Biodiversidade amazônica: Camucamu, a rainha da vitamina C

Essa árvore é uma prova viva de que a floresta tem ainda muito o que oferecer à humanidade e a cada exemplar abatido é uma perda irreparável para o meio ambiente

Ela ocorre em muitas áreas da Amazônia em sua forma silvestre, mas devido suas propriedades medicinais, no Brasil vem sendo cultivada principalmente no Pará, em algumas fazendas de São Paulo, nos municípios de Mirandópolis e Iguape. Ainda pouco conhecido no Brasil, o destino da produção são os grandes apreciadores do fruto no exterior, como: Japão, EUA e a União Europeia. Atualmente, o Peru é o grande produtor e exportador do camu camu.

Porém, a América Tropical, o Brasil possui a maior diversidade de espécies do gênero Myrtaceae. A planta é encontrada abundante nos estados do Amapá, Marachão, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantis. O primeiro registro data de 1902, quando da expedição do botânico austro-húngaro, Adolfo Ducke, à Amazônia.

Conhecida também por outros nomes – caçari, araçá-d’água, araçá-de-igapó, sarão, azedinha – o camucamuzeiro é um arbusto ou pequena árvore, podendo atingir de 3m a 6m de altura, pertencente à família Myrtaceae, ainda não totalmente domesticada e se dispersa em praticamente toda a região Amazônia. Embora seja um fruto de alto valor nutritivo os povos da floresta parecem não apreciá-lo como alimento, preferindo utilizá-lo como isca para pesca ou, eventualmente, como tira-gosto. O peixe, por sua vez, alimenta-se do camu camu e é o principal dispersor das sementes. A polinização é feita principalmente por abelhas, embora o vento também contrinua significamente no processo. As flores exalam um aroma doce e agradável, devido isso o néctar é bastante apreciado pelas abelhas nativas (Melipona fuscopilara e Trigona portica).

Sua preferência são as margens de rios e lagos, os exemplares silvestres chegam a permanecer por 4 a 5 meses submersos durante os períodos de cheia. O camu camu amadurece entre novembro e março e praticamente ao longo de todo o ano a árvore brinda os olhos com suas flores, principalmente entre abril e junho.

São largamente conhecidos os benefícios da vitamina C para o bom funcionamento do sistema imunológico do organismo. Além disse é um importante antioxidante, que participa em várias reações metabólicas no organismo, como o metabolismo de ácido fólico, fenilalanina, tirosina, ferro, histamina, metabolismo de carboidratos, lipídios, proteínas e carnitina. Esta vitamina é também muito importante na síntese de colágeno, razão pela qual está muitas vezes presente nos suplementos de colágeno. O colágeno é essencial para a manutenção da pele, mucosas, ossos, dentes e preservação da integridade dos vasos sanguíneos.

Desde de 1980, o INPA – Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, vem estudando o camucamuzeiro figurando em sua lista de prioridades, por considerá-la de grande potencial nutritivo, entre os frutos nativos da região. O objetivo é oferecer formas alternativas de melhorar a dieta da população local, mas também a geração de divisas. Para se ter uma ideia mais clara de seu potencial nutritivo, a concentração de vitamina C do camu camu é aproximadamente 13 vezes maior que aquela encontrada no caju, 20 vezes maior que na acerola, 100 vezes maior que no limão, podendo conter 5 g da vitamina em cada 100 g de polpa.

By Agroforum Perú – http://www.agroforum.pe/agro-noticias/attachments/11564d1471060316-camu-camu-peru-vitamina-c.jpg/, CC BY-SA 4.0, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=54372736

E mais: na comparação com a laranja, o camu camu contém 10 vezes mais ferro e 50% mais fósforo. Devido o elevado teor de ácido ascórbico é considerado um poderoso antioxidante e coadjuvante na eliminação de radicais livres, proporcionando retardamento no envelhecimento. Ou seja: são muitas as razões para estudar, cultivar e promover seu consumo.

Desafios

Por todos os motivos acima listados, os pesquisadores concordam que se trata de uma espécie de imenso potencial para exploração comercial. Os desafios a serem vencidos tem a ver com a falta de variedades ou clones indicados para condição de cultivo em área de terra firme.

Nesse sentido, a Embrapa da Amazônia Oriental vem se debruçando sobre a questão do melhoramento genético da espécie desde 2008, promovendo a seleção de genótipos para o caráter de produção de frutos no Banco Ativo de Germoplasma (BAG) do Camucamuzeiro. Foi assim que os melhores materiais obtidos foram clonados e estão em fase de avaliação em área de terra firme.

A partir de plantas sadias e de alta produção com frutos de tamanho apropriado, faz-se a coleta das sementes. A extração dos frutos é feito por meio da coleta de frutos com o mesmo estágio de maturação que deve garantir uma maior uniformidade no processo de germinação.

O camucamuzeiro começa a produzir após 3 anos de seu posicionamento em campo. Os frutos têm formato globoso arredondado, com diâmetro de 10mm a 32 mm, de coloração vermelha ou rósea e roxo escuro no estágio final de maturação e pesa cerca de 8g. De elevada acidez, dificilmente são consumidos in natura, sendo bastante apreciados em preparações, como refrescos, sorvetes, geleias, doces, licores, ou para conferir sabor a tortas e sobremesas. É, portanto, mais uma das espécies amazônicas potencialmente das mais viáveis economicamente por contribuir significativamente para o bem estar e a saúde humana.

