Semana do Meio Ambiente: Melhores Momentos

Com o tema Consciência e Ação: Reconectar à vida, Cuidar do Planeta, Instituto Soka Amazônia promoveu série de eventos visando sensibilizar a sociedade para proteção do meio ambiente

por Dulce Moraes, Instituto Soka Amazônia

O mês de junho começou com várias ações de estímulo ao engajamento da sociedade para a necessária proteção do meio ambiente, diante dos desafios enfrentados em escala local e global.

Na cidade de Manaus, a equipe do Instituto Soka Amazônia teve oportunidades de levar à população conhecimento e experiências visando reconectar as pessoas à natureza e inspirá-las para ações no dia-a-dia.

No dia 1º de junho, a convite da Secretaria Municipal de Educação de Manaus, a coordenadora da Divisão de Pesquisas Científicas do Instituto, Tamy Kobashikawa, proferiu palestra para educadores e alunos da rede municipal sobre o que é e como aplicar Carta da Terra.

A poucos metros dali, no Ocas do Conhecimento Socioambiental,  espaço voltado à provocar a interação da população com as questões ambientais, voluntarios e equipe de Educação Socioambiental do Instituto Soka Amazônia realizaram ação educativa com workshop da bióloga e  pesquisadora Iris Andrade, sobre importância das abelhas nativas para o ecossistema.

Com o intuito de apoiar ações de ESG de empresas, a equipe de Proteção a Natureza do Instituto realizou palestra de sensibilização e plantio de árvores nativas com os colaboradores da empresa de energia Breitener.

PORTAS ABERTAS

Mas, foi no dia 3 de junho a abertura oficial da Semana do Meio Ambiente, com o tema Consciência e Ação: Reconectar à vida, Cuidar do Planeta, que promoveu atividades e vivências estimuladoras para reconexão, afeição e proteção da natureza.

Foram dez horas de programação na Reserva Particular de Patrimônio Natural Dr. Daisaku Ikeda, como trilhas educativas, caminhadas com observação de pássaros, plantio de enriquecimento florestal,  exposições educativas e interativas de empresas parceiras. Um público de mais de 400 pessoas de diversas idades pode experimentar exercícios de  Sambaterapia, oficinas de origami, artesanato com plantio de mudas, atividades literárias e atração musical da Manaus Brass Band.

DIA DO MEIO AMBIENTE COM CARTA DA TERRA

No dia 5 de junho, foi realizada cerimônia para celebrar o Dia Mundial do Meio Ambiente e a oficialização do Instituto Soka como a primeira organização amazônica filiada à Carta da Terra Internacional. 

O diretor presidente do Instituto Soka Amazônia, Luciano Nascimento, destacou a importância da Carta Terra como declaração global que estabelece os valores e princípios para um futuro sustentável, nos moldes da Declaração Universal dos Direitos Humanos.

Nascimento ressalta o papel da Carta como instrumento para mostrar a responsabilidade e potencial de cada pessoa para transformar o destino o Planeta e de protegê-lo como cidadãos globais e planetários. “É um documento que nos empodera e nos dá esperança para as urgentes e necessárias mudanças a serem feitas para o bem das futuras gerações”, afirma. 

Antes de proferir sua palestra, Mirian Viela, diretora executiva da Carta da Terra Internacional, confessou sua emoção de ver, pela primeira vez, o Encontro das Águas a partir do Instituto . “A beleza e a estética do lugar deve ajudar a mover a nossa consciência a um outro nível”, comentou.

Mirian destacou ainda que o Dia do Meio Ambiente é todo o dia que vivemos, pois nas mínimas ações interagimos e dependemos do meio ambiente natural. “Somos natureza, somo feitos de água, ar e todos nutrientes. É fundamental expandir a nossa consciência sobre isso”.

Durante a solenidade, o presidente da Soka Gakkai, Minoru Harada, apresentou mensagem enviada pelo fundador do Instituto Soka Amazônia, Dr. Daisaku Ikeda, em que agradece a homenagem recebida da Carta da Terra Internacional e a dedica ao seu predecessor, Tsunessaburo Makiguti. “O professor Makiguti foi um geógrafo proeminente que admirava sinceramente as terras da Amazônia e era um precursor que almejava um futuro de coexistência com o meio ambiente e a competição humanitária”.

A cerimonia foi concluída com plantio de árvore nativa em celebração ao Dia do Meio Ambiente e Carta da Terra Internacional.

SEMINÁRIO CONSCIÊNCIA E AÇÃO

Um público de quase mil pessoas assistiu ao Seminário Consciência e Ação: Reconectar à vida, Cuidar do Planeta, transmitido ao vivo, pelo youtube no dia 6 de junho.

O evento reuniu apresentações de especialistas e debates sobre a importância da biodiversidade para o cidadão comum e abordagens educativas para criação de valores alinhados aos princípios da Carta da Terra.

Entre os palestrantes esteve a coordenadora de Tecnologia Social do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), professora doutora Denise Gutierrez, o professor e pesquisador da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), professor doutor Marcelo Gordo, e o coordenador da Divisão de Proteção da Natureza do Instituto Soka Amazônia, Rodrigo Izumi.  

