Pequenas ações no dia a dia de cada um, sementes capazes de fazer enorme diferença

Aceite o nosso convite – assista à exposição. Adote uma atitude pessoal diante de problemas que são de todos.

Um convite.

Uma proposta.

O convite é para que dê um clique e mergulhe no conteúdo da exposição que está no seu celular ou no seu computador: https://sementesdaesperancaeacao.com.br/ iniciativa conjunta da Soka Gakkai Internacional (SGI), da Carta da Terra Internacional e do Instituto Soka Amazônia.

A proposta é para que ponha em prática o que está ali, ideias sobre o que cada pessoa pode fazer agora, contribuindo para proteger o planeta e transformar o mundo para as futuras gerações.

Uma grande parte das pessoas acredita que não pode fazer nada ou que assuntos como esses são responsabilidade exclusiva do Poder Público. Há, no entanto, coisas simples, pequenas ações (sementes) no dia a dia de cada um, capazes de fazer enorme diferença. 

E o melhor: no íntimo, essa forma de agir proporciona sempre muita satisfação pessoal.

A principal mensagem de “Sementes da Esperança e Ação” talvez seja a de conscientização sobre a importância de se repensar a relação entre os seres humanos para superar os conflitos decorrentes da discriminação – intolerância étnico-religiosa, social, política e econômica.

Uma longa história

A exposição tem uma longa história. 

Em 2002, durante a Conferência Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável realizada na África do Sul, a Soka Gakkai Internacional (SGI), em parceria com a Earth Charter Initiative (ECI), apresentou pela primeira vez, a montagem Sementes da Mudança – a Carta da Terra e o Potencial Humano.

De lá para cá a exposição já foi vista por quase 2 milhões de pessoas em mais de 24 países e territórios, como o Palácio de Haia, na Holanda; Centro para a Educação Ambiental da Índia; Conferência Anual da NGO do Departamento de Informações Públicas das Nações Unidas, em Bonn; Olimpíada da Juventude, em Cingapura.

No Brasil, em seu formato original, com o uso de painéis fixos, teve pelo menos 10 montagens anteriores em locais como a Rio+20 e o Conjunto Nacional, na Avenida Paulista, em 2021. 

Agora, pela primeira vez, a mostra é apresentada em formato digital.

Ruan Matheus Lopes Pereira, 26 anos, carioca de Madureira é um Embaixador Sementes da Esperança e Ação (ver quadro) e “descobriu” a exposição durante a leitura de uma mensagem. De pronto se interessou. “Achei fantástico. Vivemos num mundo de contrastes com pessoas conscientes e outras que não fazem a mínima ideia do impacto que estão causando ao nosso mundo. Vi a exposição e foi como se me dissessem: Você também tem oportunidade, chegou o momento de dar esse passo. Pelo simples fato de ver a exposição, comecei a fazer por assim dizer, micro revoluções”.

5 temas

São 5 temas básicos —pesquisar, aprender, refletir, empoderar, agir & liderar— que se traduzem em ações práticas para tornar realidade os 17 ODS – Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, que têm por objetivo acabar com a pobreza, proteger o planeta e assegurar a paz e prosperidade para todos.

Ruan Pereira, Embaixador Sementes da Esperança e Ação

Embaixadoras e embaixadores Qualquer pessoa que percorra a exposição poderá responder a algumas perguntas bem simples (a partir de pequenos pontos pulsantes facilmente notados) e se tornar “embaixadora” ou “embaixador” da Sementes da Esperança. Esses embaixadores chamam para si uma missão muito especial: divulgar a exposição e os seus temas tanto diretamente como através de seus contatos regulares nas mídias sociais.

Já no início é lembrada a frase de Anne Frank,

“Que maravilhoso é ninguém ter que esperar um único momento para começar a melhorar o mundo”

e em seguida, através de textos e vídeos as pessoas vão se dando conta de medidas fáceis de serem adotadas e tornadas até rotineiras, mas capazes de proporcionar flagrantes resultados.

Outra embaixadora

Gabrielle Maia, (tem foto) em sua atuação na área de ensino profissional em Sergipe é outra embaixadora que não se cansa de divulgar a exposição. “Tomei conhecimento dela através de um grupo de WhatsApp e logo logo me identifiquei com o conteúdo, seus temas atuais, com os hiperlinks que levam a depoimentos e outras matérias. Abordei o assunto em aula e o interesse foi muito grande. Como participo do Programa Academia Magia da Leitura, que envolve uma gama muito ampla de pessoas, do pós letramento ao pós doutorado, ali também fiz a divulgação e por certo serão inscritos ali novos embaixadores”.

A urgência

Há um sentido de urgência que não pode ser ignorado e números que falam por si: 85% dos pântanos já foram perdidos; 25% dos mamíferos, 41% dos anfíbios e 33% dos recifes de coral estão ameaçados de extinção; 32 milhões de hectares de floresta primária ou em recuperação nas regiões tropicais foram perdidos entre 2010 e 2015. A concentração de riqueza é flagrante: em 2018, 45% da riqueza mundial pertencia a apenas 4% das pessoas. Os gastos militares, por outro lado, cresceram 76% desde 1998.

Gabrielle Maia, Embaixadora Sementes da Esperança e Ação
Reservas inexploradas de sabedoria

Fica a pergunta: o que eu posso fazer?

Em verdade, todos nós possuímos reservas inexploradas de sabedoria, coragem e esperança. Somos todos diferentes uns dos outros, mas cada um tem suas próprias ideias e soluções únicas que podem transformar uma sociedade inteira, a começar por nós mesmos, nossa família e amigos.

Aceite o nosso convite — assista à exposição.

Compreenda nossa proposta: assimile e adote uma atitude pessoal diante de problemas que são de todos.

Pequenas ações no dia a dia de cada um, sementes capazes de fazer enorme diferença

Uma grande parte das pessoas acredita que não pode fazer nada ou que assuntos como esses são responsabilidade exclusiva do Poder Público.

Há, no entanto, coisas simples, pequenas ações (sementes) no dia a dia de cada um, capazes de fazer enorme diferença. E o melhor: no íntimo, essa forma de agir proporciona sempre muita satisfação pessoal.

A principal mensagem da exposição “Sementes da Esperança e Ação” talvez seja a de conscientização sobre a importância de se repensar a relação entre os seres humanos para superar os conflitos decorrentes da discriminação – intolerância étnico-religiosa, social, política e econômica.

Uma longa história

A exposição tem uma longa história. 