Fontes:

http://portal.inpa.gov.br/cpca/areas/camu-camu.html?#:~:text=O%20camu%2Dcamu%2C%20ca%C3%A7ari%2C,lagos%2C%20geralmente%20de%20%C3%A1gua%20preta

https://www.todafruta.com.br/camu-camu/  https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/175155/1/COLECAO-PLANTAR-A-cultura-do-camu-camu-2012.pdf

A árvore mais alta da Amazônia

Foi encontrada em região remota com incríveis 88 metros de altura: a gigante angelim-vermelho

Dentre os diferentes e impressionantes espécimes da floresta Amazônica, um se destaca: o angelim-vermelho que detém o recorde de árvore mais alta da maior floresta tropical do planeta, com 88 metros, equivalente a um prédio de 25 andares. Só perde para a sequóia-vermelha dos EUA com 115,7 metros e para a shorea faguetiana da Malásia, com 100,8 metros. O Instituto Soka Amazônia vem plantando mudas de angelim-vermelho há muitos anos, sempre com o objetivo de preservar a floresta e sua inestimável biodiversidade.

Recentemente, pesquisadores de diferentes países identificaram esse exemplar de 88 metros e o classificaram como um recorde para a Amazônia brasileira, pois até então não havia sido registrada nenhuma árvore acima de 70 metros de altura. No mesmo local foram vistos outros espécimes de angelim-vermelho com mais de 80 metros.

A espécie é bastante cobiçada devido à qualidade da madeira que pode durar por muitos e muitos anos. Portas, janelas, projetos decorativos, móveis em geral entre outros itens, tudo que é feito com angelim-vermelho tem sua durabilidade assegurada, pois essa madeira é quase imune ao cupim, principal agente biológico causador de danos a esse material.

Gorgens, CC BY-SA 4.0 https://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0, via Wikimedia Commons

A descoberta

Ao longo de 2016 e 2017, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) colecionou imagens de grandes extensões da floresta amazônica, por meio da tecnologia radar laser que permite registros remotos com bastante precisão. Foram mapeadas 850 áreas, numa região bastante remota devido à dificuldade de acesso, cada qual com cerca de 12 quilômetros de comprimento por 300 metros de largura. Sete delas foram encontradas na região do rio Jari, um dos afluentes do rio Amazonas, entre os estados do Amapá e Pará. São gigantes com mais de 80 metros.

A equipe acredita que o gigantismo desses espécimes é justificado pela imensa distância de áreas urbanas e industriais, já que esses angelins-vermelhos tão cobiçados devido ao seu alto valor de mercado são praticamente inacessíveis, o que salvaguardou as gigantes, e o que se espera, é que elas se mantenham intocadas por muito tempo.

Afora seu grande valor comercial, cada angelim-vermelho é de importância inestimável pois uma árvore adulta consegue reter a mesma quantidade de carbono que um hectare inteiro de floresta tropical, o que significa que uma única árvore pode armazenar até 40 toneladas de carbono, equivalente à totalidade da absorção de 300 a 500 pequenas árvores.

A título de curiosidade

Apenas para se ter uma ideia mais precisa de equivalências: a Estátua da Liberdade, em Nova York, tem 93 metros de altura, incluindo a base. O Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, mede 38 metros da base até o topo da cabeça; ou seja, a árvore encontrada é somente um pouco menor que o símbolo de Nova York e mais que o dobro da estátua símbolo do Rio de Janeiro.

Fontes:

https://portalamazonia.com/amazonia/a-arvore-mais-alta-da-amazonia-conheca-o-angelim-vermelho

https://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/bitstream/doc/408633/1/Angelim-vermelho-Dinizia.pdf

http://www.remade.com.br/madeiras-exoticas/114/madeiras-brasileiras-e-exoticas/angelim-vermelho

A árvore mais alta da Amazônia

Foi encontrada em região remota com incríveis 88 metros de altura: a gigante angelim-vermelho

Dentre os diferentes e impressionantes espécimes da floresta Amazônica, um se destaca: o angelim-vermelho que detém o recorde de árvore mais alta da maior floresta tropical do planeta, com 88 metros, equivalente a um prédio de 25 andares. Só perde para a sequóia-vermelha dos EUA com 115,7 metros e para a shorea faguetiana da Malásia, com 100,8 metros. O Instituto Soka Amazônia vem plantando mudas de angelim-vermelho há muitos anos, sempre com o objetivo de preservar a floresta e sua inestimável biodiversidade.

Recentemente, pesquisadores de diferentes países identificaram esse exemplar de 88 metros e o classificaram como um recorde para a Amazônia brasileira, pois até então não havia sido registrada nenhuma árvore acima de 70 metros de altura. No mesmo local foram vistos outros espécimes de angelim-vermelho com mais de 80 metros.

A espécie é bastante cobiçada devido à qualidade da madeira que pode durar por muitos e muitos anos. Portas, janelas, projetos decorativos, móveis em geral entre outros itens, tudo que é feito com angelim-vermelho tem sua durabilidade assegurada, pois essa madeira é quase imune ao cupim, principal agente biológico causador de danos a esse material.

Gorgens, CC BY-SA 4.0 https://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0, via Wikimedia Commons

A descoberta

Ao longo de 2016 e 2017, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) colecionou imagens de grandes extensões da floresta amazônica, por meio da tecnologia radar laser que permite registros remotos com bastante precisão. Foram mapeadas 850 áreas, numa região bastante remota devido à dificuldade de acesso, cada qual com cerca de 12 quilômetros de comprimento por 300 metros de largura. Sete delas foram encontradas na região do rio Jari, um dos afluentes do rio Amazonas, entre os estados do Amapá e Pará. São gigantes com mais de 80 metros.

