alguma coisa “lá”. Mas, à medida que desenvolve sua própria vida e seus interesses pessoais, não ficará satisfeito com essa superficialidade. Desejará ir além e experimentar formas mais profundas de associação.

 O tipo ou tipos particulares de interação que terá com o mundo ao redor em um momento de sua vida dependerá, em primeiro lugar, de quem ou o que você é, e em segundo, quando e como a interação ocorre.

 Algumas pessoas, assim que se tornam familiarizadas com seu ambiente, ficam curiosas para aprender mais sobre as rochas, árvores, qualidade da água, energia hidráulica etc. e começam a pensar como fazer uso delas. Podem imaginar e conhecer mais sobre alturas, extensão, formas, origens e meios pelos quais essas várias características fundamentais influenciam seu ambiente. Ou podem querer ver essas mesmas coisas com olhos artísticos e expressar essa experiência na poesia, literatura, pintura ou música.

 Por outro lado, podem perceber a montanha, o rio ou o rochedo diante delas como um campo de treinamento para sua resistência física ou bravura. Ou ainda podem perceber a união da natureza com o cosmo vendo a mesma montanha ou rio.

 Existem, portanto, diferentes níveis ou profundidades pelos quais uma pessoa pode interagir com o ambiente. É por meio da interação com esse mundo exterior que experimentamos um crescimento pessoal saudável e equilibrado.

Portanto, digo que esse mundo exterior, especialmente o ambiente natural, pode ser verdadeiramente um educador, nosso esclarecedor, líder e conselheiro. Nossa felicidade na vida está muito conectada com a natureza; ela depende da intimidade ou da profundidade de nosso relacionamento com a natureza. Quando indivíduos cujas características tornaram-se equilibradas e moralmente maduras por meio de profundas interações com o ambiente natural se reúnem, a sociedade que criam propiciará um ambiente social aberto e saudável, capaz de nutrir o crescimento individual.

Leia mais:

Um geógrafo a frente do seu tempo

A origem dos valores Soka

Conheça melhor o aniversariante do dia

Uma organização global pela harmonia e simbiose social

Instituto Soka Amazônia unido à SGI no propósito de promoção da paz

Soka Gakkai Internacional
26 de janeiro é uma data especial para constelação de organizações filiadas à Soka Gakkai Internacional (SGI), entre as quais o Instituto Soka Amazônia. Nessa data se comemora a fundação da SGI, entidade que há 48 anos vem promovendo ações em defesa da paz, cultura e educação

Todos os anos, o dia 26 de janeiro é marcado pela entrega do documento Proposta de Paz à Organização das Nações Unidas (ONU) pelo líder da SGI e idealizador do Instituto Soka Amazônia, Dr. Daisaku Ikeda.

Em várias dessas propostas anuais, a preservação da Amazônia e do meio ambiente esteve no foco, assim como a crença no potencial do ser humano para transformação positiva da sociedade por meio da educação, cultura e promoção da paz.

O Instituto Soka Amazônia, em sua atuação de proteção da natureza, pesquisas científicas e educação ambiental, alinha-se inteiramente a esses propósitos da SGI, tendo como inspiração a filosofia dos seus fundadores.

O doutor Daisaku Ikeda descreve a importância de se defender a Amazônia como a “Casa da Vida” e harmonizando esse ato ao desenvolvimento sustentável.

Organizações filiadas à SGI

  • Instituto De Filosofia Oriental
  • Centro Ikeda para a Paz, Aprendizado e Diálogo
  • Instituto Toda para Paz
  • Sistema Educacional Soka
  • Associação de Concertos Min-On
  • Museu de Arte Fuji de Tokyo.

Para saber mais sobre essas instituições, clique aqui.

Para alcançar esse propósito, segundo ele, é necessário concentrar toda a sabedoria do homem e, inclusive, inspirar-se na cosmovisão dos povos originários. “Uma das formas dessa sabedoria é o conhecimento dos próprios nativos da Amazônia, com o qual podemos aprender muito. A sua herança nos ensina que o céu, a terra, os pássaros, os animais e o homem mantêm um perfeito inter-relacionamento e respiram igualmente como se fossem um único corpo. Eles nos ensinam a ver a Terra como uma única grande vida.”

Essa mesma visão foi defendida, cem anos atrás, pelo professor e geógrafo japonês Tsunessaburo Makiguti (1871-1944), um dos fundadores da Soka Kyoiku Gakkai (Sociedade Criadora de Valores para Educação), precursora da atual Soka Gakkai, em seu  livro Geografia da Vida Humana.

Descrevemos abaixo um excerto dessa obra, publicada no ano de 1903, que ainda ecoa como verdade e importante reflexão para os dias atuais.

Livro de Tsunessaburo Makiguti

Nascemos na Terra. Somos inspirados pela Terra e morremos na Terra. A Terra é nosso lar.

Lidar com a Terra pode ser um importante primeiro passo em nossos preparativos para aprender sobre o mundo que nos foi dado nascer, a Terra que nos nutre a cada dia que vivemos.

Então, como podemos observar e fazer contato com nosso ambiente? Em primeiro lugar, podemos dizer que há duas formas como interagimos com a Terra. Uma é física, a outra é espiritual.

Nosso contato direto e inicial com a Terra é físico, como com os outros animais e as plantas. Em outras palavras, todas as conexões que fazemos com a Terra são feitas através de nosso organismo.

Mas é por meio de nossa interação espiritual com a Terra que as características que pensamos como verdadeiramente humanas são despertadas e nutridas em nós.

