Expedição promovida pelo Instituto Soka Amazônia visita comunidades na região do Médio Rio Negro

A equipe do Instituto percorreu 100km ao longo dos rios Negro e Cuieiras, visitando comunidades e realizando o plantio de 110 mudas de espécies florestais nativas

por Talita Oliveira, em colaboração ao Instituto Soka Amazônia

Na última quinta-feira (27), o Instituto Soka Amazônia promoveu sua primeira expedição do ano. Com o objetivo de realizar ações de educação ambiental e contribuir para o desenvolvimento sustentável de comunidades indígenas e ribeirinhas, a equipe do Instituto percorreu mais de 100km de barco na região do Médio Rio Negro, ao longo dos rios Negro e Cuieiras, realizando diálogos e plantios, em ações que envolveram comunitários, professores e estudantes.

O primeiro destino da expedição foi a Comunidade Nova Esperança, do povo indígena Baré, distante cerca de três horas de barco a partir da sede do Instituto. A equipe foi recebida por Sandoval Moreno, professor e assessor pedagógico da Escola Indígena Municipal Puranga Pisasu

Junto a aproximadamente 40 crianças, o assessor e os professores assistiram ao vídeo institucional do Instituto e foram presenteados com exemplares do livro “Escolha a Vida” e  da Proposta de Paz, de autoria do fundador do Instituto, Dr. Daisaku Ikeda,  além de 200 caixas de giz de cera vindas diretamente do Japão e destinadas às crianças.

O vice-presidente do Instituto Soka Amazônia, Milton Fujiyoshi, explicou para a comunidade qual é o maior desejo do Instituto nessa primeira visita. “Hoje pudemos dar um pequeno passo avante para cumprirmos nossa missão de plantar no coração de cada pessoa a semente da reflexão e consciência de nosso importante papel para a proteção da Amazônia. O objetivo é fazer e aprender junto com todos vocês”, finalizou. 

Após o diálogo, foi hora da ação. Protagonizado pelos alunos e com o apoio técnico da equipe do Instituto, foi realizado o plantio de 100 mudas de espécies florestais nativas na área do entorno da escola. 

O professor e assessor pedagógico da escola indígena, Sandoval Moreno, explica que ações como essas trazem aprendizados que levam as crianças a terem um maior cuidado com a comunidade. “São coisas que incentivam, motivando as nossas crianças a saber cuidar do contexto onde elas estão vivendo. Para as crianças, é sempre uma alegria, uma diversão e ao mesmo tempo elas vão adquirindo novos conhecimentos”, reflete.

Educação indígena: vencendo barreiras e criando valores

Dando sequência ao roteiro da expedição, a equipe percorreu mais uma hora até chegar na Comunidade Três Unidos, do povo indígena Kambeba, onde o Instituto já desenvolveu outras ações. O professor e diretor da Escola Indígena Municipal Kanata T-ykua, Raimundo Kambeba, recebeu a equipe para um intenso e proveitoso diálogo, onde pôde compartilhar a sua trajetória enquanto educador indígena profundamente comprometido com seu povo e sua comunidade, o que inspirou a equipe do Instituto.

Formado em pedagogia intercultural indígena pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e especialista em gestão escolar, Raimundo conta que no início não foi fácil conciliar os estudos com a responsabilidade de ser professor na sua comunidade, função que exerce desde os 14 anos. “Foi uma luta muito grande, pois nunca deixei de estar aqui na comunidade dando aula, estudava na cidade e voltava para a comunidade”, relembra. 

Raimundo enfatiza a necessidade das escolas indígenas terem condições para produzir materiais próprios, que valorizem os conhecimentos tradicionais. “Precisamos de parcerias para que educadores indígenas em suas próprias comunidades possam criar materiais pedagógicos que possam ser trabalhados nas suas escolas, para que o conhecimento dos nossos mais velhos possa ficar registrado”, finaliza. 

Na oportunidade, a equipe identificou as espécies florestais que são de interesse da comunidade e que possam, futuramente, fornecer também matéria prima para os artesanatos do povo Kambeba, feitos com sementes das árvores. 

Plantar, educar e preservar

A última parada da expedição foi a Comunidade Santa Maria do Rio Negro, onde vivem indígenas e ribeirinhos. Ângelo Grijó, diretor da Escola Municipal Luiz Jorge da Silva, recebeu a equipe do Instituto e mostrou a estrutura da escola. Após um breve diálogo, os alunos, sob a supervisão da equipe do Instituto, realizaram o plantio de 10 mudas de espécies florestais nativas no entorno da escola, especialmente próximo às margens do rio, com a intenção de preservar os barrancos da comunidade.

