Emergency initiative in response to the drought on the Rio Negro:
Soka Amazon Institute and partner enterprises donate potable water and food to riverside communities

Written by Dulce Moraes, Instituto Soka Amazônia (Manaus, AM) Soka Amazônia (Manaus/AM)

Puxirum (a Tupi word meaning “help between neighbors or community”) is the name given to the solidarity action carried out on Wednesday (11) by the Soka Amazon Institute and its partners for the benefit of riverside household.

The two local floating communities assisted – Lago do Catalão and Paraná do Xiborena – are part of the district of Iranduba/AM and are among the many communities affected by the climate emergency triggered by the extreme (and historic) drought of rivers and streams in the region, a situation worsened by the heavy smog from the fires that shroud the city of Manaus and the neighboring districts.

The initiative – coordinated by the Soka Amazon Institute in partnership with the companies Breitener Energética, Gaia Eco, Tutiplast, and Associação Brasil SGI – brought gallons of potable water, water purification kits, food baskets, and sets for Children’s Day to more than 120 riverside families in the floating communities.
The distribution of the items was organized by the head of the Lago Catalão Community and Agricultural Association, Raimunda Ferreira de Viana, who set up a tent by the river, where the families gathered to protect themselves from the scorching sun and temperatures that reached 38 degrees.

The distribution of the items was organized by the head of the Lago Catalão Community and Agricultural Association, Raimunda Ferreira de Viana, who set up a tent by the river, where the families gathered to protect themselves from the scorching sun and temperatures that reached 38 degrees.


Dona Rai, as she is known, decided to share the donated items with the families of the Paraná do Xiborena community, who are also facing water and food shortages. “Today we know that the riverside communities are suffering from this scarcity. And this is a general hardship, not restricted to Catalão. Anything I can do to help another community, I will”, said Mrs. Rai.


Afonso, a representative of the Paraná do Xiborena community, was grateful for the support: “This is what means community, one hand helping the other. We’re all in the same pain. It hurts everyone. Thank you, Dona Raimunda and the enterprises that have mobilized. Because what’s at stake is the health of the children”.

Associação Brasil SGI, owner and guardian of the RPPN Dr. Daisaku Ikeda, also allocated resources for the donation, making it possible to carry the donation to the community. Carla Osawa, who coordinates the Soka Institute’s volunteer activities, organized the donation of kits to give to the children in the communities.

For Danielle Viana, Breitener’s social responsibility manager, the action was conceived with a great deal of responsibility and a will to do good. “There are several hands holding here, several companies led by the Soka Institute. I was in Fortaleza when I saw a post from the Soka Institute about what you’re going through, and I thought: we need to do something. And here we are. It’s little, but it’s heartfelt. That’s why, in addition to the water, we decided to donate 120 basic food baskets”.

Sirlei Bis Oliveira, managing director of Gaia Eco, stressed that the action involved everyone in a spirit of solidarity and compassion. “It’s a beautiful feeling that everyone should have”. Along with gallons of water, the company donated 50 water purification kits.

Eduardo Schmidt, head of operations at Gaia Eco, explained to the community how to use the kit (bucket, cloth, plastic pipe, and proper sachet). In a simple process, each family will be able to make the water they collect from the river or well fit for human use in 30 minutes.

Lindalva Mateus, a volunteer at Tutiplast, expressed her impression of taking part in the action: “It’s a moment of solidarity with those who need it today. Our Amazon River is so large that we never imagined we’d have to go through this. I’ve been here for 19 years, and I’ve never seen this, of us being under where the river used to be. It also makes us sad to see the fish and dolphins dying. That’s why this movement that you have created and that Tutiplast has accepted is so beautiful. I can only thank you”.


The floating community of Lago do Catalão is part of the district of Iranduba/AM and is just a few kilometers from the headquarters of the Soka Amazon Institute, in the RPPN Dr. Daisaku Ikeda, facing Ponta das Lajes and the Encounter of the Waters.

THE INITIATIVE IN NUMBERS

Communities served: Lago do Catalão and Paraná do Xiborena (Iranduba/AM)

Households assisted: 120 families

Donated items:
255 gallons of water (of 20 liters) + 120 food baskets + 50 water purifier kits + 70 kits for Children’s Day.

Volunteers involved in the donation:
35 volunteers (directors, employees and volunteers from the Soka Amazon Institute and partner companies, residents of the Catalão community and boaters from the region).


*Due to the obstacles caused by the drought on the margin of the Rio Negro, the volunteers carried the water and food from Praia das Lajes to the boat by hand.

The Soka Amazon Institute is grateful for the continued support it receives from donors and partners, which allows it to continue its work to protect the ecological integrity and sustainable development of the Amazon with harmonious coexistence between human beings and nature.

As an organization affiliated with the Earth Charter International, the Soka Amazon Institute promotes the principles of Respect and Care for the Community of Life; Ecological Integrity; Social and Ecological Justice; and Democracy, Nonviolence, and Peace.

