Puro coração manauara

Carla Harumi Ikuno Osawa tem sua jovem vida fortemente ligada ao Instituto Soka Amazônia

A futura bacharel em Administração de Empresas nasceu e cresceu na cidade de Manaus e é uma apaixonada pelo meio que a cerca. E o Instituto Soka Amazônia, seu atual local de trabalho, foi desde muito cedo uma extensão de sua casa, pois seu pai, o engenheiro agrônomo, Charlles Likiyasu Osawa da Silva, foi o primeiro gerente da instituição.

Entender melhor a natureza

Segunda filha de uma prole de 5, Carla desde cedo se interessou pela área científica. “Quando estava na escola sempre gostei de estudar matérias como ciências, biologia e matemática. Biologia atraía muita minha atenção, por poder conhecer plantas e animais, sempre gostei desse contato com a natureza e queria entender ela melhor”, conta. Foi por meio da Ciência que ela pôde realizar experimentos na escola, se encantando ao ver como os fenômenos se interrelacionam, comprovando o que via nos livros, em teoria.

Já os números foram a verdadeira paixão. “Sempre tive gosto pela matemática, eu tinha facilidade de aprender cálculos então me empolgava conseguindo realizá-los”, ressalta Carla.

Administração de empresas e sua abrangência

Ao final do Ensino Médio escolheu a ampla área da Administração “pois, abrange várias matérias e eu sempre quis conhecer um pouco de cada”. Característica que sempre a acompanhou, o empreendedorismo. Já na adolescência, o desejo por independência levou-a abrir uma lojinha de roupas e depois de acessórios. Hoje, cursando o 7º semestre, vê na carreira uma oportunidade para alçar novos voos.

Onde entra o Instituto Soka

Desde julho de 2019 é estagiária administrativa no Instituto Soka. Encarrega-se do dia a dia do escritório, realiza as entradas e saídas da parte contábil, cuida da parte dos contribuintes com quem mantém contato estreito por meio eletrônico, desde o envio de respostas às dúvidas do público até a geração de boletos, relatórios, certificados, pagamentos. Por assim dizer, é a pessoa que mantém a instituição funcionando. Uma importante função para alguém com tão pouca idade.

De um local degradado à realidade atual

“Meu pai foi o primeiro gerente do Cepeam [primeiro nome do Instituto Soka Amazônia] e saiu em 2011”, explica.

Charlles Osawa esteve presente desde a compra do terreno do atualmente Instituto Soka, na época um local completamente degradado. Foi ele quem coordenou a inauguração oficial em 1994, e também a construção do laboratório. Carla, embora muito criança na época, vivenciou cada etapa e estar participando hoje de forma efetiva para o desenvolvimento como um todo é motivo de grande orgulho. “Minha família tem uma ligação muito forte com o Instituto por ter acompanhado toda essa trajetória, meu primeiro encontro com a instituição foi com 20 dias de nascida”, emociona-se. Houve um evento de participação livre e sua mãe levou-a. Daí para frente foram muitos finais de semana na época da construção, às vezes seu pai a levava junto. “Eu amava e não queria ir embora, meu sonho era morar ali, ficar o mais próximo possível e hoje consegui realizar esse sonho. Não moro no Instituto, mas antes da pandemia, podia ir todos os dias e, sempre que estou lá, sinto a mesma energia positiva que sentia quando era criança”, finaliza.

Puro coração manauara

Carla Harumi Ikuno Osawa tem sua jovem vida fortemente ligada ao Instituto Soka Amazônia

A futura bacharel em Administração de Empresas nasceu e cresceu na cidade de Manaus e é uma apaixonada pelo meio que a cerca. E o Instituto Soka Amazônia, seu atual local de trabalho, foi desde muito cedo uma extensão de sua casa, pois seu pai, o engenheiro agrônomo, Charlles Likiyasu Osawa da Silva, foi o primeiro gerente da instituição.

Entender melhor a natureza

Segunda filha de uma prole de 5, Carla desde cedo se interessou pela área científica. “Quando estava na escola sempre gostei de estudar matérias como ciências, biologia e matemática. Biologia atraía muita minha atenção, por poder conhecer plantas e animais, sempre gostei desse contato com a natureza e queria entender ela melhor”, conta. Foi por meio da Ciência que ela pôde realizar experimentos na escola, se encantando ao ver como os fenômenos se interrelacionam, comprovando o que via nos livros, em teoria.

Já os números foram a verdadeira paixão. “Sempre tive gosto pela matemática, eu tinha facilidade de aprender cálculos então me empolgava conseguindo realizá-los”, ressalta Carla.

Administração de empresas e sua abrangência

Ao final do Ensino Médio escolheu a ampla área da Administração “pois, abrange várias matérias e eu sempre quis conhecer um pouco de cada”. Característica que sempre a acompanhou, o empreendedorismo. Já na adolescência, o desejo por independência levou-a abrir uma lojinha de roupas e depois de acessórios. Hoje, cursando o 7º semestre, vê na carreira uma oportunidade para alçar novos voos.

