Novo livro do INPA e Instituto Soka Amazônia: Águas da Amazônia – Natureza e Desafios Contemporâneos

INPA e Instituto Soka Amazônia lançam  o livro Águas da Amazônia: Natureza e Desafios Contemporâneos

Textos inéditos, derivados das apresentações realizadas nos anos de 2016 a 2020 no Seminário Águas da Amazônia, estão reunidos no livro  digital Águas da Amazônia: Natureza e Desafios Contemporâneos, lançado pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) e Instituto Soka Amazônia.

A obra que reúne textos de diversos autores, coloca o tema dos recursos hídricos em foco abordando-o a partir de suas diversas dimensões e intersecções: história geológica, físico-química das águas, dinâmica das águas, relações com a biota aquática, impactos antrópicos, potenciais produtivos a partir do uso sustentável da água e solo, gestão hídrica, metodologias classifica[1]tórias, avaliação da qualidade da água, saberes comunitários associados e políticas públicas.

O presidente do Instituto Soka Amazônia, Luciano Nascimento, ressalta a importância da publicação que cristaliza o resultado dos vários anos de realização do diálogo feito com a sociedade por meio do Seminário Águas da Amazônia. “Ter construído juntos essa trajetória de encontros de mentes brilhan[1]tes, provocando uma rica troca de conhecimentos e reflexões em busca de soluções para os desafios da questão hídrica da Amazônia, é gratificante e motivo de grande honra”, afirmou.

Para a professora Denise Machado Duran Gutierrez, uma das organizadoras da obra, a publicação será apreciada por todos que desejam conhecer mais, e se apropriar de contribuições científicas sobre a região amazônica e seus recursos hídricos. Em es[1]pecial a estudantes de vários níveis de formação e pesquisadores atuantes na temática dos Recursos Hídricos da Amazônia.

Para acessar, a publicação na íntegra,clique aqui.

VII Seminário Águas da Amazônia em foco

O evento deste ano ressaltou a importância de se preservar os recursos hídricos para o bem da floresta

Pela defesa incondicional dos nossos recursos hídricos, esse é e sempre foi o objetivo para a realização do Seminário Águas da Amazônia, que este ano (2022) chega a sua sétima edição e foi realizado no auditório do Bosque da Ciência, no último dia 22 de novembro. O evento integra ainda a programação oficial da 19ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações. Desde o advento da pandemia optou-se pela transmissão via YouTube em conjunto com a participação presencial de pesquisadores, estudantes e público em geral interessados no assunto. A grande novidade desse ano foi a realização da Ação Voluntária que aconteceu no Bosque a Ciência, dando oportunidade para o público presente interagir e conhecer um pouco mais sobre a exuberância da flora e fauna presente no local.

A profa. dra. Denise Guttierrez, Coordenadora de Tecnologia Social do INPA, exaltou a parceria entre o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia – INPA, por ela representado e o Instituto Soka Amazônia pois ambas as organizações “possuem objetivos confluentes, que consiste na defesa do patrimônio natural de uso coletivo que é a floresta e tudo que envolve sua sobrevivência”. Como ela colocou, ambas as instituições possuem bens e valores que se ampliam e atingem todo o planeta. “Valorizamos a floreste em pé! Valorizamos os recursos da Amazônia! Valorizamos e amamos a Ciência, o conhecimento e todos os valores que ela pode aportar e, nesse sentido, temos muita confluência com o Instituto Soka”, ressaltou a pesquisadora.

“Esse espírito de solidariedade proverá energia e a base para enfrentar o espectro amplo de novos desafios incluindo a crise climática”, enfatizou o diretor presidente do Instituto Soka Amazônia, Luciano Nascimento. Ele reafirmou ainda que “ao enraizar nossas ações nesse espírito de solidariedade e ao avançar na construção de uma sociedade global que seja inabalável diante de quaisquer ameaças deixaremos algo de imenso valor para as futuras gerações.

Palestras fundamentais

A primeira palestrante da manhã foi a pesquisadora do INPA, dra. Maria Terezinha Ferreira Monteiro que discorreu sobre a Importância dos Estudos Hidrográficos para a Questão Hídrica. Sua fala alertou principalmente sobre o engendrado sistema hídrico do qual depende a floresta e todos que nela habitam. “Conhecer o local e todos os agentes que nela coexistem é fundamental para saber como preservá-la”, alertou. Segundo ela, a água que cai em forma de chuva encontra seu primeiro pouso no denso e rico dossel das árvores. Dali escorre por folhas, galhos, ramos e tronco, umedecendo cada parte da planta e nutrindo-a com os insumos que a chuva traz. Quando finalmente chega ao solo é acrescida de outros compostos que a própria planta fornece. No solo a água se deposita sobre o material orgânico – boa parte é provido pela própria árvore – constituído por restos de fauna e flora em decomposição. Essa água, além de ajudar nesse processo, vai penetrar lentamente solo abaixo, chegando às raízes e demais organismos que se utilizam da terra para sobreviver.

Porém, quando se retiram as árvores, a água cai diretamente sobre o solo em, com o tempo, vai compactar essa terra, tornando-a quase impermeável. Os nutrientes oriundos da decomposição de flora e fauna não mais existirão ou diminuirão consideravelmente, tornando a terra empobrecida. “As alterações antrópicas causam desequilíbrio no balanço hídrico”, enfatizou.