Em 2002, durante a Conferência Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável realizada na África do Sul, a Soka Gakkai Internacional (SGI), em parceria com a Earth Charter Initiative (ECI), apresentou pela primeira vez, a montagem Sementes da Mudança – a Carta da Terra e o Potencial Humano.

De lá para cá a exposição já foi vista por quase 2 milhões de pessoas em mais de 24 países e territórios, como o Palácio de Haia, na Holanda; Centro para a Educação Ambiental da Índia; Conferência Anual da NGO do Departamento de Informações Públicas das Nações Unidas, em Bonn; Olimpíada da Juventude, em Cingapura.

No Brasil, em seu formato original, com o uso de painéis fixos, teve pelo menos 10 montagens anteriores em locais como a Rio+20 e o Conjunto Nacional, na Avenida Paulista, em 2021. 

Ruan Matheus Lopes Pereira, 26 anos, carioca de Madureira é um Embaixador Sementes da Esperança e Ação (ver quadro) e “descobriu” a exposição durante a leitura de uma mensagem. De pronto se interessou. “Achei fantástico. Vivemos num mundo de contrastes com pessoas conscientes e outras que não fazem a mínima ideia do impacto que estão causando ao nosso mundo. Vi a exposição e foi como se me dissessem: Você também tem oportunidade, chegou o momento de dar esse passo. Pelo simples fato de ver a exposição, comecei a fazer por assim dizer, micro revoluções”.

5 temas

São 5 temas básicos —pesquisar, aprender, refletir, empoderar, agir & liderar— que se traduzem em ações práticas para tornar realidade os 17 ODS – Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, que têm por objetivo acabar com a pobreza, proteger o planeta e assegurar a paz e prosperidade para todos.

Ruan Pereira, Embaixador Sementes da Esperança e Ação

Embaixadoras e embaixadores Qualquer pessoa que percorra a exposição poderá responder a algumas perguntas bem simples (a partir de pequenos pontos pulsantes facilmente notados) e se tornar “embaixadora” ou “embaixador” da Sementes da Esperança. Esses embaixadores chamam para si uma missão muito especial: divulgar a exposição e os seus temas tanto diretamente como através de seus contatos regulares nas mídias sociais.

Já no início é lembrada a frase de Anne Frank,

“Que maravilhoso é ninguém ter que esperar um único momento para começar a melhorar o mundo”

e em seguida, através de textos e vídeos as pessoas vão se dando conta de medidas fáceis de serem adotadas e tornadas até rotineiras, mas capazes de proporcionar flagrantes resultados.

Outra embaixadora

Gabrielle Maia, (tem foto) em sua atuação na área de ensino profissional em Sergipe é outra embaixadora que não se cansa de divulgar a exposição. “Tomei conhecimento dela através de um grupo de WhatsApp e logo logo me identifiquei com o conteúdo, seus temas atuais, com os hiperlinks que levam a depoimentos e outras matérias. Abordei o assunto em aula e o interesse foi muito grande. Como participo do Programa Academia Magia da Leitura, que envolve uma gama muito ampla de pessoas, do pós letramento ao pós doutorado, ali também fiz a divulgação e por certo serão inscritos ali novos embaixadores”.

A urgência

Há um sentido de urgência que não pode ser ignorado e números que falam por si: 85% dos pântanos já foram perdidos; 25% dos mamíferos, 41% dos anfíbios e 33% dos recifes de coral estão ameaçados de extinção; 32 milhões de hectares de floresta primária ou em recuperação nas regiões tropicais foram perdidos entre 2010 e 2015. A concentração de riqueza é flagrante: em 2018, 45% da riqueza mundial pertencia a apenas 4% das pessoas. Os gastos militares, por outro lado, cresceram 76% desde 1998.

Gabrielle Maia, Embaixadora Sementes da Esperança e Ação
Reservas inexploradas de sabedoria

Fica a pergunta: o que eu posso fazer?

Em verdade, todos nós possuímos reservas inexploradas de sabedoria, coragem e esperança. Somos todos diferentes uns dos outros, mas cada um tem suas próprias ideias e soluções únicas que podem transformar uma sociedade inteira, a começar por nós mesmos, nossa família e amigos.

Agir para transformar!

Inspirar
A exposição virtual Sementes da Esperança e Ação, transformando os ODS em realidade foi lançada ontem, 17 de fevereiro

Trata-se de uma iniciativa que contempla vários propósitos, mas todos convergem para um objetivo claro: ideias sobre o que se pode fazer de efetivo – neste momento – para proteger o planeta Terra da destruição que parece cada vez mais iminente e irreversível. A Soka Gakkai Internacional, em parceria com a organização Carta da Terra Internacional com o apoio do Instituto Soka Amazônia produziram essa versão digital da exposição que, em sua primeira versão física, atingiu mais de 260 mil visitantes em 45 locais de exibição.

A ideia da versão digital tem a ver com o momento que nos encontramos: em meio à maior pandemia da história. Por meio de uma linguagem simples e acolhedora, somada a imagens que refletem o desejo de seus idealizadores, a mostra quer oferecer meios para que pessoas e empresas atinjam os ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável). A versão física dessa nova edição atualizada foi apresentada na COP 26.

A navegação pela mostra virtual convida o visitante a tornar-se um embaixador Sementes da Esperança e Ação, ou um multiplicador do rico conteúdo da exposição. Baseada no pensamento e propostas de paz do Dr. Daisaku Ikeda – Fundador do Instituto Soka Amazônia a exposição Sementes da Esperança e Ação perpassa por cinco temas ou alas:

  • INSPIRAR – para incentivar as interrelações e conexões;
  • APRENDER – para entendermos as múltiplas causas da crise global, entre elas o egoísmo e a cobiça do homem;
  • REFLETIR – um momento para parar, pensar e combater o sentimento de impotência que muitas vezes nos paralisa;
  • EMPODERAR – com retratos e histórias de diversas pessoas “comuns”, em diversas partes do mundo (inclusive no Brasil) que fazem a diferença no local em que vivem, mostrando o poder de uma única pessoa;
  • E finalizando AGIR E LIDERAR – um conteúdo sobre o que podemos fazer e o apelo sobre o importante papel dos jovens como protagonista da ação para as mudanças necessárias.

Para escolas, é um excelente instrumento de educação na busca por um novo florescimento da civilização humana de consciência planetária. O acesso pode ser feito a partir do site do Instituto Soka Amazonia (https://institutosoka-amazonia.org.br). São sementes de amor, esperança, respeito e compaixão aberto a todas as pessoas, também disponível em inglês e espanhol.