Imagine-se em ambiente tranquilo cercado de campos verdes, água límpida, montanhas majestosas e rios dirigindo-se aos oceanos, o vento tocando suavemente nossas faces enquanto os raios de sol descem através das nuvens. Seu coração e espírito ficam arrebatados pela beleza, frescor e maravilha da experiência.

Esse estado inquiridor da mente é o ponto de partida para uma interação mais profunda com o nosso ambiente e um verdadeiro aprendizado. É como se o coração e a mente que estavam adormecidos são repentinamente despertos e estimulados para buscar uma comunhão intelectual com o ambiente.

Nossa curiosidade natural acelera e começamos a apreciar a maravilhosa diversidade da natureza, quem sabe nos tornando curiosos sobre a cultura e os costumes do local.

Esse estado inquiridor da mente é o ponto de partida para uma interação mais profunda com o nosso ambiente e um verdadeiro aprendizado.

Interação e crescimento. Inicialmente, nossa interação com o ambiente pode ser superficial. Você observa as montanhas e os rios, por exemplo, apenas em um nível muito superficial, como alguma coisa “lá”. Mas, à medida que desenvolve sua própria vida e seus interesses pessoais, não ficará satisfeito com essa superficialidade. Desejará ir além e experimentar formas mais profundas de associação.

 O tipo ou tipos particulares de interação que terá com o mundo ao redor em um momento de sua vida dependerá, em primeiro lugar, de quem ou o que você é, e em segundo, quando e como a interação ocorre.

 Algumas pessoas, assim que se tornam familiarizadas com seu ambiente, ficam curiosas para aprender mais sobre as rochas, árvores, qualidade da água, energia hidráulica etc. e começam a pensar como fazer uso delas. Podem imaginar e conhecer mais sobre alturas, extensão, formas, origens e meios pelos quais essas várias características fundamentais influenciam seu ambiente. Ou podem querer ver essas mesmas coisas com olhos artísticos e expressar essa experiência na poesia, literatura, pintura ou música.

 Por outro lado, podem perceber a montanha, o rio ou o rochedo diante delas como um campo de treinamento para sua resistência física ou bravura. Ou ainda podem perceber a união da natureza com o cosmo vendo a mesma montanha ou rio.

 Existem, portanto, diferentes níveis ou profundidades pelos quais uma pessoa pode interagir com o ambiente. É por meio da interação com esse mundo exterior que experimentamos um crescimento pessoal saudável e equilibrado.

Portanto, digo que esse mundo exterior, especialmente o ambiente natural, pode ser verdadeiramente um educador, nosso esclarecedor, líder e conselheiro. Nossa felicidade na vida está muito conectada com a natureza; ela depende da intimidade ou da profundidade de nosso relacionamento com a natureza. Quando indivíduos cujas características tornaram-se equilibradas e moralmente maduras por meio de profundas interações com o ambiente natural se reúnem, a sociedade que criam propiciará um ambiente social aberto e saudável, capaz de nutrir o crescimento individual.

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Uma organização global pela harmonia e simbiose social

Agir para transformar!

Inspirar
A exposição virtual Sementes da Esperança e Ação, transformando os ODS em realidade foi lançada ontem, 17 de fevereiro

Trata-se de uma iniciativa que contempla vários propósitos, mas todos convergem para um objetivo claro: ideias sobre o que se pode fazer de efetivo – neste momento – para proteger o planeta Terra da destruição que parece cada vez mais iminente e irreversível. A Soka Gakkai Internacional, em parceria com a organização Carta da Terra Internacional com o apoio do Instituto Soka Amazônia produziram essa versão digital da exposição que, em sua primeira versão física, atingiu mais de 260 mil visitantes em 45 locais de exibição.

A ideia da versão digital tem a ver com o momento que nos encontramos: em meio à maior pandemia da história. Por meio de uma linguagem simples e acolhedora, somada a imagens que refletem o desejo de seus idealizadores, a mostra quer oferecer meios para que pessoas e empresas atinjam os ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável). A versão física dessa nova edição atualizada foi apresentada na COP 26.

A navegação pela mostra virtual convida o visitante a tornar-se um embaixador Sementes da Esperança e Ação, ou um multiplicador do rico conteúdo da exposição. Baseada no pensamento e propostas de paz do Dr. Daisaku Ikeda – Fundador do Instituto Soka Amazônia a exposição Sementes da Esperança e Ação perpassa por cinco temas ou alas:

  • INSPIRAR – para incentivar as interrelações e conexões;
  • APRENDER – para entendermos as múltiplas causas da crise global, entre elas o egoísmo e a cobiça do homem;
  • REFLETIR – um momento para parar, pensar e combater o sentimento de impotência que muitas vezes nos paralisa;
  • EMPODERAR – com retratos e histórias de diversas pessoas “comuns”, em diversas partes do mundo (inclusive no Brasil) que fazem a diferença no local em que vivem, mostrando o poder de uma única pessoa;
  • E finalizando AGIR E LIDERAR – um conteúdo sobre o que podemos fazer e o apelo sobre o importante papel dos jovens como protagonista da ação para as mudanças necessárias.

Para escolas, é um excelente instrumento de educação na busca por um novo florescimento da civilização humana de consciência planetária. O acesso pode ser feito a partir do site do Instituto Soka Amazonia (https://institutosoka-amazonia.org.br). São sementes de amor, esperança, respeito e compaixão aberto a todas as pessoas, também disponível em inglês e espanhol.

Localização do link da Exposição na página principal do Site do Instituto Soka Amazônia

Seminário internacional apresenta o Instituto Soka Amazônia ao mundo!

