Ação local, imPacto Global

ONU Pacto Global

Instituto Soka Amazônia é signatário desse grande movimento mundial!

Foi em 2000 que as Nações Unidas lançaram a semente que já era calcada em 10 princípios universais nas áreas mais sensíveis aos problemas comuns a todas as nações. Vinte anos se passaram e o Pacto Global é a maior iniciativa de sustentabilidade corporativa do planeta! E, no final de setembro, o Instituto Soka Amazônia é também parte desse movimento, junto a 14 mil membros em 70 redes locais, abrangendo 160 países. Ao se analisar esses números significativos, é válido afirmar que enfim o fenômeno da globalização está também integrando-se às questões que afetam diretamente à vida no planeta.

Há uma clara evidência de que o mundo busca soluções por meio de ações efetivas que alterem radicalmente o modo como nos relacionamos com os recursos naturais, bem como nas relações de trabalho ou nas esferas governamentais à medida que mais e mais vozes insurgem com ações práticas, efetivas, contra a corrupção, pelos direitos humanos, responsabilidade sócio ambiental, contra todas as formas de discriminação. Todas essas questões estão no topo das preocupações humanas atuais e é sobre esses aspectos que o Pacto Global busca agir.

Ação, aliás está no DNA do Instituto Soka Amazônia.

Na mensagem enviada informando sua inclusão nesse seleto grupo, o movimento expressou suas expectativas quanto à participação da instituição. Além do apoio e implementação dos dez princípios internamente, assume o compromisso de disseminá-los para além de seus domínios, incentivando outras organizações e empresas a fazerem parte. O Instituto também participará das atividades promovidas pelo movimento de acordo com a sua área de atuação.

A ideia principal, segundo o então secretário-geral das Nações Unidas, Kofi Annan, é disseminar as boas práticas empresariais, não como uma mera retórica, mas como um processo planejado visando uma mudança real, mesmo que a passos curtos, porém muito bem coordenados e de resultados efetivos. Os integrantes têm de se comprometer e se responsabilizar em contribuir para o alcance cada vez maior da agenda global de sustentabilidade planetária. Em 2015, os 193 países-membros das Nações Unidas aprovaram por consenso, a Agenda 2030, cujo pilar são os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, os ODS.

O Pacto Global advoga dez Princípios Universais, derivados da Declaração Universal de Direitos Humanos, da Declaração da Organização Internacional do Trabalho sobre Princípios e Direitos Fundamentais no Trabalho, da Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento e da Convenção das Nações Unidas Contra a Corrupção. As organizações que passam a fazer parte do Pacto Global comprometem-se a seguir esses princípios no dia a dia de suas operações. São quatro grandes áreas de interesse: Direitos Humanos, Trabalho, Meio Ambiente e Anti-Corrupção.

Pacto Global

No Brasil

Criada em 2003, a Rede Brasil do Pacto Global é a terceira maior do mundo, com mais de 950 membros. Em 2015, eram menos de 500 participantes, um crescimento de quase 100%. Os projetos conduzidos no país são desenvolvidos dentro das seguintes Plataformas de Ação: Água e Saneamento, Alimentos e Agricultura, Energia e Clima, Direitos Humanos e Trabalho, Anticorrupção, Engajamento e Comunicação e ODS (esta última para engajar as empresas em relação à Agenda 2030). Atualmente estão em andamento mais de 30 iniciativas nessas plataformas, que contam com o envolvimento de centenas de empresas, assim como agências da ONU e agências governamentais.

Ação local, imPacto Global

ONU Pacto Global

Instituto Soka Amazônia é signatário desse grande movimento mundial!

Foi em 2000 que as Nações Unidas lançaram a semente que já era calcada em 10 princípios universais nas áreas mais sensíveis aos problemas comuns a todas as nações. Vinte anos se passaram e o Pacto Global é a maior iniciativa de sustentabilidade corporativa do planeta! E, no final de setembro, o Instituto Soka Amazônia é também parte desse movimento, junto a 14 mil membros em 70 redes locais, abrangendo 160 países. Ao se analisar esses números significativos, é válido afirmar que enfim o fenômeno da globalização está também integrando-se às questões que afetam diretamente à vida no planeta.

Há uma clara evidência de que o mundo busca soluções por meio de ações efetivas que alterem radicalmente o modo como nos relacionamos com os recursos naturais, bem como nas relações de trabalho ou nas esferas governamentais à medida que mais e mais vozes insurgem com ações práticas, efetivas, contra a corrupção, pelos direitos humanos, responsabilidade sócio ambiental, contra todas as formas de discriminação. Todas essas questões estão no topo das preocupações humanas atuais e é sobre esses aspectos que o Pacto Global busca agir.

Ação, aliás está no DNA do Instituto Soka Amazônia.

Na mensagem enviada informando sua inclusão nesse seleto grupo, o movimento expressou suas expectativas quanto à participação da instituição. Além do apoio e implementação dos dez princípios internamente, assume o compromisso de disseminá-los para além de seus domínios, incentivando outras organizações e empresas a fazerem parte. O Instituto também participará das atividades promovidas pelo movimento de acordo com a sua área de atuação.

A ideia principal, segundo o então secretário-geral das Nações Unidas, Kofi Annan, é disseminar as boas práticas empresariais, não como uma mera retórica, mas como um processo planejado visando uma mudança real, mesmo que a passos curtos, porém muito bem coordenados e de resultados efetivos. Os integrantes têm de se comprometer e se responsabilizar em contribuir para o alcance cada vez maior da agenda global de sustentabilidade planetária. Em 2015, os 193 países-membros das Nações Unidas aprovaram por consenso, a Agenda 2030, cujo pilar são os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, os ODS.

O Pacto Global advoga dez Princípios Universais, derivados da Declaração Universal de Direitos Humanos, da Declaração da Organização Internacional do Trabalho sobre Princípios e Direitos Fundamentais no Trabalho, da Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento e da Convenção das Nações Unidas Contra a Corrupção. As organizações que passam a fazer parte do Pacto Global comprometem-se a seguir esses princípios no dia a dia de suas operações. São quatro grandes áreas de interesse: Direitos Humanos, Trabalho, Meio Ambiente e Anti-Corrupção.

Pacto Global

No Brasil

Criada em 2003, a Rede Brasil do Pacto Global é a terceira maior do mundo, com mais de 950 membros. Em 2015, eram menos de 500 participantes, um crescimento de quase 100%. Os projetos conduzidos no país são desenvolvidos dentro das seguintes Plataformas de Ação: Água e Saneamento, Alimentos e Agricultura, Energia e Clima, Direitos Humanos e Trabalho, Anticorrupção, Engajamento e Comunicação e ODS (esta última para engajar as empresas em relação à Agenda 2030). Atualmente estão em andamento mais de 30 iniciativas nessas plataformas, que contam com o envolvimento de centenas de empresas, assim como agências da ONU e agências governamentais.

