Plantar árvores é (ou deveria ser) missão de todos

Cidades crescem, mais pessoas por metro quadrado: microclimas um problema atual.

A cada ano que passa as cidades vão crescendo especialmente de forma verticalizada, ao mesmo passo que novos bairros vão surgindo. A construção de prédios pode parecer uma boa solução para o desafio de colocar mais pessoas em espaço de área menor. 

Mas aquilo que parece ser uma solução pode trazer consigo um efeito prático negativo. Basta que haja excessos.

Você já ouviu falar de “Ilhas de calor”?

É um termo utilizado para explicar o aumento de temperatura em uma determinada área onde o número significativo de prédios construídos impede a circulação de ventos, elevando a temperatura daquele local em comparação com o restante da cidade ou do bairro.

Esse termo também tem outro nome: microclima urbano. 

TV Em Tempo Online, CC BY 3.0 https://creativecommons.org/licenses/by/3.0, via Wikimedia Commons

Assim como existe um termo para a constatação de um problema que é a elevação da temperatura, existe outro para a solução do problema, o microclima florestal.

Uma rede em baixo de uma árvore

É comum aos moradores da região Norte e Nordeste do país o uso de redes, para tirar um breve descanso. Melhor ainda é quando a rede está amarrada no tronco de uma frondosa árvore, pois não só a brisa, como o vento para a temperatura ser um pouco mais fresca e para o descanso ser mais revigorante. 

Este é apenas um pequeno exemplo de como funciona o microclima florestal. Que é o inverso do microclima urbano. Quando se fala da importância do plantio de árvores e reflorestamento, vai muito além de recuperar e proteger o meio ambiente. Mas, é uma forma da vida humana ser impactada positivamente com isso.

Estudos sobre microclimas

Já existem alguns estudos sobre microclimas, e seu efeito prático e real em uma determinada área. Um desses estudos, feito por quatro pesquisadores de diferentes universidades¹ identificaram que as árvores podem ajudar diminuir em até 3°C a temperatura no seu entorno. O estudo também mostra que quanto mais velha for a árvore, mais ela contribui com essa redução. 

O Instituto Soka Amazônia durante todo o mês realiza ações de plantio de dezenas de mudas em conjunto com parceiros. Com o passar dos anos, e com os devidos cuidados, essas mudas vão se transformando em frondosas árvores contribuindo para o bem-estar e para o meio-ambiente. Em verdade, plantar árvores é, ou deveria ser, missão de todos, pois o que impacta na vida de um, também irá impactar na vida de todos. 

Preparação de Mudas para plantios do Instituto Soka Amazônia

Nota:

1- Bizuti, D. T. G., Viani, R. A. G., Brancalion, P. H. S., Taniwaki, R. H., Silva, R. J., Costa, C. O. R. da, & Roncon, T. J. (2016). Influência da composição de espécies florestais no microclima de sub-bosque de plantios jovens de restauração. Disponível em: http://dx.doi.org/10.18671/scifor.v44n112.18

ODS 4.7 de Educação Ambiental:

Contato direto e prático de jovens com o futuro que lhes pertence

Erradicação da pobreza, fome zero, trabalho decente, redução da desigualdade, consumo e produção responsável, paz, justiça, redução da desigualdade, no total são 17 os ODS – Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, objetivos sem dúvida ambiciosos e interconectados, que abordam os principais desafios de desenvolvimento enfrentados por pessoas no Brasil e no mundo. Esses objetivos foram propostos pela ONU – Organização das Nações Unidas em 2015 e dali em diante vêm se tornando realidade.

A propósito, vale a pena conhecer histórias e casos expostos na internet aqui.

Educação ambiental

A meta número 4 aborda aspectos relativos a educação de qualidade e a meta 4.7 fala especificamente sobre a educação ambiental. Ela estabelece que:

“Até 2030, garantir que todos os alunos adquiram conhecimentos e habilidades necessárias para promover o desenvolvimento sustentável, inclusive, entre outros, por meio da educação para o desenvolvimento sustentável e estilos de vida sustentáveis, direitos humanos, igualdade de gênero, promoção de uma cultura de paz e não violência, cidadania global e valorização da diversidade cultural e da contribuição da cultura para o desenvolvimento sustentável.”

Fazer a diferença no futuro

Dentro desse tema e determinação, a Academia Ambiental é um projeto do Instituto Soka Amazonas.

Todos os meses dezenas de alunos de escolas municipais de Manaus visitam o Instituto, com sua permanente alegria e disposição, muita vontade de aprender coisas novas, preparando-se para no futuro fazer a diferença no cuidado e preservação do meio ambiente.