Veneza Amazônica

A pesquisadora disse que se os igarapés tivessem sido mantidos limpos como eram na década de 1960/70, “teríamos aqui uma Veneza Amazônica”.  O INPA vem realizando diversos estudos com o objetivo de buscar a recuperação desses locais tão importantes e essenciais. Explicou sobre o projeto IETÉ, fruto de uma parceria inédita com a Samsung que vem sendo realizado na Bacia Hidrográfica do Educandos. O projeto integra hidrologia, hidrogeologia, mapeamento vegetal, meteorologia e química. Tal integração nunca foi realizado antes e espera-se obter muitos benefícios a toda a região. O primeiro é a filtragem da água que vem sendo depositada diretamente no aquífero, pois este vem sofrendo muito com o aumento constante de consumo.

Sob o tema Saneamento em Manaus e o esgotamento sanitário, a segunda palestra da manhã fico a cargo do engenheiro sanitarista e ambiental Lineu Machado Silva Júnior, que é o gerente de Operações da empresa de abastecimento Águas de Manaus. Ele explicou detalhadamente como funciona intrincado sistema de abastecimento e como a empresa vem expandindo a rede por diversos locais de difícil acesso, como nas comunidades de palafitas. “Pessoas que, pela primeira vez, têm um comprovante de endereço!”, exclamou o engenheiro. A rede de distribuição de Manaus tem números impressionantes: uma vazão de 10 mil litros de água por segundo, ou 700 milhões de litros ao dia; em 200 reservatórios com capacidade de 259 milhões de litros em cada um. Trata-se de uma árdua tarefa conseguir que cada casa da capital manauara tenha água corrente em suas torneiras.

Depoimentos

“Trabalho árduo de atenção e respeito à população e à natureza. Gratidão!!!”, registrou no chat Fátima Gobby. Ela escreveu ainda que “sem dúvida! Todos precisam se envolver. O que cada um pode fazer é colaborar para a efetivação dos bons resultados”.

Também no chat, Lydi Lucia registrou, “é superimportante estabelecer um protocolo de qualidade de água pra nossa realidade hídrica” e, Rayana Ferreira, escreveu: “nosso Amazonas é rico em vários aspectos e esses eventos servem para aprofundar o conhecimento, a conscientização a preservação do meio ambiente”.

Público online presente: São Paulo, capital; Campinas, Indaiatuba, interior-SP; Praia Grande e Santos, litoral-SP; Olinda do Norte-AM; Viçosa-MG. Santa Maria-RS.

VII Seminário Águas da Amazônia em foco

O evento deste ano ressaltou a importância de se preservar os recursos hídricos para o bem da floresta

Pela defesa incondicional dos nossos recursos hídricos, esse é e sempre foi o objetivo para a realização do Seminário Águas da Amazônia, que este ano (2022) chega a sua sétima edição e foi realizado no auditório do Bosque da Ciência, no último dia 22 de novembro. O evento integra ainda a programação oficial da 19ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações. Desde o advento da pandemia optou-se pela transmissão via YouTube em conjunto com a participação presencial de pesquisadores, estudantes e público em geral interessados no assunto. A grande novidade desse ano foi a realização da Ação Voluntária que aconteceu no Bosque a Ciência, dando oportunidade para o público presente interagir e conhecer um pouco mais sobre a exuberância da flora e fauna presente no local.

A profa. dra. Denise Guttierrez, Coordenadora de Tecnologia Social do INPA, exaltou a parceria entre o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia – INPA, por ela representado e o Instituto Soka Amazônia pois ambas as organizações “possuem objetivos confluentes, que consiste na defesa do patrimônio natural de uso coletivo que é a floresta e tudo que envolve sua sobrevivência”. Como ela colocou, ambas as instituições possuem bens e valores que se ampliam e atingem todo o planeta. “Valorizamos a floreste em pé! Valorizamos os recursos da Amazônia! Valorizamos e amamos a Ciência, o conhecimento e todos os valores que ela pode aportar e, nesse sentido, temos muita confluência com o Instituto Soka”, ressaltou a pesquisadora.

“Esse espírito de solidariedade proverá energia e a base para enfrentar o espectro amplo de novos desafios incluindo a crise climática”, enfatizou o diretor presidente do Instituto Soka Amazônia, Luciano Nascimento. Ele reafirmou ainda que “ao enraizar nossas ações nesse espírito de solidariedade e ao avançar na construção de uma sociedade global que seja inabalável diante de quaisquer ameaças deixaremos algo de imenso valor para as futuras gerações.

Palestras fundamentais

A primeira palestrante da manhã foi a pesquisadora do INPA, dra. Maria Terezinha Ferreira Monteiro que discorreu sobre a Importância dos Estudos Hidrográficos para a Questão Hídrica. Sua fala alertou principalmente sobre o engendrado sistema hídrico do qual depende a floresta e todos que nela habitam. “Conhecer o local e todos os agentes que nela coexistem é fundamental para saber como preservá-la”, alertou. Segundo ela, a água que cai em forma de chuva encontra seu primeiro pouso no denso e rico dossel das árvores. Dali escorre por folhas, galhos, ramos e tronco, umedecendo cada parte da planta e nutrindo-a com os insumos que a chuva traz. Quando finalmente chega ao solo é acrescida de outros compostos que a própria planta fornece. No solo a água se deposita sobre o material orgânico – boa parte é provido pela própria árvore – constituído por restos de fauna e flora em decomposição. Essa água, além de ajudar nesse processo, vai penetrar lentamente solo abaixo, chegando às raízes e demais organismos que se utilizam da terra para sobreviver.