Concurso “Shift to Green” (O verde transforma) da SGI anuncia os vencedores

Shift to Green

O Instituto Soka Amazônia foi parceira nessa importante competição internacional

Olhar e enxergar. Algo que somente olhos sensíveis são capazes perceber. Assim, nuances e tons quase que imperceptíveis foram captados por centenas de competidores em todo o mundo, preocupados com a causa da preservação ambiental. A Soka Gakkai Internacional – SGI – em parceria com o Instituto Soka Amazônia, Greenpeace Japão e Carta da Terra Internacional, realizaram este pleito com o objetivo de sensibilizar o mundo para o mote da competição: o verde transforma. Muito mais pelo desejo de contribuir do que pela premiação mais de 400 jovens de todo o mundo participaram com suas obras. O anúncio dos vencedores aconteceu ao vivo em um evento mundial, dia 19 de setembro.

Entre as premiações do concurso está o plantio de uma árvore dentro do Instituto Soka Amazônia. “Como é de conhecimento de todos, o Brasil tem sofrido com diversas mortes pela COVID-19, bem como as queimadas desde o ano passado e os desafios de reflorestamento e conservação são intermináveis. Por este motivo, o Instituto Soka gentilmente aceitou nossa proposta” ressaltou o Nobuyuki Asai, diretor de Sustentabilidade do Departamento de Paz e Assuntos Globais da SGI.

Já para a presidente da Carta da Terra Internacional, a brasileira Miriam Vilela, a maior conquista desse concurso é levar à reflexão e à conscientização sobre a importância de buscar caminhos para um futuro sustentável e harmonioso para todos os povos do mundo.

A campanha foi lançada em julho e se encerrou em agosto, foi aberta a todas as pessoas sem qualquer restrição. O incentivo simbólico da premiação – plantio de árvores nativas da Amazônia (pau rosa, andiroba, jacarandá e outros) com o nome dos ganhadores em uma placa e um vale-presente no valor de 100 dólares estadunidenses ao primeiro lugar e de 50 dólares aos demais –, é somente um detalhe, pois o que realmente importou aos que se dispuseram a doar um tempo de suas vidas, foi o desejo de eternizar um momento que representasse seu sentimento em relação à causa.

Assim, os competidores se muniram de suas câmeras, flagraram instantes de grande beleza e compartilharam em suas redes fotos e vídeos, agindo positivamente para a elevação da consciência quanto aos temas que afligem atualmente a humanidade.

O Concurso de Fotos e Vídeo “Shift to Green” (O verde transforma) tem o apoio da Carta da Terra Internacional, Greenpeace Japão, Plataforma da Juventude pela Sustentabilidade do Japão e o Instituto Soka Amazônia em Manaus-AM, Brasil.

Hayato Yamashita, coordenador de programas do Departamento de Paz e Assuntos Globais da SGI em Tóquio comentou: “Na atual pandemia, naturalmente a atenção foi deslocada das questões ambientais, incluindo as mudanças climáticas e para as medidas de combate ao coronavírus. Nós desejamos encorajar os jovens a manter suas preocupações com o meio ambiente e o planeta vivo neste momento”.

Cada participante coletou fotos ou vídeos de ações que envolvem a temática do meio ambiente em suas casas, em suas comunidades ou por meio de obras de arte, como pinturas, músicas, poemas ou comédia que demonstrassem sua visão de futuro da humanidade e a Terra que gostariam de deixar. As imagens coletadas envolveram também podem gestos de gratidão pelo meio ambiente e àqueles que o protegem.

Todos os participantes enviaram ainda as principais informações sobre as imagens coletadas (local e explicação de como a foto/vídeo é relevante para o tema escolhido). Os temas:

  • Um problema ambiental que preocupação.
    • O tipo de sociedade que você visualiza para o futuro, em 2050, após superarmos a crise climática.
    • Ação para o bem do meio ambiente que você empreende em casa ou dentro de sua comunidade.
    • Gratidão pelo meio ambiente ou por aqueles que se engajam em sua proteção.
    • Um indivíduo que você gostaria de proteger dos problemas ambientais, incluindo a mudança climática.

O material coletado foi enviado via Facebook, Twitter, Instagram, LINE (aplicativo utilizado no Japão), Mapting (aplicativo produzido pela Soka Gakkai e a Carta da Terra Internacional) ou ainda por e-mail. Os vídeos participantes foram de no máximo 15 minutos.

Os vencedores

Vencedora do Prêmio Excelência (Excellent Award Recipient)

  • Prêmio Especial “O Verde Transforma” (Shift to Green Special Award)
    • Erica Lotus, EUA

Vencedores dos Prêmios Especiais (Special Award Recipients)

  • Prêmio Jovem Destaque em Sustentabilidade (Distinguished Youth Sustainability Award)
    • Shreeya Oberoi, Índia

  • Prêmio Bastão Verde (Green Baton Award)
    • Vasant Kunj Fortis, Índia
  • Prêmio Consciência para a Ação (Turning Conscience into Action Award)
    • Kayoko Orihara, Japão
  • Prêmio Espírito de Procura (Seeking Spirit Award)
    • Midori Campos e Santiago Muñoz, México

Demais vencedores

Prêmio “O Verde Transforma” (Shift to Green Award)

  • Nikita Gupta, Índia

Prêmio “O Verde Transforma” (Shift to Green Award)

  • Jacob Kragh, Dinamarca

Prêmio “O Verde Transforma” (Shift to Green Award)

  • Giannina Caprio Duré, Uruguai

Prêmio “O Verde Transforma” (Shift to Green Award)

  • Ami Kaneko, Japão

Prêmio “O Verde Transforma” (Shift to Green Award)

  • Daiki Ishimoto, Japão

Concurso “Shift to Green” (O verde transforma) da SGI anuncia os vencedores

Shift to Green

O Instituto Soka Amazônia foi parceira nessa importante competição internacional

Olhar e enxergar. Algo que somente olhos sensíveis são capazes perceber. Assim, nuances e tons quase que imperceptíveis foram captados por centenas de competidores em todo o mundo, preocupados com a causa da preservação ambiental. A Soka Gakkai Internacional – SGI – em parceria com o Instituto Soka Amazônia, Greenpeace Japão e Carta da Terra Internacional, realizaram este pleito com o objetivo de sensibilizar o mundo para o mote da competição: o verde transforma. Muito mais pelo desejo de contribuir do que pela premiação mais de 400 jovens de todo o mundo participaram com suas obras. O anúncio dos vencedores aconteceu ao vivo em um evento mundial, dia 19 de setembro.

Entre as premiações do concurso está o plantio de uma árvore dentro do Instituto Soka Amazônia. “Como é de conhecimento de todos, o Brasil tem sofrido com diversas mortes pela COVID-19, bem como as queimadas desde o ano passado e os desafios de reflorestamento e conservação são intermináveis. Por este motivo, o Instituto Soka gentilmente aceitou nossa proposta” ressaltou o Nobuyuki Asai, diretor de Sustentabilidade do Departamento de Paz e Assuntos Globais da SGI.

Já para a presidente da Carta da Terra Internacional, a brasileira Miriam Vilela, a maior conquista desse concurso é levar à reflexão e à conscientização sobre a importância de buscar caminhos para um futuro sustentável e harmonioso para todos os povos do mundo.

A campanha foi lançada em julho e se encerrou em agosto, foi aberta a todas as pessoas sem qualquer restrição. O incentivo simbólico da premiação – plantio de árvores nativas da Amazônia (pau rosa, andiroba, jacarandá e outros) com o nome dos ganhadores em uma placa e um vale-presente no valor de 100 dólares estadunidenses ao primeiro lugar e de 50 dólares aos demais –, é somente um detalhe, pois o que realmente importou aos que se dispuseram a doar um tempo de suas vidas, foi o desejo de eternizar um momento que representasse seu sentimento em relação à causa.