As the anchor organization of the HUB SDGs Amazonas, it is committed to achieving and promoting the Sustainable Development Goals among companies in the region. In this initiative, special attention was given to SDG 2 (Zero Hunger), SDG 6 (Drinking Water and Sanitation) and SDG 17 (Partnerships and Means of Implementation).

Instituto Soka Amazônia informa como ajudar o povo Yanomami

Acompanhando a intensa cobertura jornalística sobre a tragédia humanitária e emergência de saúde pública na Terra Indígena Yanomami, o Instituto Soka Amazônia expressa solidariedade e desejo de que toda ajuda humanitária necessária chegue a esse território e que mais ações sejam empreendidas para real e perene proteção dos povos originários da Amazônia.

O Instituto é defensor do valor de Justiça Ecológica e, inspirado na visão humanística do seu fundador o pacifista, Dr. Daisaku Ikeda, enstá comprometido com proteção da integridade ecológica da Amazônia, atuando nas frentes de educação ambiental, proteção da natureza e pesquisas científicas. Entre suas ações realiza parcerias e apoio a comunidades indígenas circunscritas, por enquanto, à região de Manaus, embora tenha a consciência da proporção gigantesca do território amazônico*, que se estende por vários estados brasileiros.

Atendendo a solicitação de alguns doadores e parceiros, o Instituto esclarece que não está em operação no território Yanomami, que fica localizado em uma região remota no oeste do estado de Roraima.

Informamos aos interessados em realizar doações ou outras ações de apoio ao povo Yanomami os seguintes canais:

Como ajudar

Associações de apoio aos Yanomami em solo

Associações que trabalham in loco em Roraima, ajudando com o envio de alimentos e também com ferramentas para a criação de roças locais:

  • Hutukara Associação Yanomami – Pix via CNPJ: 07.615.695/0001-65
  • Associação Ypasali Sanuma – Banco do Brasil – Ag.: 0250 – c/c: 125.892-3
    Pix via CNPJ: 34.141.441/0001-25
  • Urihi Associação Yanomami – Banco do Brasil – Ag.: 2617-4 – c/c: 59027-4
    Pix: conselhodaf@gmail.com   | Pix via CNPJ: 34.807.578/0001-76
  • Conselho Indígena de Roraima também criou campanha para ajudar na compra de alimentos e remédios. Mais informações, pelo site: http://cir.org.br

VOLUNTÁRIOS DA ÁREA DA SAÚDE

  • Força Nacional do SUS cadastra voluntários médicos, enfermeiros e nutricionistas que queiram apoiar voluntariamente. Para reforçar as equipes no território Yanomami, os voluntários prestarão atendimento direto aos pacientes localizados na Casa de Saúde Indígena (Casai) Yanomami e no hospital de campanha do Exército. Os interessados devem se inscrever no site oficial, clique aqui
  • Associação Médicos da Floresta: presta assistência junto a comunidades indígenas e tem operação no Território Yanomani. Saiba mais no site da Associação
  • Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade: divulga informações sobre chamada de médicos voluntários. Mais informações, acesse o site.

OUTRAS FORMAS DE AJUDAR:

  • Ação da Cidadania: campanha dedicada a levar alimento para a população da região, em coordenação com o Ministério do Desenvolvimento Social, Funai e entidades locais. Acesse o site da campanha.
  • Central Única das Favelas (CUFA): recebe doação de alimentos não perecíveis e doações em dinheiro. Os alimentos serão transportados até Roraima com apoio logístico da Favela Log, e as ações de separação e distribuição podem ser acompanhadas na página da Cufa no Twitter.
  • Editora Companhia das Letras está doando todo o lucro obtido com a venda do livro “O espírito da floresta”, de Davi Kopenawa e Bruce Albert, para o fundo emergencial de apoio aos Yanomami. A Campanha é valida até 15/02.   Para adquirir o livro, acesse aqui.

* SAIBA MAIS SOBRE A AMAZÔNIA:

Instituto Soka Amazônia unido à SGI no propósito de promoção da paz

Soka Gakkai Internacional
26 de janeiro é uma data especial para constelação de organizações filiadas à Soka Gakkai Internacional (SGI), entre as quais o Instituto Soka Amazônia. Nessa data se comemora a fundação da SGI, entidade que há 48 anos vem promovendo ações em defesa da paz, cultura e educação

Todos os anos, o dia 26 de janeiro é marcado pela entrega do documento Proposta de Paz à Organização das Nações Unidas (ONU) pelo líder da SGI e idealizador do Instituto Soka Amazônia, Dr. Daisaku Ikeda.

Em várias dessas propostas anuais, a preservação da Amazônia e do meio ambiente esteve no foco, assim como a crença no potencial do ser humano para transformação positiva da sociedade por meio da educação, cultura e promoção da paz.

O Instituto Soka Amazônia, em sua atuação de proteção da natureza, pesquisas científicas e educação ambiental, alinha-se inteiramente a esses propósitos da SGI, tendo como inspiração a filosofia dos seus fundadores.

O doutor Daisaku Ikeda descreve a importância de se defender a Amazônia como a “Casa da Vida” e harmonizando esse ato ao desenvolvimento sustentável.

