Pesquisadora da IMAZON salienta: “Ação da natureza não reduz a importância das ações humanas”
Amazônia legal tem mais de 7 milhões de hectares de área naturalmente regeneradas, que antes haviam sido desmatadas.
Um levantamento feito pelo IMAZON – Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia mostrou que a floresta amazônica, ao longo de nove estados que compõem a Amazônia Legal possui 7,2 milhões de hectares que passaram por uma regeneração natural.
Isso significa que áreas que haviam sido desmatadas e depois abandonadas pelo homem voltaram a criar árvores. Segundo Jayne Guimarães, pesquisadora responsável pelo estudo, foi identificado que grande parte desses espaços havia sido ocupada por agricultores, que tentaram plantar, mas ao longo do tempo não tiveram sucesso na colheita e por isso migraram para outro local.
“As árvores acabaram se recompondo. A natureza fez esse trabalho. Elas têm seu próprio “banco de sementes”, os animais e o vento se encarregam de fazer a dispersão de sementes naquela área.” Afirma, Jayne.
Segundo o Imazon, o Amazonas é o segundo estado com mais áreas regeneradas da floresta amazônica, em um período de 6 anos. Cerca de 1,18 milhão de hectares. Fica atrás apenas do estado do Pará. 88% da área regenerada no estado tem baixa aptidão para a atividade agrícola.
Em meio a dados cada vez mais alarmantes do desmatamento da floresta que é o “pulmão do mundo”, a regeneração natural traz esperança para os pesquisadores e também para a sociedade. Mas, se engana quem pensa que esse processo diminui a importância das ações humanas promovidas em prol da proteção ambiental. Na verdade, é uma soma.
De acordo com a pesquisadora do Imazon, ainda há milhares de hectares a serem recuperados, e os plantios, como os realizados pelo Instituto Soka Amazônia, são fundamentais para a concretização desse objetivo.
“Uma intervenção humana certeira e bem planejada pode ser o caminho. O manejo adequado, o plantio de variadas espécies, podem ser a alavanca que falta para o Brasil recuperar milhões de hectares” afirma.
Todos os meses o Instituto Soka realiza e participa de diversas ações de plantios, sem falar nos trabalhos de pesquisa e educação ambiental desenvolvidos. Dessa forma, não só age de forma prática pela preservação da Amazônia, como consegue incentivar cidadãos comuns a também o fazerem em suas comunidades e núcleos.
Essa forma de atuação vai ao encontro do que é proposto pelos ODS – Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, um plano de ação global para eliminar a pobreza extrema e a fome, oferecer educação de qualidade ao longo da vida para todos, proteger o planeta e promover sociedades pacíficas e inclusivas até 2030.
Fonte: Guimarães, J., Amaral, P., Pinto, A. e Salomão, R. “Oportunidades para a Restauração Florestal em Larga Escala no Bioma Amazônia Priorizando a Vegetação Secundária” em https://amazonia2030.org.br/wp-content/uploads/2022/03/AMZ2030-34.pdf
Isso é muito ou é pouco? Não é a quantidade que importa. Estamos falando da forma de plantar e da diversidade de espécies para preservar a riqueza da floresta
O ato de plantar é mais do que abrir um buraco no solo e depositar ali uma muda ou semente. Aliás, no Instituto Soka Amazônia respeitamos tanto o plantio de árvores, que usamos outra palavra em lugar de “buracos”. Chamamos de berços.
É um ato simples, mas que representa profundo respeito para com a própria humanidade, proporcionando-lhe fé e esperança no futuro.
Como em tudo que se decide produzir, para plantar o que quer que seja é preciso, antes, preparar o solo, fertilizá-lo, torná-lo um terreno propício para que a vida se estabeleça.
Em abril deste 2022 foram plantadas 627 novas árvores nativas, em verdade, 627 promissoras vidas. Como já registramos em outro artigo publicado neste blog em 15 de dezembro de 2021, cada vez mais se defende a ideia de que os vegetais são seres sencientes[1], ou seja, capazes de sentir e reagir a muitas variáveis do ambiente como luz, água, gravidade, temperatura, estrutura do solo, nutrientes, toxinas, micróbios, herbívoros, sinais químicos de outras plantas. Seres que se desenvolverão e, ao longo dos anos vão promover mais vida, por meio das sementes de chuva, ou os compostos orgânicos voláteis[2] que atuam na formação das chuvas.
