Agir para transformar!

Inspirar
A exposição virtual Sementes da Esperança e Ação, transformando os ODS em realidade foi lançada ontem, 17 de fevereiro

Trata-se de uma iniciativa que contempla vários propósitos, mas todos convergem para um objetivo claro: ideias sobre o que se pode fazer de efetivo – neste momento – para proteger o planeta Terra da destruição que parece cada vez mais iminente e irreversível. A Soka Gakkai Internacional, em parceria com a organização Carta da Terra Internacional com o apoio do Instituto Soka Amazônia produziram essa versão digital da exposição que, em sua primeira versão física, atingiu mais de 260 mil visitantes em 45 locais de exibição.

A ideia da versão digital tem a ver com o momento que nos encontramos: em meio à maior pandemia da história. Por meio de uma linguagem simples e acolhedora, somada a imagens que refletem o desejo de seus idealizadores, a mostra quer oferecer meios para que pessoas e empresas atinjam os ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável). A versão física dessa nova edição atualizada foi apresentada na COP 26.

A navegação pela mostra virtual convida o visitante a tornar-se um embaixador Sementes da Esperança e Ação, ou um multiplicador do rico conteúdo da exposição. Baseada no pensamento e propostas de paz do Dr. Daisaku Ikeda – Fundador do Instituto Soka Amazônia a exposição Sementes da Esperança e Ação perpassa por cinco temas ou alas:

  • INSPIRAR – para incentivar as interrelações e conexões;
  • APRENDER – para entendermos as múltiplas causas da crise global, entre elas o egoísmo e a cobiça do homem;
  • REFLETIR – um momento para parar, pensar e combater o sentimento de impotência que muitas vezes nos paralisa;
  • EMPODERAR – com retratos e histórias de diversas pessoas “comuns”, em diversas partes do mundo (inclusive no Brasil) que fazem a diferença no local em que vivem, mostrando o poder de uma única pessoa;
  • E finalizando AGIR E LIDERAR – um conteúdo sobre o que podemos fazer e o apelo sobre o importante papel dos jovens como protagonista da ação para as mudanças necessárias.

Para escolas, é um excelente instrumento de educação na busca por um novo florescimento da civilização humana de consciência planetária. O acesso pode ser feito a partir do site do Instituto Soka Amazonia (https://institutosoka-amazonia.org.br). São sementes de amor, esperança, respeito e compaixão aberto a todas as pessoas, também disponível em inglês e espanhol.

Localização do link da Exposição na página principal do Site do Instituto Soka Amazônia

O que é ser um HUB do Pacto Global?

Para que se concretizem os objetivos da Agenda 2030 é necessário muito mais que boas ideias, é preciso que haja engajamento de todos os setores

A ideia do Pacto Global, desde a sua criação, sempre foi a de engajar o setor empresarial para o desenvolvimento de ações que visem a concretização da Agenda 2030 e que este setor atue de acordo com os 10 Princípios[i]. Ser um HUD ODS da Rede Brasil do Pacto Global é estar nessa linha de frente de atuação. Afinal, os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – ODS – não se materializarão sozinhos, sem uma coordenada ação conjunta, serão apenas belas palavras ao vento.

Inscrições para o evento: https://lnkd.in/gYZeJvvv

Por meio de parcerias regionais, o Programa HUB ODS da Rede Brasil do Pacto Global tem como objetivo acelerar o envolvimento do setor empresarial com a Agenda de Desenvolvimento Sustentável da ONU até 2030 e seus 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Trata-se de uma ação que vai acelerar a implementação dos ODS em cada Estado, atingindo a mais e mais agentes.

Existem muitas pessoas e empresas que têm a consciência sobre a relevância da Agenda 2030, mas não possuem os meios para engajar-se no processo. O Programa quer ajudar esses agentes. Em 2020, a Rede Brasil lançou o programa HUB ODS em Minas Gerais, em parceria com a Rede Desafio 2030, e no Paraná, em parceria com o Sistema FIEP. Se houver interesse em se candidatar basta enviar um e-mail para hubods@pactoglobal.org.br

Conexões das HUB ODS

A implementação de cada HUB ODS passa pela formulação de um plano de trabalho bianual, que poderá considerar, mas não se restringindo:

a) Diagnóstico sobre os ODS mais relevantes para a região

b) Diagnóstico sobre os ODS mais relevantes para as empresas envolvidas

c) Disseminação dos 10 Princípios do Pacto Global e dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável entre o setor empresarial da região

d) Capacitações e iniciativas de engajamento sobre integração dos ODS na estratégia empresarial utilizando metodologias do Pacto Global

e) Projetos e ações coletivas dentro dos temas da Agenda 2030 e sua conexão com o setor empresarial

f) Desenvolvimento de atividades institucionais relacionadas ao tema de ODS e empresas, incluindo seminários, mesas redondas e eventos

Fonte:https://www.pactoglobal.org.br/pg/hub-ods


[i] [i]  https://www.pactoglobal.org.br/10-principios

O que é ser um HUB do Pacto Global?