A iniciativa foi do Núcleo Jovem japonês da Soka Gakkai Internacional

Como parte de uma série de iniciativas que o Núcleo Jovem da Soka Gakkai Internacional (SGI) vem realizando com vistas à conscientização de todos os associados até 2030 – data instituída pela ONU para a consolidação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) –  no último dia 28 de janeiro foi realizado um seminário online – live – para apresentar o Instituto Soka Amazônia. A iniciativa da realização contou com a participação de cerca de 500 líderes de diferentes partes do mundo.

“Com o mesmo propósito, o Núcleo de Jovens do Japão promoverá diversas atividades de mãos dadas com os participantes de hoje”,

enfatizou a responsável pelo Comitê Feminino para a Paz da Soka Gakkai, Noriko Komatsu.
Membros Instituto Soka Amazônia em conferência com SGI – Divisão Jovens
Confiança de parceiros, doadores e do fundador

O diretor presidente do Instituto Soka Amazônia, Akira Sato, abriu os trabalhos agradecendo aos promotores do evento pela iniciativa. “Todas as nossas ações, projetos e programas são desenvolvidos com o sentimento de poder contribuir com o desenvolvimento sustentável da nossa região. E um ponto importante é poder corresponder a toda a confiança depositada em nós tanto pelos nossos parceiros como pelos nossos doadores do mundo inteiro e principalmente do nosso fundador que acreditam e apoiam os nossos trabalhos”, explicou. Akira ressaltou sobre a busca constante da equipe em atuar em conjunto com a sociedade manauara para estabelecer formas concretas de atuação para o bem da floresta, dos povos que nela habitam e a todo o país.

Mudança climática, preocupação mundial

O diretor presidente enfatizou ainda que “as mudanças climáticas são amplamente discutidas e vêm preocupando o mundo todo. O Relatório especial do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas de 2018 mostra os principais impactos do aquecimento global”. Segundo ele, cada projeto do Instituto, mesmo que aparentemente de proporções limitadas, vem contribuindo para a edificação de um mundo melhor e ecologicamente mais justo, com o propósito de efetivamente se somar para o objetivo de redução dos gases de efeito estufa e assim garantir que o aumento da temperatura da terra fique limitado a até 1,5ºC acima dos níveis pré-industriais.

A seguir, cada membro da equipe explicou aos participantes da live sua função e os projetos sob sua responsabilidade.

Interação e definições

O gestor ambiental, Jean Dinelly Leão é o responsável técnico pela Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Dr. Daisaku Ikeda. É ele quem avalia o nível de interação que o Instituto pode ter com seus parceiros e define os campos de trabalho, embasamento do propósito filosófico face à legislação e/ou termo de cooperação. Faz parte de seu trabalho, também, a definição da melhor forma de comunicação para cada nível de interação que o Instituto possui com doadores, colaboradores, parceiros institucionais e demais públicos. E vai adiante, no agendamento, avaliação e participação de atividades com Universidades, empresas, profissionais liberais e demais parceiros do Instituto. Passam pela sua avaliação intervenções de caráter humano e fisiológico na RPPN, bem como o seu grau de impacto e suas formas de mitigação propostas no Plano de Manejo. Por fim, elaboração de relatórios pertinentes à gestão da RPPN junto ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio

“As nossas ações estão alicerçadas em Educação ambiental, apoio à pesquisa, à consolidação permanente de programas e projetos socioambientais que o Instituto promove junto à sociedade”, explicou.

Em conjunto com as universidades locais e seus centros de pesquisa, Jean coordena também os estudos acadêmicos para conservação da Amazônia, recebendo e incentivando alunos de mestrado e doutorado.

Também junto com as universidades estamos consolidando o único e maior banco de sementes nativas da Amazônia”, enumera o gestor. Trata-se de uma ferramenta ímpar para auxiliar na restauração e conservação da Amazônia, garantindo que espécies em risco de extinção possam ser protegidas e devolvidas à natureza.

Programas híbridos

A futura formanda em Ciências Naturais Tais Tokusato é a responsável pela Academia Ambiental, programa iniciado em 2017 e que tem como objetivo vivenciar aulas a céu aberto em meio à floresta da RPPN. “Nosso maior objetivo com esse programa é poder mostrar a inter-relação do ser humano com o meio ambiente”, explicou Tais.

Até o ano de 2019 o programa pôde atender mais de 3 mil alunos da rede pública de Manaus, 26 escolas diferentes, principalmente da região periférica da cidade. Embora pareça paradoxal, a capital do estado que abriga uma imensa parcela da maior floresta tropical do planeta, possui uma das menores coberturas verdes dentre as cidades brasileiras de mesmo porte. A conscientização da população também é limitada, pois há uma ideia equivocada e muito disseminada, de que progresso é sinônimo de derrubada de mata.

“Para este ano, como estamos em um momento muito delicado de pandemia sobretudo aqui no Amazonas, a Academia Ambiental continuará virtual, mas já estamos prevendo que mesmo após esse momento difícil, o formato híbrido será mantido. A Academia contará com uma série de vídeos com temas preparatórios para a visita ao Instituto Soka onde poderemos atualizar vários assuntos de acordo com a realidade atual. Em 2021 temos o objetivo de alcançar mais de 30 mil alunos com esse novo formato”, contou Tais.

