Comemorando os seus 10 anos de existência, o Instituto Soka Amazônia reafirmou as parcerias e acordos de cooperação com as principais universidades públicas locais – como Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Universidade do Estado do Amazonas (UEA), Instituto Federal do Amazonas (Ifam) e Instituto Nacional de Pesquisas da Amazonas (Inpa).
A entidade também oficializou, no último dia 30, parceria com a Soka University of América (SUA), com a presença do reitor Edward Feasel, que esteve em Manaus exclusivamente para participar das celebrações de aniversário do Instituto Soka e da Mesa Redonda Educação para Sustentabilidade e Cidadania, promovido com universidades locais. A universidade norte-americana, como o Instituto Soka Amazônia, foi fundada pelo pacifista Daisaku Ikeda.
No último dia 29, Dr. Feasel e comitiva liderada pelo Instituto Soka Amazônia visitaram a Universidade Federal do Amazonas (UFAM), sendo recebidos pela vice-reitora, Dra. Therezinha de Jesus Pinto Fraixe, pelo pró-reitor de Extensão, Prof. Almir Oliveira de Menezes, pela Assessora de Relações Internacionais e Interinstitucionais, Dra. Artemis de Araújo Soares e os diretores das Faculdades de Tecnologia, de Letras e de Artes, professores João Caldas do Lago Neto, Robert Langlady Lira Rosas e João Gustavo Kienen.
Além de estreitar relações entre as instituições, o encontro teve como objetivo promover troca de informações sobre os projetos e linhas de pesquisas desenvolvidas e avaliar possibilidades de parcerias e intercâmbios internacionais.
Dr. Feasel apresentou as áreas de estudo da SUA contemplam eixos temáticos como sustentabilidade, equidade e desenvolvimento social, paz e direitos humanos. A instituição já firmou parceria com Universidade Federal do Grande ABC (UFABC) de São Paulo e com o Instituto Soka Amazônia, por meio do qual vislumbra viabilizar a vinda de alunos da SUA à Manaus para conhecer a Amazônia. “Gostaríamos que eles pudessem também visitar à UFAM”, afirmou.
O pró-reitor de Extensão, professor Almir Oliveira, enalteceu as similaridades entre UFAM e SUA, que cria cidadãos globais por meio da cultura, sustentabilidade, inclusão e diversidade global e elogiou a visão do fundador do Instituto Soka Amazônia “Ikeda entendia de paz e via o ser humano como ponto fundamental”.
Assim como o Instituto Soka, o campus da Universidade está localizado em uma área de proteção ambiental, com forte sociobiodiversidade. “Na UFAM se encontra a epistemologia dos povos indígenas, onde se valoriza a cultura e a sensibilidade da natureza”, afirmou Almir, destacando a importância das condições, objetivas e subjetivas, democráticas e com transdisciplinaridade.
Para a vice-reitora, professora Therezinha Fraixe, ambas as universidades trabalham com hibridismo cultural, com alunos de várias partes do mundo. E ressaltou que a Universidade abraça a causa da pobreza e combate da miséria e fome com diversos programas para os estudantes brasileiros, indígenas e propõe o desenvolvimento de um programa para além da mobilidade acadêmica, contribua para mitigar a pobreza, fome e miséria no planeta, por meio de ações sistêmicas que une os ecossistemas globais.
Na tarde de segunda-feira (06/08), o reitor da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), Dr. Andre Zogahib, acompanhado de comitiva de professores, visitaram a sede do Instituto Soka Amazônia, na Reserva Particular de Patrimônio Natural Dr. Daisaku Ikeda.
A visita foi uma retribuição ao encontro realizado com o presidente do Instituto Soka, Luciano Nascimento, e o reitor da Universidade Soka da América, Dr. Edward Feasel, no último dia 30, com o objetivo de apresentar as instalações e projetos do Instituto Soka Amazônia e avaliar as possibilidades de intercâmbios e ações conjuntas.
Zogahib agradeceu a possibilidade de conhecer mais perto o trabalho do Instituto Soka e da Universidade Soka, ressaltando a convergência de propósito de ambas as entidades de formar cidadãos conscientes e que protegem o futuro da Amazônia. O reitor destacou o foco da Universidade no interior do Amazonas e que tem intenção de estabelecer parcerias internacionais, motivo pelo qual vê o Instituto Soka (e a Universidade Soka) como importante parceiros.
Na sede do Instituto Soka Amazônia, a comitiva da UEA visitou o Mirante voltado ao Encontro das Águas e o Laboratório de Sementes na Reserva Particular de Patrimônio Natural RPPN Dr. Daisaku Ikeda e pode conhecer detalhes do projeto educativo realizado pelo Instituto, com estudantes da rede pública de ensino, apresentado por Jean Dinelly Leão, coordenador da Divisão de Educação Ambiental.