“Estamos muito gratos pela visita do Instituto Soka Amazônia aqui na comunidade. A educação ambiental  faz com que as crianças percebam a importância do plantio e os efeitos desse plantio, que futuramente estará preservando os barrancos da comunidade”, explica o diretor. 

Com a proximidade da chuva e do horário do pôr-do-sol, a equipe do Instituto finalizou a expedição, com a sensação de missão cumprida. “O Instituto Soka Amazônia vai continuar seguindo essa luta de conectar vidas. A partir da inseparabilidade da pessoa e seu ambiente, podemos dar uma grande contribuição aprendendo junto e realmente criando uma história nova na vida de todos nós”, avalia o vice-presidente do Instituto Soka Amazônia, Milton Fujiyoshi.

Sementes da Vida

Todas as mudas nativas plantadas nas comunidades são georreferenciadas e integram o projeto Sementes da Vida, idealizado pela Corregedoria-Geral de Justiça do Estado do Amazonas e coordenado pelo Instituto Soka Amazônia. Para cada criança que nasce na Maternidade Pública Moura Tapajós, na cidade de Manaus, é plantada uma árvore. Junto com a certidão de nascimento do bebê, os pais recebem um certificado de plantio, emitido com o nome da criança, identificando a espécie e sua geolocalização. 

Apoios

A expedição é uma iniciativa do Instituto Soka Amazônia em parceria com a Secretaria Municipal de Educação de Manaus (Semed), com a qual o Instituto desenvolve ações conjuntas de educação ambiental na rede municipal de ensino. Além da Semed, a expedição também teve o apoio do Centro de Projetos Rurais Sustentáveis da Amazônia (Prusa).

Essas e outras importantes ações empreendidas pelo Instituto Soka Amazônia só podem ser realizadas em razão da ampla rede de órgãos, instituições, empresas e pessoas que apoiam o Instituto, sejam através de doações ou demais parcerias.

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Valorização do Patrimônio Cultural no Sítio Arqueológico Daisaku Ikeda 

O dia 18 de abril –  Dia Internacional dos Monumentos e Sítios – é o marco da defesa do Patrimônio Cultural e foi instituído pelo Conselho Internacional de Monumentos e Sítios para estimular ações ao redor do mundo para a valorização e proteção de bens culturais.

O Instituto Soka Amazônia participa desse movimento de preservação do patrimônio histórico e cultural por meio da conservação e divulgação de conhecimento sobre o sítio arqueológico localizado na Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Dr. Daisaku Ikeda.

O Sitio Arqueológico Dr. Daisaku Ikeda foi oficializado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em 2001, a partir do registro de achados arqueológicos cerâmicos na área  da RPPN, como uma urna funerária e um alguidar (panelas utilizadas por povos indígenas da região amazônica). 

Pesquisadores apontam que os achados referem-se às fases Guarita, Cerâmica e Paredão, que têm cerca de 2.000 anos. As análises se baseiam em estudos multidisciplinares que buscam compreender como as vasilhas foram produzidas, utilizadas e descartadas. 

De acordo com o relatório do Museu Amazônico, na área da RPPN Dr Daisaku Ikeda existem três sítios arqueológicos – o sitio de gravuras rupestres Ponta das Lajes e os sítios cerâmicos Lajes e Daisaku Ikeda. Segundo estudos, a arqueologia local sugere uma ocupação que pode remontar milhares de anos atrás, como no caso do sítio rupestre Ponta das Lajes. Os sítios cerâmicos somam quase uma dezena e apontam para sequência de uma ocupação, aparentemente ininterrupta, desde o início da era cristã até o contato com o europeu e os dias atuais. O Sítio Arqueológico Daisaku Ikeda, área florestada m frente ao Encontro das Águas, aparenta ser contemporâneo ao Sitio Ponta das Lajes, e provavelmente ocupado pelos mesmos grupos indígenas no passado.

Fonte: Plano de Manejo da Reserva Particular de Patrimônio Natural Dr. Daisaku Ikda, 2017. CSNAM/UFAM/INSTITUTO SOKA AMAZÔNIA

Visitantes do Instituto Soka Amazônia, alunos e educadores que participam das aulas do programa Academia Ambiental podem apreciar uma amostra desses achados e também das ruínas da Olaria do Senhor Andresen, vestígio histórico datado do início da construção do centro histórico da cidade de Manaus. 

Outro patrimônio de importância histórica e cultural são as gravuras rupestres localizadas em rochas submersas no Encontro das Águas, em frente  à RPPN Dr. Daisaku Ikeda, que só podem ser visualizadas em períodos de seca e de baixíssima vazão dos rios Negro e Solimões, na  área conhecida como Ponta das Lages. 