Para que se concretizem os objetivos da Agenda 2030 é necessário muito mais que boas ideias, é preciso que haja engajamento de todos os setores

A ideia do Pacto Global, desde a sua criação, sempre foi a de engajar o setor empresarial para o desenvolvimento de ações que visem a concretização da Agenda 2030 e que este setor atue de acordo com os 10 Princípios[i]. Ser um HUD ODS da Rede Brasil do Pacto Global é estar nessa linha de frente de atuação. Afinal, os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – ODS – não se materializarão sozinhos, sem uma coordenada ação conjunta, serão apenas belas palavras ao vento.

Inscrições para o evento: https://lnkd.in/gYZeJvvv

Por meio de parcerias regionais, o Programa HUB ODS da Rede Brasil do Pacto Global tem como objetivo acelerar o envolvimento do setor empresarial com a Agenda de Desenvolvimento Sustentável da ONU até 2030 e seus 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Trata-se de uma ação que vai acelerar a implementação dos ODS em cada Estado, atingindo a mais e mais agentes.

Existem muitas pessoas e empresas que têm a consciência sobre a relevância da Agenda 2030, mas não possuem os meios para engajar-se no processo. O Programa quer ajudar esses agentes. Em 2020, a Rede Brasil lançou o programa HUB ODS em Minas Gerais, em parceria com a Rede Desafio 2030, e no Paraná, em parceria com o Sistema FIEP. Se houver interesse em se candidatar basta enviar um e-mail para hubods@pactoglobal.org.br

Conexões das HUB ODS

A implementação de cada HUB ODS passa pela formulação de um plano de trabalho bianual, que poderá considerar, mas não se restringindo:

a) Diagnóstico sobre os ODS mais relevantes para a região

b) Diagnóstico sobre os ODS mais relevantes para as empresas envolvidas

c) Disseminação dos 10 Princípios do Pacto Global e dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável entre o setor empresarial da região

d) Capacitações e iniciativas de engajamento sobre integração dos ODS na estratégia empresarial utilizando metodologias do Pacto Global

e) Projetos e ações coletivas dentro dos temas da Agenda 2030 e sua conexão com o setor empresarial

f) Desenvolvimento de atividades institucionais relacionadas ao tema de ODS e empresas, incluindo seminários, mesas redondas e eventos

Fonte:https://www.pactoglobal.org.br/pg/hub-ods


[i] [i]  https://www.pactoglobal.org.br/10-principios

Maratona em janeiro 2022

Plantios na Amazônia
1500 mudas plantadas debaixo de chuva ou de sol de rachar

Além de falar das 1.500 árvores que o Instituto Soka Amazônia plantou neste janeiro de 2022, o propósito em especial, é lembrar passo a passo a verdadeira maratona que é fazer plantios. Sem deixar de contar como e por que as parcerias tornam possíveis esses projetos. Falar das razões que têm levado empresas e empresários a fazerem essas parcerias. Motivar outras empresas e outros empresários a seguirem por esse caminho.

Muitas árvores, diferentes realidades

Em termos gerais, o objetivo é completar o adensamento florestal com espécies madeireiras, frutíferas ou mesmo ornamentais em áreas que por alguma razão descampadas ou em clareiras abertas em florestas densas. Andirobas-cascudas, cumarus, teutos-vermelhos, mari-maris-rosas, mogno, as espécies são muitas, plantadas em locais adequados para seu natural desenvolvimento.

Antes de começar a maratona

É preciso ter informações sobre o local onde serão os plantios. Campo aberto? Mata? Quais os trabalhos necessários no local antes de deslocar até lá a equipe e tudo o que é preciso para que o plantio possa ser feito de forma a manter as mudas em condições até a hora de serem levadas aos berços. “Berços” é o termo usado para a abertura no solo para as mudas serem plantadas. A palavra “cova” é inadequada…

Para isso, visita de técnicos ou, quando o local é mais distante, análise por imagens via satélite.