Acompanharam a visita a chefe de gabinete, Dra. Patrícia Attademo, o pró-reitor de Planejamento, Dr. Isaque Sousa; pró-reitor de Ensino de Graduação, Dr. Fabio Carmo, o pró-reitor de Extensão e Assuntos Comunitários, Dr. Darlisom Ferreira, professor do curso de Tecnologia Pesqueira, Dr. Marcos Amorim, e o professor do Programa de Pós-Graduação de Mestrado e Doutorado em Direito Ambiental Dr. Adriano Fernandes.
A Universidade do Estado do Amazonas possui acordo de cooperação técnica com Instituto Soka e algumas iniciativas já vem sendo realizado na área de Extensão, como as passarinhadas do projeto Vem Passarinhar.
Durante a visita realizada no dia 30 na sede reitoria da UEA, o reitor da Soka University of America (SUA), Edward Feasel, esclareceu que a natureza da instituição é a formação de cidadãos globais e que metade dos seus alunos vem de diferentes regiões do mundo. Experiências internacionais, segundo Feasel, fazem parte da grade curricular da Universidade e que já se estuda a possibilidade de trazer um grupo de alunos para conhecer a Amazônia em um futuro breve.
“Será uma grande oportunidade de aprenderem sobre a biodiversidade da Amazônia e a cultura indígena. Seria interessante se os estudantes amazônidas também pudessem conhecer o campus da Universidade Soka da America”, afirmou Zogahib.
Mais que doar, participe efetivamente da proteção da Amazônia
Com apoio de amigos e de empresas e instituições parceiras, as ações e programas do Instituto Soka Amazônia alcançam milhares de vidas, ampliando a consciência para a proteção do meio ambiente, e contribuindo para a proteção da biodiversidade amazônica.
Comemorações e novos projetos marcam a celebração dos 10 anos de fundação do Instituto Soka Amazônia e homenageiam o fundador, Daisaku Ikeda
Talita Oliveira, colaboração especial para o Instituto Soka Amazônia
Sonhos cultivados em um coração distante a mais de 15 mil quilômetros do Amazonas. Esse foi o ponto de partida para a criação do Instituto Soka Amazônia, fundado em 26 de julho de 2014 pelo pacifista, filósofo e escritor japonês Daisaku Ikeda.
Para celebrar a data, entre os dias 27 e 30 de julho o Instituto promoveu uma série de eventos em Manaus, que também homenagearam o fundador, falecido em 2023, com um vídeo denominado “Amazônia, Casa da Vida, Tesouro da Humanidade”, que expressa o propósito de unir pessoas para a proteção da Amazônia e o meio ambiente em todo planeta. Assista ao final da notícia.
Com esse mesmo tema, os eventos reuniram pesquisadores, professores, gestores, artistas, empresários e representantes de diversos segmentos da sociedade civil, vindos de várias regiões do Brasil e de países como Japão e Estados Unidos. Junto com representantes das parcerias locais, refletiram sobre a trajetória do Instituto, a importância em apoiar iniciativas de conservação, além de assistirem ao anúncio dos novos projetos que serão implementados até 2030.
“A cada dia o mundo emite sinais claros de que a crise climática é uma realidade que já vivenciamos. Viemos, ao longo desses 10 anos, atuando em projetos e ações de proteção da biodiversidade amazônica e agora planejamos agir com mais dinamismo e amplitude”, explica Milton Fujiyoshi, vice-presidente do Instituto Soka Amazônia.
No ‘Encontro das Águas’, a união de objetivos em comum
A abertura do evento ocorreu na manhã do dia 27 de julho no auditório do Instituto Soka Amazônia, situado no ponto exato do encontro dos rios Negro e Solimões, oferecendo a vista exuberante de uma paisagem repleta de significados.
“A vasta fonte do rio Amazonas que se estende diante de nós começa com um pequeno pântano nas terras altas dos Andes. Para mim, a fonte do Amazonas e do Instituto Soka convergem em sua missão”, disse Motoharu Fujisaki, empresário do setor de Tecnologia, que veio do Japão para participar do evento.
Neste primeiro dia de celebração mais de 100 doadores do Instituto, vindo de diversas localidades, puderam vivenciar uma imersão em atividades e projetos desenvolvidos pela entidade, além de uma programação cultural e gastronômica regional. Os participantes realizaram trilhas ecológicas, plantaram mudas de sumaúmas, navegaram pelo encontro das águas e conheceram o laboratório de sementes, que atualmente conta com 70 espécies florestais amazônicas, local onde será instalado armazem de sementes e banco de germoplasma.
