Uma das coisas que me encantam no Instituto, é o espírito com que o trabalho é realizado

Faz 6 anos que Fanny “descobriu” o Instituto Soka Amazônia. Ou foi descoberta por ele

Coincidência? Há até quem diga que isso não existe, mas não deixa de ser por coincidência que Fanny Barbosa “descobriu” o Instituto Soka Amazônia.

Ou foi descoberta por ele.

Há tempos Fanny dedicava boa parte de seu tempo ao voluntariado, tinha gosto em ajudar pessoas ou entidades que necessitavam de apoio, mas não escondia um certo ceticismo em relação a um bom número de ONGs que atuam na região. Sua irmã trabalhava na UFAM –  Universidade Federal do Amazonas e em função dessa atividade teve contatos frequentes com o Instituto Soka Amazônia. Insistiu com Fanny (cuja personalidade ela conhecia muito bem) que fizesse uma visita, conhecesse o pessoal, visse como se desenvolviam os trabalhos.

Projeto Sementes da Vida

Mais ou menos nessa época  –2016–  estava em gestação o Projeto Sementes da Vida, que se propunha a plantar uma árvore para cada criança que nascesse nas maternidades públicas de Manaus.

Fanny acabou aceitando a ideia da irmã Ana Karoline e se encantou com o que viu, impressionou-se com o espírito com que as pessoas se envolviam no trabalho, com o entusiasmo com que se dedicavam, e passou a dar sua colaboração. Acompanhou visitas ao Tribunal da Infância e Juventude, universidades, empresas em busca de apoio e patrocínio ao então novo projeto. Propôs alterações no emprego dos recursos de informática usados para os controles de plantios e registro das crianças, afinal sua formação é na área de negócios e marketing e sua atividade profissional já estava ligada à TI -Tecnologia da Informação.

Agora em 2022 está fazendo seis anos que essa faina se iniciou.

Natanael e Maya

A caçula de Fanny, Maya, estava com quase 1 ano de idade, mas mesmo assim esteve com a mãe no Instituto. Seu nome, lembra Fanny, tem um significado especial, que ela está segura de que é uma espécie de vaticínio –mãe de todos.

Natanael é o filho mais velho, tinha 9 anos quando se deu o encontro de Fanny com o Instituto. Ela se lembra da empolgação do garoto quando teve plantada uma árvore em seu nome, uma árvore dele!

Filho de Fanny Barbosa – Imagem cedida por @Fanny Barbosa

Fanny fala com orgulho a respeito dos dois e da forma como estão crescendo, atentos à realidade do país cheio de contrastes. “Há verdadeiros choques de realidade que eles testemunham. De forma natural são levados a entender o que veem e de alguma forma são levados a trabalhar para reduzir as dificuldades dos outros” – conta Fanny. “É uma questão de vivenciar e não de apenas ouvir falar da realidade”.

E daqui para frente?

Os planos de Fanny, em relação ao Instituto Soka são de continuar próxima, ajudando no que estiver ao seu alcance, por exemplo, ajuda na atenção a estudantes que fazem visitas, participação do jeito que puder.

“Já falei uma porção de vezes e não me canso de repetir, que uma das coisas que me encantam no Instituto, é o espírito com que o trabalho é realizado. O pessoal, de A a Z, se entrega às atividades, sejam quais forem. Não se trata de fazer alguma coisa e sair batendo bumbo para aparecer. São constantes as demonstrações de que a preocupação é fazer o bem, proporcionar mais dignidade às pessoas”.

Imagem cedida por @FannyBarbosa

O Instituto, por seu lado, agradece a essa colaboração. E se entusiasma de ter entre os seus, uma pessoa tão especial como a Fanny.

(*) Tanto o Instituto Soka Amazônia, como organização, quanto as pessoas que aqui trabalham procuram praticar o Humanismo em sua vida diária e mantém como guia os chamados ODS – Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, um apelo global da ONU à ação para acabar com a pobreza, proteger o meio ambiente e o clima e garantir que as pessoas, em todos os lugares, possam desfrutar de paz e de prosperidade. ( https://brasil.un.org/pt-br/sdgs).

Uma das coisas que me encantam no Instituto, é o espírito com que o trabalho é realizado

Faz 6 anos que Fanny “descobriu” o Instituto Soka Amazônia. Ou foi descoberta por ele.

Coincidência? Há até quem diga que isso não existe, mas não deixa de ser por coincidência que Fanny Barbosa “descobriu” o Instituto Soka Amazônia.

Ou foi descoberta por ele.

