Práticas científicas sobre Solo, Água e Luz Solar no Instituto Soka Amazônia

Treze alunos dos cursos de Química e Biologia do Instituto Federal do Amazonas (IFAM) participaram, nos dias 7 e 8 de março, de aulas teóricas e práticas ministradas por professores da Universidade Soka – Japão, na sede do Instituto Soka Amazônia, dentro da programação do I Workshop de Ciências Práticas e Educação Ambiental na Amazônia.

O workshop – promovido pelo Instituto Soka Amazônia, Universidade Soka – Japão e IFAM – tem por objetivo promover intercâmbio de conhecimento entre as instituições e contribuir para o desenvolvimento de pesquisas em áreas de grande importância para a região amazônica, como Água, Solo e Luz Solar.

Na manhã da terça (7 de março),  os alunos selecionados para o programa assistiram a palestras dos professores Yoshiki Takayama, Victor Kuwahara​ e Shinjiro Sato, na Sede do Instituto Soka Amazônia.

O professor Yoshiki Takayama​, do Instituto de Plâncton Eco-Engenharia​ da Universidade Soka, fez sua exposição sobre Ciências Aquáticas, destacando, entre outros pontos, a dimensão da grande presença da água no Planeta Terra: 71% é coberto por água e há 1.4 bilhões de km3 de água no planeta.

E detalhou, ainda, o ciclo da água e sua importância na cadeia alimentar de vários ecossistemas aquáticos, como os plânctons, microorganismos aquáticos que ele estuda.

O professor Victor Kuwahara do Laboratório de Oceanografia Ótica da Universidade Soka, apresentou a palestra A Energia da Vida: Luz do Sol. Com dados e reflexões lúdicas, ele instigou nos alunos a reflexão sobre as razões para medição da luz solar.

Entre os pontos levantados pelo professor está o impacto dessa energia nas diferentes formas de vida na Terra, como no balanço energético do Planeta, a relação com a fotossíntese das plantas e na produção primária de diferentes ecossistemas, terrestres e oceânicos.

Na palestra Ciências do Solo o professor Shinjiro Sato expôs um panorama de como são formados os vários tipos de solos, sua localização no Brasil e no mundo e a relação dos nutrientes presentes no solo para o desenvolvimento das plantas. Finalizou a palestras explicando a metodologia de coleta de amostragem de solo a ser executada durante o Workshop.

A pedido dos alunos, Sato explicou sobre os cursos e programas de pós-graduação da Universidade Soka, os critérios para aplicação às vagas e as possibilidades para alunos estrangeiros.

O período da tarde foi dedicado à parte prática do programa, quando os alunos puderam fazer a coleta de dados ambientais em quatro pontos na RPPN Dr. Daisaku Ikeda, sede do Instituto Soka Amazônia. Divididos em quatro grupos, sob a orientação dos professores da Universidade Soka, os alunos coletaram quatro tipos de solo e fizeram a medição de luz solar.

Na quarta-feira (08 de março) foi a a vez da coleta de material de pesquisa para estudo da Água em expedição ao Encontro das Águas.

Todos os materiais coletados seguem para o condicionamento e análises no Laboratório do IFAM. Todos dados coletados e seus resultados farão parte das discussões entre professores e alunos no final do workshop.

Veja algumas imagens dos melhores momentos da parte prática do Workshop

Instituto Soka Amazônia e Secretaria do Meio Ambiente sinalizam novas parcerias

Milton Fujiyoshi, vice-presidente do Instituto Soka, e Antônio Stroski, secretário do Meio Ambiente de Manaus

No último dia 03 de fevereiro, o Instituto Soka Amazônia recebeu a ilustre visita de Antônio Ademir Stroski, Secretário do Meio Ambiente e Sustentabilidade de Manaus (Semmas), acompanhado da diretora de Mudanças Climáticas e Áreas Protegidas, Keines Vieira, e do diretor de Arborização e Sustentabilidade do município, Deyvison Braga.

O vice-presidente do Instituto, Milton Fujiyoshi, agradeceu a parceria e apoio recebido da Semmas nos últimos ano e enfatizou que todas ações e projetos desenvolidos pela entidade têm por objetivo inspirar, de maneira perene, a conexão das pessoas com a natureza e, a partir dessa consciência, garantir a proteção da Amazônia.  

O Secretário Antônio Stroski afirmou ser uma grata oportunidade conhecer a Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Dr. Daisaku Ikeda (sede do Instituto) e sentir a forte convergência com a missão da gestão ambiental do município no que tange à arborização e qualidade de vida da população.