Os alunos vivenciam momentos práticos de contato direto com a natureza e seu comportamento, aprendem que o meio ambiente vai muito além de árvores, rios, animais. “Ambiente”, em verdade, é qualquer lugar em que estamos. Cada ação gera um impacto no lugar em que estamos. Na RPPN Dr. Daisaku Ikeda (Reserva Particular do Patrimônio Natural), acompanham, por exemplo, todos os passos de como as abelhas produzem o mel; de como se formam os cursos d’água; veem de perto o encontro das águas. Sem falar no contato direto com a Sumaúma, que é considerada a árvore gigante da Amazônia.

Ampliação do escopo

A Academia foi criada com a ideia de que suas atividades fossem destinadas exclusivamente a alunos da rede pública de Manaus, mas com o passar do tempo, outras instituições corporativas, educacionais e religiosas também passaram a fazer parte dessas instrutivas visitas.

A Academia Ambiental e sua intensa atividade anual

Educação Ambiental
3 palestras e muito material de raciocínio para os jovens

Um dos projetos mais sólidos do Instituto Soka Amazônia é a Academia Ambiental, que inclui neste início de agosto (agosto 2022) três das diversas aulas-palestras de educação ambiental que estão programas e que ao serem ministradas percorrem diversos pontos da RPPN Dr. Daisaku Ikeda como a Baby Sumaúma, o Encontro das Águas, a Castanheira Centenária, as Ruínas das Olarias, o Meliponário, o Viveiro de Mudas, a trilha da terra-preta-de-índio. O roteiro das palestras é adaptado de acordo com o período do ano e das condições meteorológicas e continuará dentro de um calendário ao longo do ano. Compartilhamos aqui o conteúdo de três dessas palestras: 1) Encontro das Águas, 2) Ruínas das Olarias, e 3) Castanheira e os benefícios das árvores

1. Encontro das águas

No mirante do Instituto Soka é possível ter a visão de um dos principais pontos turísticos de Manaus, o “Encontro das águas”. É ali que os rios Negro e Solimões se encontram dando origem ao rio Amazonas, mas suas águas não se misturam por aproximadamente 7 quilômetros. Diante das explicações que são dadas, os alunos passam a conhecer as razões de águas não se misturarem e são levados a raciocinar sobre uma referência do fenômeno em relação aos seres humanos. 

Nas explicações, são lembrados os principais fatores que provocam o fenômeno: velocidade dos rios, temperatura, formação geológica, partículas em suspensão, e o diferente pH de cada um dos rios. Ao serem dadas as explicações, é feita uma reflexão sobre as características que nos tornam seres humanos diferentes uns dos outros, aproveitando o potencial de construir coisas grandiosas como o rio. Quem apresenta o tema aproveita para comparar a logomarca do Instituto com o Encontro das Águas.

Do mirante também é possível visualizar uma estação de captação de água que é um dos responsáveis pelo abastecimento da cidade de Manaus, feito através do rio Negro. Os alunos são instados, então, a refletir sobre a qualidade de água que chega às suas casas e a compreenderem a relação que há entre o processo de tratamento da água com o que aprenderam sobre as propriedades que levam as águas de cada rio a não se misturarem. 

Encontro das Águas em Manaus – Vista do Instituto Soka Amazônia

A cidade de Manaus é cortada por igarapés que deságuam no rio Negro. Um dos propósitos da palestra é que os alunos se conscientizem da importância de preservar os igarapés com a consciência do significado deles para o rio Negro, de onde se extraem muitos recursos, lembrando que suas águas são parte fundamental para criação do rio Amazonas, o maior rio de água doce do mundo, responsável por um alto porcentual da água doce despejada no oceano, com influência na vida marinha. 

2. Ruínas das olarias 

Nos anos de 1910, durante o auge do ciclo da borracha na cidade de Manaus, no local onde hoje funciona o Instituto, existia uma rede de olarias que forneciam material para construção do centro histórico da cidade de Manaus. Por conta dessas fábricas, uma grande área foi desmatada para se produzir lenha para os fornos de tijolos. Próximo ao rio, hoje, ainda é possível ver algumas estruturas dessas antigas fábricas e, principalmente, ver a retomada da floresta sobre as ruínas, uma vez que o local foi restaurado, possibilitando o surgimento de uma nova floresta.  

Os alunos realizam uma pequena trilha dentro das ruínas, ou no seu entorno, dependendo da vazante. Enquanto se conta a história dessa área, é feita uma reflexão sobre a importância de novas tecnologias para a preservação do meio ambiente e a importância de ambos estarem alinhados na construção de uma sociedade mais sustentável. 

Por estar à beira do rio e ser uma área de várzea sazonalmente alagada pela vazante do rio Negro, também é um local onde se acumula muito lixo trazido pela correnteza do rio. Os alunos são estimulados a refletir sobre o descarte correto do lixo e as possibilidades de reaproveitamento e reciclagem.

3. Castanheira e os benefícios das árvores

Ao pé de uma castanheira centenária, os alunos refletem sobre os principais benefícios que uma árvore e uma floresta podem trazer para as nossas vidas. 