Assim, os competidores se muniram de suas câmeras, flagraram instantes de grande beleza e compartilharam em suas redes fotos e vídeos, agindo positivamente para a elevação da consciência quanto aos temas que afligem atualmente a humanidade.

O Concurso de Fotos e Vídeo “Shift to Green” (O verde transforma) tem o apoio da Carta da Terra Internacional, Greenpeace Japão, Plataforma da Juventude pela Sustentabilidade do Japão e o Instituto Soka Amazônia em Manaus-AM, Brasil.

Hayato Yamashita, coordenador de programas do Departamento de Paz e Assuntos Globais da SGI em Tóquio comentou: “Na atual pandemia, naturalmente a atenção foi deslocada das questões ambientais, incluindo as mudanças climáticas e para as medidas de combate ao coronavírus. Nós desejamos encorajar os jovens a manter suas preocupações com o meio ambiente e o planeta vivo neste momento”.

Cada participante coletou fotos ou vídeos de ações que envolvem a temática do meio ambiente em suas casas, em suas comunidades ou por meio de obras de arte, como pinturas, músicas, poemas ou comédia que demonstrassem sua visão de futuro da humanidade e a Terra que gostariam de deixar. As imagens coletadas envolveram também podem gestos de gratidão pelo meio ambiente e àqueles que o protegem.

Todos os participantes enviaram ainda as principais informações sobre as imagens coletadas (local e explicação de como a foto/vídeo é relevante para o tema escolhido). Os temas:

  • Um problema ambiental que preocupação.
    • O tipo de sociedade que você visualiza para o futuro, em 2050, após superarmos a crise climática.
    • Ação para o bem do meio ambiente que você empreende em casa ou dentro de sua comunidade.
    • Gratidão pelo meio ambiente ou por aqueles que se engajam em sua proteção.
    • Um indivíduo que você gostaria de proteger dos problemas ambientais, incluindo a mudança climática.

O material coletado foi enviado via Facebook, Twitter, Instagram, LINE (aplicativo utilizado no Japão), Mapting (aplicativo produzido pela Soka Gakkai e a Carta da Terra Internacional) ou ainda por e-mail. Os vídeos participantes foram de no máximo 15 minutos.

Os vencedores

Vencedora do Prêmio Excelência (Excellent Award Recipient)

  • Prêmio Especial “O Verde Transforma” (Shift to Green Special Award)
    • Erica Lotus, EUA

Vencedores dos Prêmios Especiais (Special Award Recipients)

  • Prêmio Jovem Destaque em Sustentabilidade (Distinguished Youth Sustainability Award)
    • Shreeya Oberoi, Índia

  • Prêmio Bastão Verde (Green Baton Award)
    • Vasant Kunj Fortis, Índia
  • Prêmio Consciência para a Ação (Turning Conscience into Action Award)
    • Kayoko Orihara, Japão
  • Prêmio Espírito de Procura (Seeking Spirit Award)
    • Midori Campos e Santiago Muñoz, México

Demais vencedores

Prêmio “O Verde Transforma” (Shift to Green Award)

  • Nikita Gupta, Índia

Prêmio “O Verde Transforma” (Shift to Green Award)

  • Jacob Kragh, Dinamarca

Prêmio “O Verde Transforma” (Shift to Green Award)

  • Giannina Caprio Duré, Uruguai

Prêmio “O Verde Transforma” (Shift to Green Award)

  • Ami Kaneko, Japão

Prêmio “O Verde Transforma” (Shift to Green Award)

  • Daiki Ishimoto, Japão

As primeiras 15 de milhares e milhares de árvores

Life Memorial

No Dia da Árvore, foi lançado o Memorial da Vida – uma árvore para cada vítima da Covid 19 no Brasil

Uma chuva suave caiu em Manaus no começo da manhã, brindando as grandes homenageadas do dia: as árvores!

“Enfrentamos contínuos ataques de pessoas que pouco conhecem esta região e que precisam se convencer de que sabemos cuidar, sim, da nossa Amazônia e aqui está um exemplo vivo disso”, foi um dos pontos abordados na fala do CEO da Rede Amazônica, sr. ‎Phelippe Daou Jr ao discursar na abertura da cerimônia do projeto Memorial da Vida, no Dia da Árvore, realização do Instituto Soka Amazônia, que aconteceu em Manaus, no Clube do Trabalhador do SESI.

Memorial da Vida:
Uma árvore para cada vítima do Covid 19 no Brasil
Na cerimônia do dia 21 de setembro foram simbolicamente plantadas as primeiras 15 das milhares e milhares de árvores em lugares escolhidos com extremo cuidado na cidade de Manaus. Plantar uma árvore em memória de entes queridos é costume milenar em muitas culturas, e num ano tão tragicamente especial com este, o projeto Memorial da Vida é justamente a forma idealizada pelo Instituto Soka Amazônia para deixar eternizada a lembrança da perda das muitas e muitas vidas ceifadas pela pandemia.

Memorial da Vida:

Uma árvore para cada vítima do Covid 19 no Brasil

Na cerimônia do dia 21 de setembro foram simbolicamente plantadas as primeiras 15 das milhares e milhares de árvores em lugares escolhidos com extremo cuidado na cidade de Manaus. Plantar uma árvore em memória de entes queridos é costume milenar em muitas culturas, e num ano tão tragicamente especial com este, o projeto Memorial da Vida é justamente a forma idealizada pelo Instituto Soka Amazônia para deixar eternizada a lembrança da perda das muitas e muitas vidas ceifadas pela pandemia.

A cerimônia

Apesar de uns pingos momentâneos de chuva, o tempo ajudou e as 10 árvores foram plantadas em clima de muito respeito por representantes de diferentes órgãos privados e públicos e por representantes de indústrias parceiras do Instituto Soka.

O evento  foi aberto pelo engenheiro ambiental Jean Dinelly Leão, gestor Ambiental do Instituto. “Soma-se à homenagem às vítimas do Covid 19, a necessidade de arborizar cada vez mais a nossa cidade de Manaus”, lembrou Jean, ao agradecer a presença de todos e dar por iniciado o projeto oficialmente.

O CEO da Rede Amazônica, dr. ‎Phelippe Daou Jr lembrou a seguir o trabalho incansável das equipes de frente que participam do atendimento às vítimas, médicos, enfermeiros, auxiliares, e tantos outros, sem esquecer de mencionar o trabalho da imprensa.

“Tivemos na Rede Amazônica uma série de profissionais atingidos, felizmente nenhuma vítima fatal”, lembrou.

FIEAM

O  orador seguinte, sr, Cláudio Barrella, vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas FIEAM, mostrou-se feliz por ser a Casa do Trabalhador do SESI o local para a cerimônia do projeto e lembrou um fato ocorrido há 30 anos que tornou realidade esse momento. “Foi há 30 anos que a visão do dr. Ikeda levou-o a adquirir aquele excelente pedaço de terra aqui em Manaus, que se transformou no Instituto Soka Amazônia”, lembrou o vice-presidente do FIEAM. Ressaltou importância das árvores, de sua contribuição em muitos aspectos para a qualidade de vida de todo o país e lembrou em tom jocoso: “Deveríamos, cada um, ao levantar da cama, agradecer: obrigado, árvores!”

