Research on education at the Soka Amazon Institute is presented at a Unesco Conference

The educational practices carried out at the Soka Amazon Institute were highlighted at the 4th ANGEL (Academic Network on Global Education and Learning) International Conference 2023, held at the headquarters of the United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization (UNESCO), in Paris, on the last 19th. 

The international education researcher and associate professor at the State University of New York, PhD Namrata Sharma, presented her studies on the value creating (in Japanese, Soka) approach to environmental education promoted at the Institute in the Amazon.

In the expert’s evaluation, both formal and non-formal education are fundamental for the development of critical skills in students. According to her, educational approaches based on human values can stimulate behavior for constructive global change.

Namrata Sharma described the relevance of the Soka Amazon Institute for sustainability education and global citizenship are manifold, including its mandate to preserve biodiversity in the Amazon, highlighting 3 aspects:

– its performance as an SDG hub, promoting the engagement of enterprises to achieve the UN Sustainable Development Goals.

 – in its ethos, which is an enactment of the founder’s vision for harmonious coexistence of all life;

– and through its commitment to the Earth Charter and values-based approaches to sustainability.

“I am interested to explore such aspects in my study of the Institute as the only informal learning space for the practice of value-creating education, bringing together discussions on sustainability and global citizenship”, said Ph.D. Namrata Sharma. cidadania global”, afirmou a PhD Namrata Sharma.

The 4th edition of the ANGEL Conference has a theme as Global education & learning for a just, peaceful & sustainable world. The event is organized by the Academic Network on Global Education and Learning(ANGEL) in partnership with the United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization (UNESCO), Global Education Network Europe (GENE), Institute and Faculty of Education and Society at University College London (UCL) and the NESCO Chair in Global Citizenship Education in Higher Education, based at the University of Bologna.

Pesquisa sobre educação no Instituto Soka Amazônia é apresentada em Conferência da Unesco

As práticas educacionais realizadas no Instituto Soka Amazônia foram destaque na  4ª Conferência Internacional da Rede Acadêmica de Educação e Aprendizagem Global (Angel) , realizada na sede da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), em Paris, no ultimo dia 19.  

A pesquisadora em educação internacional e professora adjunta da Universidade do Estado de Nova York, PhD Namrata Sharma, apresentou estudos realizados sobre a abordagem de criação de valor (em japonês, Soka) na educação ambiental promovida no Instituto na Amazônia.

Na avaliação da especialista, tanto a educação formal como a não formal são fundamentais para o desenvolvimento de habilidades críticas nos estudantes. Segundo ela, as abordagens educativas baseadas em valores humanos podem estimular comportamentos para uma mudança global construtiva.

Namrata Sharma classificou como múltipla a relevância do Instituto Soka Amazônia para a educação em sustentabilidade e cidadania global, somada à sua missão de preservação da biodiversidade da Amazônia, destacando três pontos:

  • a atuação da entidade como organização âncora do HUB ODS Amazonas, promovendo engajamento de empresas para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU;
  • a ética do Instituto representada na visão do fundador de uma coexistência harmoniosa de todas vidas;
  • compromisso da instituição com os princípios da Carta da Terra aplicados na abordagem de valores para a sustentabilidade.

“Tenho interesse em explorar tais aspectos em meu estudo sobre o Instituto como espaço informal único de aprendizagem para a prática da educação geradora de valor, reunindo discussões sobre sustentabilidade e cidadania global”, afirmou a PhD Namrata Sharma.

A IV edição da Conferência ANGEL teve como temática Educação e Aprendizado Global para um Mundo Justo, Pacífico e Sustentável. O evento é organizado pela Rede Acadêmica de Educação e Aprendizagem Global (ANGEL) em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), Rede Europeia de Educação Global, Instituto e Faculdade de Educação e Sociedade da University College London e a Cátedra UNESCO em Educação para Cidadania Global em Ensino Superior Educação, com sede na Universidade de Bolonha.

Instituto Soka Amazônia unido à SGI no propósito de promoção da paz

Soka Gakkai Internacional
26 de janeiro é uma data especial para constelação de organizações filiadas à Soka Gakkai Internacional (SGI), entre as quais o Instituto Soka Amazônia. Nessa data se comemora a fundação da SGI, entidade que há 48 anos vem promovendo ações em defesa da paz, cultura e educação

Todos os anos, o dia 26 de janeiro é marcado pela entrega do documento Proposta de Paz à Organização das Nações Unidas (ONU) pelo líder da SGI e idealizador do Instituto Soka Amazônia, Dr. Daisaku Ikeda.

Em várias dessas propostas anuais, a preservação da Amazônia e do meio ambiente esteve no foco, assim como a crença no potencial do ser humano para transformação positiva da sociedade por meio da educação, cultura e promoção da paz.

O Instituto Soka Amazônia, em sua atuação de proteção da natureza, pesquisas científicas e educação ambiental, alinha-se inteiramente a esses propósitos da SGI, tendo como inspiração a filosofia dos seus fundadores.

O doutor Daisaku Ikeda descreve a importância de se defender a Amazônia como a “Casa da Vida” e harmonizando esse ato ao desenvolvimento sustentável.

