Reconhecimento e recursos sempre bem-vindos

Cada contribuição é aplicada na execução de projetos que apoiam este pedaço de mundo tão especial e tão ameaçado.

É muito bom para o Instituto ter tido sempre demonstrações claras de reconhecimento da integridade com que conduz a administração e aplica os recursos que recebe, seja na forma de contribuições de Pessoas Físicas tanto do Brasil como de várias partes do mundo, seja na forma de parcerias com empresas que tornam possíveis os muitos plantios que são feitos sem parar.

A verdade é que os crescentes custos operacionais –diferentes formas de mão de obra própria ou terceirizada, manutenção de viveiros, deslocamentos de equipes tanto na coleta de sementes como nas operações de plantio e cuidados posteriores, todas as despesas, enfim, para manter vivo e operacional um espaço como a nossa RPPN Dr. Daisaku Ikeda— não param de crescer e dependem, sim, das contribuições recebidas seja de empresas como de membros da nossa Organização e de pessoas que reconhecem o valor dos trabalhos que realizamos.

Outra forma de reconhecimento não tem ligação com recursos materiais e sim com a forma como nos chegam manifestações de integração ao nosso trabalho. Tem sido cada vez mais constante, ativa e espontânea participação da alta administração e dos funcionários das várias das empresas parceiras, no apoio aos plantios e nos programas de educação ambiental que realizamos.

Plantio Instituto Soka Amazonia

Fica, de forma explícita, o nosso agradecimento a todos os nossos apoiadores.

E o incentivo para que mais pessoas venham nos conhecer ou acompanhem mesmo à distância o trabalho diuturno de realizamos e se assim se sentirem encorajados a dar sua colaboração, entrem em contato conosco, pessoalmente ou de forma remota, através dos canais disponíveis.

Fica o formal compromisso que vem sendo seguido inflexivelmente: cada contribuição terá sempre aplicação na execução de projetos que representam apoio a este pedaço de mundo tão especial e tão ameaçado.

RPPNs – movimento voluntário e crescente de conservação da natureza

Existe um movimento social, voluntário e crescente que a cada ano vem ampliando as áreas de conservação da natureza. Estamos falando do movimento de criação de reservas particulares ou, melhor dizendo, Reservas Particulares do Patrimônio Natural – RPPN´S, como são conhecidas.

As RPPN´S foram instituídas na década de 90 e passaram a ser consideradas de uso sustentável em 2000, quando incorporadas ao Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC). Esse formato de unidade de conservação se distingue das demais unidades, por serem criadas de forma espontânea por seus proprietários, sejam eles pessoas físicas ou jurídicas.

812 mil hectares

As RPPN`S formam hoje o maior movimento civil em prol da conservação da natureza, somando, segundo dados da Confederação Nacional das RPPN`S cerca de 812.027 hectares, protegidas por seus proprietários e mantenedores. Atualmente há 1.748 RPPN´S em todos os biomas do Brasil, proporcionando a conservação da biodiversidade (fonte: CNRPPN).

Nós do Instituto Soka Amazônia, temos a grata missão de gerir uma dessas unidades de conservação no Amazonas, a RPPN Dr. Daisaku Ikeda, uma unidade com 52 hectares que leva o nome do fundador da Organização. A RPPN Dr. Daisaku Ikeda está situada na zona leste de Manaus com vista para o magnifico Encontro das Águas do Rio Negro e Solimões. Nosso trabalho consiste em promover o acesso de alunos, acadêmicos e pesquisadores à rica diversidade de fauna, flora e sítios arqueológico e histórico.

Aproximação com outras organizações

Esse trabalho consistente teve como ponto de partida seu plano de manejo, aprovado em 2017 pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio, e também permitiu que nos aproximássemos de outras instituições que promovem a conservação da natureza e que atuam no mesmo segmento socioambiental. Fruto desses riquíssimos encontros, hoje o Instituto Soka e a Fundação Rede Amazônica, promovem ações socioambientais e de conservação na Amazônia através de suas unidades de defesa do meio ambiente.

De um lado o Instituto Soka, com a RPPN Dr. Daisaku Ikeda (Manaus/Am) e de outro a Fundação Rede Amazônica com a RPPN Cachoeira da Onça (Presidente Figueiredo/Am). A história de nossas RPPN´S se confundem pela trajetória de seus fundadores, Dr. Daisaku Ikeda e Dr. Phelippe Daou. Suas ações em prol da conservação têm impactado inúmeras pessoas em nossa região. As duas instituições promovem juntas a conservação de mais de 119 hectares no Bioma Amazônico.

A parceria avançou bastante e nos próximos anos irá beneficiar milhares de pessoas nos dois municípios onde as unidades de conservação se encontram.