Uma ideia vitoriosa

“O dr. Ikeda pode estar certo de que sua ideia vingou”, disse o dr. Adalberto Carim Antônio, juiz titular da Vara Especializada do Meio Ambiente ao discursar. Lembrou o papel importante do presidente da SGI, da realidade que hoje é o Instituto Soka da Amazônia e de sua importância na realização de projetos como o que acaba de ser lançado. Tornou a lembrar o que já havia sido ressaltado anteriormente pelo CEO da Rede Amazônica: “Machuca a gente perceber como no mundo deixa de lembrar dos muitos pontos positivos desta região” e assinalou por fim, da importância nem sempre lembrada das árvores para o presente e para o futuro de todos, elevando a vida e homenageando os que partiram.

Mensagens de todas as partes

De todas as partes do país as pessoas, durante a cerimônia, iam se manifestando pelas redes sociais. Ronaldo Robles, de Taubaté-SP, por exemplo mandou dizer: “Estamos plantando humanidade, respeito e dignidade à vida!”. Juliana Nishi, de Ponta Porã-MS: Parabéns pela maravilhosa iniciativa! Orgulho de pertencer a essa organização! Gratidão”. Da mesma forma, o chat registrou mensagens de norte ao sul do país e várias do exterior

O Governo do Japão

Em nome do Governo japonês compareceu o sr. Takahiro Iwato, consul geral adjunto representando o consulado japonês em Manaus, que em bom português falou sem esconder sua alegria por estar presente. Deu ênfase à importância econômica e social da Zona Franca de Manaus.

Momento de um dos plantios. Este foi realizado por Cláudia Daou, presidente da Fundação Rede Amazônica

Carta da Terra

A primeira parte da solenidade foi encerrada com a assinatura da Carta da Terra pelo sr. Cláudio Barrella, vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas e, nesse momento representando o Clube do Trabalhador do SESI-AM e o diretor presidente do Instituto Soka Amazônia, Edson Akira Sato. A SGI é parceira da Carta da Terra Internacional desde a sua criação. Vem desenvolvendo diversos projetos em conjunto como as exposições documentário, “Sementes da Vida” e “Sementes da Esperança”, ambas foram exibidas diversas vezes por todo o Brasil e o mundo.

Na segunda parte se deu o plantio de 15 árvores amazônicas, dentre elas, cedro, jacarandá, peroba, mari mari rosa, ipê amarelo. Algumas delas encontram-se na lista de espécies ameaçadas de extinção.

SGI e Carta da Terra – parceiros

Recentemente a SGI, o Instituto Soka Amazônia, o Greenpeace do Japão e a Carta da Terra Internacional realizaram o concurso de fotos e vídeos “Shift to Green” (O verde transforma), com o objetivo de incentivar à reflexão – principalmente dos jovens, herdeiros do planeta – sobre a preservação do meio ambiente. O concurso se encerrou no último sábado, dia 19 de setembro, com uma transmissão ao vivo direto do Japão, com o anúncio dos vencedores. Destaque para o link especial com a Universidade da Paz das Nações Unidas, sediada na Costa Rica, para a participação da presidente da Carta da Terra Internacional, a brasileira Miriam Vilela. A íntegra do evento está disponível no Youtube do Instituto Soka Amazônia – link: https://www.youtube.com/watch?v=6WVQBn-E48o&feature=youtu.be

Contabilistas no Instituto Soka Amazônia

Plantio da Classe Contábil

A ação é parte do Programa Voluntário da Classe Contábil

A profissão de contador é naturalmente associada a uma tarefa rotineira e árida. Dificilmente se associa a uma ação ambiental e voluntária. Pois no domingo último, dia 13 de setembro, abrindo a Semana do Contador, alusiva à data que se comemora o Dia do Contabilista (22 de setembro), uma comissão de profissionais da classe esteve no Instituto Soka Amazônia para realizar o plantio de mudas e assinar a Carta da Terra, uma declaração de princípios éticos fundamentais para a construção, de uma sociedade global justa, sustentável e pacífica. Busca inspirar todos os povos a um novo sentido de interdependência global e responsabilidade compartilhada, voltado para o bem-estar de toda a família humana, da grande comunidade da vida e das futuras gerações. É uma visão de esperança e um chamado à ação.

Este evento organizado pela associação de Manaus, integra o Programa de Voluntariado da Classe Contábil (PVCC)[i] e tem por finalidade sensibilizar os profissionais integrantes do Sistema CFC/CRCs e acadêmicos de Ciências Contábeis sobre a importância das ações de voluntariado para a construção de uma sociedade mais justa e solidária.

Segundo Irineu Avelino, a escolha do Instituto Soka Amazônia para abrir a Semana do Contabilista surgiu ainda no ano passado, quando ele esteve na sede da entidade.

“Fiquei encantado com o trabalho abnegado e sério da equipe. Quando estávamos planejando a Semana, quis iniciar com uma ação que pudesse trazer conscientização, pois plantar uma árvore é mais do que o ato em si, é o sentimento, é gerar amor pela terra, cuidado, criar raízes com o meio ambiente”, enfatizou Irineu.

Quanto a Carta da Terra, o contador confessou que não a conhecia, mas ficou tocado com a mensagem nela contida e se deu conta de sua importância. “Nós amazonenses temos que nos responsabilizar pela preservação dessa que é a maior floresta tropical do planeta”.

O objetivo é estimular os profissionais à prática cidadã e o espírito de responsabilidade social por meio da difusão do voluntariado organizado, incentivando-os a comprometerem-se com questões sociais relevantes para o País.

Trata-se de um Programa é de abrangência nacional, que dá suporte logístico às comissões locais, recursos e tecnologia da informação necessários à gestão do Programa. Devido à grande relevância e o volume de ações, os Conselhos Regionais de Contabilidade buscam promover parcerias que os auxilie na execução das atividades propostas.

É o que aconteceu entre a associação local e o Instituto Soka Amazônia que, além de fornecer as mudas plantadas, forneceu informações sobre a importância do ato e ainda quanto à necessidade de conhecer, divulgar e assinar a Carta da Terra. Para a equipe do Instituto Soka Amazônia foi uma grata surpresa conhecer o Programa de Voluntariado da Classe Contábil e oferecer-lhes mais informações acerca das ações promovidas pela instituição. São parcerias como essas que vão, aos poucos, transformando e restaurando o sentimento de pertencimento e comunhão com a terra.


[i]  http://www.crcrs.org.br/pvccrs/wp-content/uploads/2016/11/folder_pvcc.pdf

Reconciliação entre conservação ambiental e desenvolvimento econômico

Tamy Yukie Kobashikawa (*)

O principal objetivo deste artigo é introduzir a educação ambiental e como ela dialoga com a Educação Soka e com os ideais do fundador do Instituto Soka Amazônia.

Introdução-histórica sobre educação ambiental

De acordo com a União Internacional para a Conservação da Natureza, define-se educação ambiental como o processo de reconhecimento de valores e conceitos que desenvolvem habilidades e comportamentos para compreender e apreciar a inter-relação entre um indivíduo, sua cultura e seu entorno biofísico (Palmer & Neal, 1994, p.12). Os esforços para trazer a educação ambiental (e suas questões) para a agenda político-econômica mundial se refletiu na criação do Programa Internacional de Educação Ambiental pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura e o Programa Ambiental das Nações Unidas em 1975 (Palmer & Neal, 1994).