Localização do link da Exposição na página principal do Site do Instituto Soka Amazônia

Simpósio internacional discute cidadania global

Veja notícia elaborada pela equipe da Editora Brasil Seikyo (EBS) que participou desse evento internacional

Autor: REDAÇÃO Editora Seykio

Nos dias 23 e 24 de outubro, sábado e domingo no Japão, ocorreu o 11o Simpósio Internacional Acadêmico sobre a Filosofia de Daisaku Ikeda, com o tema “Coexistência da Humanidade e Educação de Cidadãos Globais”, na Universidade Soka do Japão (USJ), em Hachioji, Tóquio. Em formato híbrido (presencial e on-line), o evento uniu estudiosos de 52 universidades e instituições de dez países e territórios.

Autoridades acadêmicas se dedicaram, em mais de doze horas de reunião ao longo dos dois dias, a apresentar seus trabalhos, pesquisas e realizar um rico intercâmbio de conhecimento sobre temas como cidadania global, educação Soka e criação de valor na atualidade, tendo como base a filosofia do Dr. Ikeda.

O fundador da instituição, Dr. Daisaku Ikeda, enviou mensagem especial para a cerimônia de abertura, citando os males vividos hoje pela civilização mundial, dentre eles a desconfiança, salientando que a antítese da desconfiança é a educação — a qual nutre a inabalável crença no potencial humano e a coragem para superar quaisquer adversidades. Ele também afirmou que abraçar esse objetivo ajuda os envolvidos a despertar para sua condição iluminada e, enquanto lutam em conjunto, fazem com que sua vida floresça ao máximo. Disse ainda que, diante dos grandes desafios atuais, o momento é o de amplificar a essência original da educação e, assim, potencializar tais características humanas.

Nessa mesma ocasião, o reitor da USJ, Yoshihisa Baba, lembrou-se de que, desde o início do simpósio, um evento de apenas trinta pessoas, seria esta a primeira edição realizada no Japão. Onze anos depois, a atividade se expandiu a ponto de abranger diversos países e territórios, incluindo o Brasil.

Dentro dos painéis temáticos, uma das apresentações foi a do Instituto Soka Amazônia sobre o projeto Academia Ambiental, seu escopo e o resultado das ações mais recentes. A BSGI também foi convidada a assistir ao evento com representantes. Partindo do princípio de que a educação ambiental é um item essencial para cultivar a cidadania global, conforme defende o Dr. Ikeda, Tamy Kobashikawa e Tais Tokusato declararam que a proposta do Instituto Soka Amazônia conecta a escola à comunidade local e à vida diária, e promove sentimentos de afeto, gratidão e proteção por meio de pequenas ações que geram efeitos no ambiente como um todo.

O projeto prevê quatro passos propostos pelo fundador para aumento da conscientização dos estudantes: aprendizado, reflexão, empoderamento e liderança. Atualmente, realizado em formato virtual, é composto por videoaulas transmitidas pelo YouTube, as quais podem ser usadas pelos professores e são divididas em dois semestres. As apresentadoras mostraram que as escolas públicas locais participantes aplicaram os vídeos e as dinâmicas e que isso gerou não só um feedback positivo, mas também um envolvimento maior dos alunos — já que, na versão presencial, apenas os melhores estudantes participavam, e, na versão virtual, todos puderam se envolver. No entanto, elas pontuaram que o projeto deve continuar, principalmente porque foram identificados pela pesquisa os passos do projeto que envolvem “empoderamento” e “liderança”, os quais ainda precisam ser aprimorados junto com os estudantes, desenvolvendo ainda mais a consciência de cada um como agente ativo da mudança do seu ambiente.

*Imagem destacada: Estudantes participam atentamente de simpósio em formato híbrido. Um deles afirma: “Vou me desenvolver como uma pessoa capaz de expandir os ideais da educação humana do fundador pelo mundo”. Crédito: Seikyo Press

Mogno brasileiro: uma preciosidade à beira da extinção

Mogno Brasileiro

É a espécie madeireira mais valiosa do país e, seguindo os passos do pau-brasil, a mais ameaçada pelo seu alto valor comercial

No dia 18 de novembro, data em que se celebra o aniversário de fundação da Soka Gakkai – organização que deu origem à SGI – o Instituto Soka Amazônia homenageou o dia com o plantio de uma árvore de mogno brasileiro, simbolizando com isso seu total engajamento com o ideal da entidade: paz, cultura e educação.

Elevando-se a cerca de 70 metros de altura e com 3,5 metros de diâmetro, o mogno-brasileiro (Swietenia macrophylla) é uma das árvores nativas da Amazônia mais ameaçadas de extinção devido ao seu alto valor comercial. O metro cúbico da madeira pode custar perto de R$ 5 mil no exterior e um quilo de sementes varia de R$ 2,5 mil a R$ 3 mil no Brasil.

Segundo manual de cultivo e manejo da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa – plantando apenas 625 árvores em um hectare é possível obter (com o plantio e manejo corretos), em apenas 10 anos, um lucro de R$ 5 milhões, uma verdadeira aposentadoria verde.

A árvore é mais comum no sul do Pará, mas também pode ser encontrada no Acre, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia e Tocantins. Outros países como México e Peru também registram a ocorrência da espécie. O mogno é encontrado em floresta clímax, de terra firme, argilosa. De crescimento rápido, pode atingir quatro metros em 2 anos de idade, com o tronco chegando a 50~80 cm de diâmetro.

A época da florescência ocorre nos meses de novembro a janeiro e seus frutos amadurecem de setembro a meados de novembro. Serve ainda como ornamentação de parques, praças e jardins, mas possui uma grande importância na recuperação de áreas degradadas devido ao crescimento rápido. De boa tolerância à luz, apresenta um bom desenvolvimento em áreas de clareiras.

A cor atrativa, sua grande durabilidade, estabilidade dimensional e fácil manuseio fazem dela uma das madeiras mais apreciadas da indústria moveleira, artigos de decoração como painéis, adornos, laminados e até embarcações leves. É muito utilizada também na construção civil e na confecção de instrumentos musicais, principalmente em guitarras e violões, pelo timbre característico e ressonância sonora, que tende ao médio-grave. Depois de polida, a madeira apresenta um aspecto castanho-avermelhado brilhante, que chama atenção pela beleza.

Além da extração ilegal, outro fator de ameaça é a lagarta Hypsypyla grandella, conhecida como broca-do-mogno. Ela ataca a árvore, impedindo seu desenvolvimento, especialmente em áreas de reflorestamento, onde a densidade é muito maior que na floresta. É recomendado o plantio de outras espécies ao redor dela para amenizar os efeitos negativos dessa lagarta.