Nos últimos anos, o Instituto vem realizando uma série de atividades em parceria com a Prefeitura de Manaus e outras Secretarias Municipais, como as aulas de educação ambiental e sustentabilidade para alunos da rede pública de ensino, dentro do programa Academia Ambiental, e as atividades Ocas do Conhecimento Ambiental, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação.

Estamos felizes de estar aqui e queremos  ter uma parceria de forma permanente com o Instituto, com troca de  idéias e também conduzirmos um processo de evolução naquilo que vamos observando dos resultados”.

Antônio Stroski

Novas Parcerias

Entre as possibilidades que serão estudadas nos próximos dias está a colaboração da Semmas no programa Sementes da Vida – que prevê o plantio de uma árvore nativa para cada criança nascida em maternidade pública na cidade de Manaus – auxiliando na definição de locais e na execução dos serviços de plantios das mudas de espécies nativas, cultivadas no Instituto.

O secretário e comitiva puderam visitar também a praia de Pontas da Lajes, a qual margeia a RPPN Doutor Daisaku Ikeda (sede do Instituto Soka Amazônia).


Conheça o programa Ambição 2030

Traçar metas não é suficiente: é preciso planejar, realizar, acompanhar

Ambição é uma palavra definida pelo dicionário da seguinte forma: “Desejo de atingir um objetivo específico; anseio, aspiração, determinação, pretensão.” É fato que quando se trata de meio-ambiente e de desafios para preservá-lo é difícil alcançar algo sem meta ou ambição. 

Com o foco voltado para o cumprimento desses objetivos, este ano foi lançado o programa “Ambição 2030” pela Rede Brasil do Pacto Global, que é um braço da Organização das Nações Unidas envolvendo o setor empresarial.

O Ambição 2030 trabalha com sete segmentos, que estão conectados aos principais desafios enfrentados atualmente no Brasil. São questões que estão interligadas entre si, mas, com possibilidades de serem superadas, se houver um esforço conjunto, ao qual o Instituto Soka Amazônia está inserido. O Instituto, aliás, é o hub desse movimento no Amazonas

O programa estabelece metas e prazos que estão interligadas aos ODS’s (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável). Cada segmento tem metas a serem colocadas em prática e sua realização é acompanhada de perto.

Este são os segmentos do Ambição 2030:

  • Elas Lideram 2030
  • + Água
  • Salário Digno
  • Raça é prioridade
  • Ambição Net Zero
  • Transparência 100%
  • Mente em Foco

Vale a pena conhecer um pouco esses segmentos:

Elas Lideram 2030

Segundo o IBGE, 51,7% da população brasileira é composta de mulheres. Mas esse dado não se reflete no mundo corporativo, especialmente quando falamos de cargos de liderança nas empresas. Por isso, dentro da ODS 5, o Ambição 2030 propõe como meta para as empresas que aderem ao programa ter até 2025 30% das mulheres ocupando cargos de liderança e 50% até 2030.

+ Água 

Cerca de 35 milhões de brasileiros não têm acesso a água potável e mais de 100 milhões não têm acesso a saneamento básico, conforme dados do Ministério do Desenvolvimento Regional. O movimento + Água está interligado à ODS 6, e entre suas metas propõe que até 2030 seja feita a conservação e reflorestamento de 50% de áreas críticas que auxiliam na produção natural de água.

Ambição Net Zero

Esse segmento traz propostas dentro da ODS 13, e está relacionado ao trabalho coletivo e local que consiga reduzir emissões de gases de efeito estufa. A meta traz a proposta de redução de 2 giga toneladas de CO2 e em emissões acumuladas.

Salário Digno

Atualmente, ¼ da população brasileira está abaixo da linha da pobreza, vivendo com menos de R$ 450 por mês. A transformação desse quadro está na ODS 8. O Ambição 2030 traz como proposta estabelecer 100% de salário digno para funcionários, incluindo operações, contratados, e/ou terceirizados, e promover e engajar toda a cadeia de suprimentos para desenvolver metas de salário digno.

Raça é prioridade

O racismo histórico é traduzido de forma prática em diversos campos sociais. Dentro das corporações brasileiras, apenas 4,7% dos cargos de alta liderança são ocupados por negros. Com o propósito de reverter esse quadro, baseado na ODS 10, o movimento Raça é Prioridade estabelece como meta ter 30% de pessoas negras, indígenas, quilombolas e demais grupos étnicos minoritários em posição de liderança até 2025; e 50% até 2030.