O Seminário contou ainda com palestra de Mirian Vilela, da Carta da Terra Internacional, sobre formas de aplicar a Carta da Terra em vários contextos e uma mesa redonda com as consultoras da Carta da Terra Internacional, Cristina Moreno, Waverli Neuberger e Rose Inojosa.

Pelo chat na transmissão pelo Youtube do Seminário houve grande troca de informação e inspiração entre os participantes.

Veja alguns depoimentos dos participantes:

“Excelentes reflexões. o que falta fazer para o homem pensar global e agir local? Fundei uma ONG Árvores frutíferas em Rio branco com meu pai de 83 anos. plantamos cerca de 160 mudas por semana” (Marcia Macedo, educadora, Rio Branco/AC)

“Excelente, dra Denise. Aqui no Japão, temos este sistema de reciclagem também, seria excelente algum político pudesse levantar-se-á bandeira também” (Alfredo Kadomoto​)

Filiação do Instituto à Carta da Terra Internacional marca celebração do Dia do Meio Ambiente

por Dulce Moraes, Instituto Soka Amazônia

Com o tema Consciência e Ação: Reconectar à vida, Cuidar do Planeta, Instituto Soka Amazônia promoveu série de eventos visando sensibilizar a sociedade para proteção do meio ambiente. O momento ápice da Semana foi o dia 5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente, que foi celebrado com cerimônia de oficialização do Instituto Soka como a primeira organização amazônica filiada à Carta da Terra Internacional. 

O diretor presidente do Instituto Soka Amazônia, Luciano Nascimento, destacou a importância da Carta Terra como declaração global que estabelece os valores e princípios para um futuro sustentável, nos moldes da Declaração Universal dos Direitos Humanos.

Nascimento ressalta o papel da Carta como instrumento para mostrar a responsabilidade e potencial de cada pessoa para transformar o destino o Planeta e de protegê-lo como cidadãos globais e planetários. “É um documento que nos empodera e nos dá esperança para as urgentes e necessárias mudanças a serem feitas para o bem das futuras gerações”, afirma. 

Antes de proferir sua palestra, Mirian Viela, diretora executiva da Carta da Terra Internacional, confessou sua emoção de ver, pela primeira vez, o Encontro das Águas a partir do Instituto . “A beleza e a estética do lugar deve ajudar a mover a nossa consciência a um outro nível”, comentou.

Mirian destacou ainda que o Dia do Meio Ambiente é todo o dia que vivemos, pois nas mínimas ações interagimos e dependemos do meio ambiente natural. “Somos natureza, somo feitos de água, ar e todos nutrientes. É fundamental expandir a nossa consciência sobre isso”.

Durante a solenidade, o presidente da Soka Gakkai, Minoru Harada, apresentou mensagem enviada pelo fundador do Instituto Soka Amazônia, Dr. Daisaku Ikeda, em que agradece a homenagem recebida da Carta da Terra Internacional e a dedica ao seu predecessor, Tsunessaburo Makiguti. “O professor Makiguti foi um geógrafo proeminente que admirava sinceramente as terras da Amazônia e era um precursor que almejava um futuro de coexistência com o meio ambiente e a competição humanitária”.

A cerimonia foi concluída com plantio de árvore nativa em celebração ao Dia do Meio Ambiente e Carta da Terra Internacional.

Instituto Soka Amazônia celebra o Dia do Meio Ambiente com os princípios da Carta da Terra

Semana do Meio Ambiente terá programação diversificada e com atividades educativas e de conexão com a natureza e solenidade  de filiação do Instituto à Carta da Terra Internacional


Diante dos enormes desafios ambientais das mudanças climáticas e dos esforços necessários para proteção da biodiversidade da Amazônia e para o combate à poluição ambiental em todos os níveis, o Instituto Soka Amazônia propõe uma Semana de reflexões, debates e ações para mudança de rumos, com base nos princípios da Carta da Terra.

E por que Carta da Terra?

O documento Carta da Terra está diretamente ligado a proteção do meio ambiente e é uma declaração global para um futuro sustentável.

Com uma visão sistêmica, reúne quatro princípios fundamentais que são indissociáveis: 1) cuidar da comunidade; 2) integridade ecológica; 3) ambiente de paz, democracia, não-violência; e 4) justiça social e econômica.

Para o diretor presidente do Instituto Soka Amazônia, Luciano Nascimento,  a Carta da Terra mostra a responsabilidade e potencial de cada pessoa para transformar o destino o Planeta e de protegê-lo como cidadãos globais e planetários.

“É um documento que nos empodera e nos dá esperança para as urgentes e necessárias mudanças a serem feitas para o bem das futuras gerações”, afirma.

Nascimento ressalta que o pacifista e fundador do Instituto, Dr. Daisaku Ikeda, referiu-se ao documento em várias de suas Propostas de Paz enviadas à Organização das Nações Unidas (ONU) e que a mostra Sementes da Esperança e Ação, recentemente exibida em Manaus, também apresentou os princípios da Carta.