No caso de um dos locais usados em janeiro, os proprietários assumiram a responsabilidade por esse trabalho que poderia ser rápido, mas por diversas razões levou praticamente 6 semanas para ser concluído.

O dia da maratona começa às 5 da manhã

Às 5 da manhã a equipe formada normalmente por 6 pessoas já está a postos no Instituto: coordenador, motorista e pessoal operacional. E a faina começa com a coleta das mudas nos dois viveiros para sua acomodação das mudas e de toda aparafernália necessária na Kombi que irá até o local.

Em seguida, estrada. Ou, num dos casos de janeiro, longa travessia de Manaus de uma ponta a outra da cidade para atingir, nesse caso, a área do Parque Mosaico. Na outra área desse mês, viagem de hora e meia até Iranduba, onde ficam as terras da Barcelar.

Dito dessa forma, pode ficar a impressão de que daí pra frente é tudo fácil, afinal é só abrir o berço, colocar as mudas em seu berço e sair para o aplauso.

Coisa nenhuma!

A Kombi é descarregada o mais perto possível do local de plantio, mas em verdade esse local “próximo” chega a estar a 1 quilômetro de onde serão cavados os berços. E as mudas têm que ser levadas “no braço”, em terreno quase sempre húmido, cheio de barro, em aclive e declive, num calor muito forte, quase sempre debaixo de chuva, já que é justamente na época das chuvas que os plantios podem ser feitos.

No caso do plantio em Manaus, uma ajuda nessa fase, dada pela empresa parceira que pôs à disposição da equipe um trator para distribuir as mudas no local certo.

Como já foi dito, há o trabalho que antecede o plantio, que é abrir o mato que sempre há no local.

Quando isso está feito, começa o plantio propriamente dito.

Demarcar o local; abrir o berço manualmente, usando apenas uma “boca de lobo” (aquela ferramenta, tipo de enxada com 2 pás)  dentro das rigorosas especificações, dar o último trato na muda (em alguns casos é preciso, por exemplo, podar as raízes) colocar a muda no berço, fechá-lo com cuidados especiais, pois é necessário evitar que haja excesso de oxigênio no berço, para, então, fazer o georreferenciamento, dando a cada nova árvore seu endereço único.

O complicado dever de se alimentar e não morrer de sede O pessoal do Instituto Soka Amazônia agora já está escolado e foi aprendendo aos poucos a tornar menos árduo o seu trabalho. Para as refeições, por exemplo. No caminho de ida a equipe vai prestando atenção em alternativas para comprar o almoço. Levar marmitas não é a melhor solução, dada a falta de recursos. Escolhido o “restaurante”, na hora certa o motorista vai até lá, compra o que tem que comprar e volta. E a sede, naquele calorão? São 6 pessoas que acabam consumindo, cada um, em dia normal de trabalho, 3 litros d’água cada um. 18 litros de água em garrafões pesados que têm que ser transportados, no braço, do local em que a Kombi estacionou até a área de plantio. Sem falar que a água, para ter condições de ser consumida em condições de temperatura minimamente aceitável, exige uma boa quantidade de gelo. Terminou? Não. Hoje cada um já chega ao local com sua caneca e seus talheres, mas no princípio era um sufoco, bebendo água no gargalo e, por falta de um simples garfo, comendo com as mãos.

São horas e horas de trabalho pesado. Quase sempre com chuva ou com um sol de rachar. Pequeno intervalo para uma refeição improvisada. Água fresca, já que as tarefas são duras e o calor amazonense só faz aumentar a sede.

No fim do dia, preparar a retirada para chegar de volta ao Instituto lá pelas 5 ou 6 da tarde.  

Dadas as condições adversas da atividade, muitas vezes as equipes só podem trabalhar três dias por semana.

As fundamentais parcerias

O Instituto Soka Amazônia tem tido demonstrações constantes de que há empresas e empresários cada vez mais conscientes da necessidade de plantar árvores. Têm recursos para isso, mas não têm condições de se ocupar dessa missão elas mesmas. Seja pela razão que for, encontram dificuldade para viabilizar os plantios através de terceiros.

O Instituto tem por norma não vender mudas e sim cria-las para executar plantios. As parcerias são a possibilidade de uma soma sinérgica em que se juntam recursos de um lado e de outro, para viabilizar de forma econômica os plantios, onde um lado entra com as mudas e a tecnologia de plantio, e de outro os recursos financeiros para permitir a concretização desses projetos.