Organizações filiadas à SGI

  • Instituto De Filosofia Oriental
  • Centro Ikeda para a Paz, Aprendizado e Diálogo
  • Instituto Toda para Paz
  • Sistema Educacional Soka
  • Associação de Concertos Min-On
  • Museu de Arte Fuji de Tokyo.

Para saber mais sobre essas instituições, clique aqui.

Para alcançar esse propósito, segundo ele, é necessário concentrar toda a sabedoria do homem e, inclusive, inspirar-se na cosmovisão dos povos originários. “Uma das formas dessa sabedoria é o conhecimento dos próprios nativos da Amazônia, com o qual podemos aprender muito. A sua herança nos ensina que o céu, a terra, os pássaros, os animais e o homem mantêm um perfeito inter-relacionamento e respiram igualmente como se fossem um único corpo. Eles nos ensinam a ver a Terra como uma única grande vida.”

Essa mesma visão foi defendida, cem anos atrás, pelo professor e geógrafo japonês Tsunessaburo Makiguti (1871-1944), um dos fundadores da Soka Kyoiku Gakkai (Sociedade Criadora de Valores para Educação), precursora da atual Soka Gakkai, em seu  livro Geografia da Vida Humana.

Descrevemos abaixo um excerto dessa obra, publicada no ano de 1903, que ainda ecoa como verdade e importante reflexão para os dias atuais.

Livro de Tsunessaburo Makiguti

Nascemos na Terra. Somos inspirados pela Terra e morremos na Terra. A Terra é nosso lar.

Lidar com a Terra pode ser um importante primeiro passo em nossos preparativos para aprender sobre o mundo que nos foi dado nascer, a Terra que nos nutre a cada dia que vivemos.

Então, como podemos observar e fazer contato com nosso ambiente? Em primeiro lugar, podemos dizer que há duas formas como interagimos com a Terra. Uma é física, a outra é espiritual.

Nosso contato direto e inicial com a Terra é físico, como com os outros animais e as plantas. Em outras palavras, todas as conexões que fazemos com a Terra são feitas através de nosso organismo.

Mas é por meio de nossa interação espiritual com a Terra que as características que pensamos como verdadeiramente humanas são despertadas e nutridas em nós.

Imagine-se em ambiente tranquilo cercado de campos verdes, água límpida, montanhas majestosas e rios dirigindo-se aos oceanos, o vento tocando suavemente nossas faces enquanto os raios de sol descem através das nuvens. Seu coração e espírito ficam arrebatados pela beleza, frescor e maravilha da experiência.

Esse estado inquiridor da mente é o ponto de partida para uma interação mais profunda com o nosso ambiente e um verdadeiro aprendizado. É como se o coração e a mente que estavam adormecidos são repentinamente despertos e estimulados para buscar uma comunhão intelectual com o ambiente.

Nossa curiosidade natural acelera e começamos a apreciar a maravilhosa diversidade da natureza, quem sabe nos tornando curiosos sobre a cultura e os costumes do local.

Esse estado inquiridor da mente é o ponto de partida para uma interação mais profunda com o nosso ambiente e um verdadeiro aprendizado.

Interação e crescimento. Inicialmente, nossa interação com o ambiente pode ser superficial. Você observa as montanhas e os rios, por exemplo, apenas em um nível muito superficial, como alguma coisa “lá”. Mas, à medida que desenvolve sua própria vida e seus interesses pessoais, não ficará satisfeito com essa superficialidade. Desejará ir além e experimentar formas mais profundas de associação.

 O tipo ou tipos particulares de interação que terá com o mundo ao redor em um momento de sua vida dependerá, em primeiro lugar, de quem ou o que você é, e em segundo, quando e como a interação ocorre.

 Algumas pessoas, assim que se tornam familiarizadas com seu ambiente, ficam curiosas para aprender mais sobre as rochas, árvores, qualidade da água, energia hidráulica etc. e começam a pensar como fazer uso delas. Podem imaginar e conhecer mais sobre alturas, extensão, formas, origens e meios pelos quais essas várias características fundamentais influenciam seu ambiente. Ou podem querer ver essas mesmas coisas com olhos artísticos e expressar essa experiência na poesia, literatura, pintura ou música.

 Por outro lado, podem perceber a montanha, o rio ou o rochedo diante delas como um campo de treinamento para sua resistência física ou bravura. Ou ainda podem perceber a união da natureza com o cosmo vendo a mesma montanha ou rio.

 Existem, portanto, diferentes níveis ou profundidades pelos quais uma pessoa pode interagir com o ambiente. É por meio da interação com esse mundo exterior que experimentamos um crescimento pessoal saudável e equilibrado.

Portanto, digo que esse mundo exterior, especialmente o ambiente natural, pode ser verdadeiramente um educador, nosso esclarecedor, líder e conselheiro. Nossa felicidade na vida está muito conectada com a natureza; ela depende da intimidade ou da profundidade de nosso relacionamento com a natureza. Quando indivíduos cujas características tornaram-se equilibradas e moralmente maduras por meio de profundas interações com o ambiente natural se reúnem, a sociedade que criam propiciará um ambiente social aberto e saudável, capaz de nutrir o crescimento individual.

