7 milhões de hectares amazônicos regenerados naturalmente

Pesquisadora da IMAZON salienta: “Ação da natureza não reduz a importância das ações humanas”

Amazônia legal tem mais de 7 milhões de hectares de área naturalmente regeneradas, que antes haviam sido desmatadas. 

Um levantamento feito pelo IMAZON – Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia mostrou que a floresta amazônica, ao longo de nove estados que compõem a Amazônia Legal possui 7,2 milhões de hectares que passaram por uma regeneração natural. 

Isso significa que áreas que haviam sido desmatadas e depois abandonadas pelo homem voltaram a criar árvores. Segundo Jayne Guimarães, pesquisadora responsável pelo estudo, foi identificado que grande parte desses espaços havia sido ocupada por agricultores, que tentaram plantar, mas ao longo do tempo não tiveram sucesso na colheita e por isso migraram para outro local.

“As árvores acabaram se recompondo. A natureza fez esse trabalho. Elas têm seu próprio “banco de sementes”, os animais e o vento se encarregam de fazer a dispersão de sementes naquela área.” Afirma, Jayne.

Segundo o Imazon, o Amazonas é o segundo estado com mais áreas regeneradas da floresta amazônica, em um período de 6 anos. Cerca de 1,18 milhão de hectares. Fica atrás apenas do estado do Pará. 88% da área regenerada no estado tem baixa aptidão para a atividade agrícola. 

Em meio a dados cada vez mais alarmantes do desmatamento da floresta que é o “pulmão do mundo”, a regeneração natural traz esperança para os pesquisadores e também para a sociedade. Mas, se engana quem pensa que esse processo diminui a importância das ações humanas promovidas em prol da proteção ambiental. Na verdade, é uma soma. 

Fonte Imagem: Imazon

De acordo com a pesquisadora do Imazon, ainda há milhares de hectares a serem recuperados, e os plantios, como os realizados pelo Instituto Soka Amazônia, são fundamentais para a concretização desse objetivo.

“Uma intervenção humana certeira e bem planejada pode ser o caminho. O manejo adequado, o plantio de variadas espécies, podem ser a alavanca que falta para o Brasil recuperar milhões de hectares” afirma.

Todos os meses o Instituto Soka realiza e participa de diversas ações de plantios, sem falar nos trabalhos de pesquisa e educação ambiental desenvolvidos. Dessa forma, não só age de forma prática pela preservação da Amazônia, como consegue incentivar cidadãos comuns a também o fazerem em suas comunidades e núcleos.

Essa forma de atuação vai ao encontro do que é proposto pelos ODS – Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, um plano de ação global para eliminar a pobreza extrema e a fome, oferecer educação de qualidade ao longo da vida para todos, proteger o planeta e promover sociedades pacíficas e inclusivas até 2030.

Fonte: Guimarães, J., Amaral, P., Pinto, A. e Salomão, R. “Oportunidades para a Restauração Florestal em Larga Escala no Bioma Amazônia Priorizando a Vegetação Secundária” em https://amazonia2030.org.br/wp-content/uploads/2022/03/AMZ2030-34.pdf

Em abril, mais de 600 novas árvores nativas na Amazônia

Isso é muito ou é pouco? Não é a quantidade que importa. Estamos falando da forma de plantar e da diversidade de espécies para preservar a riqueza da floresta

O ato de plantar é mais do que abrir um buraco no solo e depositar ali uma muda ou semente. Aliás, no Instituto Soka Amazônia respeitamos tanto o plantio de árvores, que usamos outra palavra em lugar de “buracos”. Chamamos de berços.

Plantio na UNIR – Projeto Memorial Vida

É um ato simples, mas que representa profundo respeito para com a própria humanidade, proporcionando-lhe fé e esperança no futuro.

Como em tudo que se decide produzir, para plantar o que quer que seja é preciso, antes, preparar o solo, fertilizá-lo, torná-lo um terreno propício para que a vida se estabeleça.

Plantio na UNIR – Projeto Memorial Vida

Em abril deste 2022 foram plantadas 627 novas árvores nativas, em verdade, 627 promissoras vidas. Como já registramos em outro artigo publicado neste blog em 15 de dezembro de 2021, cada vez mais se defende a ideia de que os vegetais são seres sencientes[1], ou seja, capazes de sentir e reagir a muitas variáveis do ambiente como luz, água, gravidade, temperatura, estrutura do solo, nutrientes, toxinas, micróbios, herbívoros, sinais químicos de outras plantas. Seres que se desenvolverão e, ao longo dos anos vão promover mais vida, por meio das sementes de chuva, ou os compostos orgânicos voláteis[2] que atuam na formação das chuvas.