São várias gravuras feitas na pedra com símbolos que se assemelham a faces humanas. Essas gravuras são um mistério que intriga especialistas e, segundo arqueólogos que estudam a região da Amazônia, podem ter sido feitas entre 2.000 e 5.000 anos atrás por índigenas que habitavam o local.

Conhecer e, principalmente, proteger esses achados de relevância cultural e histórica é dever de toda a sociedade. A partir da Constituição Federal de 1988, o patrimônio arqueológico é reconhecido como parte constituinte do Patrimônio Cultural brasileiro, impondo ao poder público, com a colaboração da comunidade, o dever de sua proteção.

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Fique sabendo:

Sítios arqueológicos: São locais onde foram localizados vestígios resultantes de atividades humanas antigas ou recentes e que podem ser localizados na superfície terrestre, rochas, subsolos ou submersos em corpos d’água.

Achados arqueológicos: são  gravuras e pinturas rupestres, sambaquis, geoglifos, objetos de naufrágios, estruturas históricas e casas subterrâneas, dentre outros.

Sítios arqueológicos no Braisl: há mais de 34 mil sítios arqueológicos registrados no SICG (sistema do Iphan onde estão integrados os dados sobre o Patrimônio Cultural e possibilita o reconhecimento de cada um dos bens enquanto sítio arqueológico). Esse número aumenta a cada dia.

Obrigatoriede de informa achado e proteger:

Ao encontrar vestígios arqueológicos em sua propriedade, cidadão deve-se comunicar os órgãos de Patrimônio Histórico de sua região. Mais detalhes no site do Iphan.

De acordo com a Constituição Federal, os sítios arqueológicos são bens da União, sendo competência comum da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios fomentar medidas de preservação, bem como impedir sua destruição e mutilação. O cadastro de um bem enquanto sítio arqueológico ocorre a partir do atendimento aos critérios estipulados na Portaria Iphan nº 316/2019 e após a sua inserção no sistema SICG, do Iphan.

São proibidos o aproveitamento econômico, a destruição ou a mutilação dos sítios arqueológicos, antes de serem pesquisados por arqueólogas e arqueólogos (Lei 13.653/2018), com a devida autorização do Iphan.


Parabéns ao Bosque da Ciência do INPA por 28 anos de promoção da Ciência e Ecologia

O Instituto Soka Amazônia participou das celebrações de 28 anos do Bosque da Ciência do INPA, um importante espaço educativo e cultural da cidade de Manaus, aberto à população para atividades de lazer com educação e conscientização ambiental.

Para celebrar a data, o Instituto Soka fez um oferecimento de 150 mudas selecionadas de espécies nativas – abiu, açaí-de-touceira, bacuri-liso, cacau, cupuaçu, graviola e sapotilha – que ajudarão no enriquecimento florestal do Bosque e também foram doadas aos participantes.

O Bosque é um dos núcleos educativos do Instituto de Nacional de Pesquisas da Amazônia – INPA, com o qual o Instituto Soka Amazônia tem acordo de cooperação técnica, desde 2015.

E foi nesse espaço que se deu inicio às ações conjuntas entre as duas instituições, como relembra Jean Dinelly Leão, coordenador de Educação Ambiental do Instituto Soka. “Já nesse ano começamos a participar de edições do projeto Circuito da Ciência”.

O Circuito da Ciência, realizado no Bosque, é um projeto voltado a estudantes do Ensino Fundamental e Médio de Manaus com enfoque na sensibilização ambiental e popularização da Ciência.

Os participantes fazem uma imersão no universo científico e, por algumas horas, se sentem parte de uma grande estrutura que é o meio ambiente natural amazônico, graças à rica fauna e flora existente na área do Bosque.

Parceria e sinergia em prol da proteção da Amazônia

Para Jean Dinelly Leão há muita sinergia entre as iniciativas de proteção à natureza e educação ambiental do Instituto Soka Amazônia e as atividades do Bosque da Ciência do INPA e que se reflete nas ações conjuntas.

“Desde o plantio periódico de mudas frutíferas, que servem de alimento à fauna composta basicamente de primatas e roedores, até ao apoio às ações educativas. No ano de  2022, por exemplo, na Semana do Meio Ambiente, o Instituto levou mais de 100 voluntários que ajudaram a revitalizar o Bosque que se encontrava fechado ao público, devido à pandemia”.

Jean Dinelly Leão, coordenador de Educação Ambiental do Instituto Soka Amazônia

Desde a assinatura do acordo de cooperação,  o Instituto Soka e o INPA vêm também promovendo diversos eventos conjuntos, como o Seminário Águas da Amazônia, Semana do Meio Ambiente. 

Na avaliação de Tamy Kobashikawa, coordenadora da Divisão de Pesquisas Científicas do Instituto Soka Amazônia, a trajetória de  quase três décadas do Bosque da Ciência tem muitos motivos para ser celebrada e destaca a relevante contribuição dada à cidade de Manau s quanto à preservação ecológica e conscientização ambiental. 