Transparência 100%

Quando se fala em erradicar a corrupção, é comum imaginar que as ações para tornar isso possível sejam exclusivas do Poder Público, quando na verdade, a solução está no esforço conjunto, que também passa pelas empresas. O Ambição 2030 traz algumas metas, entre elas: 100% de transparência das interações com a Administração Pública; 100% de transparência da estrutura de Compliance e Governança; 100% transparência sobre os canais de denúncias.

Mente em Foco

A Organização Mundial da Saúde (OMS) classifica o Brasil como o país mais ansioso do mundo. Parte considerável desse problema está relacionado ao trabalho. Ainda segundo a OMS, o Brasil está em segundo lugar quando o assunto é síndrome de Burnout, que é uma doença ocupacional. As metas propostas pelo Ambição 2030 para reduzir isso incluem profissionais de referência para aconselhamento e atendimento; oferta de orientação e manejo de crises, criação de um programa ante estigma, promoção de debates abertos e intervenções em grupo com assuntos que busquem reduzir o estigma relacionado ao sofrimento psíquico, inserindo-o como pauta permanente nas organizações.

Iguais e diferentes superando as diferenças por um objetivo comum

Parcerias: mas pode chamar de trabalho em rede, em que vários atores colaboram dentro dos conceitos de sustentabilidade e interdependência

O elemento humano é peça chave tanto para o desenvolvimento sustentável quanto para o desenvolvimento não-sustentável. O resultado das interações humanas é a formação de redes que se tornam cada vez maiores e mais complexas até se tornarem sistemas.

Um sistema em que os participantes se reúnem com um propósito comum tem base em relações simbióticas, ou seja, associação de dois ou mais seres que, mesmo pertencendo a diferentes espécies, são definidos como um só organismo. Já um sistema em que os participantes não compartilham um propósito comum, tem bases na exploração uns dos outros. O que diferencia um extremo do outro é justamente o propósito ao se criar as interações humanas.

Vários povos, várias etnias

O reconhecimento da interdependência da vida faz parte da crença de muitas etnias e religiões e é fundamental que a humanidade considere tais sabedorias de vida. Por exemplo, os povos originários da tribo Dessana da Amazônia enfatizam que o homem não pode viver isolado e que ele só se desenvolve mantendo a convivência harmoniosa com a natureza. Os povos iroqueses da América do Norte nos encorajam a tomar todas as decisões considerando as gerações futuras (Ikeda, 2002).

O Relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) 2020 também enfatiza os povos indígenas como um modelo de percepção da interdependência da vida humana e do meio ambiente.

Rede da comunidade da vida

Todos os seres estão interligados diretamente em uma grande rede da comunidade da vida. As ações de um indivíduo, de uma escola, de uma empresa afetam a comunidade local e a comunidade da vida em âmbito planetário. Iluminar a consciência das pessoas sobre sua interdependência com a natureza e entre si pode transformar a sociedade atual em uma sociedade sustentável e ambientalmente harmoniosa. 

Projeto Manaus Te quero Verde
Educação para o Desenvolvimento Sustentável

015, os Estados membros da ONU estabeleceram os Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável (ODS), que se tornaram um ponto de inflexão no qual a Educação para o Desenvolvimento Sustentável atua em todos os campos e níveis educacionais, e desempenha um papel decisivo para a sustentabilidade. Os ODS evidenciaram a interdependência entre os fatores sociais, econômicos e ambientais, uma vez que esses três campos precisam estar em sinergia, equilibrados e integrados para atender às necessidades das pessoas para uma vida sustentável. Especificamente sobre parcerias, o ODS 17 visa fortalecer os meios de implementação e revitaliza a parceria global para o desenvolvimento sustentável (ONU, 2022).

Entendendo que todos os seres estão interligados, o Instituto Soka Amazônia contribui como ponte de diálogo entre diversos parceiros, com a missão de contribuir com a proteção da integridade ecológica da Amazônia, compartilhando a visão humanística do fundador, Dr. Daisaku Ikeda.

Através do engajamento ativo na transformação do indivíduo como protagonista de uma mudança positiva, o Instituto Soka desenvolve projetos e programas para melhorar o desenvolvimento socioambiental local e cria oportunidades para conectar indivíduos à natureza através de parcerias. Seus projetos estão divididos em três áreas focais principais: (1) desenvolvimento de um banco de sementes que apoia programas e projetos de produção de mudas; (2) educação ambiental voltada para uma ampla gama de idades, setores e públicos; e (3) apoio à pesquisa acadêmica através de parcerias com universidades públicas e privadas no Brasil e no exterior. 