Banco de sementes

O engenheiro ambiental, Rodrigo Yuiti Izumi explanou sobre o processo de produção e plantio de mudas florestais, ressaltando duas etapas: produção e plantio. Cada qual requer cuidados específicos e fundamentais para o sucesso de todo o processo. Segundo ele, no processo de produção, destaca-se a etapa chamada sementes que basicamente constitui-se de coleta, beneficiamento, armazenamento e expedição.

Já no processo de plantio, cada muda está planejada para ser plantada de acordo com os projetos promovidos pelo Instituto Soka Amazônia. Portanto, antes de chegar ao “Dia de Plantio” é necessária a realização de um conjunto de procedimentos para garantir a continuidade duradoura de cada muda plantada. “Isto inclui as explicações às entidades recebedoras do plantio, os estudos prévios de local e toda especialização da própria equipe de plantio para atender às demandas extras que surgem em cada dia de plantio”, contou Rodrigo.

Então, como as sementes chegam aqui ao Instituto? Por meio de expedições com a finalidade de coletá-las, em diferentes áreas, de acordo com a época de dispersão. Algumas são coletadas dentro da própria RPPN. “Outras vezes coletamos sementes dentro da cidade de Manaus e, muitas vezes, as sementes são vêm do meio da floresta”, esclarece o engenheiro ambiental.

SGI, ODS, COP26

Toda a Soka Gakkai Internacional (SGI) vem se empenhando em projetos voltados à disseminação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), com vistas a realização de iniciativas de combate às mudanças climáticas, visando a COP26, (26th UN Climate Change Conference of the Parties) prevista para ocorrer em Glasgow, Reino Unido, em novembro deste ano. Reino Unido e Itália, por exemplo, estão realizando atividades de conscientização por meio de exposições abertas para pequenos grupos.

“Ouvir sobre suas preciosas atividades se tornou uma oportunidade para aprofundar nosso interesse e compreensão em relação aos problemas ambientais. Fiquei emocionada ouvindo sobre o poder da natureza de revivescer a esperança no coração das pessoas”, finalizou a responsável pelo Comitê Feminino para a Paz da Soka Gakkai, Noriko Komatsu.

Seminário internacional apresenta o Instituto Soka Amazônia ao mundo!

A iniciativa foi do Núcleo Jovem japonês da Soka Gakkai Internacional

Como parte de uma série de iniciativas que o Núcleo Jovem da Soka Gakkai Internacional (SGI) vem realizando com vistas à conscientização de todos os associados até 2030 – data instituída pela ONU para a consolidação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) –  no último dia 28 de janeiro foi realizado um seminário online – live – para apresentar o Instituto Soka Amazônia. A iniciativa da realização contou com a participação de cerca de 500 líderes de diferentes partes do mundo.

“Com o mesmo propósito, o Núcleo de Jovens do Japão promoverá diversas atividades de mãos dadas com os participantes de hoje”,

enfatizou a responsável pelo Comitê Feminino para a Paz da Soka Gakkai, Noriko Komatsu.
Membros Instituto Soka Amazônia em conferência com SGI – Divisão Jovens
Confiança de parceiros, doadores e do fundador

O diretor presidente do Instituto Soka Amazônia, Akira Sato, abriu os trabalhos agradecendo aos promotores do evento pela iniciativa. “Todas as nossas ações, projetos e programas são desenvolvidos com o sentimento de poder contribuir com o desenvolvimento sustentável da nossa região. E um ponto importante é poder corresponder a toda a confiança depositada em nós tanto pelos nossos parceiros como pelos nossos doadores do mundo inteiro e principalmente do nosso fundador que acreditam e apoiam os nossos trabalhos”, explicou. Akira ressaltou sobre a busca constante da equipe em atuar em conjunto com a sociedade manauara para estabelecer formas concretas de atuação para o bem da floresta, dos povos que nela habitam e a todo o país.

Mudança climática, preocupação mundial

O diretor presidente enfatizou ainda que “as mudanças climáticas são amplamente discutidas e vêm preocupando o mundo todo. O Relatório especial do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas de 2018 mostra os principais impactos do aquecimento global”. Segundo ele, cada projeto do Instituto, mesmo que aparentemente de proporções limitadas, vem contribuindo para a edificação de um mundo melhor e ecologicamente mais justo, com o propósito de efetivamente se somar para o objetivo de redução dos gases de efeito estufa e assim garantir que o aumento da temperatura da terra fique limitado a até 1,5ºC acima dos níveis pré-industriais.

A seguir, cada membro da equipe explicou aos participantes da live sua função e os projetos sob sua responsabilidade.

Interação e definições

O gestor ambiental, Jean Dinelly Leão é o responsável técnico pela Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Dr. Daisaku Ikeda. É ele quem avalia o nível de interação que o Instituto pode ter com seus parceiros e define os campos de trabalho, embasamento do propósito filosófico face à legislação e/ou termo de cooperação. Faz parte de seu trabalho, também, a definição da melhor forma de comunicação para cada nível de interação que o Instituto possui com doadores, colaboradores, parceiros institucionais e demais públicos. E vai adiante, no agendamento, avaliação e participação de atividades com Universidades, empresas, profissionais liberais e demais parceiros do Instituto. Passam pela sua avaliação intervenções de caráter humano e fisiológico na RPPN, bem como o seu grau de impacto e suas formas de mitigação propostas no Plano de Manejo. Por fim, elaboração de relatórios pertinentes à gestão da RPPN junto ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio

“As nossas ações estão alicerçadas em Educação ambiental, apoio à pesquisa, à consolidação permanente de programas e projetos socioambientais que o Instituto promove junto à sociedade”, explicou.