Plantio Evento TRT no Instituto Soka Amazônia
Mudas para plantio OCB Siscoob

Esses plantios integraram dois diferentes projetos, Memorial da Vida e Manaus Te Quero Verde, e foram realizados nos seguintes locais: Centro Integrado Municipal de Educação (CIME) Josefina Rosa de Mattos Pereira de Castro; e Águas de Manaus ETA-Leste.

Entre as espécies, destacam-se: Açaí-de-touceira, Acerola; Andiroba-cascuda, Cedro-branco, Cedro-vermelho, Chuva-de-ouro da Amazônia, Cumarú, Mogno num total de 20 espécies diferentes.

Cada qual crescerá e se tornará um ecossistema[3]  micro dentro de um macro sistema gigantesco, perpetuando o ciclo natural dessa que é a maior e mais exuberante floresta tropical do planeta.


[1] https://institutosoka-amazonia.org.br/plantas-sao-seres-sencientes/

[2] https://institutosoka-amazonia.org.br/como-as-condicoes-ambientais-impactam-nas-chuvas/

[3] https://institutosoka-amazonia.org.br/uma-arvore-um-ecossistema-inteiro/

Parcerias sempre. E parcerias tão especiais como a formalizada com o Tribunal Regional do Trabalho

Trabalhar junto, dividir responsabilidades, empenhar-se em favor de objetivos comuns, enfim, somar

Trabalhar junto, dividir responsabilidades, empenhar-se em favor de objetivos comuns, enfim, somar, é dessa forma que o Instituto Soka Amazônia tem firmado parcerias que viabilizam a operacionalização dos muitos projetos com foco em Educação Ambiental  que hoje são realidade e que passam, sempre, pelo plantio de árvores na muitas vezes maltratada Floresta Amazônica.

Há parcerias, no entanto, que têm significado ainda mais especial.

É o caso do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª. região.

As atividades práticas, já iniciadas, estão vivendo neste instante um momento muito especial, com a assinatura de documentos pela Desembargadora Federal Presidente Ormy da Conceição Dias Bentes, Presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª. Região e pelo sr. Thiago Augusto Terada, diretor presidente da Águas de Manaus (AM) e Águas de São Francisco (PA), juntamente com o presidente do Instituto Soka Amazônia, o sr. Edison Akira Sato, que formalizaram a adesão ao Pacto Global da ONU e ao HUB ODS Amazonas.  

Pacto Global

Na cerimônia que aconteceu na manhã desta sexta-feira, 29 de abril de 2022, foi ressaltado o significado do Pacto Global da ONU, criado em 2000 com objetivo de conceder a seus membros acesso a ferramentas que contribuirão para ampliar o envolvimento com temas de sustentabilidade. A iniciativa mobiliza entidades públicas e privadas a promoverem o crescimento sustentável e a cidadania, estimulando seus integrantes a enfrentar os principais desafios contemporâneos da humanidade, atualmente representados pelos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU.

Parcerias regionais

Por sua vez, o programa Hub ODS da Rede Brasil do Pacto Global tem como objetivo acelerar, por meio de parcerias regionais, o envolvimento de setores público e privados com a Agenda do Desenvolvimento Sustentável da ONU até 2030. 

É um mecanismo criado para aumentar o impacto regional nos ODS dentro da vocação de cada estado. As iniciativas em cada região são conduzidas em parceria com uma organização âncora por estado, que contribui no âmbito operacional e estratégico, criando conjuntamente um plano de ação para aquela região. 

No Amazonas o hub é ancorado pelo Instituto Soka Amazônia. 

Compromisso do TRT

Ao assinar a adesão ao Pacto Global e ao hub ODS Amazonas, o Tribunal reafirma o compromisso com a estratégia nacional do Poder Judiciário 2021-2026, que prevê a adoção, pelos tribunais, dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da ONU (ODS 9 – Indústria, Inovação e Infraestrutura: construir infraestrutura resiliente, promover a industrialização inclusiva e sustentável, e fomentar a inovação), assim como com a política nacional do Poder Judiciário para o meio ambiente e com o plano de logística sustentável do TRT 11, aprovado por meio da resolução administrativa nº 272/2021. 

O valor do convênio para o Instituto Soka Amazônia

O presidente do Instituto Soka Amazônia, o sr. Edison Akira Sato, relembrou o valor do convênio já assinado com o Instituto e falou de sua satisfação ao receber o Tribunal Regional do Trabalho no Instituto Soka Amazônia para a solenidade de assinatura de adesão ao Pacto Global.

“As ações colaborativas baseadas no diálogo e respeito mútuo entre a sociedade civil, as empresas e as Instituições Públicas mostram que é possível criar valores em harmonia com a comunidade da vida” – disse.

Plantios e as perdas do TRT para a pandemia

Após as assinaturas, e em sintonia com o Projeto Memorial Vida, foi programado o plantio de 32 mudas nativas que correm risco de extinção, em homenagem póstuma aos servidores do Regional e ao Ministro do TST Walmir Oliveira da Costa, que foram vítimas fatais do covid-19. Cada servidor falecido terá o nome associado a uma dessas árvores que serão plantadas, em reconhecimento ao trabalho prestado à Instituição.