Leia mais:

Um geógrafo a frente do seu tempo

A origem dos valores Soka

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Uma organização global pela harmonia e simbiose social

Um novo ano, uma nova diretoria no Instituto Soka Amazônia

Em toda instituição, a diretoria tem a missão de liderar e supervisionar as atividades diárias de forma a garantir o pleno desenvolvimento da organização

Assegurar a perenidade da organização é a principal função de uma diretoria. A nova direção do Instituto Soka Amazônia assumiu em outubro com a missão de dar continuidade aos objetivos estratégicos, representar a instituição perante a sociedade, zelar pelos valores e promover a disseminação dos ideais Soka em relação à preservação ambiental e sustentabilidade. A nova diretoria é composta pelo diretor presidente Luciano Gonçalves do Nascimento; e seu vice Milton Massayuki Miyahara Fujiyoshi.

Segundo Luciano, a partir de 2023, o Instituto Soka quer consolidar as bases da gestão administrativa que foram instituídas em 2022.

“Estabelecer uma cultura organizacional de forma que as cinco Divisões recém-criadas (Proteção da Natureza, Educação Ambiental, Pesquisa e Produção Científica, Comunicação Social e Administrativo -Financeira) possam se desenvolver a fim de contribuir para o crescimento e plena consolidação do Instituto Soka Amazônia junto à sociedade amazonense e também à comunidade científica nacional”, enumerou.

Planos para 2023

A nova diretoria classificou assim as expectativas para 2023:

  1. Consolidação do planejamento estratégico do Instituto rumo a 2030;
  2. Capacitação dos funcionários visando o desenvolvimento profissional de cada um;
  3. Melhorias, reformas e adequações do prédio administrativo para melhor desenvolvimento dos funcionários;
  4. Estabelecer um calendário de eventos com base no planejamento estratégico;
  5. Renovação do projeto Sementes da Vida.

Os novos diretores enfatizaram que uma das preocupações é a manutenção da excelente reputação e credibilidade conquistada ao longo das décadas de atuação competente, sempre focada na valorização das parcerias e árduo trabalho.

“Atualmente o Instituto possui uma reputação muito positiva. Daqui para frente a expectativa é torná-lo um centro de referência para difusão dos ideais humanísticos do dr. Daisaku Ikeda, que fundou o Instituto para contribuir com a defesa do meio ambiente e a proteção da floresta Amazônica”, ressaltou Luciano.

Outro grande desafio para 2023 é a ampliação da base de doadores para viabilizar novos projetos e proporcionar maior estabilidade financeira para os projetos já em andamento. “Em 2022 foi possível estabelecer uma estrutura administrativa com a criação do conselho gestor. Isso permitiu criar um corpo gestor proativo que contribui com sugestões e principalmente participam das deliberações dos assuntos do Instituto”, explicou. Afinal, muitas mentes coesas e focadas pensam e contribuem com muito mais ideias e planos.

O momento é crucial para o Instituto que se vê prestes a ingressar no processo para estabelecer as bases administrativas para o futuro e, para tanto, pretende estimular cada Divisão criada de forma que cada uma tenha seu planejamento, metas e ações específicas, com vistas ao seu desenvolvimento como um todo. Afinal, cabe à diretoria: liderar, planejar, organizar e controlar as atividades das diversas áreas da organização, fixando políticas de gestão dos recursos financeiros, administrativos, estruturação, racionalização, e adequação dos serviços diversos, de forma a projetar, de forma exitosa, o Instituto às metas de curto, médio e longo prazo.

Breve resumè dos novos diretores:

Luciano é casado com Sayuri Karina Komesu e pai de Karen e Enzo; Milton também é casado, sua esposa é Sueli Himeno Fujiyoshi e é pai de Sophie. O novo diretor presidente é graduado em Ciências Econômicas, com pós em Comunicação Social e Relações Públicas. Já seu vice é arquiteto e mestre em Engenharia, com ênfase em Planejamento Urbano

Nossa Amazônia: debate urgente e necessário!

A 1ª Conferência Amazônica do Ambiente e do Clima acontece em Manaus de 17 a 19 de novembro

Promoção e iniciativa da Escola Superior de Magistratura do Amazonas (Esman) e da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam) a 1ª Conferência Amazônica do Ambiente e do Clima, em Manaus, tem como objetivo repensar o papel do Poder Judiciário na proteção dos direitos Inter geracionais do meio ambiente. Será totalmente online, num ambiente virtual de aprendizagem e as inscrições podem ser realizadas neste link aqui . Os interessados devem primeiro se cadastrar para só então se inscrever no evento. A inscrição é totalmente gratuita, a carga horária é de 12 horas e será conferido certificado de participação.

O público-alvo é composto por magistrados, servidores, serventuários auxiliares da Justiça, promotores de justiça, defensores públicos, advogados, representantes dos poderes Executivo e Legislativo, da sociedade civil organizada, lideranças socioambientais, organizações e pesquisadores atuantes de nível nacional e internacional.