Dois anos depois, em 1977, a UNESCO organizou a Conferência sobre Educação Ambiental, em Tbilisi, estabelecendo três “objetivos da educação ambiental” em seu Relatório Final: i) Promover a consciência e preocupação com aspectos econômicos, sociais, políticos e interdependência ecológica em áreas urbanas e rurais; ii) Proporcionar a cada pessoa a oportunidade de adquirir conhecimentos, valores, atitudes, empenho e aptidões para proteger e melhorar o meio ambiente; e iii) Criar novos padrões de comportamento de indivíduos, grupos e sociedade como um todo em relação ao meio ambiente (Palmer & Neal, 1994, p.18).

Apesar dessas iniciativas, a educação ambiental esclareceu seu ponto de vista apenas na década de 90 (Tilbury, 1995). Em 1992, a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento – Cúpula da Terra, realizada no Rio de Janeiro, discutiu como alcançar o desenvolvimento sustentável no século XXI. Essas ações foram definidas em um programa central denominado Agenda 21, no qual introduz a educação ambiental em dois capítulos: capítulo 25 (Crianças e Jovens no Desenvolvimento Sustentável) e capítulo 36 (Promoção da Educação, Conscientização Pública e Treinamento) (Palmer & Neal, 1994).

Ações mais concretas foram tomadas dez anos depois, em 2002, na Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável, realizada em Joanesburgo. Neste encontro, foi definido a Década das Nações Unidas da Educação para o Desenvolvimento Sustentável (2005-2014), cujo objetivo era “integrar os princípios, valores e práticas do desenvolvimento sustentável em todos os aspectos da educação e aprendizagem” (UNESCO, 2005).

Já na “Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável” de 2012, definiu-se os direcionamentos para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e o papel da educação ambiental no contexto do desenvolvimento sustentável. Dentre os 17 objetivos lançados, inclui-se um específico sobre educação global (ODS 4): “garantir uma educação de qualidade inclusiva e equitativa e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos” (UNESCO, 2019).

Dentro da ODS 4 há a Meta 4.7 – Desenvolvimento sustentável e cidadania global – que está relacionada à educação ambiental. Afirma-se que “até 2030, garantir que todos os alunos adquiram os conhecimentos e habilidades necessárias para promover o desenvolvimento sustentável, incluindo, entre outros, por meio da educação para o desenvolvimento sustentável e estilos de vida sustentáveis, direitos humanos, igualdade de gênero, promoção de uma cultura de paz e não -violência, cidadania global e valorização da diversidade cultural e da contribuição da cultura para o desenvolvimento sustentável ”(UNESCO, 2019). Na Meta 4.7, as competências superiores são Educação para o Desenvolvimento Sustentável (ESD) e Educação para a Cidadania Global (ECG).

Educação Soka e educação ambiental

A Educação Soka é um sistema educacional baseado na abordagem humanística criada por Tsunesaburo Makiguchi (1871-1944), quem também fundou a Soka Gakkai, uma “organização budista baseada na comunidade que promove paz, cultura e educação centrada no respeito pela dignidade da vida” (Soka Gakkai Internaional [SGI], 2020). Através da habilidade de encontrar significado em sua vida e contribuindo para o bem-estar dos outros, a Educação Soka é uma educação centrada nas pessoas para a felicidade e para o desenvolvimento da humanidade em cada pessoa (Ikeda, 2017). Para Makiguchi, a felicidade está relacionada ao empoderamento (Gebert, 2009).

Na obra “Geografia da Vida Humana”, escrito por Makiguchi em 1930, ele explora a ideia de comunidade como um “micromundo”. Ele encoraja as crianças a observar as relações complexas em seu entorno e, se assim for, elas serão capazes de compreender o mundo inteiro (Ikeda, 2017). Para Makiguchi, a comunidade local era um “lugar para observar, confirmar, aprender e colocar em prática” (Gebert, 2009, p.149) princípios universais, bem como compreender as relações históricas e complexas entre o ser humano e a natureza. Ikeda (2012) elabora três qualidades da educação baseada na comunidade – afeto, apreço e proteção:

“Não deve se limitar a simplesmente fornecer conhecimento sobre o ambiente natural, costumes e história da comunidade local, mas deve estimular sentimentos de afeto por essa comunidade e a determinação de valorizá-la. Deve inspirar um profundo apreço pelas maneiras pelas quais o ambiente circundante, incluindo as atividades produtivas e econômicas de outras pessoas que vivem na comunidade, melhora nossas vidas: deve incentivar ações diárias com base nesse sentimento de apreço. Deve permitir que as pessoas considerem as questões da comunidade local em termos do que devemos proteger para o bem das gerações futuras e do tipo de sociedade que devemos construir em seu nome, colocando isso no centro de nosso modo de vida” (p. 11)[1].

Gebert (2009) enfatiza que apesar da crítica de que a comunidade local é “muito comum, limitada e superficial” (p.150), na perspectiva de Makiguchi, mesmo neste “micromundo” é possível compreender os conhecimentos essenciais necessários para incorporar sociedade. No entanto, Makiguchi repete sua afirmação de que neste pequeno mundo estão plenamente compreendidos os contornos essenciais do conhecimento e das qualidades morais de que uma pessoa mais tarde precisará ao emergir na ampla sociedade (Gebert, 2009). Portanto, por meio de interações em uma comunidade local, um indivíduo pode aprender sobre o mundo; em outras palavras, pode se tornar um cidadão global (Ikeda, 2017).

Ikeda (2017) afirma que a cidadania global não é determinada pelo número de línguas que se fala, nem pelo número de países para os quais se viajou. A cidadania global tem os seguintes três elementos: sabedoria, coragem e compaixão, como ele afirma:

“A sabedoria para perceber a inter-relação de todos os tipos de vida e ambiente; a coragem Para não temer nem negar diferenças, mas para respeitar e se forçar em compreender pessoas de diferentes culturas e crescer por meio do contato com elas; e a compaixão para cultivar uma empatia imaginativa que alcance além do ambiente ao nosso redor e se estenda a outras pessoas que sofrem em lugares distantes” (p. 122).

Compaixão significa perceber as qualidades daqueles de quem não gostamos e apreciar a chance de fazer crescer a nossa humanidade. Sabedoria e compaixão estão interligadas, portanto, o desejo de contribuir para o bem-estar dos outros (compaixão) proporciona sabedoria infinita (Ikeda, 2017).

Em relação ao papel da educação para o desenvolvimento sustentável, Ikeda discute que a educação é essencial para que as pessoas tomem as questões ambientais como preocupação pessoal e harmonizem seus esforços por um futuro comum (Ikeda, 2002), no qual a dignidade da vida é fundamental (Ikeda, 2012). As questões ambientais estão interligadas com as questões globais, como população, pobreza, direitos humanos, etc., o que significa que a sustentabilidade está ligada a essas questões também. Assim, para superá-los, é necessário transformar nosso modo de vida (Ikeda, 2002) e ter “um senso de responsabilidade para com aqueles com quem compartilhamos o planeta, e um senso de responsabilidade para com o futuro”[2] (Ikeda, 2012, p.3).