O primeiro benefício discutido é o “sequestro de carbono” feito pelas árvores. Uma árvore é capaz de absorver 180 kg de CO2. A fase em que uma árvore mais absorve carbono é durante o crescimento, uma vez que o carbono é essencial para a constituição podendo representar até 80% da formação do tronco. Os alunos são estimulados a sempre plantar árvores para garantir que o processo seja mantido. 

O segundo benefício diz respeito à qualidade térmica nas cidades. A sombra de árvores e a diminuição da sensação térmica são alguns dos pontos expostos. Apesar de Manaus ser a capital da floresta Amazônica brasileira, no CENSO de 2010 feito pelo IBGE foi constatado que a cidade é uma das capitais com o pior índice de arborização urbana. Segundo o Centro de Monitoramento da UFAM, Manaus conta com apenas 22% de cobertura vegetal.  Nesse ponto, os alunos refletem sobre a necessidade de preservação da vegetação dentro da cidade. 

O terceiro ponto é o processo conhecido como “rios voadores”, massa de ar carregada de gotículas de água que é levada pelos ventos no céu para boa parte do sudeste e centro-oeste do Brasil, regiões do país em que se produz a maior parte dos alimentos. 

Enfim, dessa forma, os alunos conhecem o ciclo da água e a interligação de todo o país e o quanto o impacto da preservação da floresta amazônica influencia não só a economia local, como a qualidade de vida de todo o Brasil bem como de outros países.

Se afetar as abelhas, irá também nos afetar

por Iris Andrade da Cruz (*)

Quando pensamos na proteção da fauna (os animais) tendemos a olhar o todo, se observarmos intimamente uma floresta, veremos que desde minúsculos até grandes animais vivem ali. Várias ações humanas ao longo de muitos anos, tem afetado diretamente a fauna, dentre essas ações estão o desmatamento e as queimadas. Os animais muito mais vulneráveis diante disso são os insetos, e entre esses encontram-se as abelhas. 

Espécies Catalogadas

O fogo e a derrubada de árvores causam destruição do habitat, danificam e destroem populações inteiras de abelhas. Muitas espécies de abelhas têm alcances de voo curtos e a escala e a velocidade de incêndios podem facilmente dominá-las. No caso das abelhas sociais, a colônia não migra, o que as torna suscetíveis. Ainda, a grande maioria das abelhas precisam das árvores para sua moradia.

As interferências humanas nos habitats podem favorecer espécies de abelhas mais que outras, e afetar diretamente na polinização. A polinização é a transferência de grãos de pólen entre órgãos masculinos e femininos das flores, uma atividade importantíssima que as abelhas exercem para que as plantas nativas e cultivadas possam se reproduzir e gerar frutos e sementes. De acordo com Relatório Temático sobre Polinização, Polinizadores e Produção de Alimentos no Brasil, dos cultivos de plantas estudadas (114) a maioria são polinizadas por abelhas (78,9%). Cultivos com alto valor econômico são polinizados por abelhas como soja, café, maçã, cebola, erva-mate, melão, tomate e feijão. 

Se as abelhas forem extintas, a produção de alimentos vai enfrentar dificuldades drásticas. Einstein citou uma vez que se as abelhas desaparecerem não haverá polinização, não haverá reprodução das plantas, sem as plantas não haverá animais, sem animais não haverá os seres humanos. Algumas coisas dependem de apoio de políticas públicas, no entanto, nós no lugar onde vivemos, podemos contribuir para a conservação das abelhas com atitudes práticas simples. Um dos lemas de René Dubos era “Pensar globalmente, agir localmente” (formulação de autoria do sociólogo alemão Ulrich Beck), ou seja, a pessoa fazer o máximo que puder no local onde vive para estimular a ação de lidar com problemas.

Dica: cultivar plantas com flores (jardins), pois as abelhas precisam do néctar e pólen para sua alimentação, as flores propiciam esses recursos para elas; e plantar árvores, pois muitas abelhas fazem suas casas em ocos de árvores, e elas também trazem benefícios para nós. No local onde nos encontramos, vamos juntos proteger as abelhas!!!

Apresentação do Meliponário em Academia Ambiental no Instituto Soka Amazônia

(*) Iris Andrade da Cruz, mestre em Ciências Biológicas (Entomologia) pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia – INPA. Licenciada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Amazonas – UEA. Tem experiência com levantamento de espécies vegetais, com estudos de abelhas sem ferrão e com a atividade de meliponicultura. Atualmente atua como monitora e palestrante no programa de Educação Ambiental do Instituto Soka Amazônia, além de dar palestras sobre a importância das abelhas, representando o Instituto Soka Amazônia, na ação de educação ambiental ‘OCA vai à escola’, da Secretaria Municipal de Educação de Manaus – SEMED.