Porém, quando se retiram as árvores, a água cai diretamente sobre o solo em, com o tempo, vai compactar essa terra, tornando-a quase impermeável. Os nutrientes oriundos da decomposição de flora e fauna não mais existirão ou diminuirão consideravelmente, tornando a terra empobrecida. “As alterações antrópicas causam desequilíbrio no balanço hídrico”, enfatizou.

Veneza Amazônica

A pesquisadora disse que se os igarapés tivessem sido mantidos limpos como eram na década de 1960/70, “teríamos aqui uma Veneza Amazônica”.  O INPA vem realizando diversos estudos com o objetivo de buscar a recuperação desses locais tão importantes e essenciais. Explicou sobre o projeto IETÉ, fruto de uma parceria inédita com a Samsung que vem sendo realizado na Bacia Hidrográfica do Educandos. O projeto integra hidrologia, hidrogeologia, mapeamento vegetal, meteorologia e química. Tal integração nunca foi realizado antes e espera-se obter muitos benefícios a toda a região. O primeiro é a filtragem da água que vem sendo depositada diretamente no aquífero, pois este vem sofrendo muito com o aumento constante de consumo.

Sob o tema Saneamento em Manaus e o esgotamento sanitário, a segunda palestra da manhã fico a cargo do engenheiro sanitarista e ambiental Lineu Machado Silva Júnior, que é o gerente de Operações da empresa de abastecimento Águas de Manaus. Ele explicou detalhadamente como funciona intrincado sistema de abastecimento e como a empresa vem expandindo a rede por diversos locais de difícil acesso, como nas comunidades de palafitas. “Pessoas que, pela primeira vez, têm um comprovante de endereço!”, exclamou o engenheiro. A rede de distribuição de Manaus tem números impressionantes: uma vazão de 10 mil litros de água por segundo, ou 700 milhões de litros ao dia; em 200 reservatórios com capacidade de 259 milhões de litros em cada um. Trata-se de uma árdua tarefa conseguir que cada casa da capital manauara tenha água corrente em suas torneiras.

Depoimentos

“Trabalho árduo de atenção e respeito à população e à natureza. Gratidão!!!”, registrou no chat Fátima Gobby. Ela escreveu ainda que “sem dúvida! Todos precisam se envolver. O que cada um pode fazer é colaborar para a efetivação dos bons resultados”.

Também no chat, Lydi Lucia registrou, “é superimportante estabelecer um protocolo de qualidade de água pra nossa realidade hídrica” e, Rayana Ferreira, escreveu: “nosso Amazonas é rico em vários aspectos e esses eventos servem para aprofundar o conhecimento, a conscientização a preservação do meio ambiente”.

Público online presente: São Paulo, capital; Campinas, Indaiatuba, interior-SP; Praia Grande e Santos, litoral-SP; Olinda do Norte-AM; Viçosa-MG. Santa Maria-RS.

VII Seminário das Águas em 22 de novembro

Participe desta discussão: caminhos para a segurança hídrica no Amazonas
Parte da programação da 19ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, o evento terá também ação voluntária

As águas que banham a floresta amazônica são parte indissociável da flora e fauna, pois possibilitam que a vida aconteça e a exuberância da biodiversidade floresça como em nenhum outro lugar do planeta. Assim sendo, o Instituto Soka Amazônia e o Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (INPA) realizam anualmente o Seminário das Águas, este ano será sua sétima edição. O evento será sediado no Auditório do Bosque da Ciência, no dia 22 de novembro, e a participação é livre e gratuita, com direito a certificado. Para inscrição (presencial ou online), basta acessar aqui.

Há alguns anos, o evento faz parte da agenda da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, do Ministério da Ciência e Tecnologia. Devido à relevância da proposta, é considerado já uma realização consagrada por autoridades acadêmicas e governamentais, tanto do estado do Amazonas como da Federação. A programação deste ano será dividida em dois momentos: o Seminário, das 8h às 10h30, e a ação voluntária, das 10h30 às 13h, que tem como objetivo preservar a beleza do Bosque da Ciência.

Palestras de muito significado

Na primeira palestra do evento, a dra. Maria Terezinha Ferreira Monteiro discorrerá sobre a “Importância dos Estudos Hidrográficos para a Questão Hídrica”. A dra. Maria Terezinha é pós doutora pela PNPD/CAPES (2013-2018); doutora em Clima e Ambiente pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia INPA/UEA (2008- 2013); mestre em Ciências de Florestas Tropicais – CFT, pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia – INPA (2003-2005). Possui larga experiência na área de Recursos Florestais e Engenharia Florestal, com ênfase nos temas hidrologia e ciclagem biogeoquímica (Hidrobiogeoquímica). Também coordenou o grupo de Pesquisas Hidrológicas – CPH do LBA/INPA pelo período de dois anos (2014-2016). Atualmente é gerente operacional do Projeto IETÉ (Rede de Monitoramento Ambiental da Bacia Hidrográfica do Educandos).