Para alcançar a educação para o desenvolvimento sustentável, Ikeda (2002) enfatiza a importância de aumentar a conscientização por meio de três etapas: primeiro, aprender e aprofundar a consciência das questões e realidades ambientais; segundo, refletir sobre nossos modos de vida, renovando-os em direção à sustentabilidade; e terceiro, capacitar as pessoas a tomarem medidas concretas para resolver o desafio que enfrentamos.

Aprender é fundamental para aprofundar a compreensão e a consciência (Ikeda, 2002). É importante não apenas compreender as causas e a estrutura social que impulsionam a destruição ambiental, como também aprender a compreender a realidade daqueles que sofrem, ter compaixão por eles e estar atento à nossa interconexão (Ikeda, 2002). Ikeda enfatizou que esses esforços darão origem a uma consciência renovada e determinação para agir (Ikeda, 2002).

A reflexão funciona para esclarecer os valores éticos de uma pessoa. A educação deve estimular a compreensão de como as questões ambientais estão relacionadas a nós e deve inspirar-nos a assumir a responsabilidade por nossas ações em nível global. (Ikeda, 2002).

Finalmente, empoderar significa agir com coragem e esperança. É um voto pessoal profundo e um compromisso ao meio ambiente (Ikeda, 2002). Empoderamento não é um modo de vida passivo e dependente em que a vida de alguém está à mercê de mudanças nas circunstâncias. O empoderamento é um modo de vida contributivo, baseado na consciência da natureza interdependente de nossas vidas com o meio ambiente, na qual nos esforçamos ativamente para alcançar a felicidade, tanto para nós quanto para os outros (Ikeda, 2002). O empoderamento exerce liderança e gera transformação real na sociedade (Ikeda, 2012).

Este artigo apresentou uma breve história da educação ambiental e os principais conceitos da Educação Soka que são relacionados ao meio ambiente. O Instituto Soka Amazônia desenvolve programas de Educação Ambiental, especificamente, o Projeto Academia Ambiental com base nestes ideais do fundador, e em convergência com as ações da ONU e da Carta da Terra.

Bibliografia

Barreto, L, Dalmo, J. and Azevedo, R. (2019). Instrumentation guide of interpretive trails for the teaching and learning process (Guia de instrumentalização de trilhas interpretativas para o processo de ensino e aprendizagem). Curitiba, PR: Editora CRV.

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[1] Tradução tentativa

[2] Tradução tentativa

(*) A brasileira Tamy Yukie Kobashikawa, está fazendo Doutorado em Economia pela Universidade Soka no Japão. Atualmente estuda a interseção da filosofia de Ikeda e Educação para o Desenvolvimento Sustentável e Cidadania Global. Ela é especialmente apaixonada por educação, desenvolvimento sustentável e alívio da pobreza.

Reconciliação entre conservação ambiental e desenvolvimento econômico

Tamy Yukie Kobashikawa (*)

O principal objetivo deste artigo é introduzir a educação ambiental e como ela dialoga com a Educação Soka e com os ideais do fundador do Instituto Soka Amazônia.

Introdução – histórica sobre educação ambiental

De acordo com a União Internacional para a Conservação da Natureza, define-se educação ambiental como o processo de reconhecimento de valores e conceitos que desenvolvem habilidades e comportamentos para compreender e apreciar a inter-relação entre um indivíduo, sua cultura e seu entorno biofísico (Palmer & Neal, 1994, p.12). Os esforços para trazer a educação ambiental (e suas questões) para a agenda político-econômica mundial se refletiu na criação do Programa Internacional de Educação Ambiental pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura e o Programa Ambiental das Nações Unidas em 1975 (Palmer & Neal, 1994).

Dois anos depois, em 1977, a UNESCO organizou a Conferência sobre Educação Ambiental, em Tbilisi, estabelecendo três “objetivos da educação ambiental” em seu Relatório Final: i) Promover a consciência e preocupação com aspectos econômicos, sociais, políticos e interdependência ecológica em áreas urbanas e rurais; ii) Proporcionar a cada pessoa a oportunidade de adquirir conhecimentos, valores, atitudes, empenho e aptidões para proteger e melhorar o meio ambiente; e iii) Criar novos padrões de comportamento de indivíduos, grupos e sociedade como um todo em relação ao meio ambiente (Palmer & Neal, 1994, p.18).

Apesar dessas iniciativas, a educação ambiental esclareceu seu ponto de vista apenas na década de 90 (Tilbury, 1995). Em 1992, a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento – Cúpula da Terra, realizada no Rio de Janeiro, discutiu como alcançar o desenvolvimento sustentável no século XXI. Essas ações foram definidas em um programa central denominado Agenda 21, no qual introduz a educação ambiental em dois capítulos: capítulo 25 (Crianças e Jovens no Desenvolvimento Sustentável) e capítulo 36 (Promoção da Educação, Conscientização Pública e Treinamento) (Palmer & Neal, 1994).

Ações mais concretas foram tomadas dez anos depois, em 2002, na Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável, realizada em Joanesburgo. Neste encontro, foi definido a Década das Nações Unidas da Educação para o Desenvolvimento Sustentável (2005-2014), cujo objetivo era “integrar os princípios, valores e práticas do desenvolvimento sustentável em todos os aspectos da educação e aprendizagem” (UNESCO, 2005).

Já na “Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável” de 2012, definiu-se os direcionamentos para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e o papel da educação ambiental no contexto do desenvolvimento sustentável. Dentre os 17 objetivos lançados, inclui-se um específico sobre educação global (ODS 4): “garantir uma educação de qualidade inclusiva e equitativa e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos” (UNESCO, 2019).

Dentro da ODS 4 há a Meta 4.7 – Desenvolvimento sustentável e cidadania global – que está relacionada à educação ambiental. Afirma-se que “até 2030, garantir que todos os alunos adquiram os conhecimentos e habilidades necessárias para promover o desenvolvimento sustentável, incluindo, entre outros, por meio da educação para o desenvolvimento sustentável e estilos de vida sustentáveis, direitos humanos, igualdade de gênero, promoção de uma cultura de paz e não -violência, cidadania global e valorização da diversidade cultural e da contribuição da cultura para o desenvolvimento sustentável ”(UNESCO, 2019). Na Meta 4.7, as competências superiores são Educação para o Desenvolvimento Sustentável (ESD) e Educação para a Cidadania Global (ECG).

Educação Soka e educação ambiental

A Educação Soka é um sistema educacional baseado na abordagem humanística criada por Tsunesaburo Makiguchi (1871-1944), quem também fundou a Soka Gakkai, uma “organização budista baseada na comunidade que promove paz, cultura e educação centrada no respeito pela dignidade da vida” (Soka Gakkai Internaional [SGI], 2020). Através da habilidade de encontrar significado em sua vida e contribuindo para o bem-estar dos outros, a Educação Soka é uma educação centrada nas pessoas para a felicidade e para o desenvolvimento da humanidade em cada pessoa (Ikeda, 2017). Para Makiguchi, a felicidade está relacionada ao empoderamento (Gebert, 2009).