A engenheira florestal Emily Freitas e a viveirista Pricila Pinedo Macahuachi apresentaram o trabalho realizado na área de coleta das sementes, destacando o uso de tecnologias para mapeamento e monitoramento, detalhe que chamou a atenção das pessoas presentes. “É muito interessante ver como a tecnologia que está presente no nosso dia a dia é revertida para esse tipo de trabalho. Isso é sensacional”, comentou a professora Elizabeth Ferreira, de São Paulo, que visitou o Instituto pela primeira vez.
Os participantes do evento foram os primeiros doadores de um fundo específico para os projetos que o Instituto irá realizar até 2030. Motoharu Fujisaki e Satiko Fujisaki receberam o certificado representando os doadores internacionais, e Miguel Shiratori, presidente da Associação Brasil Soka Gakkai (BSGI), recebeu o em nome dos doadores nacionais. “Esse local é oficialmente o Encontro das Águas, a união de objetivos em comum, criando uma grande correnteza no Amazonas”, disse o presidente da BSGI.
Oitenta associados da Brasil SGI residentes na cidade de Manaus, entre os quais famílias que participaram desde o início da criação da Reserva e do Instituto, participaram de uma programação especial no dia 28 de julho. O encontro envolveu relatos, exibição de vídeos, homenagens e um caloroso abraço coletivo na imponente Sumaúma (ou Samaúma), árvore plantada pelos membros na ocasião da criação da RPPN.
“Para os associados da BSGI, são muito mais que 10 anos de história. Hoje nosso trabalho é honrar o legado do idealizador de tudo isso, o fundador do Instituto Soka, Dr. Daisaku Ikeda, tornando este local um ponto de partida para reflexão e soluções de questões ambientais para além do Amazonas”, disse Milton Fujiyoshi, vice-presidente do Instituto Soka.
A área de 53 hectares adquirida exclusivamente para proteção da biodiversidade amazônica, tornou-se uma unidade de conservação sustentável reconhecida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), em 12 de julho de 1995, como Reserva Particular de Patrimônio Natural, tendo garantida a perpetuidade dentro do propósito da preservação e educação ambiental.
Sucedendo as ações iniciais de recuperação e restauração e reflorestamento empreendidas pelo Centro de Pesquisas e Estudos da Amazônia (Cepeam-BSGI), oInstituto Soka Amazônia foi fundado, tornando-se responsável pela gestão da área e estabelecendo sua sede administrativa e atividades de educação ambiental no interior da reserva.
Educação para o desenvolvimento sustentável e cidadania global
Para compartilhar experiências e aprofundar a discussão sobre o tema de educação ambiental e sua importância para o desenvolvimento sustentável a nível global, o Instituto Soka Amazônia promoveu a mesa redonda “Educação para o desenvolvimento sustentável e cidadania global”, que aconteceu no dia 29 de julho, no Auditório Águas de Manaus.
O evento contou com a presença de pesquisadores da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), da Universidade Estadual do Amazonas (UEA), do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), do Instituto Federal do Amazonas (IFAM) e a presença internacional do reitor da Soka University of America (SUA), Edward M. Feasel. Os palestrantes compartilharam suas experiências bem sucedidas de educação ambiental implementadas em suas instituições e percepções sobre o reflexo dessas ações na sociedade.
Edward Feasel, reitor da Soka University of America (SUA), destacou o fato da Universidade e o Instituto terem em comum o mesmo fundador, o pacifista Daisaku Ikeda, e o nome Soka, termo de origem japonesa que significa ‘criação de valor’. “Como cidadãos globais nos desafiamos a criar valores na sociedade. Agimos em nossas nações, mas também somos parte de uma comunidade global e temos que ser responsáveis por essa comunidade”, disse o reitor.
Um dos eixos de atuação do Instituto Soka é a educação ambiental, promovida a partir do programa ‘Academia Ambiental’, que em sete anos de implementação já atendeu mais de 18 mil estudantes de escolas da rede municipal de ensino de Manaus. “Esperamos contribuir significativamente para potencializar todas as ações para a sustentabilidade e cidadania global a partir da sensibilização e transmissão de conhecimento vida a vida, reconhecendo o grande potencial que cada jovem estudante possui”, finalizou Luciano Nascimento, presidente do Instituto Soka Amazônia, que compôs a mesa redonda.
“O Instituto Soka Amazônia é fruto da semente plantada pelo esforço conjunto entre nós. União é a força para se concretizar um grandioso empreendimento”, disse, emocionado, o presidente do Instituto Soka durante o evento que encerrou as comemorações de aniversário e que reuniu instituições, órgãos públicos e empresas parceiras. O encerramento aconteceu no dia 30 de julho, no auditório do Instituto Soka Amazônia, reunindo cerca de 70 pessoas e 30 organizações.