Lançamento TRT Exposição Sementes da Esperança e Ação
Adesão ao HUB Amazonas – Pacto Global
Plantio Sodecia

Voluntariado

As parcerias ocorrem com pessoas físicas por meio de um trabalho voluntariado, doação e desenvolvimento de projetos ou pesquisas ou com pessoas jurídicas por meio de acordos de cooperação que resultam em programas e projetos.

Para conhecer mais sobre as ações do Instituto Soka e se tornar parceiro ao se voluntariar e/ou doar, acesse aqui 

Plantio Musashi

Fonte:

Ikeda, Daisaku (2002). O Desafio do desenvolvimento global: educação para um futuro sustentável. Terceira Civilização – Edição 410 – 01/10/2002 – pág. 1 – Especial

ONU, 2022. Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável. https://brasil.un.org/pt-br/sdgs

Consciência Limpa Empresas que Semeiam:

17 empresas e organizações chegam ao momento do recebimento de selos ambientais

Consciência Limpa em ação” é um projeto criado há 17 anos pela Fundação Rede Amazônica, que visa ampliar as áreas de conservação da natureza no Estado do Amazonas, através de uma parceria com o Instituto Soka Amazônia.

Sua a proposta é gerar reflexão sobre as soluções e alternativas que podem se tornar realidade, pensando na conservação da biodiversidade das espécies.

Mais do que realizar ações

Com diferentes eventos, reuniões, palestras e várias atividades tanto na Capital como cidades do interior do Estado, a edição 2021 chega ao seu final neste 26 de novembro com a entrega de selos ambientais a empresas que não apenas realizaram ações aderentes aos propósitos que se tem como meta, mas foram adiante, mostrando uma imersão muito maior no próprio sentido com que o projeto foi criado.

Presidente da Rede Amazônica

De acordo com o presidente da Rede Amazônica, Phelippe Daou Jr., (falando em especial sobre a parceria com o Instituto Soka Amazônia) o projeto potencializa a educação acerca da floresta e meio ambiente para a população em geral, gerando valor durante as ações.

“Na realidade essa é uma continuidade do trabalho do meu pai. A gente acredita, sim, que vamos dar mais um passo na realização desses sonhos aqui nessa área, que sempre foi com o intuito de mostrar a Amazônia real e a possibilidade de conhecer esse ambiente, além de formar pessoas no que tange ao tema ambiental”, destaca.

Propósito da FRAM

Marcya Lira, diretora administrativa da FRAM lembra, por outro lado:  “Não queremos apenas que esta seja apenas uma celebração da importância das árvores, mas sim uma provocação à população em geral e às autoridades sobre o papel da sociedade civil e o comprometimento dos governos nesta visão de cidades mais arborizadas e consequentemente dar ao homem que vive na Amazônia melhores condições para viver nos centros urbanos”.

Marcya Lira – Fundação Rede Amazônica
Fazer é questão de boa vontade

Para Edison Akira, diretor-presidente do Instituto Soka Amazônia, a unificação de propósitos por parte das empresas envolvidas no projeto garante o êxito da expansão. “O Instituto Soka Amazônia é a concretização de um projeto iniciado há 30 anos, então acredito que é algo que traz muita felicidade e hoje a gente percebe que para promover ações, basta a gente ter boa vontade” declara.

Edison Akira Sato – Presidente do Instituto Soka Amazônia

A Fundação Rede Amazônica, braço institucional do Grupo Rede Amazônica, atua há 36 anos com os objetivos de capacitar pessoas, articular parcerias, desenvolver projetos e programas, contribuindo com a proteção e desenvolvimento do homem da Amazônia.

Empresas e organizações 2021

A entrega de selos ambientais pela FRAM – Fundação Rede Amazônica- ocorre nesta sexta feira, 26 de novembro de 2021 e inclui as seguintes empresas e organizações que contribuíram no ano com a educação ambiental: Amazoncert Consultoria Em Gestão Empresarial Ltda., Cs2 Corretora De Seguros Ltda, Editora Brasil Seikyo Limitada, Tutiplast Indústria e Comércio Ltda., Musashi da Amazônia Ltda., JF Alimentação- Fornecimentos e Serviços de Alimentação LTDA, Sodecia Automotive Manaus, Gaia Eco – TDI Industria e Comércio de Artefatos de Papel Eireli, Sociedade Educacional IDAAM LTDA. / Faculdades IDAAM, Travel Corp Viagens e Turismo LTDA – Sala Vip Harmony Lounge, Grupo Rede Amazônica.