Onde entra o Instituto Soka

Desde julho de 2019 é estagiária administrativa no Instituto Soka. Encarrega-se do dia a dia do escritório, realiza as entradas e saídas da parte contábil, cuida da parte dos contribuintes com quem mantém contato estreito por meio eletrônico, desde o envio de respostas às dúvidas do público até a geração de boletos, relatórios, certificados, pagamentos. Por assim dizer, é a pessoa que mantém a instituição funcionando. Uma importante função para alguém com tão pouca idade.

De um local degradado à realidade atual

“Meu pai foi o primeiro gerente do Cepeam [primeiro nome do Instituto Soka Amazônia] e saiu em 2011”, explica.

Charlles Osawa esteve presente desde a compra do terreno do atualmente Instituto Soka, na época um local completamente degradado. Foi ele quem coordenou a inauguração oficial em 1994, e também a construção do laboratório. Carla, embora muito criança na época, vivenciou cada etapa e estar participando hoje de forma efetiva para o desenvolvimento como um todo é motivo de grande orgulho. “Minha família tem uma ligação muito forte com o Instituto por ter acompanhado toda essa trajetória, meu primeiro encontro com a instituição foi com 20 dias de nascida”, emociona-se. Houve um evento de participação livre e sua mãe levou-a. Daí para frente foram muitos finais de semana na época da construção, às vezes seu pai a levava junto. “Eu amava e não queria ir embora, meu sonho era morar ali, ficar o mais próximo possível e hoje consegui realizar esse sonho. Não moro no Instituto, mas antes da pandemia, podia ir todos os dias e, sempre que estou lá, sinto a mesma energia positiva que sentia quando era criança”, finaliza.

A vida intensa do Instituto com o mundo universitário

Acordos, parcerias, permuta de sementes, cessão de área para pesquisas, um mundo de ações práticas e efetivas

Ações práticas, contínuas, efetivas, constantes, de recíproco valor fazem parte da convivência do Instituto com o mundo universitário. Acordos de cooperação, parcerias, execução de projetos, permuta de sementes e mudas, cessão de área para aulas, cada caso é um caso e os resultados são sempre flagrantes.

Da Universidade Soka das Américas (Califórnia), por exemplo, foi marcante a presença de um grupo de alunos que veio conhecer as características da Amazônia e teve uma passagem pelo Instituto. Uma aluna da universidade californiana permaneceu em Manaus e realizou trabalho voluntário por cerca de 2 meses.

Alunos da Universidade Soka Americas em visita ao Instituto Soka Amazônia

Já com a Universidade Soka japonesa há uma parceria firmada com a pesquisadora brasileira Tamy Yukie Kobashikawa, que está fazendo doutorado em Economia no Japão. (Ver artigo de Tamy em nosso blog).

UFAM

Com a UFAM (Universidade Federal do Amazonas) há uma longa convivência e vários acordos celebrados. Um deles estabelece permutas estratégicas de sementes, uma vez que tanto a Universidade como o Instituto fazem o tratamento de sementes e podem ter necessidade, aqui e ali, de uma determinada semente que falte ao Instituto ou à UFAM.

O Instituto tem recebido em processo de intercâmbio vários estudantes da UFAM que vêm realizar, aqui, seus estudos.

A mesma universidade é, ainda, parceira ativa num dos mais importantes projetos do Instituto, o Projeto Humaitá que engloba tanto atividades de educação ambiental como do reflorestamento (há detalhes desse projeto no nosso site – Veja aqui)

UEA – Universidade do Estado do Amazonas

A UEA (Universidade do Estado do Amazonas) é uma universidade pública, autônoma, fundada em 2001, hoje com cerca de 25 mil alunos, cinco unidades acadêmicas na capital, seis Centros de Estudos Superiores e 13 Núcleos de Ensino Superior no interior do estado, focada na promoção da educação e no conhecimento científico, particularmente sobre a Amazônia.

A UEA é outra parceira do Instituto Soka Amazônia com muita atividade conjunta, grande troca de experiências e, também, um acordo de permuta de sementes.

IFAM – Instituto Federal Amazonas

Resta mencionar, ainda, as atividades que são desenvolvidas junto ao IFAM – Instituto Federal do Amazonas que incluem muitas aulas de campo que são realizadas na Reserva Particular de Patrimônio Natural (RPPN) dr. Daisaku Ikeda; e da cessão dessa área para que professores da UFAM deem, ali, suas aulas; ou mencionar os alunos que desenvolveram na nossa RPPN seus projetos de mestrado; e ainda, da publicação conjunta de dois livros em que o foco são as atividades ecológicas.

Rondônia

Cabe, em seguida, menção ao acordo recentemente firmado com a Universidade de Porto Velho, Rondônia, cujos trabalhos práticos terão início nos primeiros meses de 2021.

INPA

Já o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), criado em 1952 e implementado em 1954 – – ao longo dos anos, vem realizando estudos científicos do meio físico e das condições de vida da região amazônica para promover o bem-estar humano e o desenvolvimento socioeconômico regional.

É muito conhecido o seu Circuito da Ciência, voltado para educação ambiental, em que fica flagrante o empenho em popularizar a ciência. Durante 2020, por exemplo, o INPA participou ativamente do Seminário das Águas realizado pelo Instituto Soka.