A equipe acredita que o gigantismo desses espécimes é justificado pela imensa distância de áreas urbanas e industriais, já que esses angelins-vermelhos tão cobiçados devido ao seu alto valor de mercado são praticamente inacessíveis, o que salvaguardou as gigantes, e o que se espera, é que elas se mantenham intocadas por muito tempo.

Afora seu grande valor comercial, cada angelim-vermelho é de importância inestimável pois uma árvore adulta consegue reter a mesma quantidade de carbono que um hectare inteiro de floresta tropical, o que significa que uma única árvore pode armazenar até 40 toneladas de carbono, equivalente à totalidade da absorção de 300 a 500 pequenas árvores.

A título de curiosidade

Apenas para se ter uma ideia mais precisa de equivalências: a Estátua da Liberdade, em Nova York, tem 93 metros de altura, incluindo a base. O Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, mede 38 metros da base até o topo da cabeça; ou seja, a árvore encontrada é somente um pouco menor que o símbolo de Nova York e mais que o dobro da estátua símbolo do Rio de Janeiro.

Fontes:

https://portalamazonia.com/amazonia/a-arvore-mais-alta-da-amazonia-conheca-o-angelim-vermelho

https://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/bitstream/doc/408633/1/Angelim-vermelho-Dinizia.pdf

http://www.remade.com.br/madeiras-exoticas/114/madeiras-brasileiras-e-exoticas/angelim-vermelho

Parcerias sempre. E parcerias tão especiais como a formalizada com o Tribunal Regional do Trabalho

Trabalhar junto, dividir responsabilidades, empenhar-se em favor de objetivos comuns, enfim, somar

Trabalhar junto, dividir responsabilidades, empenhar-se em favor de objetivos comuns, enfim, somar, é dessa forma que o Instituto Soka Amazônia tem firmado parcerias que viabilizam a operacionalização dos muitos projetos com foco em Educação Ambiental  que hoje são realidade e que passam, sempre, pelo plantio de árvores na muitas vezes maltratada Floresta Amazônica.

Há parcerias, no entanto, que têm significado ainda mais especial.

É o caso do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª. região.

As atividades práticas, já iniciadas, estão vivendo neste instante um momento muito especial, com a assinatura de documentos pela Desembargadora Federal Presidente Ormy da Conceição Dias Bentes, Presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª. Região e pelo sr. Thiago Augusto Terada, diretor presidente da Águas de Manaus (AM) e Águas de São Francisco (PA), juntamente com o presidente do Instituto Soka Amazônia, o sr. Edison Akira Sato, que formalizaram a adesão ao Pacto Global da ONU e ao HUB ODS Amazonas.  

Pacto Global

Na cerimônia que aconteceu na manhã desta sexta-feira, 29 de abril de 2022, foi ressaltado o significado do Pacto Global da ONU, criado em 2000 com objetivo de conceder a seus membros acesso a ferramentas que contribuirão para ampliar o envolvimento com temas de sustentabilidade. A iniciativa mobiliza entidades públicas e privadas a promoverem o crescimento sustentável e a cidadania, estimulando seus integrantes a enfrentar os principais desafios contemporâneos da humanidade, atualmente representados pelos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU.

Parcerias regionais

Por sua vez, o programa Hub ODS da Rede Brasil do Pacto Global tem como objetivo acelerar, por meio de parcerias regionais, o envolvimento de setores público e privados com a Agenda do Desenvolvimento Sustentável da ONU até 2030. 

É um mecanismo criado para aumentar o impacto regional nos ODS dentro da vocação de cada estado. As iniciativas em cada região são conduzidas em parceria com uma organização âncora por estado, que contribui no âmbito operacional e estratégico, criando conjuntamente um plano de ação para aquela região. 

No Amazonas o hub é ancorado pelo Instituto Soka Amazônia. 

Compromisso do TRT

Ao assinar a adesão ao Pacto Global e ao hub ODS Amazonas, o Tribunal reafirma o compromisso com a estratégia nacional do Poder Judiciário 2021-2026, que prevê a adoção, pelos tribunais, dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da ONU (ODS 9 – Indústria, Inovação e Infraestrutura: construir infraestrutura resiliente, promover a industrialização inclusiva e sustentável, e fomentar a inovação), assim como com a política nacional do Poder Judiciário para o meio ambiente e com o plano de logística sustentável do TRT 11, aprovado por meio da resolução administrativa nº 272/2021. 

O valor do convênio para o Instituto Soka Amazônia

O presidente do Instituto Soka Amazônia, o sr. Edison Akira Sato, relembrou o valor do convênio já assinado com o Instituto e falou de sua satisfação ao receber o Tribunal Regional do Trabalho no Instituto Soka Amazônia para a solenidade de assinatura de adesão ao Pacto Global.

“As ações colaborativas baseadas no diálogo e respeito mútuo entre a sociedade civil, as empresas e as Instituições Públicas mostram que é possível criar valores em harmonia com a comunidade da vida” – disse.

Plantios e as perdas do TRT para a pandemia

Após as assinaturas, e em sintonia com o Projeto Memorial Vida, foi programado o plantio de 32 mudas nativas que correm risco de extinção, em homenagem póstuma aos servidores do Regional e ao Ministro do TST Walmir Oliveira da Costa, que foram vítimas fatais do covid-19. Cada servidor falecido terá o nome associado a uma dessas árvores que serão plantadas, em reconhecimento ao trabalho prestado à Instituição.