Há tempos Fanny dedicava boa parte de seu tempo ao voluntariado, tinha gosto em ajudar pessoas ou entidades que necessitavam de apoio, mas não escondia um certo ceticismo em relação a um bom número de ONGs que atuam na região. Sua irmã trabalhava na UFAM –  Universidade Federal do Amazonas e em função dessa atividade teve contatos frequentes com o Instituto Soka Amazônia. Insistiu com Fanny (cuja personalidade ela conhecia muito bem) que fizesse uma visita, conhecesse o pessoal, visse como se desenvolviam os trabalhos.

Projeto Sementes da Vida

Mais ou menos nessa época  –2016–  estava em gestação o Projeto Sementes da Vida, que se propunha a plantar uma árvore para cada criança que nascesse nas maternidades públicas de Manaus.

Fanny acabou aceitando a ideia da irmã Ana Karoline e se encantou com o que viu, impressionou-se com o espírito com que as pessoas se envolviam no trabalho, com o entusiasmo com que se dedicavam, e passou a dar sua colaboração. Acompanhou visitas ao Tribunal da Infância e Juventude, universidades, empresas em busca de apoio e patrocínio ao então novo projeto. Propôs alterações no emprego dos recursos de informática usados para os controles de plantios e registro das crianças, afinal sua formação é na área de negócios e marketing e sua atividade profissional já estava ligada à TI -Tecnologia da Informação.

Agora em 2022 está fazendo seis anos que essa faina se iniciou.

Natanael e Maya

A caçula de Fanny, Maya, estava com quase 1 ano de idade, mas mesmo assim esteve com a mãe no Instituto. Seu nome, lembra Fanny, tem um significado especial, que ela está segura de que é uma espécie de vaticínio –mãe de todos.

Natanael é o filho mais velho, tinha 9 anos quando se deu o encontro de Fanny com o Instituto. Ela se lembra da empolgação do garoto quando teve plantada uma árvore em seu nome, uma árvore dele!

Filho de Fanny Barbosa – Imagem cedida por @Fanny Barbosa

Fanny fala com orgulho a respeito dos dois e da forma como estão crescendo, atentos à realidade do país cheio de contrastes. “Há verdadeiros choques de realidade que eles testemunham. De forma natural são levados a entender o que veem e de alguma forma são levados a trabalhar para reduzir as dificuldades dos outros” – conta Fanny. “É uma questão de vivenciar e não de apenas ouvir falar da realidade”.

E daqui para frente?

Os planos de Fanny, em relação ao Instituto Soka são de continuar próxima, ajudando no que estiver ao seu alcance, por exemplo, ajuda na atenção a estudantes que fazem visitas, participação do jeito que puder.

“Já falei uma porção de vezes e não me canso de repetir, que uma das coisas que me encantam no Instituto, é o espírito com que o trabalho é realizado. O pessoal, de A a Z, se entrega às atividades, sejam quais forem. Não se trata de fazer alguma coisa e sair batendo bumbo para aparecer. São constantes as demonstrações de que a preocupação é fazer o bem, proporcionar mais dignidade às pessoas”.

Imagem cedida por @FannyBarbosa

O Instituto, por seu lado, agradece a essa colaboração. E se entusiasma de ter entre os seus, uma pessoa tão especial como a Fanny.

(*) Tanto o Instituto Soka Amazônia, como organização, quanto as pessoas que aqui trabalham procuram praticar o Humanismo em sua vida diária e mantém como guia os chamados ODS – Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, um apelo global da ONU à ação para acabar com a pobreza, proteger o meio ambiente e o clima e garantir que as pessoas, em todos os lugares, possam desfrutar de paz e de prosperidade. ( https://brasil.un.org/pt-br/sdgs).

O encontro entre a criança e sua árvore

Lauro Guilherme de Araújo Mota é uma das centenas de crianças que têm árvores plantadas em celebração ao seu nascimento

O projeto Sementes da Vida do Instituto Soka Amazônia, vem plantando uma árvore a cada criança nascida na Maternidade Moura Tapajós de Manaus desde novembro de 2016. No último dia 15 de dezembro, o pequeno Lauro de 3 anos, foi finalmente conhecer a sua árvore: um Ipê Pau D’Arco. Acompanharam a visita: Roseneide (avó), Débora Mariane (prima), Isabel Cristina (mãe) e Gabriel (padrasto). A avó, Roseneide, foi com quem conversamos e iniciou contando que o Laurinho nasceu no dia 14 de outubro 2018.

A família do pequeno Lauro no Instituto Soka Amazônia

A notícia da gravidez gerou uma surpresa inicial, mas o sentimento maior foi de felicidade. Segundo Roseneide, Isabel, a mãe, realizou um completo pré-natal e teve um acompanhamento muito bom feito todo na Maternidade Moura Tapajós. Foi um parto normal e tranquilo.