Essa homenagem é de suma importância para nós. Mesmo que simbólico, é algo que vai enraizar, permanecer e crescer. Fiquei comovida pelo gesto, agradeço!

Viúva do Sr. Benjamin Matias Fernandes Filho, servidor do Tribunal do Trabalho no Gabinete da Dra. Ormy

Eternizar a vida

Projeto Memorial Vida chega a 8 campi da UNIR em homenagem aos professores, funcionários e alunos vítimas da Covid-19

O amplo significado e o valor do Projeto Memorial Vida, que o Instituto Soka Amazônia lançou em 2021, durante a pandemia ficam patentes em momentos como este, em que a UNIR – Universidade Federal de Rondônia se junta a nós e cria espaços em seus 8 campi, para homenagear seus professores, funcionários e alunos que perderam a vida para a covid-19.

O dia 25 de abril de 2022 ficará marcado não só no coração daqueles que estiveram presentes, mas também, no solo da Universidade Federal de Rondônia (UNIR), que foi palco do estabelecimento, ali, do Memorial Vida. Baseado nos 17 Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável (ODS), Carta da Terra e Propostas de Paz escritas pelo Dr. Daisaku Ikeda, o objetivo do projeto é eternizar por meio do plantio de árvores, a vida das vítimas da Covid-19.

Uma volta às aulas diferente

A cerimônia aconteceu no mesmo dia de retorno das aulas presenciais da universidade. Estavam presentes o corpo docente da UNIR, representantes do Instituto Soka Amazônia, liderados pelo diretor-presidente Edison Akira Sato, e familiares de professores e alunos da UNIR que faleceram em decorrência da pandemia.

Segurar as lágrimas foi uma tarefa difícil para os participantes da cerimônia. Emocionada, a reitora da UNIR, Profª Dra. Marcele Pereira contou que a ideia de levar o Memorial Vida para a Universidade surgiu após ela tomar conhecimento da ação realizada pelo Instituto.

“O momento de plantar uma árvore em homenagem à vida dessas pessoas que estão tão presentes entre nós”, afirma.

Parentes dos homenageados também puderam expressar o sentimento ao participar do momento. Francisco Cordeiro Júnior era professor do departamento de administração, e faleceu em abril de 2021. A irmã dele, Teodora Cordeiro, afirmou que a memória do irmão permanecerá sempre no coração.

“Não vamos esquecer os nossos entes queridos. Não só pelas árvores que plantamos, mas principalmente pelo amor que sentimos por eles.”

Espécies nativas

As mudas plantadas são de diversas espécies nativas da Amazônia, dentre as quais, estão ipê amarelo, mogno, paineira, açaí touceira e outras. Durante as semanas seguintes será a vez de plantios nos demais campi da UNIR.

Ao todo serão 8 bosques plantados com as mudas doadas pelo Instituto Soka Amazônia.

Em suas palavras, o presidente do Instituto, Edison Akira Sato, falou sobre a importância e o significado do Memorial Vida.

“A ideia é eternizar a memória e dar continuidade. Nós abrimos os berços e plantamos vida. Esse é o significado do projeto”.

Uma das coisas que me encantam no Instituto, é o espírito com que o trabalho é realizado

Faz 6 anos que Fanny “descobriu” o Instituto Soka Amazônia. Ou foi descoberta por ele.

Coincidência? Há até quem diga que isso não existe, mas não deixa de ser por coincidência que Fanny Barbosa “descobriu” o Instituto Soka Amazônia.

Ou foi descoberta por ele.

Há tempos Fanny dedicava boa parte de seu tempo ao voluntariado, tinha gosto em ajudar pessoas ou entidades que necessitavam de apoio, mas não escondia um certo ceticismo em relação a um bom número de ONGs que atuam na região. Sua irmã trabalhava na UFAM –  Universidade Federal do Amazonas e em função dessa atividade teve contatos frequentes com o Instituto Soka Amazônia. Insistiu com Fanny (cuja personalidade ela conhecia muito bem) que fizesse uma visita, conhecesse o pessoal, visse como se desenvolviam os trabalhos.

Projeto Sementes da Vida

Mais ou menos nessa época  –2016–  estava em gestação o Projeto Sementes da Vida, que se propunha a plantar uma árvore para cada criança que nascesse nas maternidades públicas de Manaus.

Fanny acabou aceitando a ideia da irmã Ana Karoline e se encantou com o que viu, impressionou-se com o espírito com que as pessoas se envolviam no trabalho, com o entusiasmo com que se dedicavam, e passou a dar sua colaboração. Acompanhou visitas ao Tribunal da Infância e Juventude, universidades, empresas em busca de apoio e patrocínio ao então novo projeto. Propôs alterações no emprego dos recursos de informática usados para os controles de plantios e registro das crianças, afinal sua formação é na área de negócios e marketing e sua atividade profissional já estava ligada à TI -Tecnologia da Informação.