Quase extinto

A principal ameaça à sua sobrevivência, entretanto é, de longe, a extração ilegal, fator que promove enorme devastação. A espécie já desapareceu de grandes áreas da floresta e resiste apenas em regiões de difícil acesso e em áreas protegidas. Porém, mesmo nessas, os madeireiros não se intimidam e abrem estradas na mata em busca das valiosas árvores de mogno e promovem derrubada ilegal e o arraste da madeira, que acaba levando à destruição de até 30 árvores próximas, o que agrava ainda mais o desmatamento.

A exploração, o transporte e a comercialização do mogno brasileiro estão suspensos no Brasil desde outubro de 2001, por meio de Instrução Normativa, editada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

E é por todas essas razões que o Instituto Soka Amazônia homenageia a entidade de origem de todas as afiliadas da SGI – Soka Gakkai Internacional com o plantio dessa preciosidade da flora amazonense: sua majestade, o mogno brasileiro.

Fontes:

https://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/especiais/biodiversidade/especie_do_mes/julho_mogno/

https://www.sementescaicara.com/ImagensDiversas/file/mognomaisinfo.pdf

https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/1007849/1/Doc114A5.pdf

Mogno brasileiro: uma preciosidade à beira da extinção

Mogno Brasileiro

É a espécie madeireira mais valiosa do país e, seguindo os passos do pau-brasil, a mais ameaçada pelo seu alto valor comercial

No dia 18 de novembro, data em que se celebra o aniversário de fundação da Soka Gakkai – organização que deu origem à SGI – o Instituto Soka Amazônia homenageou o dia com o plantio de uma árvore de mogno brasileiro, simbolizando com isso seu total engajamento com o ideal da entidade: paz, cultura e educação.

Elevando-se a cerca de 70 metros de altura e com 3,5 metros de diâmetro, o mogno-brasileiro (Swietenia macrophylla) é uma das árvores nativas da Amazônia mais ameaçadas de extinção devido ao seu alto valor comercial. O metro cúbico da madeira pode custar perto de R$ 5 mil no exterior e um quilo de sementes varia de R$ 2,5 mil a R$ 3 mil no Brasil.

Segundo manual de cultivo e manejo da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa – plantando apenas 625 árvores em um hectare é possível obter (com o plantio e manejo corretos), em apenas 10 anos, um lucro de R$ 5 milhões, uma verdadeira aposentadoria verde.

A árvore é mais comum no sul do Pará, mas também pode ser encontrada no Acre, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia e Tocantins. Outros países como México e Peru também registram a ocorrência da espécie. O mogno é encontrado em floresta clímax, de terra firme, argilosa. De crescimento rápido, pode atingir quatro metros em 2 anos de idade, com o tronco chegando a 50~80 cm de diâmetro.

A época da florescência ocorre nos meses de novembro a janeiro e seus frutos amadurecem de setembro a meados de novembro. Serve ainda como ornamentação de parques, praças e jardins, mas possui uma grande importância na recuperação de áreas degradadas devido ao crescimento rápido. De boa tolerância à luz, apresenta um bom desenvolvimento em áreas de clareiras.

A cor atrativa, sua grande durabilidade, estabilidade dimensional e fácil manuseio fazem dela uma das madeiras mais apreciadas da indústria moveleira, artigos de decoração como painéis, adornos, laminados e até embarcações leves. É muito utilizada também na construção civil e na confecção de instrumentos musicais, principalmente em guitarras e violões, pelo timbre característico e ressonância sonora, que tende ao médio-grave. Depois de polida, a madeira apresenta um aspecto castanho-avermelhado brilhante, que chama atenção pela beleza.

Além da extração ilegal, outro fator de ameaça é a lagarta Hypsypyla grandella, conhecida como broca-do-mogno. Ela ataca a árvore, impedindo seu desenvolvimento, especialmente em áreas de reflorestamento, onde a densidade é muito maior que na floresta. É recomendado o plantio de outras espécies ao redor dela para amenizar os efeitos negativos dessa lagarta.

Quase extinto

A principal ameaça à sua sobrevivência, entretanto é, de longe, a extração ilegal, fator que promove enorme devastação. A espécie já desapareceu de grandes áreas da floresta e resiste apenas em regiões de difícil acesso e em áreas protegidas. Porém, mesmo nessas, os madeireiros não se intimidam e abrem estradas na mata em busca das valiosas árvores de mogno e promovem derrubada ilegal e o arraste da madeira, que acaba levando à destruição de até 30 árvores próximas, o que agrava ainda mais o desmatamento.

A exploração, o transporte e a comercialização do mogno brasileiro estão suspensos no Brasil desde outubro de 2001, por meio de Instrução Normativa, editada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

E é por todas essas razões que o Instituto Soka Amazônia homenageia a entidade de origem de todas as afiliadas da SGI – Soka Gakkai Internacional com o plantio dessa preciosidade da flora amazonense: sua majestade, o mogno brasileiro.

Fontes:

https://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/especiais/biodiversidade/especie_do_mes/julho_mogno/

https://www.sementescaicara.com/ImagensDiversas/file/mognomaisinfo.pdf

https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/1007849/1/Doc114A5.pdf

Concurso “Shift to Green” (O verde transforma) da SGI anuncia os vencedores

Shift to Green

O Instituto Soka Amazônia foi parceira nessa importante competição internacional

Olhar e enxergar. Algo que somente olhos sensíveis são capazes perceber. Assim, nuances e tons quase que imperceptíveis foram captados por centenas de competidores em todo o mundo, preocupados com a causa da preservação ambiental. A Soka Gakkai Internacional – SGI – em parceria com o Instituto Soka Amazônia, Greenpeace Japão e Carta da Terra Internacional, realizaram este pleito com o objetivo de sensibilizar o mundo para o mote da competição: o verde transforma. Muito mais pelo desejo de contribuir do que pela premiação mais de 400 jovens de todo o mundo participaram com suas obras. O anúncio dos vencedores aconteceu ao vivo em um evento mundial, dia 19 de setembro.

Entre as premiações do concurso está o plantio de uma árvore dentro do Instituto Soka Amazônia. “Como é de conhecimento de todos, o Brasil tem sofrido com diversas mortes pela COVID-19, bem como as queimadas desde o ano passado e os desafios de reflorestamento e conservação são intermináveis. Por este motivo, o Instituto Soka gentilmente aceitou nossa proposta” ressaltou o Nobuyuki Asai, diretor de Sustentabilidade do Departamento de Paz e Assuntos Globais da SGI.

Já para a presidente da Carta da Terra Internacional, a brasileira Miriam Vilela, a maior conquista desse concurso é levar à reflexão e à conscientização sobre a importância de buscar caminhos para um futuro sustentável e harmonioso para todos os povos do mundo.