Para a segunda palestra do Seminário, denominada “Saneamento em Manaus –  Água e Esgotamento Sanitário”, foi convidado o engenheiro Lineu Machado Silva Junior, gerente de operações da empresa de abastecimento da capital do Amazonas, Águas de Manaus. O engenheiro sanitarista e ambiental, possui experiência de 22 anos na área de Saneamento Ambiental e outros 16 anos em concessionárias de saneamento em diversos estados do Brasil e em Luanda, capital de Angola, África. É ainda especialista em Gestão de Negócios pela Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” da Universidade de São Paulo (ESALQ-USP).


Serviço:

VII Seminário das Águas.

Dia: 22 de novembro de 2022 (terça-feira)

Horário: 8h às 13h

Local: Auditório do Bosque da Ciência (entrada pelo portão da Av. Rodrigo Octávio, s/n – Petropólis)

Inscrições: https://doity.com.br/vii-seminario-das-aguas

Os participantes receberão certificado de participação.


VII Seminário das Águas em 22 de novembro

Participe desta discussão: caminhos para a segurança hídrica no Amazonas
Parte da programação da 19ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, o evento terá também ação voluntária

As águas que banham a floresta amazônica são parte indissociável da flora e fauna, pois possibilitam que a vida aconteça e a exuberância da biodiversidade floresça como em nenhum outro lugar do planeta. Assim sendo, o Instituto Soka Amazônia e o Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (INPA) realizam anualmente o Seminário das Águas, este ano será sua sétima edição. O evento será sediado no Auditório do Bosque da Ciência, no dia 22 de novembro, e a participação é livre e gratuita, com direito a certificado. Para inscrição (presencial ou online), basta acessar aqui.

Há alguns anos, o evento faz parte da agenda da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, do Ministério da Ciência e Tecnologia. Devido à relevância da proposta, é considerado já uma realização consagrada por autoridades acadêmicas e governamentais, tanto do estado do Amazonas como da Federação. A programação deste ano será dividida em dois momentos: o Seminário, das 8h às 10h30, e a ação voluntária, das 10h30 às 13h, que tem como objetivo preservar a beleza do Bosque da Ciência.

Palestras de muito significado

Na primeira palestra do evento, a dra. Maria Terezinha Ferreira Monteiro discorrerá sobre a “Importância dos Estudos Hidrográficos para a Questão Hídrica”. A dra. Maria Terezinha é pós doutora pela PNPD/CAPES (2013-2018); doutora em Clima e Ambiente pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia INPA/UEA (2008- 2013); mestre em Ciências de Florestas Tropicais – CFT, pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia – INPA (2003-2005). Possui larga experiência na área de Recursos Florestais e Engenharia Florestal, com ênfase nos temas hidrologia e ciclagem biogeoquímica (Hidrobiogeoquímica). Também coordenou o grupo de Pesquisas Hidrológicas – CPH do LBA/INPA pelo período de dois anos (2014-2016). Atualmente é gerente operacional do Projeto IETÉ (Rede de Monitoramento Ambiental da Bacia Hidrográfica do Educandos).

Para a segunda palestra do Seminário, denominada “Saneamento em Manaus –  Água e Esgotamento Sanitário”, foi convidado o engenheiro Lineu Machado Silva Junior, gerente de operações da empresa de abastecimento da capital do Amazonas, Águas de Manaus. O engenheiro sanitarista e ambiental, possui experiência de 22 anos na área de Saneamento Ambiental e outros 16 anos em concessionárias de saneamento em diversos estados do Brasil e em Luanda, capital de Angola, África. É ainda especialista em Gestão de Negócios pela Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” da Universidade de São Paulo (ESALQ-USP).


Serviço:

VII Seminário das Águas.

Dia: 22 de novembro de 2022 (terça-feira)

Horário: 8h às 13h

Local: Auditório do Bosque da Ciência (entrada pelo portão da Av. Rodrigo Octávio, s/n – Petropólis)

Inscrições: https://doity.com.br/vii-seminario-das-aguas

Os participantes receberão certificado de participação.


Semana do meio ambiente

O dia 5 de junho foi escolhido em 1972 pela Assembléia Geral da ONU, em homenagem ao dia da abertura da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Humano, que aconteceu em Estocolmo e teve como um dos principais avanços a criação do PNUMA (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente).

A data é comemorada em todo o mundo.

Várias empresas de Manaus juntaram-se ao Instituto Soka Amazônia para comemorar por 7 dias, de 30 de maio a 6 de junho, não o Dia do Meio Ambiente, mas a Semana do Meio Ambiente.

Veja a programação e como poderá participar:

Dia 30/05 – 2a feira – 09 horas

TRT11 – Palestra sobre sustentabilidade para convidados do TRT-11 com Jean Dinelli do Instituto Soka Amazônia


Dia 31/05 – 3ª feira – 8 às 10 horas –

Bosque da Ciência – INPA – Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia

Ação voluntária de paisagismo

  1. Apoio no paisagismo do auditório do Bosque;
  2. Plantio de mudas frutíferas no Bosque da Ciência – INPA.

Dia 01/06 – 4ª feira – 9 às 11 horas e das 14 às 16 horas

Portas Abertas RPPN Dr. Daisaku Ikeda

  • Visita guiada à Sumaúma;
  • Visita guiada ao Mirante do Encontro das águas;
  • Visita guiada ao Meliponário;
  • Visita guiada ao Laboratório de sementes;
  • Visita guiada ao Sítio arqueológico Daisaku Ikeda;
  • Visita guiada ao Viveiro de mudas;
  • Visita guiada ao Sítio histórico Olaria Andresen