Também foram premiadas como “Empresa Com Consciência Limpa” as organizações apoiadoras das ações de educação ambiental em 2021: OCA – OCA do Conhecimento Ambiental,  SENAC – Serviço Nacional do Comércio, SESC – Serviço Social do Comércio, SOLÍSTICA – Serviço de Logística, AEGEA – ÁGUAS DE MANAUS,  e Honda Lock.

Para o reconhecimento sobre o trabalho destas organizações, 17 mudas foram plantadas em alusão a uma empresa reconhecida como parceira ou apoiadora no evento.

E, para 2022, o Selo Consciência Limpa usará o App Earth Tree, idealizado pelo Prof. Vicente Tino para fazer a geolocalização das mudas plantadas pelo Instituto Soka Amazônia.

Fundação Rede Amazônica e Instituto Soka celebram os 352 anos de Manaus

Comemoração 352 anos de Manaus
Plantio comemorativo reúne parceiros, convidados e toda a equipe do Instituto

A capital mais populosa da região Norte, Manaus, comemora seus 352 anos com diversas atividades alusivas à data. Os parceiros Fundação Rede Amazônica e Instituto Soka Amazônia homenagearam o município, em 22 de outubro, com o plantio de 352 mudas: uma árvore para cada ano de vida da cidade! O local escolhido foi a área externa da fábrica Sodecia, empresa que produz componentes automotivos.

O objetivo da Sodecia ao acolher esse plantio, foi presentear a cidade em que está localizada há décadas, retribuindo com o verde das árvores nativas, o carinho e a consideração recebidos do povo manauara.

Com o objetivo de ensinar as futuras gerações sobre a importância da floresta, foram convidados os filhos dos funcionários para realizarem o plantio.

Nesta ocasião a Sodecia da Amazônia se integra ao Projeto Memorial da Vida lançado em setembro de 2020 pelo Instituto Soka Amazônia e validada pelo selo ‘Consciência Limpa’ da Fundação Rede Amazônica – FRAM. O plantio também é parte do projeto “Manaus, Te Quero Verde” da Secretaria de Educação – SEMED, que tem como objetivo o plantio de espécies amazônicas em unidades de ensino e em demais áreas da capital. São parceiros nestes projetos: Editora Brasil Seikyo, CS2, Tutiplast, Musashi, Gaia Eco, Honda Lock, JF Refeições, IDAAM, Amazoncert, Programa Semear da Panasonic, Senac Amazonas, Sesc, IFAM, UFAM, INPA e Arpenam.

Aliança para recuperação do Igarapé do Gigante

Igarapés do Amazonas
Parte das celebrações da Semana da Amazônia a ação é fruto de parceria entre 10 instituições de Manaus

“Igarapé” é uma palavra de origem tupi que significa “caminho de canoa”. A importância dos igarapés para a biodiversidade da Amazônia vem sendo estudada há décadas por pesquisadores de variadas especialidades científicas. São “caminhos” entre a densa mata amazônica considerados como “veias” da floresta interligando ilhas fluviais entre si ou à terra firme. Abrindo a Semana da Amazônia, no dia 4 de setembro, um pool de instituições ambientais denominada Aliança pelo Gigante, vai realizar o plantio de 70 mudas de espécies nativas em dois pontos distintos e cruciais. E o Instituto Soka Amazônia integra esse movimento.

O Igarapé do Gigante cuja microbacia é parte da macrobacia do Tarumã, considerado uma bacia hidrográfica mista (parte dela se encontra na zona urbana e parte na zona rural). Deveria ser um importante aliado na melhoria da qualidade de vida das populações, porém, devido ao descaso das autoridades e falta de informação das comunidades quanto a sua importância, o Gigante vem sofrendo há décadas com as significativas alterações ambientais em todo o seu curso d’água.

parte do Igarapé do Gigante

Essenciais na dinâmica da biodiversidade, os igarapés atuam como corredores ecológicos que permitem o fluxo das espécies de animais e vegetais e, além disso, foram e são cruciais para o desenvolvimento da cidade de Manaus. Porém, ao longo do tempo, tem sido engolidos pelo crescimento desenfreado da malha urbana.

A importância do Igarapé do Gigante advém do fato de ser um dos últimos rios que nasce dentro de Manaus e ainda preserva parte de sua área isento da cobertura urbana. Ele atravessa favelas, bairros de classe média e alta. E, de cada ponto onde passa, recebe todo o esgoto e lixo desses locais. Tudo isso desemboca no Rio Negro, pouco antes deste desaguar no Rio Amazonas. Mesmo com toda essa degradação, animais terrestres e aquáticos, bem como aves continuam se aninhando no Gigante, porém vêm diminuindo gradativamente.