Esses plantios integraram dois diferentes projetos, Memorial da Vida e Manaus Te Quero Verde, e foram realizados nos seguintes locais: Centro Integrado Municipal de Educação (CIME) Josefina Rosa de Mattos Pereira de Castro; e Águas de Manaus ETA-Leste.
Entre as espécies, destacam-se: Açaí-de-touceira, Acerola; Andiroba-cascuda, Cedro-branco, Cedro-vermelho, Chuva-de-ouro da Amazônia, Cumarú, Mogno num total de 20 espécies diferentes.
Cada qual crescerá e se tornará um ecossistema[3] micro dentro de um macro sistema gigantesco, perpetuando o ciclo natural dessa que é a maior e mais exuberante floresta tropical do planeta.
Isso é muito ou é pouco? Não é a quantidade que importa. Estamos falando da forma de plantar e da diversidade de espécies para preservar a riqueza da floresta
O ato de plantar é mais do que abrir um buraco no solo e depositar ali uma muda ou semente. Aliás, no Instituto Soka Amazônia respeitamos tanto o plantio de árvores, que usamos outra palavra em lugar de “buracos”. Chamamos de berços.
É um ato simples, mas que representa profundo respeito para com a própria humanidade, proporcionando-lhe fé e esperança no futuro.
Como em tudo que se decide produzir, para plantar o que quer que seja é preciso, antes, preparar o solo, fertilizá-lo, torná-lo um terreno propício para que a vida se estabeleça.
Em abril deste 2022 foram plantadas 627 novas árvores nativas, em verdade, 627 promissoras vidas. Como já registramos em outro artigo publicado neste blog em 15 de dezembro de 2021, cada vez mais se defende a ideia de que os vegetais são seres sencientes[1], ou seja, capazes de sentir e reagir a muitas variáveis do ambiente como luz, água, gravidade, temperatura, estrutura do solo, nutrientes, toxinas, micróbios, herbívoros, sinais químicos de outras plantas. Seres que se desenvolverão e, ao longo dos anos vão promover mais vida, por meio das sementes de chuva, ou os compostos orgânicos voláteis[2] que atuam na formação das chuvas.
Esses plantios integraram dois diferentes projetos, Memorial da Vida e Manaus Te Quero Verde, e foram realizados nos seguintes locais: Centro Integrado Municipal de Educação (CIME) Josefina Rosa de Mattos Pereira de Castro; e Águas de Manaus ETA-Leste.
Entre as espécies, destacam-se: Açaí-de-touceira, Acerola; Andiroba-cascuda, Cedro-branco, Cedro-vermelho, Chuva-de-ouro da Amazônia, Cumarú, Mogno num total de 20 espécies diferentes.
Cada qual crescerá e se tornará um ecossistema[3] micro dentro de um macro sistema gigantesco, perpetuando o ciclo natural dessa que é a maior e mais exuberante floresta tropical do planeta.
Um dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU (ODS) propõe educação de qualidade para assegurar a educação inclusiva, equitativa, de qualidade, e proporcionar oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos. Esse é um dos propósitos da atuação do Instituto Soka Amazônia
Baseado nos valores humanistas do fundador, Dr. Daisaku Ikeda, o Instituto Soka Amazônia é uma organização não governamental que trabalha em prol da integridade ecológica da Amazônia, que cria oportunidades para seus visitantes e parceiros se conectarem com a natureza em uma perspectiva baseada em valores.
Suas ações estão diretamente relacionadas com os 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) propostos pela Organização das Nações Unidas (ONU) e nesta coluna apresentaremos a contribuição do Instituto com o ODS 4 – Educação de qualidade, cujo objetivo é “assegurar a educação inclusiva, equitativa, de qualidade para proporcionar oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos” (ONU, 2022). Dentre as diversas metas no Objetivo 4 da Agenda 2030, a meta 4.7 inclui a temática de educação ambiental: “Até 2030, garantir que todos os alunos adquiram conhecimentos e habilidades necessárias para promover o desenvolvimento sustentável, inclusive, entre outros, por meio da educação para o desenvolvimento sustentável e estilos de vida sustentáveis, direitos humanos, igualdade de gênero, promoção de cultura de paz e não violência, cidadania global e valorização da diversidade cultural e da contribuição da cultura para o desenvolvimento sustentável” (ONU, 2022).