Essa homenagem é de suma importância para nós. Mesmo que simbólico, é algo que vai enraizar, permanecer e crescer. Fiquei comovida pelo gesto, agradeço!

Viúva do Sr. Benjamin Matias Fernandes Filho, servidor do Tribunal do Trabalho no Gabinete da Dra. Ormy

Parcerias sempre. E parcerias tão especiais como a formalizada com o Tribunal Regional do Trabalho

Trabalhar junto, dividir responsabilidades, empenhar-se em favor de objetivos comuns, enfim, somar

Trabalhar junto, dividir responsabilidades, empenhar-se em favor de objetivos comuns, enfim, somar, é dessa forma que o Instituto Soka Amazônia tem firmado parcerias que viabilizam a operacionalização dos muitos projetos com foco em Educação Ambiental  que hoje são realidade e que passam, sempre, pelo plantio de árvores na muitas vezes maltratada Floresta Amazônica.

Há parcerias, no entanto, que têm significado ainda mais especial.

É o caso do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª. região.

As atividades práticas, já iniciadas, estão vivendo neste instante um momento muito especial, com a assinatura de documentos pela Desembargadora Federal Presidente Ormy da Conceição Dias Bentes, Presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª. Região e pelo sr. Thiago Augusto Terada, diretor presidente da Águas de Manaus (AM) e Águas de São Francisco (PA), juntamente com o presidente do Instituto Soka Amazônia, o sr. Edison Akira Sato, que formalizaram a adesão ao Pacto Global da ONU e ao HUB ODS Amazonas.  

Pacto Global

Na cerimônia que aconteceu na manhã desta sexta-feira, 29 de abril de 2022, foi ressaltado o significado do Pacto Global da ONU, criado em 2000 com objetivo de conceder a seus membros acesso a ferramentas que contribuirão para ampliar o envolvimento com temas de sustentabilidade. A iniciativa mobiliza entidades públicas e privadas a promoverem o crescimento sustentável e a cidadania, estimulando seus integrantes a enfrentar os principais desafios contemporâneos da humanidade, atualmente representados pelos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU.

Parcerias regionais

Por sua vez, o programa Hub ODS da Rede Brasil do Pacto Global tem como objetivo acelerar, por meio de parcerias regionais, o envolvimento de setores público e privados com a Agenda do Desenvolvimento Sustentável da ONU até 2030. 

É um mecanismo criado para aumentar o impacto regional nos ODS dentro da vocação de cada estado. As iniciativas em cada região são conduzidas em parceria com uma organização âncora por estado, que contribui no âmbito operacional e estratégico, criando conjuntamente um plano de ação para aquela região. 

No Amazonas o hub é ancorado pelo Instituto Soka Amazônia. 

Compromisso do TRT

Ao assinar a adesão ao Pacto Global e ao hub ODS Amazonas, o Tribunal reafirma o compromisso com a estratégia nacional do Poder Judiciário 2021-2026, que prevê a adoção, pelos tribunais, dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da ONU (ODS 9 – Indústria, Inovação e Infraestrutura: construir infraestrutura resiliente, promover a industrialização inclusiva e sustentável, e fomentar a inovação), assim como com a política nacional do Poder Judiciário para o meio ambiente e com o plano de logística sustentável do TRT 11, aprovado por meio da resolução administrativa nº 272/2021. 

O valor do convênio para o Instituto Soka Amazônia

O presidente do Instituto Soka Amazônia, o sr. Edison Akira Sato, relembrou o valor do convênio já assinado com o Instituto e falou de sua satisfação ao receber o Tribunal Regional do Trabalho no Instituto Soka Amazônia para a solenidade de assinatura de adesão ao Pacto Global.

“As ações colaborativas baseadas no diálogo e respeito mútuo entre a sociedade civil, as empresas e as Instituições Públicas mostram que é possível criar valores em harmonia com a comunidade da vida” – disse.

Plantios e as perdas do TRT para a pandemia

Após as assinaturas, e em sintonia com o Projeto Memorial Vida, foi programado o plantio de 32 mudas nativas que correm risco de extinção, em homenagem póstuma aos servidores do Regional e ao Ministro do TST Walmir Oliveira da Costa, que foram vítimas fatais do covid-19. Cada servidor falecido terá o nome associado a uma dessas árvores que serão plantadas, em reconhecimento ao trabalho prestado à Instituição.

Essa homenagem é de suma importância para nós. Mesmo que simbólico, é algo que vai enraizar, permanecer e crescer. Fiquei comovida pelo gesto, agradeço!

Viúva do Sr. Benjamin Matias Fernandes Filho, servidor do Tribunal do Trabalho no Gabinete da Dra. Ormy

De como óleos batizados acabaram abrindo caminho para uma empresa modelo

A Amazônia como ela é: Parece coisa de novela das 8, filme de cinema, ou mesmo livro de autoajuda, mas é fato real, que aconteceu no Amazonas em maio de 2004.

Duas fraturas na coluna em um acidente na Usina Termelétrica, localizada no Estado do Amazonas, em Manaus e a vida de Raimundo Lima da Luz, que ali trabalhava em serviços de manutenção de rotina, mudou para sempre.

Hoje ele tem placa de titânio na coluna cervical, mas plena consciência de que a mudança acabou sendo positiva, apesar de uma trabalheira danada e muitos momentos de grande apreensão por que passou.