Representantes das Universidades Parceiras do Instituto Soka Amazônia

Pesquisadores associados

Ao lado de parcerias formais, cabe um registro, pela sua importância e pelos trabalhos realizados, de acordos como o que o Instituto Soka Amazônia tem com profissionais de relevo como o dr. André Rodrigues dos Reis, agrônomo, mestre e doutor, professor na Unesp (Universidade Estadual Paulista) e da Universidade Federal do Paraná, pesquisador associado do Instituto Soka Amazônia; e o dr. Marco Tadeu Grassi, professor de Química Analítica e Química Ambiental no Departamento de Química da Universidade Federal do Paraná e também pesquisador associado do Instituto Soka Amazônia.

O mesmo sentido prático das atividades continuará sendo mantido ao longo do tempo.

Com novos projetos, novas parcerias, novas atividades em favor do meio ambiente e em defesa da apaixonante causa que move tanto o Instituto Soka como o mundo universitário.

A vida intensa do Instituto com o mundo universitário

Acordos, parcerias, permuta de sementes, cessão de área para pesquisas, um mundo de ações práticas e efetivas

Ações práticas, contínuas, efetivas, constantes, de recíproco valor fazem parte da convivência do Instituto com o mundo universitário. Acordos de cooperação, parcerias, execução de projetos, permuta de sementes e mudas, cessão de área para aulas, cada caso é um caso e os resultados são sempre flagrantes.

Da Universidade Soka das Américas (Califórnia), por exemplo, foi marcante a presença de um grupo de alunos que veio conhecer as características da Amazônia e teve uma passagem pelo Instituto. Uma aluna da universidade californiana permaneceu em Manaus e realizou trabalho voluntário por cerca de 2 meses.

Alunos da Universidade Soka Americas em visita ao Instituto Soka Amazônia

Já com a Universidade Soka japonesa há uma parceria firmada com a pesquisadora brasileira Tamy Yukie Kobashikawa, que está fazendo doutorado em Economia no Japão. (Ver artigo de Tamy em nosso blog).

UFAM

Com a UFAM (Universidade Federal do Amazonas) há uma longa convivência e vários acordos celebrados. Um deles estabelece permutas estratégicas de sementes, uma vez que tanto a Universidade como o Instituto fazem o tratamento de sementes e podem ter necessidade, aqui e ali, de uma determinada semente que falte ao Instituto ou à UFAM.

O Instituto tem recebido em processo de intercâmbio vários estudantes da UFAM que vêm realizar, aqui, seus estudos.

A mesma universidade é, ainda, parceira ativa num dos mais importantes projetos do Instituto, o Projeto Humaitá que engloba tanto atividades de educação ambiental como do reflorestamento (há detalhes desse projeto no nosso site – Veja aqui)

UEA – Universidade do Estado do Amazonas

A UEA (Universidade do Estado do Amazonas) é uma universidade pública, autônoma, fundada em 2001, hoje com cerca de 25 mil alunos, cinco unidades acadêmicas na capital, seis Centros de Estudos Superiores e 13 Núcleos de Ensino Superior no interior do estado, focada na promoção da educação e no conhecimento científico, particularmente sobre a Amazônia.

A UEA é outra parceira do Instituto Soka Amazônia com muita atividade conjunta, grande troca de experiências e, também, um acordo de permuta de sementes.

IFAM – Instituto Federal Amazonas

Resta mencionar, ainda, as atividades que são desenvolvidas junto ao IFAM – Instituto Federal do Amazonas que incluem muitas aulas de campo que são realizadas na Reserva Particular de Patrimônio Natural (RPPN) dr. Daisaku Ikeda; e da cessão dessa área para que professores da UFAM deem, ali, suas aulas; ou mencionar os alunos que desenvolveram na nossa RPPN seus projetos de mestrado; e ainda, da publicação conjunta de dois livros em que o foco são as atividades ecológicas.

Rondônia

Cabe, em seguida, menção ao acordo recentemente firmado com a Universidade de Porto Velho, Rondônia, cujos trabalhos práticos terão início nos primeiros meses de 2021.

INPA

Já o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), criado em 1952 e implementado em 1954 – – ao longo dos anos, vem realizando estudos científicos do meio físico e das condições de vida da região amazônica para promover o bem-estar humano e o desenvolvimento socioeconômico regional.

É muito conhecido o seu Circuito da Ciência, voltado para educação ambiental, em que fica flagrante o empenho em popularizar a ciência. Durante 2020, por exemplo, o INPA participou ativamente do Seminário das Águas realizado pelo Instituto Soka.

Representantes das Universidades Parceiras do Instituto Soka Amazônia

Pesquisadores associados

Ao lado de parcerias formais, cabe um registro, pela sua importância e pelos trabalhos realizados, de acordos como o que o Instituto Soka Amazônia tem com profissionais de relevo como o dr. André Rodrigues dos Reis, agrônomo, mestre e doutor, professor na Unesp (Universidade Estadual Paulista) e da Universidade Federal do Paraná, pesquisador associado do Instituto Soka Amazônia; e o dr. Marco Tadeu Grassi, professor de Química Analítica e Química Ambiental no Departamento de Química da Universidade Federal do Paraná e também pesquisador associado do Instituto Soka Amazônia.