REFERÊNCIA

Foto abelha em destaque: do acervo do Grupo de Pesquisas em Abelhas – GPA – INPA

https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/gcb.14872

https://www.xerces.org/blog/forests-fires-and-insects

https://onlinelibrary.wiley.com/doi/abs/10.1046/j.1461-0248.2003.00394.x

https://doi.org/10.1016/j.agee.2021.107777

Wolowski, M., Agostini, K., Rech, A. R., Varassin, I. G., Maués, M., Freitas, L., … & SILVA, C. D. (2019). Relatório temático sobre polinização, polinizadores e produção de alimentos no Brasil. Editora Cubo, São Carlos.

https://amazoniareal.com.br/abelhas-gafanhotos-sapos-e-tatus-foram-os-mais-atingidos-pelos-incendios-na-amazonia/

Relações entre espécies: a biodiversidade em favor da vida

As relações entre os seres vivos é o que torna fascinante a vida selvagem!

Existem muitas formas de os seres vivos interagirem na natureza. Algumas relações podem parecer violentas, outras afetuosas até, mas cada qual possui uma finalidade objetiva e necessária dentro do ciclo da vida. 

Os seres vivos estão em constante troca. Para os leigos, em muitos casos, pode parecer benéfico somente para um lado, enquanto o outro simplesmente se deixa ser ‘usado’. Mas não é bem assim. Na natureza, existem diversos tipos de relações, sendo algumas benéficas e outras prejudiciais para os envolvidos. Essas relações são classificadas como positivas, quando há ganho para um dos lados ou para ambos, e como negativas, quando há prejuízo pelo menos para um dos implicados. Quando ocorrem entre indivíduos da mesma espécie, as relações são denominadas intraespecíficas e, quando são de espécies diferentes, chamamos de interespecífica. 

União faz a força!

Exemplos de relacionamentos intraespecíficos são os recifes de coral. Cada qual é formado por inúmeros indivíduos juntos vivendo e atuando em conjunto para o bem comum. Essa relação é chamada de colônia. Vivem todos juntos, literalmente colados uns nos outros realizando funções coletivamente em prol de toda a coletividade.

Já as colmeias e os formigueiros são chamados de sociedades e são exemplos de envolvidos. Embora suas organizações sejam também formadas por indivíduos da mesma espécie, existem grupos específicos cada um realizando ações diferenciadas, tudo em prol da sociedade em que vivem. Os papéis são claros e precisos, os indivíduos nascem e exercem suas funções sem nunca mudar de área, sem questionar, do nascimento à morte, como numa engrenagem perfeita. 

Podem ainda ser desarmônicas, quando há competição entre indivíduos, por recursos que, na maioria das vezes, não estão disponíveis em abundância no meio em que vivem. Alimento, água, parceiros reprodutivos, abrigos, são exemplos de recursos escassos que podem ser motivo de competição e desarmonia. O que ocorre é a seleção natural, dos mais fortes e/ou aptos. Casos extremos ocorrem com frequência na natureza, como o canibalismo. Um exemplo clássico é a viúva negra que, logo após o coito, arranca e devora a cabeça do macho. O mesmo ocorre com as fêmeas do louva-a-deus que devoram todo o corpo do macho. Cadelas que se sentem muito debilitadas após o parto, devoram alguns de seus filhotes recém paridos ou mesmo todos, se ela sentir que sua sobrevivência depende disso.

Diferentes tipos de parcerias

Nas relações interespecíficas há pelo menos sete tipos bem diferenciados.