“O Bosque da Ciência é uma iniciativa que temos muito orgulho de colaborar, inclusive com os plantios para enriquecimento florestal, e por ser um espaço que proporciona à população desfrutar esse verdadeiro tesouro natural em meio à cidade. E o INPA é um dos parceiros de longa data do Instituto Soka e desejamos que esses laços sejam mais fortes e frutíferos no futuro. Imensas felicitações e continuem contando com os amigos Soka!”

Tamy Kobashikawa, coordenadora da Divisão de Pesquisas Científicas do Instituto Soka Amazônia

A coordenadora de Tecnologia Social do INPA, professora doutora Denise Guttierrez, também exalta a parceria com o Instituto Soka e destaca que os objetivos de ambas instituições são confluentes na defesa do patrimônio natural de uso coletivo que é a floresta e tudo que envolve sua sobrevivência.

“Valorizamos a floresta  em pé! Valorizamos os recursos da Amazônia! Valorizamos e amamos a Ciência, o conhecimento e todos os valores que ela pode aportar e, nesse sentido, temos muita confluência com o Instituto Soka”, concluiu.

Professora doutora Denise Guttierrez, coordenadora de Tecnologia Social do INPA, ,


HUB ODS Amazonas discute a importância dos recursos hídricos no Dia Mundial da Água

Primeiro evento presencial do HUB ODS Amazonas debateu a importância da água através de uma série de palestras sobre o tema.

*por Talita Oliveira, em colaboração ao Instituto Soka Amazônia. Fotos: Juan Pablo Cariňa/Instituto Soka Amazônia

Nesta quarta-feira (22), no auditório da companhia Águas de Manaus, o HUB ODS Amazonas promoveu evento ‘Cuidando da vida, cuidando do Planeta’ em comemoração ao Dia Mundial da Água. 

O evento reuniu representantes de empresas, secretarias municipais, organizações não governamentais e movimentos populares para discutir diversos aspectos relacionados aos recursos hídricos.

O diretor-presidente do Instituto Soka, Luciano Nascimento, apresentou o trabalho realizado pelo Instituto para o alcance das metas estabelecidas nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, entre eles a coleta de sementes nativas, os plantios na cidade, a Academia Ambiental e ações de conservação dentro da Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Dr. Daisaku Ikeda que contribuem para a proteção e recuperação do meio ambiente, impactando também na conservação das águas. 

O evento foi compartilhado na íntegra no canal da Rede Pacto Global Brasil no youtube.

Alexander Borges Rose, gerente de Meio Ambiente do Pacto Global da ONU no Brasil, destacou que o saneamento é uma tema crucial para vida e um grande desafio”.

Ele apresentou o trabalho realizado pela organização, como o Movimento +Água, que envolve 23 grandes empresas com o objetivo de acelerar a universalização do saneamento e segurança hídrica do Brasil.

O saneamento também foi tema da apresentação de Diego Dalmagro, diretor-presidente da companhia Águas de Manaus. “Levar o esgoto para uma estação de tratamento é tirar os vetores que geram doenças, por isso o acesso à água potável garante a estabilidade da saúde das pessoas. Está vinculada a saúde preventiva, o que consequentemente melhora o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) das cidades e reflete no bem estar da população. Além disso, o esgoto tratado vira uma recarga hídrica para o meio ambiente e não mais uma contaminação”, finalizou. 

O impacto da falta de saneamento básico na vida de crianças e adolescente foi abordado na fala de Paulo Diógenes, especialista em Água, Saneamento & Higiene e Impacto Social do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

Alertas importantes sobre saúde e saneamento foram apresentados pelo doutor Sérgio Luis Bessa Luz, pesquisador titular do – Instituto Leônidas e Maria Deane/Fundação Oswaldo Cruz Amazônia.

O evento contou ainda com palestras apresentadas pela empresa Moto Honda Amazônia, Secretaria Municipal de Educação (Semed), Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas da Secretária de Saúde de Manaus.

O papel das empresas na conservação do meio ambiente

Com o objetivo de aprimorar as ações ambientais e seguir as boas práticas recomendadas nos ODS da ONU, Thayane Lima, supervisora de Recursos Humanos da Super Terminais, conta que a empresa aderiu ao HUB ODS Amazonas após uma visita ao Instituto Soka e compartilha a empolgação em participar do primeiro evento.

“Nós estivemos na sede do Instituto em janeiro deste ano, fomos apresentados ao HUB e resolvemos aderir. Foi muito gratificante estar aqui hoje e conhecer outras experiências, saber o que outras organizações estão fazendo pela sociedade e pelo meio ambiente! Foi algo muito bom, é uma ação que contribuiu para todos que estavam aqui”, conclui. 