Sob o tema Consciência e Ação: Reconectar à vida, Cuidar do Planeta a Semana do Meio Ambiente traz uma programação dedicada à reflexão e ações de cada indivíduo. Confira:

Programação da Semana

No dia 3 de junho (sábado), o Instituto abre as portas de sua Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) para o público geral participar de diversas atividades educativas de experimentação e práticas de proteção da natureza. Para participar no evento é preciso se inscrever no site abaixo.

Na segunda-feira, 05, o Dia do Meio Ambiente terá participação especial de Mirian Vilela, diretora executiva da organização Carta da Terra Internacional, que oficializará a filiação do Instituto Soka como primeira organização na região amazônica difusora oficial da Carta da Terra.

No dia 06 acontece o Seminário Consciência e Ação: Reconectar à vida, Cuidar do Planeta,  com painéis de especialistas do Instituto Soka Amazônia, do Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (INPA) e da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) e uma mesa redonda com Mirian Vilela advisors da Carta da Terra Internacional, Cristina Moreno, Waverli Neuberger e Rose Inojosa. O Seminário acontece na Sede do Instituto e também será transmitido pelo youtube. Inscrições pelo site do evento. 

E, finalizando a Semana do Meio Ambiente, no dia 07, o Instituto recebe alunos e professores da Escola Municipal Jorge Rezende Sobrinho – Escola especial, para mais uma Academia Ambiental, projeto feito em parceria com a Secretaria Municipal de Educação de Manaus e Ocas do Conhecimento Ambiental.

A exemplo da Declaração Universal dos Direitos Humanos, a Carta da Terra é uma declaração global que estabelece os valores e princípios para um futuro sustentável. A idealização do documento foi iniciada no Earth Summit em 1992, mas o documento foi desenvolvido ao longo de quase uma década, com a contribuição de cinco mil pessoas de todos os continente,

A Carta da Terra é seguida por organizações como a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), World Conservation Union (IUCN), entre outras.  que, nos moldes da Declaração Universal dos Direitos Humanos, é declaração global que estabelece os valores e princípios para um futuro sustentável.

Instituto Soka Amazônia partipa do Global Big Day, uma jornada mundial de observação de aves

por Dulce Moraes

Neste sábado, 13 de maio, uma turma de apaixonados por pássaros visitou a sede do Instituto Soka Amazônia, na Reserva Particular de Patrimônio Natural Dr. Daisaku Ikeda, em Manaus, com uma silenciosa, atenta e emocionante missão: participar da jornada de observação e registro de aves para o desafio Global Big Day, iniciativa do Laboratório de Ornitologia da Universidade Cornell, que propõe 24 horas de observação de aves em todo o planeta.

Dois locais na cidade de Manaus foram escolhidos pelos participantes para concentrar suas observações: o Museu da Amazônia (Musa) e o Instituto Soka Amazônia na RPPN Dr. Daisaku Ikeda.  O Global Big Day a cada ano tem batido recordes de registros e de identificação de aves.  

O grupo que realizou a jornada no Instituto Soka faz parte do programa Vem Passarinhar Manaus, coordenado pela professora Katell Uguen, da Universidade do Estado do Amazonas (UEA).

Para a professora Katell, a RPPN Dr Daisaku Ikeda é um local privilegiado com diferentes ecossistemas e microclimas – como floresta, lago e a praia do Encontro das Águas –  que favorecem a atração de inúmeras espécies de aves. “E ideal para esse tipo de atividade e espero que o programa se perpetue aqui.  Com este evento de hoje já é possível ampliar muito o registro e identificação de espécies da nossa avifauna. É extraordinário que, em apenas um dia, se consiga registrar mais de 800 espécies no mundo. É maravilhoso, isso”, afirma.

A professora Odette Gonçalves Araujo, do Centro de Educação Tecnológica do Amazonas, participante do programa Vem Passarinhar Manaus, destacou a realização no período da tarde, quando as espécies se preparam para se recolher, o que torna a experiência mais interessante. Entusiasta do projeto e apaixonada pela observação de pássaros, Odette compartilhou com o Instituto Soka as imagens dos seus registros durante o Global Big Day. Confira no final.

Grupo Vem Passarinhar Manaus na praia de Ponte das Lajes dentro da RPPN Dr. Daisaku Ikeda. Foto: Dulce Moraes/InstitutoSokaAmazônia

Os observadores de pássaros compartilharam as listas de espécies que registraram na RPPN Dr. Daisaku Ikeda, na plataforma e-Bird.

Imagens captadas pela professora Odette Gonçalves de Araujo durante o Global Big Day 2023.

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Expedição promovida pelo Instituto Soka Amazônia visita comunidades na região do Médio Rio Negro

A equipe do Instituto percorreu 100km ao longo dos rios Negro e Cuieiras, visitando comunidades e realizando o plantio de 110 mudas de espécies florestais nativas

por Talita Oliveira, em colaboração ao Instituto Soka Amazônia

Na última quinta-feira (27), o Instituto Soka Amazônia promoveu sua primeira expedição do ano. Com o objetivo de realizar ações de educação ambiental e contribuir para o desenvolvimento sustentável de comunidades indígenas e ribeirinhas, a equipe do Instituto percorreu mais de 100km de barco na região do Médio Rio Negro, ao longo dos rios Negro e Cuieiras, realizando diálogos e plantios, em ações que envolveram comunitários, professores e estudantes.