  1. Protocooperação – ela acontece quando dois seres envolvidos se ligam para cooperarem um com o outro. O exemplo clássico é o que ocorre entre o pássaro-palito e o jacaré. A relação se dá quando o pássaro pousa na boca do jacaré para alimentar-se dos resíduos de carne que sobram entre os dentes. Ambos se beneficiam da relação: o jacaré ganha uma limpeza bucal e o pássaro sua refeição fácil. Outro exemplo é o que ocorre entre as árvores e os pássaros. As árvores fornecem alimento e moradia e as aves, em contrapartida, polinizam suas flores e espalham as sementes, uma relação benéfica que já dura milhões de anos.
  1. Mutualismo – essa associação se difere da anterior pelo fato de que é essencial para a sobrevivência de ambos. Um exemplo é o líquen que ocorre quanto da associação entre o fungo e a alga: esta última produz alimento através da fotossíntese que o fungo necessita e, este absorve a umidade e matéria orgânica que a alga utiliza. Cada qual vive e atua em função da sobrevivência de ambos. Outro exemplo importante: os bovinos e as bactérias de seu estômago. Embora herbívoros, esses grandes mamíferos não conseguem quebrar a celulose das folhas que ingerem sem que as bactérias produzam a enzima celulase. Em troca de moradia e alimento, esses microorganismos trabalham para o bovino, um não vive sem o outro. 
  1. Inquilinismo – como o próprio termo sugere, a relação se estabelece sem que os envolvidos retirem nada do outro. O exemplo clássico é o das plantas epífitas (orquídeas e bromélias) que aderem aos troncos das árvores. Isso garante que consigam maior luminosidade e, portanto, tenham condições de realizar a fotossíntese para produzir seu alimento. Para as árvores, a presença dessas plantas é inofensiva.
Inquilinismo: Plantas Epífitas como as Orquídeas
  1. Comensalismo – os parceiros compartilham do mesmo alimento como ocorre com leões e hienas. As leoas caçam, chamam o leão para que se alimente, depois é a vez delas e, quando todos estão saciados, deixam os restos para as hienas que se mantém ao redor, à espreita durante todo o processo. É uma relação estranha e peculiar, mas nenhuma das partes se prejudica.
  1. Parasitismo – este é um tipo de relação diferente da anterior no sentido de uma das partes se aproveita do esforço do outro e prejudica-o. O exemplo mais cotidiano é o dos piolhos e carrapatos e o ser humano. Os insetos são ectoparasitas, ficam instalados externamente. Já os endoparasitas, que se instalam dentro do corpo, como os vermes que se alojam no intestino. Todos esses parasitas sobrevivem se alimentando de sangue, líquido vital para a sobrevivência humana e, em estágios graves, podem levar à anemia ou outras patologias.
  1. Herbivoria ou herbivorismo – tem a ver com a fonte de alimento. Bovinos se enquadram nesse grupo, bem inúmeras outras espécies de vertebrados que se alimentam exclusivamente de plantas, consequentemente, predando-as. (Obs.: No caso do ser humano, dá-se ao fenômeno o nome de vegetarianismo e, no caso dos insetos, de fitofagia).
  1. Predatismo – essa é uma relação em que a presa (que servirá de alimento) e o predador (que caçará a presa). São muitos os exemplos que poderiam ser apresentados. Um deles é o que ocorre entre os leões e as zebras; serpentes e ratos; crocodilo e gnu, por exemplo. Importantíssimo para manter o equilíbrio ambiental das populações de determinados animais.

Fontes: 

https://www.biologianet.com/ecologia/protocooperacao.htm

https://www.biologianet.com/ecologia/predatismo-predacao.htm#:~:text=Um%20exemplo%20cl%C3%A1ssico%20de%20predatismo,como%20vis%C3%A3o%20ou%20olfato%20agu%C3%A7ados

https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Ecologia/relacoesecologicas4.php

https://www.biologianet.com/ecologia/comensalismo.htm

https://www.todabiologia.com/ecologia/inquilinismo.htm

https://www.ecycle.com.br/mutualismo/

Plantar a semente de uma nova consciência no coração das pessoas

Um dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU (ODS) propõe educação de qualidade para assegurar a educação inclusiva, equitativa, de qualidade, e proporcionar oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos. Esse é um dos propósitos da atuação do Instituto Soka Amazônia

Baseado nos valores humanistas do fundador, Dr. Daisaku Ikeda, o Instituto Soka Amazônia é uma organização não governamental que trabalha em prol da integridade ecológica da Amazônia, que cria oportunidades para seus visitantes e parceiros se conectarem com a natureza em uma perspectiva baseada em valores. 

Suas ações estão diretamente relacionadas com os 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) propostos pela Organização das Nações Unidas (ONU) e nesta coluna apresentaremos a contribuição do Instituto com o ODS 4 – Educação de qualidade, cujo objetivo é “assegurar a educação inclusiva, equitativa, de qualidade para proporcionar oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos” (ONU, 2022). Dentre as diversas metas no Objetivo 4 da Agenda 2030, a meta 4.7 inclui a temática de educação ambiental: “Até 2030, garantir que todos os alunos adquiram conhecimentos e habilidades necessárias para promover o desenvolvimento sustentável, inclusive, entre outros, por meio da educação para o desenvolvimento sustentável e estilos de vida sustentáveis, direitos humanos, igualdade de gênero, promoção de cultura de paz e não violência, cidadania global e valorização da diversidade cultural e da contribuição da cultura para o desenvolvimento sustentável” (ONU, 2022).

Até 2030, garantir que todos os alunos adquiram conhecimentos e habilidades necessárias para promover o desenvolvimento sustentável

Educação não é exclusividade de determinado grupo

No Instituto Soka, a educação ambiental não é exclusividade para um determinado público; todos que entram em contato têm chance de aprender sobre educação ambiental. Assim, criam-se oportunidades para os indivíduos se conectarem com o meio ambiente de diversas formas: numa aula ou palestra, numa simples visita à nossa Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) ou até numa expedição na floresta onde é possível colaborar com ribeirinhos, plantar uma muda. Uma das ações mais regulares do Instituto é a conscientização e o engajamento ambiental por meio do envolvimento dos parceiros em processos do plantio. O ato de plantar uma árvore é uma experiência inesquecível, que cria um laço entre o ser e o meio ambiente. Projetos de plantio têm sido realizados em associação com escolas, instituições religiosas, empresas privadas e públicas.