Vagas limitadas por período. Para participar, inscreva-se no link aqui


Dia 02/06 – 5ª feira – 6 às 10 horas

Oficina de observação de espécies com Prof. Katel do INPA

Oficina de observação de pássaros – com uso da plataforma Ebird

Oficina de observação de espécies – Flora e Fauna, com uso do app iNaturalist

Inscrições pelo link aqui


Dia 02/06 – 5a feira – 14 às 16 horas

Oficina de Produção de Mudas – Instituto Soka Amazônia

Que tal aprender diversas técnicas para produzir as mudas nativas da Amazônia como:

  1. Tipos de semente;
  2. Quebra de dormência;
  3. Preparo de substrato;
  4. Envazamento de sacos;
  5. Plantio direto;
  6. Plantio por repicagem e muito mais.

Inscrições pelo link aqui


Plantios e atividades a serem realizadas em diversas empresas parceiras:

03/06 – 6a feira – Copag

03/06 – 6a feira – Caloi – além do plantio também será realizada palestra sobre Sustentabilidade para os colaboradores da empresa.

04/06 – sábado – Águas de Manaus (AEGEA) – plantio a ser realizado em conjunto com voluntários das empresas Águas de Manaus, Ambev, Honda e Yamaha.


06/06 – 2a feira – Palestra sobre Abelhas

Palestra na Escola Infantil CIGS

Palestra com a Pesquisadora Iris Andrade da Cruz


06/06 – 2a feira – Abertura da exposição “Sementes da Esperança e Ação” no TR2 em São Paulo

Abertura oficial da exposição “Sementes da Esperança e Ação”, do Instituto SOKA AMAZÔNIA, na 1ª Conferência sobre Emergência Climática e Justiça Climática do Poder Judiciário TR2 que poderá ser apreciada de 06 a 23.06.22, na praça da Justiça do Fórum Trabalhista Ruy Barbosa em São Paulo

Veja a programação no link

Em defesa das abelhas nativas

Apaixonada pelas polinizadoras brazucas, Iris Andrade da Cruz vai desenvolver estudo sobre elas no Instituto Soka Amazônia

Chegam a somar centenas de espécies e possuem particularidades únicas e preciosas. A simbiose perfeita entre as abelhas nativas sem ferrão (tribo Meliponini) e a nossa flora é crucial para a sustentabilidade da imensa e rica biodiversidade brasileira. A pesquisadora Iris Andrade da Cruz nasceu em Belém, mas ainda bebê foi para Manaus e lá fincou sólidas raízes. “Me considero manauara já”, reafirma. Nesta semana em que se comemora o Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência, instituído pela ONU, o Instituto Soka Amazônia homenageia todas as cientistas com este breve perfil de uma jovem pesquisadora humanista.

Espécie de abelha sem ferrão. Melipona seminigra coletando nectar em flor de Antigonon leptopus. Foto do acervo do Grupo de Pesquisa em Abelhas
Carreira “mais rentável” por quê?

Budista desde o nascimento, a criança Iris interessou-se desde cedo pelas Ciências Biológicas. Na fase pré vestibular, porém, chegou a prestar Administração, influenciada pelas vozes contrárias que a aconselhavam a buscar uma carreira mais “rentável”.

Porém, acaso ou não, foi reprovada na seletiva. Voltou-se então para a paixão e prestou a prova para a Universidade Estadual do Amazonas (UEA) com sucesso. “Foi a vocação!”, exclama.

Antes das abelhas, formigas

Seu primeiro interesse foram as formigas. Ao longo do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, seu plano era estudar esses insetos, todavia, não teve a oportunidade. Mas ao buscar o mestrado em Entomologia no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) voltou-se para as abelhas, em especial, as nativas sem ferrão.

“Há muito queria conhecer sobre as nossas abelhas e sobre as suas propriedades únicas”, explica. Uma delas é a importância que têm na preservação de determinadas espécies da flora amazônica polinizadas somente por elas.”

Abelha sem ferrao, Melipona interrupta. Foto do acervo do Grupo de Pesquisa em Abelhas – GPA – INPA

Outras propriedades – O mel das abelhas nativas sem ferrão possui ainda uma alta atividade antibacteriana e é tradicionalmente usado para combater doenças pulmonares, resfriados, gripes, fraqueza e infecção nos olhos em diversas partes do país. Os povos tradicionais conhecem e utilizam seu mel para tratar ferimentos e outras afecções cutâneas pela ação cicatrizante e antioxidante.

Além disso, o mel das abelhas sem ferrão é considerado o mais saboroso que existe. Além de ser variado, é diferenciado por sua consistência, aroma, coloração. No entanto, quase todas as características físico-químicas desse mel não atendem aos padrões exigidos pela legislação brasileira. Há necessidade de uma legislação específica para os méis dessas abelhas pois as normas são pautadas pelo mel produzido pelas abelhas africanizadas que é o que predomina no mercado nacional. Uma das principais vantagens do mel das abelhas nativas é o seu baixo teor de açúcar, que pode chegar a 70% menos que o mel produzido pelas abelhas africanizadas (Apis mellifera).