O primeiro destino da expedição foi a Comunidade Nova Esperança, do povo indígena Baré, distante cerca de três horas de barco a partir da sede do Instituto. A equipe foi recebida por Sandoval Moreno, professor e assessor pedagógico da Escola Indígena Municipal Puranga Pisasu

Junto a aproximadamente 40 crianças, o assessor e os professores assistiram ao vídeo institucional do Instituto e foram presenteados com exemplares do livro “Escolha a Vida” e  da Proposta de Paz, de autoria do fundador do Instituto, Dr. Daisaku Ikeda,  além de 200 caixas de giz de cera vindas diretamente do Japão e destinadas às crianças.

O vice-presidente do Instituto Soka Amazônia, Milton Fujiyoshi, explicou para a comunidade qual é o maior desejo do Instituto nessa primeira visita. “Hoje pudemos dar um pequeno passo avante para cumprirmos nossa missão de plantar no coração de cada pessoa a semente da reflexão e consciência de nosso importante papel para a proteção da Amazônia. O objetivo é fazer e aprender junto com todos vocês”, finalizou. 

Após o diálogo, foi hora da ação. Protagonizado pelos alunos e com o apoio técnico da equipe do Instituto, foi realizado o plantio de 100 mudas de espécies florestais nativas na área do entorno da escola. 

O professor e assessor pedagógico da escola indígena, Sandoval Moreno, explica que ações como essas trazem aprendizados que levam as crianças a terem um maior cuidado com a comunidade. “São coisas que incentivam, motivando as nossas crianças a saber cuidar do contexto onde elas estão vivendo. Para as crianças, é sempre uma alegria, uma diversão e ao mesmo tempo elas vão adquirindo novos conhecimentos”, reflete.

Educação indígena: vencendo barreiras e criando valores

Dando sequência ao roteiro da expedição, a equipe percorreu mais uma hora até chegar na Comunidade Três Unidos, do povo indígena Kambeba, onde o Instituto já desenvolveu outras ações. O professor e diretor da Escola Indígena Municipal Kanata T-ykua, Raimundo Kambeba, recebeu a equipe para um intenso e proveitoso diálogo, onde pôde compartilhar a sua trajetória enquanto educador indígena profundamente comprometido com seu povo e sua comunidade, o que inspirou a equipe do Instituto.

Formado em pedagogia intercultural indígena pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e especialista em gestão escolar, Raimundo conta que no início não foi fácil conciliar os estudos com a responsabilidade de ser professor na sua comunidade, função que exerce desde os 14 anos. “Foi uma luta muito grande, pois nunca deixei de estar aqui na comunidade dando aula, estudava na cidade e voltava para a comunidade”, relembra. 

Raimundo enfatiza a necessidade das escolas indígenas terem condições para produzir materiais próprios, que valorizem os conhecimentos tradicionais. “Precisamos de parcerias para que educadores indígenas em suas próprias comunidades possam criar materiais pedagógicos que possam ser trabalhados nas suas escolas, para que o conhecimento dos nossos mais velhos possa ficar registrado”, finaliza. 

Na oportunidade, a equipe identificou as espécies florestais que são de interesse da comunidade e que possam, futuramente, fornecer também matéria prima para os artesanatos do povo Kambeba, feitos com sementes das árvores. 

Plantar, educar e preservar

A última parada da expedição foi a Comunidade Santa Maria do Rio Negro, onde vivem indígenas e ribeirinhos. Ângelo Grijó, diretor da Escola Municipal Luiz Jorge da Silva, recebeu a equipe do Instituto e mostrou a estrutura da escola. Após um breve diálogo, os alunos, sob a supervisão da equipe do Instituto, realizaram o plantio de 10 mudas de espécies florestais nativas no entorno da escola, especialmente próximo às margens do rio, com a intenção de preservar os barrancos da comunidade.

“Estamos muito gratos pela visita do Instituto Soka Amazônia aqui na comunidade. A educação ambiental  faz com que as crianças percebam a importância do plantio e os efeitos desse plantio, que futuramente estará preservando os barrancos da comunidade”, explica o diretor. 

Com a proximidade da chuva e do horário do pôr-do-sol, a equipe do Instituto finalizou a expedição, com a sensação de missão cumprida. “O Instituto Soka Amazônia vai continuar seguindo essa luta de conectar vidas. A partir da inseparabilidade da pessoa e seu ambiente, podemos dar uma grande contribuição aprendendo junto e realmente criando uma história nova na vida de todos nós”, avalia o vice-presidente do Instituto Soka Amazônia, Milton Fujiyoshi.

Sementes da Vida

Todas as mudas nativas plantadas nas comunidades são georreferenciadas e integram o projeto Sementes da Vida, idealizado pela Corregedoria-Geral de Justiça do Estado do Amazonas e coordenado pelo Instituto Soka Amazônia. Para cada criança que nasce na Maternidade Pública Moura Tapajós, na cidade de Manaus, é plantada uma árvore. Junto com a certidão de nascimento do bebê, os pais recebem um certificado de plantio, emitido com o nome da criança, identificando a espécie e sua geolocalização. 