O Instituto Soka Amazônia prestou homenagem ao Consulado Geral do Japão em Manaus, representado no evento pela Cônsul-geral adjunta, sra. Reiko Nakamura, pelo importante apoio as ações em prol da proteção do meio ambiente e sustentabilidade na região.
O encontro também foi marcado por homenagens oferecidas aos parceiros do Instituto. Quinze organizações, entre empresas, órgãos de governo e universidades, foram presenteadas com uma placa comemorativa. Denise Gutierrez, coordenadora de tecnologia social do INPA, foi uma das homenageadas, representando a cooperação institucional de longa data. “Temos uma parceria já há 10 anos. Durante esse tempo, firmamos o termo de cooperação que nos possibilitou realizar diversas ações. A capilaridade do Instituto Soka nos permite difundir o conhecimento da preservação junto à sociedade”, contou.
Parceria entre Instituto Soka Amazônia e Soka University of America
Ainda no evento de encerramento, foi assinado um termo de parceria entre o Instituto Soka Amazônia e a Soka University of America, sediada nos Estados Unidos.
A expectativa é que as instituições possam colaborar mutuamente nos temas de educação e incentivo a pesquisas voltadas à sustentabilidade, com a previsão de intercâmbio entre estudantes dos dois países.
“Nós compartilhamos uma história similar, instituições fundadas por Daisaku Ikeda e que ele não conseguiu visitar. Trabalhamos para desenvolver valores globais e coexistência harmoniosa entre o ser humano e a natureza. Estou feliz que hoje o Instituto Soka e a Universidade Soka solidificam nossa cooperação mútua”, finaliza Edward.
Assista ao vídeo comemorativo aos 10 anos do Instituto Soka Amazônia
Mais que doar, participe efetivamente da proteção da Amazônia
Com apoio de amigos e de empresas e instituições parceiras, as ações e programas do Instituto Soka Amazônia alcançam milhares de vidas, ampliando a consciência para a proteção do meio ambiente, e contribuindo para a proteção da biodiversidade amazônica.
No evento de encerramento das celebrações dos 10 anos do Instituto Soka Amazônia, foi assinado um termo de parceria entre o Instituto e a Soka University of America, sediada nos Estados Unidos.
A expectativa é que as instituições possam colaborar mutuamente nos temas de educação e incentivo a pesquisas voltadas à sustentabilidade, com a previsão de intercâmbio entre estudantes dos dois países.
“Nós compartilhamos uma história similar, instituições fundadas por Daisaku Ikeda e que ele não conseguiu visitar. Trabalhamos para desenvolver valores globais e coexistência harmoniosa entre o ser humano e a natureza. Estou feliz que hoje o Instituto Soka e a Universidade Soka solidificam nossa cooperação mútua”, finaliza Edward.
Assista ao vídeo comemorativo aos 10 anos do Instituto Soka Amazônia
Mais que doar, participe efetivamente da proteção da Amazônia
Com apoio de amigos e de empresas e instituições parceiras, as ações e programas do Instituto Soka Amazônia alcançam milhares de vidas, ampliando a consciência para a proteção do meio ambiente, e contribuindo para a proteção da biodiversidade amazônica.
Para compartilhar experiências e aprofundar a discussão sobre o tema de educação ambiental e sua importância para o desenvolvimento sustentável a nível global, o Instituto Soka Amazônia promoveu a Mesa-Redonda “Educação para o desenvolvimento sustentável e cidadania global”, que aconteceu no dia 29 de julho, no Auditório Águas de Manaus.
O evento contou com a presença de pesquisadores da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), da Universidade Estadual do Amazonas (UEA), do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), do Instituto Federal do Amazonas (IFAM) e a presença internacional do reitor da Soka University of America (SUA), Edward M. Feasel. Os palestrantes compartilharam suas experiências bem sucedidas de educação ambiental implementadas em suas instituições e percepções sobre o reflexo dessas ações na sociedade.
Edward Feasel, reitor da Soka University of America (SUA), destacou o fato da Universidade e o Instituto terem em comum o mesmo fundador, o pacifista Daisaku Ikeda, e o nome Soka, termo de origem japonesa que significa ‘criação de valor’. “Como cidadãos globais nos desafiamos a criar valores na sociedade. Agimos em nossas nações, mas também somos parte de uma comunidade global e temos que ser responsáveis por essa comunidade”, disse o reitor.