Na obra “Geografia da Vida Humana”, escrito por Makiguchi em 1930, ele explora a ideia de comunidade como um “micromundo”. Ele encoraja as crianças a observar as relações complexas em seu entorno e, se assim for, elas serão capazes de compreender o mundo inteiro (Ikeda, 2017). Para Makiguchi, a comunidade local era um “lugar para observar, confirmar, aprender e colocar em prática” (Gebert, 2009, p.149) princípios universais, bem como compreender as relações históricas e complexas entre o ser humano e a natureza. Ikeda (2012) elabora três qualidades da educação baseada na comunidade – afeto, apreço e proteção:

“Não deve se limitar a simplesmente fornecer conhecimento sobre o ambiente natural, costumes e história da comunidade local, mas deve estimular sentimentos de afeto por essa comunidade e a determinação de valorizá-la. Deve inspirar um profundo apreço pelas maneiras pelas quais o ambiente circundante, incluindo as atividades produtivas e econômicas de outras pessoas que vivem na comunidade, melhora nossas vidas: deve incentivar ações diárias com base nesse sentimento de apreço. Deve permitir que as pessoas considerem as questões da comunidade local em termos do que devemos proteger para o bem das gerações futuras e do tipo de sociedade que devemos construir em seu nome, colocando isso no centro de nosso modo de vida” (p. 11)[1].

Gebert (2009) enfatiza que apesar da crítica de que a comunidade local é “muito comum, limitada e superficial” (p.150), na perspectiva de Makiguchi, mesmo neste “micromundo” é possível compreender os conhecimentos essenciais necessários para incorporar sociedade. No entanto, Makiguchi repete sua afirmação de que neste pequeno mundo estão plenamente compreendidos os contornos essenciais do conhecimento e das qualidades morais de que uma pessoa mais tarde precisará ao emergir na ampla sociedade (Gebert, 2009). Portanto, por meio de interações em uma comunidade local, um indivíduo pode aprender sobre o mundo; em outras palavras, pode se tornar um cidadão global (Ikeda, 2017).

Ikeda (2017) afirma que a cidadania global não é determinada pelo número de línguas que se fala, nem pelo número de países para os quais se viajou. A cidadania global tem os seguintes três elementos: sabedoria, coragem e compaixão, como ele afirma:

“A sabedoria para perceber a inter-relação de todos os tipos de vida e ambiente; a coragem Para não temer nem negar diferenças, mas para respeitar e se forçar em compreender pessoas de diferentes culturas e crescer por meio do contato com elas; e a compaixão para cultivar uma empatia imaginativa que alcance além do ambiente ao nosso redor e se estenda a outras pessoas que sofrem em lugares distantes” (p. 122).

Compaixão significa perceber as qualidades daqueles de quem não gostamos e apreciar a chance de fazer crescer a nossa humanidade. Sabedoria e compaixão estão interligadas, portanto, o desejo de contribuir para o bem-estar dos outros (compaixão) proporciona sabedoria infinita (Ikeda, 2017).

Em relação ao papel da educação para o desenvolvimento sustentável, Ikeda discute que a educação é essencial para que as pessoas tomem as questões ambientais como preocupação pessoal e harmonizem seus esforços por um futuro comum (Ikeda, 2002), no qual a dignidade da vida é fundamental (Ikeda, 2012). As questões ambientais estão interligadas com as questões globais, como população, pobreza, direitos humanos, etc., o que significa que a sustentabilidade está ligada a essas questões também. Assim, para superá-los, é necessário transformar nosso modo de vida (Ikeda, 2002) e ter “um senso de responsabilidade para com aqueles com quem compartilhamos o planeta, e um senso de responsabilidade para com o futuro”[2] (Ikeda, 2012, p.3).

Para alcançar a educação para o desenvolvimento sustentável, Ikeda (2002) enfatiza a importância de aumentar a conscientização por meio de três etapas: primeiro, aprender e aprofundar a consciência das questões e realidades ambientais; segundo, refletir sobre nossos modos de vida, renovando-os em direção à sustentabilidade; e terceiro, capacitar as pessoas a tomarem medidas concretas para resolver o desafio que enfrentamos.

Aprender é fundamental para aprofundar a compreensão e a consciência (Ikeda, 2002). É importante não apenas compreender as causas e a estrutura social que impulsionam a destruição ambiental, como também aprender a compreender a realidade daqueles que sofrem, ter compaixão por eles e estar atento à nossa interconexão (Ikeda, 2002). Ikeda enfatizou que esses esforços darão origem a uma consciência renovada e determinação para agir (Ikeda, 2002).

A reflexão funciona para esclarecer os valores éticos de uma pessoa. A educação deve estimular a compreensão de como as questões ambientais estão relacionadas a nós e deve inspirar-nos a assumir a responsabilidade por nossas ações em nível global. (Ikeda, 2002).

Finalmente, empoderar significa agir com coragem e esperança. É um voto pessoal profundo e um compromisso ao meio ambiente (Ikeda, 2002). Empoderamento não é um modo de vida passivo e dependente em que a vida de alguém está à mercê de mudanças nas circunstâncias. O empoderamento é um modo de vida contributivo, baseado na consciência da natureza interdependente de nossas vidas com o meio ambiente, na qual nos esforçamos ativamente para alcançar a felicidade, tanto para nós quanto para os outros (Ikeda, 2002). O empoderamento exerce liderança e gera transformação real na sociedade (Ikeda, 2012).

Este artigo apresentou uma breve história da educação ambiental e os principais conceitos da Educação Soka que são relacionados ao meio ambiente. O Instituto Soka Amazônia desenvolve programas de Educação Ambiental, especificamente, o Projeto Academia Ambiental com base nestes ideais do fundador, e em convergência com as ações da ONU e da Carta da Terra.

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Gebert, A. (2009). The role of community studies in the Makiguchian Pedagogy. Educational Studies, 45:146-164. doi: https://doi.org/10.1080/00131940902762193

Goulah, J. and Ito, T. (2012). Daisaku Ikeda’s Curriculum of Soka Education: Creating Value Through Dialogue, Global Citizenship, and “Human Education” in the Mentor–Disciple Relationship. Curriculum Inquiry, 42(1): 56-79. doi: 10.1111/j.1467-873X.2011.00572.x

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[1] Tradução tentativa

[2] Tradução tentativa

(*) A brasileira Tamy Yukie Kobashikawa, está fazendo Doutorado em Economia pela Universidade Soka no Japão. Atualmente estuda a interseção da filosofia de Ikeda e Educação para o Desenvolvimento Sustentável e Cidadania Global. Ela é especialmente apaixonada por educação, desenvolvimento sustentável e alívio da pobreza.

Uma senhora idosa, 58 milhões de anos com muito o que celebrar

Milhões de vozes anônimas a clamar em defesa da Amazônia em todo o mundo.

Hoje são milhões de vozes anônimas a clamar em defesa da Amazônia em todo o mundo. No Brasil, entretanto, os debates se acirram quanto ao modelo de desenvolvimento baseado na destruição de seu maior capital: sua inestimável biodiversidade. Mas, quando um grupo de agentes econômicos – normalmente competidores entre si – se junta para pensar numa saída que visa em primeiro lugar a sustentabilidade do processo, há reais condições para otimismo.

Na semana que antecede esta celebração, o Dia da Amazônia de 2020, o grupo formado pelos três maiores bancos privados brasileiros (Itaú, Bradesco e Santander) anunciaram a formação do Conselho Consultivo Amazônia, instância criada para apoiar a implementação de 10 medidas para impulsionar o desenvolvimento da região de forma sustentável. São inúmeros motivos incontestáveis para tal iniciativa ocorrer.