Até 2030, garantir que todos os alunos adquiram conhecimentos e habilidades necessárias para promover o desenvolvimento sustentável
Educação não é exclusividade de determinado grupo
No Instituto Soka, a educação ambiental não é exclusividade para um determinado público; todos que entram em contato têm chance de aprender sobre educação ambiental. Assim, criam-se oportunidades para os indivíduos se conectarem com o meio ambiente de diversas formas: numa aula ou palestra, numa simples visita à nossa Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) ou até numa expedição na floresta onde é possível colaborar com ribeirinhos, plantar uma muda. Uma das ações mais regulares do Instituto é a conscientização e o engajamento ambiental por meio do envolvimento dos parceiros em processos do plantio. O ato de plantar uma árvore é uma experiência inesquecível, que cria um laço entre o ser e o meio ambiente. Projetos de plantio têm sido realizados em associação com escolas, instituições religiosas, empresas privadas e públicas.
Educação Ambiental não é sinônimo de ecologia
O propósito Abordagem de Criação de Valor significa fazer com que cada pessoa (alunos em especial) encontre a felicidade e transforme a sociedade. O ponto de partida para aplicar tal abordagem na educação ambiental é o respeito à dignidade da vida, na qual todos os seres humanos são iguais em essência e todas as formas de vida merecem ser igualmente respeitadas.
O ambiente é qualquer lugar onde uma pessoa se encontre, uma casa, uma escola, uma empresa, uma cidade, qualquer lugar é considerado um ambiente.
É importante ressaltar que educação ambiental não é sinônimo de ecologia. Educação Ambiental não é o estudo da natureza. O ambiente é qualquer lugar onde uma pessoa se encontre, portanto, uma casa, uma escola, uma empresa, uma cidade, qualquer lugar é considerado um ambiente. Além disso, o estudo da educação ambiental não se limita exclusivamente à educação formal; ela inclui o aprendizado formal e não-formal, ou seja, qualquer faixa etária e qualquer lugar são apropriados para aplicar os ensinamentos da educação ambiental.
Especificamente sobre a Abordagem de Criação de Valor na educação ambiental, o idealizador do Instituto propôs “Quatro Passos para aConscientização”: (1) aprendizagem, (2) reflexão, (3) empoderamento e (4) liderança.
Aprender é essencial para adquirir uma compreensão e uma consciência mais profunda. É importante não apenas compreender as causas e a estrutura social que impulsionam a destruição ambiental, mas também aprender sobre a realidade daqueles que sofrem, ter compaixão por eles e estar atento à nossa interconexão.
Reflexão significa esclarecer os valores éticos de uma pessoa. A educação deve estimular a compreensão de como as questões ambientais estão relacionadas a nós e deve inspirar-nos a assumir a responsabilidade por nossas ações em nível global (Ikeda, 2002). O primeiro passo, aprendizagem, é fundamental para dar as ferramentas necessárias para o estudante fazer as escolhas livremente, com pensamento crítico através do exercício de reflexão.
Dessa forma, a pessoa se empodera. Empoderar significa agir com coragem e esperança, é um profundo comprometimento com o meio ambiente. O empoderamento não é um modo de vida passivo e dependente, no qual a vida de alguém está à mercê de mudanças das circunstâncias; é uma forma de vida contributiva, baseada na consciência da natureza interdependente de nossas vidas com o meio ambiente, na qual nos esforçamos ativamente para alcançar a felicidade, tanto para nós mesmos quanto para os outros (Ikeda, 2002).
Transformação real na sociedade
O empoderamento exerce liderança e gera transformação real na sociedade (Ikeda, 2012), porque um estudante empoderado inspira outros a agir, causa engajamento social e cria uma rede de colaboração. Assim, o aluno impacta sua comunidade, sua nação e o planeta, tornando-se um cidadão global.
O constante exercício dos quatro passos para conscientização ilumina as capacidades do ser humano, o faz aprimorar novas habilidades, aprender e repensar valores e crenças, e ter a liberdade de fazer escolhas conscientes. Quando os alunos vivem uma vida de auto realização, eles transformam a sociedade, o meio ambiente e, no final, os alunos encontram a própria felicidade.