Apoios

A expedição é uma iniciativa do Instituto Soka Amazônia em parceria com a Secretaria Municipal de Educação de Manaus (Semed), com a qual o Instituto desenvolve ações conjuntas de educação ambiental na rede municipal de ensino. Além da Semed, a expedição também teve o apoio do Centro de Projetos Rurais Sustentáveis da Amazônia (Prusa).

Essas e outras importantes ações empreendidas pelo Instituto Soka Amazônia só podem ser realizadas em razão da ampla rede de órgãos, instituições, empresas e pessoas que apoiam o Instituto, sejam através de doações ou demais parcerias.

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Valorização do Patrimônio Cultural no Sítio Arqueológico Daisaku Ikeda 

O dia 18 de abril –  Dia Internacional dos Monumentos e Sítios – é o marco da defesa do Patrimônio Cultural e foi instituído pelo Conselho Internacional de Monumentos e Sítios para estimular ações ao redor do mundo para a valorização e proteção de bens culturais.

O Instituto Soka Amazônia participa desse movimento de preservação do patrimônio histórico e cultural por meio da conservação e divulgação de conhecimento sobre o sítio arqueológico localizado na Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Dr. Daisaku Ikeda.

O Sitio Arqueológico Dr. Daisaku Ikeda foi oficializado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em 2001, a partir do registro de achados arqueológicos cerâmicos na área  da RPPN, como uma urna funerária e um alguidar (panelas utilizadas por povos indígenas da região amazônica). 

Pesquisadores apontam que os achados referem-se às fases Guarita, Cerâmica e Paredão, que têm cerca de 2.000 anos. As análises se baseiam em estudos multidisciplinares que buscam compreender como as vasilhas foram produzidas, utilizadas e descartadas. 

De acordo com o relatório do Museu Amazônico, na área da RPPN Dr Daisaku Ikeda existem três sítios arqueológicos – o sitio de gravuras rupestres Ponta das Lajes e os sítios cerâmicos Lajes e Daisaku Ikeda. Segundo estudos, a arqueologia local sugere uma ocupação que pode remontar milhares de anos atrás, como no caso do sítio rupestre Ponta das Lajes. Os sítios cerâmicos somam quase uma dezena e apontam para sequência de uma ocupação, aparentemente ininterrupta, desde o início da era cristã até o contato com o europeu e os dias atuais. O Sítio Arqueológico Daisaku Ikeda, área florestada m frente ao Encontro das Águas, aparenta ser contemporâneo ao Sitio Ponta das Lajes, e provavelmente ocupado pelos mesmos grupos indígenas no passado.

Fonte: Plano de Manejo da Reserva Particular de Patrimônio Natural Dr. Daisaku Ikda, 2017. CSNAM/UFAM/INSTITUTO SOKA AMAZÔNIA

Visitantes do Instituto Soka Amazônia, alunos e educadores que participam das aulas do programa Academia Ambiental podem apreciar uma amostra desses achados e também das ruínas da Olaria do Senhor Andresen, vestígio histórico datado do início da construção do centro histórico da cidade de Manaus. 

Outro patrimônio de importância histórica e cultural são as gravuras rupestres localizadas em rochas submersas no Encontro das Águas, em frente  à RPPN Dr. Daisaku Ikeda, que só podem ser visualizadas em períodos de seca e de baixíssima vazão dos rios Negro e Solimões, na  área conhecida como Ponta das Lages. 

São várias gravuras feitas na pedra com símbolos que se assemelham a faces humanas. Essas gravuras são um mistério que intriga especialistas e, segundo arqueólogos que estudam a região da Amazônia, podem ter sido feitas entre 2.000 e 5.000 anos atrás por índigenas que habitavam o local.

Conhecer e, principalmente, proteger esses achados de relevância cultural e histórica é dever de toda a sociedade. A partir da Constituição Federal de 1988, o patrimônio arqueológico é reconhecido como parte constituinte do Patrimônio Cultural brasileiro, impondo ao poder público, com a colaboração da comunidade, o dever de sua proteção.

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Fique sabendo:

Sítios arqueológicos: São locais onde foram localizados vestígios resultantes de atividades humanas antigas ou recentes e que podem ser localizados na superfície terrestre, rochas, subsolos ou submersos em corpos d’água.

Achados arqueológicos: são  gravuras e pinturas rupestres, sambaquis, geoglifos, objetos de naufrágios, estruturas históricas e casas subterrâneas, dentre outros.

Sítios arqueológicos no Braisl: há mais de 34 mil sítios arqueológicos registrados no SICG (sistema do Iphan onde estão integrados os dados sobre o Patrimônio Cultural e possibilita o reconhecimento de cada um dos bens enquanto sítio arqueológico). Esse número aumenta a cada dia.

Obrigatoriede de informa achado e proteger:

Ao encontrar vestígios arqueológicos em sua propriedade, cidadão deve-se comunicar os órgãos de Patrimônio Histórico de sua região. Mais detalhes no site do Iphan.