Acreditamos que as atividades realizadas influenciarão positivamente pessoas e instituições para aumentar ainda mais as áreas de conservação, constituindo novas RPPN´S e indo além, dando a essas áreas o sentido real da conservação, permitindo o acesso responsável que a educação ambiental e pesquisa podem oferecer.

Texto originalmente publicado em: https://portalamazonia.com/echos-da-amazonia/mais-que-um-lugar-bonito-uma-rppn

RPPNs – movimento voluntário e crescente de conservação da natureza

Existe um movimento social, voluntário e crescente que a cada ano vem ampliando as áreas de conservação da natureza. Estamos falando do movimento de criação de reservas particulares ou, melhor dizendo, Reservas Particulares do Patrimônio Natural – RPPN´S, como são conhecidas.

As RPPN´S foram instituídas na década de 90 e passaram a ser consideradas de uso sustentável em 2000, quando incorporadas ao Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC). Esse formato de unidade de conservação se distingue das demais unidades, por serem criadas de forma espontânea por seus proprietários, sejam eles pessoas físicas ou jurídicas.

812 mil hectares

As RPPN`S formam hoje o maior movimento civil em prol da conservação da natureza, somando, segundo dados da Confederação Nacional das RPPN`S cerca de 812.027 hectares, protegidas por seus proprietários e mantenedores. Atualmente há 1.748 RPPN´S em todos os biomas do Brasil, proporcionando a conservação da biodiversidade (fonte: CNRPPN).

Nós do Instituto Soka Amazônia, temos a grata missão de gerir uma dessas unidades de conservação no Amazonas, a RPPN Dr. Daisaku Ikeda, uma unidade com 52 hectares que leva o nome do fundador da Organização. A RPPN Dr. Daisaku Ikeda está situada na zona leste de Manaus com vista para o magnifico Encontro das Águas do Rio Negro e Solimões. Nosso trabalho consiste em promover o acesso de alunos, acadêmicos e pesquisadores à rica diversidade de fauna, flora e sítios arqueológico e histórico.

Aproximação com outras organizações

Esse trabalho consistente teve como ponto de partida seu plano de manejo, aprovado em 2017 pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio, e também permitiu que nos aproximássemos de outras instituições que promovem a conservação da natureza e que atuam no mesmo segmento socioambiental. Fruto desses riquíssimos encontros, hoje o Instituto Soka e a Fundação Rede Amazônica, promovem ações socioambientais e de conservação na Amazônia através de suas unidades de defesa do meio ambiente.

De um lado o Instituto Soka, com a RPPN Dr. Daisaku Ikeda (Manaus/Am) e de outro a Fundação Rede Amazônica com a RPPN Cachoeira da Onça (Presidente Figueiredo/Am). A história de nossas RPPN´S se confundem pela trajetória de seus fundadores, Dr. Daisaku Ikeda e Dr. Phelippe Daou. Suas ações em prol da conservação têm impactado inúmeras pessoas em nossa região. As duas instituições promovem juntas a conservação de mais de 119 hectares no Bioma Amazônico.

A parceria avançou bastante e nos próximos anos irá beneficiar milhares de pessoas nos dois municípios onde as unidades de conservação se encontram.

Acreditamos que as atividades realizadas influenciarão positivamente pessoas e instituições para aumentar ainda mais as áreas de conservação, constituindo novas RPPN´S e indo além, dando a essas áreas o sentido real da conservação, permitindo o acesso responsável que a educação ambiental e pesquisa podem oferecer.

Texto originalmente publicado em: https://portalamazonia.com/echos-da-amazonia/mais-que-um-lugar-bonito-uma-rppn

Maratona em janeiro 2022

Plantios na Amazônia
1500 mudas plantadas debaixo de chuva ou de sol de rachar

Além de falar das 1.500 árvores que o Instituto Soka Amazônia plantou neste janeiro de 2022, o propósito em especial, é lembrar passo a passo a verdadeira maratona que é fazer plantios. Sem deixar de contar como e por que as parcerias tornam possíveis esses projetos. Falar das razões que têm levado empresas e empresários a fazerem essas parcerias. Motivar outras empresas e outros empresários a seguirem por esse caminho.

Muitas árvores, diferentes realidades

Em termos gerais, o objetivo é completar o adensamento florestal com espécies madeireiras, frutíferas ou mesmo ornamentais em áreas que por alguma razão descampadas ou em clareiras abertas em florestas densas. Andirobas-cascudas, cumarus, teutos-vermelhos, mari-maris-rosas, mogno, as espécies são muitas, plantadas em locais adequados para seu natural desenvolvimento.

Antes de começar a maratona

É preciso ter informações sobre o local onde serão os plantios. Campo aberto? Mata? Quais os trabalhos necessários no local antes de deslocar até lá a equipe e tudo o que é preciso para que o plantio possa ser feito de forma a manter as mudas em condições até a hora de serem levadas aos berços. “Berços” é o termo usado para a abertura no solo para as mudas serem plantadas. A palavra “cova” é inadequada…

Para isso, visita de técnicos ou, quando o local é mais distante, análise por imagens via satélite.