Plantio Escola Indigena Katana T_ykua
Educação Ambiental não é sinônimo de ecologia

O propósito Abordagem de Criação de Valor significa fazer com que cada pessoa (alunos em especial) encontre a felicidade e transforme a sociedade. O ponto de partida para aplicar tal abordagem na educação ambiental é o respeito à dignidade da vida, na qual todos os seres humanos são iguais em essência e todas as formas de vida merecem ser igualmente respeitadas. 

O ambiente é qualquer lugar onde uma pessoa se encontre, uma casa, uma escola, uma empresa, uma cidade, qualquer lugar é considerado um ambiente.

É importante ressaltar que educação ambiental não é sinônimo de ecologia. Educação Ambiental não é o estudo da natureza. O ambiente é qualquer lugar onde uma pessoa se encontre, portanto, uma casa, uma escola, uma empresa, uma cidade, qualquer lugar é considerado um ambiente. Além disso, o estudo da educação ambiental não se limita exclusivamente à educação formal; ela inclui o aprendizado formal e não-formal, ou seja, qualquer faixa etária e qualquer lugar são apropriados para aplicar os ensinamentos da educação ambiental.  

Especificamente sobre a Abordagem de Criação de Valor na educação ambiental, o idealizador do Instituto propôs “Quatro Passos para a Conscientização”: (1) aprendizagem, (2) reflexão, (3) empoderamento e (4) liderança.

Aprender é essencial para adquirir uma compreensão e uma consciência mais profunda. É importante não apenas compreender as causas e a estrutura social que impulsionam a destruição ambiental, mas também aprender sobre a realidade daqueles que sofrem, ter compaixão por eles e estar atento à nossa interconexão. 

Reflexão significa esclarecer os valores éticos de uma pessoa. A educação deve estimular a compreensão de como as questões ambientais estão relacionadas a nós e deve inspirar-nos a assumir a responsabilidade por nossas ações em nível global (Ikeda, 2002). O primeiro passo, aprendizagem, é fundamental para dar as ferramentas necessárias para o estudante fazer as escolhas livremente, com pensamento crítico através do exercício de reflexão.

Visita ao Instituto E.M Jorge de Resende

Dessa forma, a pessoa se empodera. Empoderar significa agir com coragem e esperança, é um profundo comprometimento com o meio ambiente. O empoderamento não é um modo de vida passivo e dependente, no qual a vida de alguém está à mercê de mudanças das circunstâncias; é uma forma de vida contributiva, baseada na consciência da natureza interdependente de nossas vidas com o meio ambiente, na qual nos esforçamos ativamente para alcançar a felicidade, tanto para nós mesmos quanto para os outros (Ikeda, 2002). 

Transformação real na sociedade

O empoderamento exerce liderança e gera transformação real na sociedade (Ikeda, 2012), porque um estudante empoderado inspira outros a agir, causa engajamento social e cria uma rede de colaboração. Assim, o aluno impacta sua comunidade, sua nação e o planeta, tornando-se um cidadão global.

O constante exercício dos quatro passos para conscientização ilumina as capacidades do ser humano, o faz aprimorar novas habilidades, aprender e repensar valores e crenças, e ter a liberdade de fazer escolhas conscientes. Quando os alunos vivem uma vida de auto realização, eles transformam a sociedade, o meio ambiente e, no final, os alunos encontram a própria felicidade.

Bibliografia:

Ikeda, Daisaku (2002). Education for Sustainable Development Proposal, disponível em https://www.daisakuikeda.org/main/educator/education-proposal/edu-proposal-2002.html

Ikeda, Daisaku (2012). For a Sustainable Global Society: Learning for Empowerment and Leadership, disponível em https://www.sgi.org/content/files/about-us/president-ikedas-proposals/environmentproposal2012.pdf

ONU (2022). Objetivos do Desenvolvimento Sustentável. https://brasil.un.org/pt-br/sdgs/4

Já em ação os primeiros 78 Embaixadores da Esperança

Desde o lançamento em 2010, mais de 200 mil pessoas puderam visitar a exposição que no Brasil tem formato digital

A exposição “Sementes da Esperança – Visões de Sustentabilidade, Passos Rumo às Mudanças” foi lançada pela primeira vez em 2010, em formato físico, através de um conjunto de painéis, tendo como objetivo estimular reflexões sobre a relação do ser humano com a comunidade global e com o meio ambiente em meio aos conflitos sociais causados por discriminações e diferenças inter-raciais.

De lá para cá, mais de 200 mil pessoas já puderam visitar a exposição.

No Brasil, em formato virtual

Coincidindo com o lançamento do HUB ODS Amazonas, do qual o Instituto Soka Amazônia faz parte, a exposição brasileira foi lançada recentemente em formato digital com o título “Sementes da Esperança e Ação, Transformando os ODS em Realidade” permitindo que mais pessoas possam conhecer, interagir e refletir sobre os temas desse rico conteúdo.