O mesmo sentido prático das atividades continuará sendo mantido ao longo do tempo.

Com novos projetos, novas parcerias, novas atividades em favor do meio ambiente e em defesa da apaixonante causa que move tanto o Instituto Soka como o mundo universitário.

Precioso fruto do Brasil: a nossa CASTANHEIRA!

Castanheira do Brasil

Um dos frutos mais apreciados em todo o mundo, a castanha do Brasil é rica em selênio, micronutriente que preserva as células e tem ação desintoxicante

Só para ter uma ideia de sua potência: com a ingestão de apenas uma castanha do Brasil por dia, obtém-se a dose necessária de selênio, componente fundamental para a manutenção da saúde física e mental. Além desse, são muitos os benefícios advindos desse fruto, mas o maior de todos é, sem dúvida, a sua contribuição para a manutenção da floresta em pé, pois grande parte da coleta da castanha é feita por extrativistas que vivem no interior das matas e nas margens dos rios e que por isso mesmo, cuidam e protegem essas árvores. responsáveis por sua subsistência.

Bertholletia excelsa

Também conhecida como castanheira-do-pará, a Bertholletia excelsa é uma árvore altiva, e majestosa, nativa da Amazônia e cresce quase sempre às margens de grandes rios, como o Amazonas, o Negro, o Orinoco e o Araguaia. Está presente também nos demais países amazônicos (Peru, Colômbia, Equador, Bolívia, Guiana, Suriname, Venezuela e Guiana Francesa), mas atualmente ela só abunda na Bolívia e no Suriname.

Árvore ameaçada

Embora seja fonte de subsistência para uma parcela da população da floresta, está ameaçada de extinção devido ao desmatamento que devasta áreas imensas indiscriminadamente. Consta inclusive, na lista da União Mundial para a Natureza (IUCN) como espécie que se encontra em situação de grande vulnerabilidade.

30 a 50 metros de altura

As castanheiras-do-Brasil normalmente atingem entre 30~50 metros de altura e chegam, em média, a 2 metros de diâmetro, mas há registro de espécimes que alcançaram mais de 50m de altura e mais de 5m de diâmetro. O tronco é reto e os galhos se concentram na parte mais alta da árvore. A casca é acinzentada e as folhas, que ficam acima da copa das outras árvores, têm de 20 cm a 35 cm de comprimento.

As castanhas

As castanhas são as sementes da planta e se encontram protegidas no interior do fruto – “ouriços” – de casca dura e contêm cerca de 10 a 25 sementes. Cada fruto pesa em média 750g, mas pode chegar a 2kg e leva cerca de um ano para amadurecer.

Ouriços da Castanheira

As castanhas são muito apreciadas por roedores como as cutias, que desenvolveram a habilidade de abrir os ouriços (a casca destes pode chegar a ter 2cm de espessura), mas micos e outros animais também se alimentam delas. O peso do ouriço o faz precipitar-se no solo e, os frutos abertos que não são devorados, são absorvidos pelo solo que dará início à germinação de uma nova castanheira, que pode viver cerca de 500 anos!

A reprodução

A reprodução depende de um solo intocado, mas também de certos insetos que são atraídos por orquídeas que vivem próximas das castanheiras. Ao se aproximarem das orquídeas, também acabam sendo atraídos pelas flores da árvore. Ou seja: sem as orquídeas os insetos não se aproximariam, a polinização não aconteceria e não correriam os frutos. Tudo é parte de um ciclo de vida muito bem engendrado pela natureza.

Ajudar a espécie

Uma das maneiras de ajudar a castanheira é cuidar para que se compre madeira sempre com certificação pois estará apoiando a criação e a gestão de unidades de conservação. Além disso dar preferência a produtos sustentáveis do ponto de vista ecológico e social.

Mais benefícios da castanha

Além do selênio já citado, a castanha-do-Brasil possui alta capacidade saciante, por possuir alto teor de gordura boa e proteína, sendo por isso um grande aliado no processo de emagrecimento; é ainda fonte de fibra, vitaminas e minerais como o cálcio e o magnésio. Fortalece os ossos, é aliada do bom colesterol (HDL), combate o envelhecimento e fortalece o sistema imunológico.

Não só o selênio

Voltando ao selênio, um estudo da Universidade de São Paulo (USP), da pesquisadora Bárbara Cardoso, comprovou que o consumo diário de selênio – presente em altas concentrações do fruto – é capaz de melhorar o desempenho de idosos em testes cognitivos. A descoberta rendeu à pesquisadora o 1º lugar na categoria mestre e doutor no Prêmio Jovem Cientista. Os resultados dessa pesquisa vêm movimentando a indústria farmacêutica em testes feitos nos laboratórios da Universidade de Melbourne, na Austrália. Nutricionistas, nutrólogos e médicos do Esporte indicam o consumo de uma castanha por dia para ajudar no emagrecimento. Outro ganho é a redução em até 60% do risco relativo de desenvolver doença arterial crônica, quando consumida pelo menos cinco vezes por semana.