A campanha foi lançada em julho e se encerrou em agosto, foi aberta a todas as pessoas sem qualquer restrição. O incentivo simbólico da premiação – plantio de árvores nativas da Amazônia (pau rosa, andiroba, jacarandá e outros) com o nome dos ganhadores em uma placa e um vale-presente no valor de 100 dólares estadunidenses ao primeiro lugar e de 50 dólares aos demais –, é somente um detalhe, pois o que realmente importou aos que se dispuseram a doar um tempo de suas vidas, foi o desejo de eternizar um momento que representasse seu sentimento em relação à causa.

Assim, os competidores se muniram de suas câmeras, flagraram instantes de grande beleza e compartilharam em suas redes fotos e vídeos, agindo positivamente para a elevação da consciência quanto aos temas que afligem atualmente a humanidade.

O Concurso de Fotos e Vídeo “Shift to Green” (O verde transforma) tem o apoio da Carta da Terra Internacional, Greenpeace Japão, Plataforma da Juventude pela Sustentabilidade do Japão e o Instituto Soka Amazônia em Manaus-AM, Brasil.

Hayato Yamashita, coordenador de programas do Departamento de Paz e Assuntos Globais da SGI em Tóquio comentou: “Na atual pandemia, naturalmente a atenção foi deslocada das questões ambientais, incluindo as mudanças climáticas e para as medidas de combate ao coronavírus. Nós desejamos encorajar os jovens a manter suas preocupações com o meio ambiente e o planeta vivo neste momento”.

Cada participante coletou fotos ou vídeos de ações que envolvem a temática do meio ambiente em suas casas, em suas comunidades ou por meio de obras de arte, como pinturas, músicas, poemas ou comédia que demonstrassem sua visão de futuro da humanidade e a Terra que gostariam de deixar. As imagens coletadas envolveram também podem gestos de gratidão pelo meio ambiente e àqueles que o protegem.

Todos os participantes enviaram ainda as principais informações sobre as imagens coletadas (local e explicação de como a foto/vídeo é relevante para o tema escolhido). Os temas:

  • Um problema ambiental que preocupação.
    • O tipo de sociedade que você visualiza para o futuro, em 2050, após superarmos a crise climática.
    • Ação para o bem do meio ambiente que você empreende em casa ou dentro de sua comunidade.
    • Gratidão pelo meio ambiente ou por aqueles que se engajam em sua proteção.
    • Um indivíduo que você gostaria de proteger dos problemas ambientais, incluindo a mudança climática.

O material coletado foi enviado via Facebook, Twitter, Instagram, LINE (aplicativo utilizado no Japão), Mapting (aplicativo produzido pela Soka Gakkai e a Carta da Terra Internacional) ou ainda por e-mail. Os vídeos participantes foram de no máximo 15 minutos.

Os vencedores

Vencedora do Prêmio Excelência (Excellent Award Recipient)

  • Prêmio Especial “O Verde Transforma” (Shift to Green Special Award)
    • Erica Lotus, EUA

Vencedores dos Prêmios Especiais (Special Award Recipients)

  • Prêmio Jovem Destaque em Sustentabilidade (Distinguished Youth Sustainability Award)
    • Shreeya Oberoi, Índia

  • Prêmio Bastão Verde (Green Baton Award)
    • Vasant Kunj Fortis, Índia
  • Prêmio Consciência para a Ação (Turning Conscience into Action Award)
    • Kayoko Orihara, Japão
  • Prêmio Espírito de Procura (Seeking Spirit Award)
    • Midori Campos e Santiago Muñoz, México

Demais vencedores

Prêmio “O Verde Transforma” (Shift to Green Award)

  • Nikita Gupta, Índia

Prêmio “O Verde Transforma” (Shift to Green Award)

  • Jacob Kragh, Dinamarca

Prêmio “O Verde Transforma” (Shift to Green Award)

  • Giannina Caprio Duré, Uruguai

Prêmio “O Verde Transforma” (Shift to Green Award)

  • Ami Kaneko, Japão

Prêmio “O Verde Transforma” (Shift to Green Award)

  • Daiki Ishimoto, Japão

Concurso “Shift to Green” (O verde transforma) da SGI anuncia os vencedores

Shift to Green

O Instituto Soka Amazônia foi parceira nessa importante competição internacional

Olhar e enxergar. Algo que somente olhos sensíveis são capazes perceber. Assim, nuances e tons quase que imperceptíveis foram captados por centenas de competidores em todo o mundo, preocupados com a causa da preservação ambiental. A Soka Gakkai Internacional – SGI – em parceria com o Instituto Soka Amazônia, Greenpeace Japão e Carta da Terra Internacional, realizaram este pleito com o objetivo de sensibilizar o mundo para o mote da competição: o verde transforma. Muito mais pelo desejo de contribuir do que pela premiação mais de 400 jovens de todo o mundo participaram com suas obras. O anúncio dos vencedores aconteceu ao vivo em um evento mundial, dia 19 de setembro.

Entre as premiações do concurso está o plantio de uma árvore dentro do Instituto Soka Amazônia. “Como é de conhecimento de todos, o Brasil tem sofrido com diversas mortes pela COVID-19, bem como as queimadas desde o ano passado e os desafios de reflorestamento e conservação são intermináveis. Por este motivo, o Instituto Soka gentilmente aceitou nossa proposta” ressaltou o Nobuyuki Asai, diretor de Sustentabilidade do Departamento de Paz e Assuntos Globais da SGI.

Já para a presidente da Carta da Terra Internacional, a brasileira Miriam Vilela, a maior conquista desse concurso é levar à reflexão e à conscientização sobre a importância de buscar caminhos para um futuro sustentável e harmonioso para todos os povos do mundo.

A campanha foi lançada em julho e se encerrou em agosto, foi aberta a todas as pessoas sem qualquer restrição. O incentivo simbólico da premiação – plantio de árvores nativas da Amazônia (pau rosa, andiroba, jacarandá e outros) com o nome dos ganhadores em uma placa e um vale-presente no valor de 100 dólares estadunidenses ao primeiro lugar e de 50 dólares aos demais –, é somente um detalhe, pois o que realmente importou aos que se dispuseram a doar um tempo de suas vidas, foi o desejo de eternizar um momento que representasse seu sentimento em relação à causa.

Assim, os competidores se muniram de suas câmeras, flagraram instantes de grande beleza e compartilharam em suas redes fotos e vídeos, agindo positivamente para a elevação da consciência quanto aos temas que afligem atualmente a humanidade.