Em conjunto com as universidades locais e seus centros de pesquisa, Jean coordena também os estudos acadêmicos para conservação da Amazônia, recebendo e incentivando alunos de mestrado e doutorado.

Também junto com as universidades estamos consolidando o único e maior banco de sementes nativas da Amazônia”, enumera o gestor. Trata-se de uma ferramenta ímpar para auxiliar na restauração e conservação da Amazônia, garantindo que espécies em risco de extinção possam ser protegidas e devolvidas à natureza.

Programas híbridos

A futura formanda em Ciências Naturais Tais Tokusato é a responsável pela Academia Ambiental, programa iniciado em 2017 e que tem como objetivo vivenciar aulas a céu aberto em meio à floresta da RPPN. “Nosso maior objetivo com esse programa é poder mostrar a inter-relação do ser humano com o meio ambiente”, explicou Tais.

Até o ano de 2019 o programa pôde atender mais de 3 mil alunos da rede pública de Manaus, 26 escolas diferentes, principalmente da região periférica da cidade. Embora pareça paradoxal, a capital do estado que abriga uma imensa parcela da maior floresta tropical do planeta, possui uma das menores coberturas verdes dentre as cidades brasileiras de mesmo porte. A conscientização da população também é limitada, pois há uma ideia equivocada e muito disseminada, de que progresso é sinônimo de derrubada de mata.

“Para este ano, como estamos em um momento muito delicado de pandemia sobretudo aqui no Amazonas, a Academia Ambiental continuará virtual, mas já estamos prevendo que mesmo após esse momento difícil, o formato híbrido será mantido. A Academia contará com uma série de vídeos com temas preparatórios para a visita ao Instituto Soka onde poderemos atualizar vários assuntos de acordo com a realidade atual. Em 2021 temos o objetivo de alcançar mais de 30 mil alunos com esse novo formato”, contou Tais.

Banco de sementes

O engenheiro ambiental, Rodrigo Yuiti Izumi explanou sobre o processo de produção e plantio de mudas florestais, ressaltando duas etapas: produção e plantio. Cada qual requer cuidados específicos e fundamentais para o sucesso de todo o processo. Segundo ele, no processo de produção, destaca-se a etapa chamada sementes que basicamente constitui-se de coleta, beneficiamento, armazenamento e expedição.

Já no processo de plantio, cada muda está planejada para ser plantada de acordo com os projetos promovidos pelo Instituto Soka Amazônia. Portanto, antes de chegar ao “Dia de Plantio” é necessária a realização de um conjunto de procedimentos para garantir a continuidade duradoura de cada muda plantada. “Isto inclui as explicações às entidades recebedoras do plantio, os estudos prévios de local e toda especialização da própria equipe de plantio para atender às demandas extras que surgem em cada dia de plantio”, contou Rodrigo.

Então, como as sementes chegam aqui ao Instituto? Por meio de expedições com a finalidade de coletá-las, em diferentes áreas, de acordo com a época de dispersão. Algumas são coletadas dentro da própria RPPN. “Outras vezes coletamos sementes dentro da cidade de Manaus e, muitas vezes, as sementes são vêm do meio da floresta”, esclarece o engenheiro ambiental.

SGI, ODS, COP26

Toda a Soka Gakkai Internacional (SGI) vem se empenhando em projetos voltados à disseminação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), com vistas a realização de iniciativas de combate às mudanças climáticas, visando a COP26, (26th UN Climate Change Conference of the Parties) prevista para ocorrer em Glasgow, Reino Unido, em novembro deste ano. Reino Unido e Itália, por exemplo, estão realizando atividades de conscientização por meio de exposições abertas para pequenos grupos.

“Ouvir sobre suas preciosas atividades se tornou uma oportunidade para aprofundar nosso interesse e compreensão em relação aos problemas ambientais. Fiquei emocionada ouvindo sobre o poder da natureza de revivescer a esperança no coração das pessoas”, finalizou a responsável pelo Comitê Feminino para a Paz da Soka Gakkai, Noriko Komatsu.

Mogno brasileiro: uma preciosidade à beira da extinção

Mogno Brasileiro

É a espécie madeireira mais valiosa do país e, seguindo os passos do pau-brasil, a mais ameaçada pelo seu alto valor comercial

No dia 18 de novembro, data em que se celebra o aniversário de fundação da Soka Gakkai – organização que deu origem à SGI – o Instituto Soka Amazônia homenageou o dia com o plantio de uma árvore de mogno brasileiro, simbolizando com isso seu total engajamento com o ideal da entidade: paz, cultura e educação.

Elevando-se a cerca de 70 metros de altura e com 3,5 metros de diâmetro, o mogno-brasileiro (Swietenia macrophylla) é uma das árvores nativas da Amazônia mais ameaçadas de extinção devido ao seu alto valor comercial. O metro cúbico da madeira pode custar perto de R$ 5 mil no exterior e um quilo de sementes varia de R$ 2,5 mil a R$ 3 mil no Brasil.

Segundo manual de cultivo e manejo da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa – plantando apenas 625 árvores em um hectare é possível obter (com o plantio e manejo corretos), em apenas 10 anos, um lucro de R$ 5 milhões, uma verdadeira aposentadoria verde.

A árvore é mais comum no sul do Pará, mas também pode ser encontrada no Acre, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia e Tocantins. Outros países como México e Peru também registram a ocorrência da espécie. O mogno é encontrado em floresta clímax, de terra firme, argilosa. De crescimento rápido, pode atingir quatro metros em 2 anos de idade, com o tronco chegando a 50~80 cm de diâmetro.