Para cada plantio é editado um relatório minucioso, com todos os detalhes uma a uma de cada espécie plantada, sua localização, condições do terreno, equipe envolvida no projeto, documento que é entregue ao parceiro que tornou possível.

Veja abaixo nossos relatórios de plantios neste período.

Maratona em janeiro 2022

Plantios na Amazônia
1500 mudas plantadas debaixo de chuva ou de sol de rachar

Além de falar das 1.500 árvores que o Instituto Soka Amazônia plantou neste janeiro de 2022, o propósito em especial, é lembrar passo a passo a verdadeira maratona que é fazer plantios. Sem deixar de contar como e por que as parcerias tornam possíveis esses projetos. Falar das razões que têm levado empresas e empresários a fazerem essas parcerias. Motivar outras empresas e outros empresários a seguirem por esse caminho.

Muitas árvores, diferentes realidades

Em termos gerais, o objetivo é completar o adensamento florestal com espécies madeireiras, frutíferas ou mesmo ornamentais em áreas que por alguma razão descampadas ou em clareiras abertas em florestas densas. Andirobas-cascudas, cumarus, teutos-vermelhos, mari-maris-rosas, mogno, as espécies são muitas, plantadas em locais adequados para seu natural desenvolvimento.

Antes de começar a maratona

É preciso ter informações sobre o local onde serão os plantios. Campo aberto? Mata? Quais os trabalhos necessários no local antes de deslocar até lá a equipe e tudo o que é preciso para que o plantio possa ser feito de forma a manter as mudas em condições até a hora de serem levadas aos berços. “Berços” é o termo usado para a abertura no solo para as mudas serem plantadas. A palavra “cova” é inadequada…

Para isso, visita de técnicos ou, quando o local é mais distante, análise por imagens via satélite.

No caso de um dos locais usados em janeiro, os proprietários assumiram a responsabilidade por esse trabalho que poderia ser rápido, mas por diversas razões levou praticamente 6 semanas para ser concluído.

O dia da maratona começa às 5 da manhã

Às 5 da manhã a equipe formada normalmente por 6 pessoas já está a postos no Instituto: coordenador, motorista e pessoal operacional. E a faina começa com a coleta das mudas nos dois viveiros para sua acomodação das mudas e de toda aparafernália necessária na Kombi que irá até o local.

Em seguida, estrada. Ou, num dos casos de janeiro, longa travessia de Manaus de uma ponta a outra da cidade para atingir, nesse caso, a área do Parque Mosaico. Na outra área desse mês, viagem de hora e meia até Iranduba, onde ficam as terras da Barcelar.

Dito dessa forma, pode ficar a impressão de que daí pra frente é tudo fácil, afinal é só abrir o berço, colocar as mudas em seu berço e sair para o aplauso.

Coisa nenhuma!

A Kombi é descarregada o mais perto possível do local de plantio, mas em verdade esse local “próximo” chega a estar a 1 quilômetro de onde serão cavados os berços. E as mudas têm que ser levadas “no braço”, em terreno quase sempre húmido, cheio de barro, em aclive e declive, num calor muito forte, quase sempre debaixo de chuva, já que é justamente na época das chuvas que os plantios podem ser feitos.

No caso do plantio em Manaus, uma ajuda nessa fase, dada pela empresa parceira que pôs à disposição da equipe um trator para distribuir as mudas no local certo.

Como já foi dito, há o trabalho que antecede o plantio, que é abrir o mato que sempre há no local.

Quando isso está feito, começa o plantio propriamente dito.

Demarcar o local; abrir o berço manualmente, usando apenas uma “boca de lobo” (aquela ferramenta, tipo de enxada com 2 pás)  dentro das rigorosas especificações, dar o último trato na muda (em alguns casos é preciso, por exemplo, podar as raízes) colocar a muda no berço, fechá-lo com cuidados especiais, pois é necessário evitar que haja excesso de oxigênio no berço, para, então, fazer o georreferenciamento, dando a cada nova árvore seu endereço único.