Renomados pesquisadores especialistas abordarão temas relevantes e importantes aspectos relacionados ao tema principal do evento, entre eles: Proteção de Florestas e Biodiversidade, pelo prof. Dr. Bráulio Ferreira de Souza Dias da Universidade de Brasília; Transparência das Informações Agroambientais na Promoção do Desenvolvimento Sustentável, pelo prof. Ms. Girolamo Domenico Treccani, da Universidade Federal do Pará; Panorama da Jurisprudência Ambiental do STJ, pelo Ministro do Supremo Tribunal de Justiça, Herman Benjamin.

Um destaque

O prof. Dr. Tiago Fensterseifer, da PUC-RS e Defensor Público, analisará o regime jurídico-constitucional de proteção climática consagrado na Constituição Federal de 1988. A partir da abordagem inicial do clima (ou sistema climático) como novo bem jurídico de estatura constitucional, abordará, na sequência, o tema de sua jusfundamentalidade, notadamente em relação ao reconhecimento de um (novo) direito fundamental ao clima limpo, saudável e seguro e os deveres estatais vinculantes de proteção climática a partir da norma inscrita no art. 225 da CF/1988. Por fim, seguirá com algumas notas sobre o papel desempenhado pela jurisdição constitucional brasileira na sua efetivação à luz da análise de alguns casos concretos (ex. ADPF 708/DF e ADO 59), inclusive em relação ao papel e status normativo supralegal dos tratados internacionais em matéria climática e o correlato poder-dever do controle de convencionalidade atribuído aos Juízes e Tribunais brasileiros.

Um depoimento, uma expectativa

Alguns representantes do Judiciário manauara visitaram recentemente o Instituto Soka Amazônia e em depoimento, o assessor da Escola Superior da Magistratura do Tribunal de Justiça do Amazonas, Caio Henrique Faustino da Silva ressaltou: “É muito bom poder ter voltado ao Instituto Soka Amazônia. Depois de 15 anos (vim aqui quando era criança) isso trouxe para mim uma memória muito boa; reavivou algo muito positivo. ”

Lembra, a seguir, que

“A Conferência Amazônica, em que serão discutidos o meio ambiente e o clima é a primeira realização com esse propósito e formato, e traz o vento da mudança, de coisa nova, início de uma parceria ou de uma nova articulação. Traz também a possibilidade de reavivar outras estratégias de articulação. Tudo isso pensando no meio ambiente e no próprio exercício do direito referente ao meio ambiente sadio e equilibrado para o bem de todos os povos que compartilham o bioma amazônico”.

Inscrições: link aqui : esmam.tjam.jus.br/login/index.php

Encontrar um bom livro é como encontrar um grande mestre

Palavras do presidente da SGI, Dr. Daisaku Ikeda lembradas a propósito da participação do Instituto Soka Amazonas da 37ª. Feira do Livro (SESC Amazonas)

Certa vez, o presidente da SGI, Dr. Daisaku Ikeda, proferiu as seguintes palavras sobre a importância da leitura e seu incentivo:

Encontrar um bom livro é como encontrar um grande mestre. Por meio da leitura, podemos entrar em contato com centenas e milhares de vidas além da nossa, e entrar em comunhão com sábios e filósofos que viveram há dois milênios. Ler é como sair para uma jornada.

Pode-se viajar para o leste ou para o oeste, para o norte ou para o sul, e conhecer novas pessoas e novos lugares. Ler transcende o

Tempo.

Com esse propósito em mente, o Instituto Soka Amazônia participou da 37a Feira do Livro, realizada pelo Sesc Amazonas. No evento, o Instituto apresentou a exposição Sementes da Esperança e Ação, e expôs aos visitantes o trabalho desenvolvido em sua sede. Eles também conheceram as ações realizadas pelo Instituto, tais como: árvore da interação, em que cada pessoa pode deixar sua mensagem de esperança e de ação; exposição de mudas nativas; plantio de uma semente de Jatobá (espécie nativa da Amazônia); e palestra sobre a importância das abelhas.

Sementes da Esperança e Ação

A exposição Sementes da Esperança e Ação conta com 26 painéis baseados nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), e tem como objetivo principal fazer com que os visitantes reflitam sobre o nosso papel enquanto cidadãos na proteção e no cuidado com o planeta Terra.

Mensagem da Carta da Terra

Cristina Moreno, representante da Carta da Terra Internacional, enviou mensagem para a abertura do evento na qual ela salientava a importância da educação ambiental.

“Veremos na exposição Sementes da Esperança e Ação, que o Instituto Soka Amazônia nos presenteia, uma amostra da Carta da Terra em ação. Agradecemos à BSGI, parceira importante da Carta da Terra, divulgando sempre mensagens e ações de paz, fraternidade e cuidado com a comunidade de vida em toda a sua diversidade. ”

Palavras do presidente do Instituto Soka Amazônia

Luciano Nascimento, diretor-presidente do instituto, na abertura do evento, teceu as seguintes palavras: “Estamos muito contentes por poder colaborar com essa iniciativa de sucesso e trazer nosso foco de atenção para um público antenado e preocupado em conhecer, pensar e agir em benefício de um mundo melhor para todos”. E, ao final, solicitou aos participantes:

“Vamos nos engajar no desafio de tornar este planeta um lugar de vida, de coexistência e de crescimento, que se dará por meio de livros, mas também pelas atitudes que cada um dos visitantes desta feira e da exposição Sementes da Esperança e da Ação, possa tomar na direção da preservação, da solidariedade, da convivência pacífica, entre os seres humanos, a natureza e o nosso planeta”.