Mais adiante, o doutorado

“Foi a melhor escolha que fiz!”, conta Iris. Quanto mais estudava maior se tornava sua paixão. Tanto que pretende fazer o doutorado com o mesmo grupo de estudo, as abelhas sem ferrão, sob a orientação da profa. dra. Gislene Almeida Carvalho-Zilse, uma das grandes especialistas do assunto no país, no que se refere às abelhas nativas.

Um meliponário

Iris foi convidada pelo Instituto Soka Amazônia para montar um meliponário[i] dentro da Reserva Particular do Patrimônio Natural Dr. Daisaku Ikeda (RPPN). Além de contribuir para um maior conhecimento sobre esses animais preciosos, o projeto terá também uma importante finalidade educativa já que as abelhas sem ferrão são seguras e podem ser apresentadas sem receio aos milhares de escolares que visitam o Instituto todos os anos. “Quando as atividades normais forem retomadas, quero ajudar as novas gerações a conhecerem essas abelhas e compreenderem a sua importância para a preservação das nossas matas”, ressalta.

Há ainda muito o que se descobrir. A primeira tarefa de Iris será construir o meliponário. Para tanto vem se dedicando à captura das espécies de forma segura. Um desses métodos foi o tema de sua dissertação de mestrado que estudou a eficiência dos ninhos-isca para a obtenção de enxames de abelhas sem ferrão, feitos utilizando garrafas pet.

Desafio: as abelhas estão desaparecendo

Uma das questões mais desafiadoras deste século é o crescente desaparecimento das abelhas em escala global. Mais do que simples produtoras de mel, as abelhas são responsáveis pela polinização de uma imensa parcela de plantas utilizadas na alimentação. Os especialistas são unânimes em afirmar que, com a contínua extinção desses animais, a segurança alimentar do planeta está ameaçada. Ou seja: delas dependem a sobrevivência humana. Cerca de 70% de todo alimento produzido no mundo depende de serem polinizadas pelas abelhas.

As abelhas, as queimadas e uma peculiaridade

E as abelhas nativas têm mais um grave fator a ameaçá-las. Diferente das africanizadas, as abelhas nativas sem ferrão não abandonam suas colmeias quando ocorrem incêndios ou desmatamentos. Elas dependem da preservação da mata em que estão. Hoje são cerca de 500 espécies conhecidas, cada qual com sua caraterística e peculiaridades. O projeto que Iris vai realizar no Instituto Soka Amazônia trará grandes benefícios a todo ciclo de vida da maior floresta do planeta, além de ajudar a conscientizar novas gerações de brasileiros quanto à importância da preservação desses animais fantásticos.


Fontes:

https://ecoa.org.br/6-tipos-de-abelhas-nativas-do-brasil-para-voce-conhecer/?gclid=Cj0KCQiAjKqABhDLARIsABbJrGmjoMg7G4IdkzE1h85iOg_F-zd68DkhZcgFeCWjXZhqaGtamqZFYg8aAvxYEALw_wcB

MELO, G.A.R. Stingless Bees (Meliponini). In: STARR, C. (Ed.) Encyclopedia of Social Insects. Springer, Cham, 2020. p. 1-17. Disponível em: https://doi.org/10.1007/978-3-319-90306-4_117-1

[i] Meliponário (coleção de colmeias de abelhas nativas sem ferrão)

Em defesa das abelhas nativas

Apaixonada pelas polinizadoras brazucas, Iris Andrade da Cruz vai desenvolver estudo sobre elas no Instituto Soka Amazônia

Chegam a somar centenas de espécies e possuem particularidades únicas e preciosas. A simbiose perfeita entre as abelhas nativas sem ferrão (tribo Meliponini) e a nossa flora é crucial para a sustentabilidade da imensa e rica biodiversidade brasileira. A pesquisadora Iris Andrade da Cruz nasceu em Belém, mas ainda bebê foi para Manaus e lá fincou sólidas raízes. “Me considero manauara já”, reafirma. Nesta semana em que se comemora o Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência, instituído pela ONU, o Instituto Soka Amazônia homenageia todas as cientistas com este breve perfil de uma jovem pesquisadora humanista.

Espécie de abelha sem ferrão. Melipona seminigra coletando nectar em flor de Antigonon leptopus. Foto do acervo do Grupo de Pesquisa em Abelhas
Carreira “mais rentável” por quê?

Budista desde o nascimento, a criança Iris interessou-se desde cedo pelas Ciências Biológicas. Na fase pré vestibular, porém, chegou a prestar Administração, influenciada pelas vozes contrárias que a aconselhavam a buscar uma carreira mais “rentável”.

Porém, acaso ou não, foi reprovada na seletiva. Voltou-se então para a paixão e prestou a prova para a Universidade Estadual do Amazonas (UEA) com sucesso. “Foi a vocação!”, exclama.

Antes das abelhas, formigas

Seu primeiro interesse foram as formigas. Ao longo do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, seu plano era estudar esses insetos, todavia, não teve a oportunidade. Mas ao buscar o mestrado em Entomologia no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) voltou-se para as abelhas, em especial, as nativas sem ferrão.

“Há muito queria conhecer sobre as nossas abelhas e sobre as suas propriedades únicas”, explica. Uma delas é a importância que têm na preservação de determinadas espécies da flora amazônica polinizadas somente por elas.”