O complicado dever de se alimentar e não morrer de sede O pessoal do Instituto Soka Amazônia agora já está escolado e foi aprendendo aos poucos a tornar menos árduo o seu trabalho. Para as refeições, por exemplo. No caminho de ida a equipe vai prestando atenção em alternativas para comprar o almoço. Levar marmitas não é a melhor solução, dada a falta de recursos. Escolhido o “restaurante”, na hora certa o motorista vai até lá, compra o que tem que comprar e volta. E a sede, naquele calorão? São 6 pessoas que acabam consumindo, cada um, em dia normal de trabalho, 3 litros d’água cada um. 18 litros de água em garrafões pesados que têm que ser transportados, no braço, do local em que a Kombi estacionou até a área de plantio. Sem falar que a água, para ter condições de ser consumida em condições de temperatura minimamente aceitável, exige uma boa quantidade de gelo. Terminou? Não. Hoje cada um já chega ao local com sua caneca e seus talheres, mas no princípio era um sufoco, bebendo água no gargalo e, por falta de um simples garfo, comendo com as mãos.

São horas e horas de trabalho pesado. Quase sempre com chuva ou com um sol de rachar. Pequeno intervalo para uma refeição improvisada. Água fresca, já que as tarefas são duras e o calor amazonense só faz aumentar a sede.

No fim do dia, preparar a retirada para chegar de volta ao Instituto lá pelas 5 ou 6 da tarde.  

Dadas as condições adversas da atividade, muitas vezes as equipes só podem trabalhar três dias por semana.

As fundamentais parcerias

O Instituto Soka Amazônia tem tido demonstrações constantes de que há empresas e empresários cada vez mais conscientes da necessidade de plantar árvores. Têm recursos para isso, mas não têm condições de se ocupar dessa missão elas mesmas. Seja pela razão que for, encontram dificuldade para viabilizar os plantios através de terceiros.

O Instituto tem por norma não vender mudas e sim cria-las para executar plantios. As parcerias são a possibilidade de uma soma sinérgica em que se juntam recursos de um lado e de outro, para viabilizar de forma econômica os plantios, onde um lado entra com as mudas e a tecnologia de plantio, e de outro os recursos financeiros para permitir a concretização desses projetos.

Para cada plantio é editado um relatório minucioso, com todos os detalhes uma a uma de cada espécie plantada, sua localização, condições do terreno, equipe envolvida no projeto, documento que é entregue ao parceiro que tornou possível.

Veja abaixo nossos relatórios de plantios neste período.

Sauins-de-coleira se estabelecem no Instituto Soka Amazônia

Desde novembro de 2021, a família desse primata ameaçado está se adaptando ao novo espaço e parece estar totalmente ambientada

O sauim-de-coleira é um dos xodós da população de Manaus-AM, por causa de sua presença em diversos fragmentos florestais do Amazonas. Devido a isso, é muitas vezes chamado de sauim-de-manaus ou de sauim-de-duas-cores.

Desde o último mês de novembro, uma família desses primatas foi alocada na reserva do Instituto Soka Amazônia, afinal seu habitat natural está sendo cada vez mais perdido devido ao crescimento desordenado da região.

“Dos 9 animais do grupo, três se separaram, mas se juntam esporadicamente. Esse grupo menor dificilmente é avistado”, contou o professor doutor em Zoologia da Universidade Federal do Amazonas -UFAMA, Marcelo Gordo, responsável pela captura e soltura da família.

Família de Sauins se ambientando no Instituto Soka Amazônia

Segundo ele, o grupo maior, com os 6 indivíduos, tem explorado bem novas áreas dentro da Reserva, voltando sempre para se alimentar nas plataformas elevadas, abastecidas com bananas todos os dias.

Embora sejam competidores naturais por território e alimentos dos sauins, os macacos de cheiro que já eram abundantes na reserva, até o momento não têm causado problemas. “Nessa época de chuvas há muitas árvores com frutos disponíveis para ambas as espécies”, ressalta o professor.

Na última semana de janeiro, o grupo principal com 6 indivíduos foi avistado. “Estão frequentando com menos frequência as plataformas de alimentação, provavelmente pela fartura de alimentos na mata. Aparentemente estão muito bem”, detalhou, “infelizmente, o grupo menor com 3 animais não foi mais avistado”.

Uma espécie em constante ameaça

Desde 1997 a redução de seu habitat natural fez com que a população desse simpático primata fosse diminuída em 80%. Hoje restam 7,5 mil km² (nos) em partes dos municípios de Manaus, Rio Preto da Eva e Itacoatiara.

Tanto a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) quanto o Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio), colocam a espécie no Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção. A estimativa atual é de que ainda existam mais de 45 mil sauins-de-coleira na natureza, com mais de 20 mil adultos entre eles. A cada ano, no entanto, eles perdem mais de 250 km² de habitat: 80% para o desmatamento e 20% pela ocupação do seu principal concorrente: o sagui-de-mãos-douradas.