No caso de um dos locais usados em janeiro, os proprietários assumiram a responsabilidade por esse trabalho que poderia ser rápido, mas por diversas razões levou praticamente 6 semanas para ser concluído.

O dia da maratona começa às 5 da manhã

Às 5 da manhã a equipe formada normalmente por 6 pessoas já está a postos no Instituto: coordenador, motorista e pessoal operacional. E a faina começa com a coleta das mudas nos dois viveiros para sua acomodação das mudas e de toda aparafernália necessária na Kombi que irá até o local.

Em seguida, estrada. Ou, num dos casos de janeiro, longa travessia de Manaus de uma ponta a outra da cidade para atingir, nesse caso, a área do Parque Mosaico. Na outra área desse mês, viagem de hora e meia até Iranduba, onde ficam as terras da Barcelar.

Dito dessa forma, pode ficar a impressão de que daí pra frente é tudo fácil, afinal é só abrir o berço, colocar as mudas em seu berço e sair para o aplauso.

Coisa nenhuma!

A Kombi é descarregada o mais perto possível do local de plantio, mas em verdade esse local “próximo” chega a estar a 1 quilômetro de onde serão cavados os berços. E as mudas têm que ser levadas “no braço”, em terreno quase sempre húmido, cheio de barro, em aclive e declive, num calor muito forte, quase sempre debaixo de chuva, já que é justamente na época das chuvas que os plantios podem ser feitos.

No caso do plantio em Manaus, uma ajuda nessa fase, dada pela empresa parceira que pôs à disposição da equipe um trator para distribuir as mudas no local certo.

Como já foi dito, há o trabalho que antecede o plantio, que é abrir o mato que sempre há no local.

Quando isso está feito, começa o plantio propriamente dito.

Demarcar o local; abrir o berço manualmente, usando apenas uma “boca de lobo” (aquela ferramenta, tipo de enxada com 2 pás)  dentro das rigorosas especificações, dar o último trato na muda (em alguns casos é preciso, por exemplo, podar as raízes) colocar a muda no berço, fechá-lo com cuidados especiais, pois é necessário evitar que haja excesso de oxigênio no berço, para, então, fazer o georreferenciamento, dando a cada nova árvore seu endereço único.

O complicado dever de se alimentar e não morrer de sede O pessoal do Instituto Soka Amazônia agora já está escolado e foi aprendendo aos poucos a tornar menos árduo o seu trabalho. Para as refeições, por exemplo. No caminho de ida a equipe vai prestando atenção em alternativas para comprar o almoço. Levar marmitas não é a melhor solução, dada a falta de recursos. Escolhido o “restaurante”, na hora certa o motorista vai até lá, compra o que tem que comprar e volta. E a sede, naquele calorão? São 6 pessoas que acabam consumindo, cada um, em dia normal de trabalho, 3 litros d’água cada um. 18 litros de água em garrafões pesados que têm que ser transportados, no braço, do local em que a Kombi estacionou até a área de plantio. Sem falar que a água, para ter condições de ser consumida em condições de temperatura minimamente aceitável, exige uma boa quantidade de gelo. Terminou? Não. Hoje cada um já chega ao local com sua caneca e seus talheres, mas no princípio era um sufoco, bebendo água no gargalo e, por falta de um simples garfo, comendo com as mãos.

São horas e horas de trabalho pesado. Quase sempre com chuva ou com um sol de rachar. Pequeno intervalo para uma refeição improvisada. Água fresca, já que as tarefas são duras e o calor amazonense só faz aumentar a sede.

No fim do dia, preparar a retirada para chegar de volta ao Instituto lá pelas 5 ou 6 da tarde.  

Dadas as condições adversas da atividade, muitas vezes as equipes só podem trabalhar três dias por semana.

As fundamentais parcerias

O Instituto Soka Amazônia tem tido demonstrações constantes de que há empresas e empresários cada vez mais conscientes da necessidade de plantar árvores. Têm recursos para isso, mas não têm condições de se ocupar dessa missão elas mesmas. Seja pela razão que for, encontram dificuldade para viabilizar os plantios através de terceiros.

O Instituto tem por norma não vender mudas e sim cria-las para executar plantios. As parcerias são a possibilidade de uma soma sinérgica em que se juntam recursos de um lado e de outro, para viabilizar de forma econômica os plantios, onde um lado entra com as mudas e a tecnologia de plantio, e de outro os recursos financeiros para permitir a concretização desses projetos.

Para cada plantio é editado um relatório minucioso, com todos os detalhes uma a uma de cada espécie plantada, sua localização, condições do terreno, equipe envolvida no projeto, documento que é entregue ao parceiro que tornou possível.