A Aliança pretende mobilizar cada vez mais ativistas e coletivos de cidadãos do entorno com o propósito de preservar o que resta e recuperar o que foi degradado pela ação humana.

Origens do Gigante

Uma nascente cristalina em meio à floresta nativa que cerca as imediações do Aeroporto Internacional de Manaus: é onde tudo se inicia. Saindo da mata, ele cruza a comunidade da Redenção e depois os bairros: Planalto, Parque Mosaico, Lírio do Vale e Ponta Negra, até desaguar no rio Tarumã-Açú tributário do Rio Negro. São cerca de 7km desde a nascente até a foz do Igarapé do Gigante carregando consigo uma miríade de desafios a serem suplantados.

A Aliança pelo Gigante surgiu como uma força crescente que visa despoluir e preservar, unindo coletivos e instituições. Na ação que abre a Semana da Amazônia, 10 entidades já são parte desse movimento: Águas de Manaus; Associação Parque Mosaico Amazônia; Comitê da Bacia Hidrográfica do Tarumã-Açú; Fundação Amazônia Sustentável (FAS); Fundação Rede Amazônica (FRAM); Grupo TransformAÇÃO; Instituto Soka Amazônia; ORÉ Inovação em Impacto Social; Praça das Flores; Projeto Remada Ambiental.

O propósito do plantio desses 70 mudas – produzidas pelo Instituto Soka Amazônia – é dar mais qualidade de vida hoje, amanhã e sempre para todos os cidadãos de Manaus com a recuperação desse igarapé de importância crucial. Essa é a luta do movimento Aliança pelo Gigante.

Fonte:

https://periodicos.unicesumar.edu.br/index.php/rama/article/view/1858 https://www.museu-goeldi.br/noticias/a-diversidade-dos-igarapes-e-a-urgencia-de-sua-preservacao

Um mundo melhor com a Carta da Terra

Cada coisa que existe é digna de reverência suprema. A natureza não é algo para os seres humanos explorarem como acharem adequado, apenas para seus próprios interesses. Tanto a natureza como a humanidade são parte – e ao mesmo tempo expressões completas – da vida do universo. Destruir o mundo natural é destruir a vida humana.

Daisaku Ikeda, filósofo, poeta, pacifista e fundador do Instituto Soka Amazônia

Foi em 1987 que a Comissão Mundial das Nações Unidas para o Meio Ambiente realizou um chamado a toda a humanidade a fim de produzir uma nova Carta, um documento único, que estabelecesse os princípios essenciais para o desenvolvimento sustentável do planeta. Era ainda um mundo dividido pela Guerra Fria, em que as questões ambientais ainda eram pouco consideradas e havia mais dúvidas que certezas.

A Cata da Terra

Foram inúmeros debates e rodas de conversa entre cientistas, estudiosos, personalidades do mundo das artes e da sociedade civil, ao longo de mais de uma década, até que se chegasse a um documento consensual. Milhares de pessoas, centenas de organizações e setores diversos da sociedade de todo o mundo participaram de sua elaboração. O resultado é um tratado dos povos da Terra que estabelece os preceitos para contemplar as esperanças e as aspirações de cada indivíduo.

Tudo para criar uma relação harmoniosa entre o planeta que habitamos e todos que nele vivem. Dentre os pilares, destacam-se:

  1. Respeito e cuidado da Comunidade da Vida
  2.  Integridade ecológica
  3. Justiça social
  4. Democracia, não violência e paz

A íntegra da Carta da Terra pode ser encontrada facilmente em qualquer plataforma de busca da internet, mas disponibilizamos aqui o link oficial.

O Instituto Soka Amazônia produziu uma vídeo-aula para compor o acervo do projeto Academia Ambiental sobre a Carta da Terra. Estudar o documento em conjunto com as gerações futuras em formação é mais que uma necessidade, um dever já que se trata de um dos textos norteadores de todas as ações propostas e executadas pela instituição desde a sua fundação.

Vídeo-aula do acervo do projeto Academia Ambiental sobre a Carta da Terra do Instituto Soka Amazônia

A assistente de projetos da Carta da Terra Internacional, Amanda Bennet Riveira, participa dessa vídeo-aula esclarecendo como cada pessoa pode contribuir para tornar possíveis os preceitos em seu dia a dia. “Minha primeira dica é imaginar o mundo que você quer viver, mas não somente o mundo de hoje”, inicia ela. Ela conclama a todos que vivenciem e se inspirem nos preceitos e tornem essas visões em ações, por menores que pareçam ser. E que divulguem ao máximo de pessoas o quanto é importante viver em sintonia com a sua inspirada visão de mundo.