Fonte:https://www.nationalgeographicbrasil.com/animais/mamiferos/saium-de-coleira

Sauins-de-coleira se estabelecem no Instituto Soka Amazônia

Desde novembro de 2021, a família desse primata ameaçado está se adaptando ao novo espaço e parece estar totalmente ambientada

O sauim-de-coleira é um dos xodós da população de Manaus-AM, por causa de sua presença em diversos fragmentos florestais do Amazonas. Devido a isso, é muitas vezes chamado de sauim-de-manaus ou de sauim-de-duas-cores.

Desde o último mês de novembro, uma família desses primatas foi alocada na reserva do Instituto Soka Amazônia, afinal seu habitat natural está sendo cada vez mais perdido devido ao crescimento desordenado da região.

“Dos 9 animais do grupo, três se separaram, mas se juntam esporadicamente. Esse grupo menor dificilmente é avistado”, contou o professor doutor em Zoologia da Universidade Federal do Amazonas -UFAMA, Marcelo Gordo, responsável pela captura e soltura da família.

Família de Sauins se ambientando no Instituto Soka Amazônia

Segundo ele, o grupo maior, com os 6 indivíduos, tem explorado bem novas áreas dentro da Reserva, voltando sempre para se alimentar nas plataformas elevadas, abastecidas com bananas todos os dias.

Competidores naturais

Embora sejam competidores naturais por território e alimentos dos sauins, os macacos de cheiro que já eram abundantes na reserva, até o momento não têm causado problemas. “Nessa época de chuvas há muitas árvores com frutos disponíveis para ambas as espécies”, ressalta o professor.

Na última semana de janeiro, o grupo principal com 6 indivíduos foi avistado. “Estão frequentando com menos frequência as plataformas de alimentação, provavelmente pela fartura de alimentos na mata. Aparentemente estão muito bem”, detalhou, “infelizmente, o grupo menor com 3 animais não foi mais avistado”.

Uma espécie em constante ameaça

Desde 1997 a redução de seu habitat natural fez com que a população desse simpático primata fosse diminuída em 80%. Hoje restam 7,5 mil km² (nos) em partes dos municípios de Manaus, Rio Preto da Eva e Itacoatiara.

Tanto a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) quanto o Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio), colocam a espécie no Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção. A estimativa atual é de que ainda existam mais de 45 mil sauins-de-coleira na natureza, com mais de 20 mil adultos entre eles. A cada ano, no entanto, eles perdem mais de 250 km² de habitat: 80% para o desmatamento e 20% pela ocupação do seu principal concorrente: o sagui-de-mãos-douradas.

Fonte:https://www.nationalgeographicbrasil.com/animais/mamiferos/saium-de-coleira

Lançamento HUB ODS Amazonas

Quando: dia 17 de fevereiro de 2022

Horário: 14h às 15h30 (horário de Brasília)

Link para inscrição: https://us02web.zoom.us/webinar/register/WN_C5b6lGP0RByha6GMR_Sf9w?d=205009682&utm_source=leadlovers&utm_medium=email&utm_campaign=&utm_content=Reserve%20a%20sua%20agenda%20%20Eventos%20Fevereiro

De forma inédita, convidamos empresas e instituições do Amazonas para participar do lançamento do Programa HUB ODS da Rede Brasil do Pacto Global. O HUB ODS tem como objetivo acelerar, por meio de parcerias regionais, o envolvimento do setor empresarial com a Agenda de Desenvolvimento Sustentável da ONU até 2030 e seus 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). 

Faça parte deste movimento!

Inscrições online!

Liderada em Manaus pelo Instituto Soka Amazônia, o Programa HUB ODS da Rede Brasil do Pacto Global tem como objetivo acelerar, por meio de parcerias regionais, o envolvimento do setor empresarial com a Agenda de Desenvolvimento Sustentável da ONU até 2030 e seus 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

É um mecanismo criado para aumentar o impacto regional nos ODS dentro da vocação de cada Estado, alcançando atores em mais capitais e grandes cidades brasileiras.

As iniciativas no Amazonas serão conduzidas em parceria com o Instituto Soka Amazônia, que contribui no âmbito operacional e estratégico, criando conjuntamente um plano de ação com as instituições.