Abelha sem ferrao, Melipona interrupta. Foto do acervo do Grupo de Pesquisa em Abelhas – GPA – INPA

Outras propriedades – O mel das abelhas nativas sem ferrão possui ainda uma alta atividade antibacteriana e é tradicionalmente usado para combater doenças pulmonares, resfriados, gripes, fraqueza e infecção nos olhos em diversas partes do país. Os povos tradicionais conhecem e utilizam seu mel para tratar ferimentos e outras afecções cutâneas pela ação cicatrizante e antioxidante.

Além disso, o mel das abelhas sem ferrão é considerado o mais saboroso que existe. Além de ser variado, é diferenciado por sua consistência, aroma, coloração. No entanto, quase todas as características físico-químicas desse mel não atendem aos padrões exigidos pela legislação brasileira. Há necessidade de uma legislação específica para os méis dessas abelhas pois as normas são pautadas pelo mel produzido pelas abelhas africanizadas que é o que predomina no mercado nacional. Uma das principais vantagens do mel das abelhas nativas é o seu baixo teor de açúcar, que pode chegar a 70% menos que o mel produzido pelas abelhas africanizadas (Apis mellifera).

Mais adiante, o doutorado

“Foi a melhor escolha que fiz!”, conta Iris. Quanto mais estudava maior se tornava sua paixão. Tanto que pretende fazer o doutorado com o mesmo grupo de estudo, as abelhas sem ferrão, sob a orientação da profa. dra. Gislene Almeida Carvalho-Zilse, uma das grandes especialistas do assunto no país, no que se refere às abelhas nativas.

Um meliponário

Iris foi convidada pelo Instituto Soka Amazônia para montar um meliponário[i] dentro da Reserva Particular do Patrimônio Natural Dr. Daisaku Ikeda (RPPN). Além de contribuir para um maior conhecimento sobre esses animais preciosos, o projeto terá também uma importante finalidade educativa já que as abelhas sem ferrão são seguras e podem ser apresentadas sem receio aos milhares de escolares que visitam o Instituto todos os anos. “Quando as atividades normais forem retomadas, quero ajudar as novas gerações a conhecerem essas abelhas e compreenderem a sua importância para a preservação das nossas matas”, ressalta.

Há ainda muito o que se descobrir. A primeira tarefa de Iris será construir o meliponário. Para tanto vem se dedicando à captura das espécies de forma segura. Um desses métodos foi o tema de sua dissertação de mestrado que estudou a eficiência dos ninhos-isca para a obtenção de enxames de abelhas sem ferrão, feitos utilizando garrafas pet.

Desafio: as abelhas estão desaparecendo

Uma das questões mais desafiadoras deste século é o crescente desaparecimento das abelhas em escala global. Mais do que simples produtoras de mel, as abelhas são responsáveis pela polinização de uma imensa parcela de plantas utilizadas na alimentação. Os especialistas são unânimes em afirmar que, com a contínua extinção desses animais, a segurança alimentar do planeta está ameaçada. Ou seja: delas dependem a sobrevivência humana. Cerca de 70% de todo alimento produzido no mundo depende de serem polinizadas pelas abelhas.

As abelhas, as queimadas e uma peculiaridade

E as abelhas nativas têm mais um grave fator a ameaçá-las. Diferente das africanizadas, as abelhas nativas sem ferrão não abandonam suas colmeias quando ocorrem incêndios ou desmatamentos. Elas dependem da preservação da mata em que estão. Hoje são cerca de 500 espécies conhecidas, cada qual com sua caraterística e peculiaridades. O projeto que Iris vai realizar no Instituto Soka Amazônia trará grandes benefícios a todo ciclo de vida da maior floresta do planeta, além de ajudar a conscientizar novas gerações de brasileiros quanto à importância da preservação desses animais fantásticos.


Fontes:

https://ecoa.org.br/6-tipos-de-abelhas-nativas-do-brasil-para-voce-conhecer/?gclid=Cj0KCQiAjKqABhDLARIsABbJrGmjoMg7G4IdkzE1h85iOg_F-zd68DkhZcgFeCWjXZhqaGtamqZFYg8aAvxYEALw_wcB

MELO, G.A.R. Stingless Bees (Meliponini). In: STARR, C. (Ed.) Encyclopedia of Social Insects. Springer, Cham, 2020. p. 1-17. Disponível em: https://doi.org/10.1007/978-3-319-90306-4_117-1

[i] Meliponário (coleção de colmeias de abelhas nativas sem ferrão)

Uma raridade amazônica

Muda de Coccoloba

Coccoloba gigantifolia é uma árvore amazônica que detém o título da maior folha do planeta e figura no Guiness Book desde 1997!

No último dia 10 de dezembro, o Instituto Soka Amazônia realizou o plantio de uma muda de Coccoloba gigantifolia, uma rara espécie amazônica, cuja folha pode chegar a 2,5m de comprimento e 1,44m de largura. O exemplar plantado foi um presente do INPA – Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia – à instituição, como forma de celebrar a amizade e a longa e frutífera parceria. O plantio foi realizado pelo presidente da BSGI, Miguel Shiratori, que se encontrava em visita ao Instituto. O plantio foi também um marco que visa projetar os próximos 10 anos, rumo ao icônico ano de 2030, quando a Soka Gakkai completa seu centenário e é também o ano estabelecido pela ONU para a total implementação dos ODS – Objetivos de Desenvolvimento Sustentável[i].