A castanheira fornece ainda insumos para a milionária indústria de cosméticos. É, portanto uma espécie que pode encabeçar o desenvolvimento de novas matrizes econômicas, uma das propostas do Centro da Indústria do Estado do Amazonas (CIEAM), que defende uma abertura para possibilidades que conduzam à independência do modelo da Zona Franca de Manaus, para que não se repita a história do ciclo da borracha que reinou por três décadas e, ao quebrar, levou junto toda a economia do Estado (a borracha produzida no Amazonas era responsável por 45% do PIB da época).

Ou seja: a castanha-do-brasil é um excelente exemplo do imenso potencial econômico da maior floresta tropical do planeta.

Fontes: https://amazonia.org.br/2016/06/castanha-o-bendito-fruto-da-amazonia-para-uma-vida-saudavel/https://brasilamazoniaagora.com.br/domesticacao-da-castanha-parte3/

Sementes da Vida completa 3 anos!

“A desertificação externa do planeta corresponde precisamente à desertificação espiritual da vida humana.”

Daisaku Ikeda

Nós, seres humanos, compartilhamos este planeta que, em um futuro próximo, deixaremos para nossos filhos. Seguindo essa máxima, há três anos, teve início um projeto inédito e transformador. O projeto Sementes da Vida foi idealizado pela Corregedoria-Geral de Justiça do Estado do Amazonas, e coordenado pelo Instituto Soka Amazônia cuja ação se centra no legado que a geração atual deixará para a próxima: uma árvore plantada a cada nova vida humana gerada. Mais do que o ato em si, a ideia é que cada criança terá sua árvore georreferenciada, cuja família poderá acompanhar seu crescimento e desenvolvimento, estimulando a consciência ambiental às futuras gerações. Desde o primeiro plantio, milhares de novas árvores vicejam em centros de convivência, no estacionamento do TJAM e na própria maternidade. A primeira certidão da árvore foi de um mogno, que já atingiu mais de dois metros de altura. Para saber mais sobre esta espécie, leia nosso texto sobre o mogno.

Plantio Sementes da vida no Tribunal de Justiça do Amazonas
Plantio Sementes da Vida na Maternidade Moura Tapajós

Ao ser registrado em cartório, cada novo bebê recebe, junto com a certidão de nascimento, um certificado de um espécime da flora amazônica, plantado em área reservada dentro município. Esta muda poderá ser localizada pela família, por meio de georreferenciamento, constante na própria certidão expedida pelo cartório.

Quando do lançamento do projeto. nove crianças, com idades entre 1 e 12 anos, participaram, na área externa da sede do Tribunal de Justiça do Amazonas, do plantio de mudas de árvores como ipê roxo, pau rosa, ingá-açu, cuieira, entre outros espécimes amazônicos. Todas receberam a Certidão de Plantio da Árvore em que consta o nome da criança e a informação de que a muda plantada homenageia seu nascimento. Na certidão está, ainda como já citado, o georreferenciamento e os nomes cientifico e popular da árvore. As crianças e seus responsáveis firmaram o compromisso de comparecer regularmente à sede do TJAM para cuidar e acompanhar o crescimento das respectivas plantinhas que “adotaram”.

O projeto não se finda com o plantio. É uma ação coordenada de educação ambiental e cidadania e, de acordo com a Corregedoria Geral da Justiça é ainda uma estratégia para ampliar as ações de arborização da cidade de Manaus que, a longo prazo, proporcionará uma significativa melhoria da qualidade de vida da população.

O projeto tem a parceria da Associação de Registradores Civis do Amazonas (Arpen-AM); Associação dos Notários e Registradores do Amazonas (Anoreg-AM), Instituto Soka Amazônia, em conjunto com o Centro de Sementes Nativas do Amazonas da Universidade Federal do Amazonas (Ufam); Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semmas); Oca do Conhecimento Ambiental da Secretaria Municipal de Educação; e a empresa Rymo da Amazônia.

Para o Poder Judiciário, idealizador do projeto, a iniciativa representa muito para o para todo o Estado do Amazonas, pois prevê a conscientização do que representa cada árvore na qualidade de vida da população pois a cada criança nascida, tanto ela quanto seus pais serão responsáveis por cuidar dessa árvore e fazê-la se desenvolver.

À época da implantação do projeto, o desembargador Aristóteles Thury, naquela época corregedor-geral de Justiça ressaltou que o papel da Corregedoria não é somente o de punir, mas oferecer os meios para a conscientização ambiental, uma ideia que faz parte da estrutura implantada no âmbito da própria CGJ, onde a sustentabilidade é vivenciada em ações. “Queremos cultivar o espírito de atenção ao nosso meio ambiente, não somente na criança que está nascendo, mas em toda a família. Que todos se unam para cuidar daquele espécime que será plantado em áreas preservadas, para que possa crescer, ser apreciado e, futuramente, usufruído por todos”, explicou o desembargador Thury.

Sementes da Vida completa 3 anos!

“A desertificação externa do planeta corresponde precisamente à desertificação espiritual da vida humana.”