O olhar fotográfico de quem vê além do óbvio

Valter Calheiros de Souza
O fotógrafo da natureza, Valter Calheiros de Souza vem registrando as belezas e os desafios da Amazônia desde a década de 1980

Não há dúvida de que há quem veja e não enxergue e há quem olhe e perceba muito mais do que está diante de si. Este é o olhar do fotógrafo, um ser sensível que, munido de sua câmera, consegue captar muito mais do que a simples paisagem à sua frente. Valter, desde que se mudou de Parintins-PA, para Manaus-AM, encontrou na arte fotográfica seu modo de exprimir o mundo que enxerga, tanto como meio de registrar sua riqueza como para denunciar as mazelas. É ainda um dos grandes amigos e colaboradores do Instituto Soka Amazônia.

O que significa ter “um bom olho”

O olhar fotográfico é aquele que além de ver, sente o que se passa naquele local. Dessa forma, ter ‘um bom olho” para a fotografia passa necessariamente pelo sentimento, pelo universo interno de cada um. Por meio do ato de fotografar proporciona-se a comunicação, daí a conhecida sentença ‘uma imagem vale mais do que mil palavras’, frase atribuída ao filósofo chinês Confúcio. O jovem Valter, no alto de seus 17 anos, assim que chegou a Manaus percebeu que poderia ‘comunicar muito’, por meio de suas imagens.

Por meio do ato de fotografar proporciona-se a comunicação, daí a conhecida sentença ‘uma imagem vale mais do que mil palavras’

frase atribuída ao filósofo chinês Confúcio

Mostrar uma maravilha ao mundo

Oriundo de uma prole numerosa, ele é o terceiro de 9 irmãos, chegou a um distrito na periferia de Manaus que fica em frente ao Encontro das Águas. “Naquele momento senti que tinha o dever de registrar aquela maravilha e mostra-la ao mundo! ”  Para quem ainda não teve o privilégio de ir a esse local encantado, onde as águas dos rios Negro e Solimões percorrem quilômetros lado-a-lado, como se algo mágico os unisse e os impelisse a caminhar irmanados de forma a produzir tal singularidade, não tem ideia da grandiosidade desse fenômeno.

Para o adolescente Valter, esse momento marcou profundamente sua vida. Uniu-se a outros com o objetivo de salvaguardar aquele local sagrado e vem se empenhando para garantir a sua preservação.

Educador ambiental

Valter é o responsável pela área educacional do Museu da Amazônia – MUSA. Segundo consta do site, “O mote ‘viver juntos’, mais que um imperativo de entendimento entre humanos e não humanos que aqui vivem, é, para o Musa, símbolo de um projeto de educação e solidariedade empenhado em promover o convívio dos cidadãos na diversidade cultural, biológica, social e política da grande bacia amazônica. Trata-se de um ‘museu vivo’, ou seja, os visitantes têm um acervo a céu aberto, onde podem ver as intrincadas ligações entre os seres que compõem o espaço totalmente vivo e interativo.

Valter coordena as visitações, em especial das escolas das redes públicas municipal e estadual. “Há basicamente dois tipos de visitas: a matutina e a noturna”, explica Valter. A matutina acontece muito cedo, quando as criaturas do dia iniciam sua jornada. A noturna, ainda mais fascinante, visa assistir aos seres noturnos em suas ações cotidianas.

“A Amazônia tem 2 momentos no ano: a cheia e a vazante. Durante a cheia é praticamente impossível realizar determinadas atividades, mas pode-se fazer outras, como percorrer os igarapés de barco. Na vazante, quando as águas baixam e a vida terrestre reinicia”, torna a explicar. Em cada fase o museu se reinventa e produz vivências inesquecíveis aos seus visitantes.”

Os 100 hectares do MUSA

Criado em janeiro de 2009, o Musa ocupa 100 hectares da Reserva Florestal Adolpho Ducke, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia – INPA, em Manaus. Uma área de floresta de terra firme, nativa, que há mais de 60 anos vem sendo estudada com paixão.

Podem ser encontrados no MUSA: exposições, viveiro de orquídeas e bromélias, lago, aquários e laboratórios experimentais de serpentes, de insetos e de borboletas. Uma torre de 42 metros permite fruir uma magnífica vista do dossel das árvores da floresta, inesquecível quando vista às seis da manhã.

Trilhas na floresta proporcionam ao visitante passeios agradáveis e descobertas surpreendentes. No Musa são desenvolvidas pesquisas em divulgação e popularização da ciência e da educação científica e cultural.