Ação das Organizações da Sociedade Civil

A ambientalista e estudante de Ciências Econômicas, Viviana Garrido, coordenadora do movimento Igarapés Limpos, chamou a atenção para o potencial de alcance das iniciativas lideradas pelo setor empresarial e elogiou a articulação do HUB ODS Amazonas. O movimento Igarapés Limpos é uma ação social criada por cidadãos voluntários, de diversas áreas de atuação, com o foco em conscientizar e ajudar a reverter a poluição dos rios e igarapés da cidade de Manaus.

“Sabemos que nossas ações individuais promovem impactos positivos, mas as empresas que se engajam têm a possibilidade de alcançar muito mais pessoas. O HUB ODS Amazonas tem essa proposta de inovar e impulsionar as empresas a se lançarem no futuro de maneira mais harmoniosa e moderna”, ressalta. 

O HUB ODS Amazonas foi o 3º criado no Brasil e agrega hoje 66 empresas com sede no Amazonas. O Instituto Soka Amazônia é a entidade âncora que lidera a iniciativa no estado, apoiando estrategicamente a implementação das ações. O vice-presidente do Instituto Soka Amazônia, Milton Fujiyoshi, avalia o evento, que é o primeiro no formato presencial.

“Estamos muito felizes, pois é o primeiro evento presencial do HUB ODS Amazonas que o Instituto Soka Amazônia promove como entidade âncora. Ter tantos participantes conosco, empresas, órgãos públicos e sociedade, para essa grande reflexão sobre a importância da água está sendo um motivo de grande alegria para nós”, finaliza.

As empresas interessadas em participar da iniciativa podem obter mais informações e se inscrever gratuitamente clicando aqui.

Assista o evento na íntegra


A árvore mais alta da Amazônia

Foi encontrada em região remota com incríveis 88 metros de altura: a gigante angelim-vermelho

Dentre os diferentes e impressionantes espécimes da floresta Amazônica, um se destaca: o angelim-vermelho que detém o recorde de árvore mais alta da maior floresta tropical do planeta, com 88 metros, equivalente a um prédio de 25 andares. Só perde para a sequóia-vermelha dos EUA com 115,7 metros e para a shorea faguetiana da Malásia, com 100,8 metros. O Instituto Soka Amazônia vem plantando mudas de angelim-vermelho há muitos anos, sempre com o objetivo de preservar a floresta e sua inestimável biodiversidade.

Recentemente, pesquisadores de diferentes países identificaram esse exemplar de 88 metros e o classificaram como um recorde para a Amazônia brasileira, pois até então não havia sido registrada nenhuma árvore acima de 70 metros de altura. No mesmo local foram vistos outros espécimes de angelim-vermelho com mais de 80 metros.

A espécie é bastante cobiçada devido à qualidade da madeira que pode durar por muitos e muitos anos. Portas, janelas, projetos decorativos, móveis em geral entre outros itens, tudo que é feito com angelim-vermelho tem sua durabilidade assegurada, pois essa madeira é quase imune ao cupim, principal agente biológico causador de danos a esse material.

Gorgens, CC BY-SA 4.0 https://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0, via Wikimedia Commons

A descoberta

Ao longo de 2016 e 2017, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) colecionou imagens de grandes extensões da floresta amazônica, por meio da tecnologia radar laser que permite registros remotos com bastante precisão. Foram mapeadas 850 áreas, numa região bastante remota devido à dificuldade de acesso, cada qual com cerca de 12 quilômetros de comprimento por 300 metros de largura. Sete delas foram encontradas na região do rio Jari, um dos afluentes do rio Amazonas, entre os estados do Amapá e Pará. São gigantes com mais de 80 metros.

A equipe acredita que o gigantismo desses espécimes é justificado pela imensa distância de áreas urbanas e industriais, já que esses angelins-vermelhos tão cobiçados devido ao seu alto valor de mercado são praticamente inacessíveis, o que salvaguardou as gigantes, e o que se espera, é que elas se mantenham intocadas por muito tempo.

Afora seu grande valor comercial, cada angelim-vermelho é de importância inestimável pois uma árvore adulta consegue reter a mesma quantidade de carbono que um hectare inteiro de floresta tropical, o que significa que uma única árvore pode armazenar até 40 toneladas de carbono, equivalente à totalidade da absorção de 300 a 500 pequenas árvores.

A título de curiosidade

Apenas para se ter uma ideia mais precisa de equivalências: a Estátua da Liberdade, em Nova York, tem 93 metros de altura, incluindo a base. O Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, mede 38 metros da base até o topo da cabeça; ou seja, a árvore encontrada é somente um pouco menor que o símbolo de Nova York e mais que o dobro da estátua símbolo do Rio de Janeiro.