O acesso à exposição virtual está disponível através de quaisquer dispositivos pelo endereço: https://sementesdaesperancaeacao.com.br/ nos idiomas português, inglês e espanhol.

A mostra é dividida em cinco tópicos: 1. Inspirar, 2. Aprender, 3. Refletir, 4. Empoderar e 5. Agir e liderar e é relacionada à meta 4.7 dos ODS, que estabelece a promoção de uma educação baseada no estilo de vida sustentável, na cidadania global e na não violência.

Para ser um “Embaixador da Esperança”, ao final da exposição, basta a pessoa responder a um quizz que é uma espécie de recapitulação do que foi apresentado durante a visita e receber seu certificado.

Embaixadores da Esperança

Durante o passeio virtual o visitante pode interagir com os textos, sons e imagens. Cada parte, ou seja, cada um dos painéis que compõem a mostra traz ensinamentos e pontos de reflexão que podem ser difundidos de maneira positiva para outras pessoas através de “embaixadores”. Para ser um “Embaixador da Esperança”, ao final da exposição, basta a pessoa responder a um quizz que é uma espécie de recapitulação do que foi apresentado durante a visita.

Desde a abertura da exposição, 78 pessoas concluíram todas as etapas da plataforma e se tornaram Embaixadores da Esperança. São 78 pessoas que já estão fazendo a diferença no seu ambiente e na sua comunidade. E que certamente inspirarão outras pessoas a também fazerem o mesmo.

A exposição Sementes da Esperança é mais que painéis, é uma oportunidade de mostrar que é possível, através de pequenas atitudes, reverter o destino da humanidade. Por isso fica o convite para que o maior número de pessoas assista a exposição e maior número de pessoas se torne Embaixador da Esperança. Participe aqui

Inclusão e educação ambiental

Emoções e mais emoções em cada momento de um dia especial na vida de estudantes com necessidades especiais

2 de abril é, tradicionalmente, o Dia Mundial de Conscientização do Autismo. No Instituto Soka da Amazônia (ISA) neste ano a data foi celebrada no dia 30 de março com a ação da nossa “Academia Ambiental” voltada para alunos de educação especial da Escola Municipal André Vidal, em Manaus.

Essa ação de educação inclusiva foi baseada no quarto Objetivo de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas (ODS), “Educação de Qualidade”, que propõe medidas práticas a serem adotadas para proporcionar melhores condições de vida a todos os jovens, entre eles, os que de alguma forma, tenham necessidade de cuidados especiais.

Estudantes em visita ao Instituto Soka Amazônia

Os alunos presentes estavam dentro do espectro autista ou com deficiência intelectual. Ao todo estiveram presentes 26 pessoas, entre estudantes, professores, tutores e pais que puderam conhecer cada canto da RPPN Dr. Daisaku Ikeda e vivenciar momentos de muita interação com a natureza.

A primeira atividade feita após a apresentação do Instituto foi conhecer a Sumaúma Baby, árvore típica da floresta amazônica que tem peculiaridades muito especiais. Outro destaque da RPPN (Reserva Particular de Patrimônio Natural) e que é esperado ansiosamente pelos visitantes é o Encontro das Águas. Além da beleza, foi posta em evidência a décima quarta ODS, que fala sobre a conservação e uso sustentável das águas. Uma fonte instalada no mirante retrata de forma mais próxima do público o show da natureza.

A emoção dos jovens era visível no olhar e também nas palavras. O Bruno, que tem 16 anos, disse que esse foi o momento favorito dele. Mas conta que aprendeu também que atitudes simples fazem a diferença na preservação do meio ambiente e na garantia de um bem-estar para todos “Não pode jogar lixo no chão”, disse Bruno, traduzindo em miúdos o que prega, justamente, a ODS 3 – Saúde e Bem-Estar.

“Voa voa abelhinha…” Foi com esse canto lúdico que os colaboradores do ISA ensinaram os estudantes sobre o processo de fabricação do mel pelas abelhas, no meliponário. O momento interativo e ver de perto a fabricação do mel impressionou a todos.

Estudantes e o processo de fabricação de mel
Caixa do Meliponiário no Instituto Soka Amazônia

Os estudantes participaram ativamente do passeio, não só ouvindo as explicações, mas também fazendo perguntas, que foram respondidas pelos colaboradores do instituto de forma simples e acessível.

É preciso reconhecer que a preservação da Amazônia também passa pela educação ambiental inclusiva, de forma que a décima quinta ODS “Vida Terrestre”possa ser colocada em execução pelos próprios estudantes, que vão contribuir nas suas comunidades com proteção e recuperação sustentável do ecossistema.