Leia mais: https://museudaamazonia.org.br/

O olhar fotográfico de quem vê além do óbvio

Valter Calheiros de Souza
O fotógrafo da natureza, Valter Calheiros de Souza vem registrando as belezas e os desafios da Amazônia desde a década de 1980

Não há dúvida de que há quem veja e não enxergue e há quem olhe e perceba muito mais do que está diante de si. Este é o olhar do fotógrafo, um ser sensível que, munido de sua câmera, consegue captar muito mais do que a simples paisagem à sua frente. Valter, desde que se mudou de Parintins-PA, para Manaus-AM, encontrou na arte fotográfica seu modo de exprimir o mundo que enxerga, tanto como meio de registrar sua riqueza como para denunciar as mazelas. É ainda um dos grandes amigos e colaboradores do Instituto Soka Amazônia.

O que significa ter “um bom olho”

O olhar fotográfico é aquele que além de ver, sente o que se passa naquele local. Dessa forma, ter ‘um bom olho” para a fotografia passa necessariamente pelo sentimento, pelo universo interno de cada um. Por meio do ato de fotografar proporciona-se a comunicação, daí a conhecida sentença ‘uma imagem vale mais do que mil palavras’, frase atribuída ao filósofo chinês Confúcio. O jovem Valter, no alto de seus 17 anos, assim que chegou a Manaus percebeu que poderia ‘comunicar muito’, por meio de suas imagens.

Por meio do ato de fotografar proporciona-se a comunicação, daí a conhecida sentença ‘uma imagem vale mais do que mil palavras’

frase atribuída ao filósofo chinês Confúcio

Mostrar uma maravilha ao mundo

Oriundo de uma prole numerosa, ele é o terceiro de 9 irmãos, chegou a um distrito na periferia de Manaus que fica em frente ao Encontro das Águas. “Naquele momento senti que tinha o dever de registrar aquela maravilha e mostra-la ao mundo! ”  Para quem ainda não teve o privilégio de ir a esse local encantado, onde as águas dos rios Negro e Solimões percorrem quilômetros lado-a-lado, como se algo mágico os unisse e os impelisse a caminhar irmanados de forma a produzir tal singularidade, não tem ideia da grandiosidade desse fenômeno.

Para o adolescente Valter, esse momento marcou profundamente sua vida. Uniu-se a outros com o objetivo de salvaguardar aquele local sagrado e vem se empenhando para garantir a sua preservação.

Educador ambiental

Valter é o responsável pela área educacional do Museu da Amazônia – MUSA. Segundo consta do site, “O mote ‘viver juntos’, mais que um imperativo de entendimento entre humanos e não humanos que aqui vivem, é, para o Musa, símbolo de um projeto de educação e solidariedade empenhado em promover o convívio dos cidadãos na diversidade cultural, biológica, social e política da grande bacia amazônica. Trata-se de um ‘museu vivo’, ou seja, os visitantes têm um acervo a céu aberto, onde podem ver as intrincadas ligações entre os seres que compõem o espaço totalmente vivo e interativo.

Valter coordena as visitações, em especial das escolas das redes públicas municipal e estadual. “Há basicamente dois tipos de visitas: a matutina e a noturna”, explica Valter. A matutina acontece muito cedo, quando as criaturas do dia iniciam sua jornada. A noturna, ainda mais fascinante, visa assistir aos seres noturnos em suas ações cotidianas.

“A Amazônia tem 2 momentos no ano: a cheia e a vazante. Durante a cheia é praticamente impossível realizar determinadas atividades, mas pode-se fazer outras, como percorrer os igarapés de barco. Na vazante, quando as águas baixam e a vida terrestre reinicia”, torna a explicar. Em cada fase o museu se reinventa e produz vivências inesquecíveis aos seus visitantes.”

Os 100 hectares do MUSA

Criado em janeiro de 2009, o Musa ocupa 100 hectares da Reserva Florestal Adolpho Ducke, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia – INPA, em Manaus. Uma área de floresta de terra firme, nativa, que há mais de 60 anos vem sendo estudada com paixão.

Podem ser encontrados no MUSA: exposições, viveiro de orquídeas e bromélias, lago, aquários e laboratórios experimentais de serpentes, de insetos e de borboletas. Uma torre de 42 metros permite fruir uma magnífica vista do dossel das árvores da floresta, inesquecível quando vista às seis da manhã.

Trilhas na floresta proporcionam ao visitante passeios agradáveis e descobertas surpreendentes. No Musa são desenvolvidas pesquisas em divulgação e popularização da ciência e da educação científica e cultural.

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