Na ponta de cá, a realidade é a história da Extratora de Óleos Vegetais Canto da Luz Eireli, uma empresa que dá a ele muito o que contar e põe em destaque um projeto com aspectos que representam muito, tanto para a economia do Amazonas, mas especialmente para a qualidade de vida de populações ribeirinhas.

Procura sem resultados por óleos de qualidade

Na raiz da Canto da Luz, uma necessidade pessoal de Raimundo quando se recuperava do acidente, e tinha necessidade de produtos à base de óleo de andiroba e copaíba, comprados então na área urbana de Manaus.

Ele percebia que eram produtos flagrantemente batizados (ou para usar a palavra certa, adulterados) com a adição de outros óleos, especialmente de soja ou babaçu.

Na busca por óleos mais puros, Raimundo resolveu ir direto às áreas de produção, em povoados no interior do Estado.

Pura decepção, pois percebeu que ali também acontecia o batismo, recurso dos produtores para ganhar um pouco mais.

Os milagres da andiroba e da copaíba É um sem fim de enfermidades para as quais os produtos de andiroba e copaíba são indicados: ACNE, pele ressecada, queda de cabelos, eliminação de estrias e celulite, psoríase, (doenças autoimunes), problemas vasculares, esfoliação natural, hidratação e clareamento de pele, renovação celular cutânea, desintoxicante da pele e bactericida, artrite, reumatismo, relaxante muscular, tendinite, repelente contra insetos, carrapaticida. fungicida, bactericida, antimicótico e imunoestimulante

Foi essa constatação que o levou a iniciar a busca de um sistema próprio de extração do óleo.

Desenvolvimento da máquina patenteada

Analisa daqui, estuda dali, discute com uma pessoa, discute com outra, seu caminho acabou cruzando com a dra. Isolde Ferraz, do INPA, (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia), e sua participação no projeto foi de extrema valia.

Foram anos inteiros de estudos, testes, para chegar à realidade atual em que são produzidos óleos inigualáveis, de extrema pureza através de uma metodologia totalmente nova.

Para tornar curta uma história bem mais comprida:

  • A Extratora Canto da Luz requereu junto ao INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial) a patente de sua máquina de extração de óleo.
  • Seu processo e sua metodologia de produção são únicos e proporcionam não só altos índices de pureza dos óleos de andiroba e copaíba como um aproveitamento superior das sementes processadas.
  • Operando ainda na incubadora da Universidade Federal do Amazonas, a Canto da Luz está em vias de se tornar 100% independente, em novas instalações fora da Universidade, ao mesmo tempo em que mantém entendimentos com investidores para viabilizar economicamente o projeto.
  • Mantém, e vai estimular cada vez mais as parcerias com ribeirinhos que foram encorajados a reflorestar áreas degradadas da Amazônia. Em termos práticos, isso representará para essas populações não só um novo rendimento, como ampliará o valor pago por saco de sementes.
  • Está nos planos a potencialização da extração das sementes em toda a região, capacitando as populações e fortalecendo as comunidades extrativistas. É uma soma em que 2+2= 5, talvez 6.
  • A produção, hoje, é de produtos fitoterápicos para o mercado de saúde e não cosméticos, mas o propósito é manter ativas as duas linhas – fitoterápicos e cosméticos à base de andiroba (principalmente) e copaíba.
  • O projeto de expansão prevê a curto prazo um crescimento de 125 para 500 unidades por dia.
  • Por causa da pandemia a produção esteve muito restrita e foi suficiente para atender clientes há mais tempo, tanto no estado do Amazonas como em cidades como Brasília, Campinas e Ribeirão Preto.
  • Num horizonte mais amplo, pode ser prevista a exportação de óleos para outros países e nesse sentido já há entendimentos com empresas de Portugal, Espanha, Itália e Alemanha.

O óleo de andiroba que afirmavam estar sendo extraído a frio, não era a frio, pois no processo as amêndoas eram torradas após secagem de 150°C a 300°F e depois levadas a uma prensa para extração do óleo

Os fitoterápicos Canto da Luz.

Em seu site, a Canto da Luz explica que a sua linha de produtos é de fitoterápicos, ou seja, produtos alcançados de plantas medicinais, onde são utilizados exclusivamente derivados de droga vegetal tais como: suco, cera, exsudato, óleo, extrato, tintura, entre outros. A linha inclui cápsulas de andiroba e de copaíba, além de cremes massageadores e sabonetes

De como óleos batizados acabaram abrindo caminho para uma empresa modelo

A Amazônia como ela é: Parece coisa de novela das 8, filme de cinema, ou mesmo livro de autoajuda, mas é fato real, que aconteceu no Amazonas em maio de 2004.

Duas fraturas na coluna em um acidente na Usina Termelétrica, localizada no Estado do Amazonas, em Manaus e a vida de Raimundo Lima da Luz, que ali trabalhava em serviços de manutenção de rotina, mudou para sempre.

Hoje ele tem placa de titânio na coluna cervical, mas plena consciência de que a mudança acabou sendo positiva, apesar de uma trabalheira danada e muitos momentos de grande apreensão por que passou.

Na ponta de cá, a realidade é a história da Extratora de Óleos Vegetais Canto da Luz Eireli, uma empresa que dá a ele muito o que contar e põe em destaque um projeto com aspectos que representam muito, tanto para a economia do Amazonas, mas especialmente para a qualidade de vida de populações ribeirinhas.

Procura sem resultados por óleos de qualidade

Na raiz da Canto da Luz, uma necessidade pessoal de Raimundo quando se recuperava do acidente, e tinha necessidade de produtos à base de óleo de andiroba e copaíba, comprados então na área urbana de Manaus.