Trabalhar junto, dividir responsabilidades, empenhar-se em favor de objetivos comuns, enfim, somar
Trabalhar junto, dividir responsabilidades, empenhar-se em favor de objetivos comuns, enfim, somar, é dessa forma que o Instituto Soka Amazônia tem firmado parcerias que viabilizam a operacionalização dos muitos projetos com foco em Educação Ambiental que hoje são realidade e que passam, sempre, pelo plantio de árvores na muitas vezes maltratada Floresta Amazônica.
Há parcerias, no entanto, que têm significado ainda mais especial.
É o caso do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª. região.
As atividades práticas, já iniciadas, estão vivendo neste instante um momento muito especial, com a assinatura de documentos pela Desembargadora Federal Presidente Ormy da Conceição Dias Bentes, Presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª. Região e pelo sr. Thiago Augusto Terada, diretor presidente da Águas de Manaus (AM) e Águas de São Francisco (PA), juntamente com o presidente do Instituto Soka Amazônia, o sr. Edison Akira Sato, que formalizaram a adesão ao Pacto Global da ONU e ao HUB ODS Amazonas.
Pacto Global
Na cerimônia que aconteceu na manhã desta sexta-feira, 29 de abril de 2022, foi ressaltado o significado do Pacto Global da ONU, criado em 2000 com objetivo de conceder a seus membros acesso a ferramentas que contribuirão para ampliar o envolvimento com temas de sustentabilidade. A iniciativa mobiliza entidades públicas e privadas a promoverem o crescimento sustentável e a cidadania, estimulando seus integrantes a enfrentar os principais desafios contemporâneos da humanidade, atualmente representados pelos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU.
Parcerias regionais
Por sua vez, o programa Hub ODS da Rede Brasil do Pacto Global tem como objetivo acelerar, por meio de parcerias regionais, o envolvimento de setores público e privados com a Agenda do Desenvolvimento Sustentável da ONU até 2030.
É um mecanismo criado para aumentar o impacto regional nos ODS dentro da vocação de cada estado. As iniciativas em cada região são conduzidas em parceria com uma organização âncora por estado, que contribui no âmbito operacional e estratégico, criando conjuntamente um plano de ação para aquela região.
No Amazonas o hub é ancorado pelo Instituto Soka Amazônia.
Compromisso do TRT
Ao assinar a adesão ao Pacto Global e ao hub ODS Amazonas, o Tribunal reafirma o compromisso com a estratégia nacional do Poder Judiciário 2021-2026, que prevê a adoção, pelos tribunais, dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da ONU (ODS 9 – Indústria, Inovação e Infraestrutura: construir infraestrutura resiliente, promover a industrialização inclusiva e sustentável, e fomentar a inovação), assim como com a política nacional do Poder Judiciário para o meio ambiente e com o plano de logística sustentável do TRT 11, aprovado por meio da resolução administrativa nº 272/2021.
O valor do convênio para o Instituto Soka Amazônia
O presidente do Instituto Soka Amazônia, o sr. Edison Akira Sato, relembrou o valor do convênio já assinado com o Instituto e falou de sua satisfação ao receber o Tribunal Regional do Trabalho no Instituto Soka Amazônia para a solenidade de assinatura de adesão ao Pacto Global.
“As ações colaborativas baseadas no diálogo e respeito mútuo entre a sociedade civil, as empresas e as Instituições Públicas mostram que é possível criar valores em harmonia com a comunidade da vida” – disse.
Plantios e as perdas do TRT para a pandemia
Após as assinaturas, e em sintonia com o Projeto Memorial Vida, foi programado o plantio de 32 mudas nativas que correm risco de extinção, em homenagem póstuma aos servidores do Regional e ao Ministro do TST Walmir Oliveira da Costa, que foram vítimas fatais do covid-19. Cada servidor falecido terá o nome associado a uma dessas árvores que serão plantadas, em reconhecimento ao trabalho prestado à Instituição.
Essa homenagem é de suma importância para nós. Mesmo que simbólico, é algo que vai enraizar, permanecer e crescer. Fiquei comovida pelo gesto, agradeço!
Viúva do Sr. Benjamin Matias Fernandes Filho, servidor do Tribunal do Trabalho no Gabinete da Dra. Ormy
Trabalhar junto, dividir responsabilidades, empenhar-se em favor de objetivos comuns, enfim, somar
Trabalhar junto, dividir responsabilidades, empenhar-se em favor de objetivos comuns, enfim, somar, é dessa forma que o Instituto Soka Amazônia tem firmado parcerias que viabilizam a operacionalização dos muitos projetos com foco em Educação Ambiental que hoje são realidade e que passam, sempre, pelo plantio de árvores na muitas vezes maltratada Floresta Amazônica.