De acordo com a Constituição Federal, os sítios arqueológicos são bens da União, sendo competência comum da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios fomentar medidas de preservação, bem como impedir sua destruição e mutilação. O cadastro de um bem enquanto sítio arqueológico ocorre a partir do atendimento aos critérios estipulados na Portaria Iphan nº 316/2019 e após a sua inserção no sistema SICG, do Iphan.

São proibidos o aproveitamento econômico, a destruição ou a mutilação dos sítios arqueológicos, antes de serem pesquisados por arqueólogas e arqueólogos (Lei 13.653/2018), com a devida autorização do Iphan.


Parabéns ao Bosque da Ciência do INPA por 28 anos de promoção da Ciência e Ecologia

O Instituto Soka Amazônia participou das celebrações de 28 anos do Bosque da Ciência do INPA, um importante espaço educativo e cultural da cidade de Manaus, aberto à população para atividades de lazer com educação e conscientização ambiental.

Para celebrar a data, o Instituto Soka fez um oferecimento de 150 mudas selecionadas de espécies nativas – abiu, açaí-de-touceira, bacuri-liso, cacau, cupuaçu, graviola e sapotilha – que ajudarão no enriquecimento florestal do Bosque e também foram doadas aos participantes.

O Bosque é um dos núcleos educativos do Instituto de Nacional de Pesquisas da Amazônia – INPA, com o qual o Instituto Soka Amazônia tem acordo de cooperação técnica, desde 2015.

E foi nesse espaço que se deu inicio às ações conjuntas entre as duas instituições, como relembra Jean Dinelly Leão, coordenador de Educação Ambiental do Instituto Soka. “Já nesse ano começamos a participar de edições do projeto Circuito da Ciência”.

O Circuito da Ciência, realizado no Bosque, é um projeto voltado a estudantes do Ensino Fundamental e Médio de Manaus com enfoque na sensibilização ambiental e popularização da Ciência.

Os participantes fazem uma imersão no universo científico e, por algumas horas, se sentem parte de uma grande estrutura que é o meio ambiente natural amazônico, graças à rica fauna e flora existente na área do Bosque.

Parceria e sinergia em prol da proteção da Amazônia

Para Jean Dinelly Leão há muita sinergia entre as iniciativas de proteção à natureza e educação ambiental do Instituto Soka Amazônia e as atividades do Bosque da Ciência do INPA e que se reflete nas ações conjuntas.

“Desde o plantio periódico de mudas frutíferas, que servem de alimento à fauna composta basicamente de primatas e roedores, até ao apoio às ações educativas. No ano de  2022, por exemplo, na Semana do Meio Ambiente, o Instituto levou mais de 100 voluntários que ajudaram a revitalizar o Bosque que se encontrava fechado ao público, devido à pandemia”.

Jean Dinelly Leão, coordenador de Educação Ambiental do Instituto Soka Amazônia

Desde a assinatura do acordo de cooperação,  o Instituto Soka e o INPA vêm também promovendo diversos eventos conjuntos, como o Seminário Águas da Amazônia, Semana do Meio Ambiente. 

Na avaliação de Tamy Kobashikawa, coordenadora da Divisão de Pesquisas Científicas do Instituto Soka Amazônia, a trajetória de  quase três décadas do Bosque da Ciência tem muitos motivos para ser celebrada e destaca a relevante contribuição dada à cidade de Manau s quanto à preservação ecológica e conscientização ambiental. 

“O Bosque da Ciência é uma iniciativa que temos muito orgulho de colaborar, inclusive com os plantios para enriquecimento florestal, e por ser um espaço que proporciona à população desfrutar esse verdadeiro tesouro natural em meio à cidade. E o INPA é um dos parceiros de longa data do Instituto Soka e desejamos que esses laços sejam mais fortes e frutíferos no futuro. Imensas felicitações e continuem contando com os amigos Soka!”

Tamy Kobashikawa, coordenadora da Divisão de Pesquisas Científicas do Instituto Soka Amazônia

A coordenadora de Tecnologia Social do INPA, professora doutora Denise Guttierrez, também exalta a parceria com o Instituto Soka e destaca que os objetivos de ambas instituições são confluentes na defesa do patrimônio natural de uso coletivo que é a floresta e tudo que envolve sua sobrevivência.

“Valorizamos a floresta  em pé! Valorizamos os recursos da Amazônia! Valorizamos e amamos a Ciência, o conhecimento e todos os valores que ela pode aportar e, nesse sentido, temos muita confluência com o Instituto Soka”, concluiu.

Professora doutora Denise Guttierrez, coordenadora de Tecnologia Social do INPA, ,


HUB ODS Amazonas discute a importância dos recursos hídricos no Dia Mundial da Água

Primeiro evento presencial do HUB ODS Amazonas debateu a importância da água através de uma série de palestras sobre o tema.

*por Talita Oliveira, em colaboração ao Instituto Soka Amazônia. Fotos: Juan Pablo Cariňa/Instituto Soka Amazônia

Nesta quarta-feira (22), no auditório da companhia Águas de Manaus, o HUB ODS Amazonas promoveu evento ‘Cuidando da vida, cuidando do Planeta’ em comemoração ao Dia Mundial da Água. 