Mapting Em conjunto com a Carta da Terra, a Soka Gakkai Internacional, entidade-mãe que congrega todas as organizações Soka Gakkai do mundo e também outras iniciativas como o Instituto Soka Amazônia, produziram o aplicativo MAPTING de mapeamento que permite aos usuários rastrear e mapear atividades que contribuem para a realização dos ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) da ONU.  

Nesse aplicativo é possível descobrir mais sobre os ODS, produzir fotos e vídeos sobre suas ações ou ideias e compartilhá-los num mapa mundial. É possível ainda conhecer outras iniciativas e atividades em andamento em qualquer parte do globo, para que cada ator desse processo se sinta parte de uma grande iniciativa que pode gerar, com aparentemente pequenas, mas que no fundo são grandes ações, um mundo realmente mais harmonioso.

Instituto Soka Amazônia e a parceria com a iniciativa Ocas do Conhecimento Ambiental

Ambas as organizações têm como propósito edificar futuras gerações de cidadãos conscientes de suas responsabilidades para com o meio ambiente

Quando uma criança planta uma árvore e se torna responsável por seu bem estar e sua importância para a mata em que está inserida, ela se conscientiza de sua simbiose com a biodiversidade. As Ocas do Conhecimento Ambiental e o Instituto Soka Amazônia são parceiras, voltadas à Educação como forma de formar pessoas conscientes e responsáveis quanto a sua atuação como cidadãos plenos e potencialmente capazes de agir efetivamente para a proteção do meio ambiente.

São cinco espaços de educação ambiental não formal, disponibilizados pela Vara Especializada do Meio Ambiente à Secretaria Municipal de Educação (SEMED): Leste, Norte, Puraquequara e CIGS e também ECAM/Manauara Shopping. Seu início se deu em 2005, com a unidade na zona Leste e, devido à boa atuação as demais foram sendo implementadas ao longo dos anos. A atual coordenadora das Ocas, a manauara Érica Kelly Amorim[1], explica que em 2013 a Prefeitura unificou a coordenação desses espaços, o que lhes conferiu um caráter mais amplo e significativo, devido à gestão centralizada. Uma pessoa muito importante para esse processo foi a professora Gina Gama, que coordenou a iniciativa por 8 anos.

Érica integra a equipe das Ocas desde 2015 quando assumiu o gerenciamento do projeto de Coleta Seletiva da instituição. A parceria com o Instituto Soka Amazônia se iniciou em 2018, com a implantação do projeto Academia Ambiental. “Durante 2018 e 2019, as escolas da rede municipal puderam visitar presencialmente a sede do Instituto graças a um patrocínio de uma empresa daquela região que forneceu o transporte dos escolares”, contou a atual coordenadora.

Prof. Érica Kelly Amorim – Coordenadora das Ocas do Conhecimento Ambiental

Em 2020, com a pandemia, o projeto teve de se reestruturar e migrar para o ambiente virtual. “Dessa forma foi possível levar a Academia Ambiental a escolas das demais regiões do município, atingindo muito mais alunos matriculados”, ressaltou Érica.

Este ano, em uma ação coordenada da SEMED e o Instituto Soka, em junho iniciaram o projeto Manaus, te quero verde, cujo objetivo é que cada criança matriculada na rede municipal plante 10 árvores. Portanto, até o final de 2022, o projeto prevê que serão plantados por volta de 3 milhões de árvores de espécies amazônicas.

No dia 24 de junho foi feito o plantio de 50 mudas na escola municipal Profa. Neusa dos Santos, localizada na zona rural. Cada plantio requer um planejamento detalhado. É preciso que a equipe do Instituto verifique o local, estude quais espécies terão mais condições de se desenvolver naquele solo e mapeie o lugar para sua georreferenciação. “Não usamos mais o termo ‘covas’ ao nos referirmos aos buracos no solo para o plantio, mas berços. Ressignificamos para que as crianças sintam que se trata de um nascimento de um ser que será, a partir daquele momento, cuidado por elas”, explicou a educadora ambiental.

Manaus, a capital do maior estado do Brasil, cercada pela mais exuberante floresta tropical do planeta, é também uma das capitais do país com a menor taxa de arborização por habitante. O projeto Manaus, te quero verde pretende mudar esse cenário.

Para o segundo semestre de 2021, a iniciativa Ocas do Conhecimento Ambiental pretende retomar gradualmente as atividades presenciais e programas importantes como o Oca vai à escola, que consiste em promover atividades de conscientização ambiental, por meio da ludicidade recreativa voltada aos alunos e aos pais. Tal ação é possível graças a parcerias com empresas de Manaus.