Há parcerias, no entanto, que têm significado ainda mais especial.
É o caso do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª. região.
As atividades práticas, já iniciadas, estão vivendo neste instante um momento muito especial, com a assinatura de documentos pela Desembargadora Federal Presidente Ormy da Conceição Dias Bentes, Presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª. Região e pelo sr. Thiago Augusto Terada, diretor presidente da Águas de Manaus (AM) e Águas de São Francisco (PA), juntamente com o presidente do Instituto Soka Amazônia, o sr. Edison Akira Sato, que formalizaram a adesão ao Pacto Global da ONU e ao HUB ODS Amazonas.
Pacto Global
Na cerimônia que aconteceu na manhã desta sexta-feira, 29 de abril de 2022, foi ressaltado o significado do Pacto Global da ONU, criado em 2000 com objetivo de conceder a seus membros acesso a ferramentas que contribuirão para ampliar o envolvimento com temas de sustentabilidade. A iniciativa mobiliza entidades públicas e privadas a promoverem o crescimento sustentável e a cidadania, estimulando seus integrantes a enfrentar os principais desafios contemporâneos da humanidade, atualmente representados pelos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU.
Parcerias regionais
Por sua vez, o programa Hub ODS da Rede Brasil do Pacto Global tem como objetivo acelerar, por meio de parcerias regionais, o envolvimento de setores público e privados com a Agenda do Desenvolvimento Sustentável da ONU até 2030.
É um mecanismo criado para aumentar o impacto regional nos ODS dentro da vocação de cada estado. As iniciativas em cada região são conduzidas em parceria com uma organização âncora por estado, que contribui no âmbito operacional e estratégico, criando conjuntamente um plano de ação para aquela região.
No Amazonas o hub é ancorado pelo Instituto Soka Amazônia.
Compromisso do TRT
Ao assinar a adesão ao Pacto Global e ao hub ODS Amazonas, o Tribunal reafirma o compromisso com a estratégia nacional do Poder Judiciário 2021-2026, que prevê a adoção, pelos tribunais, dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da ONU (ODS 9 – Indústria, Inovação e Infraestrutura: construir infraestrutura resiliente, promover a industrialização inclusiva e sustentável, e fomentar a inovação), assim como com a política nacional do Poder Judiciário para o meio ambiente e com o plano de logística sustentável do TRT 11, aprovado por meio da resolução administrativa nº 272/2021.
O valor do convênio para o Instituto Soka Amazônia
O presidente do Instituto Soka Amazônia, o sr. Edison Akira Sato, relembrou o valor do convênio já assinado com o Instituto e falou de sua satisfação ao receber o Tribunal Regional do Trabalho no Instituto Soka Amazônia para a solenidade de assinatura de adesão ao Pacto Global.
“As ações colaborativas baseadas no diálogo e respeito mútuo entre a sociedade civil, as empresas e as Instituições Públicas mostram que é possível criar valores em harmonia com a comunidade da vida” – disse.
Plantios e as perdas do TRT para a pandemia
Após as assinaturas, e em sintonia com o Projeto Memorial Vida, foi programado o plantio de 32 mudas nativas que correm risco de extinção, em homenagem póstuma aos servidores do Regional e ao Ministro do TST Walmir Oliveira da Costa, que foram vítimas fatais do covid-19. Cada servidor falecido terá o nome associado a uma dessas árvores que serão plantadas, em reconhecimento ao trabalho prestado à Instituição.
Essa homenagem é de suma importância para nós. Mesmo que simbólico, é algo que vai enraizar, permanecer e crescer. Fiquei comovida pelo gesto, agradeço!
Viúva do Sr. Benjamin Matias Fernandes Filho, servidor do Tribunal do Trabalho no Gabinete da Dra. Ormy
Projeto Memorial Vida chega a 8 campi da UNIR em homenagem aos professores, funcionários e alunos vítimas da Covid-19
O amplo significado e o valor do Projeto Memorial Vida, que o Instituto Soka Amazônia lançou em 2021, durante a pandemia ficam patentes em momentos como este, em que a UNIR – Universidade Federal de Rondônia se junta a nós e cria espaços em seus 8 campi, para homenagear seus professores, funcionários e alunos que perderam a vida para a covid-19.