Daisaku Ikeda

Nós, seres humanos, compartilhamos este planeta que, em um futuro próximo, deixaremos para nossos filhos. Seguindo essa máxima, há três anos, teve início um projeto inédito e transformador. O projeto Sementes da Vida foi idealizado pela Corregedoria-Geral de Justiça do Estado do Amazonas, e coordenado pelo Instituto Soka Amazônia cuja ação se centra no legado que a geração atual deixará para a próxima: uma árvore plantada a cada nova vida humana gerada. Mais do que o ato em si, a ideia é que cada criança terá sua árvore georreferenciada, cuja família poderá acompanhar seu crescimento e desenvolvimento, estimulando a consciência ambiental às futuras gerações. Desde o primeiro plantio, milhares de novas árvores vicejam em centros de convivência, no estacionamento do TJAM e na própria maternidade. A primeira certidão da árvore foi de um mogno, que já atingiu mais de dois metros de altura. Para saber mais sobre esta espécie, leia nosso texto sobre o mogno.

Plantio Sementes da vida no Tribunal de Justiça do Amazonas
Plantio Sementes da Vida na Maternidade Moura Tapajós

Ao ser registrado em cartório, cada novo bebê recebe, junto com a certidão de nascimento, um certificado de um espécime da flora amazônica, plantado em área reservada dentro município. Esta muda poderá ser localizada pela família, por meio de georreferenciamento, constante na própria certidão expedida pelo cartório.

Quando do lançamento do projeto. nove crianças, com idades entre 1 e 12 anos, participaram, na área externa da sede do Tribunal de Justiça do Amazonas, do plantio de mudas de árvores como ipê roxo, pau rosa, ingá-açu, cuieira, entre outros espécimes amazônicos. Todas receberam a Certidão de Plantio da Árvore em que consta o nome da criança e a informação de que a muda plantada homenageia seu nascimento. Na certidão está, ainda como já citado, o georreferenciamento e os nomes cientifico e popular da árvore. As crianças e seus responsáveis firmaram o compromisso de comparecer regularmente à sede do TJAM para cuidar e acompanhar o crescimento das respectivas plantinhas que “adotaram”.

O projeto não se finda com o plantio. É uma ação coordenada de educação ambiental e cidadania e, de acordo com a Corregedoria Geral da Justiça é ainda uma estratégia para ampliar as ações de arborização da cidade de Manaus que, a longo prazo, proporcionará uma significativa melhoria da qualidade de vida da população.

O projeto tem a parceria da Associação de Registradores Civis do Amazonas (Arpen-AM); Associação dos Notários e Registradores do Amazonas (Anoreg-AM), Instituto Soka Amazônia, em conjunto com o Centro de Sementes Nativas do Amazonas da Universidade Federal do Amazonas (Ufam); Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semmas); Oca do Conhecimento Ambiental da Secretaria Municipal de Educação; e a empresa Rymo da Amazônia.

Para o Poder Judiciário, idealizador do projeto, a iniciativa representa muito para o para todo o Estado do Amazonas, pois prevê a conscientização do que representa cada árvore na qualidade de vida da população pois a cada criança nascida, tanto ela quanto seus pais serão responsáveis por cuidar dessa árvore e fazê-la se desenvolver.

À época da implantação do projeto, o desembargador Aristóteles Thury, naquela época corregedor-geral de Justiça ressaltou que o papel da Corregedoria não é somente o de punir, mas oferecer os meios para a conscientização ambiental, uma ideia que faz parte da estrutura implantada no âmbito da própria CGJ, onde a sustentabilidade é vivenciada em ações. “Queremos cultivar o espírito de atenção ao nosso meio ambiente, não somente na criança que está nascendo, mas em toda a família. Que todos se unam para cuidar daquele espécime que será plantado em áreas preservadas, para que possa crescer, ser apreciado e, futuramente, usufruído por todos”, explicou o desembargador Thury.

A aventura brasileira de um peruano de muito valor

Juan Pablo é filho da floresta, da Amazônia peruana e, como ninguém, sabe o que representa essa densa mata na vida de cada habitante do planeta Terra

Já faz uma década que Pablo chegou ao Brasil.

O jovem coletor e cuidador da Reserva do Instituto Soka Amazônia tinha tenros 21 anos quando aqui chegou vindo do Peru, do pequeno distrito de Tapiche Iberia, localizado no departamento de Loreto, na província de Requena.

Juan Pablo Tercero Caiña Arce, como muitos imigrantes latino-americanos, veio ao Brasil em busca de uma vida melhor.

Venda de madeira para chegar ao Brasil

O convite do cunhado Erick Oblitas (esposo de sua irmã), também peruano, para trabalhar como coletor de terra preta foi aceito prontamente, mas havia um grande empecilho a vencer: recursos financeiros para a viagem. “Eu trabalhava com meu pai em uma serraria e ele me cedeu um grande lote de madeira para que eu vendesse e conseguisse o dinheiro para comprar a passagem”, conta Pablo.

Logo que chegou ao Brasil, em 2011, foi recebido por seus familiares que moravam em Manaus. Desde a década de 1980 tanto a capital como algumas outras cidades da Amazônia passaram a ser ponto de referência para os peruanos, que viam na emigração uma oportunidade para reconstrução de suas vidas.

A Amazônia peruana é muito similar à brasileira: compreende 37% do território do Peru e a economia se baseia na agricultura de pequena escala e na extração florestal e de hidrocarbonetos[i]. Essa região concentra cerca de 77% da população menos favorecida do Peru. Foi nesse contexto que o jovem Pablo decidiu emigrar e iniciar suas atividades laborais como coletor de sementes no INPA. Por ser oriundo do mesmo ecossistema, conhecia muito bem as espécies e foi bem tranquila a sua adaptação ao serviço.