Fontes:

https://portalamazonia.com/amazonia/a-arvore-mais-alta-da-amazonia-conheca-o-angelim-vermelho

https://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/bitstream/doc/408633/1/Angelim-vermelho-Dinizia.pdf

http://www.remade.com.br/madeiras-exoticas/114/madeiras-brasileiras-e-exoticas/angelim-vermelho

Superpopulação e complexos desafios para o planeta

Meio Ambiente

Em julho 2022, a Organização das Nações Unidas (ONU) trouxe a público um dado sem precedentes: no próximo dia 15 de novembro, o planeta deve atingir a marca de 8 bilhões de habitantes. Mesmo com uma redução de 1%, em média, nos índices de natalidade desde 1950, o mundo permanece em constante crescimento. Populacional e urbano.

Como chegar ao equilíbrio

Certamente quem mora em uma grande cidade já deve ter se questionado e observado novos bairros sendo construídos, para dar conta da demanda desse crescimento populacional. Pergunta-se: como equilibrar esse inevitável crescimento com um meio ambiente preservado e dignamente habitável para todos? Para a ONU, esse é um dos grandes desafios da comunidade global.

“A relação entre crescimento populacional e desenvolvimento sustentável é complexa e multidimensional”, diz o subsecretário geral da ONU para Assuntos Econômicos e Sociais, Liu Zhenmin.

Em 2010, já no dia 8 de agosto, a humanidade havia consumido os recursos naturais necessários para aquele ano inteiro. Em 2022, em 28 de julho já havíamos feito esse consumo.

Responsabilidade de todos

E por mais que isso possa parecer uma preocupação de nível governamental, cada um de nós tem a sua parcela de responsabilidade e contribuição para um planeta mais saudável. Um exemplo disso é um levantamento feito anualmente que mede o uso de recursos naturais que o planeta é capaz de regenerar de modo sustentável. Em 2010, já no dia 8 de agosto, a humanidade havia consumido os recursos naturais necessários para aquele ano inteiro. Em 2022, em 28 de julho já havíamos feito esse consumo.

Árvores e o Dia das Árvores

Mas, como a sociedade deve então redirecionar as ações para mudar esse quadro? Os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis são um guia de como governos e cidadãos devem seguir. A propósito, o dia 21 de setembro é marcado como o Dia da Árvore. Esse dia nos lembra a importância dessa riqueza natural que está presente em todos os recantos e tem um papel fundamental no equilíbrio do ecossistema.

Em 2010, já no dia 8 de agosto, a humanidade havia consumido os recursos naturais necessários para aquele ano inteiro. Em 2022, em 28 de julho já havíamos feito esse consumo.

17 Objetivos Desenvolvimento Sustentável

O plantio de árvores é uma das ferramentas mais eficazes para celebrar esse dia.

O Instituto Soka Amazônia ao longo dos anos vem trabalhando junto com parceiros para contribuir cada vez mais com o plantio de árvores e na educação ambiental, utilizando como sala de aula o maior laboratório a céu aberto do mundo, que é a floresta amazônica.

Dicas úteis para um plantio eficaz

O Instituto Soka Amazônia realiza mensalmente plantios utilizando práticas simples, mas de resultados muito expressivos

Quer plantar uma árvore? Se a resposta for sim, este texto é para você. Embora seja, aparentemente, uma ação simples, alguns cuidados básicos são importantes para obter um bom resultado. O Instituto Soka Amazônia utiliza-se desses cuidados nos plantios, dando continuidade ao propósito de preservar a flora local.

Para iniciar o processo de plantio eficiente é preciso abrir um berço (nós preferimos usar essa expressão, berço, e não cova ou buraco) que deve ter uma medida adequada, com bom espaço para as raízes da nova árvore se desenvolverem. Antes de depositar a nova planta no solo, recomenda-se adicionar terra vegetal e/ou adubo orgânico. O bom uso desses insumos é feito conforme a necessidade e observadas as condições do solo em questão. 

Os solos da Amazônia, que é onde os plantios do Instituto são feitos, são muito diversificados, e tendem a ter mais a cor amarela e avermelhada. O principal fator de crescimento e desenvolvimento na região nem é o nutriente, e sim o pH do solo. Este é que determina o processo químico do solo para ficar disponível às plantas. Em solos muito ácidos, ainda que haja muito nutriente disponível, não há interação para absorção e/ou adsorção pelas plantas.  

É importante classificar os tipos de solos (classificação segundo a pedologia, estudo dos solos no seu ambiente natural) para plantios em larga escala. Em alguns casos, observando a rigidez à penetração, pode-se determinar melhor o tamanho da abertura dos berços. E, com análise laboratorial, determinam-se os nutrientes disponíveis e o pH, que influenciam se a planta terá os nutrientes à sua disposição.