Agora em 2022 está fazendo seis anos que essa faina se iniciou.

Natanael e Maya

A caçula de Fanny, Maya, estava com quase 1 ano de idade, mas mesmo assim esteve com a mãe no Instituto. Seu nome, lembra Fanny, tem um significado especial, que ela está segura de que é uma espécie de vaticínio –mãe de todos.

Natanael é o filho mais velho, tinha 9 anos quando se deu o encontro de Fanny com o Instituto. Ela se lembra da empolgação do garoto quando teve plantada uma árvore em seu nome, uma árvore dele!

Filho de Fanny Barbosa – Imagem cedida por @Fanny Barbosa

Fanny fala com orgulho a respeito dos dois e da forma como estão crescendo, atentos à realidade do país cheio de contrastes. “Há verdadeiros choques de realidade que eles testemunham. De forma natural são levados a entender o que veem e de alguma forma são levados a trabalhar para reduzir as dificuldades dos outros” – conta Fanny. “É uma questão de vivenciar e não de apenas ouvir falar da realidade”.

E daqui para frente?

Os planos de Fanny, em relação ao Instituto Soka são de continuar próxima, ajudando no que estiver ao seu alcance, por exemplo, ajuda na atenção a estudantes que fazem visitas, participação do jeito que puder.

“Já falei uma porção de vezes e não me canso de repetir, que uma das coisas que me encantam no Instituto, é o espírito com que o trabalho é realizado. O pessoal, de A a Z, se entrega às atividades, sejam quais forem. Não se trata de fazer alguma coisa e sair batendo bumbo para aparecer. São constantes as demonstrações de que a preocupação é fazer o bem, proporcionar mais dignidade às pessoas”.

Imagem cedida por @FannyBarbosa

O Instituto, por seu lado, agradece a essa colaboração. E se entusiasma de ter entre os seus, uma pessoa tão especial como a Fanny.

(*) Tanto o Instituto Soka Amazônia, como organização, quanto as pessoas que aqui trabalham procuram praticar o Humanismo em sua vida diária e mantém como guia os chamados ODS – Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, um apelo global da ONU à ação para acabar com a pobreza, proteger o meio ambiente e o clima e garantir que as pessoas, em todos os lugares, possam desfrutar de paz e de prosperidade. ( https://brasil.un.org/pt-br/sdgs).

Março 2022: mais 2.144 árvores

Além da recuperação do verde perdido, objetivos como Saúde e Bem-Estar, Ação contra a Mudança Global do Clima, Vida na Água, Vida Terrestre e Parcerias e Meios de Implementação

O Instituto Soka Amazônia fechou o mês de março com o significativo volume de 2.144 novas mudas plantadas, pondo em destaque a diversificação dos projetos realizados, uma vez que o primeiro plantio foi de apenas 30 árvores na Escola Municipal katana T_ Ykua comunidade indígena kambeba e os demais em terras da Águas de Manaus, mais de 2.100 árvores, onde foi concluída a construção de uma nova estação de tratamento de águas e o local ficou visivelmente necessitado de restauração após as obras.

Mais do que plantar árvores

Tanto o Instituto Soka Amazonas como seus diversos parceiros que viabilizam esses plantios, têm clara compreensão do alcance dessas atividades. A parte mais visível e mais facilmente compreendida por todos, é o valor do reflorestamento em si.

Vale a pena ressaltar a esse respeito, por exemplo, um conteúdo que está aqui, “Uma conversa sobre como as árvores absorvem carbono com Ronnie Drever, cientista sênior de conservação da Nature United, em que numa das respostas básicas é lembrado que “através da magia da fotossíntese, as árvores retiram dióxido de carbono do ar, misturam-no com água e produzem açúcares e oxigênio. Os açúcares que são criados por este processo são distribuídos por toda a planta. O carbono nesses açúcares é armazenado em toda a árvore, da raiz ao broto”.

O alcance dos plantios vai muito além e têm sempre como base um ou mais dos 17 ODS – Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. As árvores plantadas, de uma forma ou de outra, direta ou indiretamente, contribuirão para pelo menos cinco desses objetivos: número 3 (Saúde e Bem-Estar), número 13 (Ação contra a Mudança Global do Clima), número 14 (Vida na Água) número (15 Vida Terrestre), número 17 (Parcerias e Meios de Implementação)

O alcance dos plantios e os 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável.

Agradecimento do tuxaua 

O Tuxaua Valdemir, líder da comunidade kambeba, agradeceu pelo plantio e expressou sua alegria por estar recebendo mudas de Paricá. Segundo ele, essa árvore é considerada guardiã da floresta e dos pajés, pois conduz tanto para os céus, como para o lado da escuridão.