O Concurso de Fotos e Vídeo “Shift to Green” (O verde transforma) tem o apoio da Carta da Terra Internacional, Greenpeace Japão, Plataforma da Juventude pela Sustentabilidade do Japão e o Instituto Soka Amazônia em Manaus-AM, Brasil.

Hayato Yamashita, coordenador de programas do Departamento de Paz e Assuntos Globais da SGI em Tóquio comentou: “Na atual pandemia, naturalmente a atenção foi deslocada das questões ambientais, incluindo as mudanças climáticas e para as medidas de combate ao coronavírus. Nós desejamos encorajar os jovens a manter suas preocupações com o meio ambiente e o planeta vivo neste momento”.

Cada participante coletou fotos ou vídeos de ações que envolvem a temática do meio ambiente em suas casas, em suas comunidades ou por meio de obras de arte, como pinturas, músicas, poemas ou comédia que demonstrassem sua visão de futuro da humanidade e a Terra que gostariam de deixar. As imagens coletadas envolveram também podem gestos de gratidão pelo meio ambiente e àqueles que o protegem.

Todos os participantes enviaram ainda as principais informações sobre as imagens coletadas (local e explicação de como a foto/vídeo é relevante para o tema escolhido). Os temas:

  • Um problema ambiental que preocupação.
    • O tipo de sociedade que você visualiza para o futuro, em 2050, após superarmos a crise climática.
    • Ação para o bem do meio ambiente que você empreende em casa ou dentro de sua comunidade.
    • Gratidão pelo meio ambiente ou por aqueles que se engajam em sua proteção.
    • Um indivíduo que você gostaria de proteger dos problemas ambientais, incluindo a mudança climática.

O material coletado foi enviado via Facebook, Twitter, Instagram, LINE (aplicativo utilizado no Japão), Mapting (aplicativo produzido pela Soka Gakkai e a Carta da Terra Internacional) ou ainda por e-mail. Os vídeos participantes foram de no máximo 15 minutos.

Os vencedores

Vencedora do Prêmio Excelência (Excellent Award Recipient)

  • Prêmio Especial “O Verde Transforma” (Shift to Green Special Award)
    • Erica Lotus, EUA

Vencedores dos Prêmios Especiais (Special Award Recipients)

  • Prêmio Jovem Destaque em Sustentabilidade (Distinguished Youth Sustainability Award)
    • Shreeya Oberoi, Índia

  • Prêmio Bastão Verde (Green Baton Award)
    • Vasant Kunj Fortis, Índia
  • Prêmio Consciência para a Ação (Turning Conscience into Action Award)
    • Kayoko Orihara, Japão
  • Prêmio Espírito de Procura (Seeking Spirit Award)
    • Midori Campos e Santiago Muñoz, México

Demais vencedores

Prêmio “O Verde Transforma” (Shift to Green Award)

  • Nikita Gupta, Índia

Prêmio “O Verde Transforma” (Shift to Green Award)

  • Jacob Kragh, Dinamarca

Prêmio “O Verde Transforma” (Shift to Green Award)

  • Giannina Caprio Duré, Uruguai

Prêmio “O Verde Transforma” (Shift to Green Award)

  • Ami Kaneko, Japão

Prêmio “O Verde Transforma” (Shift to Green Award)

  • Daiki Ishimoto, Japão

A aventura de um dia na mata em busca de árvores e sementes

Um dia na Floresta Amazônica

A história de Rodrigo, o jovem engenheiro paranaense que morava no Japão com a família, conheceu o conceito Bom-Belo-Benefício, decidiu voltar sozinho ao Brasil, estudou e hoje faz parte das expedições que se embrenham na mata em busca de árvores-matrizes e sementes

O mundo dá muitas e muitas voltas e o caso do Rodrigo Yuiti Izumi comprova isso.

Engenheiro Ambiental, 33 anos de idade, ele hoje faz parte ativa (muito ativa) da equipe do Instituto Soka da Amazônia, e uma das suas funções é participar das expedições que entram floresta adentro em busca de sementes e árvores-matrizes.

Paulista de nascimento, mas criado no Paraná, quando adolescente foi com a família para o Japão em 2003 e tinha tudo para fazer lá a sua vida. Estudava, conseguia se comunicar bastante bem em japonês, vivia bem com a família, mais adiante começou a trabalhar, não ganhava mal, tinha tudo para não voltar ao Brasil.

Mas voltou.

Voltou até com uma decisão profissional assumida, alguma atividade relacionada a ambientalismo.

Contribuiu para essa tomada de decisão a leitura das publicações do Soka Gakkai que os pais recebiam em casa, onde leu, por exemplo e com interesse que acabou marcando para sempre a sua vida, o conceito “Belo, Benefício, Bom” de autoria do primeiro presidente da Soka Gakkai, Tsunesaburo Makiguchi. Essa teoria, aplicada ao trabalho, é um excelente critério para a escolha de um bom emprego. O valor do belo significa encontrar um trabalho do qual a pessoa goste; o valor do benefício é conseguir um emprego que proporcione um salário com o qual ela possa se sustentar; e o e o valor do bem significa encontrar um emprego que ajude os outros e ao mesmo tempo contribua para a sociedade.

E foi com decisão tomada que desembarcou de volta no Paraná com uma poupança capaz de mantê-lo enquanto estudava: completar o estudo básico interrompido quando saiu do Brasil, um ano de preparatório e 4 anos na Universidade Federal do Paraná.

O curso, Engenharia Ambiental, não era exatamente o que tinha imaginado, em verdade um curso que não existia e não existe, para formação específica de um ambientalista.

“Aliás – conta Rodrigo – a decisão de estudar, foi a partir do choque com a realidade da maior parte dos meus amigos brasileiros da minha faixa etária, 19 anos em 2007, que, terminada a formação no ensino médio entrava no mercado de trabalho e ganhava um salário mínimo, um sexto do que eu ganhava no Japão”.

Conclusão: se quisesse encontrar o emprego dentro do critério Belo, Benefício, Bom, teria que estudar.

E foi o que fez.

Já formado, através de um amigo comum, conheceu o sr. Edison Akira, presidente do Instituto Soka da Amazônia e começou uma troca de e-mails, conferências pelo hangout e, em 2017, uma visita a Manaus. Em 2019, aberta pelo ISA uma seleção de profissionais, acabou sendo contratado e estava definida a carreira profissional do jovem engenheiro ambientalista paranaense.

Expedições: o que vem antes

Antes de uma expedição à mata para a coleta de sementes e identificação/cadastramento de árvores matrizes, todo o planejamento exposto em outra matéria neste espaço: estudo da genética das árvores, tipos de solos, potencial das espécies coletáveis, valores ambientais próprios de cada espécie e tudo o mais.