Veja abaixo nossos relatórios de plantios neste período.

Maratona em janeiro 2022

Plantios na Amazônia
1500 mudas plantadas debaixo de chuva ou de sol de rachar

Além de falar das 1.500 árvores que o Instituto Soka Amazônia plantou neste janeiro de 2022, o propósito em especial, é lembrar passo a passo a verdadeira maratona que é fazer plantios. Sem deixar de contar como e por que as parcerias tornam possíveis esses projetos. Falar das razões que têm levado empresas e empresários a fazerem essas parcerias. Motivar outras empresas e outros empresários a seguirem por esse caminho.

Muitas árvores, diferentes realidades

Em termos gerais, o objetivo é completar o adensamento florestal com espécies madeireiras, frutíferas ou mesmo ornamentais em áreas que por alguma razão descampadas ou em clareiras abertas em florestas densas. Andirobas-cascudas, cumarus, teutos-vermelhos, mari-maris-rosas, mogno, as espécies são muitas, plantadas em locais adequados para seu natural desenvolvimento.

Antes de começar a maratona

É preciso ter informações sobre o local onde serão os plantios. Campo aberto? Mata? Quais os trabalhos necessários no local antes de deslocar até lá a equipe e tudo o que é preciso para que o plantio possa ser feito de forma a manter as mudas em condições até a hora de serem levadas aos berços. “Berços” é o termo usado para a abertura no solo para as mudas serem plantadas. A palavra “cova” é inadequada…

Para isso, visita de técnicos ou, quando o local é mais distante, análise por imagens via satélite.

No caso de um dos locais usados em janeiro, os proprietários assumiram a responsabilidade por esse trabalho que poderia ser rápido, mas por diversas razões levou praticamente 6 semanas para ser concluído.

O dia da maratona começa às 5 da manhã

Às 5 da manhã a equipe formada normalmente por 6 pessoas já está a postos no Instituto: coordenador, motorista e pessoal operacional. E a faina começa com a coleta das mudas nos dois viveiros para sua acomodação das mudas e de toda aparafernália necessária na Kombi que irá até o local.

Em seguida, estrada. Ou, num dos casos de janeiro, longa travessia de Manaus de uma ponta a outra da cidade para atingir, nesse caso, a área do Parque Mosaico. Na outra área desse mês, viagem de hora e meia até Iranduba, onde ficam as terras da Barcelar.

Dito dessa forma, pode ficar a impressão de que daí pra frente é tudo fácil, afinal é só abrir o berço, colocar as mudas em seu berço e sair para o aplauso.

Coisa nenhuma!

A Kombi é descarregada o mais perto possível do local de plantio, mas em verdade esse local “próximo” chega a estar a 1 quilômetro de onde serão cavados os berços. E as mudas têm que ser levadas “no braço”, em terreno quase sempre húmido, cheio de barro, em aclive e declive, num calor muito forte, quase sempre debaixo de chuva, já que é justamente na época das chuvas que os plantios podem ser feitos.

No caso do plantio em Manaus, uma ajuda nessa fase, dada pela empresa parceira que pôs à disposição da equipe um trator para distribuir as mudas no local certo.

Como já foi dito, há o trabalho que antecede o plantio, que é abrir o mato que sempre há no local.

Quando isso está feito, começa o plantio propriamente dito.

Demarcar o local; abrir o berço manualmente, usando apenas uma “boca de lobo” (aquela ferramenta, tipo de enxada com 2 pás)  dentro das rigorosas especificações, dar o último trato na muda (em alguns casos é preciso, por exemplo, podar as raízes) colocar a muda no berço, fechá-lo com cuidados especiais, pois é necessário evitar que haja excesso de oxigênio no berço, para, então, fazer o georreferenciamento, dando a cada nova árvore seu endereço único.

O complicado dever de se alimentar e não morrer de sede O pessoal do Instituto Soka Amazônia agora já está escolado e foi aprendendo aos poucos a tornar menos árduo o seu trabalho. Para as refeições, por exemplo. No caminho de ida a equipe vai prestando atenção em alternativas para comprar o almoço. Levar marmitas não é a melhor solução, dada a falta de recursos. Escolhido o “restaurante”, na hora certa o motorista vai até lá, compra o que tem que comprar e volta. E a sede, naquele calorão? São 6 pessoas que acabam consumindo, cada um, em dia normal de trabalho, 3 litros d’água cada um. 18 litros de água em garrafões pesados que têm que ser transportados, no braço, do local em que a Kombi estacionou até a área de plantio. Sem falar que a água, para ter condições de ser consumida em condições de temperatura minimamente aceitável, exige uma boa quantidade de gelo. Terminou? Não. Hoje cada um já chega ao local com sua caneca e seus talheres, mas no princípio era um sufoco, bebendo água no gargalo e, por falta de um simples garfo, comendo com as mãos.