Tuxaua Valdemir, líder da comunidade kambeba

Parceiros

O Instituto Soka Amazônia registra com seu agradecimento a parceria em seus  plantios, de empresas como Águas de Manaus, Musashi, Tutiplast, Sodecia, JF Refeições, Faculdades IDAAM, Caloi, Yamaha, Fundação Rede Amazônica, TRT, Prefeitura de Manaus, Secretaria Municipal de Educação – SEMED, VS Academy.

Mais verde: 5.000 árvores estão sendo plantadas no Distrito Industrial II da Água de Manaus.

Evento comemorativo reúne parceiros que viabilizaram o projeto

Parte de um total de 5.000 mudas que estarão plantadas até o fim deste mês de março, o plantio de novas espécies aconteceu durante o evento do dia 18 na Estação de Tratamento Proama da Águas de Manaus, localizado no Distrito Industrial II da capital amazonense.

Trata-se de uma área de 8 hectares, que está se do recuperada e reflorestada após a realização de obras de construção da estação de tratamento, na zona leste de Manaus, bairro Armando Mendes, cerca de 2 quilômetros do Instituto Soka Amazônia

Esse projeto é a primeira ação formal da ação do Hub ODS Amazonas coordenada pelo Instituto Soka da Amazônia em conjunto com a Águas de Manaus.

Todas as mudas, em verdade pequenas plantas vão se tornar exuberantes árvores, terão seu crescimento, em verdade toda a sua vida, seguida através do aplicativo Tree Earth, um aplicativo desenvolvido em parceria pelo Instituto Soka, Fundação Rede Amazônica e Faculdade IDAAM, que permite acompanhar através até de um celular o desenvolvimento das plantas através do seu georreferenciamento.

Ao mesmo tempo esse plantio faz parte do projeto “Manaus te quero verde”, que foi lançado em junho de 2021 em uma iniciativa da SEMED- Secretaria Municipal de Educação que pretende recuperar a cobertura vegetal da cidade de Manaus, impactada nos últimos anos pelo crescimento urbano da cidade com perda de muitas áreas verdes.

Há mais a ser destacado e posto em evidência no evento, a comemoração do Dia Mundial da Água, celebrado no dia 22 de março.

O amplo objetivo é preservar a Amazônia, um dos focos de todos os trabalhos realizados pelo Instituto Soka Amazônia.

Ações como essa estão sendo tornadas possíveis graças ao apoio de parceiros que comungam os mesmos ideais e compreendem a importância das atividades do Hub ODS Amazonas:

Águas de Manaus

Musashi

Tutiplast

Sodecia

JF Refeições

Faculdades IDAAM

Caloi

Yamaha

Fundação Rede Amazônica

TRT

Prefeitura de Manaus

Secretaria Municipal de Educação – SEMED

VS Academy

De como óleos batizados acabaram abrindo caminho para uma empresa modelo

A Amazônia como ela é: Parece coisa de novela das 8, filme de cinema, ou mesmo livro de autoajuda, mas é fato real, que aconteceu no Amazonas em maio de 2004.

Duas fraturas na coluna em um acidente na Usina Termelétrica, localizada no Estado do Amazonas, em Manaus e a vida de Raimundo Lima da Luz, que ali trabalhava em serviços de manutenção de rotina, mudou para sempre.

Hoje ele tem placa de titânio na coluna cervical, mas plena consciência de que a mudança acabou sendo positiva, apesar de uma trabalheira danada e muitos momentos de grande apreensão por que passou.

Na ponta de cá, a realidade é a história da Extratora de Óleos Vegetais Canto da Luz Eireli, uma empresa que dá a ele muito o que contar e põe em destaque um projeto com aspectos que representam muito, tanto para a economia do Amazonas, mas especialmente para a qualidade de vida de populações ribeirinhas.

Procura sem resultados por óleos de qualidade

Na raiz da Canto da Luz, uma necessidade pessoal de Raimundo quando se recuperava do acidente, e tinha necessidade de produtos à base de óleo de andiroba e copaíba, comprados então na área urbana de Manaus.

Ele percebia que eram produtos flagrantemente batizados (ou para usar a palavra certa, adulterados) com a adição de outros óleos, especialmente de soja ou babaçu.

Na busca por óleos mais puros, Raimundo resolveu ir direto às áreas de produção, em povoados no interior do Estado.

Pura decepção, pois percebeu que ali também acontecia o batismo, recurso dos produtores para ganhar um pouco mais.