Ao todo, mais de 4 mil pessoas visitaram o estande do Instituto Soka Amazônia e apreciaram a exposição e os ideais de preservação ambiental.

Sua excelência o ipê amarelo: A exuberância de uma árvore símbolo do país:

Neste aniversário da nossa BSGI, nada melhor do falar das flores que por assim dizer fazem parte de nossa história

O ipê amarelo que decora a entrada do prédio da Sede Central da BSGI em São Paulo, é alvo de muita admiração por todos os transeuntes que por ali passam. Mesmo quem não conhece sua história se deslumbra com sua majestade, pois ela é a testemunha viva de uma histórica visita à Organização. Ainda em sua fase quase embrionária, essa árvore protagonizou um evento emblemático, eternizou a quarta visita ao Brasil do presidente da SGI, o dr. Daisaku Ikeda que foi quem realizou seu plantio no jardim do antigo Centro Cultural da BSGI. Posteriormente, quando da construção do prédio da Sede Central, a árvore foi cuidadosamente replantada no atual berço.

A eficiência e o dinamismo do dr. Ikeda

Uma das pessoas presentes ao evento, a atual coordenadora educacional da BSGI, Sonia Kato, contou que ninguém imaginava, à época, a eficiência e o dinamismo do dr. Ikeda. “Foi realmente espantoso ver a agilidade e destreza com que o dr. Ikeda realizou o plantio. Era uma manhã clara e ensolarada. Eu segurava um balde com terra e outra pessoa o regador. Jovial e bem humorado, ele chegou, cumprimentou a todos, pegou a pá e, num piscar de olhos, já estava feito! ”, exclamou Sonia. Segundo ela, quem lá estava sentiu-se parte daquele instante e a alegria que resultou daquele simples plantio foi contagiante. Ainda hoje, é impossível olhar para essa árvore e não se alegrar.

Porquê o ipê

A escolha da espécie é óbvia, pois é impossível não a compreender: frondosa, magnífica, majestosa, dominando o céu azul que lhe serve de moldura. Sua presença ocorre em todos os sistemas do Brasil e, suas flores de um amarelo cintilante, ao deitarem ao solo verde, remetem à bandeira nacional. Não é à toa que o ipê amarelo, é vista como árvore símbolo do Brasil.

A presença de membros da BSGI da Amazônia naquela cerimônia foi mais um fator a ser acrescido à escolha dessa espécie, já que se trata de uma árvore que ocorre em praticamente toda a imensa floresta amazônica. Na Sede Central da BSGI, a cada florada anual, ela é alvo da admiração e do respeito de todos que por ali passam.

Instituto Soka Amazônia no Jungle Matsuri 2022:

Meio ambiente também é geek

Nos dias 23, 24 e 25 de setembro foi realizado na cidade de Manaus o Jungle Matsuri, considerado como a maior feira de cultura japonesa da Região Norte do país. O Instituto Soka Amazônia fez parte como um dos apoiadores, tendo exposto para os visitantes um pouco do trabalho que é realizado em sua sede em Manaus. 

O verde num cenário multicolorido

Muitos jovens e adultos circularam pelo local ao longo dos três dias de feiras. Alguns até fantasiados, representando heróis ou personagens de animes. Nesse cenário multicolorido, o verde se sobressaiu no stand do Instituto Soka Amazônia. Quem chegava ao stand, se deparava com plantas e sementes de árvores que fazem parte do manejo diário de pesquisadores e técnicos do ISA.

Lista de mudas para o evento

  1. Açaí
  2. Andiroba
  3. Angelim
  4. Bacaba
  5. Cacau
  6. Camu-camu
  7. Capitari
  8. Cedro-vermelho
  9. Chuva de ouro da Amazônia
  10. Copaíba
  11. Cumaru
  12. Cupuaçu
  13. Ipê-pau d’arco
  14. Itaubarana
  15. Jatobá
  16. Jenipapo
  17. Lacmelia
  18. Mai-mari-rosa
  19. Mogno
  20. Orelha-de-macaco
  21. Pau-rosa
  22. Paricá
  23. Seringa
  24. Sumauma
  25. Tento-vermelho
Sementes da Esperança

Durante o Jungle Matsuri também foi apresentada parte da Exposição Sementes da Esperança e Ação. A mostra, com um total de 26 painéis baseados nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), levou os visitantes a refletirem sobre o nosso papel enquanto cidadãos na proteção e cuidado com o planeta Terra. Quem passava pela exposição, saía mais consciente e determinado a contribuir em prol da sociedade.