Ele percebia que eram produtos flagrantemente batizados (ou para usar a palavra certa, adulterados) com a adição de outros óleos, especialmente de soja ou babaçu.

Na busca por óleos mais puros, Raimundo resolveu ir direto às áreas de produção, em povoados no interior do Estado.

Pura decepção, pois percebeu que ali também acontecia o batismo, recurso dos produtores para ganhar um pouco mais.

Os milagres da andiroba e da copaíba É um sem fim de enfermidades para as quais os produtos de andiroba e copaíba são indicados: ACNE, pele ressecada, queda de cabelos, eliminação de estrias e celulite, psoríase, (doenças autoimunes), problemas vasculares, esfoliação natural, hidratação e clareamento de pele, renovação celular cutânea, desintoxicante da pele e bactericida, artrite, reumatismo, relaxante muscular, tendinite, repelente contra insetos, carrapaticida. fungicida, bactericida, antimicótico e imunoestimulante

Foi essa constatação que o levou a iniciar a busca de um sistema próprio de extração do óleo.

Desenvolvimento da máquina patenteada

Analisa daqui, estuda dali, discute com uma pessoa, discute com outra, seu caminho acabou cruzando com a dra. Isolde Ferraz, do INPA, (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia), e sua participação no projeto foi de extrema valia.

Foram anos inteiros de estudos, testes, para chegar à realidade atual em que são produzidos óleos inigualáveis, de extrema pureza através de uma metodologia totalmente nova.

Para tornar curta uma história bem mais comprida:

  • A Extratora Canto da Luz requereu junto ao INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial) a patente de sua máquina de extração de óleo.
  • Seu processo e sua metodologia de produção são únicos e proporcionam não só altos índices de pureza dos óleos de andiroba e copaíba como um aproveitamento superior das sementes processadas.
  • Operando ainda na incubadora da Universidade Federal do Amazonas, a Canto da Luz está em vias de se tornar 100% independente, em novas instalações fora da Universidade, ao mesmo tempo em que mantém entendimentos com investidores para viabilizar economicamente o projeto.
  • Mantém, e vai estimular cada vez mais as parcerias com ribeirinhos que foram encorajados a reflorestar áreas degradadas da Amazônia. Em termos práticos, isso representará para essas populações não só um novo rendimento, como ampliará o valor pago por saco de sementes.
  • Está nos planos a potencialização da extração das sementes em toda a região, capacitando as populações e fortalecendo as comunidades extrativistas. É uma soma em que 2+2= 5, talvez 6.
  • A produção, hoje, é de produtos fitoterápicos para o mercado de saúde e não cosméticos, mas o propósito é manter ativas as duas linhas – fitoterápicos e cosméticos à base de andiroba (principalmente) e copaíba.
  • O projeto de expansão prevê a curto prazo um crescimento de 125 para 500 unidades por dia.
  • Por causa da pandemia a produção esteve muito restrita e foi suficiente para atender clientes há mais tempo, tanto no estado do Amazonas como em cidades como Brasília, Campinas e Ribeirão Preto.
  • Num horizonte mais amplo, pode ser prevista a exportação de óleos para outros países e nesse sentido já há entendimentos com empresas de Portugal, Espanha, Itália e Alemanha.

O óleo de andiroba que afirmavam estar sendo extraído a frio, não era a frio, pois no processo as amêndoas eram torradas após secagem de 150°C a 300°F e depois levadas a uma prensa para extração do óleo

Os fitoterápicos Canto da Luz.

Em seu site, a Canto da Luz explica que a sua linha de produtos é de fitoterápicos, ou seja, produtos alcançados de plantas medicinais, onde são utilizados exclusivamente derivados de droga vegetal tais como: suco, cera, exsudato, óleo, extrato, tintura, entre outros. A linha inclui cápsulas de andiroba e de copaíba, além de cremes massageadores e sabonetes

Uma árvore: um ecossistema inteiro

Ecossistema de uma árvore
Quase ninguém se dá conta do quanto uma única árvore representa e como a derrubada desse único indivíduo pode impactar no meio ambiente

Quando se olha para uma árvore o que geralmente se vê é seu tronco, seus ramos e folhas. Mas para os especialistas ela é muito mais que isso. Um olhar mais acurado revela que cada árvore possui singularidades exclusivas, é o centro de um ecossistema onde muitas outras espécies que dela tiram seu sustento vivendo simbioticamente.

Para começo de conversa, segundo o biólogo e mestre em Ecologia, Diego Oliveira Brandão,

“há ecossistemas que não têm árvores, mas são de extrema necessidade, tais como os oceanos e os ambientes em elevadas altitudes. A importância relativa de uma única árvore seria pequena considerando todos os seres humanos do planeta, mas em um ecossistema natural, ou em uma praça de bairro na cidade, uma única árvore pode ser essencial para a biodiversidade e o bem-estar das pessoas”.

Isso porque árvores realizam, por exemplo, a fotossíntese crucial para a produção de alimentos. A fotossíntese nada mais é do que a capacidade que as plantas têm de usar a energia solar para unir quimicamente dióxido de carbono e água em carboidratos, proteínas e lipídios, importantes para todos os seres do planeta e para a própria subsistência humana.  