Os milagres da andiroba e da copaíba É um sem fim de enfermidades para as quais os produtos de andiroba e copaíba são indicados: ACNE, pele ressecada, queda de cabelos, eliminação de estrias e celulite, psoríase, (doenças autoimunes), problemas vasculares, esfoliação natural, hidratação e clareamento de pele, renovação celular cutânea, desintoxicante da pele e bactericida, artrite, reumatismo, relaxante muscular, tendinite, repelente contra insetos, carrapaticida. fungicida, bactericida, antimicótico e imunoestimulante

Foi essa constatação que o levou a iniciar a busca de um sistema próprio de extração do óleo.

Desenvolvimento da máquina patenteada

Analisa daqui, estuda dali, discute com uma pessoa, discute com outra, seu caminho acabou cruzando com a dra. Isolde Ferraz, do INPA, (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia), e sua participação no projeto foi de extrema valia.

Foram anos inteiros de estudos, testes, para chegar à realidade atual em que são produzidos óleos inigualáveis, de extrema pureza através de uma metodologia totalmente nova.

Para tornar curta uma história bem mais comprida:

  • A Extratora Canto da Luz requereu junto ao INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial) a patente de sua máquina de extração de óleo.
  • Seu processo e sua metodologia de produção são únicos e proporcionam não só altos índices de pureza dos óleos de andiroba e copaíba como um aproveitamento superior das sementes processadas.
  • Operando ainda na incubadora da Universidade Federal do Amazonas, a Canto da Luz está em vias de se tornar 100% independente, em novas instalações fora da Universidade, ao mesmo tempo em que mantém entendimentos com investidores para viabilizar economicamente o projeto.
  • Mantém, e vai estimular cada vez mais as parcerias com ribeirinhos que foram encorajados a reflorestar áreas degradadas da Amazônia. Em termos práticos, isso representará para essas populações não só um novo rendimento, como ampliará o valor pago por saco de sementes.
  • Está nos planos a potencialização da extração das sementes em toda a região, capacitando as populações e fortalecendo as comunidades extrativistas. É uma soma em que 2+2= 5, talvez 6.
  • A produção, hoje, é de produtos fitoterápicos para o mercado de saúde e não cosméticos, mas o propósito é manter ativas as duas linhas – fitoterápicos e cosméticos à base de andiroba (principalmente) e copaíba.
  • O projeto de expansão prevê a curto prazo um crescimento de 125 para 500 unidades por dia.
  • Por causa da pandemia a produção esteve muito restrita e foi suficiente para atender clientes há mais tempo, tanto no estado do Amazonas como em cidades como Brasília, Campinas e Ribeirão Preto.
  • Num horizonte mais amplo, pode ser prevista a exportação de óleos para outros países e nesse sentido já há entendimentos com empresas de Portugal, Espanha, Itália e Alemanha.

O óleo de andiroba que afirmavam estar sendo extraído a frio, não era a frio, pois no processo as amêndoas eram torradas após secagem de 150°C a 300°F e depois levadas a uma prensa para extração do óleo

Os fitoterápicos Canto da Luz.

Em seu site, a Canto da Luz explica que a sua linha de produtos é de fitoterápicos, ou seja, produtos alcançados de plantas medicinais, onde são utilizados exclusivamente derivados de droga vegetal tais como: suco, cera, exsudato, óleo, extrato, tintura, entre outros. A linha inclui cápsulas de andiroba e de copaíba, além de cremes massageadores e sabonetes

A Amazônia como ela é

As castanhas e o sucesso de um projeto-empresa que respeita usos e costumes dos povos da Amazônia

É o tipo de empreendimento que vale a pena conhecer.

Não apenas pelo seu incontestável sucesso. Por sinal ele é, a bem dizer, resultado de uma experiência malsucedida, lá atrás, nos anos 1970, quando o Governo incentivava empresários a investirem na Amazônia e o projeto pecuário então implantado não demorou muito a demonstrar uma coisa que hoje todos já sabem, a inadequação do solo amazônico para pastagens.

Estamos falando da Fazenda Aruanã, (e da Agropecuária Aruanã Ltda.) em Itacoatiara, a uns 200 e poucos quilômetros de Manaus, de onde saem as castanhas do Brasil EcoNut ali mesmo cultivadas, selecionadas, beneficiadas e embaladas a vácuo dentro de padrão exportação, vendidas basicamente a públicos do Sudeste do país sobretudo em lojas de produtos naturais. A embalagem de Econut contém atmosfera modificada. É feito o vácuo e em seguida introduzido gás da atmosfera modificada que garante 2 anos de validade para o produto.

Detalhes e mais detalhes

Mais importante do que isso, no entanto, são os muitos detalhes que envolvem a empreitada.