Um dos eixos de atuação do Instituto Soka é a educação ambiental, promovida a partir do programa ‘Academia Ambiental’, que em sete anos de implementação já atendeu mais de 18 mil estudantes de escolas da rede municipal de ensino de Manaus. “Esperamos contribuir significativamente para potencializar todas as ações para a sustentabilidade e cidadania global a partir da sensibilização e transmissão de conhecimento vida a vida, reconhecendo o grande potencial que cada jovem estudante possui”, finalizou Luciano Nascimento, presidente do Instituto Soka Amazônia, que compôs a mesa redonda.
Mais que doar, participe efetivamente da proteção da Amazônia
Com apoio de amigos e de empresas e instituições parceiras, as ações e programas do Instituto Soka Amazônia alcançam milhares de vidas, ampliando a consciência para a proteção do meio ambiente, e contribuindo para a proteção da biodiversidade amazônica.
O evento tem como objetivo desenvolver a consciência crítica acerca dos principais problemas enfrentados hoje pela floresta amazônica
Denominado Amazônia: regulador do clima global e a dimensão humana da floresta o evento é uma iniciativa do Instituto Aprender Vivo, com o apoio do Instituto Soka Amazônia e outros importantes agentes que atuam na preservação ambiental como forma de regular o clima do planeta. Para falar sobre a sua área de pesquisa e também a respeito do conteúdo de sua palestra, foi convidada a renomada pesquisadora, prof. dra. Maria Inês Gasparetto Higuchi[i], que gentilmente concedeu uma breve entrevista à nossa equipe de reportagem.
A pesquisadora iniciou explicando sobre a Psicologia Ambiental (PA), uma área de estudo que se ocupa em compreender o comportamento humano na relação com o ambiente, seja natural ou artificialmente construído. “Nesse sentido, a PA entende que o modo como a gente se relaciona com as coisas, os animais e todos os elementos do ambiente é uma dimensão do tipo de pessoa que cada um é. Podemos dizer então, que o nosso comportamento ocorre em três níveis – do ser humano consigo mesmo, dos seres humanos entre si, e do ser humano com seu entorno. Nesse sentido, o ambiente é parte de nós mesmos”, explicou. Ela enfatiza que os seres humanos vivem num ambiente que influencia e modifica. Da mesma forma, este mesmo ambiente nos modifica e influencia de volta. Há uma interação cíclica.
Interações paradoxais
Ela cita exemplos muito interessantes: o que leva uma pessoa a ser muito cuidadosa na limpeza de sua casa e nem tanto com a rua em frente à sua casa? Por que certas pessoas são preocupadas com a proteção dos animais e outras não? O que leva uma pessoa que mesmo sabendo que certas práticas são prejudiciais ao meio ambiente, continua fazendo? Perguntas como essa nos leva a refletir sobre nós mesmos.
“Então, a Psicologia Ambiental tenta desvendar esses aspectos psicossociais que motivam nosso comportamento, para assim poder subsidiar intervenções eficazes e eficientes na educação, nas políticas públicas e governança”, refletiu.
A dimensão humana
Perguntamos sobre o tema do evento e o que a dimensão humana representa para uma floresta tão impressionantemente gigante como a Amazônia e quais os desdobramentos que esse ingrediente humano pode tomar num futuro próximo. A pesquisadora do INPA ressaltou que essa questão passa necessariamente pelo significado que damos à natureza. “O que ela significa para nós? Que valores temos em relação à floresta e tudo o que ela abriga? Que atitudes e práticas nós temos em relação a floresta? Somos capazes de aceitar que esse ambiente natural possa fazer parte de nossa identidade? Como nos posicionamos nos debates que mostram as ameaças que a floresta vem sendo acometida? Que condutas de afinidade podemos formar para protegê-la?”, questionou.
“O que eu sei sobre sua dinâmica e seus serviços ecossistêmicos? Então, tudo isso eu chamo de dimensão humana, ou seja, envolve conhecimento, atitudes e ações a todos esses elementos que fazem parte do nosso planeta. O fato de a floresta ser um macro sistema, isto é, algo que não é tangível como um objeto em nossas mãos, mas de certa forma, um espaço distante, muitas vezes, nossa forma de pensar e agir em relação à floresta é assentada numa abstração, e por isso, falar na importância da floresta ou nas ameaças que vem sofrendo, parece ser apenas uma notícia que não nos atinge, e por isso, não somos capazes de efetivamente atuar em prol de sua proteção”, esclareceu.