Organizações filiadas à SGI

  • Instituto De Filosofia Oriental
  • Centro Ikeda para a Paz, Aprendizado e Diálogo
  • Instituto Toda para Paz
  • Sistema Educacional Soka
  • Associação de Concertos Min-On
  • Museu de Arte Fuji de Tokyo.

Para saber mais sobre essas instituições, clique aqui.

Para alcançar esse propósito, segundo ele, é necessário concentrar toda a sabedoria do homem e, inclusive, inspirar-se na cosmovisão dos povos originários. “Uma das formas dessa sabedoria é o conhecimento dos próprios nativos da Amazônia, com o qual podemos aprender muito. A sua herança nos ensina que o céu, a terra, os pássaros, os animais e o homem mantêm um perfeito inter-relacionamento e respiram igualmente como se fossem um único corpo. Eles nos ensinam a ver a Terra como uma única grande vida.”

Essa mesma visão foi defendida, cem anos atrás, pelo professor e geógrafo japonês Tsunessaburo Makiguti (1871-1944), um dos fundadores da Soka Kyoiku Gakkai (Sociedade Criadora de Valores para Educação), precursora da atual Soka Gakkai, em seu  livro Geografia da Vida Humana.

Descrevemos abaixo um excerto dessa obra, publicada no ano de 1903, que ainda ecoa como verdade e importante reflexão para os dias atuais.

Livro de Tsunessaburo Makiguti

Nascemos na Terra. Somos inspirados pela Terra e morremos na Terra. A Terra é nosso lar.

Lidar com a Terra pode ser um importante primeiro passo em nossos preparativos para aprender sobre o mundo que nos foi dado nascer, a Terra que nos nutre a cada dia que vivemos.

Então, como podemos observar e fazer contato com nosso ambiente? Em primeiro lugar, podemos dizer que há duas formas como interagimos com a Terra. Uma é física, a outra é espiritual.

Nosso contato direto e inicial com a Terra é físico, como com os outros animais e as plantas. Em outras palavras, todas as conexões que fazemos com a Terra são feitas através de nosso organismo.

Mas é por meio de nossa interação espiritual com a Terra que as características que pensamos como verdadeiramente humanas são despertadas e nutridas em nós.

Imagine-se em ambiente tranquilo cercado de campos verdes, água límpida, montanhas majestosas e rios dirigindo-se aos oceanos, o vento tocando suavemente nossas faces enquanto os raios de sol descem através das nuvens. Seu coração e espírito ficam arrebatados pela beleza, frescor e maravilha da experiência.

Esse estado inquiridor da mente é o ponto de partida para uma interação mais profunda com o nosso ambiente e um verdadeiro aprendizado. É como se o coração e a mente que estavam adormecidos são repentinamente despertos e estimulados para buscar uma comunhão intelectual com o ambiente.

Nossa curiosidade natural acelera e começamos a apreciar a maravilhosa diversidade da natureza, quem sabe nos tornando curiosos sobre a cultura e os costumes do local.

Esse estado inquiridor da mente é o ponto de partida para uma interação mais profunda com o nosso ambiente e um verdadeiro aprendizado.

Interação e crescimento. Inicialmente, nossa interação com o ambiente pode ser superficial. Você observa as montanhas e os rios, por exemplo, apenas em um nível muito superficial, como alguma coisa “lá”. Mas, à medida que desenvolve sua própria vida e seus interesses pessoais, não ficará satisfeito com essa superficialidade. Desejará ir além e experimentar formas mais profundas de associação.

 O tipo ou tipos particulares de interação que terá com o mundo ao redor em um momento de sua vida dependerá, em primeiro lugar, de quem ou o que você é, e em segundo, quando e como a interação ocorre.

 Algumas pessoas, assim que se tornam familiarizadas com seu ambiente, ficam curiosas para aprender mais sobre as rochas, árvores, qualidade da água, energia hidráulica etc. e começam a pensar como fazer uso delas. Podem imaginar e conhecer mais sobre alturas, extensão, formas, origens e meios pelos quais essas várias características fundamentais influenciam seu ambiente. Ou podem querer ver essas mesmas coisas com olhos artísticos e expressar essa experiência na poesia, literatura, pintura ou música.

 Por outro lado, podem perceber a montanha, o rio ou o rochedo diante delas como um campo de treinamento para sua resistência física ou bravura. Ou ainda podem perceber a união da natureza com o cosmo vendo a mesma montanha ou rio.

 Existem, portanto, diferentes níveis ou profundidades pelos quais uma pessoa pode interagir com o ambiente. É por meio da interação com esse mundo exterior que experimentamos um crescimento pessoal saudável e equilibrado.

Portanto, digo que esse mundo exterior, especialmente o ambiente natural, pode ser verdadeiramente um educador, nosso esclarecedor, líder e conselheiro. Nossa felicidade na vida está muito conectada com a natureza; ela depende da intimidade ou da profundidade de nosso relacionamento com a natureza. Quando indivíduos cujas características tornaram-se equilibradas e moralmente maduras por meio de profundas interações com o ambiente natural se reúnem, a sociedade que criam propiciará um ambiente social aberto e saudável, capaz de nutrir o crescimento individual.

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