A Academia Ambiental conta com a parceria de empresas e instituições comprometidas com a proteção do meio ambiente:

Fundação Rede Amazônica

Gaia Eco

JF Refeições

Musashi da Amazônia

OCA- SEMED

Secretaria Municipal de Educação – SEMED

Sodecia

Como as condições ambientais impactam nas chuvas

É óbvio que todos já devem ter pensado nessa relação. Um artigo da prestigiosa revista científica Nature deixa bem claro que a relação é mais estreita do que se pensava

São imensas as quantidades de compostos orgânicos voláteis (COV), ou “sementes de chuva”, emitidos para a atmosfera pela vegetação terrestre. Por oxidação são produzidos aerossóis orgânicos secundários (SOA), estas importantes concentrações atuam como núcleos de condensação de nuvens (CCN), ou seja, influenciam na formação de chuvas e equilibram o clima.

Em dias mais quentes, mudanças ambientais podem estressar a vegetação e induzir alterações nas emissões de sementes de chuva. Desmatamento, queimadas são fatores que facilmente estressam o meio e, consequentemente, as plantas. O artigo da Nature relata como a infestação de insetos como pulgões, causa emissões adicionais de COV modificados em tamanho e composição das partículas dos SOA e da capacidade de absorção de água, o que afeta a condensação de nuvens, pois, mais absorção terrestre, menos nuvens e, consequentemente, menos chuva.

Portanto, a relação calor excessivo e emissão de COV é estreita. Em queimadas recorrentes é ainda mais crucial. Além do calor natural da época do ano, soma-se o fogo e a destruição. Além daquela floresta extinta pela ação da queimada, o calor devastador leva as plantas – as sobreviventes – a se protegerem, absorvendo mais umidade do que o normal e emitindo menos sementes de chuva para a atmosfera.

Este ciclo terrível vem se repetindo anualmente com consequências nefastas às populações de todo o país. Calor intenso nas cidades, estiagem prolongada e, quando finalmente desabam as chuvas, vêm as tempestades torrenciais que arrasam tudo, derrubam postes, prédios, arrastam veículos e causam ferimentos e até morte.

Fonte:

https://www.nature.com/articles/ncomms14067

Academia Ambiental de novo presencial

Todos os protocolos de higiene foram seguidos pelos estudantes e professores

As máscaras no rosto não escondiam a animação e a expectativa que estavam estampadas no rosto dos alunos logo na chegada à RPPN Dr. Daisaku Ikeda. Ao todo, na quarta-feira, 09 de março, 70 alunos da escola Cimei Josefina Rosa de Mattos Pereira de Castro, divididos em dois turnos, participaram do retorno da Academia Ambiental do Instituto Soka da Amazônia.

Devido à pandemia da Covid-19, todos os protocolos de higiene foram seguidos pelos estudantes e professores. As primeiras palestras serviram para introduzir os alunos sobre o ISA. Tudo detalhado por técnicos que explicaram para a turma sobre como funciona uma Reserva Particular de Proteção Natural (RPPN) e deram uma prévia do que viria pelas próximas duas horas de visitação.

Encontro das Águas

Um dos momentos mais esperados pela garotada era ver o encontro das águas. Mas, além de enxergar com os próprios olhos a grandiosidade desse momento, os alunos puderam aprender o que leva as águas de diferentes rios causar tamanho impacto de beleza. Lógico, que eles não perderam a oportunidade de registrar tudo com as câmeras dos celulares.

A Sumaúma

Após observarem o encontro das águas, chegou a vez dos estudantes conhecerem a Sumaúma, a gigante da Amazônia. A árvore que é sagrada para os povos tradicionais da floresta pode chegar a 70 metros de altura. O Instituto Soka da Amazônia expôs duas Sumaúmas. Uma com apenas 3 anos, não mais do que 3 metros de altura, cheia de espinhos, e outra com 25 anos de idade, que tem 30 metros de altura. Os espinhos da árvore bebê são um recurso da mãe natureza para dificultar o trabalho de predadores -insetos em especial- que dificultam o desenvolvimento da muda.  Além disso, os alunos ainda puderam aprender sobre a importância das árvores para a natureza e para a sociedade.

Sítio histórico

No sítio histórico, o contato com cada uma das cerâmicas expostas trazia a reflexão para os pequenos de que as pegadas que hoje nós deixamos, causará um impacto para o futuro.

Com esse pensamento na mente, estudantes da escola Cimei Josefina Rosa de Mattos Pereira de Castro saíram mais capacitados à fazer a diferença no local onde vivem e a repassar todo o conhecimento adquirido na academia ambiental para os familiares e amigos, como deixa claro, por exemplo, a Mirela, que é aluna do 9°A “Isso pode nos ajudar a conhecer como pessoa, a como preservar a natureza e como cuidar dela” disse.

A Academia Ambiental continuará levando outras turmas durante todo 2022. Para este ano está prevista a visitação de 25 escolas ao Instituto Soka Amazônia.

Agradecemos aos nossos parceiros todo o apoio para que este e muitos outros projetos do Instituto Soka Amazonas se viabilizem:

– AEGEA

– IDAAM

– JF REFEIÇÕES

– MUSASHI

– OCA-SEMED

– SEMED

– SODECIA

– TUTIPLAST