Após forrar o fundo do berço com o insumo escolhido, retira-se delicadamente o plástico que envolve o torrão de terra da muda a fim de mantê-lo o mais intacto possível e minimizar o estresse da jovem planta. A seguir, ela deve ser depositada no centro, gentilmente. Preenche-se então as laterais com a terra vegetal, auxiliando com as pontas dos dedos para proporcionar uma boa acomodação, evitando a formação de bolsas de ar que prejudicam o enraizamento.

Com a terra retirada da escavação, faz-se um ‘ninho’ em volta, parecido com uma barreira. Isso vai ajudar na retenção de umidade da chuva ou da irrigação mecânica. Caso o local escolhido seja sujeito a ventos fortes, recomenda-se a colocação de um tutor (estaca) para que a planta se apoie e não balance demais, o que pode comprometer seu desenvolvimento. A amarração precisa ser frouxa para que haja espaço entre o caule e o tutor de forma a dar espaço para a planta crescer e engrossar sem o perigo de sofrer um estrangulamento. E, assim que a planta tiver tamanho e envergadura, deve-se retirar o tutor para que ela se desenvolva livremente.

A partir daí a recomendação é observar as especificidades de cada espécie; algumas necessitam de mais água, outras têm que ser adubadas com periodicidade menor e fora isso é preciso muita atenção às infestações. Há espécies muito visadas por pragas como pulgões e cochonilhas, que são verdadeiros exterminadores de plantas jovens.

Fontes:

https://casavogue.globo.com/Arquitetura/Paisagismo/noticia/2018/10/adubo-e-substrato-tudo-o-que-voce-precisa-saber.html

https://sabordefazenda.com.br/diferenca-terra-vegetal-e-substrato-organico/

Um futuro de muita sombra para Manaus com os plantios de junho

As centenas de novas árvores plantadas garantirão sombra e ar puro às áreas contempladas neste mês

Até o mais leigo dos desavisados sabe que a sombra de uma árvore é um excelente refúgio contra o calor implacável do sol. Na cidade esse fato é ainda mais crucial, em especial no verão, pois a simples presença de árvores pode reduzir a temperatura geral em até 3 graus e, diretamente sob a copa, até 10 graus. No mês de junho o Instituto Soka Amazônia, prosseguindo em sua missão de arborizar a cidade de Manaus, em conjunto com o projeto Manaus te Quero Verde, da Prefeitura Municipal, plantou 382 mudas de 24 espécies nativas da Amazônia.

Os contemplados dessa vez foram, as empresas: Copag, Caloi e Águas de Manaus – ETA Leste; o CIME Lucia Melo Ferreira Almeida, o Parque Mosaico – Mixton/Maiz, e a Comunidade Menino Jesus – Puraquequara. Só de açaí-de-touceira foram 69 mudas, 43 ipês-brancos, 38 chuva-de-ouro da Amazônia, 34 ipês-roxos e muitas outras espécies.

Plantio realizado em Águas de Manaus
Visita TRT ao Instituto
Plantio Projeto Manaus Te Quero Verde
Frescor arbóreo
Comunidade Menino Jesus – Lago do Puraquequara

Não é somente a sombra a responsável pela redução do calor, cada árvore transpira através das folhas e essa umidade se transmite à atmosfera, promovendo um processo natural de remoção do calor do ambiente. Dependendo do tamanho da árvore e da quantidade e compacidade da folhagem, sua capacidade de resfriar o ar varia: quanto maior a árvore e quanto mais espessas as folhas, maior o efeito do resfriamento. Por isso algumas árvores são mais adequadas para a produção de sombra em áreas urbanas, precisamente devido à densidade da folhagem e ao tamanho da folhagem.

Segundo especialistas, um edifício cercado de árvores pode chegar a reduzir em até 20% o consumo de energia, em comparação aos edifícios sem árvores ao redor. Daí a imensa importância de projetos de arborização para melhorar a qualidade de vida da população urbana. 

Mais motivos para plantar árvores

Árvores plantadas em Maio
Nesse resumo dos plantios de Maio, reunimos também 5 motivos indispensáveis para praticar a ação

Em maio foram plantadas 803 mudas de árvores nativas da Amazônia (37 espécies) referentes a dois projetos: Memorial Vida e Manaus te quero Verde. Os locais de plantio são: Escola Municipal Magnólia Frota, na zona norte e Escola Municipal Tereza Cordovil Guimarães, no bairro Tarumã.

É consenso geral de que o plantio de árvores é a forma mais simples e benéfica para a reversão dos efeitos nocivos da civilização humana no planeta. Alguns bons motivos para se plantar árvores:

Colégio Magnólia Frota

1. Proteção – As árvores reduzem a velocidade dos ventos, a poluição sonora e visual, além de fornecer abrigo e alimento para fauna. 