Exemplares dessa árvore só são encontrados na bacia do Rio Madeira, nos estados do Amazonas e Rondônia, em áreas altamente impactadas por projetos de infraestrutura como barragens hidrelétricas, estradas e empreendimentos agropecuários. Estes fatores somados à sua pouca incidência colocam a Coccoloba gigantifolia, na lista de espécies ameaçadas de extinção, o que por si é bastante desalentador uma vez que esta árvore foi recém “descoberta”, por assim dizer.

Embora o INPA possua um exemplar de sua imensa folha seca emoldurada em sua sede em Manaus há décadas, foi somente há pouco mais de uma década que a Coccoloba gigantifolia foi oficialmente catalogada, mas ainda seus pesquisadores lutam para o reconhecimento de sua identidade genuinamente nacional.

Foram 13 anos de espera até que uma das plantas floriu e frutificou, em 2018, o que permitiu aos pesquisadores do INPA encerrar o ciclo e identificar a espécie. “Nunca poderíamos descrever a espécie sem flor e sem fruto, por isso que demorou tanto. A planta do campus do INPA floresceu e frutificou aos 13 anos”, explicam os autores do estudo, Cid Ferreira e Rogério Gribel.

São árvores que chegam a 15 metros de altura e tronco fino, de no máximo 15cm de diâmetro. Vem daí o impressionante espetáculo de suas imensas folhas, o que a torna muito visada para ornamentação. E o fruto é muito apreciado por araras, tucanos e araçari.

Fontes:

https://www.scielo.br/scielo.php?pid=s0044-59672004000400006&script=sci_arttext

http://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2012/06/em-extincao-maior-folha-do-mundo-ainda-e-encontrada-no-amazonas.html

http://portal.inpa.gov.br/index.php/ultimas-noticias/3752-arvore-com-maior-folha-do-mundo-ganha-identificacao-botanica


[i] https://un75.online/partner/google?lang=prt&gclid=CjwKCAiA_eb-BRB2EiwAGBnXXi856xcx41Gu34mOeRPEGjPYZf0TZgtR4q9AgH78iwi1Y7xIoI3w5BoCHowQAvD_BwE

Uma raridade amazônica

Muda de Coccoloba

Coccoloba gigantifolia é uma árvore amazônica que detém o título da maior folha do planeta e figura no Guiness Book desde 1997!

No último dia 10 de dezembro, o Instituto Soka Amazônia realizou o plantio de uma muda de Coccoloba gigantifolia, uma rara espécie amazônica, cuja folha pode chegar a 2,5m de comprimento e 1,44m de largura. O exemplar plantado foi um presente do INPA – Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia – à instituição, como forma de celebrar a amizade e a longa e frutífera parceria. O plantio foi realizado pelo presidente da BSGI, Miguel Shiratori, que se encontrava em visita ao Instituto. O plantio foi também um marco que visa projetar os próximos 10 anos, rumo ao icônico ano de 2030, quando a Soka Gakkai completa seu centenário e é também o ano estabelecido pela ONU para a total implementação dos ODS – Objetivos de Desenvolvimento Sustentável[i].

Exemplares dessa árvore só são encontrados na bacia do Rio Madeira, nos estados do Amazonas e Rondônia, em áreas altamente impactadas por projetos de infraestrutura como barragens hidrelétricas, estradas e empreendimentos agropecuários. Estes fatores somados à sua pouca incidência colocam a Coccoloba gigantifolia, na lista de espécies ameaçadas de extinção, o que por si é bastante desalentador uma vez que esta árvore foi recém “descoberta”, por assim dizer.

Embora o INPA possua um exemplar de sua imensa folha seca emoldurada em sua sede em Manaus há décadas, foi somente há pouco mais de uma década que a Coccoloba gigantifolia foi oficialmente catalogada, mas ainda seus pesquisadores lutam para o reconhecimento de sua identidade genuinamente nacional.

Foram 13 anos de espera até que uma das plantas floriu e frutificou, em 2018, o que permitiu aos pesquisadores do INPA encerrar o ciclo e identificar a espécie. “Nunca poderíamos descrever a espécie sem flor e sem fruto, por isso que demorou tanto. A planta do campus do INPA floresceu e frutificou aos 13 anos”, explicam os autores do estudo, Cid Ferreira e Rogério Gribel.

São árvores que chegam a 15 metros de altura e tronco fino, de no máximo 15cm de diâmetro. Vem daí o impressionante espetáculo de suas imensas folhas, o que a torna muito visada para ornamentação. E o fruto é muito apreciado por araras, tucanos e araçari.

Fontes:

https://www.scielo.br/scielo.php?pid=s0044-59672004000400006&script=sci_arttext

http://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2012/06/em-extincao-maior-folha-do-mundo-ainda-e-encontrada-no-amazonas.html

http://portal.inpa.gov.br/index.php/ultimas-noticias/3752-arvore-com-maior-folha-do-mundo-ganha-identificacao-botanica


[i] https://un75.online/partner/google?lang=prt&gclid=CjwKCAiA_eb-BRB2EiwAGBnXXi856xcx41Gu34mOeRPEGjPYZf0TZgtR4q9AgH78iwi1Y7xIoI3w5BoCHowQAvD_BwE