São horas e horas de trabalho pesado. Quase sempre com chuva ou com um sol de rachar. Pequeno intervalo para uma refeição improvisada. Água fresca, já que as tarefas são duras e o calor amazonense só faz aumentar a sede.

No fim do dia, preparar a retirada para chegar de volta ao Instituto lá pelas 5 ou 6 da tarde.  

Dadas as condições adversas da atividade, muitas vezes as equipes só podem trabalhar três dias por semana.

As fundamentais parcerias

O Instituto Soka Amazônia tem tido demonstrações constantes de que há empresas e empresários cada vez mais conscientes da necessidade de plantar árvores. Têm recursos para isso, mas não têm condições de se ocupar dessa missão elas mesmas. Seja pela razão que for, encontram dificuldade para viabilizar os plantios através de terceiros.

O Instituto tem por norma não vender mudas e sim cria-las para executar plantios. As parcerias são a possibilidade de uma soma sinérgica em que se juntam recursos de um lado e de outro, para viabilizar de forma econômica os plantios, onde um lado entra com as mudas e a tecnologia de plantio, e de outro os recursos financeiros para permitir a concretização desses projetos.

Para cada plantio é editado um relatório minucioso, com todos os detalhes uma a uma de cada espécie plantada, sua localização, condições do terreno, equipe envolvida no projeto, documento que é entregue ao parceiro que tornou possível.

Veja abaixo nossos relatórios de plantios neste período.

Sauins-de-coleira se estabelecem no Instituto Soka Amazônia

Desde novembro de 2021, a família desse primata ameaçado está se adaptando ao novo espaço e parece estar totalmente ambientada

O sauim-de-coleira é um dos xodós da população de Manaus-AM, por causa de sua presença em diversos fragmentos florestais do Amazonas. Devido a isso, é muitas vezes chamado de sauim-de-manaus ou de sauim-de-duas-cores.

Desde o último mês de novembro, uma família desses primatas foi alocada na reserva do Instituto Soka Amazônia, afinal seu habitat natural está sendo cada vez mais perdido devido ao crescimento desordenado da região.

“Dos 9 animais do grupo, três se separaram, mas se juntam esporadicamente. Esse grupo menor dificilmente é avistado”, contou o professor doutor em Zoologia da Universidade Federal do Amazonas -UFAMA, Marcelo Gordo, responsável pela captura e soltura da família.

Família de Sauins se ambientando no Instituto Soka Amazônia

Segundo ele, o grupo maior, com os 6 indivíduos, tem explorado bem novas áreas dentro da Reserva, voltando sempre para se alimentar nas plataformas elevadas, abastecidas com bananas todos os dias.

Embora sejam competidores naturais por território e alimentos dos sauins, os macacos de cheiro que já eram abundantes na reserva, até o momento não têm causado problemas. “Nessa época de chuvas há muitas árvores com frutos disponíveis para ambas as espécies”, ressalta o professor.

Na última semana de janeiro, o grupo principal com 6 indivíduos foi avistado. “Estão frequentando com menos frequência as plataformas de alimentação, provavelmente pela fartura de alimentos na mata. Aparentemente estão muito bem”, detalhou, “infelizmente, o grupo menor com 3 animais não foi mais avistado”.

Uma espécie em constante ameaça

Desde 1997 a redução de seu habitat natural fez com que a população desse simpático primata fosse diminuída em 80%. Hoje restam 7,5 mil km² (nos) em partes dos municípios de Manaus, Rio Preto da Eva e Itacoatiara.

Tanto a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) quanto o Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio), colocam a espécie no Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção. A estimativa atual é de que ainda existam mais de 45 mil sauins-de-coleira na natureza, com mais de 20 mil adultos entre eles. A cada ano, no entanto, eles perdem mais de 250 km² de habitat: 80% para o desmatamento e 20% pela ocupação do seu principal concorrente: o sagui-de-mãos-douradas.

Fonte:https://www.nationalgeographicbrasil.com/animais/mamiferos/saium-de-coleira

Sauins-de-coleira se estabelecem no Instituto Soka Amazônia

Desde novembro de 2021, a família desse primata ameaçado está se adaptando ao novo espaço e parece estar totalmente ambientada

O sauim-de-coleira é um dos xodós da população de Manaus-AM, por causa de sua presença em diversos fragmentos florestais do Amazonas. Devido a isso, é muitas vezes chamado de sauim-de-manaus ou de sauim-de-duas-cores.

Desde o último mês de novembro, uma família desses primatas foi alocada na reserva do Instituto Soka Amazônia, afinal seu habitat natural está sendo cada vez mais perdido devido ao crescimento desordenado da região.