A Ciência denomina “árvore” organismos pertencentes ao reino Plantae na tipologia botânica. Há árvores de grande porte, que medem (as menores) cerca de 4 metros e maiores, que podem chegar a 122 metros! As mais altas árvores já registradas são as Sequóias (gênero Sequoiadrendro), que são encontradas no norte da Califórnia, EUA. No Brasil, as mais altas estão na Amazônia, as Sumaúmas, que podem chegar a 50 metros de altura. Recentemente, em outubro de 2020, uma expedição encontrou um angelim-vermelho no Amapá que mediu 85 metros! É a segunda maior árvore da região registrada pela ciência.

Importante ciclo de vida

Diego faz uma analogia da estrutura da árvore com o corpo humano:

“cada parte desempenha uma função importante para a árvore, assim como são os órgãos do corpo humano para os seres humanos. Exemplo: as folhas fazem as trocas de gases (respiração e transpiração) e a fotossíntese (energia e alimento); as raízes absorvem água e nutrientes do solo (seiva); o caule fornece sustentação; e as flores e frutos estão relacionados com a genética e reprodução”.

As raízes das árvores têm a função de dar base e resistência e podem se estender por muitos metros solo abaixo e para os lados. Nas raízes habitam fungos (micorriza) importantes que, em associação, potencializam a absorção de nutrientes. A fotossíntese fornece energia e carbono para a sobrevivência e multiplicação dos fungos. Em especial nas regiões de clima tropical – na Amazônia, particularmente – o solo tem baixa fertilidade e por isso a formação da micorriza é fundamental para a sobrevivência e desenvolvimento das plantas.

Há todo um ciclo de vida sendo perpetuado em cada árvore. Por produzirem seiva adocicada, atraem insetos. Estes chamam pássaros que deles se alimentam e que ali vão nidificar (construir seus ninhos e colocar os ovos), e que por isso despertam o interesse de cobras e outros animais predadores. Além de animais, outras espécies vegetais são também “hóspedes”, como as pterodófitas (samambaias) e as orchidaceae (orquídeas), que convivem harmonicamente, pois suas flores atraem insetos e pássaros que vão contribuir para polinizar a hospedeira.

A árvore é também produtora de sementes de chuva, ao exalar compostos orgânicos voláteis – aromas – ou compostos químicos lançados na atmosfera. “O vapor de água, resultante da evapotranspiração, se junta ao composto volátil das árvores. O vapor de água é uma molécula pequena, enquanto o composto aromático é uma molécula grande em comparação ao vapor de água”, explica Diego.

Dados recentes do Observatório do Clima[1] revelam que a Amazônia e as geleiras do Ártico podem, sozinhas, comprometer as metas do Acordo de Paris, caso deixem de cumprir as funções que naturalmente exercem. A captura e a estocagem de dióxido de carbono – principal gás do Efeito Estufa devido sua concentração na atmosfera. – equivalente a 5 anos das emissões globais, em forma de árvore e solo (raízes). É por isso que a redução desse estoque de carbono causada pelo desmatamento põe em sério risco todo o equilíbrio do clima regional.

A importância de uma única árvore é imensa por todos esses motivos (interações ecológicas, benefícios para biodiversidade e pessoas, produção de alimentos, formação de chuvas, estoque de carbono).

Mas o que realmente representa uma árvore para a maior floresta tropical do planeta? Representa VIDA!

Da próxima vez que pensar em derrubar uma única árvore, lembre-se de tudo o que foi listado e do impacto que causará.

Diego sinaliza com importante tarefa, e que é uma das atividades do Instituto Soka Amazônia: “seria bom lembrar a importância da restauração florestal, porque somente com muitas árvores nativas sendo plantadas e sem desmatamento ilegal a Amazônia terá alguma chance de sustentabilidade”.

Fonte:

https://escola.britannica.com.br/artigo/%C3%A1rvore/482704

https://g1.globo.com/ap/amapa/natureza/amazonia/noticia/2021/10/01/expedicao-encontra-a-2a-maior-arvore-ja-mapeada-na-amazonia-de-mais-de-85-metros-video.ghtml


[1] O Observatório do Clima é uma rede de 37 entidades da sociedade civil brasileira formada com o objetivo de discutir as mudanças climáticas no contexto brasileiro, mais especificamente o aquecimento global

Um ano do Memorial Vida

Memorial Vida
“Segue o teu destino,
Rega as tuas plantas,
Ama as tuas rosas.
O resto é a sombra
De árvores alheias
(Fernando Pessoa)

Plantar árvores é, simbolicamente, um ato de reverência e amor à humanidade. Segundo o psiquiatra suíço Carl Gustav Jung, “na história do símbolo, a árvore é descrita como o caminho e o crescimento para o imutável e eterno, gerada pela união dos opostos e possibilitando a mesma por meio do seu eterno já existir”, em outras palavras, representa a eternidade da vida. O projeto do Instituto Soka Amazônia, Memorial Vida – Uma árvore para cada vítima da Covid 19 no Brasil, em seu primeiro ano de existência, plantou milhares de árvores em locais diversos, sempre com a preocupação de garantir que cada muda plantada receberá o cuidado e o manejo necessário para sua sobrevivência.

Ao longo desse ano de tantas incertezas, a equipe do Instituto seguiu com o projeto, angariando parceiros, amigos e principalmente, esperança! Todas as ações são validadas pelo selo Consciência Limpa, da Fundação Rede Amazônica – FRAM, parceiro de longa data, e referendadas pelas demais empresas parceiras: Editora Brasil Seikyo, Tutiplast, CS2, Musashi, Gaia Eco, Programa Semear da Panasonic, JF Refeições, Sala VIP Harmony lounge, IDAAM, Amazoncert, DPC Empreendimentos, Mixcon, Flora da Néia – Floricultura, OCAS do Conhecimento, VEMA, INPA, FIEAM e ARPENAM.