O denso tapete verde e pulsante se estende por 5,5 milhões de quilômetros quadrados, visto de cima. Mata, céu, terra e água formam um único organismo vivo gigantesco que abriga um sem número de espécimes – muitas das quais ainda sequer foram catalogadas – de pujante flora e fauna de inacreditável beleza. Esse organismo vivo – a floresta como um todo – é a melhor solução para o combate à crise climática e sua biodiversidade pois fornece proteção ao ecossistema e paisagem impedindo alterações drásticas no clima que incluem o aquecimento global e o efeito estufa.

É uma senhora idosa de cerca de 55 milhões de anos, por isso mesmo, digna de todo o respeito. Nela habitam simbioticamente cerca de 400 bilhões de árvores de 16 mil espécies diferentes além de 40 mil espécies de plantas; entre a fauna estima-se que sejam quase 1300 espécies de aves, quase 500 de mamíferos, cerca de 400 répteis, 430 anfíbios e mais de 2,5 milhões de espécimes de insetos (mais da metade disso, vive nas copas das árvores) isso somente entre as já catalogadas.

O verde dessa mata impressionante estoca de 80 a 120 bilhões de toneladas de carbono – Mecanismo de Sequestro de Carbono – ou a remoção desse gás da atmosfera do planeta. O verdejante oceano de folhas, em seu processo de fotossíntese, captura o carbono e lança oxigênio – essencial para a vida – de volta ao ar. Ininterruptamente!

Sem falar nos “rios flutuantes”. Todos os dias, esse oceano verde transpira 20 bilhões de toneladas de água que se convertem em vapor e que, por sua vez, é levado pelos ventos até os estados do sul, trazendo chuva que fertiliza os campos semeados, produzindo os alimentos essenciais a todos os brasileiros.

São números superlativos em todos os sentidos. Se pensarmos que mesmo com toda destruição ocorrida ao longo de décadas é ainda possível se avistar do satélite o colossal tapete verdejante de vida da Amazônia, percebe-se que esta floresta é realmente um gigante.

Instituto Soka Amazônia

Sobre ela, o fundador do Instituto Soka Amazônia, Daisaku Ikeda, destacou:

“O homem tem a solução. ‘O grande celeiro da vida chamado Amazônia’ é um espelho natural que faz o homem refletir como ser humano”.

Ele cita o saudoso Austregésilo de Athayde, que foi presidente da Academia Brasileira de Letras para enfatizar sua afirmação: ‘Todos os problemas encontram-se no próprio homem. É isto que sempre sinto quanto estou na Amazônia’. Ikeda considera essas palavras como uma lição: “diante da grandiosidade da Amazônia e de sua cultura, os homens do mundo moderno devem agir com humildade. Creio que daí será aberto o caminho da convivência para um novo e rico desenvolver da nossa civilização”. O Instituto Soka Amazônia, neste 5 de setembro de 2020, Dia da Amazônia, espera que mais e mais vozes se juntem ao contingente otimista de esperança para juntos encontrarmos o melhor caminho para o desenvolvimento que preserve o imenso patrimônio natural da floresta.

Uma senhora idosa, 58 milhões de anos com muito o que celebrar

Milhões de vozes anônimas a clamar em defesa da Amazônia em todo o mundo.

Hoje são milhões de vozes anônimas a clamar em defesa da Amazônia em todo o mundo. No Brasil, entretanto, os debates se acirram quanto ao modelo de desenvolvimento baseado na destruição de seu maior capital: sua inestimável biodiversidade. Mas, quando um grupo de agentes econômicos – normalmente competidores entre si – se junta para pensar numa saída que visa em primeiro lugar a sustentabilidade do processo, há reais condições para otimismo.

Na semana que antecede esta celebração, o Dia da Amazônia de 2020, o grupo formado pelos três maiores bancos privados brasileiros (Itaú, Bradesco e Santander) anunciaram a formação do Conselho Consultivo Amazônia, instância criada para apoiar a implementação de 10 medidas para impulsionar o desenvolvimento da região de forma sustentável. São inúmeros motivos incontestáveis para tal iniciativa ocorrer.

O denso tapete verde e pulsante se estende por 5,5 milhões de quilômetros quadrados, visto de cima. Mata, céu, terra e água formam um único organismo vivo gigantesco que abriga um sem número de espécimes – muitas das quais ainda sequer foram catalogadas – de pujante flora e fauna de inacreditável beleza. Esse organismo vivo – a floresta como um todo – é a melhor solução para o combate à crise climática e sua biodiversidade pois fornece proteção ao ecossistema e paisagem impedindo alterações drásticas no clima que incluem o aquecimento global e o efeito estufa.

É uma senhora idosa de cerca de 55 milhões de anos, por isso mesmo, digna de todo o respeito. Nela habitam simbioticamente cerca de 400 bilhões de árvores de 16 mil espécies diferentes além de 40 mil espécies de plantas; entre a fauna estima-se que sejam quase 1300 espécies de aves, quase 500 de mamíferos, cerca de 400 répteis, 430 anfíbios e mais de 2,5 milhões de espécimes de insetos (mais da metade disso, vive nas copas das árvores) isso somente entre as já catalogadas.

O verde dessa mata impressionante estoca de 80 a 120 bilhões de toneladas de carbono – Mecanismo de Sequestro de Carbono – ou a remoção desse gás da atmosfera do planeta. O verdejante oceano de folhas, em seu processo de fotossíntese, captura o carbono e lança oxigênio – essencial para a vida – de volta ao ar. Ininterruptamente!

Sem falar nos “rios flutuantes”. Todos os dias, esse oceano verde transpira 20 bilhões de toneladas de água que se convertem em vapor e que, por sua vez, é levado pelos ventos até os estados do sul, trazendo chuva que fertiliza os campos semeados, produzindo os alimentos essenciais a todos os brasileiros.

São números superlativos em todos os sentidos. Se pensarmos que mesmo com toda destruição ocorrida ao longo de décadas é ainda possível se avistar do satélite o colossal tapete verdejante de vida da Amazônia, percebe-se que esta floresta é realmente um gigante.

Instituto Soka Amazônia

Sobre ela, o fundador do Instituto Soka Amazônia, Daisaku Ikeda, destacou:

“O homem tem a solução. ‘O grande celeiro da vida chamado Amazônia’ é um espelho natural que faz o homem refletir como ser humano”.

Ele cita o saudoso Austregésilo de Athayde, que foi presidente da Academia Brasileira de Letras para enfatizar sua afirmação: ‘Todos os problemas encontram-se no próprio homem. É isto que sempre sinto quanto estou na Amazônia’. Ikeda considera essas palavras como uma lição: “diante da grandiosidade da Amazônia e de sua cultura, os homens do mundo moderno devem agir com humildade. Creio que daí será aberto o caminho da convivência para um novo e rico desenvolver da nossa civilização”. O Instituto Soka Amazônia, neste 5 de setembro de 2020, Dia da Amazônia, espera que mais e mais vozes se juntem ao contingente otimista de esperança para juntos encontrarmos o melhor caminho para o desenvolvimento que preserve o imenso patrimônio natural da floresta.