Nada de processos de produção e beneficiamento com muita automação e recursos de tecnologia de ponta. Em lugar disso, imenso respeito pelos usos e costumes dos povos locais; a saudável convivência com índios e povos ribeirinhos; a forma de produção manual e simples, que leva em conta a conveniência de usar intensamente mão de obra local com seus usos e costumes; a inflexível decisão de defender apenas os interesses do empreendedor, mas também dos habitantes da região, levados a plantar castanhas para negociá-las com total liberdade, sem qualquer obrigação de vender suas colheitas ao empreendedor que lhes forneceu a custo zero tanto as sementes como a forma mais adequada de fazer o plantio.

Humanismo A atuação do Instituto Soka Amazônia está intimamente ligada à pratica do Humanismo, que a  SGI (Soka Gakai Internacional) e a sua organização no Brasil, a BSGI sempre propagaram. Da mesma forma, os princípios humanísticos estão presentes, de A a Z neste projeto da Fazenda Aruanã, no momento em que fica patente seu respeito pelos povos da Amazônia, seu ambiente, seu modo de vida e os meios de seu sustento.

Pelo contrário. A Fazenda Aruanã utiliza em sua produção exclusivamente suas próprias castanhas.

Castanhas em lugar de áreas degradadas

É sabido e usual o fato de que ribeirinhos e até mesmo pequenos agricultores que têm suas roças de subsistência na floresta Amazônica normalmente abrem pequenas clareiras na floresta para seu plantio, mandioca sobretudo, além de pesca. Mais adiante, esgotado o solo, ele é abandonado e aberta nova clareira e mais adiante novo abandono de uma área devastada.

A família proprietária da Fazenda Aruanã, atenta a esse indesejável círculo vicioso, iniciou um processo de contato com ribeirinhos com uma proposta: “não deixem a área devastada; mantenham-na viva, plantando castanha, que castanha é dinheiro. Nós lhes daremos as sementes, ajudaremos na melhor forma de plantio e de cuidados”. Essa abordagem fez com que crescesse o número de áreas recuperadas e, passado o tempo, há ribeirinhos que têm hoje uma nova fonte de rendimento pois, de fato, castanha é um produto de facílima comercialização.

“O sr. me dá semente e depois sou obrigado a vender as castanhas pro senhor! ” “A castanha é sua e você a vende para quem bem entender. Nós só usamos castanha plantada por nós mesmos! ”

A desconfiança do ribeirinho

Curiosidade: desconfiados, alguns ribeirinhos ficaram esquivos: “O sr. me dá semente e depois sou obrigado a vender as castanhas pro senhor! ” A desconfiança foi água abaixo com a resposta de que isso não seria necessário. Cada um venderia as castanhas a quem bem entendesse e a Fazenda Aruanã continuaria usando exclusivamente suas próprias castanhas.

Múltiplas alternativas e um convite

Esse projeto, em verdade,  permite múltiplas alternativas para textos e nosso propósito é fazer isso em diferentes matérias em nossas mídias sociais.

Aceite um convite que fazemos aqui e agora, com a convicção de que será uma experiência enriquecedora, uma espécie de brisa saudável e de esperança a respeito da Amazônia, que quase sempre (a bem dizer quase todos os dias) é assunto para matérias pessimistas e preocupantes.

Aceite este convite: vale a pena

O programa “O Globo Repórter” esteve na Fazenda Aruanã em 2020 e fez um relado muito bem feito desse caso de sucesso, que está agora no youtube.

São uns 13 ou 14 minutos que valem a pena.

Mais adiante voltaremos ao assunto.

Vídeo Globo Rural – Produção comercial de castanhas na Amazônia ajuda na recuperação de florestas em 19 abr 2020 Clique aqui se o vídeo não abrir em seu navegador

Maratona em janeiro 2022

Plantios na Amazônia
1500 mudas plantadas debaixo de chuva ou de sol de rachar

Além de falar das 1.500 árvores que o Instituto Soka Amazônia plantou neste janeiro de 2022, o propósito em especial, é lembrar passo a passo a verdadeira maratona que é fazer plantios. Sem deixar de contar como e por que as parcerias tornam possíveis esses projetos. Falar das razões que têm levado empresas e empresários a fazerem essas parcerias. Motivar outras empresas e outros empresários a seguirem por esse caminho.

Muitas árvores, diferentes realidades

Em termos gerais, o objetivo é completar o adensamento florestal com espécies madeireiras, frutíferas ou mesmo ornamentais em áreas que por alguma razão descampadas ou em clareiras abertas em florestas densas. Andirobas-cascudas, cumarus, teutos-vermelhos, mari-maris-rosas, mogno, as espécies são muitas, plantadas em locais adequados para seu natural desenvolvimento.

Antes de começar a maratona

É preciso ter informações sobre o local onde serão os plantios. Campo aberto? Mata? Quais os trabalhos necessários no local antes de deslocar até lá a equipe e tudo o que é preciso para que o plantio possa ser feito de forma a manter as mudas em condições até a hora de serem levadas aos berços. “Berços” é o termo usado para a abertura no solo para as mudas serem plantadas. A palavra “cova” é inadequada…

Para isso, visita de técnicos ou, quando o local é mais distante, análise por imagens via satélite.