 As expedições

À beira da floresta como está o Instituto Soka da Amazônia, as expedições são realizadas normalmente em um dia de trabalho, um dia que começa muito cedo, pelas 5 da manhã e termina no mesmo dia, com o sol se pondo ou já noite fechada.

Os grupos são de 3 a 7 pessoas, cada um com sua própria função.

Um dia na Floresta Amazônica

Chegar cedo, mas, cuidado, não cedo demais

Numa dessas excursões, como Rodrigo conta, a maratona começou com pequeno percurso de carro, em seguida 25 quilômetros e duas horas de barco a motor rio a baixo pelo Rio Negro, troca de barco por uma canoa a remo, caminhadas, abertura de trilhas, todos os muitos cuidados tomados e chegada ao destino não muito cedo.

“Há animais, que afinal são os “donos” da floresta, e podem ser agressivos dependendo do horário em que os forasteiros aparecem” – diz Rodrigo.

As canoas são necessárias para ganhar tempo e atingir o mais rapidamente possível os locais de coleta das sementes. O rio por onde entravam na mata era muito sinuoso e o barqueiro do barco a motor seguiu adiante, dando voltas e voltas, para resgatar a expedição mais tarde, enquanto a equipe, graças aos atalhos, começou antes o trabalho que a trouxe para o meio da mata.

Tanta água, muita sede

O dia cheio de atividade, o trabalho só é interrompido para um lanche rápido – sanduiches que saíram prontos de Manaus.

“O problema de matar a fome não seria problema, sempre há algo pra se comer e, de qualquer forma ninguém chega a morrer por um dia de fome, mas passar sede é que é complicado” conta Rodrigo, a respeito de uma expedição em que a ração de água foi mal calculada e a sede apertou. “Mas os “mateiros” (espécie de guias naturais da região) não tiveram problema para cortar alguns cipós e tirar de dentro deles água fresquinha”.

O trabalho

As expedições normalmente têm duas etapas. A primeira de reconhecimento do local, entendimentos com pessoas que vivem nos povoados dentro da mata, localização de áreas com potenciais matrizes, preparação, enfim, para planejar a logística das expedições de coleta.

As sementes, dependendo das árvores, podem ser minúsculas, do tamanho de um grão de pimenta do reino, outras vezes bem grandes, do tamanho de um côco ou até maiores.

As caminhadas pelo meio da mata vão se tornando cansativas pois as sementes -às vezes pesadas, às vezes dentro de frutas que também pesam- vão enchendo as mochilas. Em meio a isso, ir identificando e marcando as árvores capazes de ser boas matrizes.

A árvore ideal é aquela que está no ponto ideal, dispersando suas sementes, prontas para serem colhidas ou simplesmente pegadas no solo.

“Muitas vezes é uma disputa com animais, cotias, por exemplo, que também querem as sementes para sua alimentação e nós temos que ser mais espertos e ágeis para não perder uma semente”.

Os habitantes da selva

A região não é habitada por índios, mas as expedições são sempre a locais em que há aldeias de habitantes com sua vida extremamente simples, que vivem ali rusticamente há anos a anos.

“O senhorzinho que nos guiou na expedição que contei, tem seus 60 e poucos anos. Nasceu ali, ele e sua ente sobrevivem com alguma coisa que plantam, com a pesca, com algumas idas eventuais à cidadezinha mais próxima pra comprar alguma coisa. Muitas vezes é praticado o chamado “escambo” em que troca o que colhe na mata, seja cultivado por ele -na maior parte das vezes macachera, (ou mandioca, ou aipim, dependendo de como se chame a raiz num lugar ou outro do país) , sejam frutos ou peixes por coisas como arroz, feijão, por exemplo” – conta Rodrigo.

Problemas práticos

Entre os objetivos das expedições é identificar e sinalizar as melhores árvores matrizes. Sinalizar com a fixação de uma placa com as características da matriz, sua localização determinada por GPS. Ao mesmo tempo, treinar os habitantes locais para colher as sementes, acondicioná-las e indicar de que árvore foi colhida simplesmente copiando os dizeres da placa e assim ter mais um produto para seu escambo. Problema: os “mateiros” não sabem ler. Uma das alternativas que estão em teste é fazer a identificação não por texto, mas por cores.

Planos pessoais

O ar de Rodrigo quando fala de si, de seu trabalho, de seus planos de vida, é um ar de pessoa de bem com a vida, que conseguiu encontrar o seu caminho dentro do conceito Bom, Belo, Benefício e, mais do que isso, sente que a Proposta de Paz que o mestre Ikeda sempre prega está sendo plenamente alcançada.

Se já voltou ao Japão? Sim, uma vez e não está fora de cogitação ir mais vezes, mas para ver a família, matar a saudade dos pais e da irmã e voltar.

“Minha vida é aqui” -diz.

A aventura de um dia na mata em busca de árvores e sementes

Um dia na Floresta Amazônica

A história de Rodrigo, o jovem engenheiro paranaense que morava no Japão com a família, conheceu o conceito Bom-Belo-Benefício, decidiu voltar sozinho ao Brasil, estudou e hoje faz parte das expedições que se embrenham na mata em busca de árvores-matrizes e sementes

O mundo dá muitas e muitas voltas e o caso do Rodrigo Yuiti Izumi comprova isso.

Engenheiro Ambiental, 33 anos de idade, ele hoje faz parte ativa (muito ativa) da equipe do Instituto Soka da Amazônia, e uma das suas funções é participar das expedições que entram floresta adentro em busca de sementes e árvores-matrizes.

Paulista de nascimento, mas criado no Paraná, quando adolescente foi com a família para o Japão em 2003 e tinha tudo para fazer lá a sua vida. Estudava, conseguia se comunicar bastante bem em japonês, vivia bem com a família, mais adiante começou a trabalhar, não ganhava mal, tinha tudo para não voltar ao Brasil.

Mas voltou.

Voltou até com uma decisão profissional assumida, alguma atividade relacionada a ambientalismo.

Contribuiu para essa tomada de decisão a leitura das publicações do Soka Gakkai que os pais recebiam em casa, onde leu, por exemplo e com interesse que acabou marcando para sempre a sua vida, o conceito “Belo, Benefício, Bom” de autoria do primeiro presidente da Soka Gakkai, Tsunesaburo Makiguchi. Essa teoria, aplicada ao trabalho, é um excelente critério para a escolha de um bom emprego. O valor do belo significa encontrar um trabalho do qual a pessoa goste; o valor do benefício é conseguir um emprego que proporcione um salário com o qual ela possa se sustentar; e o e o valor do bem significa encontrar um emprego que ajude os outros e ao mesmo tempo contribua para a sociedade.