“Dos 9 animais do grupo, três se separaram, mas se juntam esporadicamente. Esse grupo menor dificilmente é avistado”, contou o professor doutor em Zoologia da Universidade Federal do Amazonas -UFAMA, Marcelo Gordo, responsável pela captura e soltura da família.

Família de Sauins se ambientando no Instituto Soka Amazônia

Segundo ele, o grupo maior, com os 6 indivíduos, tem explorado bem novas áreas dentro da Reserva, voltando sempre para se alimentar nas plataformas elevadas, abastecidas com bananas todos os dias.

Competidores naturais

Embora sejam competidores naturais por território e alimentos dos sauins, os macacos de cheiro que já eram abundantes na reserva, até o momento não têm causado problemas. “Nessa época de chuvas há muitas árvores com frutos disponíveis para ambas as espécies”, ressalta o professor.

Na última semana de janeiro, o grupo principal com 6 indivíduos foi avistado. “Estão frequentando com menos frequência as plataformas de alimentação, provavelmente pela fartura de alimentos na mata. Aparentemente estão muito bem”, detalhou, “infelizmente, o grupo menor com 3 animais não foi mais avistado”.

Uma espécie em constante ameaça

Desde 1997 a redução de seu habitat natural fez com que a população desse simpático primata fosse diminuída em 80%. Hoje restam 7,5 mil km² (nos) em partes dos municípios de Manaus, Rio Preto da Eva e Itacoatiara.

Tanto a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) quanto o Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio), colocam a espécie no Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção. A estimativa atual é de que ainda existam mais de 45 mil sauins-de-coleira na natureza, com mais de 20 mil adultos entre eles. A cada ano, no entanto, eles perdem mais de 250 km² de habitat: 80% para o desmatamento e 20% pela ocupação do seu principal concorrente: o sagui-de-mãos-douradas.

Fonte:https://www.nationalgeographicbrasil.com/animais/mamiferos/saium-de-coleira

O olhar fotográfico de quem vê além do óbvio

Valter Calheiros de Souza
O fotógrafo da natureza, Valter Calheiros de Souza vem registrando as belezas e os desafios da Amazônia desde a década de 1980

Não há dúvida de que há quem veja e não enxergue e há quem olhe e perceba muito mais do que está diante de si. Este é o olhar do fotógrafo, um ser sensível que, munido de sua câmera, consegue captar muito mais do que a simples paisagem à sua frente. Valter, desde que se mudou de Parintins-PA, para Manaus-AM, encontrou na arte fotográfica seu modo de exprimir o mundo que enxerga, tanto como meio de registrar sua riqueza como para denunciar as mazelas. É ainda um dos grandes amigos e colaboradores do Instituto Soka Amazônia.

O que significa ter “um bom olho”

O olhar fotográfico é aquele que além de ver, sente o que se passa naquele local. Dessa forma, ter ‘um bom olho” para a fotografia passa necessariamente pelo sentimento, pelo universo interno de cada um. Por meio do ato de fotografar proporciona-se a comunicação, daí a conhecida sentença ‘uma imagem vale mais do que mil palavras’, frase atribuída ao filósofo chinês Confúcio. O jovem Valter, no alto de seus 17 anos, assim que chegou a Manaus percebeu que poderia ‘comunicar muito’, por meio de suas imagens.

Por meio do ato de fotografar proporciona-se a comunicação, daí a conhecida sentença ‘uma imagem vale mais do que mil palavras’

frase atribuída ao filósofo chinês Confúcio

Mostrar uma maravilha ao mundo

Oriundo de uma prole numerosa, ele é o terceiro de 9 irmãos, chegou a um distrito na periferia de Manaus que fica em frente ao Encontro das Águas. “Naquele momento senti que tinha o dever de registrar aquela maravilha e mostra-la ao mundo! ”  Para quem ainda não teve o privilégio de ir a esse local encantado, onde as águas dos rios Negro e Solimões percorrem quilômetros lado-a-lado, como se algo mágico os unisse e os impelisse a caminhar irmanados de forma a produzir tal singularidade, não tem ideia da grandiosidade desse fenômeno.

Para o adolescente Valter, esse momento marcou profundamente sua vida. Uniu-se a outros com o objetivo de salvaguardar aquele local sagrado e vem se empenhando para garantir a sua preservação.

Educador ambiental

Valter é o responsável pela área educacional do Museu da Amazônia – MUSA. Segundo consta do site, “O mote ‘viver juntos’, mais que um imperativo de entendimento entre humanos e não humanos que aqui vivem, é, para o Musa, símbolo de um projeto de educação e solidariedade empenhado em promover o convívio dos cidadãos na diversidade cultural, biológica, social e política da grande bacia amazônica. Trata-se de um ‘museu vivo’, ou seja, os visitantes têm um acervo a céu aberto, onde podem ver as intrincadas ligações entre os seres que compõem o espaço totalmente vivo e interativo.