No caso de um dos locais usados em janeiro, os proprietários assumiram a responsabilidade por esse trabalho que poderia ser rápido, mas por diversas razões levou praticamente 6 semanas para ser concluído.

O dia da maratona começa às 5 da manhã

Às 5 da manhã a equipe formada normalmente por 6 pessoas já está a postos no Instituto: coordenador, motorista e pessoal operacional. E a faina começa com a coleta das mudas nos dois viveiros para sua acomodação das mudas e de toda aparafernália necessária na Kombi que irá até o local.

Em seguida, estrada. Ou, num dos casos de janeiro, longa travessia de Manaus de uma ponta a outra da cidade para atingir, nesse caso, a área do Parque Mosaico. Na outra área desse mês, viagem de hora e meia até Iranduba, onde ficam as terras da Barcelar.

Dito dessa forma, pode ficar a impressão de que daí pra frente é tudo fácil, afinal é só abrir o berço, colocar as mudas em seu berço e sair para o aplauso.

Coisa nenhuma!

A Kombi é descarregada o mais perto possível do local de plantio, mas em verdade esse local “próximo” chega a estar a 1 quilômetro de onde serão cavados os berços. E as mudas têm que ser levadas “no braço”, em terreno quase sempre húmido, cheio de barro, em aclive e declive, num calor muito forte, quase sempre debaixo de chuva, já que é justamente na época das chuvas que os plantios podem ser feitos.

No caso do plantio em Manaus, uma ajuda nessa fase, dada pela empresa parceira que pôs à disposição da equipe um trator para distribuir as mudas no local certo.

Como já foi dito, há o trabalho que antecede o plantio, que é abrir o mato que sempre há no local.

Quando isso está feito, começa o plantio propriamente dito.

Demarcar o local; abrir o berço manualmente, usando apenas uma “boca de lobo” (aquela ferramenta, tipo de enxada com 2 pás)  dentro das rigorosas especificações, dar o último trato na muda (em alguns casos é preciso, por exemplo, podar as raízes) colocar a muda no berço, fechá-lo com cuidados especiais, pois é necessário evitar que haja excesso de oxigênio no berço, para, então, fazer o georreferenciamento, dando a cada nova árvore seu endereço único.

O complicado dever de se alimentar e não morrer de sede O pessoal do Instituto Soka Amazônia agora já está escolado e foi aprendendo aos poucos a tornar menos árduo o seu trabalho. Para as refeições, por exemplo. No caminho de ida a equipe vai prestando atenção em alternativas para comprar o almoço. Levar marmitas não é a melhor solução, dada a falta de recursos. Escolhido o “restaurante”, na hora certa o motorista vai até lá, compra o que tem que comprar e volta. E a sede, naquele calorão? São 6 pessoas que acabam consumindo, cada um, em dia normal de trabalho, 3 litros d’água cada um. 18 litros de água em garrafões pesados que têm que ser transportados, no braço, do local em que a Kombi estacionou até a área de plantio. Sem falar que a água, para ter condições de ser consumida em condições de temperatura minimamente aceitável, exige uma boa quantidade de gelo. Terminou? Não. Hoje cada um já chega ao local com sua caneca e seus talheres, mas no princípio era um sufoco, bebendo água no gargalo e, por falta de um simples garfo, comendo com as mãos.

São horas e horas de trabalho pesado. Quase sempre com chuva ou com um sol de rachar. Pequeno intervalo para uma refeição improvisada. Água fresca, já que as tarefas são duras e o calor amazonense só faz aumentar a sede.

No fim do dia, preparar a retirada para chegar de volta ao Instituto lá pelas 5 ou 6 da tarde.  

Dadas as condições adversas da atividade, muitas vezes as equipes só podem trabalhar três dias por semana.

As fundamentais parcerias

O Instituto Soka Amazônia tem tido demonstrações constantes de que há empresas e empresários cada vez mais conscientes da necessidade de plantar árvores. Têm recursos para isso, mas não têm condições de se ocupar dessa missão elas mesmas. Seja pela razão que for, encontram dificuldade para viabilizar os plantios através de terceiros.

O Instituto tem por norma não vender mudas e sim cria-las para executar plantios. As parcerias são a possibilidade de uma soma sinérgica em que se juntam recursos de um lado e de outro, para viabilizar de forma econômica os plantios, onde um lado entra com as mudas e a tecnologia de plantio, e de outro os recursos financeiros para permitir a concretização desses projetos.

Para cada plantio é editado um relatório minucioso, com todos os detalhes uma a uma de cada espécie plantada, sua localização, condições do terreno, equipe envolvida no projeto, documento que é entregue ao parceiro que tornou possível.

Veja abaixo nossos relatórios de plantios neste período.