A época da florescência ocorre nos meses de novembro a janeiro e seus frutos amadurecem de setembro a meados de novembro. Serve ainda como ornamentação de parques, praças e jardins, mas possui uma grande importância na recuperação de áreas degradadas devido ao crescimento rápido. De boa tolerância à luz, apresenta um bom desenvolvimento em áreas de clareiras.

A cor atrativa, sua grande durabilidade, estabilidade dimensional e fácil manuseio fazem dela uma das madeiras mais apreciadas da indústria moveleira, artigos de decoração como painéis, adornos, laminados e até embarcações leves. É muito utilizada também na construção civil e na confecção de instrumentos musicais, principalmente em guitarras e violões, pelo timbre característico e ressonância sonora, que tende ao médio-grave. Depois de polida, a madeira apresenta um aspecto castanho-avermelhado brilhante, que chama atenção pela beleza.

Além da extração ilegal, outro fator de ameaça é a lagarta Hypsypyla grandella, conhecida como broca-do-mogno. Ela ataca a árvore, impedindo seu desenvolvimento, especialmente em áreas de reflorestamento, onde a densidade é muito maior que na floresta. É recomendado o plantio de outras espécies ao redor dela para amenizar os efeitos negativos dessa lagarta.

Quase extinto

A principal ameaça à sua sobrevivência, entretanto é, de longe, a extração ilegal, fator que promove enorme devastação. A espécie já desapareceu de grandes áreas da floresta e resiste apenas em regiões de difícil acesso e em áreas protegidas. Porém, mesmo nessas, os madeireiros não se intimidam e abrem estradas na mata em busca das valiosas árvores de mogno e promovem derrubada ilegal e o arraste da madeira, que acaba levando à destruição de até 30 árvores próximas, o que agrava ainda mais o desmatamento.

A exploração, o transporte e a comercialização do mogno brasileiro estão suspensos no Brasil desde outubro de 2001, por meio de Instrução Normativa, editada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

E é por todas essas razões que o Instituto Soka Amazônia homenageia a entidade de origem de todas as afiliadas da SGI – Soka Gakkai Internacional com o plantio dessa preciosidade da flora amazonense: sua majestade, o mogno brasileiro.

Fontes:

https://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/especiais/biodiversidade/especie_do_mes/julho_mogno/

https://www.sementescaicara.com/ImagensDiversas/file/mognomaisinfo.pdf

https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/1007849/1/Doc114A5.pdf

Mogno brasileiro: uma preciosidade à beira da extinção

Mogno Brasileiro

É a espécie madeireira mais valiosa do país e, seguindo os passos do pau-brasil, a mais ameaçada pelo seu alto valor comercial

No dia 18 de novembro, data em que se celebra o aniversário de fundação da Soka Gakkai – organização que deu origem à SGI – o Instituto Soka Amazônia homenageou o dia com o plantio de uma árvore de mogno brasileiro, simbolizando com isso seu total engajamento com o ideal da entidade: paz, cultura e educação.

Elevando-se a cerca de 70 metros de altura e com 3,5 metros de diâmetro, o mogno-brasileiro (Swietenia macrophylla) é uma das árvores nativas da Amazônia mais ameaçadas de extinção devido ao seu alto valor comercial. O metro cúbico da madeira pode custar perto de R$ 5 mil no exterior e um quilo de sementes varia de R$ 2,5 mil a R$ 3 mil no Brasil.

Segundo manual de cultivo e manejo da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa – plantando apenas 625 árvores em um hectare é possível obter (com o plantio e manejo corretos), em apenas 10 anos, um lucro de R$ 5 milhões, uma verdadeira aposentadoria verde.

A árvore é mais comum no sul do Pará, mas também pode ser encontrada no Acre, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia e Tocantins. Outros países como México e Peru também registram a ocorrência da espécie. O mogno é encontrado em floresta clímax, de terra firme, argilosa. De crescimento rápido, pode atingir quatro metros em 2 anos de idade, com o tronco chegando a 50~80 cm de diâmetro.

A época da florescência ocorre nos meses de novembro a janeiro e seus frutos amadurecem de setembro a meados de novembro. Serve ainda como ornamentação de parques, praças e jardins, mas possui uma grande importância na recuperação de áreas degradadas devido ao crescimento rápido. De boa tolerância à luz, apresenta um bom desenvolvimento em áreas de clareiras.

A cor atrativa, sua grande durabilidade, estabilidade dimensional e fácil manuseio fazem dela uma das madeiras mais apreciadas da indústria moveleira, artigos de decoração como painéis, adornos, laminados e até embarcações leves. É muito utilizada também na construção civil e na confecção de instrumentos musicais, principalmente em guitarras e violões, pelo timbre característico e ressonância sonora, que tende ao médio-grave. Depois de polida, a madeira apresenta um aspecto castanho-avermelhado brilhante, que chama atenção pela beleza.

Além da extração ilegal, outro fator de ameaça é a lagarta Hypsypyla grandella, conhecida como broca-do-mogno. Ela ataca a árvore, impedindo seu desenvolvimento, especialmente em áreas de reflorestamento, onde a densidade é muito maior que na floresta. É recomendado o plantio de outras espécies ao redor dela para amenizar os efeitos negativos dessa lagarta.

Quase extinto

A principal ameaça à sua sobrevivência, entretanto é, de longe, a extração ilegal, fator que promove enorme devastação. A espécie já desapareceu de grandes áreas da floresta e resiste apenas em regiões de difícil acesso e em áreas protegidas. Porém, mesmo nessas, os madeireiros não se intimidam e abrem estradas na mata em busca das valiosas árvores de mogno e promovem derrubada ilegal e o arraste da madeira, que acaba levando à destruição de até 30 árvores próximas, o que agrava ainda mais o desmatamento.