Valter coordena as visitações, em especial das escolas das redes públicas municipal e estadual. “Há basicamente dois tipos de visitas: a matutina e a noturna”, explica Valter. A matutina acontece muito cedo, quando as criaturas do dia iniciam sua jornada. A noturna, ainda mais fascinante, visa assistir aos seres noturnos em suas ações cotidianas.

“A Amazônia tem 2 momentos no ano: a cheia e a vazante. Durante a cheia é praticamente impossível realizar determinadas atividades, mas pode-se fazer outras, como percorrer os igarapés de barco. Na vazante, quando as águas baixam e a vida terrestre reinicia”, torna a explicar. Em cada fase o museu se reinventa e produz vivências inesquecíveis aos seus visitantes.”

Os 100 hectares do MUSA

Criado em janeiro de 2009, o Musa ocupa 100 hectares da Reserva Florestal Adolpho Ducke, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia – INPA, em Manaus. Uma área de floresta de terra firme, nativa, que há mais de 60 anos vem sendo estudada com paixão.

Podem ser encontrados no MUSA: exposições, viveiro de orquídeas e bromélias, lago, aquários e laboratórios experimentais de serpentes, de insetos e de borboletas. Uma torre de 42 metros permite fruir uma magnífica vista do dossel das árvores da floresta, inesquecível quando vista às seis da manhã.

Trilhas na floresta proporcionam ao visitante passeios agradáveis e descobertas surpreendentes. No Musa são desenvolvidas pesquisas em divulgação e popularização da ciência e da educação científica e cultural.

Leia mais: https://museudaamazonia.org.br/

O olhar fotográfico de quem vê além do óbvio

Valter Calheiros de Souza
O fotógrafo da natureza, Valter Calheiros de Souza vem registrando as belezas e os desafios da Amazônia desde a década de 1980

Não há dúvida de que há quem veja e não enxergue e há quem olhe e perceba muito mais do que está diante de si. Este é o olhar do fotógrafo, um ser sensível que, munido de sua câmera, consegue captar muito mais do que a simples paisagem à sua frente. Valter, desde que se mudou de Parintins-PA, para Manaus-AM, encontrou na arte fotográfica seu modo de exprimir o mundo que enxerga, tanto como meio de registrar sua riqueza como para denunciar as mazelas. É ainda um dos grandes amigos e colaboradores do Instituto Soka Amazônia.

O que significa ter “um bom olho”

O olhar fotográfico é aquele que além de ver, sente o que se passa naquele local. Dessa forma, ter ‘um bom olho” para a fotografia passa necessariamente pelo sentimento, pelo universo interno de cada um. Por meio do ato de fotografar proporciona-se a comunicação, daí a conhecida sentença ‘uma imagem vale mais do que mil palavras’, frase atribuída ao filósofo chinês Confúcio. O jovem Valter, no alto de seus 17 anos, assim que chegou a Manaus percebeu que poderia ‘comunicar muito’, por meio de suas imagens.

Por meio do ato de fotografar proporciona-se a comunicação, daí a conhecida sentença ‘uma imagem vale mais do que mil palavras’

frase atribuída ao filósofo chinês Confúcio

Mostrar uma maravilha ao mundo

Oriundo de uma prole numerosa, ele é o terceiro de 9 irmãos, chegou a um distrito na periferia de Manaus que fica em frente ao Encontro das Águas. “Naquele momento senti que tinha o dever de registrar aquela maravilha e mostra-la ao mundo! ”  Para quem ainda não teve o privilégio de ir a esse local encantado, onde as águas dos rios Negro e Solimões percorrem quilômetros lado-a-lado, como se algo mágico os unisse e os impelisse a caminhar irmanados de forma a produzir tal singularidade, não tem ideia da grandiosidade desse fenômeno.

Para o adolescente Valter, esse momento marcou profundamente sua vida. Uniu-se a outros com o objetivo de salvaguardar aquele local sagrado e vem se empenhando para garantir a sua preservação.

Educador ambiental

Valter é o responsável pela área educacional do Museu da Amazônia – MUSA. Segundo consta do site, “O mote ‘viver juntos’, mais que um imperativo de entendimento entre humanos e não humanos que aqui vivem, é, para o Musa, símbolo de um projeto de educação e solidariedade empenhado em promover o convívio dos cidadãos na diversidade cultural, biológica, social e política da grande bacia amazônica. Trata-se de um ‘museu vivo’, ou seja, os visitantes têm um acervo a céu aberto, onde podem ver as intrincadas ligações entre os seres que compõem o espaço totalmente vivo e interativo.

Valter coordena as visitações, em especial das escolas das redes públicas municipal e estadual. “Há basicamente dois tipos de visitas: a matutina e a noturna”, explica Valter. A matutina acontece muito cedo, quando as criaturas do dia iniciam sua jornada. A noturna, ainda mais fascinante, visa assistir aos seres noturnos em suas ações cotidianas.