A chegada ao Instituto Soka Amazônia

Pouco menos de um mês de iniciado trabalho, recebeu um novo convite. Desta vez veio do prof. dr. Jomber Chota, também oriundo do Peru e pesquisador residente do Instituto Soka há vários anos. O contato adveio por meio da comunidade peruana que o acolheu logo que chegou a Manaus. Jomber já era grande amigo dos tios de Pablo, que haviam emigrado muito tempo antes.

A proposta do pesquisador foi prontamente aceita e o garoto Pablo decidiu se aventurar uma vez mais. A amizade e o carinho do professor foram mais do que suficientes para sua decisão que, ao longo de uma década, se mostrou assertiva.

Além de coletar sementes tanto na Reserva do Instituto, prepara os plantios e cuida com grande dedicação das mudas. É figura primordial para a continuidade dos projetos do Instituto.

O sorriso fácil e o olhar aguçado – embora um tanto tímido – do rapaz ao longo de toda a entrevista demonstraram toda a sua força e tenacidade, componentes estes que fizeram com que conquistasse sua companheira, a brasileira Érica, que conheceu no Instituto, com quem têm uma filha de 4 anos, Yanka. A aparente simplicidade é, na realidade o grande valor de sua qualificada mão de obra, que se comprova pela longevidade de sua permanência no Instituto. Seu maior sonho é aprimorar suas habilidades, retornando à faculdade de Biologia em breve e continuar sua trajetória no Instituto.

Herança genética

O teórico cultural e sociólogo britânico-jamaicano, Stuart Hall, em seu livro Identidade Cultural e Diáspora, defende que os locais das culturas são transitórios. Isso significa que quando um sujeito migrante cruza fronteiras culturais e geográficas distintas, este passa não somente por uma mudança de localização, mas vivencia a construção de novos espaços simbólicos. Pablo, nesta década de Brasil, reconstruiu seus novos espaços simbólicos, a partir de sua dedicação ao trabalho e no valor deste. “Eu tenho os valores herdados de meu pai que carrego comigo desde criança”, explica. Segundo ele, tais valores são parte de sua herança genética e sente-se feliz por saber que seu trabalho é fundamental para a preservação da Amazônia. Um legado que deixará, não só aos seus, mas à toda a humanidade.

Quando um migrante cruza fronteiras culturais e geográficas distintas, este passa não somente por uma mudança de localização, mas vivencia a construção de novos espaços simbólicos


[i] Hidrocarbonetos são compostos orgânicos cuja estrutura molecular é formada a partir da união entre átomos de hidrogênio e carbono. A fórmula básica para hidrocarbonetos é a seguinte: C x H y . Esses compostos orgânicos podem ser encontrados em diferentes estados da matéria: líquido, gasoso (gás natural ou por condensação) e eventualmente sólido.

A aventura brasileira de um peruano de muito valor

Juan Pablo é filho da floresta, da Amazônia peruana e, como ninguém, sabe o que representa essa densa mata na vida de cada habitante do planeta Terra

Já faz uma década que Pablo chegou ao Brasil.

O jovem coletor e cuidador da Reserva do Instituto Soka Amazônia tinha tenros 21 anos quando aqui chegou vindo do Peru, do pequeno distrito de Tapiche Iberia, localizado no departamento de Loreto, na província de Requena.

Juan Pablo Tercero Caiña Arce, como muitos imigrantes latino-americanos, veio ao Brasil em busca de uma vida melhor.

Venda de madeira para chegar ao Brasil

O convite do cunhado Erick Oblitas (esposo de sua irmã), também peruano, para trabalhar como coletor de terra preta foi aceito prontamente, mas havia um grande empecilho a vencer: recursos financeiros para a viagem. “Eu trabalhava com meu pai em uma serraria e ele me cedeu um grande lote de madeira para que eu vendesse e conseguisse o dinheiro para comprar a passagem”, conta Pablo.

Logo que chegou ao Brasil, em 2011, foi recebido por seus familiares que moravam em Manaus. Desde a década de 1980 tanto a capital como algumas outras cidades da Amazônia passaram a ser ponto de referência para os peruanos, que viam na emigração uma oportunidade para reconstrução de suas vidas.

A Amazônia peruana é muito similar à brasileira: compreende 37% do território do Peru e a economia se baseia na agricultura de pequena escala e na extração florestal e de hidrocarbonetos[i]. Essa região concentra cerca de 77% da população menos favorecida do Peru. Foi nesse contexto que o jovem Pablo decidiu emigrar e iniciar suas atividades laborais como coletor de terra preta. Por ser oriundo do mesmo ecossistema, conhecia muito bem as espécies e foi bem tranquila a sua adaptação ao serviço.

A chegada ao Instituto Soka Amazônia

Pouco menos de um mês de iniciado trabalho, recebeu um novo convite. Desta vez veio do prof. dr. Jomber Chota, também oriundo do Peru e pesquisador residente do Instituto Soka há vários anos. O contato adveio por meio da comunidade peruana que o acolheu logo que chegou a Manaus. Jomber já era grande amigo dos tios de Pablo, que haviam emigrado muito tempo antes.