A exploração, o transporte e a comercialização do mogno brasileiro estão suspensos no Brasil desde outubro de 2001, por meio de Instrução Normativa, editada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

E é por todas essas razões que o Instituto Soka Amazônia homenageia a entidade de origem de todas as afiliadas da SGI – Soka Gakkai Internacional com o plantio dessa preciosidade da flora amazonense: sua majestade, o mogno brasileiro.

Fontes:

https://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/especiais/biodiversidade/especie_do_mes/julho_mogno/

https://www.sementescaicara.com/ImagensDiversas/file/mognomaisinfo.pdf

https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/1007849/1/Doc114A5.pdf

Três vitoriosas das Américas entre os premiados em concurso mundial

Shift to Green

No concurso Shift to Green, sucesso de norte americana, mexicana e uruguaia

Erica Lotus é a grande vencedora do concurso “Shift to Green” (O Verde Transforma), com a obra Medicina da Terra (Earth Medicine, no original em inglês). Segundo a própria, sua motivação foi, por meio da arte, valorizar o meio ambiente e todos aqueles que se dedicam à sua proteção, além disso é ainda uma obra criada com inspiração nas “lições” apreendidas da Carta da Terra sobre os temas liderança, sustentabilidade e ética.

Shift to Green

O momento delicado pelo qual passa o planeta inspirou-a a produzir uma peça compreendendo a sustentabilidade a partir dos conceitos da ideologia de Liderança do Pensamento Sistêmico. “É uma obra de arte que ilustra a conexão de nossas ações, a importância da adaptação com base no ecossistema, que olha para a natureza e aprecia o que pode ser aprendido a partir desse olhar, pois nela estão contidas todas as respostas às mudanças climáticas”, enfatizou a artista.

Shift to Green

Erica pontuou ainda que o animal retratado na sua obra é uma tartaruga por ser um dos símbolos mais antigos representativos da questão preservacionista. Além disso, utilizou nuances de verde para conectar-se à terra e à floresta, e fez uso do azul para representar o céu e os oceanos.

“Eu realmente acredito que a arte pode ser uma voz poderosa para comunicar e conectar pessoas em todo o mundo e espalhar uma mensagem de esperança, cura, empatia e compaixão”, ressaltou. Seu grande desejo é que a obra sirva de inspiração, reflexão e difusão dos objetivos do concurso e assim, promova mudanças reais na sociedade. Ser, portanto, uma plataforma de “O Verde Transforma” alinhada à voz da mudança para o planeta e pessoas.

Sobre a árvore com seu nome no Instituto Soka, Erica disse sentir-se ainda mais integrada à floresta Amazônica e que essa e as demais árvores darão vida ao ideal e representam os esforços contínuos de todos os envolvidos com a preservação do verde.

Erica Lotus (EUA) vencedora concurso Shift to Green, e recebeu o Prêmio Excelência (Excellent Award Recipient): Prêmio Especial “O Verde Transforma” (Shift to Green Special Award)

Do México: Midori Campos

“Com muita gratidão, alegria e determinação participei desse concurso, tendo na mente e no coração o que escreveu o dr. Daisaku Ikeda em sua proposta de paz de 2014: ‘os jovens representam a quarta parte da população mundial, é a geração que se verá mais afetada pelos ODS (Objetivos do Desenvolvimento Sustentável) e a que moldará de forma mais notória, os esforços implementados para a obtenção das referidas metas’”, essa foi a motivação principal de Midori Campos para participar do concurso. Como integrante ativa do núcleo Jovem da Soka Gakkai Internacional (SGI) do México, Midori buscou, em sua obra, expressar seu sentimento em relação aos objetivos do pleito.

Ela expressou, ainda, sua imensa alegria por ter uma árvore em seu nome que permanecerá para além de sua existência, fazendo parte da maior floresta tropical do mundo. “Desejo seguir contribuindo e retribuindo o muito que a natureza me concede, por meio de muitas outras ações”, finalizou.

Shift to Green
Midori Campos em parceria com Santiago Muñoz (México), foram os vencedores de um dos Prêmios Especiais (Special Award Recipients): Prêmio Buscando a Alma (Seeking Spirit Award)

Giannina, uruguaia que vive na Espanha

“Eu vi o anúncio do concurso, no dia em que publicaram”, conta a uruguaia Giannina. E, logo nesse mesmo dia, 9 de julho, enviou sua obra. Foi produzida em meio à pandemia e sua inspiração foi a de levar à reflexão. Giannina também é integrante do núcleo de Jovens da SGI e, como tal, atua com o sincero desejo de levar a felicidade de todas as pessoas, e sua obra tem esse objetivo.

A chegada da mensagem anunciando que estava entre os premiados lhe trouxe uma emoção muito forte. E, o anúncio de que uma árvore seria plantada com seu nome e de seu país natal no Instituto Soka Amazônia, foi uma grande conquista pessoal. “Moro hoje na Espanha e aqui muita gente nem conhece o meu país”. Ela disse que essa conquista é uma forma de mostrar o Uruguai para o mundo.

Shift to Green
Giannina Caprio Durê (Uruguai) foi uma das vencedoras do Prêmio “O Verde Transforma” (Shift to Green Award)

O concurso

O Concurso “Shift to Green” (O verde transforma) teve o apoio da Carta da Terra Internacional, Greenpeace Japão, Plataforma da Juventude pela Sustentabilidade do Japão e o Instituto Soka Amazônia em Manaus-AM, Brasil.