Há a previsão ainda de a Academia Ambiental em parceria com o Instituto Soka Amazônia ser retomada em seu formato presencial. Segundo Erica, a visitação presencial das crianças ao Instituto é um passeio educativo que marca a vida dos alunos. “Esperamos poder ampliar o alcance por meio de novas parcerias com o setor privado”, finaliza.

Para conhecer mais sobre o projeto Ocas do Conhecimento Ambiental: https://www.facebook.com/ocasdoconhecimentoambiental/ e https://www.instagram.com/ocasdoconhecimentoambiental/


[1] Licenciada em Letras, língua Inglesa; especialista em Inglês / Literatura Anglo Americana e Educação Ambiental; e mestre em Letras pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM)

Musashi da Amazônia: parceira do Instituto Soka

Musashi e Instituto Soka Amazônia
Oficina, vivência ecológica e conscientização são as atividades promovidas para celebrar o Dia do Meio Ambiente

No mês dedicado ao Meio Ambiente, a Musashi da Amazônia, empresa localizada no pólo industrial de Manaus, promoveu a Semana Integrada em homenagem ao Dia Mundial do Meio Ambiente (5 de junho), tendo como parceiro o Instituto Soka Amazônia. O primeiro momento aconteceu no dia 3, na sede da Musashi, e o segundo no dia 5, na sede do Instituto. A Semana Integrada é uma iniciativa da empresa que visa principalmente a conscientização ambiental por meio de vivências.

O evento realizado na Musashi envolveu cerca de 30 colaboradores. A equipe do Instituto promoveu inicialmente, uma oficina de semeadura com as sementes de andiroba[i]. Os participantes ouviram atentamente as orientações sobre a espécie e a forma correta de realizar a semeadura. Na sequência, covas e mudas já previamente preparadas, cada colaborador pôde realizar o plantio de mudas com os seus nomes. Um colaborador comentou que plantou uma muda de mogno – árvore de grande importância ambiental e é ainda uma das madeiras mais cobiçadas do mundo – e que espera que eventos como o que presenciou se repitam muitas vezes para que o campo onde ocorreu o plantio de torne, num futuro próximo, uma área largamente arborizada para possibilitar a convivência.

No dia 5, na sede do Instituto, participaram 13 colaboradores e houve também oficina de semeadura, plantio de mudas e uma caminhada pela mata. O roteiro durou a manhã toda e pode oferecer aos participantes uma rica e emotiva vivência sensorial.

Foram plantadas 9 mudas:  

  • 3 Mogno – Meliaceae – Swietenia macrophylla King
  • 3 Ipê-roxo – Bignoniaceae – Tabebuia impetiginosa Mart
  • 3 Ipê-branco – Bignoniaceae – Tabebuia roseo-alba (Ridl.) Sand
  • 2 Ipê-pau-d’arco – Bignoniaceae – Tabebuia serratifolia (Vahl) Nichols
  • 1 Copaiba – Leguminosae-Caesalpinioidadeae – Copaifera multijuga Hayne

Musashi da Amazônia

Empresa localizada no pólo industrial de Manaus, produzindo componentes mecânicos e conjuntos de transmissão para veículos de duas rodas. A empresa faz parte do tradicional grupo japonês de mesmo nome (Musashi). Fundada em maio de 2002, produz componentes mecânicos e conjuntos de transmissão para motocicletas.


[i] As sementes de andiroba são muito ricas em vitaminas e minerais e, por isso, possuem vários benefícios para a saúde, como por exemplo:

  1. Melhoram o aspecto da pele, já que possui propriedade emoliente e hidratante, amaciando e hidratando a pele e estimulando sua regeneração;
  2. Reduz o volume dos cabelos, promovendo a regeneração dos fios e deixando o cabelo mais hidratado e brilhante;
  3. Auxilia no tratamento de doenças de pele, febre e doenças reumáticas devido às suas propriedades anti-inflamatórias e anti-reumáticas;
  4. Combate doenças parasitárias, como o bicho de pé, devido à sua propriedade anti-parasitária;
  5. O óleo de andiroba pode ser utilizado em produtos repelentes e até mesmo aplicado na pele para tratar as picadas de insetos – Conheça outras opções de repelentes naturais;
  6. Diminui as dores musculares, devido a sua propriedade analgésica;
  7. Ajuda a controlar os níveis de colesterol – Saiba também como diminuir o colesterol por meio da alimentação;
  8. Pode ser utilizado para auxiliar o tratamento de dor de garganta e amigdalite, por exemplo, já que possui propriedade anti-inflamatória.