O evento reuniu representantes de empresas, secretarias municipais, organizações não governamentais e movimentos populares para discutir diversos aspectos relacionados aos recursos hídricos.

O diretor-presidente do Instituto Soka, Luciano Nascimento, apresentou o trabalho realizado pelo Instituto para o alcance das metas estabelecidas nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, entre eles a coleta de sementes nativas, os plantios na cidade, a Academia Ambiental e ações de conservação dentro da Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Dr. Daisaku Ikeda que contribuem para a proteção e recuperação do meio ambiente, impactando também na conservação das águas. 

O evento foi compartilhado na íntegra no canal da Rede Pacto Global Brasil no youtube.

Alexander Borges Rose, gerente de Meio Ambiente do Pacto Global da ONU no Brasil, destacou que o saneamento é uma tema crucial para vida e um grande desafio”.

Ele apresentou o trabalho realizado pela organização, como o Movimento +Água, que envolve 23 grandes empresas com o objetivo de acelerar a universalização do saneamento e segurança hídrica do Brasil.

O saneamento também foi tema da apresentação de Diego Dalmagro, diretor-presidente da companhia Águas de Manaus. “Levar o esgoto para uma estação de tratamento é tirar os vetores que geram doenças, por isso o acesso à água potável garante a estabilidade da saúde das pessoas. Está vinculada a saúde preventiva, o que consequentemente melhora o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) das cidades e reflete no bem estar da população. Além disso, o esgoto tratado vira uma recarga hídrica para o meio ambiente e não mais uma contaminação”, finalizou. 

O impacto da falta de saneamento básico na vida de crianças e adolescente foi abordado na fala de Paulo Diógenes, especialista em Água, Saneamento & Higiene e Impacto Social do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

Alertas importantes sobre saúde e saneamento foram apresentados pelo doutor Sérgio Luis Bessa Luz, pesquisador titular do – Instituto Leônidas e Maria Deane/Fundação Oswaldo Cruz Amazônia.

O evento contou ainda com palestras apresentadas pela empresa Moto Honda Amazônia, Secretaria Municipal de Educação (Semed), Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas da Secretária de Saúde de Manaus.

O papel das empresas na conservação do meio ambiente

Com o objetivo de aprimorar as ações ambientais e seguir as boas práticas recomendadas nos ODS da ONU, Thayane Lima, supervisora de Recursos Humanos da Super Terminais, conta que a empresa aderiu ao HUB ODS Amazonas após uma visita ao Instituto Soka e compartilha a empolgação em participar do primeiro evento.

“Nós estivemos na sede do Instituto em janeiro deste ano, fomos apresentados ao HUB e resolvemos aderir. Foi muito gratificante estar aqui hoje e conhecer outras experiências, saber o que outras organizações estão fazendo pela sociedade e pelo meio ambiente! Foi algo muito bom, é uma ação que contribuiu para todos que estavam aqui”, conclui. 

Ação das Organizações da Sociedade Civil

A ambientalista e estudante de Ciências Econômicas, Viviana Garrido, coordenadora do movimento Igarapés Limpos, chamou a atenção para o potencial de alcance das iniciativas lideradas pelo setor empresarial e elogiou a articulação do HUB ODS Amazonas. O movimento Igarapés Limpos é uma ação social criada por cidadãos voluntários, de diversas áreas de atuação, com o foco em conscientizar e ajudar a reverter a poluição dos rios e igarapés da cidade de Manaus.

“Sabemos que nossas ações individuais promovem impactos positivos, mas as empresas que se engajam têm a possibilidade de alcançar muito mais pessoas. O HUB ODS Amazonas tem essa proposta de inovar e impulsionar as empresas a se lançarem no futuro de maneira mais harmoniosa e moderna”, ressalta. 

O HUB ODS Amazonas foi o 3º criado no Brasil e agrega hoje 66 empresas com sede no Amazonas. O Instituto Soka Amazônia é a entidade âncora que lidera a iniciativa no estado, apoiando estrategicamente a implementação das ações. O vice-presidente do Instituto Soka Amazônia, Milton Fujiyoshi, avalia o evento, que é o primeiro no formato presencial.

“Estamos muito felizes, pois é o primeiro evento presencial do HUB ODS Amazonas que o Instituto Soka Amazônia promove como entidade âncora. Ter tantos participantes conosco, empresas, órgãos públicos e sociedade, para essa grande reflexão sobre a importância da água está sendo um motivo de grande alegria para nós”, finaliza.

As empresas interessadas em participar da iniciativa podem obter mais informações e se inscrever gratuitamente clicando aqui.

Assista o evento na íntegra


Academia Ambiental celebra Dia Mundial da Água e das Florestas

O Dia Mundial da Água (22 de março) e o Dia Internacional das Florestas (21 de março) foram celebrados de forma muito especial por alunos da rede pública de Manaus, que frequentam três unidades da Ocas do Conhecimento Ambiental da Secretaria Municipal de Educação.