A proposta do pesquisador foi prontamente aceita e o garoto Pablo decidiu se aventurar uma vez mais. A amizade e o carinho do professor foram mais do que suficientes para sua decisão que, ao longo de uma década, se mostrou assertiva.

Além de coletar sementes tanto na Reserva do Instituto, prepara os plantios e cuida com grande dedicação das mudas. É figura primordial para a continuidade dos projetos do Instituto.

O sorriso fácil e o olhar aguçado – embora um tanto tímido – do rapaz ao longo de toda a entrevista demonstraram toda a sua força e tenacidade, componentes estes que fizeram com que conquistasse sua companheira, a brasileira Érica, que conheceu no Instituto, com quem têm uma filha de 4 anos, Yanka. A aparente simplicidade é, na realidade o grande valor de sua qualificada mão de obra, que se comprova pela longevidade de sua permanência no Instituto. Seu maior sonho é aprimorar suas habilidades, retornando à faculdade de Biologia em breve e continuar sua trajetória no Instituto.

Herança genética

O teórico cultural e sociólogo britânico-jamaicano, Stuart Hall, em seu livro Identidade Cultural e Diáspora, defende que os locais das culturas são transitórios. Isso significa que quando um sujeito migrante cruza fronteiras culturais e geográficas distintas, este passa não somente por uma mudança de localização, mas vivencia a construção de novos espaços simbólicos. Pablo, nesta década de Brasil, reconstruiu seus novos espaços simbólicos, a partir de sua dedicação ao trabalho e no valor deste. “Eu tenho os valores herdados de meu pai que carrego comigo desde criança”, explica. Segundo ele, tais valores são parte de sua herança genética e sente-se feliz por saber que seu trabalho é fundamental para a preservação da Amazônia. Um legado que deixará, não só aos seus, mas à toda a humanidade.

Quando um migrante cruza fronteiras culturais e geográficas distintas, este passa não somente por uma mudança de localização, mas vivencia a construção de novos espaços simbólicos


[i] Hidrocarbonetos são compostos orgânicos cuja estrutura molecular é formada a partir da união entre átomos de hidrogênio e carbono. A fórmula básica para hidrocarbonetos é a seguinte: C x H y . Esses compostos orgânicos podem ser encontrados em diferentes estados da matéria: líquido, gasoso (gás natural ou por condensação) e eventualmente sólido.

Mais de 3.000 alegres e ruidosos “donos” da Academia Ambiental

Mesmo em regime remoto continua a empolgação da moçada

Nesta época de pandemia  em que as regras de isolamento social são mandatórias, uma das mais alegres e estimulantes atividades que se desenvolvem regularmente no Instituto Soka Amazônia -a visita de grupos de estudantes- está sendo feita de forma remota, e por isso menos colorida, sem aquele clima descontraído que é próprio da moçada que vem passar algumas horas conosco para se familiarizar com as coisas do ambientalismo e sentir de perto todo o trabalho que é aqui realizado dia após dia, 365 dias do ano. Mas temos a certeza de que mesmo assim, o envolvimento das crianças com as questões ambientais continuam firmes.

Em sala de aula, em meio ao verde e agora em casa

O programa “Academia Ambiental” existe formalmente desde 2017.

Antes disso as visitas desses grupos aconteciam com menor regularidade.

O saldo positivo é que já chega a mais de 3.00 alunos de escolas públicas da área de Manaus que já visitaram o Instituto, no programa que inclui tanto uma parte em sala de aula, como caminhadas pela Reserva Ecológica Daisaku Ikeda e pelo Sitio Arqueológico descoberto em 2001, quando são abordados de forma dinâmica os mais diferentes aspectos de ecologia, integração do ser humano com a natureza, meio ambiente e do célebre Encontro das Águas, fenômeno que apesar de extremamente familiar para quem vive em Manaus, acaba sempre empolgando os jovens estudantes.

Caminhadas dos grupos de alunos no Instituto Soka Amazônia

 Esse programa vem sendo cumprido de outra forma desde outubro de 2020 com a produção de materiais especiais -vídeos, em especial- que são remetidos às escolas para que os professores os utilizem dentro das aulas remotas, que passaram a ser rotina.

Apesar de toda a familiaridade com o Encontro das Águas de quem vive em Manaus, o fenômenos continua empolgando os jovens que participam do projeto Academia Ambiental

Um exemplo de que esse formato é um sucesso, apesar de ter seu dinamismo comprometido, é o da Escola Municipal Francisco Nunes. 40 alunos do 9º ano participaram e produziram vários trabalhos a partir da utilização do material remetido. Nesse caso específico foi importante a parceria com o organismo Ocas do Conhecimento Ambiental da Secretaria Municipal de Educação (Semed-Manaus).

Novidades em 2021

Para 2021 -e todos esperam que a pandemia tenha chegado ao fim- há várias inovações que estão sendo programadas pelo Instituto Soka Amazônia e com isso voltará a reinar, aqui, a descontração que é típica de encontros de jovens em programas como o da Academia Ambiental.