A Soka Gakkai Internacional – SGI – em parceria com o Instituto Soka Amazônia, Greenpeace Japão e Carta da Terra Internacional, realizaram esse pleito com o objetivo de sensibilizar o mundo para o mote da competição: o verde transforma.

Três vitoriosas das Américas entre os premiados em concurso mundial

Shift to Green

No concurso Shift to Green, sucesso de norte americana, mexicana e uruguaia

Erica Lotus é a grande vencedora do concurso “Shift to Green” (O Verde Transforma), com a obra Medicina da Terra (Earth Medicine, no original em inglês). Segundo a própria, sua motivação foi, por meio da arte, valorizar o meio ambiente e todos aqueles que se dedicam à sua proteção, além disso é ainda uma obra criada com inspiração nas “lições” apreendidas da Carta da Terra sobre os temas liderança, sustentabilidade e ética.

Shift to Green

O momento delicado pelo qual passa o planeta inspirou-a a produzir uma peça compreendendo a sustentabilidade a partir dos conceitos da ideologia de Liderança do Pensamento Sistêmico. “É uma obra de arte que ilustra a conexão de nossas ações, a importância da adaptação com base no ecossistema, que olha para a natureza e aprecia o que pode ser aprendido a partir desse olhar, pois nela estão contidas todas as respostas às mudanças climáticas”, enfatizou a artista.

Shift to Green

Erica pontuou ainda que o animal retratado na sua obra é uma tartaruga por ser um dos símbolos mais antigos representativos da questão preservacionista. Além disso, utilizou nuances de verde para conectar-se à terra e à floresta, e fez uso do azul para representar o céu e os oceanos.

“Eu realmente acredito que a arte pode ser uma voz poderosa para comunicar e conectar pessoas em todo o mundo e espalhar uma mensagem de esperança, cura, empatia e compaixão”, ressaltou. Seu grande desejo é que a obra sirva de inspiração, reflexão e difusão dos objetivos do concurso e assim, promova mudanças reais na sociedade. Ser, portanto, uma plataforma de “O Verde Transforma” alinhada à voz da mudança para o planeta e pessoas.

Sobre a árvore com seu nome no Instituto Soka, Erica disse sentir-se ainda mais integrada à floresta Amazônica e que essa e as demais árvores darão vida ao ideal e representam os esforços contínuos de todos os envolvidos com a preservação do verde.

Erica Lotus (EUA) vencedora concurso Shift to Green, e recebeu o Prêmio Excelência (Excellent Award Recipient): Prêmio Especial “O Verde Transforma” (Shift to Green Special Award)

Do México: Midori Campos

“Com muita gratidão, alegria e determinação participei desse concurso, tendo na mente e no coração o que escreveu o dr. Daisaku Ikeda em sua proposta de paz de 2014: ‘os jovens representam a quarta parte da população mundial, é a geração que se verá mais afetada pelos ODS (Objetivos do Desenvolvimento Sustentável) e a que moldará de forma mais notória, os esforços implementados para a obtenção das referidas metas’”, essa foi a motivação principal de Midori Campos para participar do concurso. Como integrante ativa do núcleo Jovem da Soka Gakkai Internacional (SGI) do México, Midori buscou, em sua obra, expressar seu sentimento em relação aos objetivos do pleito.

Ela expressou, ainda, sua imensa alegria por ter uma árvore em seu nome que permanecerá para além de sua existência, fazendo parte da maior floresta tropical do mundo. “Desejo seguir contribuindo e retribuindo o muito que a natureza me concede, por meio de muitas outras ações”, finalizou.

Shift to Green
Midori Campos em parceria com Santiago Muñoz (México), foram os vencedores de um dos Prêmios Especiais (Special Award Recipients): Prêmio Buscando a Alma (Seeking Spirit Award)

Giannina, uruguaia que vive na Espanha

“Eu vi o anúncio do concurso, no dia em que publicaram”, conta a uruguaia Giannina. E, logo nesse mesmo dia, 9 de julho, enviou sua obra. Foi produzida em meio à pandemia e sua inspiração foi a de levar à reflexão. Giannina também é integrante do núcleo de Jovens da SGI e, como tal, atua com o sincero desejo de levar a felicidade de todas as pessoas, e sua obra tem esse objetivo.

A chegada da mensagem anunciando que estava entre os premiados lhe trouxe uma emoção muito forte. E, o anúncio de que uma árvore seria plantada com seu nome e de seu país natal no Instituto Soka Amazônia, foi uma grande conquista pessoal. “Moro hoje na Espanha e aqui muita gente nem conhece o meu país”. Ela disse que essa conquista é uma forma de mostrar o Uruguai para o mundo.

Shift to Green
Giannina Caprio Durê (Uruguai) foi uma das vencedoras do Prêmio “O Verde Transforma” (Shift to Green Award)

O concurso

O Concurso “Shift to Green” (O verde transforma) teve o apoio da Carta da Terra Internacional, Greenpeace Japão, Plataforma da Juventude pela Sustentabilidade do Japão e o Instituto Soka Amazônia em Manaus-AM, Brasil.

A Soka Gakkai Internacional – SGI – em parceria com o Instituto Soka Amazônia, Greenpeace Japão e Carta da Terra Internacional, realizaram esse pleito com o objetivo de sensibilizar o mundo para o mote da competição: o verde transforma.