O dia 25 de abril de 2022 ficará marcado não só no coração daqueles que estiveram presentes, mas também, no solo da Universidade Federal de Rondônia (UNIR), que foi palco do estabelecimento, ali, do Memorial Vida. Baseado nos 17 Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável (ODS), Carta da Terra e Propostas de Paz escritas pelo Dr. Daisaku Ikeda, o objetivo do projeto é eternizar por meio do plantio de árvores, a vida das vítimas da Covid-19.
Uma volta às aulas diferente
A cerimônia aconteceu no mesmo dia de retorno das aulas presenciais da universidade. Estavam presentes o corpo docente da UNIR, representantes do Instituto Soka Amazônia, liderados pelo diretor-presidente Edison Akira Sato, e familiares de professores e alunos da UNIR que faleceram em decorrência da pandemia.
Segurar as lágrimas foi uma tarefa difícil para os participantes da cerimônia. Emocionada, a reitora da UNIR, Profª Dra. Marcele Pereira contou que a ideia de levar o Memorial Vida para a Universidade surgiu após ela tomar conhecimento da ação realizada pelo Instituto.
“O momento de plantar uma árvore em homenagem à vida dessas pessoas que estão tão presentes entre nós”, afirma.
Parentes dos homenageados também puderam expressar o sentimento ao participar do momento. Francisco Cordeiro Júnior era professor do departamento de administração, e faleceu em abril de 2021. A irmã dele, Teodora Cordeiro, afirmou que a memória do irmão permanecerá sempre no coração.
“Não vamos esquecer os nossos entes queridos. Não só pelas árvores que plantamos, mas principalmente pelo amor que sentimos por eles.”
Espécies nativas
As mudas plantadas são de diversas espécies nativas da Amazônia, dentre as quais, estão ipê amarelo, mogno, paineira, açaí touceira e outras. Durante as semanas seguintes será a vez de plantios nos demais campi da UNIR.
Ao todo serão 8 bosques plantados com as mudas doadas pelo Instituto Soka Amazônia.
Em suas palavras, o presidente do Instituto, Edison Akira Sato, falou sobre a importância e o significado do Memorial Vida.
“A ideia é eternizar a memória e dar continuidade. Nós abrimos os berços e plantamos vida. Esse é o significado do projeto”.
Projeto Memorial Vida chega a 8 campi da UNIR em homenagem aos professores, funcionários e alunos vítimas da Covid-19
O amplo significado e o valor do Projeto Memorial Vida, que o Instituto Soka Amazônia lançou em 2021, durante a pandemia ficam patentes em momentos como este, em que a UNIR – Universidade Federal de Rondônia se junta a nós e cria espaços em seus 8 campi, para homenagear seus professores, funcionários e alunos que perderam a vida para a covid-19.
O dia 25 de abril de 2022 ficará marcado não só no coração daqueles que estiveram presentes, mas também, no solo da Universidade Federal de Rondônia (UNIR), que foi palco do estabelecimento, ali, do Memorial Vida. Baseado nos 17 Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável (ODS), Carta da Terra e Propostas de Paz escritas pelo Dr. Daisaku Ikeda, o objetivo do projeto é eternizar por meio do plantio de árvores, a vida das vítimas da Covid-19.
Uma volta às aulas diferente
A cerimônia aconteceu no mesmo dia de retorno das aulas presenciais da universidade. Estavam presentes o corpo docente da UNIR, representantes do Instituto Soka Amazônia, liderados pelo diretor-presidente Edison Akira Sato, e familiares de professores e alunos da UNIR que faleceram em decorrência da pandemia.
Segurar as lágrimas foi uma tarefa difícil para os participantes da cerimônia. Emocionada, a reitora da UNIR, Profª Dra. Marcele Pereira contou que a ideia de levar o Memorial Vida para a Universidade surgiu após ela tomar conhecimento da ação realizada pelo Instituto.
“O momento de plantar uma árvore em homenagem à vida dessas pessoas que estão tão presentes entre nós”, afirma.
Parentes dos homenageados também puderam expressar o sentimento ao participar do momento. Francisco Cordeiro Júnior era professor do departamento de administração, e faleceu em abril de 2021. A irmã dele, Teodora Cordeiro, afirmou que a memória do irmão permanecerá sempre no coração.