Plantio Memorial Vida – Sesi Clube do Trabalhador – Manaus

Dessa forma, ipês-brancos, ipês pau-d’arco, açaís de touceira, araçás do igapó, andirobas cascudas, mungubas, orelhas de macaco, sumaúmas entre outras espécies amazônicas, ganharam novo lar com abertura de berços[i] com espaçamento ideal, de 3 metros entre cada muda. Em cada local, os gestores dos espaços, foram orientados a monitorar o desenvolvimento das plantas observando potenciais ataques de pragas como formigas e doenças. Tudo feito com responsabilidade e a certeza de que, a cada plantio, mais um pedacinho da floresta está sendo reconstituído,

Simbologia da árvore

Muito antes de a ciência sequer cogitar que as árvores, ao sentirem sua morte, transmitem o que lhes resta de energia a outras próximas e mais jovens, muitas civilizações já as tinham como símbolo de vida, eternidade, maturidade, renascimento. O filósofo e teólogo francês, Jean Chevalier em seu Dicionário dos Símbolos, disse que se alguém se dispusesse a analisar toda a importância da árvore na esfera simbólica, seria preciso um livro inteiro para isso.

Desde a semente, que guarda em si todo o potencial criador de uma espécie, algumas árvores chegam a viver centenas de anos. Durante toda a sua vida, a árvore realiza a fotossíntese, um processo essencial para a vida na Terra. Alimentando-se da luz solar e sais minerais extraídos do solo, ela devolve ao meio, o oxigênio; subsídio sem o qual nenhum de nós poderia sobreviver.

Assim, ao homenagear os entes queridos que se foram nessa pandemia, o projeto Memorial Vida vem se mostrando ainda, ser um movimento gerador de conscientização e reflexão quanto ao uso sustentável dos recursos naturais.


[i] ‘Berço’ é a nova forma que o Instituto Soka Amazônia considera as aberturas no solo para as mudas serem plantadas.

Um ano do Memorial Vida

Memorial Vida
“Segue o teu destino,
Rega as tuas plantas,
Ama as tuas rosas.
O resto é a sombra
De árvores alheias
(Fernando Pessoa)

Plantar árvores é, simbolicamente, um ato de reverência e amor à humanidade. Segundo o psiquiatra suíço Carl Gustav Jung, “na história do símbolo, a árvore é descrita como o caminho e o crescimento para o imutável e eterno, gerada pela união dos opostos e possibilitando a mesma por meio do seu eterno já existir”, em outras palavras, representa a eternidade da vida. O projeto do Instituto Soka Amazônia, Memorial Vida – Uma árvore para cada vítima da Covid 19 no Brasil, em seu primeiro ano de existência, plantou milhares de árvores em locais diversos, sempre com a preocupação de garantir que cada muda plantada receberá o cuidado e o manejo necessário para sua sobrevivência.

Ao longo desse ano de tantas incertezas, a equipe do Instituto seguiu com o projeto, angariando parceiros, amigos e principalmente, esperança! Todas as ações são validadas pelo selo Consciência Limpa, da Fundação Rede Amazônica – FRAM, parceiro de longa data, e referendadas pelas demais empresas parceiras: Editora Brasil Seikyo, Tutiplast, CS2, Musashi, Gaia Eco, Programa Semear da Panasonic, JF Refeições, Sala VIP Harmony lounge, IDAAM, Amazoncert, DPC Empreendimentos, Mixcon, Flora da Néia – Floricultura, OCAS do Conhecimento, VEMA, INPA, FIEAM e ARPENAM.

Plantio Memorial Vida – Sesi Clube do Trabalhador – Manaus

Dessa forma, ipês-brancos, ipês pau-d’arco, açaís de touceira, araçás do igapó, andirobas cascudas, mungubas, orelhas de macaco, sumaúmas entre outras espécies amazônicas, ganharam novo lar com abertura de berços[i] com espaçamento ideal, de 3 metros entre cada muda. Em cada local, os gestores dos espaços, foram orientados a monitorar o desenvolvimento das plantas observando potenciais ataques de pragas como formigas e doenças. Tudo feito com responsabilidade e a certeza de que, a cada plantio, mais um pedacinho da floresta está sendo reconstituído,

Simbologia da árvore

Muito antes de a ciência sequer cogitar que as árvores, ao sentirem sua morte, transmitem o que lhes resta de energia a outras próximas e mais jovens, muitas civilizações já as tinham como símbolo de vida, eternidade, maturidade, renascimento. O filósofo e teólogo francês, Jean Chevalier em seu Dicionário dos Símbolos, disse que se alguém se dispusesse a analisar toda a importância da árvore na esfera simbólica, seria preciso um livro inteiro para isso.

Desde a semente, que guarda em si todo o potencial criador de uma espécie, algumas árvores chegam a viver centenas de anos. Durante toda a sua vida, a árvore realiza a fotossíntese, um processo essencial para a vida na Terra. Alimentando-se da luz solar e sais minerais extraídos do solo, ela devolve ao meio, o oxigênio; subsídio sem o qual nenhum de nós poderia sobreviver.

Assim, ao homenagear os entes queridos que se foram nessa pandemia, o projeto Memorial Vida vem se mostrando ainda, ser um movimento gerador de conscientização e reflexão quanto ao uso sustentável dos recursos naturais.


[i] ‘Berço’ é a nova forma que o Instituto Soka Amazônia considera as aberturas no solo para as mudas serem plantadas.