Possibilidades de mudança
Ela aponta para soluções: “Para mudar esse cenário existem diversos caminhos educativos que podem ser adotados. Um em especial é proporcionar mais vivências positivas, desde a infância, com e na natureza. Um convívio contínuo e intenso com esses espaços nos proporciona mais afinidade com ambientes naturais e aumenta os níveis de conexão com a natureza, de tal forma que também construiremos um maior cuidado para com ela”. Citou ainda o “banho de floresta” [matéria já publicada por esse blog: veja aqui]
Para o evento em si ela acredita que será uma oportunidade de envolver pessoas e ambientes comunitários e coletivos fora da urbanidade. Gente que lida com a terra, rios, floresta. “Esse estilo de vida e relações de proximidade com esses espaços naturais trazem ensinamentos e histórias de vida que mostram a força das pessoas em comunhão com esses elementos físicos na produção da sua existência”, enfatizou a estudiosa.
O poder da educação ambiental
O Instituto Soka Amazônia é uma instituição que se dedica à educação ambiental como forma de ajudar a criar novas gerações de pessoas que preservem e se integrem à exuberante natureza amazônica. Sobre a importância da educação ambiental no processo de preservação dos ecossistemas, a pesquisadora ressaltou que se trata de um processo de reflexão da nossa relação com o ambiente, da nossa relação com outras pessoas e, sobretudo, no respeito e cuidado com o nosso entorno.
Segundo ela, a educação ambiental é uma forma de sensibilizar, informar, capacitar e estimular o compromisso e a responsabilidade para uma consciência ecológica. Quanto mais conscientes e reflexivas as pessoas forem, maiores serão as possibilidades de termos um planeta sadio. Esse processo educativo promove nossa presença no mundo respeitando as capacidades de suporte dos ecossistemas, de modo que as demandas sociais sejam repensadas para um consumo sustentável. Vários estudos nos mostram que se a humanidade não mudar seu estilo de vida, ela porá em risco a vida do planeta e de sua própria existência. Para tanto, desde cedo, a educação ambiental, ou educação para a sustentabilidade, deve ser desenvolvida por todos os segmentos da sociedade, em contextos escolares e não escolares.
“Acredito que já não é mais uma opção, mas uma urgência. A educação ambiental não é uma etiqueta social de limpeza dos ambientes ou de descarte de resíduos no seu devido lugar, também não é apenas o cuidado com as plantas e animais, mas sobretudo, é dignificar nosso entorno em todas as suas dimensões, pois essa responsabilidade de cuidado com as pessoas e com o entorno, seja natural ou construído, é a essência de nossa humanidade. Sem isso, a humanidade vai perdendo o sentido até que ela desapareça. Acredito, que ao nos darmos conta disso, nossa atuação será mais sustentável”, finalizou a pesquisadora do INPA.
Evento: AMAZÔNIA: regulador do clima global e a dimensão humana da floresta
Data: 2 de dezembro de 2022
Horário: 9h30 (horário Manaus)
Local: Auditório do Bosque da Ciência (INPA), Manaus-AM
GRATUITO
[i]Doutora em Antropologia Social, pela Brunel University London, Reino Unido; mestre em Ecologia Humana pela Michigan State University, EUA; graduada em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná. Pesquisadora sênior do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia
Negro e Solimões são dois rios que proporcionam um espetáculo único no mundo, denominado Encontro das Águas
É literalmente impossível descrever em palavras a beleza desse fenômeno. Não há foto que lhe faça jus. O visitante desavisado olha para o Encontro das Águas e percebe que está diante de um evento no mínimo inusitado; já os mais sensíveis são tomados pela emoção imediata: os olhos se enchem d’água, inexplicavelmente. A imagem extasiante fica automaticamente gravada nas retinas. Os rios Negro e Solimões são os protagonistas desse fenômeno que só acontece aqui, por longos 6 quilômetros, até que finalmente se mesclam e formam o majestoso Amazonas.
Temperatura e densidade
Estes dois fatores – temperatura e densidade – são decisivos para a ocorrência do fenômeno. O biólogo, mestre em Biodiversidade e doutorando em Ciências Ambientas pelo INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), Diego Oliveira Brandão, explicou que cada rio tem sua origem e composição e que cada uma dessas característica é fundamental para a formação do fenômeno.
“O rio Negro é mais quente e menos denso. Possui menos partículas de solo suspensas na água, por isso a radiação solar é mais absorvida, o que eleva sua temperatura. Já o Solimões, é o contrário, mais denso e, por isso, reflete mais radiação solar e aquece menos, por isso é mais frio”, explicou
Origens, velocidade e acidez
Ele é mais escuro e se origina na Colômbia. A coloração vem da grande quantidade de matéria orgânica. O rio Negro corre a uma velocidade de 2 km/h, a uma temperatura de 28ºC em média. Ele nasce no leste colombiano e percorre cerca pouco menos de dois mil quilômetros, com o nome de Guainia. Segue para o nordeste e sul, sendo a barreira natural da fronteira com a Venezuela. Somente quando se junta com o rio Cassiquiare se torna o rio Negro.