“Não vamos esquecer os nossos entes queridos. Não só pelas árvores que plantamos, mas principalmente pelo amor que sentimos por eles.”
Espécies nativas
As mudas plantadas são de diversas espécies nativas da Amazônia, dentre as quais, estão ipê amarelo, mogno, paineira, açaí touceira e outras. Durante as semanas seguintes será a vez de plantios nos demais campi da UNIR.
Ao todo serão 8 bosques plantados com as mudas doadas pelo Instituto Soka Amazônia.
Em suas palavras, o presidente do Instituto, Edison Akira Sato, falou sobre a importância e o significado do Memorial Vida.
“A ideia é eternizar a memória e dar continuidade. Nós abrimos os berços e plantamos vida. Esse é o significado do projeto”.
Faz 6 anos que Fanny “descobriu” o Instituto Soka Amazônia. Ou foi descoberta por ele
Coincidência? Há até quem diga que isso não existe, mas não deixa de ser por coincidência que Fanny Barbosa “descobriu” o Instituto Soka Amazônia.
Ou foi descoberta por ele.
Há tempos Fanny dedicava boa parte de seu tempo ao voluntariado, tinha gosto em ajudar pessoas ou entidades que necessitavam de apoio, mas não escondia um certo ceticismo em relação a um bom número de ONGs que atuam na região. Sua irmã trabalhava na UFAM – Universidade Federal do Amazonas e em função dessa atividade teve contatos frequentes com o Instituto Soka Amazônia. Insistiu com Fanny (cuja personalidade ela conhecia muito bem) que fizesse uma visita, conhecesse o pessoal, visse como se desenvolviam os trabalhos.
Projeto Sementes da Vida
Mais ou menos nessa época –2016– estava em gestação o Projeto Sementes da Vida, que se propunha a plantar uma árvore para cada criança que nascesse nas maternidades públicas de Manaus.
Fanny acabou aceitando a ideia da irmã Ana Karoline e se encantou com o que viu, impressionou-se com o espírito com que as pessoas se envolviam no trabalho, com o entusiasmo com que se dedicavam, e passou a dar sua colaboração. Acompanhou visitas ao Tribunal da Infância e Juventude, universidades, empresas em busca de apoio e patrocínio ao então novo projeto. Propôs alterações no emprego dos recursos de informática usados para os controles de plantios e registro das crianças, afinal sua formação é na área de negócios e marketing e sua atividade profissional já estava ligada à TI -Tecnologia da Informação.
Agora em 2022 está fazendo seis anos que essa faina se iniciou.
Natanael e Maya
A caçula de Fanny, Maya, estava com quase 1 ano de idade, mas mesmo assim esteve com a mãe no Instituto. Seu nome, lembra Fanny, tem um significado especial, que ela está segura de que é uma espécie de vaticínio –mãe de todos.
Natanael é o filho mais velho, tinha 9 anos quando se deu o encontro de Fanny com o Instituto. Ela se lembra da empolgação do garoto quando teve plantada uma árvore em seu nome, uma árvore dele!
Fanny fala com orgulho a respeito dos dois e da forma como estão crescendo, atentos à realidade do país cheio de contrastes. “Há verdadeiros choques de realidade que eles testemunham. De forma natural são levados a entender o que veem e de alguma forma são levados a trabalhar para reduzir as dificuldades dos outros” – conta Fanny. “É uma questão de vivenciar e não de apenas ouvir falar da realidade”.
E daqui para frente?
Os planos de Fanny, em relação ao Instituto Soka são de continuar próxima, ajudando no que estiver ao seu alcance, por exemplo, ajuda na atenção a estudantes que fazem visitas, participação do jeito que puder.
“Já falei uma porção de vezes e não me canso de repetir, que uma das coisas que me encantam no Instituto, é o espírito com que o trabalho é realizado. O pessoal, de A a Z, se entrega às atividades, sejam quais forem. Não se trata de fazer alguma coisa e sair batendo bumbo para aparecer. São constantes as demonstrações de que a preocupação é fazer o bem, proporcionar mais dignidade às pessoas”.
O Instituto, por seu lado, agradece a essa colaboração. E se entusiasma de ter entre os seus, uma pessoa tão especial como a Fanny.