2. Estabilidade do solo – Elas protegem o solo, evitam o desgaste, a erosão e o deslizamento de terra.

3. Conforto térmico – Nem precisa ser especialista para perceber que sob o sol escaldante, não tem nada melhor para se refrescar que a sombra de uma árvore. Árvores nos dão sombra, contribuem para regular a temperatura e a umidade do nosso planeta.

4. Reduzem a poluição, purificando o ar – O plantio de árvores é uma das principais recomendações de especialistas para combater o aquecimento global. Elas absorvem gás carbônico e liberam oxigênio, melhorando a qualidade do ar.  Por isso, em áreas arborizadas temos a sensação de respirar melhor.

5. Preservam os cursos d’água – Regiões desmatadas não conseguem absorver nem 10% da água da chuva, enquanto uma árvore adulta pode absorver até 250 litros de água, evitando que enchentes ocorram. 

Colégio Magnólia Frota
Colégio Tereza Clodovil
Colégio Tereza Clodovil

Em Junho, 1 ano de “MANAUS TE QUERO VERDE”: plantar árvores é apenas um dos objetivos.

Crianças crescem com o sentimento de estar participando de uma revolução humana em pleno curso

O objetivo central e explícito do projeto “Manaus Te Quero Verde” é evidente, mas o alcance da ideia é muito mais amplo. Ao envolver as novas gerações para conscientizá-las da importância das árvores para a capital amazonense, toda a população, de uma forma ou de outra, acaba participando das atividades.

Faz um ano agora em junho

Proposta ambiciosa

A proposta ambiciosa é deixar para traz a imagem de uma cidade que, apesar de estar no numa região como a Amazônia, é extremamente carente de verde, resultado de um rápido e talvez desordenado crescimento urbano.

Esse objetivo  –dar mais verde à cidade– acaba sendo não o objetivo, mas um dos objetivos.

A cada plantio realizado com a ativa participação de jovens em idade escolar, são feitas exposições fáceis e acessíveis sobre o valor das árvores, sua importância para a qualidade de vida dos habitantes, para a neutralização das emissões de carbono, com resultados a médio e longo prazo. São ensinamentos que ficam para sempre, que mudam hábitos, que influenciam os familiares e têm, com isso, valor educacional que acaba atingindo a sociedade como um todo. Uma eficiente forma de despertar nos estudantes o sentimento de proteção ao meio ambiente e ao patrimônio público,

Plantio realizado na Escola Agrícola Rainha dos Apóstolos

O Instituto Soka Amazônia tem muito orgulho de participar desse projeto, ao lado da Prefeitura Municipal de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Educação – SEMED, em parceria com a Fundação Rede Amazônica.

Prof. Érica Amorim – Coordenadora das OCAS do Conhecimento Ambiental

ODS em um visão e ações práticas

Ao aderir à iniciativa o Instituto Soka Amazônia fez questão de salientar a visão prática que tem em relação aos chamados ODS, Objetivos de Desenvolvimento Sustentável propostos pela ONU, com 17 focos que se complementam. Pode ficar, talvez, o sentimento de que são objetivos muito meritórios, mas de difícil compreensão e execução.

O que um projeto como o Manaus Te Quero Verde faz, é pôr em prática de forma simples o que propõem os ODS e dar a todos a certeza de que são muito mais do que palavras bonitas, escritas no ar condicionado de um edifício em Nova Iorque.

Conscientização com o olhar no futuro

Árvores plantadas, da forma como isso está sendo feito, com a alegre mas profunda conscientização de jovens, proporcionam resultados práticos que mudam a vida das pessoas.

Coisas como saúde e bem estar (ODS no. 3) educação de qualidade (ODS no. 4), cidades e comunidades sustentáveis (ODS no. 11), ação contra a mudança global do clima (ODS no. 13), parcerias e meios de implementação (ODS no. 17)  –cinco dos ODS, que podem parecer metas abstratas e talvez inalcançáveis–  ganham forma e passam a ser compreendidas e vividas por crianças que vão crescer com o sentimento de estarem participando de uma revolução humana em pleno curso.

Este primeiro ano do Manaus Te Quero Verde foi vivido intensamente.

As árvores plantadas em 56 escolas de Manaus –o número de árvores em si não é o aspecto mais importante– crescerão, melhorarão as condições de vida da capital do Amazonas e serão para sempre parte fundamental da educação de novas gerações.

Como foi dito, ao analisar projetos como esse, o Instituto Soka Amazônia dá-se por feliz ao ver que a finalidade de sua existência está sendo compreendida e transformada em realidade.