O Solimões tem origem nos Andes peruanos e, por descer de uma altitude imensa, traz consigo uma carga igualmente grande de sedimentos de solo, o que lhe dá o aspecto barroso, composto por solos de origem vulcânica e se locomovendo a uma velocidade média de 4 a 6 km/h e com uma temperatura de 22ºC em média. O Solimões é o principal afluente do rio Amazonas e banha três países da América do Sul.
O último fator que concorre para a formação do fenômeno é a acidez de cada curso: o Negro possui um grau de acidez elevado, entre 3,8 e 4,8 de pH, devido à alta concentração de ácidos orgânicos advindos da decomposição vegetal obtidos durante seu longo percurso até se encontrar com o Solimões.
O Instituto Soka Amazônia está localizado diante desse fenômeno natural e seu mirante é o ponto alto da visitação das escolas nas aulas de Educação Ambiental promovidas por sua equipe. A vista desse “cartão postal” de Manaus, não só emociona, mas contagia para a questão da preservação da Amazônia, patrimônio natural da Humanidade.
Palavras do presidente da SGI, Dr. Daisaku Ikeda lembradas a propósito da participação do Instituto Soka Amazonas da 37ª. Feira do Livro (SESC Amazonas)
Certa vez, o presidente da SGI, Dr. Daisaku Ikeda, proferiu as seguintes palavras sobre a importância da leitura e seu incentivo:
Encontrar um bom livro é como encontrar um grande mestre. Por meio da leitura, podemos entrar em contato com centenas e milhares de vidas além da nossa, e entrar em comunhão com sábios e filósofos que viveram há dois milênios. Ler é como sair para uma jornada.
Pode-se viajar para o leste ou para o oeste, para o norte ou para o sul, e conhecer novas pessoas e novos lugares. Ler transcende o
Tempo.
Com esse propósito em mente, o Instituto Soka Amazônia participou da 37a Feira do Livro, realizada pelo Sesc Amazonas. No evento, o Instituto apresentou a exposição Sementes da Esperança e Ação, e expôs aos visitantes o trabalho desenvolvido em sua sede. Eles também conheceram as ações realizadas pelo Instituto, tais como: árvore da interação, em que cada pessoa pode deixar sua mensagem de esperança e de ação; exposição de mudas nativas; plantio de uma semente de Jatobá (espécie nativa da Amazônia); e palestra sobre a importância das abelhas.
Sementes da Esperança e Ação
A exposição Sementes da Esperança e Ação conta com 26 painéis baseados nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), e tem como objetivo principal fazer com que os visitantes reflitam sobre o nosso papel enquanto cidadãos na proteção e no cuidado com o planeta Terra.
Mensagem da Carta da Terra
Cristina Moreno, representante da Carta da Terra Internacional, enviou mensagem para a abertura do evento na qual ela salientava a importância da educação ambiental.
“Veremos na exposição Sementes da Esperança e Ação, que o Instituto Soka Amazônia nos presenteia, uma amostra da Carta da Terra em ação. Agradecemos à BSGI, parceira importante da Carta da Terra, divulgando sempre mensagens e ações de paz, fraternidade e cuidado com a comunidade de vida em toda a sua diversidade. ”
Palavras do presidente do Instituto Soka Amazônia
Luciano Nascimento, diretor-presidente do instituto, na abertura do evento, teceu as seguintes palavras: “Estamos muito contentes por poder colaborar com essa iniciativa de sucesso e trazer nosso foco de atenção para um público antenado e preocupado em conhecer, pensar e agir em benefício de um mundo melhor para todos”. E, ao final, solicitou aos participantes:
“Vamos nos engajar no desafio de tornar este planeta um lugar de vida, de coexistência e de crescimento, que se dará por meio de livros, mas também pelas atitudes que cada um dos visitantes desta feira e da exposição Sementes da Esperança e da Ação, possa tomar na direção da preservação, da solidariedade, da convivência pacífica, entre os seres humanos, a natureza e o nosso planeta”.
Ao todo, mais de 4 mil pessoas visitaram o estande do Instituto Soka Amazônia e apreciaram a exposição e os ideais de preservação ambiental.
Palavras do presidente da SGI, Dr. Daisaku Ikeda lembradas a propósito da participação do Instituto Soka Amazonas da 37ª. Feira do Livro (SESC Amazonas)
Certa vez, o presidente da SGI, Dr. Daisaku Ikeda, proferiu as seguintes palavras sobre a importância da leitura e seu incentivo:
Encontrar um bom livro é como encontrar um grande mestre. Por meio da leitura, podemos entrar em contato com centenas e milhares de vidas além da nossa, e entrar em comunhão com sábios e filósofos que viveram há dois milênios. Ler é como sair para uma jornada.