E foi com decisão tomada que desembarcou de volta no Paraná com uma poupança capaz de mantê-lo enquanto estudava: completar o estudo básico interrompido quando saiu do Brasil, um ano de preparatório e 4 anos na Universidade Federal do Paraná.

O curso, Engenharia Ambiental, não era exatamente o que tinha imaginado, em verdade um curso que não existia e não existe, para formação específica de um ambientalista.

“Aliás – conta Rodrigo – a decisão de estudar, foi a partir do choque com a realidade da maior parte dos meus amigos brasileiros da minha faixa etária, 19 anos em 2007, que, terminada a formação no ensino médio entrava no mercado de trabalho e ganhava um salário mínimo, um sexto do que eu ganhava no Japão”.

Conclusão: se quisesse encontrar o emprego dentro do critério Belo, Benefício, Bom, teria que estudar.

E foi o que fez.

Já formado, através de um amigo comum, conheceu o sr. Edison Akira, presidente do Instituto Soka da Amazônia e começou uma troca de e-mails, conferências pelo hangout e, em 2017, uma visita a Manaus. Em 2019, aberta pelo ISA uma seleção de profissionais, acabou sendo contratado e estava definida a carreira profissional do jovem engenheiro ambientalista paranaense.

Expedições: o que vem antes

Antes de uma expedição à mata para a coleta de sementes e identificação/cadastramento de árvores matrizes, todo o planejamento exposto em outra matéria neste espaço: estudo da genética das árvores, tipos de solos, potencial das espécies coletáveis, valores ambientais próprios de cada espécie e tudo o mais.

 As expedições

À beira da floresta como está o Instituto Soka da Amazônia, as expedições são realizadas normalmente em um dia de trabalho, um dia que começa muito cedo, pelas 5 da manhã e termina no mesmo dia, com o sol se pondo ou já noite fechada.

Os grupos são de 3 a 7 pessoas, cada um com sua própria função.

Um dia na Floresta Amazônica

Chegar cedo, mas, cuidado, não cedo demais

Numa dessas excursões, como Rodrigo conta, a maratona começou com pequeno percurso de carro, em seguida 25 quilômetros e duas horas de barco a motor rio a baixo pelo Rio Negro, troca de barco por uma canoa a remo, caminhadas, abertura de trilhas, todos os muitos cuidados tomados e chegada ao destino não muito cedo.

“Há animais, que afinal são os “donos” da floresta, e podem ser agressivos dependendo do horário em que os forasteiros aparecem”

– diz Rodrigo.

As canoas são necessárias para ganhar tempo e atingir o mais rapidamente possível os locais de coleta das sementes. O rio por onde entravam na mata era muito sinuoso e o barqueiro do barco a motor seguiu adiante, dando voltas e voltas, para resgatar a expedição mais tarde, enquanto a equipe, graças aos atalhos, começou antes o trabalho que a trouxe para o meio da mata.

Tanta água, muita sede

O dia cheio de atividade, o trabalho só é interrompido para um lanche rápido – sanduiches que saíram prontos de Manaus.

“O problema de matar a fome não seria problema, sempre há algo pra se comer e, de qualquer forma ninguém chega a morrer por um dia de fome, mas passar sede é que é complicado” conta Rodrigo, a respeito de uma expedição em que a ração de água foi mal calculada e a sede apertou. “Mas os “mateiros” (espécie de guias naturais da região) não tiveram problema para cortar alguns cipós e tirar de dentro deles água fresquinha”.

O trabalho

As expedições normalmente têm duas etapas. A primeira de reconhecimento do local, entendimentos com pessoas que vivem nos povoados dentro da mata, localização de áreas com potenciais matrizes, preparação, enfim, para planejar a logística das expedições de coleta.

As sementes, dependendo das árvores, podem ser minúsculas, do tamanho de um grão de pimenta do reino, outras vezes bem grandes, do tamanho de um côco ou até maiores.

As caminhadas pelo meio da mata vão se tornando cansativas pois as sementes -às vezes pesadas, às vezes dentro de frutas que também pesam- vão enchendo as mochilas. Em meio a isso, ir identificando e marcando as árvores capazes de ser boas matrizes.

A árvore ideal é aquela que está no ponto ideal, dispersando suas sementes, prontas para serem colhidas ou simplesmente pegadas no solo.

“Muitas vezes é uma disputa com animais, cotias, por exemplo, que também querem as sementes para sua alimentação e nós temos que ser mais espertos e ágeis para não perder uma semente”.

Os habitantes da selva

A região não é habitada por índios, mas as expedições são sempre a locais em que há aldeias de habitantes com sua vida extremamente simples, que vivem ali rusticamente há anos a anos.

“O senhorzinho que nos guiou na expedição que contei, tem seus 60 e poucos anos. Nasceu ali, ele e sua ente sobrevivem com alguma coisa que plantam, com a pesca, com algumas idas eventuais à cidadezinha mais próxima pra comprar alguma coisa. Muitas vezes é praticado o chamado “escambo” em que troca o que colhe na mata, seja cultivado por ele -na maior parte das vezes macachera, (ou mandioca, ou aipim, dependendo de como se chame a raiz num lugar ou outro do país) , sejam frutos ou peixes por coisas como arroz, feijão, por exemplo” – conta Rodrigo.

Problemas práticos

Entre os objetivos das expedições é identificar e sinalizar as melhores árvores matrizes. Sinalizar com a fixação de uma placa com as características da matriz, sua localização determinada por GPS. Ao mesmo tempo, treinar os habitantes locais para colher as sementes, acondicioná-las e indicar de que árvore foi colhida simplesmente copiando os dizeres da placa e assim ter mais um produto para seu escambo. Problema: os “mateiros” não sabem ler. Uma das alternativas que estão em teste é fazer a identificação não por texto, mas por cores.

Planos pessoais

O ar de Rodrigo quando fala de si, de seu trabalho, de seus planos de vida, é um ar de pessoa de bem com a vida, que conseguiu encontrar o seu caminho dentro do conceito Bom, Belo, Benefício e, mais do que isso, sente que a Proposta de Paz que o mestre Ikeda sempre prega está sendo plenamente alcançada.

Se já voltou ao Japão? Sim, uma vez e não está fora de cogitação ir mais vezes, mas para ver a família, matar a saudade dos pais e da irmã e voltar.

“Minha vida é aqui” -diz.