(*) Tanto o Instituto Soka Amazônia, como organização, quanto as pessoas que aqui trabalham procuram praticar o Humanismo em sua vida diária e mantém como guia os chamados ODS – Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, um apelo global da ONU à ação para acabar com a pobreza, proteger o meio ambiente e o clima e garantir que as pessoas, em todos os lugares, possam desfrutar de paz e de prosperidade. ( https://brasil.un.org/pt-br/sdgs).
Faz 6 anos que Fanny “descobriu” o Instituto Soka Amazônia. Ou foi descoberta por ele.
Coincidência? Há até quem diga que isso não existe, mas não deixa de ser por coincidência que Fanny Barbosa “descobriu” o Instituto Soka Amazônia.
Ou foi descoberta por ele.
Há tempos Fanny dedicava boa parte de seu tempo ao voluntariado, tinha gosto em ajudar pessoas ou entidades que necessitavam de apoio, mas não escondia um certo ceticismo em relação a um bom número de ONGs que atuam na região. Sua irmã trabalhava na UFAM – Universidade Federal do Amazonas e em função dessa atividade teve contatos frequentes com o Instituto Soka Amazônia. Insistiu com Fanny (cuja personalidade ela conhecia muito bem) que fizesse uma visita, conhecesse o pessoal, visse como se desenvolviam os trabalhos.
Projeto Sementes da Vida
Mais ou menos nessa época –2016– estava em gestação o Projeto Sementes da Vida, que se propunha a plantar uma árvore para cada criança que nascesse nas maternidades públicas de Manaus.
Fanny acabou aceitando a ideia da irmã Ana Karoline e se encantou com o que viu, impressionou-se com o espírito com que as pessoas se envolviam no trabalho, com o entusiasmo com que se dedicavam, e passou a dar sua colaboração. Acompanhou visitas ao Tribunal da Infância e Juventude, universidades, empresas em busca de apoio e patrocínio ao então novo projeto. Propôs alterações no emprego dos recursos de informática usados para os controles de plantios e registro das crianças, afinal sua formação é na área de negócios e marketing e sua atividade profissional já estava ligada à TI -Tecnologia da Informação.
Agora em 2022 está fazendo seis anos que essa faina se iniciou.
Natanael e Maya
A caçula de Fanny, Maya, estava com quase 1 ano de idade, mas mesmo assim esteve com a mãe no Instituto. Seu nome, lembra Fanny, tem um significado especial, que ela está segura de que é uma espécie de vaticínio –mãe de todos.
Natanael é o filho mais velho, tinha 9 anos quando se deu o encontro de Fanny com o Instituto. Ela se lembra da empolgação do garoto quando teve plantada uma árvore em seu nome, uma árvore dele!
Fanny fala com orgulho a respeito dos dois e da forma como estão crescendo, atentos à realidade do país cheio de contrastes. “Há verdadeiros choques de realidade que eles testemunham. De forma natural são levados a entender o que veem e de alguma forma são levados a trabalhar para reduzir as dificuldades dos outros” – conta Fanny. “É uma questão de vivenciar e não de apenas ouvir falar da realidade”.
E daqui para frente?
Os planos de Fanny, em relação ao Instituto Soka são de continuar próxima, ajudando no que estiver ao seu alcance, por exemplo, ajuda na atenção a estudantes que fazem visitas, participação do jeito que puder.
“Já falei uma porção de vezes e não me canso de repetir, que uma das coisas que me encantam no Instituto, é o espírito com que o trabalho é realizado. O pessoal, de A a Z, se entrega às atividades, sejam quais forem. Não se trata de fazer alguma coisa e sair batendo bumbo para aparecer. São constantes as demonstrações de que a preocupação é fazer o bem, proporcionar mais dignidade às pessoas”.
O Instituto, por seu lado, agradece a essa colaboração. E se entusiasma de ter entre os seus, uma pessoa tão especial como a Fanny.
(*) Tanto o Instituto Soka Amazônia, como organização, quanto as pessoas que aqui trabalham procuram praticar o Humanismo em sua vida diária e mantém como guia os chamados ODS – Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, um apelo global da ONU à ação para acabar com a pobreza, proteger o meio ambiente e o clima e garantir que as pessoas, em todos os lugares, possam desfrutar de paz e de prosperidade. ( https://brasil.un.org/pt-br/sdgs).
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