Conheceram o projeto Sementes da Vida por meio da maternidade e do seu diretor que é um amigo da família. Roseneide acompanhou a filha ao cartório para realizar o registro do pequeno Lauro e ali souberam que receberiam também o certificado do plantio de um ipê pau d’alho, a árvore que celebrava o nascimento de Lauro. “Fiquei muito feliz pois achei um projeto muito bom e falei a todos em casa que o Lauro tinha agora uma árvore plantada com seu nome e que ele tinha que acompanhar seu desenvolvimento”.

Lauro e sua Avó Roseneide com o Certificado de Plantio da Árvore do projeto Sementes da Vida

A avó de Lauro ficou tão empolgada que enviou a foto do certificado às irmãs no Rio Grande do Norte. Uma delas, professora, foi a mais entusiasta. Postou em suas redes e comentou sobre o projeto ao seu público. “Desde então a gente queria conhecer o projeto, o local onde estava a árvore, mas não sabíamos como fazer”. Roseneide foi à luta: pesquisou e escreveu um comentário numa das postagens em rede social deixando o telefone. Foi então que a equipe do Instituto contatou-a para proporcionar essa vivência ao pequeno Lauro e família.

Segundo seus familiares, Lauro, desde cedo, demonstrou ser uma criança diferenciada, precoce mesmo. “Ele gostava de coisas que não eram da sua idade”, contou a avó. A prima Gabriela, nascida dias após Lauro, se interessava por coisas naturais para a idade, como desenhos animados infantis e bichinhos de pelúcia. Muito curioso, despertou cedo para as cores e o mundo à sua volta, um aventureiro, “vai onde ele acha que consegue chegar, sem medo”. Lauro tem predileção por aprender, jogos de montar, livros. Intrigada, Roseneide buscou aconselhamento médico e teve o diagnóstico de criança superdotada.

Isabel Cristina, mãe de Lauro juntamente com Lauro e sua árvore Pau d’Arco.

A priminha de Lauro, Gabriela, nasceu em outra maternidade e por isso não tem uma árvore plantada em seu nome.

“Seria muito bom se outras maternidades também estivessem no projeto para que todas as crianças pudessem ter sua árvore e, desde cedo, aprendessem a cultivar e preservar a natureza”, finalizou Roseneide.

O encontro entre a criança e sua árvore

Lauro Guilherme de Araújo Mota é uma das centenas de crianças que têm árvores plantadas em celebração ao seu nascimento

O projeto Sementes da Vida do Instituto Soka Amazônia, vem plantando uma árvore a cada criança nascida na Maternidade Moura Tapajós de Manaus desde novembro de 2016. No último dia 15 de dezembro, o pequeno Lauro de 3 anos, foi finalmente conhecer a sua árvore: um Ipê Pau D’Arco. Acompanharam a visita: Roseneide (avó), Débora Mariane (prima), Isabel Cristina (mãe) e Gabriel (padrasto). A avó, Roseneide, foi com quem conversamos e iniciou contando que o Laurinho nasceu no dia 14 de outubro 2018.

A família do pequeno Lauro no Instituto Soka Amazônia

A notícia da gravidez gerou uma surpresa inicial, mas o sentimento maior foi de felicidade. Segundo Roseneide, Isabel, a mãe, realizou um completo pré-natal e teve um acompanhamento muito bom feito todo na Maternidade Moura Tapajós. Foi um parto normal e tranquilo.

Conheceram o projeto Sementes da Vida por meio da maternidade e do seu diretor que é um amigo da família. Roseneide acompanhou a filha ao cartório para realizar o registro do pequeno Lauro e ali souberam que receberiam também o certificado do plantio de um ipê pau d’alho, a árvore que celebrava o nascimento de Lauro. “Fiquei muito feliz pois achei um projeto muito bom e falei a todos em casa que o Lauro tinha agora uma árvore plantada com seu nome e que ele tinha que acompanhar seu desenvolvimento”.

Lauro e sua Avó Roseneide com o Certificado de Plantio da Árvore do projeto Sementes da Vida

A avó de Lauro ficou tão empolgada que enviou a foto do certificado às irmãs no Rio Grande do Norte. Uma delas, professora, foi a mais entusiasta. Postou em suas redes e comentou sobre o projeto ao seu público. “Desde então a gente queria conhecer o projeto, o local onde estava a árvore, mas não sabíamos como fazer”. Roseneide foi à luta: pesquisou e escreveu um comentário numa das postagens em rede social deixando o telefone. Foi então que a equipe do Instituto contatou-a para proporcionar essa vivência ao pequeno Lauro e família.

Segundo seus familiares, Lauro, desde cedo, demonstrou ser uma criança diferenciada, precoce mesmo. “Ele gostava de coisas que não eram da sua idade”, contou a avó. A prima Gabriela, nascida dias após Lauro, se interessava por coisas naturais para a idade, como desenhos animados infantis e bichinhos de pelúcia. Muito curioso, despertou cedo para as cores e o mundo à sua volta, um aventureiro, “vai onde ele acha que consegue chegar, sem medo”. Lauro tem predileção por aprender, jogos de montar, livros. Intrigada, Roseneide buscou aconselhamento médico e teve o diagnóstico de criança superdotada.