Pode-se viajar para o leste ou para o oeste, para o norte ou para o sul, e conhecer novas pessoas e novos lugares. Ler transcende o
Tempo.
Com esse propósito em mente, o Instituto Soka Amazônia participou da 37a Feira do Livro, realizada pelo Sesc Amazonas. No evento, o Instituto apresentou a exposição Sementes da Esperança e Ação, e expôs aos visitantes o trabalho desenvolvido em sua sede. Eles também conheceram as ações realizadas pelo Instituto, tais como: árvore da interação, em que cada pessoa pode deixar sua mensagem de esperança e de ação; exposição de mudas nativas; plantio de uma semente de Jatobá (espécie nativa da Amazônia); e palestra sobre a importância das abelhas.
Sementes da Esperança e Ação
A exposição Sementes da Esperança e Ação conta com 26 painéis baseados nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), e tem como objetivo principal fazer com que os visitantes reflitam sobre o nosso papel enquanto cidadãos na proteção e no cuidado com o planeta Terra.
Mensagem da Carta da Terra
Cristina Moreno, representante da Carta da Terra Internacional, enviou mensagem para a abertura do evento na qual ela salientava a importância da educação ambiental.
“Veremos na exposição Sementes da Esperança e Ação, que o Instituto Soka Amazônia nos presenteia, uma amostra da Carta da Terra em ação. Agradecemos à BSGI, parceira importante da Carta da Terra, divulgando sempre mensagens e ações de paz, fraternidade e cuidado com a comunidade de vida em toda a sua diversidade. ”
Palavras do presidente do Instituto Soka Amazônia
Luciano Nascimento, diretor-presidente do instituto, na abertura do evento, teceu as seguintes palavras: “Estamos muito contentes por poder colaborar com essa iniciativa de sucesso e trazer nosso foco de atenção para um público antenado e preocupado em conhecer, pensar e agir em benefício de um mundo melhor para todos”. E, ao final, solicitou aos participantes:
“Vamos nos engajar no desafio de tornar este planeta um lugar de vida, de coexistência e de crescimento, que se dará por meio de livros, mas também pelas atitudes que cada um dos visitantes desta feira e da exposição Sementes da Esperança e da Ação, possa tomar na direção da preservação, da solidariedade, da convivência pacífica, entre os seres humanos, a natureza e o nosso planeta”.
Ao todo, mais de 4 mil pessoas visitaram o estande do Instituto Soka Amazônia e apreciaram a exposição e os ideais de preservação ambiental.
Cada contribuição é aplicada na execução de projetos que apoiam este pedaço de mundo tão especial e tão ameaçado.
É muito bom para o Instituto ter tido sempre demonstrações claras de reconhecimento da integridade com que conduz a administração e aplica os recursos que recebe, seja na forma de contribuições de Pessoas Físicas tanto do Brasil como de várias partes do mundo, seja na forma de parcerias com empresas que tornam possíveis os muitos plantios que são feitos sem parar.
A verdade é que os crescentes custos operacionais –diferentes formas de mão de obra própria ou terceirizada, manutenção de viveiros, deslocamentos de equipes tanto na coleta de sementes como nas operações de plantio e cuidados posteriores, todas as despesas, enfim, para manter vivo e operacional um espaço como a nossa RPPN Dr. Daisaku Ikeda— não param de crescer e dependem, sim, das contribuições recebidas seja de empresas como de membros da nossa Organização e de pessoas que reconhecem o valor dos trabalhos que realizamos.
Outra forma de reconhecimento não tem ligação com recursos materiais e sim com a forma como nos chegam manifestações de integração ao nosso trabalho. Tem sido cada vez mais constante, ativa e espontânea participação da alta administração e dos funcionários das várias das empresas parceiras, no apoio aos plantios e nos programas de educação ambiental que realizamos.
Fica, de forma explícita, o nosso agradecimento a todos os nossos apoiadores.
E o incentivo para que mais pessoas venham nos conhecer ou acompanhem mesmo à distância o trabalho diuturno de realizamos e se assim se sentirem encorajados a dar sua colaboração, entrem em contato conosco, pessoalmente ou de forma remota, através dos canais disponíveis.
Fica o formal compromisso que vem sendo seguido inflexivelmente: cada contribuição terá sempre aplicação na execução de projetos que representam apoio a este pedaço de mundo tão especial e tão ameaçado.
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