Ao todo mais de 1.200 visitantes passaram pelo stand do Instituto Soka. Eles eram guiados por técnicos do Instituto e por um time de voluntários, que explicavam cada detalhe e interagiam com muita animação e sorriso no rosto com os participantes. 

Para esses voluntários, o Jungle Matsuri também foi significativo. Não só pela oportunidade de conhecer um pouco mais a cultura e a culinária do Japão, mas por passarem a ter, a partir do evento, melhores condições de fazer a diferença na vida de pessoas.  

Depoimentos de voluntários

Talita Oliveira, 35 anos:

Foi uma valiosa oportunidade de ampliar o diálogo sobre conservação ambiental, humanismo e revolução humana, além de divulgar o trabalho realizado pelo Instituto Soka, engajando novos interessados como doadores e voluntários.

Patrícia Sonoda, 47 anos:

Fiquei muito agradecida pela oportunidade de ser uma voluntária pelo Instituto Soka Amazônia. O evento me fez perceber o quanto as pessoas estão dispostas a contribuir para a preservação do meio ambiente. Cada pessoa com quem conversei me dizia que se cada um plantasse uma árvore, poderia contribuir para salvar vidas! Cada plantinha que pude entregar, meu coração se enchia de felicidade!

Beatriz Drosdeck, 50 anos:

Encontrei várias pessoas interessadas no movimento para proteger a floresta Amazônica e o meio ambiente para futuras gerações em ação conjunta de todos por um mundo melhor. O certo é que ainda temos muitas missões a realizar. Muito obrigada pela oportunidade de poder atuar junto a vocês.

Izis Andrade, 33 anos:

Evento extremamente necessário por inserir a sustentabilidade e educação ambiental em sua programação com o Instituto Soka. Parabéns a todos os envolvidos, principalmente ao Instituto Soka por valorizar ainda mais a cultura local, conscientizando as pessoas sobre o necessário cuidado com o meio ambiente, através de ações práticas.

Equipe do Instituto Soka Amazônia e Voluntários
Novos doadores voluntários

Registre-se, ainda, que durante o Jungle Matsuri, diversos visitantes decidiram se tornar doadores voluntários do Instituto. A eles, nós agradecemos por fazerem parte dessa corrente humana de respeito à dignidade da vida e preservação do meio-ambiente. Para sinalizar nosso reconhecimento aos novos doadores eles receberam mudas de plantas, que cada um poderá plantar em sua própria residência.

Voluntariado: cidadania ativa e contributiva

Voluntários Instituto Soka Amazônia
Desde 1985 celebra-se o Dia Nacional do Voluntariado em 28 de agosto e desde então o termo vem ganhando significado cada vez maior frente às inúmeras questões que afligem o planeta

Contribuir ativamente para o bem comum de forma a ser parte da solução, não um mero espectador é a representação do trabalho voluntário. o Secretário Geral das Nações Unidas, António Guterres, declarou que “o voluntariado é um mecanismo poderoso para envolver as pessoas, especialmente as que são deixadas mais para trás no alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável”. Para celebrar a data, trouxemos depoimentos de algumas voluntárias do Instituto Soka Amazônia.

A veterinária Beatriz Nobuco Enomoto Drosdeck, conheceu o trabalho do Instituto Soka por meio de notícia lida no Seikyo Shimbun, jornal diário da Soka Gakkai do Japão. Segundo ela, seu interesse pelo meio ambiente sempre foi grande e buscou aperfeiçoar-se nisso ao cursar a faculdade de Veterinária. Sua área de maior interesse são os animais e por isso foi até o Paraguai receber treinamento num zoológico, “para poder fazer algo para manter e proteger o meio ambiente, dentro e fora da organização de Soka Gakkai”. Mas disse também que gosta muito da atividade de preparação da terra para receber as mudas: “gosto de plantas, plantar uma árvore significa plantar a vida para futura geração”.

A voluntária Talita Oliveira conheceu o trabalho do Instituto por meio dos companheiros da BSGI. “Meus colegas budistas me falaram sobre o importante trabalho desenvolvido pelo Instituto em prol do meio ambiente. No início de 2022, tive a oportunidade de conhecer pessoalmente e fiquei emocionada, pois lá vi a grandiosidade do trabalho que é desenvolvido”, contou. A partir desse sentimento, surgiu em Talita o desejo de contribuir efetivamente de alguma maneira. Disse ter gostado muito de participar da Semana do Meio Ambiente, pois a programação diversa e interessante ensinou e cativou bastante o público e a ela, “além disso foi lindo ver a equipe do instituto e os voluntários trabalhando coletivamente e recebendo tantas pessoas!”.

Natália Leão conheceu o Instituto por intermédio de sua amiga budista. “Quis me voluntariar pela experiência de participar e conhecer as ações que o Instituto promove”, explicou. O evento que mais gostou foi no Bosque da Ciência, ocorrido no primeiro dia da Semana do Meio Ambiente, onde pôde apreciar a ação e conhecer pessoas maravilhosas.