Isabel Cristina, mãe de Lauro juntamente com Lauro e sua árvore Pau d’Arco.

A priminha de Lauro, Gabriela, nasceu em outra maternidade e por isso não tem uma árvore plantada em seu nome.

“Seria muito bom se outras maternidades também estivessem no projeto para que todas as crianças pudessem ter sua árvore e, desde cedo, aprendessem a cultivar e preservar a natureza”, finalizou Roseneide.

Sementes da Vida completa 3 anos!

“A desertificação externa do planeta corresponde precisamente à desertificação espiritual da vida humana.”

Daisaku Ikeda

Nós, seres humanos, compartilhamos este planeta que, em um futuro próximo, deixaremos para nossos filhos. Seguindo essa máxima, há três anos, teve início um projeto inédito e transformador. O projeto Sementes da Vida foi idealizado pela Corregedoria-Geral de Justiça do Estado do Amazonas, e coordenado pelo Instituto Soka Amazônia cuja ação se centra no legado que a geração atual deixará para a próxima: uma árvore plantada a cada nova vida humana gerada. Mais do que o ato em si, a ideia é que cada criança terá sua árvore georreferenciada, cuja família poderá acompanhar seu crescimento e desenvolvimento, estimulando a consciência ambiental às futuras gerações. Desde o primeiro plantio, milhares de novas árvores vicejam em centros de convivência, no estacionamento do TJAM e na própria maternidade. A primeira certidão da árvore foi de um mogno, que já atingiu mais de dois metros de altura. Para saber mais sobre esta espécie, leia nosso texto sobre o mogno.

Plantio Sementes da vida no Tribunal de Justiça do Amazonas
Plantio Sementes da Vida na Maternidade Moura Tapajós

Ao ser registrado em cartório, cada novo bebê recebe, junto com a certidão de nascimento, um certificado de um espécime da flora amazônica, plantado em área reservada dentro município. Esta muda poderá ser localizada pela família, por meio de georreferenciamento, constante na própria certidão expedida pelo cartório.

Quando do lançamento do projeto. nove crianças, com idades entre 1 e 12 anos, participaram, na área externa da sede do Tribunal de Justiça do Amazonas, do plantio de mudas de árvores como ipê roxo, pau rosa, ingá-açu, cuieira, entre outros espécimes amazônicos. Todas receberam a Certidão de Plantio da Árvore em que consta o nome da criança e a informação de que a muda plantada homenageia seu nascimento. Na certidão está, ainda como já citado, o georreferenciamento e os nomes cientifico e popular da árvore. As crianças e seus responsáveis firmaram o compromisso de comparecer regularmente à sede do TJAM para cuidar e acompanhar o crescimento das respectivas plantinhas que “adotaram”.

O projeto não se finda com o plantio. É uma ação coordenada de educação ambiental e cidadania e, de acordo com a Corregedoria Geral da Justiça é ainda uma estratégia para ampliar as ações de arborização da cidade de Manaus que, a longo prazo, proporcionará uma significativa melhoria da qualidade de vida da população.

O projeto tem a parceria da Associação de Registradores Civis do Amazonas (Arpen-AM); Associação dos Notários e Registradores do Amazonas (Anoreg-AM), Instituto Soka Amazônia, em conjunto com o Centro de Sementes Nativas do Amazonas da Universidade Federal do Amazonas (Ufam); Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semmas); Oca do Conhecimento Ambiental da Secretaria Municipal de Educação; e a empresa Rymo da Amazônia.

Para o Poder Judiciário, idealizador do projeto, a iniciativa representa muito para o para todo o Estado do Amazonas, pois prevê a conscientização do que representa cada árvore na qualidade de vida da população pois a cada criança nascida, tanto ela quanto seus pais serão responsáveis por cuidar dessa árvore e fazê-la se desenvolver.

À época da implantação do projeto, o desembargador Aristóteles Thury, naquela época corregedor-geral de Justiça ressaltou que o papel da Corregedoria não é somente o de punir, mas oferecer os meios para a conscientização ambiental, uma ideia que faz parte da estrutura implantada no âmbito da própria CGJ, onde a sustentabilidade é vivenciada em ações. “Queremos cultivar o espírito de atenção ao nosso meio ambiente, não somente na criança que está nascendo, mas em toda a família. Que todos se unam para cuidar daquele espécime que será plantado em áreas preservadas, para que possa crescer, ser apreciado e, futuramente, usufruído por todos”, explicou o desembargador Thury.