“A Amazônia tem 2 momentos no ano: a cheia e a vazante. Durante a cheia é praticamente impossível realizar determinadas atividades, mas pode-se fazer outras, como percorrer os igarapés de barco. Na vazante, quando as águas baixam e a vida terrestre reinicia”, torna a explicar. Em cada fase o museu se reinventa e produz vivências inesquecíveis aos seus visitantes.”

Os 100 hectares do MUSA

Criado em janeiro de 2009, o Musa ocupa 100 hectares da Reserva Florestal Adolpho Ducke, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia – INPA, em Manaus. Uma área de floresta de terra firme, nativa, que há mais de 60 anos vem sendo estudada com paixão.

Podem ser encontrados no MUSA: exposições, viveiro de orquídeas e bromélias, lago, aquários e laboratórios experimentais de serpentes, de insetos e de borboletas. Uma torre de 42 metros permite fruir uma magnífica vista do dossel das árvores da floresta, inesquecível quando vista às seis da manhã.

Trilhas na floresta proporcionam ao visitante passeios agradáveis e descobertas surpreendentes. No Musa são desenvolvidas pesquisas em divulgação e popularização da ciência e da educação científica e cultural.

Leia mais: https://museudaamazonia.org.br/

Quilômetros mata a dentro,

A riqueza dos igarapes

parte essencial da maior bacia fluvial do mundo

Meu nome é igarapé, mas pode me chamar de caminho d’água, que é como os índios me chamavam

São cursos d’água de primeira, segunda ou terceira ordem que irrigam a floresta amazônica e percorrem quilômetros mata adentro. São constituídos por longos braços de rios ou canais e são incontáveis em toda a bacia Amazônica. Pouco profundos e estreitos, portanto, somente pequenas embarcações chatas e canoas conseguem navegar por eles. No idioma tupi-guarani, igarapé = caminho d’água.

Para as comunidades ribeirinhas são fonte de água potável, proporcionam irrigação para suas pequenas plantações, peixes como alimento e vias de acesso a rios e outras comunidades. Mas o que mais importante disso tudo é sua imensa importância à biodiversidade.

Segundo ressaltam os especialistas, a Amazônia constitui a maior bacia fluvial do planeta, com 700 mil km2. Composta por rios e lagos gigantes, os igarapés abundam e são parte essencial da intrincada cadeia de cursos d’água, constituindo uma das reservas aquáticas mais densas do mundo. Excetuando-se os rios que nascem nas altas montanhas dos Andes, quase todos os rios amazônicos são resultantes da junção de pequenos igarapés. Estima-se que 80% da bacia hidrográfica é ocupada pelos igarapés, ou seja, são a morada de uma quantidade inestimável de flora e fauna, muitas das quais ainda estão por serem descobertas e catalogadas.

Estudo recente

Pesquisadores catalogaram, observaram e registraram 83 igarapés (com até três metros de largura) nos municípios de Santarém e Paragominas, no Pará, para melhor compreender a importância desses pequenos cursos d’água para a conservação da biodiversidade em regiões de expansão agropecuária. Nesse artigo os cientistas apontaram principalmente as fragilidades nas leis ambientais brasileiras na proteção dos riachos de pequeno porte, fundamentais para humanos.

O estudo foi coordenado por pesquisadores da Rede Amazônia Sustentável (RAS), que reúne mais de 30 instituições do Brasil e do exterior com o objetivo de pesquisar temas relacionados à conservação e o uso sustentável da terra na região amazônica. Os resultados da pesquisa foram publicados no periódico britânico Journal of Applied Ecology. A RAS é coordenada por pesquisadores da Embrapa Amazônia Oriental, Lancaster University, Manchester Metropolitan University, Stockholm Environment Institute e o Museu Paraense Emílio Goeldi.

As leis atuais protegem os cursos d’água, mas simplesmente ignoram o que ocorre mata adentro, longe das margens dos igarapés. O problema é que se trata de um sistema complexo que afeta todo o conjunto. A derrubada da mata afeta também os cursos d’água. Não há como proteger somente uma parte da cadeia.

Em 150 metros, 44 espécies de peixe

Os pesquisadores se surpreenderam com a imensa variedade de vida! Num pequeno trecho de apenas 150 metros, obtiveram o registro de 44 espécie de peixes. Mesmo igarapés próximos, com poucos quilômetros de distância um do outro, abrigam conjuntos de espécies bastante diferentes. Ou seja: cada pequeno curso d’água amazônico é inestimável e precisa ser preservado.

https://www.museu-goeldi.br/noticias/a-diversidade-dos-igarapes-e-a-urgencia-de-sua-preservacao