Mais sobre o trabalho voluntário:

“Voluntário é o cidadão que, motivado pelos valores de participação e solidariedade, doa seu tempo, trabalho e talento, de maneira espontânea e não remunerada, para causas de interesse social e comunitário”.(Comunidade Solidária, Comunitas)

“Voluntário é o jovem ou o adulto que, devido a seu interesse pessoal e espírito cívico, dedica parte do seu tempo, sem remuneração alguma, a diversas formas de atividades, organizadas ou não, de bem-estar social ou outros campos” (Organização das Nações Unidas – ONU).

O trabalho voluntário gera uma realização pessoal, um bem-estar interior originado do prazer de servir a quem precisa. É um sentimento de solidariedade e amor ao próximo aliado à importância de se sentir socialmente útil. No voluntariado, todos ganham: o voluntário, aquele com quem o voluntário trabalha e a comunidade.

Instituto Soka sedia encontro e debate sobre LGPD e ESG dentro das corporações

Num mundo que ainda tem alto consumo de papel, especialista prega: “Digitalizem os documentos para preservar o meio ambiente

Na manhã da última quarta-feira (27.9.2022), mais de 200 participantes, de forma presencial e virtual, se reuniram com o objetivo de debater a sustentabilidade e a proteção de dados no ambiente corporativo. O evento, denominado “LGPD e ESG: Digitalização como caminho para a sustentabilidade”, foi realizado pela Rede Brasil do Pacto Global da ONU e pelo Instituto Soka Amazônia. O Instituto é o hub das ODS no estado do Amazonas, e foi o palco presencial da conferência. O encontro reuniu especialistas nos temas abordados e representantes de empresas sediadas no Amazonas. 

Apresentação do Dr. Oscar Kenjiro Asakura

A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) foi promulgada no Brasil em 2018, exigindo mudanças e adaptações em empresas dos mais variados setores. Ela visa tratar sobre a proteção dos dados pessoais, e a garantir o direito fundamental de liberdade e de privacidade. Engenheiro formado pela Politécnica da USP, com mestrado e doutorado nas áreas de Gestão de Dados e Vida Artificial, o Dr. Oscar Kenjiro Asakura foi um dos palestrantes.

Logo na abertura, ele deu explicações claras sobre a LGPD, ressaltando que apesar da sanção ter sido um avanço para o Brasil, a lei não é algo recente no mundo, pois já é aplicada em outros países há anos. O Dr. Oscar lembrou, ainda, que a lei não trata apenas de dados digitais, mas, também de dados físicos, como em papel. E que cada empresa precisa ter um setor de dados, para manusear da forma correta dados de funcionários, clientes, fornecedores e demais públicos com que se relaciona sem ferir os princípios estabelecidos em lei.

Por fim, fez uma conexão de como o consumo de dados também afeta o meio ambiente, pois, mesmo em um mundo tratado como digital, ainda há um alto e crescente consumo de papel. “Tratem seriamente sobre isso. LGPD tem tudo a ver com o ambiental. Façam um projeto de LGPD nas empresas, digitalizem os documentos para preservar o meio ambiente” disse o Engenheiro Oscar.

Quem também palestrou sobre o tema foi a Isabella Becker, advogada formada pela FGV-SP e Data Protection Officer (DPO) do Grupo O Boticário. Isabella é especialista na área de segurança cibernética, após experiência internacional em threat intelligence e monitoramento ativo de dados vazados em ambientes de deep web e surface.

Isabella Becker – Grupo O Boticário

A facilitadora, termo usado para denominar a sua atividade, falou sobre o conceito de ESG, que é uma expressão em inglês que corresponde às práticas ambientais, sociais e de governança de uma organização. O termo está totalmente integrado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) estabelecidos pela ONU. Vai até além da preservação da natureza, tratando sobre o ambiente de convivência corporativa e social. “A digitalização invoca também a governança. Então precisamos entender onde começa o dado e onde ele termina” afirmou, Isabella.

Isabella expôs, ainda, como fazer o mapeamento e organizar o setor de tratamento de dados em uma corporação. E lembrou as políticas de respeito à dignidade de vida e não-discriminação de qualquer natureza. 

O Diretor-Presidente do Instituto Soka Amazônia, Edison Akira Sato, falou sobre a satisfação do Instituto em ser o palco do importante encontro. “Como sede do Hub ODS Amazonas, entendemos que a missão do Pacto Global é estabelecer um ambiente sustentável e saudável para a humanidade. Preservando os direitos do cidadão e da natureza”.

Edison Akira Sato – Diretor-Presidente Instituto Soka Amazônia

Já a Cecilia Galli, Gerente de Adesão e Engajamento do Pacto Global da ONU no Brasil, lembrou a importância de discutir o tema dentro das empresas. E que elas não fiquem sem se atualizar e aprofundar a compreensão e aplicação tanto do que determina a LGPD como o conceito ESG. “Trata-se de tema que aborda questões éticas. Por isso trouxemos dois especialistas no assunto, para fazermos um rico debate”, disse Cecília.

Cecília Galli – Gerente de Adesão e Engajamento do Pacto Global da ONU

A transmissão do encontro está disponível no canal da Rede Brasil do Pacto Global, no YouTube, e pode ser acessado pelo link