Eles participaram, nos dias 20 e 21, da Academia Ambiental do Instituto Soka Amazônia, com uma programação dedicada e aulas ao ar livre na Reserva Particular de Proteção Natural (RPPN) Dr. Daisaku Ikeda.

Aos alunos foi proposto o desafio de desvendar alguns mistérios da Amazônia e aprender mais sobre a conexão entre as árvores, rios e animais.

Após aprenderem sobre folhas e sementes amazônicas no laboratório do Instituto, os alunos participaram da trilha educativa, com pontos de parada no lago, no mirante – de onde é possível ver o Encontro das Águas -, assistiram a aula sobre abelhas nativas e conheceram a gigante castanheira e as ruínas da antiga olaria, onde foram fabricados os primeiros tijolos para construção da cidade de Manaus.

O ponto alto da aventura foi o encontro com a Rainha da Floresta, sua majestade Sumaúna.

Conhecida pela surpreendente capacidade de absorver água do solo, a Sumaúma ou Samaúma (Ceiba pentranda), é considerada uma das maiores árvores da Amazônia, que pode alcançar 70 metros de altura e 3 metros de diâmetro de tronco.

A Sumaúma também é conhecida como a  “mãe-das-árvores” pois em sua copa alta se abrigam uma variedade de insetos, pássaros e outros animais.

A generosidade materna dessa árvore também é atribuída ao mecanismo natural de absorver em suas raízes grande quantidade de água do solo e a distribuir para outras  espécies do entorno.

Durante a Academia Ambiental, os alunos aprendem a interação entre água, plantas e animais observando a paisagem.

Foi o caso da participação surpresa de uma “aluna” especial: uma jiboia, serpente da família Boidae, que secava-se nos galhos altos da árvore, há uma distância segura dos alunos.

A Academia Ambiental do Instituto Soka Amazônia, realizada em parceira com a Ocas do Conhecimento Ambiental, proporciona aos estudantes de escolas públicas de Manaus, a oportunidade de conhecer o icônico Encontro das Águas, entre os Rios Negros e Solimões, cujas águas escuras e claras não se misturam, e que pode ser observado  diretamente da sede da  RPPN Dr. Daisaku Ikeda.

Principais momentos da Academia Ambiental – Especial Dia Mundial da Água e Florestas

Scientific Practices on Soil, Water and Sunlight at the Soka Amazon Institute

Thirteen students of Chemistry and Biology of the Federal Instituteof Amazonas (IFAM) have attended, on March 7and 8, theoretical and practical classes conducted by professorsof Soka University – Japan, at the headquarters of the Soka Amazon Institute, as part of the Workshop of Practical Sciences and Environmental Education in the Amazon.

The workshop – hosted by the Soka Amazon Institute, Soka University and IFAM – aims to stimulate the exchange of knowledge among the institutions and contribute to the development of research in areas of great importance to the Amazon region, such as Water, Soil and Sunlight.

Na manhã da terça (7 de março),  os alunos selecionados para o programa assistiram a palestras dos professores Yoshiki Takayama, Victor Kuwahara​ e Shinjiro Sato, na Sede do Instituto Soka Amazônia.

On Tuesday morning (March 7), the students enrolled in the program attended lectures by professors Yoshiki Takayama, Victor Kuwahara and Shinjiro Sato at the headquarters of the Soka Amazon Institute.

Professor Yoshiki Takayama, of the Soka University’s Institute of Plankton Eco-Engineering, gave his presentation on Aquatic Sciences, highlighting, among other aspects, the magnitude of the great presence of water on Planet Earth: 71% is covered by water and there are 1.4 billion km3 of water on the planet.

He also explained in detail the water cycle and its importance in the food chain of various aquatic ecosystems, such as plankton, aquatic microorganisms that he studies.

Professor Victor Kuwahara of Soka University’s Laboratory of Optical Oceanography presented the lecture The Energy of Life: Sunlight. With data and playful reflections, he instigated in the students a reflection on the reasons for measuring sunlight.

Among the aspects raised by the professor is the impact of this energy on the different forms of life on Earth, such as the planet’s energy balance, the relationship with plant photosynthesis, and the primary production of different ecosystems, terrestrial and oceanic.

In the Soil Science lecture, Professor Shinjiro Sato gave an overview of how the various types of soils are formed, their location in Brazil and in the world, and the relationship between the nutrients present in the soil for the growth of plants. He ended the lecture by explaining the methodology for soil sampling to be performed during the Workshop.

Because of students’ asked for, Sato explained about Soka University’s courses and graduate programs, admission’s requirements, and possibilities for international students to be enrolled.

The afternoon was dedicated to the practical part of the program, when the students were able to collect environmental data at four sites in the Dr. Daisaku Ikeda private reserve, headquarters of the Soka Amazon Institute. Divided into four groups, under the guidance of Soka University professors, the students collected four types of soil and measured sunlight.

On Wednesday (March 8) it was the time for sample collection for the study of Water in an expedition to the Encounter of Waters.

All collected data will be sent to the IFAM Laboratory for processing and analysis. All data collected and its results will be part of the discussions between teachers and students at the end of the workshop.

Here are some images of the special moments of the practical part of the Workshop